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Nova bomba da Bracell atinge o mercado: quem fica ferido?

*Artigo de Marcelo Schmid

Em meados de junho de 2024 tivemos a confirmação de algo que o Grupo Index já vinha falando aos seus clientes há muito tempo: a Bracell irá construir uma nova fábrica em Mato Grosso do Sul. Nossas análises de mercado apontavam que essa fábrica seria construída nos municípios de Bataguassu ou Brasilândia, ambos à beira de dois importantes rios que desaguam do Rio Paraná: o Rio Pardo e o Rio Verde, respectivamente.

Confesso que nos surpreendemos quando a mídia divulgou que a empresa, pertencente ao grupo asiático RGE, iria construir uma grande fábrica de capacidade produtiva de 2,8 milhões de toneladas de celulose no município de… Água Clara. Embora o site mostre viabilidade por uma série de fatores (disponibilidade hídrica, logística, mão-de-obra, entre outros), a notícia nos surpreendeu por dois motivos:

  1. Está relativamente fora da região onde a Bracell tem desenvolvido a sua base florestal, no estado, que é mais próxima do eixo da MS-040 do que da BR 262, que passa por Água Clara;
  2. Em termos de competição por madeira, a região é a “faixa de Gaza” de Mato Grosso do Sul, pois fica entre os municípios de Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo, onde estão as fábricas da Suzano e Eldorado, e ainda suficientemente próxima à região onde estará a fábrica da Arauco.

Essa semana novamente  o mercado se agitou com uma nova possível bomba da Bracell. Desta vez foi divulgado que a empresa planeja uma segunda fábrica no estado, também de 2,8 milhões de toneladas, essa no município que estava em nossas previsões: Bataguassu. Embora essa notícia tenha nos deixado mais aliviados em saber que a nossa bola de cristal não está desajustada pois cravamos o município onde a empresa iria se instalar, o fato de serem divulgados planos para construção de duas fábricas da mesma capacidade, tão próximas uma da outra (cerca de 100 km em linha reta), nos causou estranheza.

Investigando um pouco melhor, descobrimos que, de fato, a Bracell está com processo de licenciamento ambiental aberto nas duas cidades, embora não confirme nada além disso (como é usual). Rumores dizem que a unidade de Água Clara seria dedicada à produção de fibra curta, enquanto a fábrica em Bataguassu estaria voltada para a celulose solúvel especial. Isso ajuda a entender um pouco melhor esse passo agressivo da empresa, mas ainda permanecem algumas dúvidas em aberto, sobretudo em relação à capacidade produtiva da suposta fábrica de celulose solúvel: 2,8 milhões de toneladas, capacidade muito alta para esse tipo de produto. Sabemos que esse mercado é limitado, que o patamar de preço dos últimos anos é baixo perante o rendimento das plantas (na conversão de madeira para celulose) e que a produção mundial é alta.

Recorremos à nossa bola de cristal para ver se ela nos ajuda novamente, e o que ela nos disse?

  • Embora não se possa duvidar nada do Grupo RGE, acreditamos que a empresa vai focar seus esforços em uma fábrica de celulose de mercado, para tissue, em primeiro lugar e, quem sabe, daqui a alguns anos (pelo menos 5), a empresa usará o segundo site para outro tipo de celulose, talvez, solúvel (sim, aparentemente a Bracell está “reservando” os dois sites)
  • As fábricas comprometem a “capacidade máxima” do estado e forçariam os demais players a voltarem à prancheta, tanto aqueles que flertam expansão ou aqueles que estudam novas fábricas;
  • A movimentação da empresa é, antes de mais nada, um golpe agressivo nos atuais concorrentes e seus planos de expansão, enquanto, de certa forma, “tranca” o estado para novos entrantes

Dúvidas e concorrência à parte, quem ganha com isso certamente é o país, demonstrando que a indústria de base florestal mundial (ainda) nos enxerga como um local adequado para expansão. Ganha também o estado de Mato Grosso do Sul, que de forma exemplar soube identificar e explorar o seu potencial de desenvolvimento de base florestal e desenvolvê-lo de forma primorosa nos últimos 15 anos. E por fim, ganha todo o setor, pois quanto mais concorrência e movimentação, mais geração de oportunidades, receita e desenvolvimento!

E agora? Com o Mato Grosso do Sul lotado, qual, ou melhor, onde será o próximo capítulo do desenvolvimento da indústria de celulose no Brasil?


*Marcelo Schmid é sócio-diretor do Grupo Index, engenheiro florestal e advogado, mestre em economia e política florestal.

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Arauco abre 59 vagas para operação florestal em MS

Seleção acontece no dia 5 de fevereiro, em Paranaíba

Arauco realizará um processo seletivo no dia 5 de fevereiro, às 8 horas, para preencher 59 vagas para sua operação florestal, em Mato Grosso do Sul. Com o apoio da Funtrab, a seleção acontece na Praça da República (piso superior do shopping), em Paranaíba. 

As vagas disponíveis são para as funções de líder florestal (2 vagas), auxiliar florestal (30  vagas) e operador florestal III (3 vagas), mecânico III (3 vagas), mecânico II (11 vagas), motorista II – comboio  (6 vagas), e motorista II – prancha (4 vagas).

Além das oportunidades de emprego, a Arauco oferece pacote de benefícios aos colaboradores, que inclui plano de saúde (Unimed) e odontológico, vale-alimentação ou refeitório interno, transporte fretado ou alojamento, seguro de vida em grupo, previdência privada, acesso ao Gympass, prêmios de produtividade e assiduidade (mensal e semestral), cestas de Natal e brinquedos, além de material escolar.

Os interessados devem comparecer na data, horário e local informados para o processo seletivo, levando documentos pessoais (RG e CPF ou CNH, no caso de vagas para motoristas) e currículo atualizado.

DATA E LOCAL DA SELEÇÃO:

●       Paranaíba/MS

Data: 05/02 (quarta-feira), às 8h (horário de MS)

Local: Funtrab, na Praça da República (piso superior do shopping) – Paranaíba/MS

Arauco em MS

Presente em Mato Grosso do Sul desde 2009, a Arauco prioriza a contratação de colaboradores em cidades próximas à sua operação. Primeira empresa florestal do mundo a ser certificada como Carbono Neutro, a empresa está comprometida com o desenvolvimento sustentável da região.

Localizado a 50 km do centro urbano de Inocência, o Projeto Sucuriú trata da construção da primeira fábrica de celulose branqueada da empresa no Brasil, a maior em etapa única no mundo. Em fase de terraplanagem, o projeto prevê o início das obras no segundo semestre de 2025 e operação em 2027. O investimento industrial previsto é de US$ 4,6 bilhões, com capacidade para produzir 3,5 bilhões de toneladas ao ano.

Quando for concluída a obra, o Projeto Sucuriú empregará um contingente permanente de 6 mil trabalhadores (florestal, industrial e logística).

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Arauco quer investir quase R$ 800 milhões em ferrovia ligando fábrica em Inocência até a Ferronorte

Arauco Celulose solicitou à ANTT autorização para construir ramal ferroviário de 46 quilômetros

A Arauco Celulose solicitou à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) autorização para construir um ramal ferroviário de 46 quilômetros, ligando sua fábrica, em Inocência, até a linha férrea Ferronorte. A empresa pretende investir cerca de R$ 800 milhões no projeto e explorar o serviço por 99 anos, de acordo com publicação no Diário Oficial da União do dia 2. 

Esse é o terceiro pedido de uma empresa de celulose instalada em Mato Grosso do Sul para construir linha férrea com objetivo de escoar sua produção. Alguns já receberam autorização para construção, mas os projetos ainda não foram em frente. 

A primeira solicitação e com estudos mais adiantados foi a da Eldorado Celulose, em 2021, para instalar a EF-A05, localizada entre os municípios de Três Lagoas e Aparecida do Taboado, e explorar a infraestrutura pelo prazo de 99 anos, com extensão de 89 km e investimentos de R$ 890 milhões, calculados em 2021. 
A empresa obteve em julho do ano passado a licença prévia para instalação do governo de Mato Grosso do Sul e comprometeu-se a pagar mais de R$ 7,8 milhões em compensações ambientais ao Estado.

Além da Eldorado, a Suzano, em 2022, que opera uma fábrica de celulose em Três Lagoas com capacidade para 2,55 milhões de toneladas anuais, também solicitou autorização à ANTT para uma ferrovia, com extensão de 111,7 km, até Aparecida do Taboado.

A agência, no entanto, indicou que apenas uma autorização será concedida, o que poderá forçar as empresas a compartilharem o mesmo ramal. A Suzano também solicitou a construção de um ramal em Três Lagoas, com 24,28 km. 

Outro processo em andamento na ANTT é para a autorização de construção de trecho que se conectará com a Ferroeste, a EF-483, entre os municípios de Maracaju e Dourados, com 76 km e permissão para explorar por 99 anos. O pedido foi feito em 2021 e, nesse caso, será para o transporte de grãos.

Agora, a Arauco fez o pedido de sua ferrovia à autarquia, após obter do governo do Estado, em maio do ano passado, a licença de instalação da fábrica. O objetivo é escoar a produção que vai chegar a 3,5 milhões de toneladas de celulose da unidade instalada em Inocência, perto da MS-377, que liga a BR-262 a Paranaíba. 

De acordo com o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, são ramais importantes para o escoamento da produção no Vale da Celulose. 

“A Eldorado Brasil de Celulose apresentou um projeto e já emitimos esse licenciamento para construir uma ferrovia da fábrica até Aparecida do Taboado, para escoar o seu produto diretamente da fábrica ao porto de Santos. E houve um pedido de licenciamento da Suzano, para fazer um terminal da fábrica até Três Lagoas e subindo à Aparecida. Então, esse seria o desenho atual da questão ferroviária”. 

Verruck ainda frisou que os projetos não tiveram nenhuma movimentação no ano passado: “Lembrando que todas as nossas empresas de celulose têm terminal privado no Porto de Santos. A gente tem insistido, mas praticamente ficou paralisada essa proposta ao longo de 2024”. 

RAMAL

O ramal da Arauco vai ter extensão de 46 km, de uso exclusivo da empresa, com investimentos de cerca de R$ 800 milhões, ligando a unidade fabril até a Ferronorte. Depois, a celulose seguirá pela Ferronorte até o porto de Santos, onde a Arauco promete construir um terminal de embarque próprio.

A confirmação de que o processo foi acatado pela ANTT foi publicada no Diário Oficial da União do dia 2. No documento, o superintendente substituto Superintendência de Transportes Ferroviários (Sufer) da ANTT, Jean Mafra dos Reis, afirma que torna público “o conhecimento da ANTT acerca do requerimento, pela empresa Arauco Celulose do Brasil S.A., visando à obtenção de outorga por autorização para construção e exploração de ferrovia localizada no município de Inocência-MS, com extensão estimada de 46 km, pelo prazo de 99 anos”.

O processo de autorização começou a tramitar na ANTT em 17 de outubro do ano passado, na Sufer e na Gerência de Projetos Ferroviários (Gepef) e chegou à Coordenação de Autorizações Ferroviárias (Coauf) em dezembro.

No dia 26 daquele mês, foi remetido aos diretores da ANTT, e desde o início deste mês, retornou para a Sufer, a Gepef e a Coauf, para que esses departamentos deem seus pareceres e façam a análise da proposta da Arauco. A última movimentação foi dia 8. 

O projeto foi batizado de Sucuriú pela Arauco, por estar próximo do rio do mesmo nome e usar sua água no processamento da matéria prima.

FÁBRICA

Conforme adiantou o Correio do Estado, na edição de 26 de setembro, a Arauco anunciou a expansão da capacidade de produção e deve se tornar a maior fábrica de celulose do mundo. A empresa do grupo chileno informou o aumento da capacidade produtiva da planta de Inocência, saindo dos iniciais 2,5 milhões de toneladas para 3,5 milhões de toneladas de fibra de eucalipto por ano.

A unidade da Arauco será instalada a 50 km da cidade de Inocência, na margem esquerda do Rio Sucuriú, região onde a Arauco afirma operar desde 2009 com manejo florestal e comercialização de madeira.

A fábrica da Arauco vai gerar mais de 400 megawatts (MW) de eletricidade, dos quais cerca de 200 MW serão destinados ao consumo interno da unidade industrial e o restante será vendido ao sistema.

A energia excedente – que é suficiente para abastecer uma cidade de mais de 800 mil habitantes – será disponibilizada ao sistema nacional. Segundo a Arauco, o governo de MS conta com uma política industrial e florestal “bem estruturada para o setor”, e o Estado tem um clima “muito favorável” ao cultivo de eucalipto.

Informações: Correio do Estado.

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Diretoria da empresa que vai construir fábrica de celulose em Inocência (MS) alinha ações na Semadesc

A diretoria da Valmet, empresa que será responsável pela solução tecnológica da fábrica do Projeto Sucuriu da Arauco Celulose em Inocência, esteve reunida hoje (11) com a equipe da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação. O objetivo foi dar continuidade às tratativas para a instalação da indústria, que será montada pela Valmet, que começou ainda no Congresso Internacional de Papel e Celulose da ABTCP em outubro. O projeto terá mais de R$ 25 bilhões de investimentos e a produção de 3,5 milhões de toneladas. A previsão é que a fábrica seja construída em 34 meses.

Participaram do encontro o titular da Semadesc Jaime, Verruck, o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável Rogério Beretta, o secretário-executivo de Qualificação Profissional Esaú Aguiar, o superintendente de Administração Tributária da Secretaria de Fazenda, Brunos Bastos, o assessor de logística Lúcio Lagemann, e a coordenadora de Gestão de Meio Ambiente, Ana Trevelin.

Presidente e diretores da Valmet foram recebidos pelo secretário da Semadesc Jaime Verruck e o secretário-executivo de Desenvolvimento Rogério Beretta

Pela Valmet, estiveram presentes o presidente Celso Tacla, o diretor de projetos Francisco Gervasoni, e o diretor administrativo Lucio Pandolfi.
Durante o encontro foram debatidos temas de questão tributária como incentivos fiscais, desoneração de impostos, benefícios para investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias e práticas que possam ser implementadas no projeto.

A diretoria da Valmet pediu apoio na prospecção e desenvolvimento de fornecedores locais; agilidade junto a órgãos públicos para liberação de licenças, alvarás e demais necessidades documentais que se façam necessárias ao projeto.

Na questão de recursos humanos, a empresa solicitou suporte e planejamento para programas de capacitação de mão-de-obra, estabelecimentos de parcerias com universidades, escolas técnicas entre outras. A necessidade de apoio logístico e infraestrutura também foi abordada durante a reunião.

Equipe da Semadesc visitou estande da Valmet em outubro durante a feira da ABTCP em outubro

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Audiência Pública apresenta Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) da Linha de Transmissão da Arauco entre Inocência e Selvíria (MS)

Realizado na última quinta-feira (29/8), o evento foi organizado pelo Imasul em formato híbrido, com participação presencial e on-line

O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) promoveu na última quinta-feira, 29 de agosto, a Audiência Pública para apresentação do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) referente ao licenciamento ambiental da Linha de Transmissão de Energia Elétrica de 230 kV entre os municípios de Inocência e Selvíria, no Mato Grosso do Sul. O evento, promovido pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), foi realizado no Espaço Conviver, em Inocência (MS), e transmitido virtualmente em ponto de acesso na Câmara de Vereadores de Selvíria. Ao todo, 110 inscritos participaram da cerimônia presencial, que contou também com autoridades do Estado e dos municípios de influência do projeto. No canal do YouTube do Imasul, cerca de 250 pessoas acompanharam a transmissão.

Audiencia Pulblica LInha de Transmissão.

Referência global nos setores de celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia, a Arauco e a consultoria de engenharia de projetos STCP apresentaram na Audiência Pública os reflexos econômicos, sociais e ambientais, decorrentes da implantação da Linha de Transmissão. O objetivo do evento foi permitir que a população local e outros interessados conheçam o projeto em detalhes. A Linha de Transmissão é parte integrante do Projeto Sucuriú, que prevê a construção de uma fábrica de celulose branqueada em Inocência.

A Arauco também destacou seu compromisso com a transparência e o diálogo com a sociedade, reforçando a importância da participação pública no processo de licenciamento ambiental. “Nosso propósito é garantir que todas as etapas do projeto sejam conduzidas com o máximo de responsabilidade ambiental e social. Estamos sempre abertos a ouvir a população e construirmos juntos as soluções para cada desafio, garantindo o cuidado com o meio ambiente”, afirmou Luis Felipe Fernandes Busnardo, Especialista em Meio Ambiente da Arauco.

O diálogo com a população de Inocência e região já faz parte da atuação da Arauco. Para se familiarizar com a cultura do município e entender as expectativas da população, a empresa tem realizado encontros abertos e escutas com a comunidade da cidade e do entorno. O objetivo é compreender os anseios dos moradores e esclarecer dúvidas quanto ao Projeto Sucuriú. Outra iniciativa para estreitar o relacionamento com a vizinhança é o programa “Bom Vizinho – Comunidade Unida, Mundo Melhor”, criado pela empresa para participar da vida das comunidades ao seu redor e contribuir com a educação ambiental. Por meio desse programa, as equipes de responsabilidade social e proteção florestal da Arauco visitam os vizinhos no entorno das fazendas de eucalipto, levando informações e esclarecendo dúvidas com a entrega de kits.

A Arauco possui canais de atendimento para comunidade. O SAC Arauco é pelo contato (41) 99113-0063, para esclarecimentos, dúvidas, sugestões e informações sobre o Projeto Sucuriú ou da empresa. Já o Canal de denúncia é o telefone 0800 721 9141 ou o e-mail: denunciasarauco@ethicspeakup.com

Arauco em Mato Grosso do Sul

A Arauco opera globalmente guiada pela visão de contribuir para melhorar a vida das pessoas e do planeta, desenvolvendo produtos florestais renováveis para os desafios de um mundo sustentável. No Brasil, onde atua desde 2002, a companhia conta com quatro fábricas focadas na produção de painéis de madeira MDF e MDP, além de uma planta de químicos (resinas). Em Mato Grosso do Sul, a Arauco está presente desde 2009, por meio de sua operação florestal e, em 2025, prevê a construção de sua primeira fábrica de celulose no país, localizada no município de Inocência (MS). 

Primeira empresa florestal do mundo a receber a certificação de Carbono Neutro, emitida pela Deloitte e auditada pela Price Waterhouse, a Arauco possui também a certificação FSC®️ (Forest Stewardship Council®️), que reconhece seu manejo florestal como ambientalmente adequado, socialmente benéfico e economicamente viável.

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Novo polo da celulose em MS já começa a gerar empregos

Caged mostra avanço nas contratações em Inocência, cidade que receberá fábrica que demandará R$ 25 bilhões de investimentos da Arauco

Se por um lado a geração de empregos na cidade de Ribas do Rio Pardo sofreu grande impacto neste ano em função da inauguração em julho da planta processadora de celulose da Suzano, por outro, o município de Inocência experimenta um aumento gradativo na geração de empregos – e que deve se consolidar ao longo dos próximos anos até a conclusão da nova planta da Arauco, em 2028.

Divulgado nesta quinta-feira, o mais recente relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego já mostra a evolução das vagas de trabalho no setor de serviços de Inocência, cidade distante 333 km da Capital.

Só neste ano, o setor de serviços do município acumula um saldo de 464 vagas de trabalho: foram 605 contratações nesse segmento contra 141 demissões. Todos os outros setores econômicos (serviços, comércio, indústria, construção civil e agropecuária), durante este ano, somaram 1.218 contratações e 963 desligamentos na cidade – um saldo de 255 vagas.

Basta colocar uma lupa sobre o setor de serviços para verificar sua evolução. O estoque de vagas, conforme os dados do Caged, mais que dobrou em relação ao mesmo período do ano passado. O aumento verificado é de 177% quando comparados os primeiros sete meses de cada ano.

Na estratificação do setor de serviços, percebe-se ainda que a mobilização do canteiro de obras da Arauco já começa a aparecer nos números do mercado de trabalho do município.

Nos primeiros sete meses deste ano, dentro do setor de serviços, as áreas de alimentação e alojamento registraram 133 contratações. No mesmo período de 2023, foram 91.

Já no segmento intitulado informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas foram 454 contratações em Inocência nos primeiros sete meses deste ano, conforme o Caged. Entre janeiro e julho de 2023, foram 79 contratações nesse mesmo setor.

O Correio do Estado apurou que várias das empresas que atuaram no Projeto Cerrado – a fábrica de celulose da Suzano em Ribas do Rio Pardo – também vão atuar na indústria em Inocência. Uma delas, inclusive, cujo representante pediu para não ter o nome revelado, pois ainda está submetido a um processo de compliance com a Arauco, já adquiriu área em Inocência e pretende doar o terreno de seu pátio para a prefeitura da cidade depois que a planta produtora de celulose for inaugurada.

O maior rigor no compliance, que levou a empresa a manter seu nome em sigilo, deve-se aos calotes aplicados por terceirizadas da Suzano em Ribas, quando a planta estava prestes a ser inaugurada,
entre o fim de 2023 e o início deste ano.

E por falar em Ribas do Rio Pardo, lá os números são negativos. Neste ano, até o momento, foram 8.005 contratações e 10.024 desligamentos por lá, resultando em um saldo negativo de 2.019 vagas de trabalho.

Fábrica

As obras da planta processadora de celulose eram para ter início em 2025, mas foram antecipadas para este segundo semestre. A licença de operação foi concedida pelo governo de Mato Grosso do Sul
no início de maio.

A multinacional chilena prevê investimentos de pelo menos R$ 25 bilhões na construção da linha 1 da fábrica. A unidade pode entrar em operação no primeiro trimestre de 2028.

A planta da Arauco, a quarta do setor de celulose em Mato Grosso do Sul, será instalada a cerca de 50 km da cidade de Inocência, às margens da MS-377 e do Rio Sucuriú,
nome dado ao projeto da global no Estado.

A expectativa é de que essa unidade produza 2,5 milhões de toneladas de celulose por ano. O projeto ainda prevê a construção de uma segunda linha, com a mesma capacidade de produção. A Arauco poderá construir essa segunda linha na próxima década, decisão que só dependerá do comportamento do mercado.

Informações: Correio do Estado.

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Arauco começa terraplanagem para fábrica em Inocência

Arauco começa terraplanagem para fábrica em InocênciaEmpresa chilena contratou consórcio; obras devem durar um ano e envolver 1.800 pessoas

A empresa chilena de celulose Arauco contratou um consórcio e essa semana começa a avançar a obra de terraplanagem para a construção de uma fábrica na zona rural de Inocência, a cerca de 50 km da cidade. Diante das dimensões do chamado Projeto Sucuriu, a preparação da área deve durar cerca de um ano.

Ontem, dirigentes da Arauco estiveram no local com representantes das contratadas para a obra, as empresas MLC Infra Construção e Construtora Aterpa. No município, já vinha ocorrendo movimentação, com a chegada de trabalhadores e responsáveis pela execução. Essa semana, a chilena fez reuniões com autoridades e a comunidade para explicar a evolução do projeto, os encontros são parte da rotina do projeto. Muitas pessoas compareceram em reunião no centro de convivências da Prefeitura. Entre os temas abordados estavam a segurança pública e questões ambientais.

A previsão é que a obra de construção comece no final do ano que vem. No pico, deverá reunir cerca de 12 mil trabalhadores. Inocência tem oito mil moradores e há estimativa de que a população chegue a 20 mil em dez anos, com a economia local saltando da 48ª posição para ficar entre as dez maiores.

Na fase inicial, de terraplanagem, devem ser empregadas 1.800 pessoas, contratadas pelo consórcio, priorizando mão de obra local. As empresas deverão manter alojamento na própria região da obra, para evitar impacto relevante na rotina da comunidade.

A Arauco recebeu licença de instalação no mês passado, em evento disputado na Governadoria. A empresa fez parcerias com Sebrae, Sesi e Prefeitura para aproveitamento e qualificação de mão de obra e fornecedores locais. Antes de ter a própria fábrica, a empresa chilena já tem investimentos no Estado, na produção de florestas de eucalipto.

O projeto licenciado da fábrica de Inocência prevê duas plantas de produção, com investimento de R$ 28 bilhões. A planta que começará a ser construída ano que vem terá capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano, com investimento de R$ 15 bilhões.

Representantes da empresa tiveram reunião com autoridades e comunidade e visitaram local da obra
O CEO da empresa no Brasil, Carlos Altimiras e o prefeito Antonio Angelo lembraram dos passos para o avanço do empreendimento controlando os impactos na rotina da cidade. “Estamos avançando para tornar o Projeto Sucuriú uma realidade não só para Inocência, mas para todo o Estado. Isso só é possível devido ao empenho da Prefeitura Municipal, do Governo do Estado, e de todas as demais entidades e lideranças da sociedade que tem colaborado com o desenvolvimento do projeto”, analisou Altimiras.

“Essa é uma etapa muito esperada, pois é a primeira movimentação física no projeto e representa um grande passo na caminhada que todos nós começamos juntos desde a assinatura do termo de acordo em junho de 2022”, lembrou o prefeito, citando a articulação do poder público com a empresa e a expectativa de desenvolvimento local.

O Governo do Estado também está com obras na cidade, informando essa semana que  começou terraplanagem para criar uma pista de pouso em Inocência. Além disso, haverá construção de moradias, ampliação da infraestrutura de saneamento, reforma da delegacia, entre as intervenções anunciadas.

“Queremos que a população seja parte efetiva do Projeto Sururiú, seja por meio do atendimento a demandas diretas ou indiretas. O preparo de todos é fundamental para que isso ocorra, por isso realizamos parcerias com entidades locais que são referência tanto na capacitação de mão de obra como na formação de empreendedores, o que permitirá a todos aproveitarem as oportunidades que irão surgir”, comentou o gerente executivo de Relações Institucionais e ESG da Arauco, Theófilo Militão.

Informações: Campo Grande News.

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Arauco celebra a presença de espécies ameaçadas de extinção em suas florestas em MS

Registro de animais reforça o trabalho de conservação de áreas nativas e práticas de conservação realizado pela empresa

Com o compromisso de proteger o ecossistema em todas as regiões onde atua, a Arauco, referência global nos setores de celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia, tem acompanhado a fauna e flora de Mato Grosso do Sul, estado onde deve construir, a partir de 2025, sua primeira fábrica de celulose branqueada no país. Um dos trabalhos focados na conservação da biodiversidade é o levantamento e monitoramento feitos na AAVC (Área de Alto Valor de Conservação) Refúgio das Antas, na fazenda Lobo.

No Dia Nacional do Meio Ambiente (05 de junho) a Arauco divulga e celebra o resultado dos dados coletados, que mostram a presença de espécies raras e ameaçadas de extinção. “Desde que iniciamos nossa atuação em MS, temos nos dedicado a compreender e monitorar a flora e a fauna locais para implementar ações que priorizem a conservação e preservação da natureza. O cuidado com o meio ambiente e com as pessoas faz parte do DNA da Arauco e ficamos muito felizes com o resultado do levantamento feito em nossa fazenda”, afirma Márcio Roberto Couto, coordenador de Relações Institucionais & ESG da Arauco.

Entre 2022 e 2024, a empresa conduziu campanhas de campo para coleta de dados na AAVC Refúgio das Antas, com o objetivo de identificar a ocorrência e proteger a fauna nativa – que é composta por aves, mamíferos de médio e grande porte, anfíbios e répteis. “As campanhas foram distribuídas de forma equitativa entre as diferentes estações do ano para aumentar a chance de registro do maior número possível de espécies animais, levando em consideração que a detectabilidade de muitas espécies varia entre épocas de chuva e seca, e que muitas delas possuem comportamento migratório, ocorrendo na região somente em alguns períodos específicos”, explica Couto.

O resultado foi o registro de 243 espécies de aves, número que representa 35,8% das 678 espécies de aves encontradas em todo o Estado. A maioria é comum no Cerrado da região, porém algumas são raras, como a pomba-trocal, pica-pau-de-cabeça-amarela, falcão-caburé, choca-de-asa-vermelha, choquinha-lisa, meia-lua-do-cerrado, bico-virado-carijó, estalador, gritador e sabiazinho-norte-americano. Também foram registradas na AAVC seis espécies de aves endêmicas do Cerrado, dezenove migratórias vindas do sul da América do Sul, três migratórias vindas da América do Norte e uma que consta como vulnerável na lista internacional de espécies ameaçadas de extinção, o mutum-de-penacho.

Em relação aos mamíferos, foram registradas 26 espécies na área, equivalente a 60,4% das 43 espécies deste grupo encontradas no Cerrado da região. Dentre estas, dez estão ameaçadas de extinção, como a onça-pintada, espécie muito rara no Cerrado da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Paraná, o gato-mourisco, raposinha, tatu-canastra, veado-campeiro e cervo-do-pantanal. Também foram registradas 42 espécies da herpetofauna, sendo 25 espécies de anfíbios (sapos, rãs e pererecas), cinco espécies de lagartos, nove espécies de serpentes, uma de jacaré e uma de cágado. Todas estas espécies são comuns no Cerrado da região.

A AAVC Refúgio das Antas está localizada no município de Água Clara, região central do estado de Mato Grosso do Sul, cerca de 355 km de distância da capital Campo Grande. A fazenda Lobo, onde fica a AAVC Refúgio das Antas, possui 22.230 hectares, com aproximadamente 73% de área produtiva ou 16.334 hectares cobertos por florestas plantadas de Eucalyptus para exploração comercial, além de 5.232 hectares cobertos por vegetação nativa, equivalente a 23% da área total da Fazenda – 3% a mais do exigido pela legislação de MS – e 664 hectares de outros usos.

A Arauco soma 1,7 milhão de hectares de patrimônio florestal na América do Sul, que incluem 509 mil hectares de preservação da floresta nativa, proteção e conservação, segundo dados do Relatório Integrado de 2023. Todo o território abriga 157 Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVCs), que abrigam grande biodiversidade, espécies endêmicas e que apresentam riscos de ameaças de extinção. No Brasil, os dados de patrimônio florestal da empresa, atualizados em fevereiro de 2024, apontam 310.287 hectares de área total, sendo que 99.257 hectares são áreas de conservação – equivalente a 32% da área total.

Atuação Responsável

Com propósito de contribuir para a vida das pessoas e do planeta a partir da natureza e de fontes renováveis, a Arauco conta com sólidas políticas de ESG, que orientam sua atuação na preservação do meio ambiente e o bem-estar das comunidades lindeiras à sua operação, promovendo o desenvolvimento sustentável das regiões onde está presente.

Primeira empresa florestal do mundo a ser certificada como Carbono Neutro, utilizando o protocolo validado pela consultoria global Delloite e auditado pela Price Waterhouse, a Arauco possui também a certificação FSC® (Forest Stewardship Council®), com reconhecimento global no manejo florestal como ambientalmente adequado, socialmente benéfico e economicamente viável.  Em Mato Grosso do Sul, a recertificação FSC® aconteceu em setembro de 2022. Já no Paraná, a recertificação se deu em março de 2023.

Redução de GEE

Focada em ajudar a limitar o aumento da temperatura no mundo, a Arauco assumiu o compromisso de reduzir ainda mais suas emissões de GEE (gases de efeito estufa). A empresa adotou metas para reduzir suas emissões em aproximadamente 1,5 milhões de toneladas de CO2 até 2030. Isso equivale a tirar cerca de 330 mil carros ¹ Fonte: Relatório Integrado Arauco 2023das estradas¹ ou às emissões anuais de 400 mil habitantes¹.

A empresa quer atingir zero emissões líquidas até 2050.  As metas foram validadas pela Science Based Targets iniciative (SBTi), organização corporativa de ação climática que permite que empresas e instituições financeiras em todo o mundo desempenhem o seu papel no combate à crise climática. A iniciativa é resultado de uma parceria entre o CDP (originalmente: Carbon Disclosure Project), o Pacto Global das Nações Unidas, o World Resources Institute (WRI) e o World Wide Fund for Nature (WWF).

Relatório Integrado

Publicado em abril deste ano, o Relatório Integrado Arauco 2023 revela a gestão da empresa e traz as metas e avanços no cuidado com o planeta e com as pessoas. O documento aponta os indicadores internos correspondentes às normas dos relatórios de sustentabilidade da Global Reporting Initiative (GRI), as recomendações da Task Force on Climate-Related Financial Disclosures (TCFD) para riscos de mudanças climáticas, e as normas da Sustainability Accounting Standards Board (SASB) específicas para os setores industriais de produtos de madeira, manejo florestal e produtos de celulose e papel. Também traz os rankings e principais reconhecimentos conquistados pela empresa ao longo do ano.

Dentre os trabalhos e metas elencados no Relatório, a Arauco traz o manejo florestal sustentável, com 29% do patrimônio alocado em áreas de proteção e conservação de floresta nativa da América do Sul, monitoramento de flora e fauna nativas, geração de produtos que podem substituir materiais de origem fóssil nas indústrias como embalagens, construção, vestuário, varejo e energia, entre outros.

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Arauco abre contratação de 222 profissionais para área florestal em MS

A Arauco abre contratação de 222 trabalhadores em Água Clara, Aparecida do Taboado, Campo Grande, Inocência, Paranaíba, Selvíria e Três Lagoas, além das cidades paulistas de Castilho e Ilha Solteira.
A empresa que se prepara para uma nova operação em Mato Grosso do Sul precisa de: líder florestal (28); auxiliar florestal (60); motorista com CNH das categorias C e E (37); operador de máquinas agrícolas e florestais (80); e mecânico de máquinas agrícolas e florestais (17).
Em maio deste ano, a Arauco recebeu do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) a licença de instalação para o Projeto Sucuriú, em Inocência, com previsão de início da construção de fábrica em 2025. No local devem ser produzidas 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano, o que em dinheiro representa R$ 15 bilhões. Por isso, as vagas são para os municípios próximos a futura sede da Arauco.
Além dos salários, os contratados terão direito a plano de saúde (Unimed) e odontológico, vale alimentação, transporte fretado, alojamento, seguro de vida em grupo, previdência privada, gympass, prêmio de produtividade, prêmio de assiduidade mensal e semestral, material escolar, cestas de Natal e brinquedo.
Os interessados devem ir até um dos locais informações abaixo com documentos pessoais (RG e CPF) e currículo atualizado.
> Campo Grande:
Data: 22 e 23/05 (quarta e quinta-feira), às 08h
Local: FUNTRAB – Rua 13 de maio, 2773 – Centro – Campo Grande – MS
> Água Clara:
Data: 23/05 (quinta-feira), às 13h30
Local: Plenário da Câmara – Rua Fernandes Bastos Júnior, 1525 – Água Clara – MS
> Selvíria:
Data: 29/05 (quarta-feira), às 09h
Local: Centro do Cidadão / Clínica Dr. Yuri – Rua Vereador Isac Ialluci, 843 – Selvíria – MS
> Aparecida do Taboado:
Data: 29/05 (quarta-feira), às 14h,
Local: Casa do Trabalhador – Av. Orlando M. Pereira, 2065 – Aparecida do Taboado – MS
> Inocência
Data: 05/06 (quarta-feira), às 09h
Local: Câmara Municipal – Rua Francisco Albino, 511 – Inocência – MS
> Paranaíba
Data: 05/06 (quarta-feira), às 13h30
Local: ACIP – Rua Barão do Rio Branco, 725 – Centro – Paranaíba – MS
> Três Lagoas
Data: 06/06 (quinta-feira), às 13h30
Local: IF Saúde – Av. Dr. Eloy Chaves, 562 – Centro – Três Lagoas – MS

Informações: VejaFolha.

Imagem em destaque: Imagem aérea de uma das unidades da Arauco no Brasil. Foto: Divulgação

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Projeto Sucuriú, da Arauco, recebe Licença de Instalação

Com a Licença, Arauco poderá dar início ao serviço de terraplanagem da área que abrigará o complexo, em Inocência, MS. Fábrica terá capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose ao ano e as obras estão previstas para 2025

O Projeto Sucuriú, primeira fábrica de celulose branqueada da Arauco no Brasil, recebeu nesta sexta-feira, 10 de maio, a Licença de Instalação (LI), concedida pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). Trata-se de um importante marco para a empresa, referência global em celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia. Com a Licença, a Arauco deve iniciar, já no segundo semestre de 2024, o preparo (terraplanagem) da área onde a fábrica será construída. A previsão é que as obras tenham início em 2025.

A Licença de Instalação permite que o projeto saia do papel e comece a ser implementado. Ela é concedida após todos os sistemas de controle ambiental necessários para mitigar os impactos sinalizados na etapa anterior, da Licença Prévia, serem observados. Assim, além do dimensionamento dos equipamentos de produção, a LI detalha medidas, equipamentos e sistemas que garantirão que a construção e a operação da fábrica ocorram dentro dos limites legais e com o menor impacto social e ambiental possível.

“A obtenção da Licença de Instalação é um marco fundamental para o Projeto Sucuriú, já que nos permite avançarmos às próximas etapas determinantes para, finalmente, iniciarmos a construção da planta. Isso tudo é resultado da sinergia e do esforço em conjunto tanto da empresa como dos Governos Estadual e Municipal, que acreditaram, acima de tudo, no legado que a Arauco vai deixar para a cidade de Inocência e para Mato Grosso do Sul, colaborando com o crescimento sustentável, cuidando da natureza e das pessoas”, aponta o CEO da Arauco no Brasil, Carlos Altimiras.

Para o prefeito de Inocência, Antônio Angelo, o Toninho da Cofapi, a licença representa um marco histórico para a cidade. “É a realização de um grande sonho, de transformar a nossa ‘princesinha’ do leste em uma grande rainha. A Arauco tem demonstrado sempre preocupada com a nossa população, com todos os moradores, tendo um relacionamento muito próximo e isso, com certeza, faz a diferença. Nosso futuro agora será brilhante”, afirma.

O Projeto Sucuriú estará localizado a 50km do centro urbano de Inocência. O investimento industrial previsto para o projeto, que terá capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano, é de aproximadamente R$ 15 bilhões.

O gerente de Relações Institucionais e ESG da Arauco, Theófilo Militão, explica que o Projeto será desenvolvido em distintas etapas, todas a partir da obtenção da Licença de Instalação. “A primeira etapa é a preparação do terreno, ou seja, a terraplenagem. Com o terreno pronto, iniciam-se as obras civis e a instalação dos equipamentos. Por fim, entramos na fase de comissionamento, onde se iniciam os testes de produção. Uma vez construída a fábrica, e depois de termos cumprido todas as condicionantes previstas na Licença de Instalação, poderemos então solicitar a Licença de Operação”, ressalta Militão.

A Licença de Operação deve ser concedida somente após vistoria detalhada do Imasul, comprovando que todas as medidas de controle estabelecidas no projeto estão em plenas condições de operação. Com a emissão, prevista para 2028, a Arauco poderá dar início à produção de celulose no Brasil.

Primeira empresa florestal do mundo a ser certificada como Carbono Neutro, utilizando o protocolo validado pela consultoria global Delloite e auditado pela Price Waterhouse, a Arauco quer construir um legado positivo com o Projeto Sucuriú. “É uma das indústrias (de celulose) mais limpas do planeta, tem a capacidade de fixar carbono e gerar um balanço positivo”, ressalta o Governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel.

“A instalação da Arauco em Mato Grosso do Sul é uma transformação, do ponto de vista socioeconômico e estrutural, para atender todo esse crescimento. Sem começar a construção da fábrica, a atividade econômica já tem mais de mil funcionários na região. E com o início (da terraplanagem) a partir de julho, e com o cronograma das obras, eu não tenho dúvidas que nos próximos quatro anos, quando está prevista para iniciar a atividade industrial, haverá grandes oportunidades. A gente celebra o dia de hoje entregando a licença de instalação, que é um marco importante nesse processo de crescimento”, celebra o Governador.

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