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Exclusiva – Parceria fechada! Riacho Florestal é um dos parceiros no BioComForest

O Grupo Riacho Florestal é mais um grande parceiro do BioComForest – Congresso e Feira Internacional de Biomassa, Compostagem e Floresta (www.biocomforest.com.br), evento que acontecerá nos dias 30 e 31 de julho, e 1º de agosto, no Campus da Unesp – Botucatu (SP). O Grupo Riacho Florestal atende o mercado através do fornecimento de biomassa provenientes de florestas de eucalipto, energia limpa e renovável, além parcerias florestais e prestação de serviços com colheita florestal mecanizada e transporte de madeira e equipamentos, garantindo soluções especializadas.

O BioComForest é uma oportunidade única para contato e troca de experiências entre empresas especializadas, fornecedores e clientes. A programação (com link clicável) do evento contará com 30 palestras de renomados profissionais com amplo know-how, debates para cada tema, Curso Teórico e Prático de Compostagem, além de dias de campo e feira com a presença de grandes empresas dos três segmentos. O evento é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações em parceria com a UNESP – Universidade Estadual Paulista.

Ao Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br) o gerente no Grupo Riacho Florestal, Tiago Francisco Giorgetti Costa, falou sobre a parceria com o BioComForest, bem como sobre a relevância do evento e oportunidades que o evento proporciona.

Mais Floresta – Qual a importância de estar presente no BioComForest?

Tiago Costa – Diante da relevância dos temas a serem abordados no evento, o principal intuito é de contribuir com esta importante realização, que agrega tanto para networking dos participantes, quanto para a empresa e para o nosso mercado. Com certeza será um ambiente propício para o relacionamento com pessoas e empresas que atuam neste segmento e que nos permitem conexão e sinergias nas soluções compartilhadas relacionadas às energias renováveis.

Mais Floresta – O que achou da novidade de o evento unir biomassa, compostagem e floresta?

Tiago Costa – Oportunidade única de compartilhamento de informações, unidos em um mesmo ambiente e público.

Mais Floresta – Que convite faria para os seus clientes para o BioComForest?

Tiago Costa – Convidamos os nossos clientes e parceiros a participarem do evento, diante da relevância para o nosso setor e pela grande oportunidade de compartilhamento de informações e networking.

Sobre o Grupo Riacho Florestal

O Grupo Riacho Florestal está presente no mercado há mais de 60 anos, atuando principalmente na prestação de serviços de colheita florestal, nos mais diversos modelos de operações. Há mais de 12 anos, atua no mercado com o fornecimento de biomassa provenientes de florestas de eucalipto, energia limpa e renovável. E como expertise de décadas, atua na prestação de serviços florestais nas atividades de colheita através das modalidades cut-to-lenght e full tree, com operações mecanizadas através de equipamentos de alta performance e equipe totalmente qualificada. Também possui atendimento na atividade de transporte de madeira e equipamentos florestais. Conheça esses, e outros serviços do Grupo no link: https://www.riachoflorestal.com.br/solu%C3%A7%C3%B5es 

Redes sociais Riacho Florestal:

Clique aqui e garanta a sua inscrição: https://eventos.fepaf.org.br/evento/ev96–biocomforest-feira-internacional-de-biomassa-compostagem-e-floresta

Para mais informações sobre o BioComForest acesse: www.biocomforest.com.br , ou envie e-mail para: comercial@biocomforest.com.br ou Whatsapp para (67) 99227-8719.

Escrito por: Redação Mais Floresta.

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Exclusiva – Prospecção: Eldorado Brasil ultrapassa 290 mil hectares de florestas cultivadas em MS

Em entrevista, Diretor Florestal Germano Vieira comenta sobre o crescimento da área florestal; e anuncia a implantação de um moderno Centro de Tecnologia Florestal

A Eldorado Brasil, uma das principais referências na produção de celulose, divulgou recentemente a ampliação de 30 mil hectares de floresta plantada em 2023. Com esse incremento significativo, ultrapassa 290 mil hectares de florestas cultivadas, além de 117 mil hectares em áreas de conservação. A crescente operação sustentável e eficiente da companhia contribui diretamente para que o estado de Mato Grosso do Sul seja o segundo em área de cultivo de eucalipto, com 1,1 milhão de hectares.

No ano passado, segundo dados divulgados pela companhia, por meio de um consistente plano de manejo, combinado ao uso de tecnologias e clima favorável, foi possível garantir um acréscimo de 10% no IMA (Incremento Médio Anual) e 15% no ICA (Incremento Corrente Anual) em produtividade de madeira. Os resultados atestam que produção e o maciço florestal da companhia caminham juntos.

Unidade fabril da empresa, em Três Lagoas (MS).

A Eldorado Brasil possui ações que aliam inovação e sustentabilidade, que atestam fonte segura e a qualidade de sua madeira e ao mesmo tempo oferecem benefícios ambientais, econômicos e sociais que garantem o seu alto nível de performance, tais como:

  • Referência global em sustentabilidade e eficiência, toda a operação florestal da Eldorado Brasil envolve boas práticas, levando a companhia a alcançar em 2023, 100% de conformidade em padrões internacionais de certificações – algo inédito para o setor no Brasil;
  • Programa de Melhoramento Genético, com desenvolvimento de híbridos adaptados ao clima, solo e temperatura locais;
  • Redução de inseticidas químicos para o controle de pragas com o uso de inimigos naturais, resultando em uma diminuição de 7,4% no uso de agentes químicos em suas áreas florestais;                                                                                                                                 
  • A empresa teve um importante índice de rendimento de 40 metros cúbicos de madeira por hectare/ano, que posiciona o Brasil como destaque no mundo, graças ao conhecimento do time e inovações que vão do campo à indústria;
  • Os resultados da produção florestal contribuem diretamente com o desempenho da fábrica de celulose, que consome 6,3 milhões de metros cúbicos de madeira por ano, para uma produção anual de 1,8 milhão de toneladas de celulose/ano;
  • Centro de Treinamento Itinerante Florestal, para treinamentos especializados de colaboradores em operação e manutenção florestal e métodos inovadores de ensino.

O Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br) falou com Germano Vieira, Diretor Florestal da Eldorado Brasil, sobre os dados divulgados pela empresa, e as novidades para os próximos meses.

Germano Vieira – Diretor Florestal da Eldorado Brasil. Crédito: Eldorado Brasil.

Mais Floresta – O que representa para a empresa a ampliação de 30 mil hectares de área plantada no estado?

Germano Vieira – Temos um planejamento de longo prazo, o que prevê anualmente um incremento de novas áreas de florestas. Desses 30 mil hectares plantados em 2023, parte são para reposição do que colhemos, e outra parte são plantios novos, o que significa que atualmente temos mais de 290 mil hectares em Mato Grosso do Sul, já de efetivo plantio, por meio de áreas próprias, parcerias com proprietários da região e arrendamentos de áreas, sendo esta última a modalidade predominante.   

E para nós, essa operação representa prospecção e resultados dos investimentos constantes em inovação, tecnologia e no time Eldorado. O que garante que possamos continuar nossa evolução, nos posicionando cada vez mais como referência na produção de celulose por meio de processos que garantem eficiência e sustentabilidade.

Mais Floresta – Há planos para ampliar ainda mais esses números em áreas de florestas plantadas no estado?

Germano Vieira – Temos atualmente 190 mil hectares de florestas plantadas que já garantem o abastecimento de nossa primeira linha da fábrica, e os outros mais de 100 mil hectares são florestas excedentes, que estão dentro do nosso planejamento de longo prazo, já pensando em um aumento na produção de celulose.

Vamos aumentando a quantidade de áreas plantadas, de acordo com estudos previamente feitos de demanda e orçamento, mas sempre pensando em prospecção.

Floresta Eldorado. Crédito Eldorado Brasil. Empresa possui planejamento anual para novos plantios, sempre pensando prospecção e aumento na produção de celulose, ressalta Diretor Florestal.

Mais Floresta – Segundo o Relatório Anual da Ibá, em 2023 o setor florestal brasileiro teve um crescimento de 6,3%, com receita agregada de R$ 260 bilhões. Como a empresa enxerga a relevância deste segmento para a região onde atua, e para o país?

Germano Vieira – A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) congrega várias empresas desse setor, que está muito bem! E isso porque o Brasil tem empreendedores que acreditam na cadeia produtiva da atividade florestal, que engloba uma vasta variedade de produtos como: celulose, carvão vegetal, painéis de madeira, madeira serrada, pisos laminados, papel, móveis, além de produtos não madeireiros.

O setor florestal brasileiro nasceu com uma vocação vencedora. Atualmente somos o país que mais produz biomassa por hectare, por exemplo. Isso devido a condições únicas que nos favorecem, devido ao nosso clima, solo, bem como investimentos em tecnologia para o alcance desses resultados. E é um setor promissor, que cresce, e vai crescer mais, naturalmente.

No caso de Mato Grosso do Sul, onde temos a fábrica e nossa área de florestas, há também uma particularidade, de que, além de ter esses atributos todos já citados a nível nacional, o estado também possui um “ambiente institucional” interno, que permite que as empresas cresçam. Costumo dizer que Mato Grosso do Sul é um estado “bem resolvido”. O estado também tem uma lei estadual que rege o Código Florestal, para um “passo a passo” no âmbito ambiental, e é fácil isso, basta seguirmos o que está na lei. Então, não é um estado que fica nos colocando empecilhos num modo geral, ele é um facilitador para o desenvolvimento. Existe um voto de confiança entre estado e empreendedores, por isso é o local escolhido como candidato para novos grandes projetos do segmento, e também de outros.

Mais Floresta – Sendo uma das principais referências a nível global no setor, quais técnicas e tecnologias a empresa dispõe para gerir a mais de 290 mil ha de áreas produtivas? O que se destaca nessa área em inovação e tecnologia? 

Germano Vieira – Atualmente com tecnologias existentes é possível agregar muito na área florestal. Visando inovação, temos incorporado cada vez mais o uso de drones na gestão das fazendas. Por meio da tecnologia é possível obter, por exemplo, imagens trabalhadas com algoritmos específicos para um planejamento muito interessante que garantem uma melhor ocupação do solo, tais como: mapeamento 3D, demarcação de áreas e até uma simulação de chuva, para uma previsão de subsolagem que o trator deve fazer para evitar erosão no solo. Por meio do implemento desta tecnologia, até recebemos um prêmio, em 2017.

Com a área demarcada, um pen drive com os dados é inserido no trator, que segue para a linha de plantio, nas demarcações milimetricamente alinhadas via sistema. O motorista apenas monitora, não precisa dirigir. Apesar de ser plaino, o solo de Mato Grosso do Sul é muito arenoso, então essa tecnologia veio para somar e corrigir algumas lacunas existentes na área.

Por meio de telemetria e sensoriamento remoto, também conseguimos identificar a distância as condições técnicas e localização de nossas máquinas florestais, por exemplo: se estão paradas, se estão trabalhando, se estão superaquecendo, deslocamentos, entre outros monitoramentos. O que garante a produtividade e o que chamamos de “disponibilidade mecânica”, os equipamentos tem condições de trabalhar mais, porque agimos preventivamente.

Já no monitoramento de nossas florestas, ainda voltado para esta parte de tecnologia, para sabermos o “quanto crescem” utilizamos sensores dendrômetros, assim conseguimos ter medidas precisas hora a hora por exemplo, com dados precisos sobre o desenvolvimento do eucalipto. Através desses dados, conseguimos coletar diversas informações daquele daquela espécie, considerando solo e clima, para calibrarmos melhor o material genético para cada localidade.

Por meio de 150 nanossatélites também acompanhamos a evolução das nossas operações florestais, o que também auxilia no combate a incêndios, avaliações ambientais e outros assuntos.

E para proteger nossas florestas, além de contarmos com nossos monitores terrestres e brigadistas, temos também uma alta tecnologia, através de uma central que monitora a nossa base florestal por meio de 22 câmeras de longo alcance, instaladas em torres, com alerta automático de focos de incêndio acionado por IA (inteligência artificial). E isso tem dado muito resultado. Em 2023 conseguimos atingir um recorde de “menor área perdida” ao longo de 13 anos. Apesar de termos tido muitos focos de incêndios, principalmente na época de estiagem – o que é mais comum para o período – conseguimos reduzir significantemente os números. 

No controle e combate de pragas e doenças, também buscamos inovar a cada dia, priorizando a redução de inseticidas químicos. Temos nossa própria biofábrica, e realizamos em nossas áreas florestais também por meio de drones, a soltura de inimigos naturais específicos para cada praga. 

Essas e outras muitas técnicas garantem a gestão inovadora e sustentável de nossas áreas florestais, feitas por nossa gente.

Torre de monitoramento em floresta da Eldorado. Crédito: Eldorado Brasil.

Mais Floresta – Para a Eldorado, quais processos são considerados essenciais para a garantia da sustentabilidade na produção florestal?

Germano Vieira – Boas práticas. Impactar o menos possível. Quando falamos em “impactar o menos possível”, destaco como uma das principais medidas, utilizar menos químicos para conduzir a floresta, por exemplo, é um dos passos essenciais para isso.

 A biodiversidade em nossas florestas, também é constantemente monitorada. A empresa realiza um amplo trabalho de gestão ambiental, investimentos e estudos para avaliar áreas naturais para a melhor preservação ambiental. Até mesmo espécies raras já foram vistas em nossas florestas, como uma família de ‘cachorros-vinagres’, e esse grau de biodiversidade vem aumentando. 

Outro ponto importante para a Eldorado é a forma de se relacionar nas comunidades vizinhas às nossas operações. Essa ação é feita por uma equipe especializada, pois além de produzir, ser um ambiente saudável, a empresa valoriza a relação com as pessoas que vivem nas comunidades em que atua.

Mais Floresta – Um dos pilares da gestão florestal e empresa como um todo é a valorização de pessoas. Quais são as oportunidades de trilha de carreira no setor florestal?

Germano Vieira – Sim, a valorização de pessoas está no centro da estratégia de crescimento da empresa e integra nossa cultura organizacional. Constantemente investimos em ações e programas de desenvolvimento, engajamento e capacitação profissional de nosso time. E mais recentemente, inauguramos um centro de treinamento completo. 

No Centro de Treinamento Itinerante Florestal (CTIF) contamos com cerca de 14 instrutores, e mais de 50 cursos técnicos e obrigatórios para os colaboradores da área, em reforço com nosso compromisso com a valorização das pessoas. A unidade possui equipamentos modernos e arrojados, que engajam o colaborador para a rotina profissional. Desde a inauguração já foram treinados mais de 1.270 colaboradores no CTIF, e até o final deste ano, temos a expectativa de treinarmos internamente aproximadamente 2.090.

Centro de Treinamento Itinerante Florestal (CTIF). Crédito: Eldorado Brasil.

Mais Floresta – O que podemos esperar da Eldorado Brasil para os próximos meses?

Germano Vieira – Para este ano ainda, estaremos anunciando a instalação de um Centro de Tecnologia Florestal, que ficará junto ao nosso viveiro de mudas, em Andradina (SP). Após visitarmos os 15 melhores Centros de Tecnologia do mundo, em países como Estados Unidos, China e Japão, resgatamos e trouxemos o que há de melhor e mais inovador na área. A unidade terá o intuito de aprimorar a qualidade dos produtos e criar novas tecnologias, visando antecipar tendências. Não paramos por aí, queremos em breve anunciar ainda mais novidades, com foco em inovação, competitividade, valorização das pessoas e sustentabilidade.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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O mercado de trabalho no setor florestal catarinense

Santa Catarina tem importante participação no número nacional de empresas florestais. De acordo com o último levantamento divulgado pela Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR), no ano de 2021 o estado foi responsável por 13% do total, envolvendo 9,4 mil empresas. O destaque fica por conta das indústrias de móveis de madeira (39% do total) e do ramo madeireiro (38% do total). Este último grupo inclui serrarias, fabricantes de painéis de madeira e produtos de valor agregado (portas, artefatos, outros).

As empresas do grupo florestal representam 16% do total e são aquelas que se dedicam a atividades de apoio na silvicultura, colheita florestal, bem como a comercialização de madeira em bruto (lenha/tora/biomassa). O segmento de celulose & papel, apesar da menor participação no número de empresas, também é significante (7% do total envolvendo aproximadamente 600 estabelecimentos).
Consequentemente, a geração de empregos nos segmentos destacados é um ponto relevante, econômica e socialmente.

Imagem: arquivo Mais Floresta.

Ainda de acordo com o levantamento, o total de empregos do setor de base florestal plantada no Brasil, em 2021, foi mais de 664 mil vínculos. A contribuição do estado de Santa Catarina foi de 16% (103 mil empregos), onde a maior participação foi do segmento madeireiro, com 44% do total estadual (45 mil empregos), seguido pelo grupo de móveis de madeira (28%), celulose & papel (21%) e florestal (7%). Os empregos gerados por estes segmentos cresceram a uma taxa de 2,3% a.a. no período entre 2015 e 2021.

Apesar de números relevantes, a mão de obra qualificada disponível para o setor representa um desafio às empresas que atuam com plantio e colheita florestal e processos com madeira de florestas plantadas. Segundo o presidente da ACR, Jose Mario Ferreira, trata-se de um setor que demanda uma quantidade expressiva de profissionais. “São mais de um milhão de hectares com área plantada e mais de 9 mil empresas relacionadas que representam mais de 100.000 empregos gerados no nosso estado.” Para ele, um dos principais problemas é a falta de interesse pela profissão de engenharia florestal, que já é percebida pela baixa busca nos cursos de graduação.

Presidente da ACR, Jose Mario Ferreira.

“Tenho conversado com diversos professores de faculdades de engenharia e a maioria diz que há algum tempo somente metade das vagas dos cursos estão sendo preenchidas. Depois, metade desiste até o final do curso. Isso tem causado uma redução dramática, tanto na quantidade quanto na qualidade dos profissionais formados”, explica ele.

Outro entrave, segundo o presidente da ACR é a falta de interesse do pessoal formado em trabalhar e viver em cidades pequenas e regiões remotas, com estradas de terra e menos infraestrutura. “São lugares e condições comuns do nosso trabalho. Além disso, existe a concorrência pela mão de obra não qualificada. Nosso estado é relativamente pequeno e com taxa de desemprego muito baixa. Algo em torno de 3,2% em 2023, segundo o IBGE. Isso é considerado pleno emprego pela OCDE. Quem vai querer trabalhar no campo se existe emprego de sobra na cidade? Uma das soluções de curto prazo seria facilitar a importação de mão de obra, tanto de outros estados, como de outros países, desburocratizando os processos. A indústria já está fazendo isso. Em médio e longo prazo temos que descobrir uma maneira de atrair novamente o interesse dos jovens para o nosso setor”, conclui Jose Mario.

Informações: ACR – Assossiação Catarinense de Empresas Florestais.

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Jornada Florestal Reflore aproxima acadêmicos ao mercado de trabalho no setor florestal

Entre os dias 16 e 19 de abril, a Reflore/MS promoveu mais uma edição da Jornada Florestal Reflore, evento que propiciou a acadêmicos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) a conhecer de perto o trabalho de algumas de nossas associadas e ter uma visão interna sobre o funcionamento e as oportunidades do setor florestal.

A iniciativa, que abrangeu visitas a várias empresas associadas, teve como meta principal estreitar laços entre a comunidade acadêmica e o mercado de trabalho, dinâmico e receptivo a novos talentos.

O evento teve início no auditório da Famasul, em Campo Grande, com o lançamento da 12ª Campanha de Prevenção e Combate a Incêndios. Logo em seguida, os estudantes seguiram para Ribas do Rio Pardo, onde visitaram o Projeto Cerrado da Suzano. Neste local, tiveram a oportunidade de conhecer estruturas importantes como a Torre de Controle e a Colheita Florestal.

No decorrer da jornada, os participantes foram até a MS Florestal, também situada em Água Clara. Nesta fase, o grupo pôde explorar o viveiro de mudas, iniciando pela casa de vegetação com as matrizes utilizadas para a produção de novas mudas até a expedição para o plantio.

O penúltimo dia foi marcado pela visita ao Grupo Mutum, onde foi apresentado o Projeto Rural Sustentável Cerrado com uma manhã de campo, com palestra técnicas voltadas aos temas de Silvipastoril e Carne Carbono Neutro. Para encerrar a série de atividades, no dia 19, os acadêmicos conheceram as instalações do Centro de Treinamento e da fábrica de celulose da Eldorado, em Três Lagoas, compreendendo mais sobre os processos industriais do setor.

Vanessa Santana, coordenadora do GT Fitossanidade e da Jornada, avaliou o evento como um sucesso. “Realizamos essa jornada com o intuito de mostrar como o setor florestal pode ser interessante para novos talentos. Conhecer na prática é muito valioso para os estudantes, que saem das salas de aula e conseguem enxergar como esse mercado é próspero e repleto de oportunidades”, relatou. Ela também destacou a hospitalidade e a organização das empresas visitadas e o impacto positivo de encontrar egressos das universidades UFMS e UEMS trabalhando nas empresas, o que serve como um estímulo valioso para os atuais estudantes.

A Jornada Florestal Reflore é uma ponte eficaz entre teoria e prática, proporcionando aos futuros profissionais uma visão ampla e realista do dinamismo e das possibilidades do setor florestal. As interações e aprendizados adquiridos nestes quatro dias de atividades têm o potencial de orientar e motivar os acadêmicos na construção de suas carreiras no promissor mercado florestal.

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Vespa da madeira: Instituições discutem ações sobre a nova espécie que chegou em São Paulo

Associações de produtores da região sul, representantes do conselho do Funcema, Embrapa Florestas e empresas florestais se reúnem para discutir ações de controle da vespa-da-madeira e também sobre a nova espécie de vespa da madeira que chegou em São Paulo

Em uma assembleia geral do Funcema (Fundo Nacional de Controle de Pragas Florestais), ocorrida no dia 24/04/24, na Embrapa Florestas, além das ações desenvolvidas para o controle da vespa-da-madeira nos três estados do sul, foram feitas também novas discussões sobre a entrada da nova espécie de Sirex, um tipo de vespa que acomete o pínus no estado de São Paulo.

“Essa espécie entrou em São Paulo e está causando muito dano em plantios de pínus resinados. Nós da Embrapa estivemos nesses plantios algumas vezes, e também promovemos cursos sobre a vespa-da-madeira e sobre o uso do nematoide Nematec, principal inimigo natural da praga, em meados de abril”, conta Susete Penteado, pesquisadora da Embrapa Florestas e coordenadora do Programa de Controle da Vespa-da-madeira. Segundo ela, em maio, um novo curso será ministrado para os produtores de pinus da região.

De acordo com Susete, a Associação de Resineiros do Brasil (Aresb) negocia com o Funcema sua entrada no sistema para poder participar e receber as doses do nematoide. “Esse ano as empresas vão fazer a inoculação do nematoide nos plantios de pinus atacados, mas aindanão sabemos qual será a eficiência, uma vez que estamos tratando de outra espécie de vespa. Este é um ano de testes ainda e precisaremos fazer muita pesquisa”, adianta a pesquisadora.

Novas reuniões estão previstas com outras instituições da região sul para discutir medidas para conter o avanço desta nova espécie para os estados do Sul. “Porque ela está em São Paulo, e não sabemos o risco de ela entrar aqui no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul”, diz Penteado.

Informações: Embrapa Florestas.

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ABTCP 2024 discute avanços do setor de florestas plantadas

Com 56 edições realizadas, tradicional encontro da cadeia produtiva da indústria de base florestal, celulose e papel da América Latina contempla uma programação técnica aliada à exposição das últimas tendências tecnológicas do setor

A transformação digital dos processos produtivos e o respectivo potencial para promover ganhos em circularidade e demais ações inovadoras da agenda ESG irão pautar a programação do ABTCP 2024 — 56.º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel. A próxima edição do evento deste tradicional encontro da cadeia produtiva da indústria de base florestal da América Latina será realizada entre os dias 1 e 3 de outubro, no Expo Transamérica, em São Paulo (SP).

Organizado e promovido pela Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), o evento se apresentará em formato presencial, fortalecendo a já consistente rede de relacionamento do setor e oferecendo inúmeras oportunidades de atualização ao longo de seus três dias de realização. Executivos e profissionais que atuam na indústria de celulose e papel, assim como estudantes e profissionais de outras áreas de atuação poderão atualizar os seus conhecimentos e conferir as últimas tendências sobre uma variedade extensa de temas, a partir da pauta principal. “A solenidade de abertura, que tradicionalmente acontece na manhã do primeiro dia do evento, sempre conta com participações relevantes para debater as atualidades acerca de todos os integrantes dessa ampla cadeia produtiva e certamente já vale a reserva na agenda”, convida Darcio Berni, diretor executivo da ABTCP.

Berni destaca que o sucesso do Congresso realizado no ano passado, que somou 120 palestras técnicas, nove apresentações de keynotes e 54 trabalhos exibidos em formato de pôster, reforça as expectativas positivas para esta próxima edição do evento. “Os números refletem um recorde de trabalhos inscritos para o ABTCP 2023. Tanto a qualidade técnica dos estudos e das apresentações foram elogiadas pelo público quanto os detalhes relacionados à organização que sustenta um encontro anual deste porte”, comenta o diretor executivo da ABTCP. Ele lembra que a ABTCP dispõe de um comitê avaliador qualificado, que agrega trabalhos e contribuições atuais de membros da academia e de profissionais de empresas de tecnologia nacionais e estrangeiras para que o público participante fique a par dos principais desenvolvimentos do setor.

“As sessões técnicas são divididas por áreas, como Celulose, Papel, Meio Ambiente, Recuperação e Energia, entre outras, para que o enfoque da edição seja aprofundado em diferentes vieses, sempre com o respaldo de um comitê avaliador atuante e ciente das demandas mais atuais do setor”, evidencia Viviane Nunes, head of Education da ABTCP. 

“Vamos discutir questões sobre o papel do setor no planeta, envolvendo os elementos ar, água, fauna e flora, e terra, fatores tão essenciais para a perenidade de nosso negócio e que precisamos sempre nos manter na função de guardiões. Além disso, vamos tratar de temas atuais extremamente importantes não apenas para o nosso setor, mas para a sociedade como um todo, devido à transversalidade que trazem, a exemplo da transformação digital e da economia circular”, incentiva Ari Medeiros, diretor de Operações Industriais da Veracel, eleito presidente do Congresso ABTCP 2024. “Minha missão como presidente do Congresso ABTCP 2024 é representar esse setor tão importante para a economia nacional e buscar ser uma referência para jovens que, assim como o Ari de 1984, que participou de seu primeiro Congresso ABTCP, queiram construir suas carreiras e propósitos profissionais dentro do setor de papel e celulose”, completa, com entusiasmo.

Em paralelo à programação do Congresso, o público poderá conferir as tecnologias de ponta dos fornecedores e os cases de sucesso dos fabricantes participantes da Exposição, que ocorre a cada dois anos. Até o momento, 122 empresas estão confirmadas no espaço que contempla uma área total de 8 mil m2, sendo 3,5 mil m2 disponibilizados para os estandes expositores — o número de confirmações já supera a participação das 78 empresas presentes na feira expositora de 2022 e promete ainda mais novidades para a edição deste ano. “Teremos uma área de inovação, com o propósito de apresentar ideias de startups para o setor e promover aproximação entre diferentes players. Em abril, lançaremos o Manual do Expositor e, com isso, daremos início ao processo de produção da exposição, divulgando as próximas informações”, revela Milena Lima, responsável pela organização da exposição, sobre as etapas preparatórias.

Medeiros afirma que a ABTCP atua na disseminação de informações e inovações tecnológicas que agregam competências diversas à indústria de árvores cultivadas. “Iniciativas como os cursos oferecidos, a Rede de Inovação, o recém-lançado ABTCPflix e a Universidade Setorial hoje compõem a base da formação técnica e o desenvolvimento de talentos das empresas. Os eventos têm como objetivo fortalecer ainda mais essa estrutura, proporcionando um ambiente propício para a troca de conhecimento e experiências entre os profissionais do setor”, comenta sobre o congresso e a entidade.

Durante o Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel, a ABTCP realizará a assembleia anual, oportunidade que reúne associados para compartilhar detalhes sobre as frentes de trabalho em andamento e que consolida o espaço de diálogo com os players do setor. A ocasião também será marcada pelo jantar de confraternização com a premiação Destaques do Setor — na edição deste ano, o Jantar ABTCP será realizado na noite de 2 de outubro, na Casa Giardini, no Campo Belo, em São Paulo. Entregue há mais de 20 anos, o prêmio é destinado aos fabricantes e fornecedores da indústria de celulose e papel do Brasil que oferecem e compartilham inovações e práticas bem-sucedidas, agregando mais valor e bagagem técnica a toda a cadeia produtiva.

ABTCP 2024 — 56.º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel

Tema: A transformação digital dos processos produtivos, promovendo ganhos em circularidade e em ações inovadoras da agenda ESG

Data: 1 a 3 de outubro de 2024

Local: Expo Transamérica (São Paulo/SP)

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Manos Implementos apresenta o Megatrem Florestal

Implemento desenvolvido em parceria com a Kennedy Trailers,  Austrália, tem capacidade líquida de carga de 240 toneladas de madeira

A Manos Implementos, fabricante brasileira dedicada ao segmento florestal, entregou à indústria de celulose o Megatrem, seu novo implemento da linha off-road. Destinado ao transporte de madeira bruta e desenvolvido em parceria com a Kennedy Trailers, introduz no Brasil o modelo de grandes composições de carretas, já consolidado na Austrália há mais de 30 anos.

O Megatrem é formado por três semirreboques e dois dollys, ambos com 3 eixos. Cada semirreboque foi dimensionado para transportar 80 toneladas de carga, totalizando uma carga líquida de 240 toneladas. “O implemento foi desenvolvido para operar com elevadas capacidades de carga e com baixo custo de manutenção”, diz Gustavo Cesca, diretor Comercial da Manos Implementos.

Um produto como o Megatrem traz em si a inovação. “Um projeto dessa envergadura quebra paradigmas e apresenta dúvidas sobre sua viabilidade técnica e econômica, além de pôr a prova nossa capacidade de desenvolvimento e fabricação”, diz o executivo que completa: “tivemos em nosso Ciclo de Atendimento a ferramenta central para chegarmos a solução viável”.

Megatrem Manos & Kennedy 1.

Os parceiros da Manos estiveram próximos e envolvidos na concepção desse implemento. A parceria exclusiva com a Kennedy Trailers, implementadora australiana com experiência na fabricação de implementos florestais, permitiu reunir a tecnologia de ambas as empresas para criar o Megatrem. E o cliente, com seu espírito de startup, durante todo o desenvolvimento do produto esteve alinhado com o departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Manos.

Composições de grande porte estão em sintonia com o ESG, pois reduzem o volume de caminhões, otimizando custos operacionais e de manutenção. “Operar o Megatrem ajuda a minimizar riscos de acidentes, promove a redução na emissão de gás carbônico e reduz o consumo de combustível, tornando a operação de transporte de toras mais sustentável”, diz Thiago Patrício, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Manos Implementos.

Sobre a Manos Implementos e a Kennedy Trailers. A Manos é fabricante de implementos rodoviários e off-road, dedicada exclusivamente ao setor florestal. Com sede em Videira (SC), possui representação e parceria exclusiva com a fabricante australiana Kennedy Trailers para projetos de implementos em toda América do Sul.

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Exclusiva – Ranieri Souza assume cargo no corpo técnico da CM Florestal

Recém-chegado, o engenheiro florestal comenta sobre sua nova rotina e objetivos na empresa

A CM Florestal reconhecida no mercado pelo trabalho de silvicultura para altas produtividades por meio das metodologias desenvolvidas pelo seu Diretor Celso Medeiros, acaba de receber em seu corpo técnico o engenheiro florestal Ranieri Souza.

Com amplo know how, Ranieri atuou mais recentemente, na área de pesquisa e desenvolvimento de produto em uma multinacional do segmento com atuação no Brasil.

A CM passa a contar com toda a expertise de recomendação, alocação clonal, novas tecnologias, técnicas de gestão e conhecimento da silvicultura e melhoramento genético a nível nacional trazida pelo seu novo integrante.

“Estou muito entusiasmando com a nova empreitada. Dar seguimento ao legado da CM Florestal ao lado do nosso diretor é sem dúvida uma oportunidade extraordinária e desafiadora ao mesmo tempo. Sinto que a cada dia aprendo um pouco mais na presença do Celso, o que agrega muito ao meu conhecimento já acumulado”, destaca Ranieri.

Ranieri Souza.

Sobre a CM Florestal

Com sede em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, e fundada em 2.000, a CM Florestal é uma empresa brasileira, que atua em diversas áreas do setor florestal. Seu escopo profissional inclui assistência técnica em mais de 80.000 hectares de florestas em todo o país, com destaque para os estados de MS, MT, GO, PA. A empresa tem uma ampla gama de atividades relacionadas à exploração sustentável e comercialização de recursos florestais. Presente nos principais mercados florestais, atua fortemente nas áreas de: prevenção de incêndios, inteligência florestal, inventário florestal, recomendação técnica de manejo, estudo de viabilidade, planejamento, manejo florestal para altas produtividades, e recomendação técnica de cultivares, entre outras do segmento.

Contatos CM Florestal: (67) 992810257 / 996907914

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Ibá completa uma década unificando e dobrando presença do setor de árvores cultivadas no mundo

Entidade criada em 2014 acumula conquistas no período; data foi marcada por homenagens a grandes nomes da indústria que participaram da sua fundação

São Paulo, abril de 2024 – Neste último dia 15, a Ibá (Indústria Brasileira de Árvores) completou dez anos desde que foi criada com uma importante missão: representar o setor de árvores cultivadas para fins industriais. Em uma década, a entidade ajudou a aproximar essa indústria da população e de instâncias decisórias, além de ter dobrado a presença do segmento no mundo. A data foi celebrada em uma cerimônia no dia 8 de abril, que contou com a presença de CEOs, executivos e colaboradores que foram fundamentais nessa trajetória.

O objetivo da criação da Ibá, ainda em 2014, foi agrupar sob um mesmo guarda-chuva as diversas entidades que representavam até então as empresas que plantam árvores para fins industriais. No caso, a Abipa (Associação Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira), a Abiplar (Associação Brasileira da Indústria de Piso Laminado de Alta Resistência), a Abraf (Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas) e a Bracelpa (Associação Brasileira de Celulose e Papel).

O projeto não só foi bem-sucedido, como superou as expectativas. Em movimento inovador, a Ibá ainda trouxe para perto as associações estaduais representativas do setor, como a Abaf, a ACR, a AgeFlor, a Amif, a Apre, a Arefloresta, a CedAgro, a Florestar e a Reflore MS. Mais recentemente, a entidade passou a compartilhar o mesmo espaço com a Empapel (Associação Brasileira de Embalagens em Papel) e com a ABTCP (Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel), fortalecendo assim seu ecossistema e unificando a voz do setor.

“Reconhecemos a participação fundamental de todas as associadas e de todas as pessoas que participaram desse processo. São colaboradores, executivos, academia, entidades parceiras, membros de nossos comitês e conselhos Consultivo”, diz Paulo Hartung, presidente da Ibá. “Em dez anos, nos tornamos os maiores exportadores de celulose e os segundos maiores produtores, atrás apenas dos Estados Unidos. Não satisfeitos, continuamos nos renovando, investindo em novas fábricas e em tecnologias que atendam à demanda mundial de cuidado com o meio ambiente. Unidos, elevamos nossa voz no mercado.”

A indústria de árvores cultivadas planta, colhe e replanta árvores para fins industriais em 9,94 milhões de hectares. São 1,8 milhão de árvores plantadas por dia. Ponto fora da curva no uso da terra, conserva outros 6,73 milhões de hectares de mata nativa, uma área maior que o estado do Rio de Janeiro.

As árvores prestam valioso serviço ecossistêmico ao estocarem gás carbônico, um dos principais causadores do efeito estufa. O setor está ainda a caminho da autossuficiência energética a partir de biomassa florestal, avançando na descarbonização da cadeia produtiva. Tudo ao mesmo tempo em que entrega produtos renováveis, biodegradáveis e recicláveis, que substituem itens de origem fóssil.

A indústria ainda realiza investimentos constantes em sua expansão e desenvolvimento, abrindo uma fábrica a cada um ano e meio. Nos últimos dez anos, adicionou à força de trabalho mais de 700 mil trabalhadores diretos e indiretos. A carteira de investimentos atual alcança R$ 67,4 bilhões, recursos que são destinados a novas plantas, expansão das áreas cultivadas, pesquisa, desenvolvimento e inovação.

Homenagens

Na cerimônia do dia 8 de abril, foram homenageadas três personalidades fundamentais para a criação da Ibá: José Luciano Duarte Penido, Carlos Aguiar e Salo Davi Seibel. Nomes que contribuíram significativamente para o estabelecimento e desenvolvimento da entidade. Cada um deles recebeu um troféu, uma obra da Ana Paula Castro, feita com madeira proveniente de árvores cultivadas, em que os bioprodutos da indústria foram talhados formando o mapa do Brasil.

“O maior trabalho que tivemos nos últimos dias foi definir algumas homenagens que significassem esses dez anos de caminhada. Você acaba não sendo justo, porque é uma obra coletiva, e não individual. Celebrar a participação de vocês três é celebrar a participação de muita gente”, disse Hartung durante a cerimônia, que aconteceu no auditório da Dexco, em São Paulo.

Em nome dos três homenageados, Penido fez um agradecimento. “Estou muito emocionado de estar junto com Carlos e Salo recebendo essa homenagem, como um dos três representantes de todo um setor que planejou elevar sua voz, se juntar para ser ouvido e mostrar à sociedade as coisas boas que faz”, disse. “O futuro que desejamos para o mundo está na nossa indústria. Nós somos parte da solução”.

Sobre a Ibá

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 48 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

Site: https://iba.org/

Instagram: https://www.instagram.com/iba_oficial/

Facebook: https://web.facebook.com/industriabrasileiradearvores

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Setor florestal é um ‘modelo de boas práticas de sustentabilidade’, avalia Mariana Lisbôa, presidente da ABAF

Líder Global de Relações Corporativas da Suzano S.A., a advogada com longa experiência na área ambiental Mariana Lisbôa comemorou os 20 anos da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF), instituição que preside desde 2022.

Em almoço realizado nesta sexta-feira (12), no Restaurante Amado, ela recebeu convidados da iniciativa privada e de representantes políticos, como o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), o vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior (MDB), o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União)e o secretário-geral e vice-presidente do União Brasil, ACM Neto.

Em entrevista ao Alô Alô Bahia, Mariana reafirmou a importância do setor florestal para reforçar práticas de sustentabilidade.

“Essa é uma agenda que é uma agenda global e não é nem da iniciativa privada e nem do poder público. Essa é uma agenda mundial. Então, ou agora a gente toma as medidas adequadas e necessárias de modo a participar efetivamente de uma transição por economia de baixo carbono ou não conseguiremos chegar a 2050 com as metas estabelecidas. Então, é muito importante que a iniciativa privada e o poder público estejam sempre de mãos dadas em prol de um mundo melhor para essa e para as próximas gerações”, afirmou.

Com uma área plantada de 667 mil hectares, a Bahia ocupa o 4º lugar no ranking nacional em relação à área com eucalipto no pais, seguindo Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo As associadas da ABAF são responsáveis por 74% (492 mil hectares) do total plantado no estado, demonstrando seu protagonismo. Além disso as associadas preservam mais de 380 mil hectares em suas propriedades, desempenhando papel importante na preservação do meio ambiente.

“O que a gente quer mostrar para a Bahia, para o Brasil e para o mundo é que é possível sim unir desenvolvimento à sustentabilidade e cada vez mais os próprios investidores, os próprios colaboradores e a própria sociedade. Irão cobrar isso por parte das empresas. Se durante muito tempo o simples lucro foi suficiente para os próprios acionistas, hoje não é mais. Os próprios acionistas eles querem saber que legado eu vou deixar para essa e para as próximas gerações. É o que a gente chama de transição de capitalismo de shareholders para o capitalismo de stakeholders. Então hoje há uma necessidade muito grande não só de gerar valor mas de se gerar e de se compartilhar valor”, declarou a gestora.

Informações: Alô Alô Bahia.

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