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Desenvolvimento sustentável no setor de base florestal exige eficiência nos insumos

Oregon Tool oferece ao segmento correntes para motosserras que aliam a qualidade e o respeito ao meio ambiente

O setor de base florestal tem buscado aliar o crescimento produtivo com o respeito ao meio ambiente. Relatório da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) mostra que somente em 2022, o segmento registrou crescimento de 6,3% na comparação com o ano anterior, com receita de R$ 260 bilhões. Ao mesmo tempo, as áreas preservadas e produtivas pelas empresas florestais estocam 4,8 milhões de toneladas de CO2 equivalente.

Dessa forma, é importante que as empresas fornecedoras de implementos florestais também sigam com o desenvolvimento sustentável como foco. Líder mundial na produção de correntes e sabres para motosserras, a Oregon Tool oferece ao mercado produtos com maior eficiência, durabilidade e respeito ao meio ambiente, garantindo a aliança da produtividade com a sustentabilidade.

A Oregon Tool tem desenvolvido correntes com ligas de aço e outros materiais que promovem melhor desempenho e durabilidade. Dessa forma, os usuários podem contar por mais tempo com os equipamentos e ter acesso à tecnologia embarcada de forma sustentável.

Um desses exemplos é a linha SpeedMax XL da Oregon Tool, que conta com um conjunto de corte florestal harvester completo com corrente, sabre e coroa. Todos produzidos pela empresa com tecnologia de ponta que permitem maior durabilidade, economia de custos, precisão e aumento na produtividade.

“Nós também temos a preocupação de oferecer a sustentabilidade em toda a nossa cadeia produtiva. Realizamos treinamentos junto a parceiros comerciais e usuários para mostrar a importância de práticas sustentáveis, em especial na utilização dos nossos equipamentos. Queremos fomentar a utilização racional em áreas de reflorestamento e certificadas para operações de base florestal”, pontua Fabio Nardelli, Diretor de Vendas e Marketing da Oregon Tool para a América Latina.

A Oregon já está em pleno andamento nesse movimento, implementando práticas reconhecidas pelo Selo Clima Paraná, conforme indicado no briefing. Reforçando ainda mais seu compromisso com a sustentabilidade, a empresa estabeleceu metas ambiciosas em seu planejamento estratégico.

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Eldorado Brasil Celulose centraliza a evolução dos seus negócios na sustentabilidade

Em 11 anos, inovação e tecnologia alavancaram os índices ambientais da produtora de celulose brasileira

Uma das definições possíveis de eficiência, em se tratando da Eldorado Brasil, é produzir mais celulose com menos água e produtos químicos, gerando menos efluentes e forte remoção de carbono da atmosfera a partir de suas florestas plantadas. Toda a estratégia por trás dessa operação foi o foco da conversa com dois executivos na empresa, Fernando Storchi, diretor financeiro, e Elcio Trajano, diretor de RH, Sustentabilidade e Comunicação da companhia.

“A Eldorado é uma empresa jovem em um segmento muito tradicional. Mesmo assim, é uma das mais competitivas em termos de produção, atividade florestal e sustentabilidade. O uso de inovação e a tecnologia, desde sempre na operação, nos tornaram referência no setor”, afirma Storchi.

O segredo para a operação bem-sucedida e eficiente está nas pessoas, segundo Trajano. “São mais de 5 mil pessoas que, em todas as áreas, geram todo esse resultado”, diz. A empresa adota a primarização, com colaboradores próprios para todas as atividades.

Quando questionados sobre o papel de práticas de ESG, os executivos reforçam que a companhia de base florestal já nasceu com esses conceitos fazendo parte da estratégia. “Nós retiramos do meio ambiente 38 milhões de toneladas de gás carbônico, ou seja, 12 vezes mais do que geramos. Isso tudo está no nosso DNA. Auditorias externas confirmam que adotamos as melhores práticas de cuidados com impactos de gases do efeito estufa”, ratifica o diretor de RH da Eldorado Brasil. “A sustentabilidade é um de nossos direcionadores, envolvendo cuidado com emissões, manejo nas florestas, olhar aos colaboradores e desenvolvimento da comunidade. E, cada vez mais, uma governança forte.”

Com olhar para a economia circular, a empresa também investiu na geração de energia limpa. “A operação industrial da Eldorado gera energia limpa e renovável, que é usada para a produção de celulose, vendida para fornecedores do parque industrial e para o mercado”, conta o diretor financeiro. “Além disso, nós investimos em uma operação única no Brasil e no mercado de papel e celulose, a usina termoelétrica Onça Pintada, que produz 50 megawatts-hora a partir de ‘sobras’ de biomassa de eucalipto no campo. Esse volume é o suficiente para abastecer uma cidade de aproximadamente 700 mil habitantes.”

“Ano após ano, a gente consome menos água, utiliza nossa própria energia, diminui o impacto ambiental, aumenta as áreas de conservação”, completa Trajano. Além de muita tecnologia e do desenvolvimento constante de processos inovativos, outra questão essencial é a preocupação obstinada com melhoria da eficiência no dia a dia da empresa. “A gente valoriza muito isso. Como é que posso fazer diferente, com mais simplicidade, com atitude de dono, respeito e foco no resultado. Tudo é elemento do nosso diferencial competitivo na reta final”, diz o diretor de RH.

A operação da empresa é certificada por entidades internacionais que asseguram a adoção de boas práticas em todas as etapas do processo produtivo. Por exportar boa parte do volume produzido, esses atestados também contribuem para o negócio. “Os clientes têm acesso às nossas práticas, e isso está se tornando cada vez mais comum, ainda mais quando buscamos relacionamentos de longo prazo”, conta Storchi.

Olhando para o futuro, o desafio que se impõe para a Eldorado Brasil está claro: além de continuar crescendo, o importante é manter o foco nos resultados sustentáveis para que mercados emergentes, como o chinês, possam ser contemplados.

“A Eldorado tem um rumo muito claro de seriedade, de respeito com as pessoas, com as comunidades vizinhas, com todas as empresas e associações com quem ela se relaciona. Vamos continuar trabalhando na manutenção e melhoria dos resultados”, afirma Trajano.

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ForesToken revoluciona o Investimento Florestal com o Primeiro Marketplace Digital de Florestas Plantadas do Mundo

A ForesToken, uma inovadora startup que nasceu do Grupo Index, consultoria líder em soluções estratégicas e sustentáveis por mais de 50 anos para mais de 700 clientes, anuncia o lançamento do primeiro e único Marketplace digital do mundo para tokenizar florestas plantadas.

Este ecossistema revolucionário, estruturado por meio da tecnologia blockchain e inteligência artificial, tem como missão democratizar o investimento florestal e otimizar as condições de produção para pequenos e médios produtores florestais. Além disso, a ForesToken busca garantir maior segurança no fornecimento para a indústria e impulsionar a liquidez das florestas brasileiras.

O setor florestal, avaliado em R$250 bilhões, abrange mais de 315 mil produtores e mais de 10 milhões de hectares de florestas plantadas distribuídas pelo Brasil. A ForesToken surge como uma resposta inovadora a esse mercado robusto, fornecendo uma plataforma digital que transforma a maneira como produtores florestais, indústria e investidores podem negociar de forma direta.

“Nosso maior objetivo com a criação da ForesToken é a democratização do investimento florestal. Nossa startup abre as portas para investidores de todos os tamanhos, permitindo que participem do mercado florestal de forma acessível e eficiente, contribuindo para o desenvolvimento deste mercado”, explica o idealizador e CEO da ForesToken, Rodrigo de Almeida.

Utilizando tecnologia de ponta com base em blockchain e IA, foi possível desenvolver uma plataforma que proporciona transparência e eficiência ao processo de transação de madeira, garantindo segurança e confiabilidade para todas as partes envolvidas no processo para garantir a cadeia de custódia florestal.

A ForesToken, segundo o CEO, permite mais liquidez no desenvolvimento da produção florestal. “O uso dos tokens é uma alternativa para falta de crédito na produção florestal, pois é possível ao produtor negociar com a indústria ou investidores qualificados, sem intermediários”, diz.

“Criamos soluções que permitem aos proprietários florestais buscarem recursos no mercado de forma alternativa às soluções financeiras tradicionais e complexas como empréstimos, emissão de debêntures ou  sale leaseback, acrescenta.

O lançamento da ForesToken marca um divisor de águas no mercado florestal. “Oferecemos oportunidades inigualáveis para investidores, produtores e a indústria. Ao integrar tecnologia de ponta com a vasta experiência do Grupo Index, a ForesToken está preparada para liderar a transformação digital neste setor”, finaliza Almeida.

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Inovação: plantio mecanizado de mudas florestais vira realidade na Suzano, em Ribas do Rio Pardo (MS)

A empresa é a primeira no setor a operar o primeiro módulo mecanizado de plantio de eucalipto, em Ribas do Rio Pardo (MS)

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está operando o primeiro módulo mecanizado de plantio de eucalipto do mundo, em Ribas do Rio Pardo (MS). A inovação no setor é resultado da parceria com a japonesa Komatsu, uma das maiores fabricantes do mundo de equipamentos para construção, mineração e florestal. As duas empresas desenvolveram a patente da Planter D61 e foram responsáveis pelas adequações do maquinário à especificidade da operação florestal. Com isso, o módulo tornou-se o primeiro a ser considerado viável para ser conduzido em escala comercial, demandando também um programa de capacitação para os(as) colaboradores(as) responsáveis por sua operação.

As Planters são máquinas do tipo esteira, rápidas, seguras e confortáveis para os(as) operadores(as), possuem sistema de localização por satélite e realizam o plantio irrigado e mapeamento automático das mudas. O processo de implantação da nova tecnologia teve início em julho do ano passado. Desde então, foram realizados diversos testes de eficiência e ajustes até que todo o módulo fosse automatizado. Atualmente, o módulo conta com quatro Planters e já emprega 10 pessoas operadores(as), sendo que cada máquina tem capacidade de plantar três linhas de mudas de forma simultânea a uma produtividade de 0,75 hectare por hora, o que equivale a quase um campo de futebol profissional.

“O Projeto Cerrado foi concebido para fazer da nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo uma das mais modernas e competitivas do mundo, inovações estas que também se aplicam ao setor florestal com foco na ecoeficiência”, enfatiza Maurício Miranda, diretor de Engenharia da Suzano.
“Foram anos de trabalho intenso, entre pesquisas, estudos e testes, para o desenvolvimento da Planter D61, inovação que coloca a Suzano mais uma vez na vanguarda em novas tecnologias florestais. Estamos falando de um sistema pioneiro de plantio mecanizado, que assegura, além da maior eficiência em nossas operações, maior segurança e bem-estar para os nossos colaboradores no campo”, destaca Luiz Carlos Cabral, gerente executivo de Silvicultura da Suzano no Mato Grosso do Sul.

Foram mais de cinco anos de pesquisas até que a Planter entrasse em operação. Além da alta produtividade proporcionada pela inovação, a adoção da máquina também fornece uma condição melhor de trabalho para os(as) operadores(as), uma vez que os maquinários são mais seguros, dotados de ar-condicionado, sistema de localização por satélite e capacidade completa de operar em todos os estágios de plantio do eucalipto em um só equipamento.

Qualificação profissional

Devido ao pioneirismo do módulo, a formação das pessoas que operam as Planters foi realizada pela própria Suzano, em parceria com a Komatsu. Boa parte dos operadores e operadoras é composta por pessoas residentes na região de Ribas do Rio Pardo, que tiveram a oportunidade de se qualificar dentro do módulo de plantio florestal da empresa.

“Ao colocarmos uma máquina totalmente nova para operar, tornou-se necessário formar a mão de obra especializada. Com isso, conduzimos um processo completo de qualificação das pessoas que já faziam parte da própria equipe, em que ajudantes de colheita foram qualificados e se tornaram operadores. Ao investirmos nesses trabalhadores estamos contribuindo para gerar e compartilhar valor com a sociedade, como estabelece um de nossos direcionadores”, complementa Rodrigo Zagonel, gerente executivo florestal da Suzano.

O operador Avelino Aguero, de 40 anos, integra o módulo mecanizado desde dezembro de 2021. Ele foi contratado pela Suzano após concluir um dos cursos de qualificação oferecidos pela empresa em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e conta que fazer parte desse primeiro módulo mecanizado do mundo é motivo de grande orgulho. “Desde o início, minha adaptação com a Planter D61 foi muito boa, graças à oportunidade que tive de fazer o curso de operadores de máquinas agrícolas, de ser selecionado para fazer parte desse time e por ter ao meu lado profissionais altamente qualificados que tiveram paciência e compressão para me ensinar. Espero que eu possa compartilhar todo esse aprendizado com aqueles que estão chegando”, acrescenta.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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Vagas: Hexagon abre oportunidades de trabalho no desenvolvimento de soluções digitais para o setor agrícola

O desenvolvimento de tecnologia tem sido crucial para aumentar as taxas de produtividade das operações no campo. De acordo com um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a produtividade da agricultura brasileira cresceu 400% entre 1975 e 2020 e colocou em evidência a relevância do papel da tecnologia para essa evolução. Com isso aumentou também a demanda por profissionais preparados para trabalhar na criação de tecnologias que atendam a operações cada vez mais complexas.

Na Hexagon, que desenvolve soluções digitais para o setor agrícola, estão abertas 8 oportunidades de trabalho. A empresa busca profissionais para os cargos de: Analista de Testes de Software Embarcado, Analista de Controle, Desenvolvedor de Software Pleno – C++, além de 1 vaga de estágio em QA de Software Embarcado para Florianópolis/SC, em formato de trabalho híbrido. Além disso, a empresa tem 4 vagas para o cargo de Técnico de Operações Florestais para atuação presencial em Carbonita/MG; Uberlândia/MG; Campo Grande/MS e Campinas/SP.

Entre os benefícios oferecidos estão: plano de cargos e salários; planos odontológico e de saúde. Líder global em soluções autônomas de sensores e softwares, a Hexagon atua em 50 países e possui cerca de 24 mil funcionários.

Mais informações no site https://hexagonagriculture.solides.jobs/

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Klabin deve somar 450 mil toneladas de capacidade de papel reciclado com novas máquinas

As duas máquinas de papel reciclado serão instaladas na nova fábrica de embalagens em Piracicaba (SP), o Projeto Figueira

Com previsão de entrar em operação no segundo trimestre de 2024, a nova fábrica de caixas de papelão da Klabin, o Projeto Figueira, futuramente, pode receber duas máquinas de papel reciclado, segundo Cristiano Teixeira, diretor-geral da companhia.

Somando uma capacidade produtiva de 450 mil toneladas por ano – combinadas –, as máquinas alcançam o tamanho da MP 27, que está instalada em Ortigueira (PR), para produzir papel kraftliner a partir de fibra virgem. Enquanto o mercado de papel e celulose chega a cerca de 400 milhões de toneladas anuais globalmente, o segmento de papel para caixas deve alcançar 180 milhões deste total.

A nova fábrica de Piracicaba (SP) ainda receberá duas onduladeiras, com adição líquida de capacidade de 100 mil toneladas anuais.

Conforme Teixeira, atualmente, cerca de 70% da produção da MP 27 é direcionada para a conversão de caixas de papelão da Klabin. “É uma máquina que, pelo menos nos próximos 20 anos, será campeã [mundial] de custo caixa, que também traz redução de custo para o convertedor”, disse o executivo.

Diante dos preços mais baixos do kraftliner no mercado internacional – devido ao excesso de oferta –, a companhia passou a utilizar sua produção de maneira integrada em suas próprias embalagens, substituindo o papel reciclado. Nesse contexto, a Klabin teria encerrado cerca de 200 mil toneladas em capacidade de reciclados ao ano.

“No limite, dependendo das condições de mercado e mantendo market share, a Klabin consegue converter 100% do papel produzido em caixas, que tem preço estável em dólares há seis anos. Isso é hedge operacional”, comentou o diretor-geral, ressaltando que a dinâmica contribui para assegurar o ganho sobre capital sobre o capital investido.

Considerando o negócio de conversão, a companhia ampliou sua participação de mercado de 18% para 22% em 2023, principalmente devido a aquisição dos ativos de embalagens da International Paper (IP) no Brasil. “Isso conversa diretamente com estabilidade de preço”, afirmou Teixeira.

Informações: Portal Packaging.

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Voith segue trajetória de crescimento em ambiente de mercado desafiador: metas de vendas e lucro alcançadas

HEIDENHEIM, ALEMANHA. O Grupo Voith apresentou bom desempenho no ambiente desafiador do ano fiscal de 2022/23 (de 1º de outubro de 2022 a 30 de setembro de 2023). Tanto em termos operacionais quanto financeiros, a Voith segue em posição robusta. Além de aumentar todos os seus principais indicadores de desempenho, a empresa alcançou seus objetivos de crescimento e lucro para o ano fiscal. O lucro líquido do Grupo também aumentou em relação ao ano fiscal anterior. O excelente desempenho do Grupo foi favorecido por sua diversificação setorial e geográfica, suas cadeias de suprimento regionais e a posição de mercado consolidada de suas três divisões.

“No ano fiscal que acabamos de encerrar, a Voith mais uma vez demonstrou sua resiliência. Apesar da delicada conjuntura econômica, continuamos aumentando nosso fluxo de caixa e crescendo de maneira lucrativa. O foco em tecnologias sustentáveis está se mostrando uma decisão acertada”, comenta o Dr. Toralf Haag, CEO da Voith.

Resumo do ano fiscal de 2022/23: melhora em todos os indicadores de desempenho

O Grupo Voith melhorou todos os seus principais indicadores de desempenho no ano fiscal de 2022/23. Todas as três divisões do Grupo contribuíram para esse avanço.

Os pedidos recebidos mais uma vez superaram as expectativas, alcançando o valor de 6,14 bilhões de euros (€), o que representa um aumento de 19% em relação ao elevado valor registrado no ano fiscal anterior. Já os pedidos em carteira alcançaram o valor recorde de € 7,22 bilhões. No mesmo período, as vendas do Grupo aumentaram 13%, alcançando € 5,51 bilhões, e o resultado operacional (EBIT) ficou em € 245 milhões. O retorno sobre as vendas subiu para 4,4% (em comparação com 4,1% no ano anterior), enquanto o retorno sobre o capital empregado (ROCE) aumentou para 12,1% (frente a 10,5% no ano anterior). O bom desempenho operacional da empresa aumentou o lucro líquido do Grupo para € 73 milhões, apesar das taxas de juros elevadas e o aumento que isso representa para o custo de financiamento da empresa.

Além do aumento nos lucros, a Voith também continua a investir em seu futuro. Assim, a empresa aumentou seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento para € 232 milhões, o que representa um crescimento de 9%. Financeiramente, o Grupo Voith permanece sólido. O índice de capital próprio em relação ao capital total da empresa caiu levemente para 23,9% (em comparação com 24,1% no ano anterior). O fluxo de caixa operacional líquido avançou significativamente, alcançando € 306 milhões (frente a € 93 milhões no ano anterior). O endividamento líquido do Grupo também melhorou.

Como resume o Dr. Toralf Haag: “Nosso patrimônio líquido e nossa posição financeira continuam sólidos. O acesso confiável que temos a capital de longo prazo também nos abre a possibilidade de investir em áreas de crescimento ainda mais lucrativas para garantir a viabilidade futura da Voith.”

Foco estratégico: sustentabilidade industrial

A Voith continua comprometida com as megatendências de descarbonização e digitalização. Nossa transição de uma tradicional empresa de engenharia mecânica no sentido de um grupo de tecnologia sustentável com expertise digital de ponta oferece novas e promissoras oportunidades de negócios. É por isso que a Voith investe continuamente no refinamento estratégico e tecnológico do seu portfólio de produtos, o desenvolvimento de novas áreas de crescimento, assim como a criação de estruturas e processos eficientes.

Como áreas de crescimento futuro, a Voith identificou os segmentos de tecnologias do hidrogênio, sistemas de acionamento elétrico, transporte ferroviário de carga e armazenamento de energia, que lhe permitem não só alavancar o seu profundo conhecimento nos setores hidrelétrico, papeleiro, de mobilidade e de aplicações industriais, mas também utilizar seu portfólio de produtos existente.

Além do crescimento orgânico, a Voith se beneficiou de duas aquisições realizadas pela Divisão Turbo no último ano fiscal. As aquisições da IGW Rail (em outubro de 2022) e da Argo-Hytos (em agosto de 2022) se refletiram pela primeira vez nos resultados do Grupo, respondendo por um aumento de vendas de € 230 milhões e de pedidos recebidos de € 210 milhões.

No ano fiscal de 2022/23, todas as três divisões contribuíram para o bom resultado do Grupo

Divisão Hydro manteve um bom desempenho no ano fiscal de 2022/23, apesar do ambiente de mercado desfavorável. Os pedidos recebidos subiram para € 1,92 bilhão (em comparação com € 1,18 bilhão no ano anterior). Um dos principais motivos para isso foi o aumento do volume de um grande projeto atual. As vendas aumentaram para € 1,19 bilhão, comparadas a € 1,05 bilhão no ano anterior. O EBIT aumentou levemente, para € 6 milhões, comparado a € 2 milhões no ano anterior. O aumento da rentabilidade continua a ser um objetivo prioritário para a Voith Hydro.

Divisão Paper mais uma vez deu a maior contribuição para as vendas e lucros do Grupo. O resultado operacional (EBIT) somou € 145 milhões, comparado a € 131 milhões no ano anterior. As vendas subiram para € 2,24 bilhões (em comparação com € 2,2 bilhões no ano anterior). Os pedidos recebidos apresentaram uma leve queda em relação ao elevado valor do ano anterior, somando € 2,10 bilhões de euros (em comparação com € 2,26 bilhões no ano anterior).

Já a Divisão Turbo registou o maior crescimento em vendas e EBIT de todo o Grupo, o que também foi favorecido pelas duas aquisições dessa Divisão. As vendas e o EBIT aumentaram respectivamente para € 1,99 bilhão (em comparação com € 1,56 bilhão no ano anterior) e € 80 milhões (em comparação com € 48 milhões no ano anterior). Os pedidos recebidos subiram de € 1,64 bilhão para € 2,05 bilhões.

Perspectivas para o ano fiscal de 2023/24: expectativa de leves reduções no alto valor de vendas e pedidos recebidos acompanhadas por novos aumentos nos lucros

O ano fiscal atual (2023/24) também traz grandes incertezas econômicas e geopolíticas. Além da guerra na Ucrânia, temos mais incertezas provenientes do novo conflito no Oriente Médio. Fatores econômicos também estão prejudicando o desempenho da economia global. As taxas de inflação extraordinariamente altas na maioria dos países – e as políticas monetárias restritivas adotadas pelos bancos centrais como resposta a esse cenário – vêm prejudicando o crescimento da economia global. Com isso, as perspectivas de crescimento mundial continuam se deteriorando.

No entanto, a Voith está bem preparada para enfrentar esses desafios. Nossa ampla diversificação setorial e geográfica, a posição de mercado consolidada das três divisões do Grupo e nosso balanço sólido garantem resiliência à nossa empresa. Por isso, apesar desse contexto adverso, a Voith decidiu continuar investindo em pesquisa e desenvolvimento, em parcerias e inovações, em educação profissionalizante e no contínuo desenvolvimento estratégico e organizacional da empresa. Isso permitirá à Voith seguir sua trajetória de crescimento sustentável e lucrativo no futuro.

Para o ano fiscal de 2023/24, a Voith prevê um desempenho estável de seus principais indicadores de desempenho. Em particular, a lucratividade do Grupo deverá continuar subindo. Também esperamos ver um leve aumento no resultado operacional (EBIT), assim como no crescimento do retorno sobre o capital empregado (ROCE) da empresa. Já o valor de pedidos recebidos e vendas do Grupo deverão ficar abaixo dos elevados valores observados no último ano fiscal.

Sobre o Grupo Voith

O Grupo Voith é uma empresa de tecnologia com atuação global. Com seu amplo portfólio de sistemas, produtos, serviços e aplicações digitais, a Voith estabelece padrões nos mercados de energia, papel, matérias-primas, e transporte e automotivo. Fundada em 1867, a empresa atualmente tem cerca de 21.000 colaboradores, gera € 4,9 bilhões em vendas e opera filiais em mais de 60 países no mundo inteiro, o que a coloca entre as grandes empresas familiares da Europa.

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Cultura da erva-mate conta agora com calculadora de carbono

Com o objetivo de medir os estoques de carbono e as emissões de gases de efeito estufa (GEE) durante o cultivo de erva-mate (Ilex paraguariensis), a Embrapa Florestas (PR) e a Fundação Solidaridad desenvolveram uma calculadora de carbono a Carbon Matte. A tecnologia proporcionará melhor compreensão sobre a relação entre a produção da erva-mate e a mitigação das emissões de GEE mediante o armazenamento de carbono.

A ferramenta poderá ser utilizada como um instrumento de gestão de propriedades rurais e empresas para contabilizar emissões de GEE e estoques de carbono a partir das práticas de manejo adotadas e auxiliar nas tomadas de decisão. Além disso, pode apoiar processos de certificação ou rotulagem de produtos ambientalmente sustentáveis, bem como mensurar ativos ambientais e contribuir para atingir as metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS 13) da Organização das Nações Unidas (ONU), relacionado à mudança global do clima.

A produção de erva-mate figura entre as 13 práticas tecnológicas consideradas potencialmente mitigadoras pelo Plano ABC+, do Ministério da Agricultura (Mapa) que consiste na segunda fase do Plano ABC (Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura).

Os primeiros resultados obtidos com a calculadora apontam para um balanço de carbono negativo, ou seja, retirada de CO2 da atmosfera e armazenamento no sistema produtivo, e poderão subsidiar iniciativas na qual a erva-mate está incluída, como é o caso do Programa Nacional de Cadeias Agropecuárias Descarbonizantes (Programa Carbono + Verde), do Mapa. “A ferramenta de cálculo permitirá quantificar a contribuição dos sistemas de produção de erva-mate para a mitigação das emissões de GEE, poderá também testar combinações de práticas de manejo que resultem em cenários mais promissores para a qualidade ambiental”, explica a pesquisadora da Embrapa Josileia Zanatta.

Como funciona o Carbon Matte

A Carbon Matte, disponível aqui para download, é composta por uma planilha eletrônica na qual são inseridos dados dos sistemas produtivos de erva-mate (sistema adensado, arborizado e a pleno sol). Entre as variáveis coletadas e inseridas na planilha, estão a produção de biomassa e as práticas silviculturais adotadas. A planilha calcula as emissões e remoções totais de carbono do sistema (biomassa vegetal e solo) e as fontes de emissão de alguns dos principais GEE como o dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4). Seu uso é voltado para produtores rurais, ervateiras, agentes de extensão rural e comunidade científica. Os interessados podem baixar também o Manual Técnico e Operacional da calculadora.

Segundo Gabriel Dedini, engenheiro-agrônomo da Fundação Solidaridad, os parâmetros técnicos foram desenvolvidos para o cultivo da erva-mate em propriedades rurais parceiras, nos municípios paranaenses de Cruz Machado e Bituruna. A condição de produção nessas cidades é bastante representativa para os sistemas de cultivo no estado do Paraná, servindo como ambiente de testes e calibração para o uso da calculadora. “A calculadora poderá ser adotada em outras regiões, com adequações específicas que levem em conta as peculiaridades de clima e solo, expressos pelos indicadores e fatores de emissão”, comenta Dedini.

Inserção de dados

A Carbon Matte foi desenhada para atender às especificidades dos sistemas de cultivo da erva-mate. Para isso, vários dados são solicitados ao usuário, de forma a detalhar se o sistema de produção ocorre a pleno sol ou se é um adensamento com sombreamento (baixo, médio ou elevado). A ferramenta registra também o carbono armazenado em outras espécies nativas.

Entre as informações solicitadas estão o histórico de uso e manejo do solo, a área do talhão, a densidade de plantas, o intervalo de podas, a fase atual do erval (de plantio, de formação de copa ou produtiva), a idade do erval, a altura das plantas e a produtividade. “Essas informações são facilmente obtidas na propriedade, permitindo que o produtor ou técnico possa inserir os dados, sem necessidade de nenhum equipamento sofisticado além de uma fita métrica, trena ou aplicativos de celular”, explica Zanatta.

Assim como em qualquer sistema produtivo, no erval a entrada de insumos é um item fundamental a ser considerado nas emissões de GEE, pois contribuem para as emissões de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso. “As emissões de GEE estimadas pela Calculadora de Carbono da Erva-Mate se referem ao manejo de implantação dos ervais, fertilização de condução e produção, manejo de plantas de cobertura, defensivos agrícolas, condução das podas e consumo de combustível, ou seja, todas as práticas realizadas na fase agrícola da cadeia”, destaca a cientista da Embrapa.

No que se refere à adubação, existe uma lista de fertilizantes disponíveis, para que o usuário selecione qual foi utilizado e sua dose. “Todos esses dados são combinados e geram as informações sobre as emissões e remoções de carbono. Os dados podem ser inseridos continuamente ao longo dos anos, permitindo que vejamos a evolução do talhão em termos de estoques de carbono, quantificados individualmente para a parte aérea, raiz e plantas de cobertura, assim como da emissão de gases”, acrescenta a pesquisadora.

“Portanto, o produtor poderá usar a Carbon Matte também como uma ferramenta de planejamento do seu erval, encontrando um equilíbrio entre a produtividade e a emissão de GEE dentro de cada sistema de produção. Ao analisar os resultados, é possível, por exemplo, que o produtor constate que esteja adotando práticas que emitam muito CO2. Assim, as práticas de manejo podem ser repensadas, fazendo com que o erval esteja cumprindo seu papel em armazenar carbono e gerar renda”, conta o pesquisador da Embrapa Marcos Rachwal.

Como a erva-mate armazena carbono

Dentro do sistema de produção do erval, o carbono é armazenado pela biomassa vegetal via fotossíntese, e pelo solo, por meio dos resíduos vegetais que formam a matéria orgânica. “Isso proporciona não só a mitigação de GEE, mas também outros aspectos positivos em termos de fertilidade do solo e ciclagem de nutrientes”, detalha Zanatta.

Outro aspecto que faz a erva-mate ser considerada mitigadora é a absorção de metano por solos florestais. “A erva-mate adensada está associada à Floresta Ombrófila Mista, garantindo em muitos casos a preservação da floresta nativa. Monitoramentos dessas áreas que a Embrapa Florestas vem fazendo há vários anos demonstraram que o solo florestal absorve metano. As taxas são bastante significativas e variam de 5 a 10 quilos por hectare ao ano. Esse montante, transformado em CO2 equivalente, corresponde à remoção de cerca de 250 quilos de CO2 equivalente por hectare a cada ano”, relata Zanatta. Isso porque o metano tem potencial de aquecimento global entre 25 a 30 vezes maior que o CO2.

Os resultados obtidos em Cruz Machado revelam a sustentabilidade dos ervais, independentemente de seu sistema, quando bem manejado. Zanatta explica que isso se deve a vários fatores. A erva-mate armazena carbono na sua biomassa (tronco, galhos, folhas e raízes), e também no solo. Por outro lado, a cultura emite pequena quantidade de GEE por demandar baixas quantidades de insumos em relação à biomassa produzida.

“O sistema produtivo de erva-mate se confirma como uma tecnologia que contribui para a mitigação de GEE, e a calculadora de carbono da erva-mate contabiliza numericamente essa contribuição”, diz Zanatta. Por exemplo, ervais com produtividade de aproximadamente 20 t/ha/ciclo, com idade entre sete e dez anos, armazenam quase 50 toneladas de carbono por hectare (tC/ha) como biomassa do erval. E a cada ciclo, mantendo a produtividade, o estoque de carbono do erval aumenta em aproximadamente 2,5 a 3 tC/ha. Nos sistemas adensados, soma-se ainda o carbono presente em outras espécies florestais, que pode chegar a aproximadamente 60 tC/ha.

De acordo com a pesquisadora, a calculadora de carbono dos ervais promove ainda a valorização e a oferta de um produto diferenciado para os consumidores. “Com base em outras cadeias que utilizam o cálculo de emissões e remoções em suas atividades, podemos vislumbrar a possibilidade de valorização de produtos, acesso a mercados que são mais exigentes ou abertura de novos negócios”, acredita.

Expansão para outras regiões produtoras

Para a realização dos cálculos de emissão dos GEE, foram usados dados gerados exclusivamente para a região, com base em valores tabelados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC). “A perspectiva desta pesquisa é que sejam validados os indicadores da calculadora para outras regiões produtivas por meio de novas parcerias de trabalho, permitindo o aprimoramento dos coeficientes técnicos e dos fatores de emissão da cultura da erva-mate. Pretendemos aprimorar a validação dos indicadores para todas as regiões produtivas”, afirma Zanatta.

A Fundação Solidaridad

Em parceria com a Leão Alimentos e Bebidas e a Coca-Cola Brasil, a Fundação Solidaridad apoiou financeiramente as atividades de campo para o desenvolvimento da Carbon Matte. Organização internacional da sociedade civil há quase 15 anos no Brasil, a Solidaridad busca acelerar a transição para uma produção inclusiva e de baixo carbono, contribuindo para a segurança alimentar e climática do País e do mundo. Atualmente desenvolve com parceiros iniciativas de sustentabilidade nas cadeias de cacau, café, cana-de-açúcar, erva-mate, laranja, pecuária e soja. Globalmente, a Solidaridad conta com mais de meio século de atuação em mais de 50 países.

Metodologia alternativa para a quantificação de carbono em pequenas propriedades

Com o objetivo de suprir parte das demandas para a implantação de programas de pagamento por serviços ambientais, a Embrapa Florestas publica Erva-mate sombreada: proposta de metodologia para avaliação e monitoramento de carbono em programas de pagamento por serviços ambientais. Esse trabalho apresenta uma metodologia alternativa para a quantificação de carbono de biomassa florestal que deve facilitar os levantamentos em florestas nativas, nas pequenas propriedades rurais. Esses levantamentos são necessários para se estabelecer a base de referência de estoque de carbono, bem como acompanhar periodicamente a captura de carbono de biomassa com o crescimento das árvores.

Segundo Denise Jeton Cardoso, pesquisadora da Embrapa e autora da publicação, o método de área fixa, tradicionalmente utilizado, consiste em instalar unidades amostrais retangulares, quadradas ou circulares nas quais se mede o diâmetro e altura de todas as árvores. “O preço de equipamentos e serviços nessa área ainda é inacessível para produtores rurais de pequeno e médio portes. Por isso, a metodologia proposta nesse trabalho inclui a adoção de unidades amostrais de área variável, por meio do método de Bitterlich, que requer menor tempo de medição. Ele consiste em contar as árvores em um giro de 360° na área florestal, cujos diâmetros à altura do peito são iguais ou maiores que uma determinada abertura angular, previamente definida. Para a medição de altura das árvores propõe-se o uso de aplicativo de celular”, explica a pesquisadora.

Informações: Embrapa.

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Microsoft compra 1,5 milhão de créditos de remoção de carbono de startup brasileira

Aquisição deve ser feita até 2032 e incentiva projeto que pretende reflorestar parte da Amazônia

Microsoft está investindo no mercado voluntário de carbono do Brasil com um acordo para comprar créditos de um projeto em grande escala para reflorestar partes degradadas da Amazônia.

gigante de tecnologia concordou em comprar até 1,5 milhão de créditos de remoção de carbono até 2032 da startup brasileira Mombak Gestora de Recursos, que está plantando mais de 100 espécies de árvores nativas em terras desmatadas na floresta.

Os valores não foram divulgados, mas a Microsoft passou os últimos dois anos fazendo uma diligência e aconselhando sobre o projeto antes de concordar em comprar créditos, e é o maior acordo da empresa até o momento para créditos de carbono baseados na natureza.

“Tentamos construir os mercados dos quais compramos”, disse Brian Marrs, diretor sênior de energia e remoção de carbono da Microsoft. “Esperamos que este seja um modelo para o futuro. Queremos vê-lo em jurisdições no Brasil e além.”

A Mombak está aproveitando uma mudança nos mercados voluntários de carbono, onde os compradores estão dispostos a pagar mais por projetos que realmente removem carbono, em vez de compensações, que geram créditos mantendo as árvores existentes em pé.

A empresa sediada em São Paulo espera que o Brasil se torne o maior exportador mundial de créditos de remoção de carbono devido à vasta quantidade de terras desmatadas disponíveis na Amazônia, onde as árvores crescem mais rápido do que em climas mais frios. Cada crédito representa uma tonelada de carbono removida da atmosfera.

O acordo da Microsoft faz parte de um projeto para plantar mais de 30 milhões de árvores no estado do Pará. As florestas cobrirão cerca de 70 mil acres, ou cinco vezes o tamanho de Manhattan.

A companhia também planeja fazer parte do plano de se tornar carbono negativa até 2030. O anúncio coincide com as negociações climáticas da COP28 em Dubai, evento no qual a Microsoft e a Mombak estão participando.

Em um mercado que ganhou uma reputação negativa devido a projetos que não eram cientificamente defensáveis, ou até fraudulentos, o acordo com a Microsoft dá à Mombak um selo de aprovação importante que ajudará a levantar dinheiro para mais projetos de reflorestamento no Brasil, de acordo com o principal executivo da startup de remoção de carbono.

“Temos uma das cinco empresas mais valiosas obtendo seu maior suprimento baseado na remoção de carbono no Brasil”, disse o CEO da Mombak, Peter Fernandez, em uma entrevista. “Isso será estratégico para o nosso negócio. Isso nos permitirá levantar mais dinheiro para o reflorestamento.”

A Mombak atraiu investidores, incluindo o Canada Pension Plan Investment Board e a Capital Partnership Strategies, para um fundo de reflorestamento. São os compradores finais dos créditos —neste caso, a Microsoft— e não os investidores que os usam para compensar emissões.

Para a Microsoft, o uso da tecnologia em nuvem, aprendizado de máquina e drones pela startup para selecionar os locais mais adequados para o reflorestamento foi particularmente atraente.

“A Mombak desvendou o código das soluções baseadas na natureza de uma maneira que muitos outros provedores não conseguem”, disse Marrs.

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Voith e Sun Paper concluem start-up antecipado das linhas de papel-embalagem de última geração PM2 e PM3 em Nanning

Nanning, China / Heidenheim, Alemanha. A Sun Paper recentemente concluiu o start-up de duas máquinas de papel-embalagem de última geração, a PM2 e a PM3, na fábrica de Nanning, na China. O start-up de ambas as máquinas foi concluído em apenas um mês. Depois de finalizar os testes funcionais em três semanas, a PM3 estabeleceu um recorde de start-up, levando apenas uma hora entre o lançamento da massa na tela e o enrolamento da primeira bobina de papel vendável. Com o início da operação das duas máquinas XcelLine de última geração da Voith, a Sun Paper consolida sua posição entre as principais papeleiras mundiais e define outro marco na longa parceria entre ambas as empresas. A extraordinária conquista é o resultado de muitos anos de confiança e uma estreita parceria entre as equipes da Sun Paper e da Voith. A constante troca de conhecimento aliada ao minucioso planejamento do projeto permitiram reduzir significativamente o tempo de execução.

 “A PM2 e PM3 de Nanning são, respectivamente, a 13ª e 14ª máquinas fornecidas pela Voith para a Sun Paper. Nossa parceria de longa data com a Voith nos ensinou que um bom relacionamento comercial não se baseia em sucessos isolados, mas no apoio mútuo e no crescimento a longo prazo”, afirma Li Lu, presidente do Grupo Sun Holdings. “Continuamos a trabalhar em estreita parceria no segmento de papel-embalagem. Desde as PMs 31/32 e PMs 36/37 em Zoucheng, passando pelas PMs 1/2 em Laos, e agora com as PMs 2/3 em Nanning, a Voith e nós demonstramos, por meio de ações concretas, que a verdadeira parceria é baseada em confiança mútua e valores compartilhados.” 

“A execução eficiente e o start-up rápido do projeto de Nanning são apenas um exemplo dessa aliança estratégica de longo prazo”, confirma Ying Guangdong, vice-gerente geral e engenheiro-chefe da Sun Paper. “Isso não apenas fortalece nossa parceria na área de papel-embalagem; mostra também nossa determinação na busca conjunta de soluções sustentáveis e inovadoras.” 

“A eficiência operacional é um parâmetro essencial para avaliar o sucesso de um projeto”, afirma Fu Guoling, gerente de projeto das máquinas PM 2/3 de Nanning e PM 36/37 de Zoucheng. Ele acrescenta: “As máquinas da Voith têm o melhor desempenho: a PM2 alcançou a produção de projeto em apenas três semanas; já a PM3 precisou de apenas duas semanas”, explica Guoling. “Com qualidade alta e estável, o papel tem sido muito bem recebido pelo mercado. A excelente gestão de ambas as empresas permitiu reduzir significativamente a duração do projeto, o que garantirá um retorno ainda mais rápido do investimento. Outra característica que contribui para a alta rentabilidade do investimento é o projeto de uma máquina voltada para o lado esquerdo e outra para o lado direito. Isso nos permite reduzir os custos de operação e manutenção e maximizar o aproveitamento de matérias-primas.” 

Com uma largura de tela de 7,3m, tanto a máquina PM2 quanto a PM3 já atingiram sua velocidade de projeto de 1.200 m/min. Ambas as máquinas de Nanning foram projetadas para produzir papel-embalagem de alta qualidade. A PM 2 produzirá papéis com gramaturas entre 140 g/m2 e 250 g/m2, o que se traduz em uma capacidade anual de cerca de 520.000 toneladas. Já a PM 3 operará com gramaturas entre 100 g/m2 e 160 g/m2, oferecendo uma capacidade anual de cerca de 480.000 toneladas. Como fornecedora completa, a Voith forneceu todos os componentes, desde a caixa de entrada até a rebobinadeira, passando pelos sistemas de automação e as soluções de digitalização líderes do setor papeleiro do portfólio Papermaking 4.0 da Voith. Entre essas soluções estão o OnCare.Health e os sistemas de controle da máquina (MCS) e da qualidade (QCS). 

Kurt Yu, presidente da Voith Paper Ásia, destaca: “Estamos muito honrados por sermos a parceira preferida da Sun Paper para seus ambiciosos planos no segmento de papel-embalagem. Cada novo pedido é não só um reconhecimento das nossas soluções, mas também das décadas de parceria e confiança que construímos.” 

Com o sucesso do start-up de ambas as máquinas em Nanning, a Sun Paper alcança um marco significativo no desenvolvimento coordenado da região Beihai-Nanning, Guangxi, juntamente com suas fábricas em Shandong, Laos e Guangxi. Esse avanço consolida a posição da empresa e contribui para a criação de um sistema florestal autossuficiente para a produção de papel e celulose. Por meio de uma cadeia produtiva circular com baixas emissões de carbono, a Sun Paper garante um controle eficaz das matérias-primas e reforça sua competitividade no mercado. 

Sobre a Sun Paper

Fundada em 1982, a Shandong Sun Paper é uma das maiores empresas do setor papeleiro chinês. Listada na Fortune 500 da China, a empresa figura entre as 30 maiores fabricantes de papel do mundo. A empresa foi reconhecida como uma Fábrica Nacional Verde pelo governo chinês. Com grande capacidade de inovação tecnológica, a empresa tem um projeto no “Programa 863” (Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Alta Tecnologia da China) e mais de 30 projetos de pesquisa tecnológica nos âmbitos nacional e provincial. Entre os prestigiosos prêmios de inovação tecnológica que a empresa ganhou estão o primeiro lugar no “Prêmio Nacional de Progresso Científico e Tecnológico da China”, uma menção honrosa no “Grande Prêmio da Indústria da China” e o segundo lugar no “Prêmio Nacional de Invenção Tecnológica”. A Sun Paper desenvolveu o primeiro processo mundial de cozimento contínuo de celulose a partir de madeira dissolvida, que extrai a xilose de um líquido hidrolisado e permite fabricar o primeiro papel isento de produtos químicos para seu portfólio de papéis domésticos “Sem Aditivos”. Com isso, a empresa alcançou “três primeiros lugares mundiais” com suas inovações tecnológicas. A Sun Paper está focada em avançar em suas políticas de ESG para se tornar uma referência mundial na área de sustentabilidade. Graças às suas conquistas e liderança de muitos anos na implementação das melhores práticas de gestão ambiental, social e de governança corporativa, a Sun Paper (002078.SZ) integra o índice Hang Seng de Sustentabilidade Corporativa (China A). A empresa se orgulha de estar entre as 100 principais empresas de capital aberto em práticas de ESG da China, e integra o índice ESG 100 da Securities Times da China. 

Sobre a Sun Holdings

O grupo Shandong Sun Holdings Group Co. Ltd. é o acionista controlador da Sun Paper e um líder internacional nas áreas de silvicultura e fabricação de celulose e papel. Há muito tempo que a Sun Holdings está comprometida com a implementação de novas estratégias de desenvolvimento, aprofundando sua contribuição à substituição de antigas fontes de energia por novas fontes, expandindo seus negócios no exterior, implementando a estratégia de “duplo carbono” e participando ativamente da iniciativa “Um Cinturão, Uma Rota”.  O grupo vem trabalhando para criar uma cadeia de produção circular verde que integre a silvicultura à fabricação de papel e celulose, avançando no desenvolvimento eficiente e coordenado de suas três bases em Shandong, Guangxi e Laos. Em 2022, o faturamento da Sun Holdings alcançou 70,6 mil milhões de Yuan, o que a tornou uma das 500 maiores empresas da China. A empresa ocupa o primeiro lugar na classificação geral dos 10 maiores fabricantes de papel dos setores de indústria leve da China. 

Sobre o Grupo Voith

O Grupo Voith é uma empresa de tecnologia com atuação global. Com seu amplo portfólio de sistemas, produtos, serviços e aplicações digitais, a Voith estabelece padrões nos mercados de energia, papel, matérias-primas, e transporte e automotivo. Fundada em 1867, a empresa atualmente tem cerca de 21.000 colaboradores, gera € 4,9 bilhões em vendas e opera filiais em mais de 60 países no mundo inteiro, o que a coloca entre as grandes empresas familiares da Europa. A Divisão do Grupo Voith Paper integra o Grupo Voith. Como fornecedora completa para o setor papeleiro, oferece a mais ampla gama de tecnologias, serviços e produtos ao mercado, fornecendo aos fabricantes de papel soluções holísticas a partir de uma única fonte. O fluxo contínuo de inovações da empresa possibilita uma produção que conserva recursos e ajuda os clientes a minimizar sua pegada de carbono. Com os produtos de automação e as soluções de digitalização líderes de mercado do portfólio Papermaking 4.0, a Voith oferece aos seus clientes tecnologias digitais de ponta para aumentar a disponibilidade e eficiência de fábricas em todas as etapas do processo produtivo.

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