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Reflorestar amplia sua frota para carregamento de madeira

Para conhecer as tendências de máquinas oferecidas pelo mercado, o gerente-geral de operações da empresa foi à China conhecer as inovações tecnológicas para o setor

O mercado florestal brasileiro está em franca expansão e para oferecer as melhores soluções, as empresas do setor precisam investir em novas máquinas e equipamentos que garantam eficiência e agilidade nos processos realizados. A Reflorestar Soluções Florestais acaba de fazer um investimento para turbinar o seu portfólio em carregamento de madeira. A empresa adquiriu mais duas escavadeiras Sany 2454, equipadas com garra de 1,35 m², para fortalecer as operações na região da Bahia.

“Decidimos intensificar ainda mais a nossa capacidade, visando sempre a eficiência e a segurança de nossas operações. O desempenho que estamos conquistando com essas máquinas no carregamento de madeira nos impulsiona para mais resultados e um atendimento eficaz das necessidades dos nossos clientes”, explica o gerente-geral de operações da Reflorestar, Nilo Neiva.

Sany 2454.

A empresa já possuía seis máquinas deste mesmo modelo, que somadas aos demais modelos/marcas, perfazem um total de 25 escavadeiras dedicadas, exclusivamente, para o carregamento de madeira. “Essa renovação reitera nosso compromisso de basear nossas atividades e procedimentos em tecnologia avançada, visando à excelência e eficiência. A incorporação de novos equipamentos fortalece nossas práticas de manutenção e assegura a pontualidade de nossas entregas”, garante Neiva.

China

E de olho no futuro e na inovação tecnológica, Neiva esteve, no fim de março, na China para conhecer as principais tendências do mercado de máquinas. Ele visitou a fábrica da Sany de escavadeiras, pás carregadeiras, caminhões elétricos e o campo de testes dos equipamentos. O encontro foi liderado pelo vice-presidente da Sany, Wang Zhen, e seus engenheiros de projetos. A viagem foi um convite da empresa Timber, distribuidora Sany no Brasil, marca que representa parte do maquinário da Reflorestar.

“Percebemos que o futuro já chegou no mundo das máquinas e equipamentos que o mercado tem a oferecer para o setor florestal. A evolução da autonomia dos carros elétricos, por exemplo, já é uma realidade. Cerca de 40% das carregadeiras vendidas pela Sany no mercado chinês, são elétricas. Como um dos nossos compromissos é com a sustentabilidade, voltamos para o Brasil com novas perspectivas e ideias para a Reflorestar”, comenta entusiasmado o gerente-geral de operações.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Em quase 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite: www.reflorestar.ind.br

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Capacitação amplia presença das mulheres em trabalho na área florestal

Profissionais indicam que é preciso vencer medos e se aprimorar para conquistar espaços

Como uma mulher – sozinha – pode fazer o traçamento de centenas de árvores de eucalipto ou carregar esse material, em poucos minutos, sem suar, sem se machucar e, até mesmo, sem atrapalhar a maquiagem? A resposta é: pilotando uma garra traçadora ou uma grua de carregamento, entre outras máquinas pesadas para as quais se preparam para trabalhar na rotina do campo.

Este cenário fica cada dia mais comum no meio rural, ainda mais em empresas que investem na mecanização de suas atividades. Nelas, a presença masculina, ainda que predominante em algumas atividades, não é deixada de lado, mas passa a conviver com a atuação feminina. Afinal, há espaço para todos.

Além disso, trabalhar em atividades que eram exclusivas para homens pode representar a realização de um sonho, para muitas. Este é o caso de três mulheres que trabalham no interior da Bahia e de Minas Gerais.

“A primeira vez que eu vi uma máquina dessas, tive a certeza de que era o que queria para mim”, lembra a operadora Lucilene Soares Santos Cruz. Ela trabalha como operadora de máquina florestal, no comando de uma garra traçadora de 36 toneladas, na Reflorestar Soluções Florestais, no Norte de Minas. Mas, Lucilene, operar máquinas pesadas no campo realmente é serviço para mulher? “Sim! Basta se qualificar”, ensina.

“Qualquer mulher, hoje em dia, pode operar uma máquina pesada. Basta que ela queira. E quando a gente quer, a gente corre atrás daquilo para se aperfeiçoar, para melhorar e aprender sempre”, concorda a operadora de grua de carregamento, na mesma empresa, Raiane Amaral da Silva. Raiane trabalha na atividade de carregamento de madeira no interior da Bahia.

Busca de capacitação

A pesquisa “Elas fazendo história”, de 2021, aponta que, para 64% das entrevistadas, a desigualdade de gênero ainda existe no agronegócio. Porém, 79% delas reconhecem que a situação naquele ano era melhor do que há uma década. Os números apontam ainda outro dado importante: entre as maiores preocupações das trabalhadoras do agronegócio está a opção “melhorar a minha capacitação profissional”, resposta que veio de 95% das entrevistadas.

O levantamento foi realizado pela entidade Agroligadas, em parceria com a Associação Brasileiras do Agronegócio (Abag), com o Sicred e com a Corteva Agriscience. O estudo trouxe dados sobre a participação feminina no agronegócio brasileiro e ouviu 408 mulheres que atuavam no agronegócio, de norte a sul do Brasil. A íntegra está disponível em e-book no site da entidade.

A operadora Raiane sabe que a capacitação no agro tem sido cada vez mais fundamental. Ela viu a possibilidade de atuar na profissão, quando soube que a Reflorestar abriria um processo seletivo especial apenas para mulheres. “E eu me joguei e fui passando pelas etapas. E sempre tive aquilo comigo: vou passar em tudo. Hoje, é uma área que eu amo”, reafirma. A empresa selecionou as colaboradoras e, depois, as capacitou para o trabalho. “Veio aquele medo inicial, mas eu falo que é um eco que a gente tem que silenciar dentro de nós. Você tem que amar o que você faz e, principalmente, fazer com segurança”, alerta Raiane.

Liderança capacitada

A capacitação também prova que, nos cargos de liderança em várias áreas do agronegócio, as mulheres também marcam presença. Engenheira florestal e administradora de empresas, Miliana Rui, é gerente de operações florestais na Reflorestar Soluções Florestais e atua no distrito de Posto da Mata, em Nova Viçosa (BA). Ela trabalha no agro desde 2004, quando ingressou como técnica agrícola, no Espírito Santo, estado onde nasceu.

“Quando comecei, eu era a única mulher atuando em silvicultura na região em que trabalhava e era encarregada de turma. Mesmo sendo a única mulher, sempre fui respeitada e acho muito tranquilo liderar pessoas do sexo masculino”, afirma ela, que além das duas graduações, também possui MBA em Gestão Empresarial, pela Fundação Getulio Vargas. Mesmo com o currículo calibrado, ela ainda passa por treinamentos constantes na empresa em que trabalha junto dos colegas.

Dados do último Censo Agropecuário, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2006 e 2017, indicam que, no segmento agro como um todo, o aumento de mulheres à frente da tomada de decisões foi de 28%. Por sua vez, o aumento de mulheres na liderança – mas apenas de estabelecimentos agropecuários – aumentou 46%, em Minas Gerais. Em 2006, eram 59,3 mil estabelecimentos agropecuários liderados por elas no estado. Em 2017, eram 86,7 mil.

Miliana acredita que toda empresa tem conquistas quando investe em capacitação e treinamento dos colaboradores – homens ou mulheres. “O gestor que se atenta para isso, tem mais tempo de olhar para o que realmente precisa e não fica apagando fogo de problemas o tempo todo”, descreve, sobre sua atuação, que também vai de encontro com a filosofia de trabalho da Reflorestar.

Fortaleza, sem perder a essência

Miliana Rui define que as mulheres que atuam na área florestal têm “perfil desbravador”. E quando alguém bate o olho em uma mulher que atua nesta área já dizem: “Essa mulher é forte”. “Para eu ser boa na área em que atuo, percebi que precisava ter a capacidade de adaptação com o ambiente. É preciso desenvolver a humildade, sem perder a nossa essência – e cada mulher tem a sua e merece ser respeitada. A área florestal é um grande aprendizado”, avisa a gestora.

Para Miliana, sua profissão não a impede, por exemplo, de ser feminina e de viver esta que é a sua essência pessoal. “Eu me cuido muito. Uso todos os EPIs (equipamento de proteção individual), abuso do protetor solar, minhas unhas estão sempre feitas e levo uma vida fitness”, descreve-se.

Por sua vez, a operadora Raiane Amaral da Silva, afirma com todas as letras: “Eu tenho orgulho de mim!”. Ela faz questão de acrescentar que o filho dela também se orgulha da mãe operadora de máquinas pesadas. “Agradeço a Deus e à equipe da Reflorestar, por ter aberto esta oportunidade para as mulheres. Você que é mulher e quer entrar nesse ramo florestal, lembre-se: tudo é possível”, anuncia.

Lucilene diz que o trabalho na área lhe traz alegrias diárias e recorre a um trecho bíblico para justificar a escolha inusitada que fez ao escolher a carreira de operadora de máquinas: “Sejam fortes e corajosos. Não tenham medo nem fiquem apavorados por causa delas, pois o Deus vai com vocês”. “Vivo assim, colocando uma pedrinha de cada vez na minha bagagem e tendo a oportunidade de contemplar a natureza deixada para nós no trabalho no campo: pode ser uma chuva de estrelas cadentes no céu ou a perfeição de um arco-íris no horizonte”, diz, cheia de gratidão. 

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, é especializada em soluções florestais 100% mecanizadas, incluindo silvicultura, colheita, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes. Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Em quase 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite: www.reflorestar.ind.br

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Com distribuição recorde, Paraná vai alcançar 10 milhões de mudas plantadas em 2024

O ano de 2023 deixou o Paraná mais verde. O IAT entregou 1.850.427 mudas de espécies nativas em todo o Estado, um aumento de 6% em relação a 2022. Esse foi o maior volume de distribuição desde 2019, quando o programa Paraná Mais Verde foi implementado pelo Governo do Estado. Nos últimos cinco anos, o projeto superou a marca de nove milhões e 300 mil plantas, o equivalente a 8.300 campos de futebol de restauração florestal. A perspectiva, ao manter a média, é que o Paraná alcance 10 milhões de mudas distribuídas ainda neste semestre. O gerente de restauração ambiental do IAT, Mauro Scharnik, destacou fatores que colaboraram com esse resultado.

Ele reforça que boa parte das autorizações ambientais ou penas por supressão vegetal emitidas pelo IAT incluem como condicionante o replantio com plantas na nativas do Estado, fornecidas em grande parte pelo instituto.

De acordo com levantamento da diretoria de Patrimônio Natural do órgão ambiental, os núcleos regionais de Curitiba, Guarapuava e Campo Mourão lideraram o ranking de distribuição, respondendo por 30% do total de plantas. As mudas que ajudam no reflorestamento do Paraná são cultivadas nos 19 viveiros florestais e nos dois laboratórios de sementes do IAT. O órgão produz plantas de mais de 100 espécies diferentes, incluindo 25 ameaçadas de extinção, como a araucária e a imbuia.

O programa foi criado em 2019 e tem como objetivo despertar a consciência ambiental e aliar o desenvolvimento ambiental, econômico e social, por meio da produção e plantio de árvores nativas nas áreas urbanas e rurais. As mudas são plantadas em locais que precisam ser recuperados ou melhor arborizados, bem como incentivar a população a cultivar árvores para colaborar no equilíbrio do clima.

Informações: GOVPR.

Imagem: Blog da Plantei.

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Nova metodologia projeta crescimento de árvores nativas, elevando rentabilidade de restauração florestal

Pesquisa usou como base dados de 13 áreas de recuperação ecológica na Mata Atlântica e dez espécies de interesse da indústria madeireira; resultado é publicado em meio à Década da Restauração da ONU

O tema da restauração florestal tem ganhado destaque nos últimos anos tanto na iniciativa privada e no mercado financeiro como na academia e entre governos, principalmente no caso do Brasil, que assumiu o compromisso, desde o Acordo de Paris, em 2015, de recuperar com floresta nativa 12 milhões de hectares, ou seja, praticamente o equivalente ao território da Coreia do Norte. No entanto, as iniciativas ainda dependem do caro processo de plantio de árvores e padecem com a falta de dados sobre o crescimento das espécies e do total de áreas recuperadas.

Pesquisa publicada na revista científica Perspectives in Ecology and Conservation contribui com o avanço do setor. Mostra que a aplicação de métodos silviculturais em projetos de restauração florestal em larga escala pode aumentar a produtividade e a rentabilidade, viabilizando o abastecimento da indústria madeireira e reduzindo a pressão sobre os biomas naturais, como a Amazônia.

Os cientistas concluíram que, para alcançar alta produtividade, as cadeias de valor da restauração devem incorporar critérios específicos envolvendo uma combinação de espécies nativas; modelos de crescimento das árvores que permitam montar os planos de manejo e colheita com prazos mais curtos; bem como aliar o desenvolvimento de pesquisa e inovação a tratamentos silviculturais.

Liderado pelo engenheiro florestal Pedro Medrado Krainovic, o estudo criou um modelo que projeta o tempo de crescimento de espécies arbóreas nativas da Mata Atlântica até que elas obtenham “maturidade” necessária para atender à indústria madeireira. Normalmente, as taxas de crescimento para comercialização são definidas de acordo com o tempo que a árvore leva até atingir 35 centímetros de diâmetro.

Com o novo método, os pesquisadores obtiveram uma redução de 25% no tempo de colheita e um aumento de 38% da área basal das árvores. Isso representou uma antecipação média de 13 anos na idade ideal do corte.

“Identificamos os padrões de produtividade versus tempo, o que fornece o indicativo de quando uma dada espécie pode ser manejada para obtenção de madeira para o mercado. Isso ajuda a dar viabilidade à restauração florestal em larga escala, melhorando sua atratividade para proprietários de terra e indo ao encontro dos acordos globais pró-clima. Com base nos nossos dados, projetamos um cenário em que o conhecimento silvicultural estaria melhorado, proporcionando uma restauração mais atrativa para as múltiplas partes interessadas“, diz Krainovic, que desenvolveu o trabalho durante seu pós-doutorado no Laboratório de Silvicultura Tropical (Lastrop) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, vinculada à Universidade de São Paulo (Esalq-USP).

projeto foi conduzido no âmbito do Programa BIOTA-FAPESP. Também recebeu apoio por meio de outros quatro projetos, entre eles o Temático “Compreendendo florestas restauradas para o benefício das pessoas e da natureza – NewFor“ e as bolsas de estudo concedidas aos pesquisadores Danilo Roberti de Almeida (18/21338-3), Catherine Torres de Almeida (20/06734-0) e Angélica Faria de Resende (19/24049-5), coautores do artigo.

O trabalho foi supervisionado pelos pesquisadores Ricardo Ribeiro Rodrigues, do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal (Lerf), e Pedro Brancalion, vinculado ao Lastrop e ao projeto BIOTA Síntese.

Contexto

Mesmo tendo sido eleita pelas Nações Unidas (ONU) em 2022 como uma das dez referências mundiais em restauração, a Mata Atlântica é o bioma brasileiro que mais perdeu área florestal até hoje. Dos cerca de 140 milhões de hectares no Brasil, restam 24% de cobertura florestal. Desse total, somente 12% correspondem a florestas bem conservadas (cerca de 16,3 milhões de hectares), segundo dados da Fundação SOS Mata Atlântica.

Porém, os esforços para conter o desmatamento vêm conseguindo resultados positivos – queda de 42% entre janeiro e maio de 2023 em relação a 2022 (de 12.166 hectares devastados para 7.088 hectares) –, além de as ações de restauração terem surtido efeito. Em 2021, a ONU estabeleceu até 2030 a Década da Restauração de Ecossistemas, um apelo para a proteção e revitalização dos ecossistemas em todo o mundo, para o benefício das pessoas e da natureza.

“A restauração precisa ter mais dados que tragam horizontes favoráveis de uso do solo. Para uma política pública, é preciso ter mais informações que suportem as tomadas de decisão. E esse artigo serve de várias formas, inclusive com uma lista de espécies que pode oferecer subsídios para o proprietário de terra. Abre uma porta para o enriquecimento de restauração florestal com finalidade econômica, mais atrativa e atingindo múltiplos objetivos, como devolver serviços ecossistêmicos a determinadas áreas”, explica Krainovic.

Os resultados do estudo devem alimentar o programa Refloresta-SP, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado, que tem, entre seus objetivos, a restauração ecológica, a recuperação de áreas degradadas e a implantação de florestas multifuncionais e de sistemas agroflorestais.

Krainovic morou por 12 anos na Amazônia e trabalhou não só em projetos de recuperação de áreas degradadas usando espécies arbóreas com potencial econômico como em cadeias produtivas de produtos florestais não madeireiros que abastecem a indústria de cosméticos, como sementes, óleos essenciais e manteigas. “Um diferencial da minha trajetória é não ter ficado somente na academia. Conheço como são as empresas, a interface com os povos tradicionais nessas cadeias produtivas e a área acadêmica”, completa.

Passo a passo

O estudo analisou uma cronossequência de 13 áreas de restauração florestal não manejada distribuídas pelo Estado de São Paulo, que se encontravam em diferentes estágios – entre seis e 96 anos de plantio. Essas regiões têm uma mistura diversificada de espécies nativas – entre 30 e 100 –, o que contribui para a promoção de serviços ecossistêmicos com características semelhantes às da floresta espontânea.

Os cientistas escolheram dez espécies arbóreas nativas comerciais, com diferentes densidades de madeira e historicamente exploradas pelo mercado. São elas: guatambu (Balfourodendron riedelianum); jequitibá-rosa (Cariniana legalis); cedro-rosa (Cedrela fissilis); araribá (Centrolobium tomentosum); guarantã (Esenbeckia leiocarpa); jatobá (Hymenaea courbaril); acácia-amarela (Peltophorum dubium); ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus); aroeira (Astronium graveolens) e pau-vermelho ou cabreúva (Myroxylon peruiferum).

Atualmente, a maioria dessas espécies é protegida por lei e não pode ser vendida legalmente porque são endêmicas da Mata Atlântica e do Cerrado e estão ameaçadas de extinção. No entanto, algumas, como jatobá e ipê-roxo, ainda são exploradas na Amazônia.

Para cada uma delas foram desenvolvidos modelos de crescimento, com base nos dados coletados nos plantios. Com as curvas de crescimento foi aplicado o método GOL (sigla em inglês para Growth-Oriented Logging), para determinação de critérios técnicos de manejo, incluindo um cenário otimizado focado na produção de madeira.

Após testes iniciais, os pesquisadores modelaram o crescimento do diâmetro e da área basal de cada espécie selecionada ao longo da cronossequência. Foram construídos cenários de produtividade usando os 30% maiores valores de diâmetro encontrados para cada espécie por local e idade, o “cenário otimizado”, que representa a aplicação de tratos silviculturais, proporcionando maior produtividade.

As espécies foram classificadas usando o tempo necessário para atingir os 35 centímetros de diâmetro para a colheita em três faixas: crescimento rápido (menos de 50 anos), intermediário (50-70 anos) e lento (maior que 70 anos). Ao aplicar a abordagem GOL, foram agrupadas em taxa de crescimento rápida (menor que 25 anos); intermediária (25-50 anos); lenta (50-75 anos) e superlenta (75-100 anos).

O cenário otimizado teve o tempo de colheita reduzido em 25%, representando uma antecipação média de 13 anos na idade ideal de colheita.

As exceções foram o jequitibá-rosa e o jatobá, que apresentaram seu período ideal de colheita prolongado, mas a área basal aumentou mais de 50%. Por outro lado, o cedro-rosa teve redução de 36,6% na área basal de colheita (646,6 cm2/árvore), mas uma antecipação de 47 anos em tempo de colheita (51% mais rápido que o GOL).

No total, nove das dez espécies atingiram diâmetro de 35 cm antes dos 60 anos – a exceção foi o guarantã, com alta densidade de madeira.

O estudo Potential native timber production in tropical forest restoration plantations pode ser encontrado em: www.perspectecolconserv.com/en-potential-native-timber-production-in-avance-S2530064423000640.

Informações: Agência FAPESP.

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UFV elabora zoneamento para implantação de florestas na Colômbia

A UFV entregou ao Ministério da Agricultura da Colômbia um projeto de zoneamento florestal para desenvolver a economia da região denominada Orinoquia, na fronteira com a Venezuela. O projeto prevê a substituição de pecuária extensiva por espécies florestais e frutíferas, que, segundo os coordenadores, geram mais emprego, renda e estão de acordo com a exigência mundial de promoção de sequestro de carbono da atmosfera, reduzindo os impactos das mudanças climáticas. O trabalho na Colômbia deve-se ao resultado de uma concorrência internacional vencida pela Universidade.

O zoneamento da região do Orinoquia é parte do Biocarbono, um grande projeto de desenvolvimento patrocinado pelo Banco Mundial com recursos internacionais. O documento foi apresentado à vice-ministra da Agricultura da Colômbia, Aura Maria Rojas, durante um seminário realizado na capital, Bogotá, no dia 21 de novembro.

O projeto é coordenado pelo professor Gleison dos Santos, do Departamento de Engenharia Florestal (DEF), e diretor científico da Sociedade de Investigações Florestais (SIF), que gerencia a parceria da UFV com o governo da Colômbia. Há cerca de um ano, ele e os professores Sebastião Valverde, também do DEF; Júlio Neves e João Carlos Ker, do Departamento de Solos (DPS), e André Luiz Lopes de Faria, do Departamento de Geografia, além de Gabriel Braune, da Universidade Federal do Espírito Santo, trabalharam na elaboração do zoneamento da região. Os especialistas avaliaram as condições de solo e clima para adaptação e implantação de árvores frutíferas, como os cajueiros, e de gêneros florestais já bastante conhecidos e com potencial econômico para a região, como o eucalipto, pinus, bambu e corymbia.

Logo após o seminário, os professores Gleison e André seguiram para uma viagem de campo pela bacia do rio Orinoco, com empresários e técnicos de diversas empresas do setor florestal no Brasil, interessados em conhecer o potencial de negócios na região. Além da implantação de plantios florestais, o projeto de zoneamento prevê a possibilidade de compra, parcerias, arrendamento e fomentos para pequenos produtores colombianos e, futuramente, plantas industriais para a produção de celulose.

Várias pessoas, na maioria homens, posam para a foto em meio ao duas longas fileiras de eucaliptos.

De acordo com o professor Gleison, a Orinoquia é uma região de planícies, com solo e clima muito semelhantes aos do Cerrado brasileiro, o que facilita a adaptação das espécies florestais. Atualmente, a pecuária extensiva é a principal atividade econômica da região, com 0,1 cabeça por hectare; ou seja, é muito pouco produtiva. A bacia do rio Orinoco é formada por três grandes rios, o que favorece ainda o escoamento da produção para exportação. “Tem sido uma experiência para todos nós colaborar com o governo de outro país em uma área na qual a UFV já tem muita experiência e expertise, que é a de florestas plantadas. Temos certeza de que o trabalho também irá ajudar no desenvolvimento econômico daquele país”, disse o professor.

Uma pequena embarcação branca e azul navega por um rio largo de águas calmas. Ao longe, a margem formada por morros baixos.

Defesa internacional

Na mesma expedição à Colômbia, a mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência Florestal da UFV Juliana Neves defendeu sua dissertação em Bogotá, com banca formada pelos professores André Faria e César Polanco, da Colômbia. O trabalho teve como tema Zoneamento da área produtiva e recomendação de espécies para plantio florestal comercial na Orinoquia Colombiana .

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Nascida em Três Lagoas, Ramires Reflorestamentos completa 50 anos

Quando Luiz Calvo Ramires chegou em Três Lagoas nem existia o Mato Grosso do Sul. O ano era 1973. Vindo da região de Sorocaba, interior de São Paulo, ele viu nas planícies do cerrado mato-grossense uma oportunidade para aproveitar os incentivos fiscais oferecidos pelo governo brasileiro na época.

“Era um incentivo fiscal para plantar florestas e fazer com que fossem construídas indústrias de celulose, para substituir as importações na época. Isso estava no plano de desenvolvimento do ministro Reis Velloso”, conta Ramires.

Foi assim que começou a história da Ramires Reflorestamentos, na Fazenda Nova Palmito. Na época, as empresas de celulose acabaram não vindo. Mesmo assim, dois anos depois, a empresa transferiu seus investimentos para Ribas do Rio Pardo e chegou a somar, ao lado de outras reflorestadoras, 300 mil hectares de florestas plantadas na década de 70.

Depois de tantos anos, não é difícil encontrar quem já trabalhou para o “seu” Ramires. Em Três Lagoas mesmo, ainda moram algumas famílias que ajudaram a reflorestar o Mato Grosso do Sul junto com a Ramires.

Anúncio divulgava as oportunidades de investimentos no então Mato Grosso

No entanto, foi em Ribas do Rio Pardo que a empresa se consolidou e cresceu. “Das 37 empresas florestais que haviam sido criadas, apenas a Ramires permaneceu, todas as outras fecharam”, lembra o fundador.

Sem demanda local, Luiz Ramires procurou a Nestlé e sugeriu que utilizasse madeira em suas caldeiras. A multinacional gostou da ideia e passou a usar biomassa nas unidades de Araçatuba e São Carlos, ambas no interior de São Paulo.

Outro “caminho” para sobreviver nessa época foi produzir carvão vegetal e exportar para a Europa, via porto de Paranaguá, para abastecer indústrias de ferro e silício, principalmente da Noruega.

Madeira para serraria

Diferente de outras empresas que aproveitaram os incentivos fiscais, a Ramires investiu em melhoramento genético e seleção de mudas mais adequadas às condições de clima e solo arenoso da região.

Só isso já colocou a empresa à frente do seu tempo. O próximo passo foi plantar uma outra espécie florestal que também se adaptou bem no Mato Grosso do Sul: o pinus.

Foi a madeira dessas árvores que abasteceu, por muitos anos, serrarias de Ribas do Rio Pardo, Campo Grande e Água Clara e segurou “as pontas” para o que ainda estava por vir.

Nascido na floresta

Com quase a mesma idade da empresa, Luiz Calvo Ramires Júnior, o primogênito da família, praticamente “nasceu” dentro das florestas plantadas pelo seu pai. Quando assumiu a direção da empresa, em 1996, Júnior passou a olhar – com mais atenção – as oportunidades que o mercado florestal preconizava.

Luiz Calvo Ramires Júnior, CEO da Ramires Reflortec

Parte da madeira produzida foi destinada à produção de carvão vegetal para a siderúrgica de Ribas do Rio Pardo (Vetorial).

O início da década de 2.000, no entanto, demonstrava que os próximos anos seriam bastante promissores.

Com o anúncio dos investimentos no setor de celulose pela Votorantim (antiga VPC) e papel, pela International Paper, em Três Lagoas (MS), Mato Grosso do Sul começou a ser considerada a “bola da vez” do mercado florestal.

Em 2014, um novo marco: a empresa passa a se chamar Ramires Reflortec e recebe investimentos de um sócio internacional, o Forest Investment Associates (FIA), um fundo americano, que hoje detêm 49% das ações da empresa.

História de sucesso

“Ao longo destes 50 anos, a Ramires já plantou 150 mil hectares de florestas, em diversos ciclos, passamos por muitas dificuldades, mas foi uma empresa desenvolvida com muita garra”, destacou Luiz Calvo Ramires em homenagem recebida, recentemente.

Atualmente a empresa trabalha em todas as etapas da floresta, desde a produção de mudas, passando pelo desenvolvimento genético, até a produção da madeira.

A maior parte da receita vem da venda da “madeira em pé”, ou seja, gigantes como Suzano e outras indústrias de papel e celulose, compram o produto, mas elas mesmas fazem o trabalho de corte e transporte do eucalipto até as fábricas.

A empresa conta com 17 mil hectares de florestas cultivadas, todas em áreas arrendadas, e chegará a 20 mil hectares até o fim de 2024.

Suzano, de Ribas do Rio Pardo, vai consumir parte da madeira produzida pela Ramires.

Júnior Ramires explica que dobrou a área cultivada em função da nova fábrica da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, que é justamente a região em que sempre atuou.

“A Ramires era um fornecedor de 2 milhões de metros cúbicos e vai passar a ser de 5 milhões de metros cúbicos, para atender 15% da necessidade da Suzano por um período”, revela.

Tudo indica que o crescimento está só começando. Júnior diz que ainda há espaço para plantar mais 10 mil hectares nos próximos dois anos e a intenção é ter outros clientes, para “diluir o risco”.

“O mercado de mudas de eucalipto também é um grande gargalo”, diz.

Festa de 50 anos

Para celebrar as “bodas de ouro”, a Ramires promoveu – em Campo Grande – no último sábado, dia 9, uma festa que reuniu, além da família fundadora da empresa, sócios e diretores, os colaboradores da empresa, incluindo, ex-funcionários.

O secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck, prestigiou o evento. “A história do setor florestal no MS se confunde com a história da Ramires. Eles foram persistentes e hoje, nosso Estado, deve muito à isso”, comentou o secretário.

Ao lado do mestre de cerimonias, Paulo Cardoso, o fundador da empresa Luiz Calvo Ramires.

Visivelmente emocionado, Luiz Calvo Ramires lembrou de toda a sua trajetória. “Plantamos mais de 150 mil hectares de florestas. Tivemos momentos difíceis. Mas, com muito trabalho e resiliência, conseguimos superar todos eles e construir essa história de sucesso”, finalizou.

Três gerações da família Ramires em foto durante comemoração realizada no último sábado, 09/12 (Foto: Divulgação).

Por: Robson Trevisan.

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Reflorestar destaca aumento de demanda por silvicultura

A empresa participou do HDOM Summit, junto com várias lideranças do setor. O plantio de eucalipto é uma necessidade do mercado para o abastecimento, principalmente, de biomassa florestal e celulose.

A Reflorestar Soluções Florestais participou, neste mês de novembro, da IV edição do HDOM Summit ao lado de grandes players do mercado florestal brasileiro. Todos se reuniram, em São Paulo, para debater as principais estratégias e desafios do segmento de florestas cultivadas no país. O evento contou com a presença de 280 participantes do setor, como as principais empresas da cadeia florestal, e fornecedores de máquinas e implementos.

De acordo com o gerente-geral administrativo da Reflorestar, Bruno Soares, o mercado está vivenciando uma tendência de redução, por parte das empresas e do agronegócio, de combustíveis fósseis e uma ampliação no uso de combustíveis renováveis. “Estamos vendo uma demanda crescente por biomassa florestal, que tende a aumentar para os próximos anos. Acreditamos que quem plantar agora atenderá a esse consumo que está em franca expansão”. O setor de celulose é outro ramo que está aumentando a demanda por florestas plantadas. 

Soares explica que a Reflorestar percebeu a necessidade de ampliar seu portifólio de soluções florestais para também atender o setor de silvicultura. “Somos referência em atividade mecanizada de colheita e carregamento de madeira em áreas reflorestadas. Começamos, recentemente, a ofertar o plantio florestal, totalmente mecanizado, para nossos clientes que precisam expandir suas florestas”.

Para o gerente-geral de operações, Nilo Neiva, que também participou do evento, o Brasil é um importante país para investimentos na área de florestas. “O setor de florestas plantadas no Brasil é altamente profissional, sustentável e representa um dos principais itens da balança do nosso agronegócio”, afirma.

Neiva acredita que o evento confirmou as tendências de mercado e mostrou uma “corrida” por fomento florestal. “Estamos percebendo uma necessidade crescente por silvicultura e uma estabilidade no setor de colheita. A Reflorestar quer se consolidar no segmento de florestas de ponta a ponta, desde o plantio até o carregamento de madeira, oferecendo o que há de mais moderno em tecnologia para o setor”, conclui.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Em quase 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite: www.reflorestar.ind.br

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Reflorestar inicia demonstração de plantio mecanizado na Suzano

A iniciativa faz parte da reestruturação da Reflorestar em oferecer soluções para o mercado florestal desde o preparo de solo até o carregamento de madeira

Referência em atividade mecanizada de colheita e carregamento de madeira em áreas reflorestadas, a Reflorestar Soluções Florestais dá mais um passo na ampliação de seu portfólio para atender as demandas dos clientes. A empresa iniciou as operações de demonstração de plantio mecanizado para a Suzano, em Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul (MS). Esta iniciativa engloba as atividades de plantio, fertilização e irrigação, agilizando o processo e otimizando a mão de obra para o reflorestamento.

De acordo com o diretor florestal Igor Dutra de Souza, a aposta na nova modalidade faz parte da reestruturação pela qual a Reflorestar vem passando nos últimos anos. “Queremos oferecer soluções para todas as necessidades dos nossos clientes. Já atendíamos com eficiência na área de colheita mecanizada e carregamento de madeira. Agora, vamos contribuir também com soluções mecanizadas de silvicultura. Desta forma, a empresa se consolida no mercado florestal de ponta a ponta”, afirma.  

As operações de plantio mecanizado na Suzano são realizadas com a plantadora Komatsu montada na escavadeira hidráulica PC 240 com o cabeçote duplo da Bracke P22.b, ou seja, duas mudas são plantadas ao mesmo tempo, dando celeridade ao processo. O cabeçote duplo atende o plantio em área plana ou inclinada em qualquer tipo de solo.

A muda é colocada na bacia formada pelo cabeçote na terra e depois “fixada” com uma compressão suave. O fertilizante é aplicado durante o plantio e logo após, ocorre a irrigação. Em apenas 1 hora, a Reflorestar conseguiu plantar cerca de 500 mudas, superando as expectativas. “A plantadora Komatsu oferece um plantio de precisão, com alta performance, conjugando o plantio, a adubação e a irrigação, aliado a um baixo índice de reposição de mudas. Também possui baixo consumo de combustível, o que permite uma melhor eficiência energética e total segurança para o nosso operador”, explica Souza.

Todas as funções são controladas na cabine do operador pelo sistema de controle e pelos botões do joystick. O profissional tem acesso a várias informações, tanto das configurações da máquina e cabeçote, como da operação de plantio.

A viabilidade do processo de plantio, oferecida pela Reflorestar, também facilita para o cliente que encontra na empresa a solução para todas as suas demandas, com o comprometimento e com a confiabilidade de quase 20 anos no mercado florestal.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Em quase 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite: www.reflorestar.ind.br

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