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Suzano elevará preço da tonelada de celulose em todos os mercados em janeiro

A Suzano está comunicando a clientes sobre novos aumentos nos preços da celulose de eucalipto, desta vez para encomendas feitas a partir de janeiro, confirmou a empresa nesta quarta-feira, após ser procurada pela Reuters.

Para a China, o preço da commodity será elevado em 10 dólares e para América do Norte e Europa em 80 dólares em cada região.

A maior produtora de celulose de eucalipto do mundo confirmou que na América do Norte o valor do produto será elevado para 1.330 dólares a tonelada enquanto na Europa irá para 1.140 dólares a partir de janeiro.

A Suzano não informou o preço para a China, mas desde setembro, quando o preço estava em 550 dólares, a Suzano anunciou reajustes que somam um total de 110 dólares.

O reajuste de janeiro é o quinto seguido, mas o aumento para a China é menor que o praticado pela empresa em dezembro, quando o preço da celulose para o país asiático foi elevado em 20 dólares.

Nas outras regiões, o reajuste de janeiro foi o mesmo do realizado este mês.

A ação da Suzano subia 3% às 15h41, enquanto o Ibovespa mostrava oscilação positiva de 0,07%.

Informações: Reuters.

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Exclusivo – Klabin compra madeira e áreas florestais da Arauco por cerca de 6 bilhões de reais

As terras adquiridas estão numa área adjacente ao Puma II, complexo industrial que a Klabin inaugurou no Paraná em 2021

Depois de mais de um ano de negociações, a Klabin está pagando US$ 1,160 bilhão por terras e madeira ‘em pé’ que pertenciam à Arauco. A transação (Projeto Caetê) – um dos maiores M&A do ano – envolve 150 mil hectares, dos quais 85 mil são produtivos, 31,5 milhões de toneladas de madeira, além de máquinas e equipamentos florestais. As terras estão localizadas no Paraná, uma das regiões mais produtivas do mundo devido ao seu solo e clima. Com a aquisição, a companhia antecipa um capex que teria que fazer nos próximos seis anos, tendo mais opcionalidades que podem gerar um valor relevante em resultados.

Entre as áreas adquiridas nas negociações, a Florestal Vale do Corisco S.A., teve 49% do capital social comprados indiretamente. Foto por: Paulo Cardoso.

A madeira adquirida está numa área adjacente ao Puma II – o complexo industrial que a Klabin inaugurou no Paraná em 2021, e demandou investimentos de quase R$ 13 bilhões – e será usada ao longo dos próximos seis anos para abastecer suas fábricas. “Quando fizemos Puma II, optamos por uma estratégia diferente do que normalmente acontece no setor de papel e celulose, que é ficar anos investindo em terras e florestas e, quando a floresta já tiver crescido, só então construir a fábrica,” informou o CEO Cristiano Teixeira ao Brazil Journal.

“A gente inverteu a ordem. Fizemos a fábrica e concomitantemente compramos terra e plantamos para abastecer o segundo ciclo de madeira. O primeiro ciclo – sete anos para o eucalipto e 15 para o pinus – será alimentado com madeira comprada de terceiros”, concluiu Cristiano.

Florestal Vale do Corisco. Vídeo por: Paulo Cardoso.

Projeto Caetê

Saiba mais sobre o novo projeto da Klabin:

Investimentos

Do valor total da aquisição (R$ 5,8 bilhões), ao câmbio de R$ 5, cerca de R$ 3 bilhões são atribuídos à madeira ‘em pé’, usando como base os preços atuais de mercado. Os R$ 2,8 bilhões restantes são a terra, o que implica um preço de R$ 33 mil por hectare, abaixo do preço médio praticado hoje no Paraná. Segundo dados da FNP Consultoria, o preço médio da terra no Paraná foi de R$ 72 mil por hectare no ano passado, depois de ter ficado em R$ 50 mil/hectare em 2021 e em R$ 36 mil/hectare no ano anterior. 

Fato relevante Klabin

Por meio de ‘Fato Relevante’, a brasileira Klabin, divulgou na data de ontem (20/12), que: “Com a Operação, a Klabin conclui a expansão de terras no Paraná para o abastecimento do Projeto Puma II, antecipa o atingimento da autossuficiência alvo de madeira e como consequência diminui os investimentos futuros estimados, principalmente relacionados a compra de madeira em pé de terceiros”.

Confira a publicação na íntegra:

Nota Arauco

Já a chilena Arauco, na manhã de hoje divulgou a seguinte nota, em comunicado oficial:

“Comunicamos a assinatura de acordo de venda de 150 mil hectares de nossos ativos florestais localizados principalmente no Estado do Paraná para a Klabin, que atua na produção e exportação de papéis para embalagens.

Essa venda de ações e direitos societários não se estende a ativos industriais relacionados a fábricas de painéis no Brasil, nem a ativos florestais localizados principalmente no Estado de Mato Grosso do Sul, e que estão relacionados ao projeto industrial para construir uma fábrica de celulose no futuro.

De acordo com Carlos Altimiras, nosso diretor-presidente, a empresa entende que a oportunidade capacita o direcionamento de recursos para áreas de crescimento e desenvolvimento da Companhia. “Esse acordo é uma boa notícia para Arauco. Isso nos permitirá promover o desenvolvimento de investimentos, bem como o negócio de celulose no Brasil.”

A negociação precisa passar por procedimentos legais e aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Até lá continuaremos a administrar as áreas e daremos seguimento às atividades de silvicultura, colheita, transporte, comercialização de madeira e atividades administrativas.

Impactos financeiros

A transação representa naturalmente, um impacto relevante na alavancagem da Klabin, que fechou o terceiro tri em 3,2x EBITDA. Para a aquisição, o desembolso virá de recursos que a companhia já tem em caixa e deve aumentar a alavancagem para algo ao redor de 4x, ainda dentro do limite estipulado pelo estatuto da companhia, de entre 2,5x e 4,5x EBITDA.  “No segundo ano pós-aquisição, a alavancagem já volta a cair, porque a redução do capex vai melhorar o fluxo de caixa e aumentar o EBITDA,” disse o CFO Marcos Ivo.  Ele notou ainda que mesmo com o desembolso a Klabin vai continuar com uma liquidez robusta.

A companhia que recentemente levantou R$ 3 bilhões no mercado de crédito, vai continuar com R$ 5,8 bilhões em caixa, o suficiente para cobrir as amortizações dos próximos três anos.  A Klabin fechou o dia (20/12) valendo R$ 24 bilhões na Bolsa. O Itaú BBA foi o adviser conjunto das duas companhias na transação.  O Bank of America também assessorou a Klabin, que trabalhou com o BMA Advogados.  O Veirano Advogados foi o assessor jurídico da Arauco.

“Na prática estamos reduzindo em R$ 2 bi os gastos da companhia e trazendo mais segurança para a operação, porque não ficamos mais sujeitos às oscilações do preço da madeira,” disse o CFO.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Setor florestal pode liderar crédito de carbono ‘baseado na natureza’ — será que consegue?

Rabobank aponta que indefinição sobre leis, desconfiança sobre qualidade dos créditos e processos longos de certificação são obstáculos para geração de crédito, cujo potencial é de US$ 50 bilhões até 2030

Antes de realmente ganhar tração, o mercado voluntário de crédito de carbono precisa ultrapassar um obstáculo crucial: ofertar créditos robustos e confiáveis — algo que ainda é limitado e tem deixado os compradores em dúvida. É esta credibilidade que o setor florestal precisa mostrar para liderar esta nova economia no Brasil.

“Metodologias rigorosas e em evolução, legislação incipiente a nível nacional e internacional, além da capacidade limitada de acreditação e certificação de créditos de terceiros respeitáveis são apenas alguns dos obstáculos que o setor precisa enfrentar”, afirma Andrés Padilla, analista de Celulose do Rabobank Brasil, em estudo divulgado nesta quarta-feira, 13.

Para que a estruturação dos créditos tenha aval das certificadoras e possam ser comercializados de forma transparente, um caminho para o Brasil é apostar no critério de ‘soluções baseadas na natureza’ (nature-based solutions ou NBS, em inglês). De acordo com estimativas da McKinsey, a demanda potencial por créditos advindos do NBS pode chegar a US$ 50 bilhões até 2030.

O Brasil poderia participar com aproximadamente 15% dos créditos, mas para isso precisa — junto com o mundo — driblar as adversidades que vêm se mostrando mais evidentes.

“Chegar nesse patamar de US$ 50 bi será bastante desafiador considerando as condições do mercado hoje: oferta limitada de créditos robustos e certificados, indefinição sobre legislação na maioria dos países, o que atrasa investimentos, confiança menor dos compradores por problemas recentes com a qualidade dos créditos e processos longos de certificação com custos elevados”, afirma Padilla à EXAME

Quem planta, colhe

Florestas plantadas, dedicadas a segmentos como papel e celulose, “têm o potencial para se tornar ator relevante no mercado voluntário de crédito de carbono como emissores de créditos NBS nos próximos anos”. No Brasil, diferentes formatos de atuação do setor florestal podem contribuir para a credibilidade tão procurada pelos compradores.

De acordo com dados da Forest Trends, organização sem fins lucrativos que rastreia transações de crédito de carbono, as transações de crédito de carbono florestais atingiram US$ 1,3 bilhão em 2021, em comparação com apenas US$ 67 milhões em 2016, e são a maior parcela do mercado voluntário de crédito de carbono.

“Em parte, por isso consideramos que o setor formal de Papel e Celulose poderia se tornar um player relevante nesse mercado, considerando o conhecimento que eles têm no manejo florestal e também pela reputação e solidez institucional das empresas no setor”, diz o analista do Rabobank. 

A conversão de terras degradadas para o plantio de árvores comerciais, projetos agroflorestais e integração entre pecuária e floresta são alguns dos formatos de atividade que o setor pode desenvolver, a fim de atender às métricas de NBS e ao mesmo tempo fornecer serviços ecossistêmicos ao ambiente.

Outros projetos que podem produzir resultados significativos em florestas comerciais são fazendas de duplo propósito que podem incluir gado e florestas plantadas comerciais de baixa densidade, por exemplo.

Essas estimativas colocam o Brasil e a Indonésia como os dois maiores locais possíveis para projetos NBS, dadas as florestas existentes e a disponibilidade de terras para conversão em projetos.

Informações: Exame Agro.

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Suzano contrata a Andritz para aumentar a capacidade para ter uma superprodução de celulose na unidade de Limeira (SP)

O grupo internacional de tecnologia ANDRITZ recebeu um novo pedido da Suzano, fabricante brasileira de papel e celulose, para um grande projeto de conversão da planta de celulose de Limeira, em São Paulo. O projeto possibilitará a Suzano aumentar sua capacidade de produção da celulose fluff à base de eucalipto de 100.000 para 440.000 toneladas por ano para acompanhar a crescente demanda global de produtos de higiene pessoal. A Suzano é a única fabricante do mundo a produzir celulose fluff de fibra curta – baseada na tecnologia ANDRITZ.

A empresa converterá uma linha de secagem de celulose kraft branqueada (BHKP) de forma que possa alternar entre a BHKP e a celulose Eucafluff da Suzano. Com esse projeto, a Suzano continua a expandir seu sucesso no mercado de Eucafluff, que começou há 8 anos  quando a ANDRITZ converteu uma das máquinas de papel da companhia para produzir celulose fluff de eucalipto.

Foi a primeira vez que a celulose fluff foi produzida de eucalipto, e a máquina reformada tem funcionado em plena capacidade desde então. A marca Eucafluff agora éSUZANO bem conhecida no mercado de higiene como uma solução inovadora e sustentável. É aprovado para usar em produtos de cuidado descartáveis que estão em conformidade com o rígido critério do EU Ecolabel e da Nordic Swan,  para altos padrões ambientais durante o ciclo de vida de um produto.

Jean Moraes, Executivo de Engenharia Corporativa da Suzano, explicou que: “A solução da ANDRITZ nos permite expandir nossa capacidade de celulose fluff usando nossa linha de produção existente. Isso vai de encontro às nossas necessidades em termos de capacidade de produção, custo-benefício e sustentabilidade. Após a grande parceria com a ANDRITZ em nosso projeto pioneiro de conversão, nós escolhemos a ANDRITZ como um grande parceiro para nosso próximo investimento significativo na produção de polpa fluff”.

Leonardo de Figueiredo, Diretor de Vendas para secagem de celulose da ANDRITZ, disse que:  “Nós cuidaremos de todo o processo de engenharia, aquisição e construção para transformar uma máquina já existente para mudança flexível entre tipos de celulose fluff e de mercado. Tendo completado no passado vários projetos em diversas plantas da Suzano, estamos muito orgulhosos que a Suzano, mais uma vez, tenha depositado sua confiança em nós”.

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Exclusivo – Incêndio afeta parte da obra da Suzano, em Ribas do Rio Pardo (MS)

Embora o incêndio tenha sido de grandes proporções, empresa afirma que o cronograma da obra segue normalmente

Uma parte da obra da fábrica de celulose da Suzano, em Ribas do Rio Pardo (MS), foi atingida por um incêndio por volta das 15h, da última quarta-feira (06/12). De acordo com a assessoria de imprensa da companhia, as chamas atingiram uma das torres de resfriamento do empreendimento.

Imagens compartilhadas pelo portal Ribas Ordinário mostram como ficou a área atingida pelo fogo, com parte da estrutura afetada mais escurecida devido às chamas.

Torre de resfriamento da Suzano atingida pelo incêndio. Divulgação – Ribas Ordinário.
Suzano divulgou andamento das obras um dia antes do incêndio. Divulgação – Suzano.

A Suzano chegou a divulgar um vídeo sobre o andamento da obra bilionária que promete ser a maior planta de celulose em linha única do mundo, um dia antes do incidente na obra. Em um trecho das gravações, as torres de resfriamento são apresentadas e depois parte da equipe da Suzano aparece em uma foto, que celebra a conclusão do comissionamento e ponto para partida da torre de resfriamento da utilidades.

A data é 31 de outubro de 2023 – pouco mais de um mês antes do incêndio. Na terça-feira (05/12), quando as imagens foram divulgadas, a Suzano informou que foi dada a partida parcial da torre de resfriamento e utilidades e dos chillers com a finalização do primeiro comissionamento.

A empresa afirmou, em nota oficialque as obras de construção da nova fábrica continuam normalmente e que o incidente não irá afetar o cronograma de conclusão do empreendimento, previsto para junho de 2024.

Nota divulgada

A Suzano informa que, por volta das 15h de quarta-feira (06/12), foi registrado um incêndio em uma das torres de resfriamento da fábrica em construção no município de Ribas do Rio Pardo.

A empresa esclarece que não houve feridos no incidente e que o fogo foi rapidamente controlado (em torno de 40 minutos) pelas equipes de brigadistas da própria empresa e o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar de Ribas do Rio Pardo.

As causas do incêndio já estão sendo devidamente investigadas. A Suzano esclarece ainda que as obras de construção da nova fábrica seguem normalmente e que o incidente não afeta o cronograma de conclusão do empreendimento.

Sobre o incêndio

A altura e cor escura da fumaça na fábrica de celulose chamou a atenção dos moradores da cidade. Ainda não se sabe como o incêndio iniciou.

De acordo com a Suzano, ninguém ficou ferido durante o incidente e o fogo foi apagado com cerca de 40 minutos pelas equipes de brigadistas da própria empresa. Ninguém ficou ferido. 

Créditos: Diário Digital e TVMS.

Mega-indústria em construção

A cidade de Ribas do Rio Pardo foi escolhida para sediar o Projeto Cerrado, da empresa Suzano, que atraiu mais de 10 mil trabalhadores temporários e investimentos de R$ 22,2 bilhões. A fábrica foi anunciada em 12 de maio de 2021. No mesmo ano, as obras começaram. A expectativa é que a indústria fique pronta em 2024.

Obra deve ser concluída em junho de 2024. — Foto: Reprodução.

A pretensão é que a indústria seja uma das maiores fábricas de celulose do mundo. O empreendimento produzirá 2,55 milhões de toneladas ao ano, ampliando a capacidade instalada de celulose de mercado da Suzano para 13,5 milhões de toneladas anuais.

Em decorrência do “boom” ocasionado pela construção, o canteiro da obra é gigantesco e conta com infraestrutura própria.

Escrito por: redação Mais Floresta, com informações Midiamax e G1MS.

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Empresa prevê investimento de R$ 900 milhões em expansão em Aracruz

Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, prevê investir R$ 14,6 bilhões em 2024. Desses, 900 milhões de reais em expansão, modernização e outros na construção de uma fábrica de papel Tissue e na substituição de uma caldeira de biomassa, ambos investimentos a serem realizados em Aracruz, e na ampliação da oferta de celulose Fluff, na Unidade Limeira (SP). Esses três projetos foram anunciados em outubro de 2023.

No ano em que completa 100 anos, a companhia concluirá também a construção de uma nova fábrica de celulose, no município de Ribas do Rio Pardo (MS). Com conclusão prevista para meados de 2024, o Projeto Cerrado receberá R$ 4,6 bilhões em investimentos no próximo ano.

No total, o projeto com capacidade instalada de 2,55 milhões de toneladas anuais de celulose está estimado em R$ 22,2 bilhões, dos quais R$ 500 milhões a serem desembolsados apenas em 2025. Um dos maiores investimentos privados em curso no Brasil, esta será a maior linha única de produção de celulose do mundo.

Além dos recursos destinados à construção da nova fábrica, a estimativa de investimento de capital (Capex) divulgada hoje pela Suzano prevê também R$ 7,7 bilhões em atividades de manutenção, montante influenciado pela entrada em operação do Projeto Cerrado. Estão previstos ainda maiores gastos florestais associados a arrendamentos, manutenção de estradas e silvicultura, estes relacionados ao aumento de área plantada da companhia.

Outros R$ 1,4 bilhão serão destinados à rubrica Terras e Florestas, incluindo novos investimentos oportunos que visam dar continuidade à estratégia de aumento da base florestal da empresa.

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Suzano reduzirá investimento em 2024 para R$14,6 bi com finalização de obras de Projeto Cerrado

A Suzano, maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo, anunciou nesta sexta-feira previsão de investimento de 14,6 bilhões de reais, ante expectativa de desembolsos de 18,5 bilhões neste ano.

A redução do orçamento ocorre principalmente pela queda nos desembolsos da empresa no Projeto Cerrado, a maior fábrica de celulose da companhia que está sendo erguida no Mato Grosso do Sul, informou a Suzano em fato relevante.

A previsão de investimento no projeto em 2024 é 4,6 bilhões de reais ante 8,9 bilhões neste ano. A empresa, que programa o início das operações produtivas da fábrica para até junho de 2024, afirmou que um montante “residual” de 500 milhões será investido na unidade em 2025. Ao todo, o investimento do Projeto Cerrado é calculado pela Suzano em 22,2 bilhões de reais.

Do total previsto para o próximo ano, 7,7 bilhões de reais serão destinados para a manutenção de instalações, enquanto o montante para expansão, modernização e outras atividades será de 900 milhões de reais.

O anúncio da Suzano ocorreu um dia depois que a rival Klabin anunciou previsão de investimento de 4,5 bilhões de reais no próximo ano, mesma cifra estimada para este ano, em meio à finalização de desembolsos em projetos de expansão de capacidade no Paraná.

Além do Projeto Cerrado, manutenções e expansão, a Suzano vai aplicar 1,4 bilhão de reais em terras e florestas em 2024, abaixo dos 2,4 bilhões a serem investidos neste ano, cifra que conta com a aquisição de ativos da Parkia.

A Suzano afirmou que os recursos para florestas e terras no próximo ano “contemplam novos investimentos oportunos que visam dar continuidade à estratégia de aumento da base florestal da companhia”.

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Suzano: a Gigante que colocou o Brasil como o maior produtor e exportador de celulose do mundo

Você sabia que o Brasil, hoje o maior produtor e exportador de celulose do mundo, já foi dependente de importações nesse setor? Pois é, mas a história mudou graças à Suzano e à visão empreendedora da família Feffer

Tudo começou com Leon Feffer, um imigrante ucraniano que chegou ao Brasil sem falar português, mas com uma vontade danada de trabalhar. De mascate a empresário, Leon foi o pioneiro, transformando a Suzano na maior produtora de celulose do planeta.

A grande sacada da Suzano foi a aposta no eucalipto para produção de celulose. Enquanto o resto do mundo focava em árvores de fibra longa, que demoram uma eternidade para crescer.

Suzano, sob a liderança de Max Feffer, filho de Leon, investiu no eucalipto, que além de crescer rapidinho, ainda tem a vantagem de ser cortado a cada 7 anos. Isso colocou o Brasil no mapa como um gigante do setor, com uma vantagem competitiva de dar inveja.

De crises a oportunidades: a trajetória da Suzano

Suzano: a MAIOR produtora de celulose do MUNDO (Vídeo / Reprodução: Curioso Mercado)

história da Suzano é marcada por altos e baixos, mas sempre com uma capacidade incrível de se reinventar. Nos anos 90, a empresa enfrentou dificuldades com a queda dos preços da celulose e a desvalorização do real.

Mas, como diz o ditado, “é na crise que surgem as oportunidades“, e a Suzano não deixou a peteca cair. Sob a liderança de David Feffer, a empresa focou na governança corporativa e na expansão, incluindo a aquisição da parte da VCP na Ripasa e a inauguração da planta de Imperatriz no Maranhão.

A fusão com a Fibria e o futuro brilhante

Em 2018, a Suzano anunciou a fusão com a Fibria, criando a maior produtora mundial de celulose. Essa fusão, concluída em 2019, foi um marco no setor, consolidando a posição de liderança da Suzano no mercado global.

Com projetos ambiciosos como o Projeto Cerrado, a Suzano não só celebra um passado de sucesso, mas também olha para o futuro com otimismo e determinação.

Suzano hoje: uma potência global

Atualmente, a Suzano é uma potência, com faturamento de quase R$ 50 bilhões e lucro líquido de R$ 3 bilhões. Com 37.000 colaboradores e presença em mais de 100 países, a empresa não só representa o Brasil no cenário global, mas também é um exemplo de inovação, resiliência e sucesso empresarial.

história da Suzano é uma verdadeira inspiração. De um imigrante com um sonho a uma das maiores empresas do mundo, a trajetória da Suzano é a prova de que com visão, inovação e muito trabalho, é possível transformar desafios em oportunidades e escrever uma história de sucesso.

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Eldorado Brasil tem recordes de produção e vendas no 3º trimestre

Volume de produção e vendas atingem marcas históricas com 479 mil toneladas e 534 mil toneladas, respectivamente; EBITDA ajustado foi de R$ 546 milhões com margem de 38,5%; dívida líquida atinge menor nível histórico com R$ 1.537 milhões

Três Lagoas, 13 de novembro de 2023 – De julho a setembro, a Eldorado alcançou um novo patamar de vendas de celulose de 534 mil toneladas, 13% acima do volume do segundo trimestre. A produção de 479 mil toneladas no período também foi recorde, no ano em que a empresa completa 11 anos de operação.

“Mesmo em condições mais adversas no mercado de celulose, as operações da Eldorado tiveram mais um trimestre de destaque apresentando novos recordes trimestrais de produção e vendas”, afirma Fernando Storchi, diretor de Financeiro e de Relações com Investidores da Eldorado.

O lucro bruto no trimestre foi de R$ 716 milhões, 1,5% e 55,6% menor, respectivamente, do que o 2T23 e o 3T22, enquanto a margem bruta chegou a 50,5%, frente aos 48,8% do trimestre anterior.

Já o EBITDA ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) foi de R$ 546 milhões, com margem de 38,5%; e margem EBIT ajustado (resultados antes dos juros e impostos), de 27%, reforçando a boa performance operacional da companhia.

O custo caixa de produção foi R$ 875/t (US$ 179/t), um leve aumento de 1,7% devido principalmente à maior participação de madeira de terceiros. O fluxo de caixa livre, mesmo em proporção inferior aos períodos anteriores, colaborou com a redução da dívida líquida, registrada em R$ 1,537 bilhão, atingindo o menor patamar histórico da companhia.

Investimentos

Durante o trimestre os investimentos totalizaram R$ 233 milhões, incluindo atividades de manutenção florestal, industrial e logística. Em 31 julho, a Eldorado inaugurou seu novo terminal portuário em Santos. A operação vai permitir à companhia ganhar mais eficiência na exportação, triplicando sua capacidade de escoamento de produção e reduzindo custos logísticos.

Sobre a Eldorado Brasil

A Eldorado Brasil Celulose é uma das mais eficientes e sustentáveis empresas de base florestal para produção de celulose do mundo. A companhia opera em Três Lagoas (MS) uma fábrica com capacidade para produzir 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano. Em energia limpa, há geração de 50 megawatts/hora de energia na usina termelétrica Onça Pintada, além da mesma quantidade na planta de celulose – que é autossuficiente. A base florestal é de mais de 293 mil hectares de florestas plantadas em Mato Grosso do Sul. Para dar condições para operar em níveis de excelência, a companhia conta com o trabalho de mais de 5 mil colaboradores no Brasil e em escritórios internacionais. Em Santos (SP), a Eldorado Brasil opera um dos maiores terminais portuários multimodais da América Latina, com capacidade para exportar até 3 milhões de toneladas de celulose por ano.

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