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Klabin conserva mais de 71 mil hectares de matas nativas em SC e RS

Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, publicou neste mês o resumo público, documento que reúne os esforços que a empresa faz pelo manejo adequado de suas florestas nativas e plantadas, além de apresentar as políticas sociais e de sustentabilidade.

Presente em Santa Catarina há mais de 50 anos, tendo como pólo de desenvolvimento social e econômico o município de Lages. Com uma área florestal que abrange cerca de 151 mil hectares, as florestas plantadas e nativas adentram o estado vizinho do Rio Grande do Sul, alcançando, no total, 44 municípios catarinenses e 11 cidades gaúchas. Só em áreas de matas nativas conservadas, a empresa mantém quase 72 mil hectares nesta região.

Júlio Nogueira, gerente de sustentabilidade e meio ambiente da Klabin, conta que o documento traz detalhes das práticas de manejo sustentável da empresa, reconhecida pelo pioneiro método em mosaico, em que os plantios de pínus e eucaliptos ficam entremeados às florestas nativas:

O emprego das práticas ambientalmente corretas utilizadas pela Klabin em seu cultivo florestal, bem como o manejo adequado da paisagem, proporcionam o excelente aproveitamento do potencial de produção das florestas e a proteção dos recursos naturais“.

Nos dois estados, 48% das áreas da companhia são destinadas à conservação. Índice importante para atuar na preservação de espécies. Nessa região, já foram identificadas 892 espécies de flora e 541 espécies de animais.

Essas áreas florestais têm trazido contribuições importantes na preservação do meio ambiente, nos aspectos de proteção da biodiversidade e na manutenção de mananciais. Nos 44 municípios em que a Klabin possui áreas florestais em Santa Catarina existem mais de 5 mil quilômetros de rios e mais de 9 mil nascentes protegidas pela empresa, que contribuem para o abastecimento hídrico da região“, comenta.

Informações: Economia SC.

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Klabin se prepara para novo ciclo de investimentos

Na última década, a companhia realizou investimentos que somam R$ 34,67 bilhões em ampliação de sua capacidade produtiva e agora se prepara para uma nova fase de crescimento

Na sexta-feira, 19/04, a Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, completou 125 anos de história. Na última década, a companhia realizou investimentos que somam R$ 34,67 bilhões em expansão de sua capacidade produtiva – o maior ciclo desde sua fundação – e agora se prepara para uma nova fase de crescimento.

Ainda em discussão, essa nova etapa da história da empresa está pautada principalmente no crescimento orgânico, embora fusões e aquisições (M&A) sejam consideradas, caso oportunas.

Diante disso, o plano estratégico para 2030 compreende a ampliação da produção de celulose, especialmente a do tipo fluff, e novas capacidades de papel reciclado e de sacos industriais (sack kraft). Tendo em vista o cenário de longo prazo para suprir suas demandas, a Klabin já iniciou seus investimentos em base florestal, a fim de garantir o suprimento adicional da fibra.

CAPACIDADE PRODUTIVA

Atualmente, a Klabin possui a capacidade instalada de 4,6 milhões de toneladas anuais, entre celulose, papéis e embalagens. Entre os próximos 10 e 15 anos, a companhia poderá dobrar sua capacidade, com produtos focados em mercados de nicho, mas de alto valor agregado. Considerando que o plano estratégico seja cumprido conforme previsto, a empresa pode alcançar 5,98 milhões de toneladas anuais em 2028, e cerca de 6,1 milhões de toneladas em 2030.

“É possível não só dobrar de tamanho, mas também acrescentar mais valor agregado com base em múltiplos tipos de fibra”, disse o diretor-geral da Klabin, Cristiano Teixeira, em entrevista ao Valor Econômico.

EXPANSÃO EM SANTA CATARINA

Após o Projeto Puma II, com aporte de R$ 12,9 bilhões entre 2019 e 2023, a Klabin deve focar agora na expansão da operação de Santa Catarina. A ideia é construir uma nova linha de celulose de fibra longa e fluff, com start-up no médio prazo. A capacidade instalada seria próxima à de Ortigueira (PR), com o Puma I, de 450 mil toneladas anuais, ou superior.

Já na base florestal, além da compra dos ativos florestais da Arauco, outros investimentos estão no radar da companhia, como crescer em florestas cultivadas em SC.

SOBRE A KLABIN

Nos seus 125 anos de história, a Klabin expandiu sua atuação por todas as regiões do Brasil, nas quais mantém 22 unidades fabris, além de uma na Argentina, e áreas florestais nos Estados do Paraná, de Santa Catarina e em São Paulo, que somam 751 mil hectares, sendo 42% de áreas voltadas à conservação da biodiversidade. Atualmente, a companhia mantém escritórios comerciais na América do Norte e Europa, exporta seus produtos para mais de 80 países e conta com mais de 17 mil colaboradores.

Informações: Portal Packaging.

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Klabin prevê 70 mil toneladas de papelão em nova fábrica em SP em 2024

Projeto Figueira contará com duas onduladeiras e nove impressoras e permitirá à Klabin alcançar a marca de 1,2 milhão de toneladas

A Klabin informou na última terça-feira (23), que iniciou a operação de sua nova fábrica de embalagens de papelão ondulado em Piracicaba (SP), com previsão de produzir 70 mil toneladas do material este ano, enquanto o volume total projetado para a unidade, de 240 mil toneladas anuais, é esperado para 2026.

O Projeto Figueira contará com duas onduladeiras e nove impressoras e permitirá à Klabin alcançar a marca de 1,2 milhão de toneladas de capacidade de conversão de papelão ondulado por ano. No começo, funcionarão apenas uma onduladeira e quatro impressoras, os demais equipamentos passam a operar ao longo de 2024, seguindo o cronograma de construção e finalização da estrutura fabril, afirmou a empresa.

Segundo Douglas Dalmasi, diretor de embalagens da Klabin, nova unidade vai fortalecer a presença da companhia em segmentos já atendidos e adicionar capacidade e tecnologia para novos clientes e mercados, conforme nota à imprensa.

A fabricante de papel para embalagens e celulose disse que o terreno de 1,17 milhão de metros quadrados onde está localizada a unidade “garante condições para receber projetos futuros de ampliação em papel reciclado e embalagens de papelão ondulado”.

Informações: Forbes.

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‘Oscar da sustentabilidade’: Klabin está no Top 10 das melhores estratégias do mundo em clima, água e florestas

A lista é elaborada pelo Carbon Disclosure Project (CDP), organização internacional que administra um sistema mundial de divulgação de informações ambientais por empresas, cidades, Estados e regiões

Todo ano o CDP (Carbon Disclosure Project), organização internacional que administra o maior sistema mundial de divulgação de dados ambientais para empresas, cidades, Estados e regiões, divulga sua lista global de companhias mais comprometidas com três temáticas: mudanças climáticas, segurança hídrica e florestas.

A chamada “A List” (lista A) é vista pelo mercado como um “Oscar da Sustentabilidade”, uma vez que utiliza critérios rigorosos para avaliar as companhias por nível de engajamento e qualidade da estratégia de sustentabilidade. Quem mostra uma estratégia consistente e factível de mudanças em um ou mais dos três principais programas recebe nota “A”.

Dentre as companhias na vanguarda das práticas de sustentabilidade, há quem se destaque ainda mais, conquistando a nota “A” em duas ou três categorias. Em 2023, só 10 empresas no mundo todo entraram para a chamada ‘Triple A’, ou seja, receberam pontuação máxima nos três programas. Na América Latina, apenas uma companhia figurou na lista ainda mais seleta: a fabricante brasileira de papel e celulose Klabin. Essa é a terceira vez consecutiva que a Klabin recebe nota Triple A.

Na “A List” deste ano, divulgada na terça-feira (06), apenas 1,7% (ou 396) das 23 mil organizações que submeteram seus dados e planos, alcançaram a nota máxima (A) em ao menos uma das frentes: 346 em mudanças climáticas, 30 empresas em Florestas e 101 empresas em segurança hídrica (lembrando que elas podem estar em mais de uma categoria).

Dessas 396, 14 (0,7% do total) são de origem latinoamericana, sendo 11 brasileiras, duas mexicanas e uma chilena. Em 2022, eram oito representantes latinos, o que mostra um crescimento e amadurecimento do setor corporativo da região nos temas de sustentabilidades.

“Na região, o crescente número de organizações que conquistaram a classificação máxima reflete o maior engajamento de empresas que são líderes em seus segmentos de atuação e podem influenciar a transformação de suas cadeias produtivas. Temos potencial para nos tornarmos um excelente modelo global de desenvolvimento sustentável”, comenta Rebeca Lima, diretora-executiva do CDP Latin America, no material de divulgação da lista

O Brasil é o 6º país no mundo com o maior número de companhias reportando dados sobre seus desempenhos ambientais. Em 2023, foram 1.158 participantes, aumento em relação ao ano anterior. A ‘A List’ também cresceu: passou de 5 integrantes nacionais em 2022 para 11 em 2023.

Quatro brasileiras já são veteranas no grupo: Klabin, Companhia Brasileira de Alumínio, EDP Brasil e Dexco. As outras sete representantes nacionais estão, pela primeira vez na lista: Compass, CPFL Energia, Lojas Renner, M Dias Branco, TIM Brasil, Marfrig e Votorantim Cimentos.

“Alcançar a nota A demonstra que elas estão respondendo ao chamado de aumento de ambição, isto é, entregar mais ações concretas em menos tempo. Neste processo, os investidores e a sociedade têm um papel importantíssimo de exigir comprometimento em práticas sustentáveis”, enfatiza Rebeca sobre o processo.

No Brasil, a nota do CDP conta também para as candidatas a integrar a carteira do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) da B3, bolsa de valores brasileiras. Lima acredita que isso também contribui como um incentivo para as companhias melhorarem sua performance.

Como entrar na lista

De acordo com o CDP, para obter nota A, as empresas precisam divulgar publicamente ações sobre mudanças climáticas, desmatamento e/ou segurança hídrica, além de apresentar as melhores iniciativas em estratégia e ações.

As empresas que integram a ‘A List’ de mudanças climáticas, por exemplo, têm, entre outros critérios, metas com base científica para redução de gases de efeito estufa (GEE) e planos de transição alinhados ao limite máximo de 1,5ºC, como definido no Acordo de Paris. Já as reconhecidas no questionário de florestas, têm compromissos firmes de redução de desmatamentos. A rastreabilidade da origem de commodities também é um pré-requisito.

Em 2023 passou a ser exigida também a verificação de 100% das emissões de escopos 1 e 2 (emissões diretas e indiretas de energia, respectivamente) e 70% de escopo 3 (emissões indiretas na cadeia produtiva). Antes, a verificação obrigatória era de apenas 70% para todos os escopos. Agora também é necessário indicar o engajamento com os fornecedores.

Em seu site, o CDP informa que eleva regularmente o nível do que se qualifica como liderança ambiental, em linha com o que dita a ciência, o feedback das partes interessadas e as necessidades do mercado para uma maior transparência ambiental. As empresas da Lista A, portanto, são aquelas que acompanham esses requisitos em evolução.

“A divulgação é um primeiro passo essencial, não o destino. Quer uma empresa esteja no início da sua jornada, trabalhando arduamente para melhorar a sua pontuação ano após ano, ou liderando o caminho em termos de transparência ambiental. A divulgação abrangente serve como base para planos de transição e – o que é crucial – permite que as empresas sigam em frente. suas ambições”, aponta no site.

A organização também diz que sua metodologia de pontuação está alinhada com o Taskforce for Climate-Related Financial Disclosures (TCFD) e com os principais padrões ambientais. Por isso, suas listas fornecem um conjunto de dados comparável em todo o mercado.

Informações: Um Só Planeta.

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Klabin lança papel colmeia, alternativa sustentável ao plástico-bolha, em seu e-commerce

Desenvolvido a partir do papel kraft, o produto é reciclável e tem múltiplos usos, desde auxiliar na proteção de itens no envio, até na decoração interna das embalagens

A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, acaba de fortalecer seu portfólio com o lançamento do papel colmeia em seu e-commerce, a Klabin ForYou. O desenvolvimento está alinhado ao compromisso da empresa de promover a economia circular e trazer ao mercado soluções que apoiam a redução do uso de itens de origem fóssil.

Produzido a partir de kraftliner, o diferencial da solução deve-se ao seu formato único, que leva pequenos cortes diagonais em toda sua extensão. Dessa forma, ao serem tracionados, formam losangos que remetem a favos de mel. Essa estrutura de colmeia é similar a um acolchoado e ajuda a proteger e preservar os produtos durante o transporte, pois diminui o atrito e o impacto na embalagem. A versatilidade da solução permite também múltiplas aplicações, desde a proteção de itens sensíveis até a forração em construções, atividades escolares e uso em estabelecimentos comerciais.

Na cadeia de embalagens, principal nicho de mercado, a solução traz benefícios importantes à sustentabilidade. Além de evitar o uso de plástico-bolha ou sacos de ar no interior das caixas, há otimização nos resíduos que chegam à casa dos consumidores, facilitando o descarte correto. Em linha com a circularidade, o adequado destino pós-consumo fortalece a cadeia de reciclagem do papel no Brasil, que já é bastante estruturada, com índices que superam 87% em papelão ondulado, de acordo com dados da Empapel.

DO PEQUENO AO GRANDE EMPREENDEDOR

Empreendedores de todo Brasil já podem utilizar o papel colmeia em suas embalagens. A solução está disponível na Klabin ForYou, plataforma de e-commerce da companhia, que atende todos os tipos de negócios. O grande diferencial desta frente da empresa é o apoio aos pequenos e médios empreendedores, com entrega para todo o país.

O papel colmeia é vendido em bobinas que ocupam pouco espaço. No e-commerce da Klabin é possível encontrar bobinas de 40cm X 50m com gramatura de 90 g/m2.

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Exclusivo – Klabin compra madeira e áreas florestais da Arauco por cerca de 6 bilhões de reais

As terras adquiridas estão numa área adjacente ao Puma II, complexo industrial que a Klabin inaugurou no Paraná em 2021

Depois de mais de um ano de negociações, a Klabin está pagando US$ 1,160 bilhão por terras e madeira ‘em pé’ que pertenciam à Arauco. A transação (Projeto Caetê) – um dos maiores M&A do ano – envolve 150 mil hectares, dos quais 85 mil são produtivos, 31,5 milhões de toneladas de madeira, além de máquinas e equipamentos florestais. As terras estão localizadas no Paraná, uma das regiões mais produtivas do mundo devido ao seu solo e clima. Com a aquisição, a companhia antecipa um capex que teria que fazer nos próximos seis anos, tendo mais opcionalidades que podem gerar um valor relevante em resultados.

Entre as áreas adquiridas nas negociações, a Florestal Vale do Corisco S.A., teve 49% do capital social comprados indiretamente. Foto por: Paulo Cardoso.

A madeira adquirida está numa área adjacente ao Puma II – o complexo industrial que a Klabin inaugurou no Paraná em 2021, e demandou investimentos de quase R$ 13 bilhões – e será usada ao longo dos próximos seis anos para abastecer suas fábricas. “Quando fizemos Puma II, optamos por uma estratégia diferente do que normalmente acontece no setor de papel e celulose, que é ficar anos investindo em terras e florestas e, quando a floresta já tiver crescido, só então construir a fábrica,” informou o CEO Cristiano Teixeira ao Brazil Journal.

“A gente inverteu a ordem. Fizemos a fábrica e concomitantemente compramos terra e plantamos para abastecer o segundo ciclo de madeira. O primeiro ciclo – sete anos para o eucalipto e 15 para o pinus – será alimentado com madeira comprada de terceiros”, concluiu Cristiano.

Florestal Vale do Corisco. Vídeo por: Paulo Cardoso.

Projeto Caetê

Saiba mais sobre o novo projeto da Klabin:

Investimentos

Do valor total da aquisição (R$ 5,8 bilhões), ao câmbio de R$ 5, cerca de R$ 3 bilhões são atribuídos à madeira ‘em pé’, usando como base os preços atuais de mercado. Os R$ 2,8 bilhões restantes são a terra, o que implica um preço de R$ 33 mil por hectare, abaixo do preço médio praticado hoje no Paraná. Segundo dados da FNP Consultoria, o preço médio da terra no Paraná foi de R$ 72 mil por hectare no ano passado, depois de ter ficado em R$ 50 mil/hectare em 2021 e em R$ 36 mil/hectare no ano anterior. 

Fato relevante Klabin

Por meio de ‘Fato Relevante’, a brasileira Klabin, divulgou na data de ontem (20/12), que: “Com a Operação, a Klabin conclui a expansão de terras no Paraná para o abastecimento do Projeto Puma II, antecipa o atingimento da autossuficiência alvo de madeira e como consequência diminui os investimentos futuros estimados, principalmente relacionados a compra de madeira em pé de terceiros”.

Confira a publicação na íntegra:

Nota Arauco

Já a chilena Arauco, na manhã de hoje divulgou a seguinte nota, em comunicado oficial:

“Comunicamos a assinatura de acordo de venda de 150 mil hectares de nossos ativos florestais localizados principalmente no Estado do Paraná para a Klabin, que atua na produção e exportação de papéis para embalagens.

Essa venda de ações e direitos societários não se estende a ativos industriais relacionados a fábricas de painéis no Brasil, nem a ativos florestais localizados principalmente no Estado de Mato Grosso do Sul, e que estão relacionados ao projeto industrial para construir uma fábrica de celulose no futuro.

De acordo com Carlos Altimiras, nosso diretor-presidente, a empresa entende que a oportunidade capacita o direcionamento de recursos para áreas de crescimento e desenvolvimento da Companhia. “Esse acordo é uma boa notícia para Arauco. Isso nos permitirá promover o desenvolvimento de investimentos, bem como o negócio de celulose no Brasil.”

A negociação precisa passar por procedimentos legais e aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Até lá continuaremos a administrar as áreas e daremos seguimento às atividades de silvicultura, colheita, transporte, comercialização de madeira e atividades administrativas.

Impactos financeiros

A transação representa naturalmente, um impacto relevante na alavancagem da Klabin, que fechou o terceiro tri em 3,2x EBITDA. Para a aquisição, o desembolso virá de recursos que a companhia já tem em caixa e deve aumentar a alavancagem para algo ao redor de 4x, ainda dentro do limite estipulado pelo estatuto da companhia, de entre 2,5x e 4,5x EBITDA.  “No segundo ano pós-aquisição, a alavancagem já volta a cair, porque a redução do capex vai melhorar o fluxo de caixa e aumentar o EBITDA,” disse o CFO Marcos Ivo.  Ele notou ainda que mesmo com o desembolso a Klabin vai continuar com uma liquidez robusta.

A companhia que recentemente levantou R$ 3 bilhões no mercado de crédito, vai continuar com R$ 5,8 bilhões em caixa, o suficiente para cobrir as amortizações dos próximos três anos.  A Klabin fechou o dia (20/12) valendo R$ 24 bilhões na Bolsa. O Itaú BBA foi o adviser conjunto das duas companhias na transação.  O Bank of America também assessorou a Klabin, que trabalhou com o BMA Advogados.  O Veirano Advogados foi o assessor jurídico da Arauco.

“Na prática estamos reduzindo em R$ 2 bi os gastos da companhia e trazendo mais segurança para a operação, porque não ficamos mais sujeitos às oscilações do preço da madeira,” disse o CFO.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Klabin deve somar 450 mil toneladas de capacidade de papel reciclado com novas máquinas

As duas máquinas de papel reciclado serão instaladas na nova fábrica de embalagens em Piracicaba (SP), o Projeto Figueira

Com previsão de entrar em operação no segundo trimestre de 2024, a nova fábrica de caixas de papelão da Klabin, o Projeto Figueira, futuramente, pode receber duas máquinas de papel reciclado, segundo Cristiano Teixeira, diretor-geral da companhia.

Somando uma capacidade produtiva de 450 mil toneladas por ano – combinadas –, as máquinas alcançam o tamanho da MP 27, que está instalada em Ortigueira (PR), para produzir papel kraftliner a partir de fibra virgem. Enquanto o mercado de papel e celulose chega a cerca de 400 milhões de toneladas anuais globalmente, o segmento de papel para caixas deve alcançar 180 milhões deste total.

A nova fábrica de Piracicaba (SP) ainda receberá duas onduladeiras, com adição líquida de capacidade de 100 mil toneladas anuais.

Conforme Teixeira, atualmente, cerca de 70% da produção da MP 27 é direcionada para a conversão de caixas de papelão da Klabin. “É uma máquina que, pelo menos nos próximos 20 anos, será campeã [mundial] de custo caixa, que também traz redução de custo para o convertedor”, disse o executivo.

Diante dos preços mais baixos do kraftliner no mercado internacional – devido ao excesso de oferta –, a companhia passou a utilizar sua produção de maneira integrada em suas próprias embalagens, substituindo o papel reciclado. Nesse contexto, a Klabin teria encerrado cerca de 200 mil toneladas em capacidade de reciclados ao ano.

“No limite, dependendo das condições de mercado e mantendo market share, a Klabin consegue converter 100% do papel produzido em caixas, que tem preço estável em dólares há seis anos. Isso é hedge operacional”, comentou o diretor-geral, ressaltando que a dinâmica contribui para assegurar o ganho sobre capital sobre o capital investido.

Considerando o negócio de conversão, a companhia ampliou sua participação de mercado de 18% para 22% em 2023, principalmente devido a aquisição dos ativos de embalagens da International Paper (IP) no Brasil. “Isso conversa diretamente com estabilidade de preço”, afirmou Teixeira.

Informações: Portal Packaging.

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