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Brasil registra recorde de incêndios florestais entre janeiro e abril

No total, 17.182 incêndios foram registrados nos primeiros quatro meses do ano, segundo imagens de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

O Brasil registrou um número recorde de incêndios florestais de janeiro a abril, com mais de 17 mil focos identificados no período, mais da metade deles concentrados na região da Amazônia. O Ministério do Meio Ambiente atribuiu o aumento das queimadas, que são uma técnica amplamente utilizada pelo agronegócio para aumentar a superfície explorável, aos efeitos das mudanças climáticas, incluindo as secas.

No total, 17.182 incêndios foram registrados nos primeiros quatro meses do ano, segundo imagens de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), disponibilizadas nesta quinta-feira, um aumento de 81% em relação ao mesmo período de 2023.

Trata-se de um número de incêndios sem precedentes para esse período desde que os dados começaram a ser compilados, em 1998. O recorde anterior havia sido registrado em 2003, quando ocorreram 16.888 incêndios entre janeiro e abril.

Na Amazônia Legal, que abriga mais de 60% da maior floresta tropical do planeta, o INPE contabilizou 8.977 incêndios entre janeiro e abril, o maior número desde 2016. Os dados representam um aumento de 153% em relação ao mesmo período do ano passado. A segunda área mais afetada é o Cerrado, com 4.575 incêndios (+43% em relação a janeiro-abril de 2023).

O governo Lula conseguiu reduzir pela metade o desmatamento na Amazônia em seu primeiro ano de mandato, em 2023, depois de o problema disparar durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Mas os números relacionados aos incêndios continuam alarmantes.

“Os incêndios florestais no Brasil e em outros países da região, como Chile e Colômbia, são intensificados pelas mudanças climáticas e por um dos fenômenos El Niño mais fortes da história, que causou estiagens prolongadas em diversas áreas da Amazônia em 2023,” afirmou o Ministério do Meio Ambiente em um comunicado.

“O grave aquecimento registrado nos últimos meses provocou mudanças de padrão, como o avanço do fogo para áreas de vegetação nativa”, acrescentou.

Informações: O Globo.

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Veracel transforma os resíduos de sua fábrica em fertilizante orgânico

A empresa utiliza os resíduos de sua produção de celulose para adubar as próprias plantações de eucalipto e as de produtores parceiros no extremo-sul da Bahia

A fábrica da Veracel Celulose, localizada no município de Eunápolis, no sul da Bahia, tem mantido, desde 2019, um índice de 98% de reciclagem de seus resíduos industriais. Esse resultado foi alcançado devido ao processo de melhoria contínua na gestão ambiental industrial, que está sempre em busca de soluções inovadoras para reduzir e reutilizar resíduos, além de procurar sempre novas possibilidades de reciclagem para o que é gerado no processo de fabricação de celulose. Foram inúmeras as soluções encontradas pela empresa.

“Saber enxergar o valor dos resíduos para serem transformados em outros produtos é crucial para a aplicação da economia circular nos processos produtivos de todos os setores. Os nossos resíduos são ricos em matéria orgânica e calcário, que são características muito importantes para o uso na agricultura”, explica Tarciso Matos, coordenador de meio ambiente da companhia.

Atualmente, a Veracel tem uma gestão de resíduos bastante sustentável e que agrega muito valor ao resíduo gerado, convertendo-o em matéria prima, insumos ou recursos energéticos, e utilizando-o dentro e fora da empresa. Dois exemplos de sucesso nesse sentido são a transformação de resíduo em fertilizante orgânico e em corretivo de acidez do solo.

“Identificamos o valor daquele subproduto para melhorar o solo, que nutre os nossos cultivos, e para aumentar a nossa produtividade florestal. Dessa forma, criamos um ciclo sustentável entre a floresta e a produção industrial”, complementa Matos.

Nos últimos 12 anos, a Veracel aumentou em quase 30% o índice de reciclagem de resíduos da empresa e duplicou a vida útil de seu aterro industrial, que estava com o volume praticamente esgotado.

Como é feito o fertilizante orgânico

De forma resumida, o fertilizante orgânico é formado a partir do lodo biológico proveniente do tratamento de efluentes da fábrica. Esse material passa por um processo de fermentação anaeróbia (sem oxigênio). Depois de aproximadamente quatro meses, é disposto temporariamente em um leito de secagem, em estruturas denominadas estufas agrícolas. Quando o material atinge uma consistência ideal, é submetido a um processo de polimento e secagem, resultando no fertilizante orgânico.

Como é feito o corretivo de acidez de solo

As características dos resíduos calcários gerados na fabricação de celulose os tornam extremamente valorosos para o uso corretivo de acidez de solo. Os resíduos calcários passam por um processo de secagem ao sol e depois são misturados com a cinza de biomassa, que é proveniente do sistema de controle atmosférico da caldeira de biomassa de eucalipto.

Em seguida, a mistura é peneirada e vendida como corretivo de acidez. Além da finalidade de correção de solo, o material tem a função de fornecer cálcio e magnésio para aumentar a produtividade agrícola.

Além de possuir os elementos químicos comuns aos corretivos de acidez de solo tradicionais, o corretivo, produzido pela Veracel em parceria com a empresa Vida e registrado no Ministério da Agricultura, tem um grande diferencial, devido à adição ao solo da cinza de biomassa – composto formato pela mistura de outros micronutrientes, como o potássio.

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Exclusão da silvicultura como atividade potencialmente poluidora é aprovada na CCJC da Câmara dos Deputados e avança para Plenária

Na tarde de ontem (9), foi aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC), da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei (PL) 1366/22 que autoriza a exclusão da atividade de silvicultura do rol de atividades potencialmente poluidoras.

O PL já havia sido aprovado na Comissão de Meio Ambiente da Câmara. Após a aprovação na CCJC, o Projeto está pronto para ser encaminhado ao Plenário da Câmara dos Deputados para votação definitiva.

Com a atual classificação, definida na década de 1980, o plantio e manejo de florestas é considerada uma atividade com médio potencial poluidor, característica que não apresenta a realidade massiva da produção de florestas no Brasil. A agroindústria florestal brasileira é, sem dúvida, a atividade econômica que mais conserva e conecta matas nativas em escala em todos os biomas.

Com a exclusão desta classificação desatualizada, mais produtores rurais poderão investir nesta atividade de forma legal, ampliando os benefícios socioambientais dessa grande cadeia de valor.

Após a aprovação do PL em plenário, o Estado Brasileiro conseguirá atender em menor prazo suas metas importantes de descarbonização da economia e transição energética, conforme anunciou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, no último dia 21 de março, no lançamento do Plano Nacional de Florestas Plantadas.

“A desburocratização do setor florestal tem sido pauta prioritária da atuação da AMIF que, por meio da articulação institucional e governamental, está desenhando um cenário mais promissor para a produção econômica e também para a conservação de florestas em Minas Gerais e no Brasil”, conclui a presidente da AMIF, Adriana Maugeri.

Informações: AMIF.

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Aliança Brasil NBS debate perspectivas para a regulamentação do mercado de carbono, no dia 09 de abril

O webinar será realizado a partir das 11h e receberá representantes do Ministério da Fazenda, do Ministério do Meio Ambiente e do Consórcio Amazônia Legal

A Aliança Brasil NBS, associação sem fins lucrativos que tem como propósito fortalecer as iniciativas brasileiras em Soluções Baseadas na Natureza (do inglês Nature-Based Solutions – NBS), realiza, no próximo dia 09 de abril, das 11h às 12h30, o webinar gratuito “O Mercado de Carbono Regulado em 2024: Avanços e Perspectivas”. O encontro será dedicado a todos os interessados no tema, de empresas a agentes do governo e organizações não-governamentais, de especialistas e profissionais da área a pesquisadores e estudantes. Para participar, é necessário fazer inscrição pelo link https://lnkd.in/dEWubpdU.

O webinar pretende trazer ao centro do debate o PL 182/24 (2.148/2015), da Câmara dos Deputados, que trata da regulamentação do mercado brasileiro de carbono. No evento online, o texto atual será analisado pelos painelistas convidados, com perspectivas de possíveis desdobramentos e a expectativa de aprovação pelo Senado Federal. 

A mesa será coordenada pela presidente da Aliança Brasil NBS, Janaina Dallan, e receberá Cristina Reis, subsecretária de Desenvolvido Econômico Sustentável do Ministério da Fazenda, Raoni Rajão, diretor do Departamento de Políticas de Controle do Desmatamento e Queimadas do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima (MMA), Marcello Brito, secretário-executivo do Consórcio Amazônia Legal, e Jeronimo Roveda, Secretário Geral da Aliança Brasil NBS.

“A proposta do webinar é ampliar os diálogos em torno do projeto de lei atual e debater sobre os possíveis caminhos para o avanço da regulamentação do mercado de carbono brasileiro em 2024. Trazendo visões do governo federal, dos Estados e do setor privado, o evento tem como objetivo proporcionar ao público uma visão atualizada do processo de regulamentação e convida a aprofundarmos nas diferentes perspectivas e desafios envoltos no tema”, explica Carla Zorzanelli, coordenadora da Aliança Brasil NBS. 

Webinar “O Mercado de Carbono Regulado em 2024: Avanços e Perspectivas”

Data: 09 de abril de 2024
Horário: 11h às 12h30
Inscrições:https://lnkd.in/dEWubpdU
Mais informações: nbs@nbsbrazilalliance.org

Sobre a Aliança Brasil NBS:

Fundada em 2021, a Aliança Brasil NBS é uma associação sem fins lucrativos que tem como propósito fortalecer as iniciativas brasileiras em Soluções Baseadas na Natureza (do inglês Nature-Based Solutions – NBS), que visam combater o desmatamento, restaurar florestas e implementar práticas sustentáveis por meio do mercado de créditos de carbono. A instituição representa as empresas desenvolvedoras de projetos de carbono responsáveis por mais de 70% dos créditos brasileiros emitidos desde o ano passado, relativos a NBS e AFOLU (Agriculture, Forestry and Other Land Use), além de organizações não-governamentais, investidores de impacto e empresas de integridade. A Aliança Brasil NBS surgiu da demanda das empresas de carbono que atuam no Brasil por uma autoridade técnica, que pudesse trabalhar pelo nivelamento das práticas de mercado e em prol da agenda positiva do setor. 

Foto: Paulo Cardoso.

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Uruguai impõe sanção de US$ 188 mil à UPM Paso de los Toros

A sanção foi imposta pelo Ministério do Meio Ambiente do Uruguai devido a um vazamento de produtos químicos ocorrido na fábrica de celulose em 2023

O Ministério do Meio Ambiente do Uruguai informou à UPM que impôs uma sanção de aproximadamente US$ 188 mil à empresa por não conformidade com o plano de gestão ambiental da fábrica de celulose UPM Paso de los Toros. A sanção está relacionada a um incidente ocorrido em agosto de 2023, quando ocorreu um vazamento de produtos químicos na fábrica.

O vazamento levou à presença de hidróxido de sódio em um riacho próximo, causando altos valores de pH na água e levando à mortalidade de peixes. A qualidade da água também foi afetada na zona em que o córrego deságua no rio Negro, mas em menor proporção.

Na ocasião, a UPM tomou imediatamente as medidas corretivas aplicáveis para lidar com a situação e evitar novos vazamentos. “Informamos as autoridades ambientais e os vizinhos da fábrica sobre o incidente e publicamos um anúncio no site da UPM Uruguai”, afirmou a empresa.

Os valores de pH dos cursos de água afetados voltaram aos níveis normais em poucos dias. A UPM e a autoridade ambiental uruguaia investigaram as causas e as consequências do incidente, e, segundo a UPM, ela está implementando todas as ações necessárias, incluindo o monitoramento, conforme instruções das autoridades. Além disso, a companhia também afirmou que tomou todas as medidas para evitar incidentes semelhantes no futuro.

Em nota, a companhia lamentou profundamente o incidente e garantiu que o leva muito a sério. “Nossos processos de gestão ambiental, controles e monitoramento em todo o mundo são rigorosos, esse tipo de incidentes é muito raro nas nossas operações”, finalizou.

Informações: Portal Celulose.

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Lei do Pantanal passará a valer no dia 18 de fevereiro já com regulamentação

Secretarias executivas estão alinhando últimas regras que passarão a valer no próximo mês para o bioma

A lei que dispõe sobre a conservação, a proteção, a restauração e a exploração ecologicamente sustentável da Área de Uso Restrito da Planície Pantaneira, chamada de Lei do Pantanal, entra em vigor no dia 18 de fevereiro.

O prazo de 60 dias já estava previsto dentro do texto homologado no final do ano passado. Desta forma, o Governo do Estado tem trabalhado para regulamentar a legislação e a meta das secretarias executivas é apresentar as normas para a aplicabilidade dos artigos até o próximo mês.

A regulamentação da lei é o processo pelo qual as autoridades competentes detalham e esclarecem como ela será aplicada na prática. Em outras palavras, é como traduzir as palavras da lei em ações concretas. A regulamentação de uma lei é fundamental para garantir sua efetividade e aplicação correta.

Os secretários executivos de Desenvolvimento Sustentável, Rogério Beretta, e de Meio Ambiente, Artur Falcette, ambos da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), estão na fase final de discussões para que não haja dúvidas por farte dos ambientalistas, produtores rurais e pantaneiros.

Também estão previstos os detalhes para a implantação do Programa de PSA (Pagamento por Serviços Ambientais) que o Governo do Estado pretende desenvolver no Pantanal. Vale ressaltar que na Lei do Pantanal ficou aprovado o orçamento do Fundo Estadual de Desenvolvimento Sustentável do Bioma Pantanal (Fundo Clima Pantanal) para o exercício financeiro de 2024.

Imagem aérea da maior planície alagável do mundo, com o braço do Rio Paraguai (Foto: Foto: Leomar Rosa)

Relembre – A Lei do Pantanal foi sancionada pelo governador Eduardo Riedel em ato público realizado no dia 18 de dezembro, no Bioparque Pantanal, na presença da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. Participaram ainda os ministros de Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, e do Planejamento, Simone Tebet.

O texto resultou de um trabalho intenso e exaustivo, conduzido por um Grupo de Trabalho nomeado pelo Ministério do Meio Ambiente que fez quatro reuniões presenciais e inúmeros encontros e contatos virtuais para acertar detalhes.

Foram ouvidos representantes de organizações não governamentais, produtores rurais, órgãos ambientais estadual e federal, instituições de pesquisa como a Embrapa e entidades representativas das comunidades que habitam o Pantanal.

A lei faz uma extensa definição de termos, atividades e aspectos geográficos próprios do Pantanal, fundamentais para direcionar as normativas propostas e que virão com a regulamentação.

Importante ressaltar que o projeto se destina a regulamentar o Artigo 10 do Código Florestal Brasileiro, atendo-se, portanto, apenas à planície pantaneira. A definição geográfica da Área de Uso Restrito Pantaneira orienta-se pelos limites delineados no mapa de 2019 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), excetuando as áreas urbanas.

Informações: Campo Grande News.

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Cultivo de cacau ganha espaço no noroeste paulista

Pequenos produtores de seringueira, laranja e cana apostam no cacau como forma de diversificação e atraídos pela oportunidade de vender um produto com maior valor agregado

O cenário parece de novela e remete às regiões Norte e Nordeste do Brasil. Mas esses cacaueiros estão no noroeste paulista, onde a cultura aos poucos ganha espaço. Os responsáveis são pequenos produtores de seringueira, laranja e cana-de-açúcar, que investem na diversificação de cultivos, atraídos pela oportunidade de vender uma commodity com maior valor agregado.

De acordo com a CATI-SP (Coordenadoria de Assistência Técnica do Estado de São Paulo), 30 municípios do noroeste do Estado de São Paulo já têm cacau plantado, e até junho de 2024 a expectativa é somar 300 hectares cultivados, a partir de mudas clonadas, originadas da Bahia.

Norival Puglieri, produtor da cidade de Novaes (SP), plantou 5 mil mudas de cacau há três anos e, antes mesmo de obter a primeira colheita, já investiu em mais 1,7 mil mudas, no fim de 2023, animado com as perspectivas do setor.

A escolha faz parte do projeto de diversificação de cultivos da propriedade, desde 1970 destinada à produção de laranja. Há 12 anos, um terço da propriedade de 450 hectares passou a ter cana-de-açúcar, seringueiras e pastagens. Mas o baixo retorno do cultivo de seringueiras levou Puglieri mais uma vez a buscar alternativas e apostou no cacau.

O novo pomar foi plantado no sistema de consórcio, tanto em áreas que já tinham seringueira, quanto em áreas de pastagens, que receberam bananeiras.

“A escolha pelo consórcio é tanto pela indicação de manejo quanto pelo retorno financeiro. As bananeiras fornecem sombreamento e proteção contra ao vento e, ao mesmo tempo, produzem após um ano, gerando renda enquanto a safra de cacau não vem, já que são necessários três ou quatro anos”, relata Puglieri.

O agricultor recebeu orientação da CATI, por meio do Programa Cacau São Paulo, uma iniciativa realizada em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de São José do Rio Preto (Acirp), com apoio da Fundação Cargill e da Ceplac (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira), órgão do Ministério da Agricultura.

Segundo Andrey Vetorelli, agrônomo, da CATI, as pesquisas para expansão do cacau no noroeste paulista começaram em 2013, para entendimento das necessidades e adaptações das variedades ao clima da região. “Temos grandes expectativas. A perspectiva é conseguir atingir, após estabilização das novas lavouras em alguns anos, a produtividade média de até 3 toneladas por hectare, volume equiparável aos índices mais altos do Pará”, diz.

Diversificação

Na cidade de Palmares Paulista, a produtora Mônica de Oliveira Munhoz investiu no plantio de 2,5 mil pés de cacau e 2,5 mil pés de banana na propriedade de 230 hectares, onde antes a família só cultivava seringueiras, cana-de-açúcar e laranja.

“A ideia surgiu da necessidade de obtenção de melhor margem, uma vez que o retorno com a seringueira estava muito baixo. É possível investir e amortizar os custos com o retorno da banana, que é vendida ao longo do ano todo. Por isso, já planejamos aumentar em 8 mil pés o cultivo de cacau da propriedade”, afirma Mônica.

Segundo ela, pomares novos, cultivados com práticas sustentáveis de cuidado com o solo e irrigação, além da rastreabilidade, abrem portas para um mercado em crescimento, dentro e fora do Brasil.

Vetorelli, da CATI, diz que a oportunidade de vender produtos premium com maior valor agregado no mercado exterior acabou atraindo – inesperadamente – a atenção de investidores de outras áreas para a produção de cacau no noroeste paulista.

“O foco inicial do programa de incentivo à expansão do cacau na região era para a diversificação de cultivos, como oportunidade aos pequenos produtores. No entanto, alguns investidores de outras áreas também enxergaram a atividade como promissora e médio e longo prazo, e estão alocando recursos na região”, afirmam. Dados do CATI apontam que o investimento inicial do cultivo fica entre R$ 30 mil e R$ 40 mil por hectare.

Na cidade de Mendonça, uma parceria com a CATI originou o projeto “Chocolate da Merenda”, iniciado em novembro de 2023, para fomentar a produção regional de cacau. Desde então, uma porção de 20g de chocolate 50% cacau, sem lactose e produzido apenas com nibs (a forma menos processada do chocolate) e açúcar demerara, passa a fazer parte da merenda escolar quinzenalmente, como alimento funcional.

Segundo a prefeitura local, a ideia é que a oferta passe a ser semanal ainda no primeiro semestre de 2024, e que a atividade seja expandida para os lares de idosos da cidade.

Histórico

No século XX, o Brasil chegou a ser um dos maiores produtores de cacau do mundo. Em 1986/87, atingiu a marca histórica de 426 mil toneladas de amêndoas por ano, segundo a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). Entre 1989 e 1990, entretanto, a cacauicultora brasileira passou sua maior crise, que arrasou cerca de 68% das plantações com a doença vassoura-de-bruxa.

De lá pra cá, o movimento é de recuperação. Somos, hoje, o 6º maior produtor do planeta, com produção de 2022 girando em torno de 220 mil toneladas, segundo a Organização Internacional do Cacau (ICCO). Em um mundo cuja demanda só cresce, ainda não damos conta sequer da demanda interna, que fica na média de 230 mil toneladas ano.

Vislumbrando esse cenário de oportunidades, o governo federal, por meio do Plano Inova Cacau 2023, elaborado pela Ceplac , visa estimular entrantes no mundo do cacau e otimizar os pomares já existentes. A meta é atingir novamente a marca de 400 mil toneladas ao ano em 2030.

“Há um cenário internacional favorável ao nascimento de novos polos de produção, quando dois dos principais produtores do mundo, como Costa do Marfim e Gana, passam por problemas produtivos. Paralelamente, temos que considerar o aumento na demanda por chocolate fino como oportunidade de mercado para nós brasileiros”, afirma Lucimara Chiari, diretora da Ceplac.

Segundo ela, assim como São Paulo, a Ceplac também iniciou projetos em áreas do Ceará, Sergipe, Roraima, Norte de Minas e Oeste de Bahia, principalmente trabalhando com a criação de pomares em áreas degradadas.

Ana Paula Losi, presidente-executiva da Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), endossa o posicionamento da Ceplac, de que, a partir de áreas certificadas e rastreáveis, o país tem grande oportunidade de crescer no nicho de maior agregado no cacau, o do cacau fino e especial.

Informações: Globo Rural.

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Como a inteligência artificial promete melhorar produção de matéria-prima do chocolate na Amazônia

Em Paragominas, a cerca de 300 quilômetros de Belém, a implementação de uma ferramenta poderá diminuir custos e acelerar o diagnóstico de doenças

Fungos e pragas podem prejudicar bastante o cultivo de cacau, matéria-prima do chocolate. Provocada por um fungo, a vassoura-de-bruxa — que causa o amarelamento e apodrecimento de frutos —, por exemplo, pode infectar uma lavoura quase inteira quando aparece. Como técnicos em agronomia às vezes precisam sair de longe para realizar o diagnóstico, identificar estes problemas pode ser demorado e custoso. Em Paragominas, cerca de 300 quilômetros a sul de Belém do Pará, uma ferramenta de inteligência artificial promete diminuir custos e acelerar o diagnóstico de doenças em culturas de cacau.

A proposta da ferramenta — um software em desenvolvimento na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) — é usar uma técnica automatizada de reconhecimento de imagem para identificar as diferentes pragas e doenças que podem atingir o cultivo de cacau em Paragominas.

O professor Marcus Braga, líder do projeto e coordenador do Núcleo de Pesquisas em Computação Aplicada da UFRA em Paragominas, conta que a Bahia costumava ser o maior estado produtor de cacau no Brasil, “mas perdeu essa posição por causa de doenças que não conseguiram tratar a tempo.”

Em 2020, o Pará já havia alcançado o posto de maior produtor do País, e hoje responde por metade da produção nacional. Conforme a cultura se consolida em Paragominas, a ideia é eliminar pragas com a maior velocidade e precisão possível, continua Braga.

“Cacau, banana e milho têm doenças com padrões de imagem bastante claros, que podem ser detectadas visualmente ainda no início,” conta Braga. Por isso, é possível usar visão computacional para apreender esses padrões.

Um software com essa capacidade, diz o professor, poderia ser especialmente útil para o pequeno produtor. “Como a assistência técnica não é muito acessível aqui na região, especialmente para o pequeno agricultor, as pessoas vão tratando dos problemas na lavoura com os próprios saberes,” conta o engenheiro florestal Francisco Neto, que é produtor de cacau em Paragominas.

“Cacau, banana e milho têm doenças com padrões de imagem bastante claros, que podem ser detectadas visualmente ainda no início,” conta Braga. Por isso, é possível usar visão computacional para apreender esses padrões
“Cacau, banana e milho têm doenças com padrões de imagem bastante claros, que podem ser detectadas visualmente ainda no início,” conta Braga. Por isso, é possível usar visão computacional para apreender esses padrões Foto: Núcleo de Pesquisas em Computação Aplicada – Universidade Federal Rural da Amazônia (NPCA/UFRA)

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, agricultores familiares respondem pela maior parte do cacau produzido no Estado — e 70% da produção é feita usando sistemas agroflorestais em áreas que eram degradadas.

Para funcionar, o software precisa reconhecer a diferença entre um fruto de cacau saudável e um doente — e dentre os doentes, entender que praga ataca aquele fruto mais provavelmente. Assim, Braga e sua equipe construíram um banco de imagens de frutos saudáveis, e outros atacados por males como vassoura-de-bruxa, mal-do-facão ou colchonilha em diversos estágios de desenvolvimento.

Braga explica que, primeiro, a equipe usou imagens públicas para montar a base de dados a fim de treinar um programa piloto de inteligência artificial para entender o que é um fruto doente e um saudável.

“Usamos 70% das imagens para treinar o algoritmo para diferenciar o cacau saudável de um com uma doença específica A ou B. Com os 30% de imagens restantes — com as quais o programa não teve contato anteriormente —, nós testamos o que foi treinado para ver se o algoritmo consegue de fato identificar doenças específicas e diferenciá-las de cacau saudável. Consigo medir a taxa de acerto porque sei de antemão o que é um cacau saudável e o que é um cacau com a doença A e com a doença B,” conta Braga.

“A taxa de acerto com dados públicos tem sido alta, por volta de 96, 97%,” continua ele.

Agora, a equipe está usando imagens de cacau de diversas propriedades de Paragominas para refinar o software e aumentar sua precisão para as culturas de cacau daquela região do Pará. Um agrônomo e um engenheiro florestal visitam as plantações para fazer as fotos que serão usadas posteriormente no projeto.

Equipe está usando imagens de cacau de diversas propriedades de Paragominas para refinar o software e aumentar sua precisão para as culturas de cacau daquela região do Pará
Equipe está usando imagens de cacau de diversas propriedades de Paragominas para refinar o software e aumentar sua precisão para as culturas de cacau daquela região do Pará Foto: Núcleo de Pesquisas em Computação Aplicada – Universidade Federal Rural da Amazônia (NPCA/UFRA)

Braga e sua equipe patentearam a tecnologia em novembro passado e esperam que o programa esteja pronto para uso gratuito em meados deste ano. O projeto está em funcionamento desde junho de 2022 e tem financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa).

“Aguardo ansiosamente os resultados,” diz Neto, que colaborou com o projeto com informação técnica e abriu sua propriedade de cinco hectares para a equipe de Braga fazer as fotos.

Ele planta cacau há quase três anos e conhece bem as especificidades e desafios de plantar cacau na Amazônia. “Problemas com fungos são muito comuns por aqui porque a região é extremamente úmida. Precisam de podas especiais e um espaçamento diferente,” diz.

Ele conta que, há alguns anos, ajudou a fazer testes de adaptação de variedades trazidas da Bahia para ver quais se adaptavam melhor às condições ambientais no Pará. Das pouco mais de dez variedades trazidas por José Carminati, um dos pioneiros da cultura do cacau em Paragominas, três chamaram a atenção de Neto por sua alta adaptabilidade: BN 34, Cepec 2002, e PS 1319.

Foi preciso fazer testes de adubação e resistência a podas e pragas para ver como as variedades reagiriam. “Elas tiveram uma grande produtividade e se mostraram ótimas culturas para a produção de chocolates finos,” conta Neto, que diz alta produtividade é importante porque a maioria dos produtores está em pequenas propriedades — como a dele, que tem cinco hectares.

“Eu costumo falar que são cinco hectares bem-feitos porque produz o equivalente de uma área de 30, 50 hectares,” assevera.

Neto diz que a prevenção e o rápido diagnóstico de pragas vai ser essencial para manter a alta produtividade dessas variedades na propriedade dele e de outros agricultores da região.

Em 2020, o Pará já havia alcançado o posto de maior produtor do País, e hoje responde por metade da produção nacional
Em 2020, o Pará já havia alcançado o posto de maior produtor do País, e hoje responde por metade da produção nacional Foto: Núcleo de Pesquisas em Computação Aplicada – Universidade Federal Rural da Amazônia (NPCA/UFRA)

Ele observa que em Tomé-Açu, que fica cerca de 200 quilômetros a noroeste de Paragominas, os produtores de cacau estão tendo problemas com fungos e pragas porque, além de usar variedades genéticas do fruto um pouco mais antigas, o diagnóstico rápido é mais difícil.

“Estou trabalhando com novas variedades de cacau há dois anos e meio, mas tenho certeza de que pelo quinto ou sétimo ano de produção, pragas vão aparecer. Isso é certeza. Estamos preocupados em nos antecipar aos problemas,” conta Neto, que diz que o aplicativo da UFRA será um grande aliado nesse sentido.

Marcus Braga lembra que um dos resultados que se espera com o aplicativo é aumentar o valor agregado na produção de cacau — que será importante para o mercado interno, mas mais ainda para quem exporta.

“A gente oferece a possibilidade de um selo de qualidade de que o cacau daquele produtor é livre de doença e de contaminação — assim você agrega valor na cadeia produtiva e aumenta o preço final daquele cacau. Esse é um próximo passo que nós estamos preparando,” diz Braga.

Os benefícios não se restringem a aumentar qualidade e produtividade de cacau — especialmente no estado que vai receber a Conferência das Partes para as negociações do clima no ano que vem.

Segundo Braga, o software em desenvolvimento é um exemplo de projeto que fortalece a bioeconomia na região. “O cacau precisa da sombra de outras árvores para crescer. Isso quer dizer que, para produzir o fruto, não preciso devastar, não preciso queimar floresta — pelo contrário: interessa ter a floresta em pé para plantar cacau. Por isso é um produto super interessante na cadeia da bioeconomia e nos interessa estender essa linha,” conta o professor.

Informações: Estadão.

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A indústria brasileira se pergunta se 2024 será o ano da virada

Artigo de Antonio Lemos.

O ano de 2023 chegou ao fim e, mais uma vez, as indústrias brasileiras ficam com a sensação de que ficou faltando algo para aquele sonhado momento de turn around, dar a volta por cima, se reerguer e voltar a ocupar importante lugar no PIB nacional.  É preciso exportarmos mais produtos acabados do que commodities ou matérias-primas que serão transformadas em outros países e retornam ao Brasil com maior valor agregado, tendo gerado empregos e desenvolvimento lá, e não aqui.

No final de novembro li uma entrevista do estrategista geopolítico Peter Zeihan, autor do best-seller “The End of the World is Just the Beginning – Mapping the Collapse of Globalization”, falando sobre os riscos do Brasil frente à dependência criada com a China e a globalização. Em um dos trechos, ele afirma: “Vocês precisam reconstruir a sua base industrial. Em segundo lugar, será necessário incentivar as famílias a terem mais filhos. Caso contrário, o Brasil desaparecerá da face da Terra no início do próximo século. Uma forma de mitigar isso é estabelecer parcerias com países com população mais jovem. Vejo duas opções naturais, a Argentina e os EUA.”

Não são poucas as provas da importância de termos uma indústria forte. A pandemia talvez tenha sido a situação que mais explicitou a toda a população essa questão, ao fazer sumir do mercado diversos itens exclusivamente importados.

Mas, estamos na contramão desse movimento e precisamos de ação do governo para fomentar esse setor. Um dado divulgado agora em dezembro pela Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores aponta que a participação do Brasil nas importações de veículos pelos países da América Latina caiu de 22,5% para 19,4% de 2013 a 2022, enquanto a participação da China explodiu de 4,6% para 21,2% no mesmo período, tomando a liderança do Brasil. Reflexo disso são, por exemplo, as demissões e fechamentos de fábricas anunciados pelo setor em 2023.

Posso afirmar que as empresas instaladas no país há décadas estão com sede de produzir, exportar e crescer, e preparados para esse momento de virada. Temos investido na mudança da indústria tradicional para a 4.0, com agregação de serviços e modernizações. Na Voith Paper, em 2023 contratamos mais de 50 estagiários, um número recorde, em nítido movimento de investimento em qualificação de mão-de-obra e aposta no futuro.

Nossa empresa mantém excelente relação com a sede na Alemanha, de onde recebemos constantes incentivos e a confiança de que estamos em uma região estratégica, não só pelo país, mas como entrada na América Latina. E, por sermos indústria de base, que fornece equipamentos e soluções para outras indústrias, fazemos parte de um grupo de empresas capaz de gerar ainda mais retorno econômico e social ao Brasil, ao dar certa autonomia para o crescimento industrial.

Temos musculatura, vontade, tecnologia e know-how. O que nos falta, como setor industrial, é um ambiente favorável e o apoio consistente do governo para transformar adversidades em oportunidades.

Além de todas as fragilidades históricas, como o chamado custo-Brasil, infraestrutura limitada e elevada burocracia nos processos de importação/exportação, temos exemplos atuais de alto impacto na economia, como o possível fim da desoneração da folha de pagamento para diversos setores, a alta carga tributária incidente na importação de serviços e softwares (notadamente os chamados SaaS “Software as a Service”), bem como a bitributação no comércio exterior.

Esse último ponto machuca os negócios, em especial empresas de origem alemã, pois o Brasil ainda não conseguiu construir um acordo que evite a bitributação de serviços e intangíveis. Isso seria extremamente benéfico para as companhias brasileiras, notadamente, se for elaborado no formato dos chamados “Tratados de Ouro”, a exemplo de Finlândia, Espanha, Japão, França e Suécia. A bitributação encarece muito o custo dos produtos e afeta, consequentemente, a competitividade dos produtos brasileiros. Como exemplo, quando trazemos um técnico alemão, pagamos quase 40% de impostos.

O Brasil continua sendo o país do futuro. Temos capacidade ociosa da indústria, mão-de-obra ainda abundante e com custo não tão elevado, matéria-prima disponível e muita vontade do setor produtivo em embarcar em uma fase de crescimento acelerado. Mais um ano se encerra e continuamos sem enxergar o início desse futuro tão brilhante e sonhado.

Nosso questionamento é: será que 2024 vai ser o início dessa virada?

Sobre o Grupo Voith

O Grupo Voith é uma empresa de tecnologia com atuação global. Com seu amplo portfólio de sistemas, produtos, serviços e aplicações digitais, a Voith estabelece padrões nos mercados de energia, papel, matérias-primas, e transporte e automotivo. Fundada em 1867, a empresa atualmente tem cerca de 21.000 colaboradores, gera € 4,9 bilhões em vendas e opera filiais em mais de 60 países no mundo inteiro, o que a coloca entre as grandes empresas familiares da Europa.

A Divisão do Grupo Voith Paper integra o Grupo Voith. Como fornecedora completa para o setor papeleiro, oferece a mais ampla gama de tecnologias, serviços e produtos ao mercado, fornecendo aos fabricantes de papel soluções holísticas a partir de uma única fonte. O fluxo contínuo de inovações da empresa possibilita uma produção que conserva recursos e ajuda os clientes a minimizar sua pegada de carbono. Com os produtos de automação e as soluções de digitalização líderes de mercado do portfólio Papermaking 4.0, a Voith oferece aos seus clientes tecnologias digitais de ponta para aumentar a disponibilidade e eficiência de fábricas em todas as etapas do processo produtivo.

Antonio Lemos é presidente da Voith Paper na América do Sul.
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Suzano abre 40 vagas em cursos do Senai para qualificar mão de obra em Ribas do Rio Pardo (MS)

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, em parceria com a Prefeitura de Ribas do Rio Pardo (MS), abriu 40 novas vagas para cursos profissionalizantes no município, onde constrói sua nova fábrica, oferecidos por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Pessoas interessadas podem escolher entre os cursos de Mecânica Básica de Veículos a Diesel e de Mecânica Básica de Veículos Leves, com 20 vagas cada um.

As inscrições ficam abertas até o dia 2 de fevereiro ou até o preenchimento das vagas e devem ser feitas somente no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) Central de Ribas do Rio Pardo, que fica na Rua José Coletto Garcia, n. 1430, das 8h às 11 horas e das 13h às 16 horas, de segunda a quinta-feira. Para participar, candidatos(as) devem ter idade mínima de 16 anos e o quinto ano completo (4ª série) do Ensino Fundamental.

“A promoção de cursos de formação profissional faz parte do compromisso da companhia de contribuir para o desenvolvimento social e a geração de trabalho e renda na região, cujo mercado de trabalho segue aquecido devido às obras de construção da nova fábrica da empresa na região. Na Suzano, temos um direcionador que diz que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’, e entendemos que, por meio dessas várias qualificações, estamos formando a mão de obra para atender a uma demanda crescente do setor de serviços local, fomentando assim o desenvolvimento socioeconômico da região”, destaca Maurício Miranda, Diretor de Engenharia da Suzano.

Os cursos de Mecânica Básica de Veículos a Diesel e de Mecânica Básica de Veículos Leves têm início marcado para dia 5 de fevereiro, com aulas ministradas no período noturno. As inscrições ficam abertas até o dia 2 de fevereiro e podem ser feitas por todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual. As capacitações estão vinculadas a uma das metas de longo prazo da empresa, que é a de reduzir as desigualdades sociais e retirar mais de 200 mil famílias da linha da pobreza em suas áreas de atuação até 2030.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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