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Restauração de florestas pode gerar benefícios ambientais e crescimento econômico, aponta estudo

“A restauração florestal é entendida hoje como uma das maneiras mais viáveis e eficazes de enfrentar as mudanças climáticas antropogênicas”, diz Pedro Krainovic, primeiro autor do estudo e bolsista de pós-doutorado da FAPESP no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP). “Quando feita com espécies nativas, traz múltiplas externalidades positivas [efeitos indiretos de uma atividade], com alta capacidade de impacto socioeconômico. E, o melhor, com a oferta dessas externalidades por um longo prazo.”

Segundo os autores, uma das maneiras pelas quais a restauração florestal pode trazer retorno financeiro é por meio de florestas multifuncionais. Quando os serviços de regulação e manutenção são bem providos nessas florestas, é possível promover a comercialização de créditos de carbono ou de outros bens, como madeira nativa. Também é possível obter produtos biotecnológicos para fármacos e cosméticos, além de outros produtos florestais não madeireiros.

No estudo, conduzido no âmbito do Núcleo de Análise e Síntese de Soluções Baseadas na Natureza (BIOTA Síntese), os autores apresentam alguns exemplos que quantificam financeiramente os benefícios de projetos mais alinhados com a restauração de florestas.

Em certas partes da floresta amazônica brasileira, os sistemas agroflorestais podem ser mais lucrativos que a pecuária ou o cultivo de soja, ao mesmo tempo em que recuperam funções ecossistêmicas em áreas subutilizadas e degradadas. Ao comparar os lucros, um hectare de pasto gera entre US$ 60,00 e US$ 120,00 por ano, enquanto o cultivo de soja tem seus ganhos sofrendo flutuações entre US$ 104,00 e US$ 135,00 (às vezes tendo resultados negativos). Por outro lado, dados da pesquisa indicam que a colheita de produtos não madeireiros em sistemas agroflorestais pode gerar um lucro anual que varia entre US$ 300,00 e US$ 650,00 por hectare.

Mas os autores alertam que, quando se levanta a possibilidade de explorar áreas restauradas, é preciso estudar maneiras para que essa exploração não faça com que o trabalho de restauro volte à estaca zero. Ainda não há um coeficiente técnico que indique como atingir o equilíbrio entre a exploração e o restauro. Por isso, os pesquisadores defendem a necessidade da regulação do processo produtivo. O manejo de espécies nativas e de serviços ecossistêmicos específicos oferecidos por essas espécies em ambientes biodiversos ainda precisa ser mais bem estudado. “É difícil medir a quantidade exata dos benefícios que essas florestas restauradas podem trazer na regulação do clima, preservação do solo e no provisionamento de outros serviços, o que não tem entrado na equação hoje”, pondera Krainovic.

Outro desafio apontado pelo autor é o próprio mercado de produtos naturais que, atualmente, tem como sua principal base algumas espécies exóticas e não arbóreas consideradas commodities, isto é, são produzidas em larga escala, comercializadas internacionalmente e envolvem processos técnicos e tecnológicos de produção já muito conhecidos.

“Isso diminui a competitividade, por exemplo, de um produto florestal de uma árvore nativa da restauração frente aos produtos de madeiras exóticas já estabelecidas no mercado”, exemplifica o pesquisador. “Outro aspecto a ser considerado é a aceitação do novo produto por consumidores já habituados com a oferta existente. Por isso é preciso pensar em incentivos e regulamentações que aumentem o potencial de competição desses novos produtos com os que já são comumente produzidos.”

Por fim, os autores reforçam que estão apontando mais uma alternativa para se pensar a restauração florestal. “Lançamos o termo restauração florestal bioeconômica com o objetivo de ressaltar que, mesmo com a necessidade urgente de adicionar valor à floresta em pé, a biodiversidade e o uso de espécies nativas são essenciais, sem esquecer do relacionamento com os povos que ocupam os territórios e da necessidade de incentivo público e privado numa conjunção de fatores necessários para a adaptação climática”, pontua Krainovic.

O artigo enfatiza que a restauração bioeconômica é um caminho promissor e urgente, mas requer a colaboração entre os setores público e privado, ao lado das comunidades locais, além de um comprometimento com a biodiversidade e o uso de espécies nativas.

“Esse estudo fornece um guia claro de como a restauração florestal pode contribuir tanto para o desenvolvimento socioecológico quanto para as soluções baseadas na natureza de forma a mitigar os impactos das mudanças climáticas globais”, explica Sergio de Miguel, autor correspondente do artigo e chefe do grupo global de pesquisas sobre ecossistemas do Centro Tecnológico Florestal da Catalunha (CTFC).

O artigo Current constraints to reconcile tropical forest restoration and bioeconomy pode ser lido em: https://link.springer.com/article/10.1007/s11625-024-01573-8.

Informações: Agência FAPESP / Imagem: divulgação.

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Exportação de produtos madeireiros mantém mesmo patamar de 2023

Em conversa durante o Podcast WoodFlow, executivo da STCP trouxe números e perspectivas para o último mês do ano

O valor pago pelos madeireiros exportados até outubro de 2024 se manteve estável quando comparado ao mesmo período do ano passado. Entretanto, na análise isolada de alguns grupos de produtos, é possível notar crescimento acima de 13%, que é o caso do compensado de Pinus, por exemplo. 

Os dados foram apresentados durante o décimo primeiro episódio do Podcast WoodFlow pelo Head de Desenvolvimento Estratégico da STCP, Marcelo Wiecheteck. Neste episódio, Gustavo Milazzo, CEO da WoodFlow, também recebeu a Gerente Industrial e Florestal da Imaribo, Mariza Marcon para uma conversa interessante sobre o futuro das serrarias no Brasil.

O que esperar das exportações de madeira de 2024? Durante a conversa, Marcelo explicou que os números não devem ficar muito diferentes dos do ano passado. “Começamos 2024 com uma grande expectativa, já que 2023 não foi um ano bom, se comparado ao período da pandemia. Se pegar o grande número, os principais produtos madeireiros do brasil, eles estão somando aí cerca de 2.8 bilhões de dólares exportados [até outubro]. O que está 1% acima, ou seja, totalmente mantido igual período do ano passado”,  destacou Marcelo. Entre os motivos dessa estagnação está a dificuldade logística do Brasil, que, na opinião dos entrevistados, tem diminuído a competitividade do Brasil, devido às incertezas de embarques e consequente falta de regularidade na oferta para compradores de outros países. 

Mercado interno

Tentando driblar o desaquecimento das exportações de madeira, Mariza destacou que desde meados de 2022, quando o mercado externo deixou de consumir tanta madeira serrada de pinus, a Imaribo adotou uma nova estratégia de vendas, dividindo entre 50% para mercado interno e a outra metade para o externo.

“Mas esse mercado interno que nós atendemos, o seu cliente final é a exportação, que são móveis e molduras. Infelizmente, aqui no brasil a gente ainda não tem essa cultura do uso do móvel de madeira maciça de pinus. No exterior é cultural. Eles preferem, tanto nos Estados Unidos, quanto na Europa e tem um vasto mercado lá fora e é isso que é explorado”, apontou Mariza.

Essa dinâmica adotada pela Imaribo é também a estratégia de outras empresas. Os números de mercado mostram que mais da metade da madeira serrada de pinus produzida no Brasil fica no mercado interno.  Porém, Marcelo destaca que por mais que essa madeira serrada tenha o primeiro mercado interno, depois de beneficiada, como móvel ou moldura, ela é exportada.

“Os grandes números mostram que o Brasil produz cerca de 8,2 milhões de metros cúbicos de madeira serrada de pinus e a maior parte fica no mercado brasileiro para, na sequência, uma exportação de produtos de maior valor agregado. Em números de 2023, trata-se de 5,6m3 de serrado do pinus para o mercado interno e 2,6m3 para a  exportação”, acrescentou. 

Futuro das serrarias

Quando se fala de serrarias no Brasil, ainda é possível encontrar no imaginário popular as estruturas rústicas com aquelas serras circulares e que produziam especificamente com tábuas. Mas com a evolução da tecnologia e sobretudo da exigência do mercado externo por produtos de maior qualidade, o mercado evoluiu. 

“Eu acredito que a indústria ficou estagnada por alguns anos, mas ela está voltando. Há um forte apelo para a reestruturação, tanto tecnologicamente, quanto de qualidade de seus produtos. Muitas serrarias que a gente conhece aqui do brasil já têm uma tecnologia de ponta, mesmo tendo que buscar máquinas e equipamentos fora”, apontou Mariza.

Ela ainda destaca que até mesmo os fabricantes de equipamentos brasileiros estão se desenvolvendo tecnologicamente e complementa: “eu vejo as fábricas de móveis com muita tecnologia, as máquinas de moldura com processos muito automatizados, de qualidade excepcional. Porque essas indústrias exportam tanto Estados Unidos quanto para Europa que são destinos que têm um nível de exigência muito alto. Nós temos muita gente boa e muitas indústrias boas”, destacou.

O futuro das serrarias passa, principalmente, pela evolução tecnológica, com o objetivo de minimizar perdas e aumentar o aproveitamento das toras. E, na opinião da executiva industrial da Imaribo, a sobrevivência se dá na capacidade de agregar valor ao seu produto final. “Na minha opinião, precisamos buscar formas de oferecer ao mercado produtos de maior qualidade e maior valor agregado”, finalizou.

Sobre o Podcast WoodFlow

O Podcast WoodFlow é uma iniciativa da startup de exportação de madeira WoodFlow, e visa debater, uma vez ao mês, sobre o mercado de madeira. O CEO da WoodFlow, Gustavo Milazzo conduz as entrevistas sempre retratando o cenário e o futuro da madeira. O Podcast WoodFlow é o primeiro do país a debater temas do mercado madeireiro e pode ser acessado diretamente no youtube ou nas plataformas de streaming de áudio

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Leilão da ‘Rota da Celulose’ em MS terá nova data por falta de propostas

Certame estava previso para a próxima 6ª feira (6.dez), mas nenhuma oferta foi apresentada na sede da B3, na manhã desta 2ª

O leilão para a concessão da chamada ‘Rota da Celulose’ – que inclui trechos da BR-262 e da BR-267 no Mato Grosso do Sul e de parte das rodovias estaduais MS-040, MS-338 e MS-395 – ainda não recebeu proposta de empresas interessadas em administrar as estradas.

As ofertas deveriam ter sido entregues na manhã desta última segunda-feira (02/12), na sede da B3, em São Paulo. O leilão aconteceria na próxima sexta-feira (06) e previa investimentos de R$ 6 milhões em obras.

Em nota, o Governo de Mato Grosso do Sul afirmou que irá marcar uma nova data para as negociações. “Assim que estabelecida, a nova data será comunicada oficialmente ao mercado”.

Rota da celulose

O sistema de rodovias totaliza 870,4 km e é chamado ‘Rota da Celulose’ por comportar estradas da capital sul-mato-grossense ao Sudoeste do Brasil que passam por municípios envolvidos na cadeia produtiva da celulose, sendo eles: Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Bataguassu, Água Clara, Três Lagoas, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina e Anaurilândia.

A região abriga indústrias de celulose e papel, frigoríficos, sucroenergéticos, empreendimentos de metalmecânica e atividades agropecuárias.

Outros 3 leilões de rodovias federais estão previstos para o mês de dezembro, sendo o lote 3 das rodovias do Paraná (BRs-369/373/376) e a Rota Verde em Goiás (BRs-060/452), no dia 12 e o lote 6 das rodovias do Paraná (BRs-163/277) no dia 19 do mesmo mês.

Informações: Poder360.

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Exclusiva – TIMBER Forest amplia seu portfólio com equipamentos de alta tecnologia para o mercado florestal brasileiro

Parcerias Internacionais e novos investimentos no segmento consolidam a empresa como líder no mercado; confira

A TIMBER Forest (www.grupotimber.com.br) continua a expandir seu portfólio, oferecendo equipamentos inovadores fortalecendo a sustentabilidade e a competitividade da indústria florestal no Brasil. Nos últimos anos, a empresa alcançou números expressivos em vendas, consolidando sua posição como líder no fornecimento de soluções para o setor. Recentemente em um evento voltado para clientes, lançou um novo portfólio de equipamentos e anunciou parcerias estratégicas que prometem impulsionar a tecnologia no mercado florestal brasileiro.  

A TIMBER Forest possui presença estratégica em todo o Brasil, com filiais localizadas em diversas cidades e regiões do país, como Guaíba e Pelotas (RS),  Curitiba (PR), Três Lagoas (MS) e Curvelo (MG), Lages e em breve Caçador (SC). A empresa conta com uma equipe altamente qualificada, composta por centenas de colaboradores comprometidos em atender com excelência as necessidades do setor.

Lançamentos TIMBER Forest

Com os lançamentos, a empresa reforça o seu compromisso em levar tecnologia de ponta e soluções seguras ao setor florestal brasileiro, consolidando-se como parceira de confiança para operações de alta complexidade. Através de colaborações internacionais com empresas como ELTEC, DC Equipment e Risutec. No evento de lançamento, os equipamentos apresentados em destaque foram:

●             ELTEC: máquina robusta e confiável para colheita florestal (Full Tree), importadas do Canadá, que trazem tecnologia de ponta para operações complexas e severas.

●             Falcon Winch Assist: guincho assistido de última geração com capacidade de tração de até 21 toneladas, ideal para terrenos íngremes, com foco em segurança e produtividade.

             Risutec: plantadeira para operações mecanizadas em áreas íngremes e desafiadoras, oferecendo o plantio mecanizado, juntamente com subsolagem, irrigação, adubação e aplicação de defensivos.

●             Ponsse H8 NEW e H7 360: cabeçote florestal da nova geração Ponsse, que garante precisão e versatilidade no corte e processamento de madeira, com durabilidade comprovada.

Todas as máquinas lançadas já estão disponíveis no portfólio da TIMBER Forest. A empresa também oferece suporte técnico, treinamento e consultoria para facilitar a integração dessas tecnologias às operações dos clientes. Saiba mais aqui.

A redação do Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br) falou com Claumar Baldissera, Gerente Geral Florestal da TIMBER Forest, que com exclusividade deu mais detalhes sobre o novo portfólio, destacou algumas das principais especificações dos novos equipamentos, e os diferenciais da empresa.

Claumar Baldissera.

Mais Floresta – O que representa este momento para a empresa de ampliação de seu portfólio e novas parcerias?

Claumar – Este momento marca um avanço estratégico significativo para a TIMBER Forest, consolidando sua posição como referência em tecnologia para o setor florestal. A ampliação do portfólio e o fortalecimento de parcerias internacionais refletem o compromisso da empresa com a inovação, e o atendimento das demandas específicas do mercado brasileiro como um todo.

Mais Floresta – Qual o indicativo para a empresa, de que este era o momento para investir em um portfólio ainda mais inovador e robusto?

Claumar – O crescimento das demandas do mercado florestal, aliada às novas unidades da Timber na Região Sudeste, foi o nosso ponto de partida para essa necessidade de oferecer soluções mais eficientes e completas e que levem diferenciais para nossos clientes. Portanto, o interesse crescente por novas tecnologias que aumentam a segurança, reduzem custos operacionais e elevam a produtividade foi o principal indicativo para esse investimento estratégico.

Mais Floresta – Entre os lançamentos apresentados no evento do início deste mês, quais chamaram mais atenção, e por quê?

●             Falcon Winch Assist: destacou-se pela capacidade de tração de 21 toneladas e tecnologia que aumenta a segurança em terrenos desafiadores, essencial para operações em áreas declivosas.

●             ELTEC: ganhou atenção pela confiabilidade e robustez, trazendo soluções específicas para colheitas em larga escala no Brasil em operações de Full Tree.

●             RISUTEC: chegada muito oportuna da marca por estar se dando o Início da mecanização da Silvicultura no Brasil, com operações conjugadas, garantindo a mecanização do processo de plantio.

Mais Floresta – Pioneiros na mecanização do setor florestal da região sul, como veem o desenvolvimento do mercado de máquinas florestais na atualidade para esta região-berço da TIMBER Forest?

Claumar – O mercado na Região Sul tem crescido de forma sustentável, com maior adoção de tecnologias avançadas e mecanização. A TIMBER Forest enxerga esse desenvolvimento como uma oportunidade para se consolidar ainda mais em sua atuação, oferecendo soluções que atendam às demandas por eficiência, sustentabilidade e competitividade no setor.

Mais Floresta – Quais os diferenciais TIMBER Forest para sua história de consolidação com mais de duas décadas no setor de máquinas e equipamentos pesados no Brasil?

Claumar – Acreditamos que nossos principais diferenciais incluem:

●             Parcerias internacionais estratégicas;

●             Foco em inovação e tecnologias de ponta;

●             Atendimento personalizado e suporte técnico de excelência;

●             Investimento constante em capacitação de equipes e suporte ao cliente.

Mais Floresta – Para o novo ano que estar por vir, o que os clientes TIMBER Forest podem esperar da empresa? Há expectativas para algum novo projeto, ou ainda novos lançamentos? 

Claumar – Nossos clientes podem esperar ainda mais inovação e lançamentos, além de um compromisso contínuo com tecnologia de ponta e sustentabilidade.

A TIMBER Forest planeja expandir suas parcerias internacionais e oferecer novos projetos e portfólio que atendam às demandas emergentes do setor florestal, sempre priorizando eficiência, segurança e resultados.

A eletricidade vem ganhando espaço dentro do Grupo, que também em breve trará novas soluções ao setor florestal com esse viés.

Confira como foi o coquetel de lançamento do novo portfólio TIMBER Forest.

Saiba mais em: www.grupotimber.com.br.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Programa de Estágio Superior 2025 da Bracell e MS Florestal entra em última semana de inscrições

Os candidatos interessados em atuar nas áreas florestal, industrial, backoffice e papel tissue podem fazer suas inscrições até o dia 10 de dezembro

Mato Grosso do Sul, 02 de dezembro de 2024 – Esta é a última semana para se inscrever no Programa de Estágio Superior 2025 da Bracell e da MS Florestal, que, juntas, oferecem 50 vagas em diversas áreas, como administração, engenharia, comunicação, ciências sociais, tecnologia e correlatas. As oportunidades estão distribuídas em São Paulo (capital, Santos e Lençóis Paulista), Mato Grosso do Sul (Três Lagoas, Bataguassu, Água Clara e Campo Grande) e Bahia (Alagoinhas, Camaçari e Feira de Santana). As inscrições vão até o dia 10 de dezembro, pelo site https://vagas.ciadetalentos.com.br//hotsite/estagiobracell2025. 

O programa é voltado para estudantes do ensino superior com previsão de conclusão entre dezembro de 2025 e dezembro de 2026. A carga horária é de 30 horas semanais, com trabalho 100% presencial. Estudantes de todo o Brasil podem se candidatar, mas os custos relacionados à mudança ficam a critério dos participantes. O domínio do inglês é desejável, mas não obrigatório. 

Os novos talentos selecionados terão acesso a uma série de benefícios, incluindo bolsa-auxílio de R$ 2.203,68, plano de saúde, seguro de vida, Wellhub, refeitório no local ou vale-alimentação, dependendo da unidade, além de transporte fretado ou auxílio-transporte. As empresas ainda oferecem uma trilha de desenvolvimento voltada para o crescimento dos estagiários, com encontros focados em Soft Skills, como Comunicação e Inteligência Emocional, além de acesso gratuito a uma plataforma de inglês, incentivando o aprendizado contínuo. No final, os estagiários desenvolvem um projeto aplicado que permite demonstrar suas habilidades e contribuir para a inovação em ambas as companhias.  

“Apoiar a formação de novos talentos é essencial para o fortalecimento da Bracell”, afirma Marcela Fagundes Pereira, Gerente Sênior de Recursos Humanos da Bracell. Ela destaca que promover o desenvolvimento de jovens com visão inovadora e vontade de aprender é crucial para manter um ambiente de evolução constante dentro da empresa. “Queremos oferecer oportunidades que impulsionem tanto o crescimento pessoal quanto profissional dos estudantes, sempre em sintonia com os desafios do mercado atual”, completa.

O processo seletivo será 100% online e incluirá etapas de apresentação pessoal, dinâmica de grupo e entrevista individual com o gestor da área. 

Sobre a Bracell 
A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e especial, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente, a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com

Sobre a Bracell Papéis
A Bracell Papéis é o segmento de negócios de papéis tissue da Bracell no Brasil e uma das maiores fabricantes do setor na região Nordeste do país, com fábricas nos municípios de Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos (BA) e Pombos (PE). Com mais de 1.500 colaboradores, a empresa está em expansão também para o mercado do Centro-oeste e Sudeste do Brasil, a multinacional conta com uma unidade do segmento em Lençóis Paulista (SP). Entre as linhas comercializadas no mercado local, a empresa está presente nas categorias de papel toalha, guardanapo, papel higiênico e fraldas infantis, com um amplo portfólio no setor tissue professional. Para mais informações, acesse: www.bracell.com/nossos-negocios/bracellpapeis/

Sobre a MS Florestal
A MS Florestal é uma empresa sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, um conglomerado global com foco na manufatura sustentável de recursos naturais. Especializada na formação de florestas plantadas e na preservação ambiental, além do desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua, a MS Florestal participa de todas as etapas, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. Para mais informações, acesse: www.msflorestal.com 

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Eldorado Brasil abre inscrições para o programa de estágio Super Talentos 2025

As inscrições vão até o dia 06 de janeiro de 2025 e as oportunidades estão distribuídas em quatro localidades: Três Lagoas (MS), São Paulo, Santos e Andradina (SP)

Reconhecida como uma das empresas de celulose mais competitivas e inovadoras do mundo, a Eldorado Brasil Celulose abre inscrições para a edição 2025 do programa de estágio Super Talentos. Jovens de todo o país poderão participar de um processo seletivo para trilhar uma carreira em uma empresa pautada pela inovação, aprendizado e colaboração.

As inscrições vão de 2 de dezembro de 2024 até 6 de janeiro de 2025, com vagas abertas para quatro localidades: Três Lagoas (MS), São Paulo, Santos e Andradina (SP).

Durante os 12 meses do programa, os estagiários contam com mentoria personalizada, participam de uma trilha de aprendizagem estruturada e têm a oportunidade de vivenciar os processos da empresa por meio de visitas técnicas e atividades guiadas. Essas experiências são planejadas para promover um desenvolvimento completo, com possibilidades reais de efetivação ao final do programa — como aconteceu com Jean Greguere Santos Millien, ex-estagiário da área de Contabilidade e Controladoria, que foi efetivado em 2024.”O grande diferencial do programa de estágio da Eldorado é a integração entre teoria e prática, aliada ao acompanhamento próximo dos líderes. Essa base sólida foi essencial para o meu crescimento e para que eu me destacasse como um profissional preparado para desafios maiores. Como resultado, ao final do programa tive a oportunidade de ser efetivado, o que me motivou ainda mais a crescer dentro da empresa. Para quem ingressar na próxima turma do Super Talentos, meu conselho é: venham com vontade de aprender, perguntar e se desafiar, porque a Eldorado é uma empresa que valoriza estagiários comprometidos e dispostos a evoluir”, destaca Jean.

ÁREAS DE ATUAÇÃO E ELEGIBILIDADE

Os estagiários atuarão em áreas estratégicas, como: Industrial, Florestal, Transportadora, TI, Financeira, Comercial e Logística. Para participar, é necessário estar no penúltimo ou último ano de graduação, com término previsto para 2026 ou 2027.

São aceitos cursos de diversas áreas, incluindo Engenharia Florestal, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia da Computação, Engenharia Química, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Mecatrônica, Automação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Sistemas de Informação, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Administração, Agronomia, Biologia, Arquitetura e Urbanismo, Economia, Estatística e Física.

Para Miriã Silva Amanci, estudante de Engenharia de Produção e estagiária no terminal portuário EBLog em Santos (SP), o programa tem proporcionado uma experiência transformadora e única, combinando aprendizado prático e suporte para o seu desenvolvimento profissional.

“O programa me permite participar ativamente de projetos e contribuir com soluções para os desafios do dia a dia da equipe. Por meio dessa vivência e com todo o apoio que recebo, eu consigo aplicar na prática o que aprendi na faculdade e entender como a engenharia de produção atua no setor de celulose”.

LÍDERES DO FUTURO: O OLHAR DOS TUTORES PARA A NOVA GERAÇÃO

O Gabriel Falchi Caldato, Especialista na área de Engenharia de Processos e tutor de um dos estagiários, enxerga o Super Talentos como uma oportunidade de aprendizado mútuo entre as gerações, para ele, trabalhar com essa juventude é uma experiência valorosa, que traz um olhar inovador para dentro da empresa.

“Na Eldorado, valorizamos a capacidade dos estagiários de pensar de forma diferente, o que torna o ambiente de trabalho mais dinâmico e criativo. Nossa cultura, baseada em colaboração, ética e inovação, permite acompanhar o desenvolvimento desses jovens, vendo eles ganharem confiança, adquirirem novas habilidades e se integrarem aos valores da empresa. É muito bom participar do desenvolvimento desses talentos e ver como a integração aos nossos valores fortalece o futuro da empresa, enquanto proporcionamos aprendizado e crescimento contínuo para cada estagiário”, afirma Gabriel.

BENEFÍCIOS DO PROGRAMA SUPER TALENTOS

·         Bolsa-auxílio;

·         Assistência médica;

·         Seguro de vida;

·         Vale-refeição ou alimentação;

·         Auxílio-transporte;

·         Acesso a programas internos de bem-estar e qualidade de vida.

COMO PARTICIPAR

O Super Talentos promove a inclusão e diversidade, buscando candidatos engajados e inovadores, independentemente de raça, cor, gênero ou necessidades especiais. As inscrições podem ser feitas entre 2 de dezembro de 2024 e 6 de janeiro de 2025.

CLIQUE AQUI e inscreva-se para fazer parte do programa de estágio em uma das empresas mais inovadoras, sustentáveis e líderes no setor de celulose.

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhões de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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DFC aprova 37 milhões de dólares para projetos de reflorestamento da Mombak na Amazônia

O investimento da DFC permitirá à Mombak restaurar áreas degradadas da Amazônia, gerando créditos de remoção de CO₂. A iniciativa também busca gerar investimentos diretos e indiretos, fortalecer a economia local e aprimorar a cadeia de valor do reflorestamento

São Paulo, novembro de 2024: O U.S. International Development Finance Corporation (DFC) aprovou um empréstimo de 37 milhões de dólares para a Mombak, visando expandir os esforços da empresa em reflorestamento sustentável no Brasil. Novas florestas serão plantadas em municípios da Amazônia brasileira, criando empregos diretos e indiretos, fortalecendo a cadeia de valor do reflorestamento na região e restaurando algumas das áreas mais degradadas da Amazônia.

A iniciativa busca restaurar áreas degradadas em ecossistemas críticos, gerando impacto significativo na conservação ambiental e no desenvolvimento sustentável. As operações da Mombak concentram-se no estado do Pará, com o plantio realizado utilizando espécies nativas e biodiversas.

Esse investimento faz parte do crescente portfólio de soluções baseadas na natureza da DFC, uma área na qual a agência tem se destacado como inovadora. A DFC utiliza ferramentas como seguro contra riscos políticos, empréstimos, assistência técnica e investimentos em participações para o setor. A agência foca em soluções baseadas na natureza como uma ferramenta essencial para sequestrar carbono, fortalecer comunidades contra os piores efeitos das mudanças climáticas e proteger ecossistemas frágeis.

“Nossa parceria com a Mombak é um ótimo exemplo do que é possível quando instituições de desenvolvimento e empresas do setor privado empregam mecanismos de mercado inovadores para restaurar a biodiversidade”, disse Ella DeBlois, diretora regional da DFC para a América Latina. “Podemos proteger recursos críticos para o planeta enquanto criamos empregos e revitalizamos comunidades locais.”

Com três fazendas no Pará até o momento, o projeto proporciona co-benefícios, ajudando a reverter a perda de biodiversidade, melhorar a qualidade da água e impactar positivamente as comunidades onde opera. O reflorestamento da Mombak será 100% com espécies nativas, proporcionando habitat para inúmeras plantas e animais, restaurando os ciclos hidrológicos locais e gerando mais empregos por hectare do que as áreas de pastagem que substitui.

A Mombak já arrecadou mais de 150 milhões de dólares para investir em projetos de restauração do bioma amazônico. Mais de 3 milhões de árvores já foram plantadas na primeira fazenda da empresa, em operação desde abril de 2023, no município de Mãe do Rio, Pará, gerando empregos diretos e indiretos, fortalecendo a economia local e aprimorando a cadeia de valor do reflorestamento.

De acordo com Peter Fernandez, CEO e cofundador da Mombak, o financiamento é um marco para a indústria emergente de remoção de carbono no Brasil. “O apoio da DFC à restauração florestal demonstra o poderoso papel do mercado em promover a sustentabilidade climática e o crescimento socioeconômico. Podemos continuar expandindo a Mombak, entregando um retorno triplo — econômico, social e ambiental — sobre o investimento.”

Além disso, por meio de um modelo de parcerias rurais com pecuaristas, outras áreas degradadas também estão sendo restauradas em municípios do Pará. Além dos impactos ambientais positivos, o reflorestamento permitirá a geração de créditos de carbono para o mercado voluntário internacional, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU nº 13 (Ação Contra a Mudança Global do Clima) e nº 15 (Vida Terrestre).

Sobre a Mombak:

Mombak (“Despertar” em Tupi-Guarani) foi fundada em 2021 por Peter Fernandez (ex-CEO da 99) e Gabriel Silva (ex-CFO do Nubank). Com uma trajetória de inovação, uniram forças para enfrentar um dos maiores desafios do mundo: as mudanças climáticas. Com clientes como Microsoft, Google e McLaren Racing, a Mombak atraiu grandes investidores globais para apoiar a remoção de carbono e mitigar as mudanças climáticas. Para mais informações, acesse o site ou conecte-se no LinkedIn.

Sobre a DFC:

O U.S. International Development Finance Corporation (DFC) é a instituição de financiamento para o desenvolvimento do governo dos Estados Unidos. A DFC faz parcerias com o setor privado para financiar soluções para os desafios mais críticos enfrentados pelo mundo em desenvolvimento. Investimos em setores como energia, saúde, infraestrutura, agricultura, pequenas empresas e serviços financeiros. Os investimentos da DFC seguem altos padrões e respeitam o meio ambiente, os direitos humanos e os direitos dos trabalhadores.

Informações: Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil.

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PONSSE Mammoth: maior forwarder da Ponsse alcança 30% mais produtividade em testes realizados no Brasil

Com capacidade para 25 toneladas, esse gigante apresentou resultados que comprovam sua alta performance sob condições operacionais típicas no mercado brasileiro

O primeiro evento do Road Show do PONSSE Mammoth no Brasil evidenciou as qualidades deste forwarder robusto para o trabalho em alta demanda aqui no país. Após semanas operando em terras baianas da empresa Veracel, o equipamento agora parte para outro desafio, em Minas Gerais, na empresa Cenibra.

O PONSSE Mammoth é o maior forwarder da marca, com capacidade de 25 toneladas e tem se mostrado muito eficiente  para as altas demandas produtivas das empresas brasileiras. O Road Show consiste em um evento itinerante organizado pela própria Ponsse, que passa por diversos clientes da empresa  e visa colocar à prova esse gigante nas diferentes realidades de operação de baldeio que se encontram nas empresas brasileiras. O desafio é operar por algumas semanas em cada uma dessas empresas a fim de se observar o desempenho nas diferentes situações.

Essa foi a primeira vez que a Veracel recebeu um evento como esse. O coordenador de Excelência Operacional da Veracel, Pedro Paulo Almeida, destacou o alto desempenho do equipamento nas terras planas da Bahia.  Segundo ele, os ganhos em produtividade e eficiência energética, na comparação com o PONSSE Elephant King (forwarder de 20 toneladas), foram de 20% a 30%. “Trata-se de uma solução que permite pensar em otimização não só do processo de colheita, mas também da cadeia de suprimentos, como estradas, transporte de madeira e aproveitamento de área por parte da silvicultura”, destacou Pedro Paulo.

“Este modelo de equipamento está operando no Brasil há quase dois anos. Desde seu lançamento vimos que teria uma alta aderência com o mercado brasileiro devido às suas características. Já temos outros resultados que indicam que ele realmente permite um melhor planejamento de toda cadeia florestal, agregando em confiabilidade, eficiência e produtividade. Sem contar em mais segurança e ergonomia para os operadores”, apontou o Gerente de Vendas da Ponsse Brasil, Rodrigo Marangoni.

No próximo desafio, em Minas Gerais, o Ponsse Mammoth encontrará situações operacionais distintas da Bahia, como é o caso das áreas  declivosas.. “Nosso objetivo é testar o equipamento sob diferentes aspectos para que possamos ter elementos comparativos e assim comprovar que pode se adaptar às diferentes realidades do nosso país”, acrescentou Rodrigo.

Durante o período de teste de algumas semanas, a empresa terá todo o suporte daequipe Ponsse, desde treinamentos técnicos até suporte aos serviços de manutenções, além de uma gestão de dados completa. Ao final deste período, será realizado um dia de campo em cada cliente para compartilhar os resultados obtidos, oferecendo uma análise detalhada e insights valiosos sobre o desempenho do PONSSE Mammoth.

Sobre o PONSSE Mammoth

Criado especialmente para altas demandas de extração de madeira, o forwarder PONSSE Mammoth é capaz de transportar 25 toneladas em uma única viagem. A eficiência energética é o grande destaque deste novo modelo de forwarder. Com transmissão CVT (Continuously Variable Transmission) original de fábrica, ele automatiza as trocas de marchas atuando sempre no melhor cenário de consumo de combustível. Esse diferencial proporciona deslocamentos de até 20 km/h, trazendo com isso ganhos em produtividade especialmente para baldeios em longas distâncias.

A super dimensão do equipamento é o que impressiona num primeiro momento. A caixa de carga, mais comprida e larga que os modelos anteriores, resulta em uma área de seção transversal de até 8 m², conferindo maior capacidade volumétrica. Para suportar toda essa carga, as estruturas dos chassis e bogies foram reforçadas, um motor mais potente foi adicionado e o sistema hidráulico com duas bombas foi desenvolvido para entregar movimentos mais ágeis e precisos.

Adicionalmente, esse é o primeiro forwarder da marca em que a caixa de carga foi desenvolvida com um leve declínio para o sentido da máquina base, possibilitando melhor acomodação da carga, especialmente para madeiras cônicas.

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Nova fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo (MS) transforma o mercado de trabalho na região

A inauguração oficial da nova fábrica de celulose da Suzano, marcada para o dia 5 de dezembro, não apenas consolida Ribas do Rio Pardo (MS) como um polo industrial, mas também redefine as oportunidades de trabalho e a dinâmica econômica da região. Com um investimento de R$ 22,2 bilhões, o empreendimento já é considerado o maior do setor privado em curso no Brasil.

A unidade, que começou a operar em julho deste ano, emprega diretamente cerca de 600 trabalhadores, enquanto a cadeia produtiva gera mais de 3 mil empregos indiretos. Durante a construção, o projeto envolveu cerca de 10 mil trabalhadores, no pico das obras. Agora, a demanda por mão de obra qualificada e dedicada continua em alta, levando pessoas de diferentes trajetórias profissionais a se adaptar ao setor.

Histórias de Transformação

Jocelina aguardando ser chamada para o exame admissional (Foto: Osmar Veiga)

Jocelina Ximenes, de 24 anos, é um exemplo dessa transformação. Vendedora de roupas até pouco tempo atrás, ela migrou para o setor da celulose após conseguir uma vaga como ajudante de campo. “Eu precisava de crescimento. Agora vou trabalhar com irrigação, algo completamente novo para mim. Ribas está muito desenvolvido, e trabalhar na Suzano sempre foi um sonho. Estou animada, mesmo sabendo que a rotina será intensa”, comentou.

Sem necessidade de cursos prévios para a função, Jocelina revelou que o aprendizado tem sido prático, dia a dia. Apesar dos desafios, como sair de casa às 4h30 da manhã e voltar apenas no fim da tarde, ela se diz empolgada com a oportunidade.

Braselino fazendo exame admissional para trabalhar na Suzano (Foto: Osmar Veiga)

Outro exemplo é Braselino Peixoto, de 43 anos, que enxergou na fábrica a chance de alcançar a tão sonhada estabilidade. Ele deixou para trás o trabalho como vendedor de gás e foi contratado como motorista de caminhão-pipa. “Os benefícios são ótimos: plano de saúde, ticket, salário. Minha expectativa é tão grande que penso até em me aposentar lá”, comemorou.

Impacto na Região

Ribas do Rio Pardo vem colhendo os frutos do megaempreendimento. Com a ativação da fábrica, a cidade experimenta uma aceleração econômica, criando oportunidades tanto diretas quanto indiretas. A demanda por serviços auxiliares, como transporte e logística, também cresce, refletindo no aumento da qualidade de vida local.

Uma clínica de medicina e segurança do trabalho, que realizou exames admissionais em Campo Grande, informou que nesta semana recebeu dezenas de novos contratados. Um ônibus com 30 funcionários chegou à capital na última segunda-feira (26), reforçando o volume de admissões em curso.

Com informações: Campo Grande News.

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Agricultura inteligente: como a análise de dados pode ajudar a aumentar a eficiência de culturas 

Segundo especialista, a adequação do agronegócio a requisitos de ESG é urgente e o uso de dados é fundamental nesse processo

Produzir mais, com menos. Este é o objetivo central dos produtores do agronegócio. A escassez de recursos e de mão-de-obra qualificada no campo, além do alto valor de insumos para a produção faz com que o uso de dados seja cada vez mais relevante. Neste contexto, eles são capazes de apoiar gestores a tomar decisões precisas, fundamentais para aumentar a eficiência e a produtividade. 

“O investimento para o uso de tecnologia é uma das principais questões para produtores, mas o fato é que ele se compensa se considerarmos meramente a economia de diesel em motores ociosos, que é só uma, dentre uma série de vantagens produtivas”, afirma Alexandre Alencar, Diretor de Engenharia da divisão Autonomy & Positioning da Hexagon, líder global em soluções de posicionamento para o agronegócio. 

Segundo o profissional, motores ociosos são extremamente comuns em operações agrícolas tradicionais, uma vez que o uso da máquina não é otimizado como naquelas que usam dados para programar e controlar as atividades dos equipamentos. “Todos os meses, temos um volume exorbitante gasto em combustível sem necessidade quando, por erro humano ou mesmo conveniência, máquinas permanecem ligadas enquanto aguardam a chegada de insumos ou de outros equipamentos para seguirem com suas atividades.”, comenta. 

Um exemplo de economia de combustível é a sincronização de alocação de transbordos com o ritmo de corte de colhedoras, oferecida pela Hexagon. O sistema monitora o posicionamento de cada máquina e notifica quando um trator deve se movimentar para o local de operação, considerando distâncias entre os equipamentos, tempos e rotas para movimentação, e a sincronização de execução das atividades entre elas.

A análise de dados pode apoiar a eficiência no agronegócio tanto nesse caso, como de inúmeras formas. Para esclarecer um pouco sobre o tema, Alexandre cita as vantagens de  seu uso para o setor em quatro grandes áreas principais:

Dados operacionais

O exemplo da redução de tempo de máquina ociosa fornecido acima entra neste grupo, mas não é, de longe, o único. Segundo o profissional, esse pilar pode reunir dados de rendimento de máquinas, tempo de produção, posicionamento e alocação de recursos, além da própria saúde dos equipamentos, o que pode ajudar a melhorar a produtividade.

“Esperar uma máquina quebrar para fazer manutenção representa um tempo perdido e consequente perda de produtividade que empresas do agronegócio sentem intensamente. Ao invés disso, os sensores podem diagnosticar defeitos e antecipar manutenções preventivas assim que o sistema identifica que ela está operando com qualquer dado fora do padrão”, explica. 

Dados de rendimento

Este é um conjunto de dados diretamente relacionado à produtividade da cultura. “Já é possível realizar medições da produção de cada linha de cultivo, ou mesmo em cada ponto da área, para se poder identificar variações localizadas dentro de cada talhão.  Se acontecer, por exemplo, do peso efetivo ser menor do que o esperado, é possível que o trecho esteja sendo afetado por alguma praga ou deficiência de nutrientes”, elabora. 

A partir desses dados, as empresas do agronegócio podem agir com eficiência e identificar qual o problema a ser resolvido localmente. Em contrapartida, se não houver essas informações detalhadas ponto-a-ponto, a tratativa apenas é possível ao se considerar o talhão como um todo, sem a possibilidade de ações específicas e pontuais. 

Um exemplo muito comum disso é a utilização de defensivos agrícolas em toda a extensão do plantio numa aplicação de taxa fixa. “Essa prática é extremamente contraproducente. Não só pelo preço elevado desses insumos, mas também pelo alto risco de impacto ambiental que ela apresenta com o uso de produtos em excesso. Corre-se o risco, por exemplo, de contaminação de lençóis freáticos ou de fontes de abastecimento de água.”

Dados meteorológicos

Estações climatológicas posicionadas ao longo das áreas de produção são usadas para coletar dados que acompanham chuvas e secas, variação da temperatura, monitorar exposição ao sol, entre outras informações relevantes. 

“O impacto do clima no crescimento de plantações é evidente. A cana-de-açúcar, por exemplo, tem sua produção de sacarose diretamente associada à resposta da planta às condições climáticas. Ante variações de temperaturas, em clima seco e com baixa umidade, elas concentram a quantidade de açúcar, o que resulta em uma produção de maior qualidade. O uso desses dados ajuda os agricultores a planejar o melhor momento ideal para colheita”, conta Alexandre. 

Além das informações meteorológicas, há muitas outras associadas à geografia e geologia do local que são extremamente úteis ao produtor, como aquelas relacionadas à saúde do solo, à topografia do local – que auxilia no planejamento do layout de talhões e na logística da colheita. O profissional também menciona dados que podem auxiliar o controle de fogo, seja acidental ou de origem criminosa, como por exemplo informações sobre umidade de solo e ar, velocidade e direção do vento, temperatura e histórico de precipitação. 

Dados de agricultura de precisão

Os sensores de posicionamento na agricultura são capazes de identificar, com precisão de poucos centímetros, os desenhos das linhas onde os equipamentos devem se locomover ao longo do plantio. “Esses dados são alimentados com pilotos automáticos para evitar, por exemplo, que os tratores passem em cima das plantas, as danificando e causando problemas futuros de brotação, principalmente em culturas perenes ou semiperenes. É como se eles andassem em trilhos, evitando prejuízos”, diz o especialista. A mesma tecnologia também otimiza a área de plantio, padronizando o distanciamento entre mudas e permitindo produzir mais, na mesma área.

Essa capacidade também é útil para evitar a redução da sobrepassagem e aplicação de insumos em áreas indesejadas, além da redução do uso de defensivos agrícolas, como mencionado anteriormente. Segundo Alexandre, uma vez identificadas áreas específicas com a necessidade de intervenção, as máquinas são programadas para pulverizar automaticamente apenas quando transitam sobre um ponto marcado. 

“A habilidade de rastreamento detalhado de cada etapa da produção agrícola é base para atingir parâmetros de ESG (sigla em inglês para Governança Ambiental, Social e Corporativa) e se manter relevante no mercado atual. Já é hora dos empresários abraçarem o ESG efetivamente em suas colheitas, porque já podemos ver importantes mercados se fechando para produtores que não atendem esses requisitos, principalmente na Europa”, diz o profissional. 

Por fim, Alexandre destaca que o uso de dados no agronegócio é uma opção extremamente relevante para aumentar a eficiência de produtores agrícolas, mas enfatiza a importância de uma equipe especializada para a análise das informações coletadas, que deve ser proporcional em tamanho e especialização, ao volume de dados gerado por cada produção. Com isso em vista, o apelidado ‘agricultor de escritório’ é uma carreira em alta demanda, segundo Alexandre. “Observamos uma demanda crescente por profissionais capacitados para analisar informações à distância para identificar falhas e oportunidades e tomar as melhores decisões com os dados gerados por esses sistemas de apoio.” 

Sobre a Hexagon:

A Hexagon é líder global em soluções de realidade digital, combinando tecnologias de sensor, de software e autônomas. Estamos colocando os dados para trabalhar para aumentar a eficiência, a produtividade, a qualidade e a segurança nos setores industrial, de fabricação, de infraestrutura, no setor público e em aplicativos de mobilidade.   

Nossas tecnologias estão moldando a produção e os ecossistemas relacionados às pessoas, para se tornarem cada vez mais conectadas e autônomas, garantindo um futuro escalável e sustentável.

A divisão Autonomy & Positioning da Hexagon é pioneira em soluções completas para posicionamento garantido para terra, mar e ar. Suas soluções capacitam ecossistemas de posicionamento inteligente em setores vitais e aplicativos de segurança de vida, permitindo o avanço do Autonomous X (carros, UAVs, veículos industriais, trens, veículos agrícolas, embarcações e muito mais). A divisão inclui as marcas líderes NovAtel, Veripos e AutonomouStuff.

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