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Nova espécie de vespa ameaça plantações de pinus

O surgimento de um inseto invasor nas plantações de pinus do interior de São Paulo, tem deixado os produtores em alerta pelos danos causados nas árvores, segundo os pesquisadores ela pode destruir 50% das plantações

Produtores de pinus estão tendo que lidar com um visitante indesejado e pouco conhecido no Brasil: a vespa-da-madeira (sirex obesus). Uma espécie originária da América do Norte, já apareceu em 16 municípios do estado de São Paulo, deixando os produtores e o mercado de madeira em alerta.

As principais árvores atacadas são as de espécies tropicais de pinus, usadas para a produção de resina. A vespa-da-madeira é responsável pela morte de 50% das árvores.

Em Nova Campina (SP), por exemplo, o produtor Luiz Gustavo cultiva cerca de seis mil pés de pinus, e por causa do ataque do inseto ele já teve que derrubar aproximadamente 400 árvores.

Segundo os pesquisadores da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), campus Botucatu (SP), ainda não existe nenhum produto capaz de controlar a espécie invasora. Atualmente, os únicos meios de controle são manejo correto da planta e desbaste das árvores afetadas.

A vespa-da-madeira quando em contato com as árvores de pinus, ela libera um fungo e depois os ovos. A larva se hospeda dentro da madeira, criando galerias causando o desvalorização da madeira, já o fungo causa manchas nas árvores afetadas, aumentando a queda do valor e da qualidade da madeira.

Para o professor da Unesp de Botucatu Carlos Frederico Wilcken, o surgimento dessa espécie invasora é um alerta para que os produtores aumentem a vigilância das árvores. “A vespa trouxe preocupação e um risco para esse mercado e também chamou a atenção para que os produtores fiquem vigilantes”, diz.

Informações: g1.

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Manual 2024 para o Controle da Vespa-da-Madeira em Plantios de Pínus é publicado

Combate à vespa-da-madeira exige manejo integrado e monitoramento constante. Manual da Embrapa Florestas oferece ferramentas para proteger as florestas

A Embrapa Florestas publicou o Manual para o Controle da Vespa-da-Madeira em Plantios de Pínus: 2024. O documento, de autoria dos pesquisadores Susete do Rocio Chiarello Penteado, Edson Tadeu Iede (pesquisador aposentado) e Wilson Reis Filho (Epagri) é um guia essencial para produtores florestais e gestores. O manual oferece um arsenal de estratégias para combater a vespa, incluindo Informações detalhadas sobre o inseto: sua biologia, ciclo de vida, danos causados, métodos de identificação, estratégias eficazes de manejo integrado e orientações práticas para implementação, desde a instalação de armadilhas para árvores até a aplicação de controle biológico. Acesse aqui o Manual.

A vespa-da-madeira (Sirex noctilio) se tornou uma praga de importância global, devastando florestas de pínus em diversos países e causando prejuízos milionários. No Brasil, a presença da praga acendeu um alerta e impulsionou mudanças significativas na silvicultura do pínus, já que a vespa prefere atacar árvores estressadas ou danificadas.

A vespa-da-madeira é também um exemplo da importância da vigilância constante em relação à introdução de espécies exóticas em nossos ecossistemas. A rápida resposta a sua presença no Brasil, com a criação de programas de manejo e a pesquisa de métodos de controle, foi fundamental para minimizar os impactos da praga nas florestas brasileiras.

Manual para o Controle da Vespa-da-Madeira em Plantios de Pínus: 2024 oferece um arsenal de estratégias para combater a vespa e destaca a importância do monitoramento constante, para detectar precocemente a presença da praga. “O combate à vespa-da-madeira é uma tarefa contínua. O monitoramento e o manejo integrado, conforme as orientações do manual, são essenciais para garantir a sanidade das florestas de pínus e proteger este importante recurso natural”, afirma a pesquisadora Susete Chiarello Penteado, da Embrapa Florestas.

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Vespa da madeira: Instituições discutem ações sobre a nova espécie que chegou em São Paulo

Associações de produtores da região sul, representantes do conselho do Funcema, Embrapa Florestas e empresas florestais se reúnem para discutir ações de controle da vespa-da-madeira e também sobre a nova espécie de vespa da madeira que chegou em São Paulo

Em uma assembleia geral do Funcema (Fundo Nacional de Controle de Pragas Florestais), ocorrida no dia 24/04/24, na Embrapa Florestas, além das ações desenvolvidas para o controle da vespa-da-madeira nos três estados do sul, foram feitas também novas discussões sobre a entrada da nova espécie de Sirex, um tipo de vespa que acomete o pínus no estado de São Paulo.

“Essa espécie entrou em São Paulo e está causando muito dano em plantios de pínus resinados. Nós da Embrapa estivemos nesses plantios algumas vezes, e também promovemos cursos sobre a vespa-da-madeira e sobre o uso do nematoide Nematec, principal inimigo natural da praga, em meados de abril”, conta Susete Penteado, pesquisadora da Embrapa Florestas e coordenadora do Programa de Controle da Vespa-da-madeira. Segundo ela, em maio, um novo curso será ministrado para os produtores de pinus da região.

De acordo com Susete, a Associação de Resineiros do Brasil (Aresb) negocia com o Funcema sua entrada no sistema para poder participar e receber as doses do nematoide. “Esse ano as empresas vão fazer a inoculação do nematoide nos plantios de pinus atacados, mas aindanão sabemos qual será a eficiência, uma vez que estamos tratando de outra espécie de vespa. Este é um ano de testes ainda e precisaremos fazer muita pesquisa”, adianta a pesquisadora.

Novas reuniões estão previstas com outras instituições da região sul para discutir medidas para conter o avanço desta nova espécie para os estados do Sul. “Porque ela está em São Paulo, e não sabemos o risco de ela entrar aqui no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul”, diz Penteado.

Informações: Embrapa Florestas.

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São Paulo se prepara para combater a vespa-da-madeira, uma das principais pragas de pinus

A vespa-da-madeira, uma das principais pragas dos cultivos de pinus no Brasil, começa a causar preocupação em produtores do estado de São Paulo. Até então com presença já controlada no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, novos relatos de presença da praga em São Paulo acenderam o alerta e reuniões já foram realizadas com Embrapa Florestas, Funcema, IPEF e associações de produtores.

A vespa-da-madeira é uma espécie que pertence a uma família de insetos denominada “Siricidae”, originária a Europa, Ásia e Norte da África. Nesta família existem várias espécies que atacam o pinus, tanto plantas que já estão mortas quanto plantas vivas. A espécie que foi detectada no Brasil em 1988 e que está presente na maioria dos plantios de pinus no país, principalmente em Pinus taeda e Pinus eliottii, é a Sirex noctilio, conhecida como vespa-da-madeira. Ela ataca árvores vivas, causando sua morte. Um amplo Programa de Manejo Integrado de Pragas foi estabelecido pela Embrapa Florestas e parceiros e está sendo executado há 35 anos, contando com a participação do setor produtivo, por meio do FUNCEMA (Fundo Nacional de Controle de Pragas Florestais), que congrega mais de cem empresas florestais. A execução das atividades orientadas pelo Programa tem permitido manter esta importante praga sob controle no Brasil, evitando perdas de alto impacto para toda a cadeia produtiva do pinus.

Porém, a recente detecção de uma espécie de “Siricidae” em plantios de pinus tropicais utilizados para resinagem, no Estado de São Paulo, tem preocupado o setor. Segundo  Susete Chiarello Penteado, pesquisadora da Embrapa Florestas e coordenadora do Programa de Controle da Vespa-da-madeira, “as amostras coletadas em campo indicam ser uma outra espécie de ‘Siricidae’, e já estamos trabalhando na sua identificação. Esta é uma etapa muito importante, pois com a identidade do inseto determinada poderemos fazer um planejamento assertivo de ações para seu controle”, explica.

No dia 4 de dezembro, foi realizada uma reunião com a participação da Embrapa Florestas e de entidades e produtores do Estado de São Paulo. Nesta reunião, a pesquisadora Susete Chiarello Penteado fez uma apresentação sobre o reconhecimento da praga, sintomas, danos e as medidas de monitoramento e controle e também esclareceu várias dúvidas dos produtores. 

O próximo passo será a realização de uma reunião em fevereiro de 2024, em São Paulo, que contará com a participação de diferentes instituições, como associações de produtores, instituições de pesquisa, instituições estaduais, Embrapa Florestas, Funcema entre outras, com o objetivo de definir um plano de ação para o monitoramento e controle da praga no Estado.

Controle da vespa-da-madeira
“Velha conhecida” dos produtores de pinus dos estados do Sul, a vespa-da-madeira poderia ter inviabilizado os plantios na região. Com o trabalho de pesquisa realizado, foi possível desenvolver um programa de manejo integrado de praga, aliado ao controle biológico com o nematoide Deladenus siricidicola (conhecido como Nematec). Produzido na Embrapa Florestas, o nematoide esteriliza as fêmeas da praga e apresenta uma eficiência média de 70%, mantendo a praga sob controle. Com a identificação correta do inseto que está atacando os plantios em SP, será possível indicar a melhor forma de controle.  

Informações: Embrapa Florestas.

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