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Ibá participa de lançamento do Plano Nacional de Desenvolvimento de Florestas Plantadas 2024

A Ibá | Indústria Brasileira de Árvores esteve presente no lançamento do Plano Nacional de Desenvolvimento de Florestas Plantadas 2024, da Chamada Pública para Projetos Florestais e do Painel da Floresta+, em evento com o Ministro Carlos Fávaro e a Ministra Marina Silva.

O Embaixador José Carlos da Fonseca, representando a Indústria Brasileira de Árvores, participou da cerimônia no Ministerio Da Agricultura Pecuaria E Abastecimento (MAPA), realizada em comemoração ao Dia Internacional das Florestas, que se observou na quinta-feira (21).

Ministro Carlos Fávaro e Embaixador Ibá José Carlos da Fonseca.

Na ocasião, foi lançada a versão atualizada do Plano de Desenvolvimento de Florestas Plantadas 2024, que apresenta adequação das estratégias de sustentabilidade para a silvicultura brasileira, trabalho realizado com o apoio de diferentes atores, incluindo o setor produtivo. Também foram oficializados o Painel Floresta+ para acesso público aos dados do setor florestal brasileiro.

Durante o evento, o Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçou a importância das Câmaras Técnicas Setoriais no processo de direcionamento das políticas públicas, ecoando o interesse da sociedade brasileira pela agropecuária. O Ministro destacou também que o setor de florestas plantadas é a evidência mais explicita da responsabilidade ambiental dos brasileiros e dos setores econômicos, com aproximadamente 7 milhões de hectares de áreas conservadas.

Marina Silva, Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, que também participou da solenidade, ressaltou a importância da restauração em áreas antropizadas, tanto com florestas nativas quanto destinadas à produção, considerando-as modalidades complementares. Marina enfatizou que as florestas são essenciais para o equilíbrio hídrico, climático e para a economia nacional, sendo a proteção dessas florestas um trabalho compartilhado entre todos os ministérios de governo.

Também estiveram presentes outras autoridades, como o Governador do Mato Grosso do Sul, @Eduardo Riedel, a Secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo, Renata Miranda, a presidente da Câmara Setorial de Florestas Plantadas, Adriana Maugeri, que é a Presidente da AMIF – Associação Mineira da Indústria Florestal e integra o Conselho Deliberativo da Ibá, além do Coordenador de Sustentabilidade da @CNA, @Nelson Ananias, e do diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Garo Batmanian. Em sua apresentação, o Governador Eduardo Riedel, registrou que o Estado em parte deve seu avanço como nova fronteira de desenvolvimento da agroindústria de base florestal a Paulo Hartung, que reiteradamente divulga oportunidades que lá se apresentam. De igual modo, mencionou que representantes do MS haviam participado de missão do setor à União Europeia.

Prestigiando o evento, também compareceram vários dirigentes de Associações Florestais Estaduais, assim como dirigentes e lideranças de empresas associadas à Ibá.

Informações: Ibá/LinkedIn.

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Representantes da Câmara Setorial de Florestas Plantadas apresentam potencial da cadeia produtiva ao ministro Carlos Fávaro

A presidente da Câmara Setorial de Florestas Plantadas, Adriana Maugeri, junto do presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Paulo Hartung, e do diretor executivo da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (Abaf), Wilson Andrade, se reuniram nesta quarta-feira (6) com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, para apresentar o potencial da cadeia produtiva e ampliar os debates acerca das Florestas Plantadas.

Do ponto de vista econômico e social, o setor tem destacado a possibilidade de contribuir com a recuperação das pastagens degradadas junto da produção, além de também oferecer a inclusão social. “Não são as grandes empresas que dominam os plantios florestais, são pequenos e médios produtores”, explica Maugeri.

Na oportunidade Hartung destacou os dados do setor no Brasil. “Hoje temos no país 1.300.000 proprietários que cultivam madeira e são fornecedores dos diversos arranjos produtivos. Nossa área de plantio é de 9.9 milhões de hectares. Além dessa área de plantio, temos em nossas fazendas 6.6 de área conservada”, disse.

O Brasil lidera como o maior exportador de celulose. Em 2023, a cadeia produtiva exportou 18 milhões de toneladas. Já como produtor, o país ocupa a segunda posição, atrás somente dos Estados Unidos.

“Nós temos falado da importância do Ministério da Agricultura assumir o protagonismo dessa cadeia produtiva tão forte no Brasil. E isso mitiga o principal desafio que temos que é o desmatamento”, pontuou a secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo, Renata Miranda.

“Acho que é um setor extremamente promissor, que vive um bom momento e que vamos trabalhar juntos. As câmaras setoriais são uma das coisas mais valiosas que temos aqui no Ministério da Agricultura. São pessoas bem capacitadas que se dedicam e trabalham voluntariamente para que a gente possa dar as diretrizes nas políticas públicas”, destacou o ministro Fávaro.

“Que juntos, a gente consiga promover esse setor”, finalizou Maugeri.

O que são florestas plantadas?

Florestas plantadas são áreas reflorestadas por meio de plantio de mudas cultivadas. A prática tem objetivo de recuperar uma área degradada atendendo a um plano de manejo sustentável.

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Desenvolvimento sustentável no setor de base florestal exige eficiência nos insumos

Oregon Tool oferece ao segmento correntes para motosserras que aliam a qualidade e o respeito ao meio ambiente

O setor de base florestal tem buscado aliar o crescimento produtivo com o respeito ao meio ambiente. Relatório da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) mostra que somente em 2022, o segmento registrou crescimento de 6,3% na comparação com o ano anterior, com receita de R$ 260 bilhões. Ao mesmo tempo, as áreas preservadas e produtivas pelas empresas florestais estocam 4,8 milhões de toneladas de CO2 equivalente.

Dessa forma, é importante que as empresas fornecedoras de implementos florestais também sigam com o desenvolvimento sustentável como foco. Líder mundial na produção de correntes e sabres para motosserras, a Oregon Tool oferece ao mercado produtos com maior eficiência, durabilidade e respeito ao meio ambiente, garantindo a aliança da produtividade com a sustentabilidade.

A Oregon Tool tem desenvolvido correntes com ligas de aço e outros materiais que promovem melhor desempenho e durabilidade. Dessa forma, os usuários podem contar por mais tempo com os equipamentos e ter acesso à tecnologia embarcada de forma sustentável.

Um desses exemplos é a linha SpeedMax XL da Oregon Tool, que conta com um conjunto de corte florestal harvester completo com corrente, sabre e coroa. Todos produzidos pela empresa com tecnologia de ponta que permitem maior durabilidade, economia de custos, precisão e aumento na produtividade.

“Nós também temos a preocupação de oferecer a sustentabilidade em toda a nossa cadeia produtiva. Realizamos treinamentos junto a parceiros comerciais e usuários para mostrar a importância de práticas sustentáveis, em especial na utilização dos nossos equipamentos. Queremos fomentar a utilização racional em áreas de reflorestamento e certificadas para operações de base florestal”, pontua Fabio Nardelli, Diretor de Vendas e Marketing da Oregon Tool para a América Latina.

A Oregon já está em pleno andamento nesse movimento, implementando práticas reconhecidas pelo Selo Clima Paraná, conforme indicado no briefing. Reforçando ainda mais seu compromisso com a sustentabilidade, a empresa estabeleceu metas ambiciosas em seu planejamento estratégico.

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Presidente do Ibá visita MS para discutir setor de florestas e destaca papel do Governo na atração de investimentos

O secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) acompanhou a visita do economista Paulo Hartung, presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) a Mato Grosso do Sul nesta quinta-feira (6). Hartung realizou reuniões na governadoria, com o governador Eduardo Ridel; com o presidente da Reflore (Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas) Júnior Ramires e demais representantes do setor.

O destaque o presidente do Ibá foi para a importância estratégica do Estado no cenário nacional de celulose, papel e papelão. “Mato Grosso do Sul é palco do maior crescimento no plantio de eucalipto, além de atrair os maiores investimentos privados do setor no país e o Governo do Estado tem um papel fundamental nisso”, afirmou Hartung.

“Nossa visita a Mato Grosso do Sul tem como foco os investimentos do setor de florestas no Estado e as demandas de formação profissional. O setor de florestas no Brasil é extremamente dinâmico, conectado ao futuro e está no lado certo na equação das mudanças climáticas. Representamos hoje um total de 9 milhões de hectares de florestas plantadas para fins industriais, com a conservação de mais 6,7 milhões árvores nativas, mostrando que é possível produzir e preservar. E onde mais se desenvolve no Brasil? Em Mato Grosso do Sul.  Esse Estado é hoje, o grande destino de parte expressiva de novos investimentos no setor de florestas”, afirmou Paulo Hartung no encontro na Reflore.

De acordo com o secretário Jaime Verruck, “em Mato Grosso do Sul, temos o maior crescimento do plantio de eucalipto hoje e estamos recebendo os maiores investimentos de celulose no Brasil. Temos a Arauco, no município de Inocência, e a Suzano, no município de Ribas do Rio Pardo, cuja obra será finalizada no próximo ano, com a previsão de a fábrica entrar em operação no segundo semestre de 2024”.

O titular da Semadesc ressaltou que os investimentos da Arauco e Suzano têm papel crucial na ativação da economia sul-mato-grossense. Verruck também abordou os desafios no mercado internacional, especialmente as restrições da comunidade econômica europeia em relação às áreas suprimidas em datas específicas, representando potenciais obstáculos para as exportações do estado.

A questão da infraestrutura foi tratada nas reuniões de Hartung no Estado, com discussões sobre a necessidade de investimentos acelerados nessa área. “O governador apresentou a lógica dos investimentos nas estradas estaduais, destacando parcerias com o setor privado e empréstimos junto ao BNDES e a alocação de recursos do Fundersul. O foco especial recaiu sobre a rodovia BR-262, e o governador já solicitou que seja delegado ao governo do Estado a possibilidade de se buscar uma concessão, visando uma solução de curto prazo”, destacou o secretário.

Outro ponto destacado foi a importância da qualificação profissional para impulsionar o setor. “Hoje temos uma rede de qualificação profissional estabelecida no âmbito do estado, envolvendo setor privado, Semadesc, Secretaria de Educação e UEMS. Em colaboração com Sesi e Senar, essa rede redefine a lógica de formação profissional, abrangendo desde motoristas até operadores na área industrial”, informou o titular da Semadesc.

“Temos um horizonte de no mínimo 10 anos de crescimento do setor de eucalipto e florestas plantadas em Mato Grosso do Sul e a visita do presidente do Ibá ressaltou a posição estratégica do estado no cenário nacional, consolidando-se como protagonista no setor em franco desenvolvimento”, finalizou Jaime Verruck.

Também participaram da reunião com Paulo Hartung na Reflore o diretor-presidente do Imasul, André Borges e o secretário-executivo de Qualificação Profissional e Trabalho da Semadesc, Bruno Bastos.

Informações: Semadesc.

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Exclusivo – Números impressionantes: setor de árvores cultivadas no Brasil bate recorde de produção e geração de empregos em 2022

Segundo o Relatório Anual Ibá, o setor conta com uma carteira de investimentos de quase R$ 62 bilhões, e abre em média uma nova fábrica a cada ano e meio no país

O recém-publicado Relatório Anual Ibá 2023, mostra dados relevantes sobre o setor de árvores cultivadas no Brasil, no acumulado do ano de 2022. No período, o setor foi responsável pela geração de 2,6 milhões de empregos diretos e indiretos, alcançou uma receita bruta de R$ 260 bilhões e bateu recorde de produção ao atingir 25 milhões de toneladas de celulose, 11 milhões de toneladas de papel e 8,5 milhões de m³ de painéis de madeira. Conta também, com uma carteira de investimentos de quase R$ 62 bilhões, abrindo em média, uma nova fábrica a cada ano e meio, no país.

Na contramão da desindustrialização que o Brasil vem enfrentando, o setor de base florestal tem crescido. Segundo apontam dados do levantamento, a produção de celulose cresceu 10,2% e de papel 3,5%. A representatividade da cadeia produtiva de árvores no valor adicionado da atividade industrial foi de 7,2% em 2022, registrando recorde deste percentual pela terceira vez consecutiva. Esse aumento de participação já vem sendo observado ao longo da última década e deve-se, entre outros fatores, ao desempenho das exportações e ao aumento da demanda global por produtos de base renovável.

Imagem: Ibá.

Competitivo globalmente, o setor enxerga enormes oportunidades na economia de baixo carbono, por meio da oferta de produtos oriundos de fonte renovável, que são recicláveis e biodegradáveis. Usando a árvore como uma biorrefinaria, este segmento separa duas matérias-primas centrais: a fibra da árvore, que é usada na fabricação de mais de 5.000 bioprodutos, como livros, embalagens de papel, roupas e lenços de papel; e a lignina, parte da estrutura que dá sustentação para as árvores, usada para produção de energia.

O setor aponta estar do lado certo da equação climática, e é atualmente, um dos motores da economia brasileira.

Aspectos econômicos do setor

De acordo com os dados do relatório, em 2022, o crescimento do valor adicionado ao PIB brasileiro pela cadeia produtiva do setor foi de 6,3%, impulsionado pelo aumento da receita bruta gerada, que passou de R$ 244,6 bilhões em 2021 para R$ 260,0 bilhões em 2022. Em valores correntes, o setor florestal alcançou mais um marco de valor adicionado ao PIB, totalizando R$ 107,2 bilhões.

Em termos de participação, após o aumento do valor adicionado superando o crescimento do PIB brasileiro, o setor florestal passou a contribuir com 1,3% do PIB brasileiro, atingindo sua maior marca desde 2012.

Brasil se torna líder

O Brasil é o maior exportador de celulose do mundo. Para se ter uma ideia, é o quarto item da pauta de exportações do pujante agro brasileiro em 2022, consolidando-se como um forte segmento da agroindústria. O setor gerou divisas no montante de US$ 14,29 bilhões, resultantes de exportações na ordem de 19,1 milhões de toneladas de celulose, 2,5 milhões de toneladas de papel e 1,5 milhão de m³ de painéis de madeira, segundo o levantamento feito pela Ibá.

No período a produção de celulose no Brasil alcançou a marca de 25 milhões de toneladas, sendo 22 milhões de toneladas para fibra curta, 2,5 milhões de toneladas fibra longa e 0,5 milhão para pasta de alto rendimento, registrando um crescimento de 10,9% em relação ao ano interior. No ranking global de produtores de celulose, o Brasil ocupa a segunda posição, atrás somente dos Estados Unidos (50 milhões de toneladas).

Sustentável por natureza

A indústria de base florestal plantada vem se consolidando há décadas como um modelo de bioeconomia em larga escala, se submetendo voluntariamente a rigorosas certificações internacionais há anos. Atua ao lado da sociedade para gerar valor compartilhado e crescimento mútuo, comprovando, todos os dias, a compatibilidade entre produzir e conservar. No Brasil, 100% do papel provém de árvores cultivadas para essa finalidade. O setor planta, colhe e replanta em uma área de 9,94 milhões de hectares.

Quase toda a energia consumida pelo setor de árvores cultivadas para fins industriais é limpa, produzida pelo próprio setor a partir da biomassa florestal.

Os produtos desse setor também têm protagonismo no clima, pois estocam carbono em sua composição e substituem outros cujo insumo principal é de fonte fóssil, evitando emissões.

O setor atua centrado na capacidade ecofisiológica das árvores em remover e estocar gás carbônico da atmosfera na sua biomassa. Isso acontece tanto nas árvores cultivadas, quanto nas áreas de floresta natural e no solo. São 1,82 bilhão de toneladas de dióxido de carbono equivalentes estocados (CO₂eq) em suas florestas produtivas e 2,98 bilhões de toneladas CO₂eq nas florestas naturais para fins de conservação.

O eucalipto lidera

Em 2022, a área de árvores plantadas totalizou 9,94 milhões de hectares, um crescimento de 0,3% em relação ao ano anterior. O eucalipto, abrangendo 76% da área plantada no Brasil, permanece como a espécie mais cultivada, totalizando 7,6 milhões de hectares. Na sequência, com 19%, está o pinus, que se manteve praticamente estável em relação a 2021, com 1,9 milhão de hectares. Outras espécies, que correspondem a 5% da área plantada, incluem a seringueira com 230 mil hectares, a teca com 76 mil hectares e a acácia com 54 mil hectares.

Imagem: Ibá.
Imagem: Ibá.

Os plantios de eucalipto estão localizados, principalmente, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país, com destaque para Minas Gerais (29%), Mato Grosso Sul (15%) e São Paulo (13%).

Escrito por: redação Mais Floresta, com informações Ibá.

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Relatório da Ibá é mapa para travessia socioeconômica

Plantio de árvores amplia relevância ao sequestrar e estocar carbono e colaborar no enfrentamento das mudanças climáticas, escreve Paulo Hartung

Ibá (Indústria Brasileira de Árvores) lançará na 6ª feira (17.nov.2023) seu relatório anual de 2023, que, ouso dizer, é um bom farol a iluminar o caminho para a bioeconomia em larga escala. O setor que planta por dia 1,8 milhão de árvores para fins industriais já é o 4º maior contribuinte da balança comercial do agro brasileiro. Foram produzidas, em 2022: 25 milhões de toneladas de celulose, um número recorde; seguido de outro desempenho histórico, de 11 milhões de toneladas de papel; além de 8,5 milhões de m³ de painéis de madeira.

Todo esse trabalho criou 2,6 milhões de empregos diretos e indiretos, de acordo com dados Rais & ESG Tech. Além disso, conta com uma das maiores carteiras de investimentos privados do país, com quase R$ 62 bilhões, abrindo uma nova fábrica a cada 1 ano e meio.

Do lado certo da equação climática, o setor é motivo de orgulho para brasileiros e brasileiras. O país é competitivo globalmente. Maior exportador de celulose, vende ao exterior 19,1 milhões de toneladas dessa commodity. O Brasil também é pioneiro na rastreabilidade da cadeia produtiva e submete-se voluntariamente a rigorosas certificações internacionais há anos, como o FSC (Forest Stewardship Council) e o PEFC (Programme for the Endorsement of Forest Certification), que podem ser vistos em contracapas de livros, cadernos, pisos e até roupa.

Atuamos ao lado da sociedade para produzir valor compartilhado e crescimento mútuo, comprovando, todos os dias, a compatibilidade entre produzir e conservar. No Brasil, 100% do papel provém de árvores cultivadas para essa finalidade. O setor faz uso inteligente da terra, respeita a natureza e cuida das pessoas.

Além disso, está em linha com o Plano de Transformação Ecológica, proposto pelo Ministério da Fazenda. Inclusive, na 6ª feira (17.nov.2023), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vai apresentar o projeto para as empresas do setor, na Ibá, em São Paulo, durante a reunião do Conselho Deliberativo da entidade. Durante o encontro, será entregue ao ministro a 1ª cópia do Relatório Anual da Ibá de 2023.

O setor planta, colhe e replanta em uma área de 9,94 milhões de hectares. A expansão tem ocorrido, nos últimos anos, em áreas previamente utilizadas para cultivos vários, substituindo pastos de baixa produtividade por plantios e manejos modernos, principalmente pinus e eucalipto –um movimento que fica muito claro em Estados como o Mato Grosso do Sul.

Esse processo de recuperação de áreas degradadas amplia ainda mais a relevância do segmento no importante desafio planetário de combate aos efeitos das mudanças climáticas, já que as árvores são a mais eficiente solução baseada na natureza ao sequestrarem e estocarem carbono. Além das áreas produtivas, o setor conserva, simultaneamente, outros 6,7 milhões de hectares de mata nativa, o que equivale ao território do Estado do Rio de Janeiro.

Usando a árvore cultivada como biorrefinaria, separamos duas matérias-primas centrais: a fibra e a lignina, parte da estrutura que dá sustentação aos troncos. Da fibra, a celulose, são feitos milhares de bioprodutos, como livros, embalagens, tecidos, roupas, fraldas e lenços de papel. Da lignina, são feitos bio-óleo e outras soluções para produção a de energia. Esse é um segmento que tem crescido. Um importante dado apresentado no relatório é que o setor já produz 86% de toda energia consumida a partir de fontes renováveis, principalmente com o licor preto, um subproduto da fabricação de celulose.

Mesmo removendo mais carbono do que emite, essa agroindústria não está de braços cruzados. Busca sempre novas formas de descarbonizar a produção, o transporte e a cadeia de fornecedores. As novas fábricas já estão sendo adaptadas para não usar combustíveis fósseis, com o processo de mudança de fonte de energia das caldeiras e gaseificação da biomassa para os fornos de cal, por exemplo. Outro processo que está se tornando padrão é a circularidade e a busca por resíduo zero em aterro.

Vivencia-se um cenário de turbulências climáticas, geopolíticas e econômicas. Uma realidade complexa que também ecoa no Brasil. Mas, além de constatar e enfrentar desafios, é preciso que enxerguemos as oportunidades de cada tempo e saibamos aproveitá-las. Nesse processo, é fundamental ter em mãos as bússolas dos bons caminhos. O relatório anual da Ibá é um verdadeiro mapa de saídas, rumos, alternativas e sinalizações para a travessia socioeconômica e ambiental que se impõe ao Brasil e ao planeta. Assim como a Embrapa, a evolução do agro, a Embraer, a Gerdau e a Weg Motores, que também devem servir de inspiração. Mãos à obra da reinvenção.

Informações: Poder360.

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