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ABAF faz a compensação do carbono da Constru Nordeste

No Dia da Silvicultura, 07/12, a Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) participou do plantio simbólico das 1.163 mudas de árvores (entre arbóreas, frutíferas e melíferas) que faltam para fazer a compensação de carbono da feira Constru Nordeste 2023, realizada de 20 a 22/09 no Centro de Convenções de Salvador (BA) pela Federação das Indústrias da Bahia (FIEB), Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon) e Sebrae. Além do apoio ao evento, de levar informações sobre o setor da madeira na Bahia, a ABAF também intermediou a vinda de uma importante empresa que utiliza madeira na construção civil (TimBau Estruturas) e está fazendo a compensação ambiental do evento.

O plantio simbólico aconteceu às 9h no SENAI CIMATEC (Salvador/BA) e contou com a presença de representantes da ABAF, da Caetá Ambiental, da FIEB, entre outros.

A primeira parte dessa compensação aconteceu na manhã de 24/11 com o plantio simbólico das 500 mudas doadas para a Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Santo Amaro (BA). O plantio em Santo Amaro fez parte da comemoração do “Dia Mundial do Rio” e contou com a participação da Secretária do Meio Ambiente Ana Lícia Marins, de estudantes da rede pública, representantes de diversas secretarias da Prefeitura, da Caetá Ambiental, da Bracell e da ABAF.

A compensação ambiental se dá por meio do cálculo de carbono emitido pelo evento e do plantio de mudas nativas para sequestrar a quantidade correspondente dessas emissões. “Esta é uma estratégia poderosa para preservar o meio ambiente e combater as mudanças climáticas. Ao adotar essa abordagem, empresas, governos e indivíduos demonstram um compromisso real com a sustentabilidade, contribuindo para a construção de um futuro mais equilibrado e saudável”, informa Mariana Lisbôa, presidente da ABAF.

Cálculo – Esta compensação está sendo feita em parceria com a Arvor Business Advisory (Grupo Index) que fez a quantificação de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) do evento, bem como identificou o equivalente dessas emissões em plantio de espécies nativas, de forma a neutralizar as emissões de carbono. 

O método adotado foi baseado na identificação das fontes (por meio de questionário preenchido pelos organizadores) de emissões de GEE de acordo com as características do evento, convertidas ao final para emissões de toneladas equivalente (tCO2eq). A metodologia de cálculo empregada foi a do Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol) – atualmente a mais utilizada, resultado da união da experiência de centenas de profissionais em todo mundo e coordenada pela World Resources Institute – WRI.  

De acordo com o relatório, o evento em análise emitiu um total de 258,481 tCO2eq, o que corresponde ao plantio de 1.584 árvores somadas a 5% relativas à mortalidade, resultando em um total de 1.663 árvores. 


Dando sequência ao processo de compensação, a ABAF adquiriu as referidas mudas com seu viveiro parceiro, a Caetá Ambiental, levando em conta a escolha de plantas de porte médio e de espécies arbóreas, frutíferas e melíferas.

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UFV elabora zoneamento para implantação de florestas na Colômbia

A UFV entregou ao Ministério da Agricultura da Colômbia um projeto de zoneamento florestal para desenvolver a economia da região denominada Orinoquia, na fronteira com a Venezuela. O projeto prevê a substituição de pecuária extensiva por espécies florestais e frutíferas, que, segundo os coordenadores, geram mais emprego, renda e estão de acordo com a exigência mundial de promoção de sequestro de carbono da atmosfera, reduzindo os impactos das mudanças climáticas. O trabalho na Colômbia deve-se ao resultado de uma concorrência internacional vencida pela Universidade.

O zoneamento da região do Orinoquia é parte do Biocarbono, um grande projeto de desenvolvimento patrocinado pelo Banco Mundial com recursos internacionais. O documento foi apresentado à vice-ministra da Agricultura da Colômbia, Aura Maria Rojas, durante um seminário realizado na capital, Bogotá, no dia 21 de novembro.

O projeto é coordenado pelo professor Gleison dos Santos, do Departamento de Engenharia Florestal (DEF), e diretor científico da Sociedade de Investigações Florestais (SIF), que gerencia a parceria da UFV com o governo da Colômbia. Há cerca de um ano, ele e os professores Sebastião Valverde, também do DEF; Júlio Neves e João Carlos Ker, do Departamento de Solos (DPS), e André Luiz Lopes de Faria, do Departamento de Geografia, além de Gabriel Braune, da Universidade Federal do Espírito Santo, trabalharam na elaboração do zoneamento da região. Os especialistas avaliaram as condições de solo e clima para adaptação e implantação de árvores frutíferas, como os cajueiros, e de gêneros florestais já bastante conhecidos e com potencial econômico para a região, como o eucalipto, pinus, bambu e corymbia.

Logo após o seminário, os professores Gleison e André seguiram para uma viagem de campo pela bacia do rio Orinoco, com empresários e técnicos de diversas empresas do setor florestal no Brasil, interessados em conhecer o potencial de negócios na região. Além da implantação de plantios florestais, o projeto de zoneamento prevê a possibilidade de compra, parcerias, arrendamento e fomentos para pequenos produtores colombianos e, futuramente, plantas industriais para a produção de celulose.

Várias pessoas, na maioria homens, posam para a foto em meio ao duas longas fileiras de eucaliptos.

De acordo com o professor Gleison, a Orinoquia é uma região de planícies, com solo e clima muito semelhantes aos do Cerrado brasileiro, o que facilita a adaptação das espécies florestais. Atualmente, a pecuária extensiva é a principal atividade econômica da região, com 0,1 cabeça por hectare; ou seja, é muito pouco produtiva. A bacia do rio Orinoco é formada por três grandes rios, o que favorece ainda o escoamento da produção para exportação. “Tem sido uma experiência para todos nós colaborar com o governo de outro país em uma área na qual a UFV já tem muita experiência e expertise, que é a de florestas plantadas. Temos certeza de que o trabalho também irá ajudar no desenvolvimento econômico daquele país”, disse o professor.

Uma pequena embarcação branca e azul navega por um rio largo de águas calmas. Ao longe, a margem formada por morros baixos.

Defesa internacional

Na mesma expedição à Colômbia, a mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência Florestal da UFV Juliana Neves defendeu sua dissertação em Bogotá, com banca formada pelos professores André Faria e César Polanco, da Colômbia. O trabalho teve como tema Zoneamento da área produtiva e recomendação de espécies para plantio florestal comercial na Orinoquia Colombiana .

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Evento na UFV vai promover o plantio de cerca de 2 mil mudas neste sábado

No próximo sábado (16), o programa UFV+Sustentável, em conjunto com o Departamento de Engenharia Florestal (DEF), Instituto Estadual de Florestas (IEF), Conservador da Mata Atlântica e Grupo de Estudos em Economia Ambiental e Manejo Florestal (GEEA), realizará, no campus Viçosa, o Dia de Plantio de Mudas, das 7h às 13h.

O evento visa esclarecer sobre diferentes técnicas de reflorestamento e realizar o plantio de cerca de 2 mil mudas em áreas de Preservação Permanente (APP), ao redor de nascentes e cursos d’água. O plantio das mudas, que está ligado à compensação ambiental de diversos licenciamentos da UFV, ocorrerá na Unidade Demonstrativa de Recomposição da Vegetação Nativa em Áreas Protegidas da Universidade, próxima à Uepe- Frigorífico Escola. Todos os participantes terão à disposição um ônibus, que sairá de frente do Restaurante Universitário I.

Toda a comunidade universitária poderá participar das atividades. Haverá emissão de certificados e, para isso, é necessário preencher o formulário de inscrição.

A UFV ressalta que, no dia da atividade, é importante que os participantes usem calçados fechados, calças, blusas de manga comprida, bonés/chapéus e protetor solar, além de levar sua garrafinha de água.

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Coca-Cola adota solução à base de papel da WestRock nos EUA

A companhia de bebidas implementará um suporte de papelão para seus multipacks, substituindo os anéis de plástico. A Liberty Coca-Cola Beverages, uma engarrafadora da Coca-Cola nos Estados Unidos, e a WestRock, fornecedora líder de soluções sustentáveis ​​de papel e embalagens, vão implementar um suporte de papelão que substituirá os anéis de plástico para os multipacks de bebidas da marca – a solução PETCollar™ Shield Plus. Os produtos de 355ml e 500ml embalados com suportes duráveis ​​e fáceis de segurar serão distribuídos em todo o território multiestadual da Liberty.

Foto: WestRock

07/12/2023 – A Liberty Coca-Cola Beverages, uma engarrafadora da Coca-Cola nos Estados Unidos, e a WestRock, fornecedora líder de soluções sustentáveis ​​de papel e embalagens, vão implementar um suporte de papelão que substituirá os anéis de plástico para os multipacks de bebidas da marca – a solução PETCollar™ Shield Plus.

Os produtos de 355ml e 500ml embalados com suportes duráveis ​​e fáceis de segurar serão distribuídos em todo o território multiestadual da Liberty, se tornando a primeira engarrafadora do mundo a implementar a solução PETCollar Shield Plus para garrafas.

Foto: WestRock

“Nossa missão é investir em tecnologia que produza recipientes recicláveis que possam retornar ao nosso sistema, reduzindo significativamente a necessidade de embalagens plásticas secundárias”, disse Fran McGorry, coproprietário da Liberty Coca-Cola Beverages. “Sabemos que a mudança mais valiosa para reduzir os resíduos de plástico ocorre quando os engarrafadores e os produtores de embalagens trabalham juntos. Estamos orgulhosos da parceria com a WestRock para fazer essa mudança”, acrescentou.

A Liberty Coca-Cola Beverages espera ter o novo sistema de embalagem de papelão instalado e operando até o final do primeiro semestre de 2024. Uma vez instalado, o sistema de embalagem se somará a solução já utilizada para mini latas, implementada em 2022.

Estima-se que os dois sistemas de embalagem combinados substituam mais de 90 mil kg (ou 200 mil libras) de plástico por ano da área de cobertura da Liberty no EUA.

O PETCollar Shield Plus é um transportador multipack de papelão e faz parte da família de produtos PETCollar™ da WestRock, incluindo soluções de clipes multipack em uma variedade de tamanhos, designs e configurações para garrafas agrupadas.

“Nossos parceiros da Liberty Coca-Cola continuam a ultrapassar os limites, promovendo alternativas de embalagens secundárias ao plástico em todas as suas operações e, ao mesmo tempo, atendendo às diversas necessidades de sua base de consumidores”, disse Sam Shoemaker, presidente de Consumer Packaging da WestRock. “Compartilhamos o seu compromisso com a inovação e estamos ansiosos para apoiar seus ambiciosos objetivos de sustentabilidade”.

O compromisso de implementar a embalagem PETCollar Shield Plus é a mais recente medida que a Liberty Coca-Cola Beverages está tomando para avançar em seus esforços de sustentabilidade. Além de ser a primeira engarrafadora nos Estados Unidos a substituir os anéis de plástico das mini latas, a Liberty Coca-Cola Beverages foi uma das primeiras engarrafadoras da Coca-Cola a produzir e distribuir garrafas feitas de plástico 100% reciclado (excluindo a tampa e o rótulo) nos Estados Unidos.

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Projeto Cerrado: Valmet firma contrato de manutenção na nova fábrica de celulose da Suzano

Contrato abrange serviços para válvulas de controle, cilindros pneumáticos e dampers em toda a instalação, além de suporte em campo com técnicos residentes

A multinacional finlandesa líder no fornecimento de tecnologia, automação e serviços para os setores de papel, celulose e energia, Valmet, acaba de conquistar um contrato de manutenção para a fábrica da Suzano que está sendo construída em Ribas do Rio Pardo, estado de Mato Grosso do Sul. Com capacidade de produção anual de 2.55 milhões de toneladas, a planta industrial será considerada a maior em produção de celulose de eucalipto do mundo.  

O contrato entre a Valmet e a Suzano abrange diversos módulos de manutenção para todas as ilhas de processo e equipamentos da nova fábrica. Os módulos compreendem a manutenção de válvulas de controle, cilindros pneumáticos e dampers, além de suporte à manutenção de campo. “ Serão aproximadamente 3.200 ativos sob nossa responsabilidade, entre válvulas de controle pneumático como esfera, globo, borboleta, on-off, posicionadores, chaves de fim de curso e pistões”, detalha o gerente de serviços e MRO da Valmet, Anderson Lopes. 

Com o conceito “Jeito Valmet de Servir”, a multinacional finlandesa busca oferece a melhor combinação de serviços para as necessidades dos clientes, garantindo a confiabilidade e melhorando a performance nas fábricas. Com uma oferta ampla e integrada, a empresa procura proporcionar a melhor experiência em todas as etapas do ciclo produtivo. “Nesta nova parceria com a Suzano, a Valmet disponibilizará residentes na planta do cliente durante todo o processo de manutenção e escopo de serviço para atender às necessidades específicas do projeto”, finaliza o gerente de Agreements e MMO da Valmet, Fernando Rieger. 

Sobre a Valmet

A Valmet é líder global no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias de processos, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia. A multinacional finlandesa atende uma ampla base de indústrias de processo, oferecendo sistemas de automação e soluções em válvulas de controle de fluxo. Com mais de 19.000 profissionais em todo o mundo, a Valmet compromete-se em alavancar a performance, atuando de maneira próxima aos clientes. Com uma história industrial que ultrapassa 220 anos, a Valmet é caracterizada por um sólido histórico de melhoria e renovação contínuas. A Valmet América do Sul opera com unidades em Araucária (PR), Sorocaba (SP), Belo Horizonte (MG), Imperatriz (MA), Joinville (SC), Guarulhos (SP)  e Antofagasta, Santiago e Concepción, no Chile. Em 2022, as vendas líquidas da empresa alcançaram aproximadamente 5,1 bilhões de euros. As ações da Valmet estão listadas na Nasdaq Helsinki, e a sede da empresa está localizada em Espoo, na Finlândia. Mais informações em: valmet.com.br | X | LinkedIn | Facebook | YouTube | Instagram |

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Voith segue trajetória de crescimento em ambiente de mercado desafiador: metas de vendas e lucro alcançadas

HEIDENHEIM, ALEMANHA. O Grupo Voith apresentou bom desempenho no ambiente desafiador do ano fiscal de 2022/23 (de 1º de outubro de 2022 a 30 de setembro de 2023). Tanto em termos operacionais quanto financeiros, a Voith segue em posição robusta. Além de aumentar todos os seus principais indicadores de desempenho, a empresa alcançou seus objetivos de crescimento e lucro para o ano fiscal. O lucro líquido do Grupo também aumentou em relação ao ano fiscal anterior. O excelente desempenho do Grupo foi favorecido por sua diversificação setorial e geográfica, suas cadeias de suprimento regionais e a posição de mercado consolidada de suas três divisões.

“No ano fiscal que acabamos de encerrar, a Voith mais uma vez demonstrou sua resiliência. Apesar da delicada conjuntura econômica, continuamos aumentando nosso fluxo de caixa e crescendo de maneira lucrativa. O foco em tecnologias sustentáveis está se mostrando uma decisão acertada”, comenta o Dr. Toralf Haag, CEO da Voith.

Resumo do ano fiscal de 2022/23: melhora em todos os indicadores de desempenho

O Grupo Voith melhorou todos os seus principais indicadores de desempenho no ano fiscal de 2022/23. Todas as três divisões do Grupo contribuíram para esse avanço.

Os pedidos recebidos mais uma vez superaram as expectativas, alcançando o valor de 6,14 bilhões de euros (€), o que representa um aumento de 19% em relação ao elevado valor registrado no ano fiscal anterior. Já os pedidos em carteira alcançaram o valor recorde de € 7,22 bilhões. No mesmo período, as vendas do Grupo aumentaram 13%, alcançando € 5,51 bilhões, e o resultado operacional (EBIT) ficou em € 245 milhões. O retorno sobre as vendas subiu para 4,4% (em comparação com 4,1% no ano anterior), enquanto o retorno sobre o capital empregado (ROCE) aumentou para 12,1% (frente a 10,5% no ano anterior). O bom desempenho operacional da empresa aumentou o lucro líquido do Grupo para € 73 milhões, apesar das taxas de juros elevadas e o aumento que isso representa para o custo de financiamento da empresa.

Além do aumento nos lucros, a Voith também continua a investir em seu futuro. Assim, a empresa aumentou seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento para € 232 milhões, o que representa um crescimento de 9%. Financeiramente, o Grupo Voith permanece sólido. O índice de capital próprio em relação ao capital total da empresa caiu levemente para 23,9% (em comparação com 24,1% no ano anterior). O fluxo de caixa operacional líquido avançou significativamente, alcançando € 306 milhões (frente a € 93 milhões no ano anterior). O endividamento líquido do Grupo também melhorou.

Como resume o Dr. Toralf Haag: “Nosso patrimônio líquido e nossa posição financeira continuam sólidos. O acesso confiável que temos a capital de longo prazo também nos abre a possibilidade de investir em áreas de crescimento ainda mais lucrativas para garantir a viabilidade futura da Voith.”

Foco estratégico: sustentabilidade industrial

A Voith continua comprometida com as megatendências de descarbonização e digitalização. Nossa transição de uma tradicional empresa de engenharia mecânica no sentido de um grupo de tecnologia sustentável com expertise digital de ponta oferece novas e promissoras oportunidades de negócios. É por isso que a Voith investe continuamente no refinamento estratégico e tecnológico do seu portfólio de produtos, o desenvolvimento de novas áreas de crescimento, assim como a criação de estruturas e processos eficientes.

Como áreas de crescimento futuro, a Voith identificou os segmentos de tecnologias do hidrogênio, sistemas de acionamento elétrico, transporte ferroviário de carga e armazenamento de energia, que lhe permitem não só alavancar o seu profundo conhecimento nos setores hidrelétrico, papeleiro, de mobilidade e de aplicações industriais, mas também utilizar seu portfólio de produtos existente.

Além do crescimento orgânico, a Voith se beneficiou de duas aquisições realizadas pela Divisão Turbo no último ano fiscal. As aquisições da IGW Rail (em outubro de 2022) e da Argo-Hytos (em agosto de 2022) se refletiram pela primeira vez nos resultados do Grupo, respondendo por um aumento de vendas de € 230 milhões e de pedidos recebidos de € 210 milhões.

No ano fiscal de 2022/23, todas as três divisões contribuíram para o bom resultado do Grupo

Divisão Hydro manteve um bom desempenho no ano fiscal de 2022/23, apesar do ambiente de mercado desfavorável. Os pedidos recebidos subiram para € 1,92 bilhão (em comparação com € 1,18 bilhão no ano anterior). Um dos principais motivos para isso foi o aumento do volume de um grande projeto atual. As vendas aumentaram para € 1,19 bilhão, comparadas a € 1,05 bilhão no ano anterior. O EBIT aumentou levemente, para € 6 milhões, comparado a € 2 milhões no ano anterior. O aumento da rentabilidade continua a ser um objetivo prioritário para a Voith Hydro.

Divisão Paper mais uma vez deu a maior contribuição para as vendas e lucros do Grupo. O resultado operacional (EBIT) somou € 145 milhões, comparado a € 131 milhões no ano anterior. As vendas subiram para € 2,24 bilhões (em comparação com € 2,2 bilhões no ano anterior). Os pedidos recebidos apresentaram uma leve queda em relação ao elevado valor do ano anterior, somando € 2,10 bilhões de euros (em comparação com € 2,26 bilhões no ano anterior).

Já a Divisão Turbo registou o maior crescimento em vendas e EBIT de todo o Grupo, o que também foi favorecido pelas duas aquisições dessa Divisão. As vendas e o EBIT aumentaram respectivamente para € 1,99 bilhão (em comparação com € 1,56 bilhão no ano anterior) e € 80 milhões (em comparação com € 48 milhões no ano anterior). Os pedidos recebidos subiram de € 1,64 bilhão para € 2,05 bilhões.

Perspectivas para o ano fiscal de 2023/24: expectativa de leves reduções no alto valor de vendas e pedidos recebidos acompanhadas por novos aumentos nos lucros

O ano fiscal atual (2023/24) também traz grandes incertezas econômicas e geopolíticas. Além da guerra na Ucrânia, temos mais incertezas provenientes do novo conflito no Oriente Médio. Fatores econômicos também estão prejudicando o desempenho da economia global. As taxas de inflação extraordinariamente altas na maioria dos países – e as políticas monetárias restritivas adotadas pelos bancos centrais como resposta a esse cenário – vêm prejudicando o crescimento da economia global. Com isso, as perspectivas de crescimento mundial continuam se deteriorando.

No entanto, a Voith está bem preparada para enfrentar esses desafios. Nossa ampla diversificação setorial e geográfica, a posição de mercado consolidada das três divisões do Grupo e nosso balanço sólido garantem resiliência à nossa empresa. Por isso, apesar desse contexto adverso, a Voith decidiu continuar investindo em pesquisa e desenvolvimento, em parcerias e inovações, em educação profissionalizante e no contínuo desenvolvimento estratégico e organizacional da empresa. Isso permitirá à Voith seguir sua trajetória de crescimento sustentável e lucrativo no futuro.

Para o ano fiscal de 2023/24, a Voith prevê um desempenho estável de seus principais indicadores de desempenho. Em particular, a lucratividade do Grupo deverá continuar subindo. Também esperamos ver um leve aumento no resultado operacional (EBIT), assim como no crescimento do retorno sobre o capital empregado (ROCE) da empresa. Já o valor de pedidos recebidos e vendas do Grupo deverão ficar abaixo dos elevados valores observados no último ano fiscal.

Sobre o Grupo Voith

O Grupo Voith é uma empresa de tecnologia com atuação global. Com seu amplo portfólio de sistemas, produtos, serviços e aplicações digitais, a Voith estabelece padrões nos mercados de energia, papel, matérias-primas, e transporte e automotivo. Fundada em 1867, a empresa atualmente tem cerca de 21.000 colaboradores, gera € 4,9 bilhões em vendas e opera filiais em mais de 60 países no mundo inteiro, o que a coloca entre as grandes empresas familiares da Europa.

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Suzano está com três vagas abertas para atender suas demandas em Ribas do Rio Pardo (MS)

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está com três vagas abertas para atender suas operações da área florestal em Ribas do Rio Pardo (MS). As inscrições podem ser feitas por todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa (https://suzano.gupy.io/).

Para concorrer à vaga de Coordenador(a) de Saúde Ocupacional épreciso atender aos seguintes pré-requisitos: formação Superior em Medicina; especialização em Medicina do Trabalho e Título de Especialista pela ANANT (com RGE), com certificado expedido pelo Associação Médica Brasileira (AMB) e Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANANT); será necessário ter vivência previa em medicina do trabalho e programas de promoção à saúde, conhecimento em implementação de programas de saúde ocupacionais e de promoção à saúde em ambientes organizacionais, de preferência em indústrias; é Importante possuir conhecimento em gestão de custos de saúde organizacional e assistencial, gestão em Saúde ou Qualidade de Vida e será um diferencial ter inglês avançado. As inscrições ficam abertas até o dia 17 de dezembro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/5257845?jobBoardSource=gupy_portal.

Há também uma vaga para Agente Florestal. Para concorrer, os pré-requisitos são: ter Ensino Fundamental completo; possuir CNH B e/ou acima; ter direção preventiva; conhecimento em combate a incêndio florestal e primeiros socorros e é desejável ter conhecimento em áreas rurais. As inscrições ficam abertas até o dia 08 de janeiro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/5717692?jobBoardSource=gupy_portal.

Por fim, interessados(as) em concorrer à vaga de Analista de Recursos Humanos JR, os pré-requisitos são: ter Ensino Superior completo em Administração, Recursos Humanos, Ciências Contábeis, Psicologia e/ou área afins; possuir CNH B e/ou acima; ter disponibilidade para trabalhar em horário diurno e noturno; possuir experiencia com atividades de serviços de apoio em RH e Facílities, preferencialmente em ambientes florestais ou rurais; ter capacidade de lidar com prazos e trabalhar em um ambiente dinâmico; possuir excelente habilidade organizacional e atenção aos detalhes; ter capacidade de trabalhar de forma autônoma e gerenciar múltiplas tarefas simultaneamente e possuir fortes habilidades de comunicação oral e escrita. As inscrições ficam abertas até o dia 20 de janeiro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/6092667?jobBoardSource=gupy_portal.

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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Cultura da erva-mate conta agora com calculadora de carbono

Com o objetivo de medir os estoques de carbono e as emissões de gases de efeito estufa (GEE) durante o cultivo de erva-mate (Ilex paraguariensis), a Embrapa Florestas (PR) e a Fundação Solidaridad desenvolveram uma calculadora de carbono a Carbon Matte. A tecnologia proporcionará melhor compreensão sobre a relação entre a produção da erva-mate e a mitigação das emissões de GEE mediante o armazenamento de carbono.

A ferramenta poderá ser utilizada como um instrumento de gestão de propriedades rurais e empresas para contabilizar emissões de GEE e estoques de carbono a partir das práticas de manejo adotadas e auxiliar nas tomadas de decisão. Além disso, pode apoiar processos de certificação ou rotulagem de produtos ambientalmente sustentáveis, bem como mensurar ativos ambientais e contribuir para atingir as metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS 13) da Organização das Nações Unidas (ONU), relacionado à mudança global do clima.

A produção de erva-mate figura entre as 13 práticas tecnológicas consideradas potencialmente mitigadoras pelo Plano ABC+, do Ministério da Agricultura (Mapa) que consiste na segunda fase do Plano ABC (Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura).

Os primeiros resultados obtidos com a calculadora apontam para um balanço de carbono negativo, ou seja, retirada de CO2 da atmosfera e armazenamento no sistema produtivo, e poderão subsidiar iniciativas na qual a erva-mate está incluída, como é o caso do Programa Nacional de Cadeias Agropecuárias Descarbonizantes (Programa Carbono + Verde), do Mapa. “A ferramenta de cálculo permitirá quantificar a contribuição dos sistemas de produção de erva-mate para a mitigação das emissões de GEE, poderá também testar combinações de práticas de manejo que resultem em cenários mais promissores para a qualidade ambiental”, explica a pesquisadora da Embrapa Josileia Zanatta.

Como funciona o Carbon Matte

A Carbon Matte, disponível aqui para download, é composta por uma planilha eletrônica na qual são inseridos dados dos sistemas produtivos de erva-mate (sistema adensado, arborizado e a pleno sol). Entre as variáveis coletadas e inseridas na planilha, estão a produção de biomassa e as práticas silviculturais adotadas. A planilha calcula as emissões e remoções totais de carbono do sistema (biomassa vegetal e solo) e as fontes de emissão de alguns dos principais GEE como o dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4). Seu uso é voltado para produtores rurais, ervateiras, agentes de extensão rural e comunidade científica. Os interessados podem baixar também o Manual Técnico e Operacional da calculadora.

Segundo Gabriel Dedini, engenheiro-agrônomo da Fundação Solidaridad, os parâmetros técnicos foram desenvolvidos para o cultivo da erva-mate em propriedades rurais parceiras, nos municípios paranaenses de Cruz Machado e Bituruna. A condição de produção nessas cidades é bastante representativa para os sistemas de cultivo no estado do Paraná, servindo como ambiente de testes e calibração para o uso da calculadora. “A calculadora poderá ser adotada em outras regiões, com adequações específicas que levem em conta as peculiaridades de clima e solo, expressos pelos indicadores e fatores de emissão”, comenta Dedini.

Inserção de dados

A Carbon Matte foi desenhada para atender às especificidades dos sistemas de cultivo da erva-mate. Para isso, vários dados são solicitados ao usuário, de forma a detalhar se o sistema de produção ocorre a pleno sol ou se é um adensamento com sombreamento (baixo, médio ou elevado). A ferramenta registra também o carbono armazenado em outras espécies nativas.

Entre as informações solicitadas estão o histórico de uso e manejo do solo, a área do talhão, a densidade de plantas, o intervalo de podas, a fase atual do erval (de plantio, de formação de copa ou produtiva), a idade do erval, a altura das plantas e a produtividade. “Essas informações são facilmente obtidas na propriedade, permitindo que o produtor ou técnico possa inserir os dados, sem necessidade de nenhum equipamento sofisticado além de uma fita métrica, trena ou aplicativos de celular”, explica Zanatta.

Assim como em qualquer sistema produtivo, no erval a entrada de insumos é um item fundamental a ser considerado nas emissões de GEE, pois contribuem para as emissões de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso. “As emissões de GEE estimadas pela Calculadora de Carbono da Erva-Mate se referem ao manejo de implantação dos ervais, fertilização de condução e produção, manejo de plantas de cobertura, defensivos agrícolas, condução das podas e consumo de combustível, ou seja, todas as práticas realizadas na fase agrícola da cadeia”, destaca a cientista da Embrapa.

No que se refere à adubação, existe uma lista de fertilizantes disponíveis, para que o usuário selecione qual foi utilizado e sua dose. “Todos esses dados são combinados e geram as informações sobre as emissões e remoções de carbono. Os dados podem ser inseridos continuamente ao longo dos anos, permitindo que vejamos a evolução do talhão em termos de estoques de carbono, quantificados individualmente para a parte aérea, raiz e plantas de cobertura, assim como da emissão de gases”, acrescenta a pesquisadora.

“Portanto, o produtor poderá usar a Carbon Matte também como uma ferramenta de planejamento do seu erval, encontrando um equilíbrio entre a produtividade e a emissão de GEE dentro de cada sistema de produção. Ao analisar os resultados, é possível, por exemplo, que o produtor constate que esteja adotando práticas que emitam muito CO2. Assim, as práticas de manejo podem ser repensadas, fazendo com que o erval esteja cumprindo seu papel em armazenar carbono e gerar renda”, conta o pesquisador da Embrapa Marcos Rachwal.

Como a erva-mate armazena carbono

Dentro do sistema de produção do erval, o carbono é armazenado pela biomassa vegetal via fotossíntese, e pelo solo, por meio dos resíduos vegetais que formam a matéria orgânica. “Isso proporciona não só a mitigação de GEE, mas também outros aspectos positivos em termos de fertilidade do solo e ciclagem de nutrientes”, detalha Zanatta.

Outro aspecto que faz a erva-mate ser considerada mitigadora é a absorção de metano por solos florestais. “A erva-mate adensada está associada à Floresta Ombrófila Mista, garantindo em muitos casos a preservação da floresta nativa. Monitoramentos dessas áreas que a Embrapa Florestas vem fazendo há vários anos demonstraram que o solo florestal absorve metano. As taxas são bastante significativas e variam de 5 a 10 quilos por hectare ao ano. Esse montante, transformado em CO2 equivalente, corresponde à remoção de cerca de 250 quilos de CO2 equivalente por hectare a cada ano”, relata Zanatta. Isso porque o metano tem potencial de aquecimento global entre 25 a 30 vezes maior que o CO2.

Os resultados obtidos em Cruz Machado revelam a sustentabilidade dos ervais, independentemente de seu sistema, quando bem manejado. Zanatta explica que isso se deve a vários fatores. A erva-mate armazena carbono na sua biomassa (tronco, galhos, folhas e raízes), e também no solo. Por outro lado, a cultura emite pequena quantidade de GEE por demandar baixas quantidades de insumos em relação à biomassa produzida.

“O sistema produtivo de erva-mate se confirma como uma tecnologia que contribui para a mitigação de GEE, e a calculadora de carbono da erva-mate contabiliza numericamente essa contribuição”, diz Zanatta. Por exemplo, ervais com produtividade de aproximadamente 20 t/ha/ciclo, com idade entre sete e dez anos, armazenam quase 50 toneladas de carbono por hectare (tC/ha) como biomassa do erval. E a cada ciclo, mantendo a produtividade, o estoque de carbono do erval aumenta em aproximadamente 2,5 a 3 tC/ha. Nos sistemas adensados, soma-se ainda o carbono presente em outras espécies florestais, que pode chegar a aproximadamente 60 tC/ha.

De acordo com a pesquisadora, a calculadora de carbono dos ervais promove ainda a valorização e a oferta de um produto diferenciado para os consumidores. “Com base em outras cadeias que utilizam o cálculo de emissões e remoções em suas atividades, podemos vislumbrar a possibilidade de valorização de produtos, acesso a mercados que são mais exigentes ou abertura de novos negócios”, acredita.

Expansão para outras regiões produtoras

Para a realização dos cálculos de emissão dos GEE, foram usados dados gerados exclusivamente para a região, com base em valores tabelados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC). “A perspectiva desta pesquisa é que sejam validados os indicadores da calculadora para outras regiões produtivas por meio de novas parcerias de trabalho, permitindo o aprimoramento dos coeficientes técnicos e dos fatores de emissão da cultura da erva-mate. Pretendemos aprimorar a validação dos indicadores para todas as regiões produtivas”, afirma Zanatta.

A Fundação Solidaridad

Em parceria com a Leão Alimentos e Bebidas e a Coca-Cola Brasil, a Fundação Solidaridad apoiou financeiramente as atividades de campo para o desenvolvimento da Carbon Matte. Organização internacional da sociedade civil há quase 15 anos no Brasil, a Solidaridad busca acelerar a transição para uma produção inclusiva e de baixo carbono, contribuindo para a segurança alimentar e climática do País e do mundo. Atualmente desenvolve com parceiros iniciativas de sustentabilidade nas cadeias de cacau, café, cana-de-açúcar, erva-mate, laranja, pecuária e soja. Globalmente, a Solidaridad conta com mais de meio século de atuação em mais de 50 países.

Metodologia alternativa para a quantificação de carbono em pequenas propriedades

Com o objetivo de suprir parte das demandas para a implantação de programas de pagamento por serviços ambientais, a Embrapa Florestas publica Erva-mate sombreada: proposta de metodologia para avaliação e monitoramento de carbono em programas de pagamento por serviços ambientais. Esse trabalho apresenta uma metodologia alternativa para a quantificação de carbono de biomassa florestal que deve facilitar os levantamentos em florestas nativas, nas pequenas propriedades rurais. Esses levantamentos são necessários para se estabelecer a base de referência de estoque de carbono, bem como acompanhar periodicamente a captura de carbono de biomassa com o crescimento das árvores.

Segundo Denise Jeton Cardoso, pesquisadora da Embrapa e autora da publicação, o método de área fixa, tradicionalmente utilizado, consiste em instalar unidades amostrais retangulares, quadradas ou circulares nas quais se mede o diâmetro e altura de todas as árvores. “O preço de equipamentos e serviços nessa área ainda é inacessível para produtores rurais de pequeno e médio portes. Por isso, a metodologia proposta nesse trabalho inclui a adoção de unidades amostrais de área variável, por meio do método de Bitterlich, que requer menor tempo de medição. Ele consiste em contar as árvores em um giro de 360° na área florestal, cujos diâmetros à altura do peito são iguais ou maiores que uma determinada abertura angular, previamente definida. Para a medição de altura das árvores propõe-se o uso de aplicativo de celular”, explica a pesquisadora.

Informações: Embrapa.

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Arauco deve ampliar investimento no Brasil no longo prazo

A companhia prevê uma segunda linha de produção antes mesmo de concluir o Projeto Sucuriú

Antes mesmo de concluir as obras de sua primeira fábrica de celulose no Brasil, a multinacional chilena Arauco já prevê a construção de uma segunda linha de produção. O CEO da companhia no país, Carlos Altimiras, confirmou o anúncio durante evento em Campo Grande (MS).

O Projeto Sucuriú, como foi nomeada a nova fábrica, tem previsão de capacidade produtiva de 2,5 milhões de toneladas de celulose por ano, a partir de 2028, quando deve entrar em operação. Os investimentos somam US$ 3 bilhões.

Já a nova linha, conforme antecipou Altimiras, também deve ser construída em Inocência (MS), e com investimento de US$ 3 bilhões (R$ 14,7 bilhões, na cotação atual). Diante desse cenário, a companhia estaria investindo US$ 6 bilhões no estado, mas no longo prazo. O CEO estima que a segunda linha seria ativada em meados de 2048.

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Eldorado Brasil completa 11 anos batendo recordes de produção

A semana que começa nesta segunda-feira, 11 tem um significado muito especial para a família Batista, dona da J&F – maior grupo empresarial do Brasil. Na terça, dia 12, a fábrica de celulose Eldorado Brasil, de Três Lagoas (MS), completa 11 anos de operação batendo recordes de produção. No dia seguinte (13), José Batista Sobrinho – o Zé Mineiro, o patriarca da família, completa 90 anos.

José Batista Sobrinho, patriarca da família Batista, completa 90 anos na próxima quarta-feira, dia 13/12 (Foto: Divulgação)

Pode até parecer que essas duas histórias nem tenham conexão uma com a outra. Mas foi justamente a visão de futuro, herdada de Zé Mineiro que motivou a entrada da família num ramo que – até então – era completamente desconhecido para quem tinha se tornado, ao longo de algumas décadas, o maior produtor de proteína animal do mundo.

A decisão veio de uma “tumultuada” relação com o megainvestidor andradinense Mário Celso Lopes que, na época, era amigo próximo dos Batista. Passados 11 anos, os números da Eldorado Brasil colocam a fábrica como uma das mais rentáveis do mundo.

Considerada também uma das mais sustentáveis do setor, a eficiência operacional da fábrica chega a 96% e é referência para outras empresas.

Novo terminal portuário, em Santos (SP), triplicou capacidade de exportação da empresa (Foto: Divulgação)

Foi assim que a Eldorado Brasil, conseguiu antecipar – em um ano – a produção esperada para 11 anos. Em 2023, foi a vez de inaugurar o novo terminal portuário em Santos que triplicou a capacidade de exportação da empresa.

Os resultados divulgados no fim do terceiro trimestre já demonstravam motivos para se comemorar: “Mesmo em condições adversas no mercado de celulose, as operações da Eldorado tiveram mais um trimestre de destaque apresentando novos recordes trimestrais de produção e vendas”, afirmou, recentemente, Fernando Storchi, diretor de Financeiro e de Relações com Investidores da Eldorado.

Nesse mesmo período, a empresa comercializou 534 mil toneladas de celulose.

Na prática, esses resultados são consequência de uma empresa que soube “envolver” a comunidade local. Talvez esse, inclusive, seja um dos motivos pelo qual a Eldorado Brasil é considerada uma das mais lindas e bem cuidadas fábricas do setor.

O colaborador, na ponta, tem atitude de dono. Seus principais diretores vivem o dia-a-dia da cidade. Não é incomum encontrar quem veio de fora para trabalhar na Eldorado Brasil e, depois de um tempo, constituiu família, investiu em outros negócios em Três Lagoas e acabou motivando outros familiares a migrarem para o Mato Grosso do Sul.

Economicamente falando, os impactos são tão expressivos quanto os números da empresa. Além dos impostos arrecadados, só a Eldorado Brasil é responsável pela geração de mais de 4 mil empregos diretos.

Parte dessa turma, inclusive, participou – no último sábado, 9, de uma “churrascada” que – de certa forma – também evidenciou a grandeza da Eldorado Brasil.

Equipe Brutus serviu mais de 6 toneladas de alimento entre proteína e guarnições (Foto: Arthur Hassan)

Com um público de mais de 5 mil pessoas, entre colaboradores e familiares, a confraternização contou com a presença dos Brutus, equipe de churrasco mais consagrada de Mato Grosso do Sul, para assar e servir mais de 250 “costelas”, obviamente, todas da JBS Friboi.

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