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Parceria entre Bracell e SOS Mata Atlântica resulta no plantio de 61 mil árvores em São Paulo  

Com foco em biodiversidade, ação refloresta área estratégica da Cuesta de Botucatu interligada a duas bacias hidrográficas importantes da região 

Uma área de 25 hectares da região da Cuesta, em Botucatu (SP), ganhou nova vida com o plantio de mais de 61 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica. A ação faz parte de um projeto da Bracell, uma das líderes globais na produção de celulose solúvel, em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, iniciado em 2022. Além de recuperar uma área antes degradada, a iniciativa tem como foco fortalecer os ecossistemas locais e promover benefícios duradouros para o meio ambiente e a sociedade. 

O projeto contribui diretamente para a conservação da biodiversidade e o equilíbrio climático, com impacto relevante também nos recursos hídricos. As espécies vegetais foram escolhidas estrategicamente para atrair e manter a fauna local — como aves e mamíferos — e favorecer a regeneração natural da floresta. A área restaurada influencia positivamente duas microbacias hidrográficas importantes da região: positivo se estende também a duas microbacias hidrográficas da região, a do Alto do Rio Pardo, que drena para a nova captação de água de abastecimento do município e a do Alto do rio Capivari, que drena para o Parque Natural Municipal Cachoeira da Marta. 

A iniciativa está alinhada ao Programa de Restauração e Conservação Ambiental da Bracell, que promove boas práticas ambientais nas regiões onde a empresa opera. Ao todo, foram plantadas mudas de 80 diferentes espécies nativas, muitas delas com alto valor ecológico e potencial de atrair a fauna.  

Com a restauração, a área passa a ter papel essencial no equilíbrio do clima global, absorvendo CO2 da atmosfera e ajudando a mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Segundo pesquisas utilizadas pela Fundação SOS Mata Atlântica, a capacidade de sequestro de carbono aumenta quando a floresta volta para um lugar antes ocupado por pastagens. 

Restauração estratégica reforça compromisso com o meio ambiente 

De acordo com Ana Beatriz Liaffa, coordenadora de Restauração Florestal da Fundação SOS Mata Atlântica, a iniciativa é essencial diante do cenário atual do bioma. “A Mata Atlântica é um dos ecossistemas mais degradados do Brasil, com apenas 24% de sua cobertura original remanescente. Cada ação de restauração contribui para a recuperação desse patrimônio natural, impactando diretamente a biodiversidade e os serviços ambientais essenciais para a sociedade”, destaca. 

A recuperação da área envolveu um trabalho minucioso, incluindo o preparo manual do solo, a escolha das espécies, o plantio, além de capinas, adubações e outros tratos culturais. “Desde o início, percebemos o grande potencial da região para os processos de restauração. A presença de animais na área restaurada indica que o processo de sucessão ecológica está acontecendo de forma acelerada. Isso significa que, em pouco tempo, teremos uma floresta autossustentável, capaz de se manter sem interferências externas”, explica Liaffa. 

Para João Augusti, gerente de Sustentabilidade da Bracell, a parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica reforça o compromisso da companhia com práticas ambientais responsáveis e de longo prazo. “Projetos como este desempenham um papel fundamental na promoção da sustentabilidade. Além de restaurar ecossistemas e proteger a biodiversidade, eles criam sinergias com outras iniciativas, ajudando a difundir boas práticas de recuperação florestal nas regiões onde atuamos”, afirma. 

A ação conjunta entre Bracell e SOS Mata Atlântica é um exemplo concreto de como parcerias estratégicas podem impulsionar a conservação ambiental em larga escala. O projeto garante benefícios ambientais consistentes para o território, como a melhoria da qualidade da água, o equilíbrio climático e a proteção da fauna e da flora, além de contribuir para que futuras gerações possam usufruir dos serviços ecossistêmicos proporcionados por uma floresta em regeneração. 

Sobre a Bracell 

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e especial, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com  

Sobre a SOS Mata Atlântica 

A Fundação SOS Mata Atlântica é uma organização da sociedade civil brasileira, sem fins lucrativos. Fundada em 1986, tem como missão inspirar a sociedade na defesa do bioma mais devastado do país. Atua para promover políticas públicas para conservar e restaurar a Mata Atlântica, trabalhando de maneira integrada as temáticas de água, biodiversidade e clima. Monitora a situação das florestas e ecossistemas associados, além de trabalhar para recuperar áreas já degradadas. Também defende e cria políticas públicas em prol do bioma. Essa causa beneficia diretamente mais de 70% da população brasileira, que vive na Mata Atlântica e depende dela para ter qualidade de vida. 

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Crescimento acelerado: MS se torna destino de trabalhadores de todo o Brasil

Mato Grosso do Sul tem se destacado como um polo de desenvolvimento e oportunidades, onde o crescimento econômico se reflete no aumento de empregos e na atração de pessoas de diversas partes do Brasil. A diversidade cultural e o dinamismo do mercado de trabalho estão entre os principais fatores que tornam o estado um celeiro de prosperidade, especialmente nas regiões com forte presença da indústria de papel, celulose e florestas plantadas, como na região Leste do estado.

A cadeia produtiva florestal, conforme dados do SIGA-MS (Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio), gera mais de 14,9 mil empregos diretos e 12 mil indiretos, tornando o estado o maior parque industrial de base florestal do Brasil. Além das boas oportunidades de trabalho, Mato Grosso do Sul se destaca também por oferecer o terceiro melhor salário médio do país, com uma média de R$ 3,4 mil mensais.

Essa realidade é representada por histórias de vida como a de Eduardo de Castro Nunes, um jovem de 20 anos, natural de Teresina, no Piauí, que encontrou em Mato Grosso do Sul as condições ideais para alcançar seus sonhos. “Vim para cá em busca de uma vida melhor. No MS, encontrei uma oportunidade de crescimento, tanto profissional quanto pessoal”, afirma Eduardo, que trabalha no cultivo de florestas em Ribas do Rio Pardo, conhecida como o Vale da Celulose.

O crescimento de Mato Grosso do Sul é exemplificado pelos grandes projetos industriais na região, como o Projeto Cerrado, da Suzano, que gerou mais de 10 mil empregos no pico de sua construção e, desde o início de suas operações em julho de 2024, manteve 3 mil colaboradores nas áreas de indústria, floresta e logística. Além disso, o Projeto Sucuriú, da Arauco, em Inocência, promete gerar cerca de 14 mil empregos no auge da construção da unidade.

Esse cenário positivo é corroborado por Esaú Rodrigues de Aguiar Neto, secretário-executivo de qualificação profissional e trabalho da Semadesc. “Mato Grosso do Sul está vivendo um momento único, com investimentos públicos recordes e ocupando a terceira posição em crescimento econômico no Brasil. O estado está atraindo pessoas de todo o país, oferecendo diversas vagas e programas”, afirma.

Marina Dobashi, diretora-presidente da Funtrab (Fundação do Trabalho), também observa que o mercado de trabalho de Mato Grosso do Sul se tornou cada vez mais atrativo, principalmente devido à expansão de setores estratégicos como o agroindustrial, comércio e serviços. “Muitas pessoas que vêm de fora para trabalhar acabam se estabelecendo aqui, o que faz do estado um bom lugar para viver e desenvolver uma carreira profissional”, destaca.

Eduardo, que encontrou seu espaço profissional na região Leste, iniciou sua jornada como ajudante de floresta e, em pouco tempo, foi promovido a operador de trator. Mas o trabalho não foi a única coisa que ele encontrou em Mato Grosso do Sul. O jovem se apaixonou por Lauriana Souza Pereira, estudante de Turismo de 26 anos, natural de Corumbá, com quem tem trocado experiências culturais e pessoais desde julho de 2024. “A cultura corumbaense é muito rica, com a influência pantaneira e a proximidade com a Bolívia”, diz Eduardo, que também tem planos de estudar Geografia ou Física no futuro, com interesse particular por Física Quântica.

Lauriana, por sua vez, abraçou as oportunidades de Mato Grosso do Sul, conquistando uma bolsa de estudos que a ajudou a permanecer em Campo Grande, onde cursa o terceiro ano de Turismo na UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul). A escolha pelo curso foi inspirada nas festividades de sua cidade natal, como o Banho de São João e o Carnaval, que despertaram seu interesse pela área de eventos e turismo, setor no qual já teve a oportunidade de trabalhar, como no Festival América do Sul.

Com o crescimento econômico do estado, o desenvolvimento pessoal e profissional de muitos cidadãos, como Eduardo e Lauriana, demonstra como Mato Grosso do Sul se torna, a cada dia, uma terra de oportunidades, onde o encontro de culturas e a busca por novos horizontes vão moldando o futuro de todos os que aqui se estabelecem.

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China avança em maior projeto de reflorestamento do mundo

O governo da China anunciou que o deserto de Taklamakan foi totalmente cercado pelo plantio de mais de três mil quilômetros de florestas

China anunciou um avanço importante nos planos do país de impedir o avanço da desertificação. Segundo Pequim, o deserto de Taklamakan foi totalmente cercado pelo plantio de mais de três mil quilômetros de florestas.

A ideia dos chineses é criar uma verdadeira Grande Muralha Verde, que se estenderá também pelo deserto de Gobi. A vegetação servirá para interromper o fluxo de ventos e tempestades de areia do deserto, que causam danos substanciais à agricultura do país.

Grande Muralha Verde será formada por 100 bilhões de árvores

  • O projeto envolveu o plantio em larga escala de salgueiros vermelhos, sacsaoul e outras espécies de árvores em uma faixa ao longo da orla sul do deserto de Taklimakan, na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China.
  • Os esforços fazem parte do chamado Programa Florestal do Cinturão de Abrigo dos Três Norte da China, uma iniciativa massiva para conter a expansão da desertificação por meio do reflorestamento.
  • Os trabalhos foram iniciados em 1978 e a previsão é que só sejam concluídos em 2050.
  • De acordo com Pequim, quando finalizada a Grande Muralha Verde terá cerca de 100 bilhões de árvores e será o maior projeto de engenharia ecológica do mundo.
  • O problema é que muitos especialistas criticam a medida, afirmando que o plantio de árvores que não são nativas da região pode trazer problemas no futuro.
  • Eles ainda destacam que os cinturões verdes podem ser ineficazes na redução da ocorrência de tempestades de areia.
Deserto de Taklamakan foi totalmente cercado pelo plantio de mais de três mil quilômetros de florestas (Imagem: zhuxiaophotography/Shutterstock)

Desertificação é um “perigo existencial global”

Os argumentos apresentados por alguns cientistas não foram suficientes para mudar os planos do governo chinês. O projeto é visto pelas autoridades do país como uma forma de conter o processo de desertificação, que afeta mais de 27% das terras chinesas, prejudicando cerca de 400 milhões de pessoas.

A desertificação é a transformação de terras férteis em deserto árido, causada por uma combinação de fatores naturais e atividades humanas, como agricultura insustentável e desmatamento. Nas últimas décadas, o problema foi acentuado pelos efeitos das mudanças climáticas.

ONU alertou para o aumento da desertificação do planeta (Imagem: su prasert/Shutterstock)

A China está entre as regiões mais afetadas. Um relatório recente da ONU apontou que a desertificação é um “perigo existencial global” e que 77,6% das terras do nosso planeta estavam mais secas em 2020 do que há trinta anos. Saiba mais sobre o assunto clicando aqui.

Informações: Olhar Digital.

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Antes de ir a leilão, detalhes do projeto da Rota da Celulose são apresentados

Concessão abrange 870 km de rodovias, sendo as estaduais MS-040, MS-338 e MS-395 e trechos da BR-262 e BR-267

Nesta sexta-feira (30), foi realizada uma audiência pública virtual conduzida pela B3 (Bolsa de Valores Brasileira) para discutir o projeto de concessão das rodovias estaduais MS-040, MS-338 e MS-395, além de trechos das federais BR-262 e BR-267, que formam a Rota da Celulose. O leilão para a concessão está previsto para dezembro deste ano.

O encontro teve como objetivo tornar o processo transparente e permitir a participação da sociedade e autoridades públicas. A equipe do EPE (Escritório de Parcerias Estratégicas), liderada por Eliane Detoni, apresentou o estudo da concessão. A audiência contou com a presença do secretário de governo Rodrigo Perez e do novo titular da Seilog (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística), Guilherme Alcântara.

O projeto abrange 870,4 km de rodovias, incluindo as estaduais MS-040, MS-338 e MS-395 e trechos das federais BR-262 e BR-267. A concessão terá um prazo de 30 anos e atenderá diversos municípios, entre eles Campo Grande, Ribas do Rio Pardo, Água Clara, Três Lagoas, Santa Rita do Pardo, Nova Andradina, Nova Alvorada do Sul, Anaurilândia e Bataguassu.  O investimento total estimado para o projeto é de R$ 8,8 bilhões.

A região tem uma economia diversificada, com destaque para a produção agropecuária e um parque industrial que inclui indústrias de celulose, papel e papelão, construção, frigoríficas e metalmecânicas. O projeto pretende reduzir o tempo de deslocamento e os custos de manutenção dos veículos, ao mesmo tempo que fomentará novas oportunidades de negócios na região.

A concessão inclui a construção de 116 km de duplicações, 457 km de acostamentos, 251 km de terceiras faixas, 12 km de vias marginais e 82 dispositivos em nível. Além disso, serão disponibilizados 49 veículos operacionais para serviços aos usuários, incluindo ambulâncias, socorro mecânico, guinchos, combate a incêndios, desobstrução de pistas, inspeção de tráfego, apreensão de animais silvestres e Postos de Atendimento ao Usuário.

A audiência pública foi estruturada e discutida em três modelagem: técnica, econômico-financeira e jurídico institucional.

A modelagem técnica apresentada pelo consultor do projeto, Saulo Horta, mostrou os estudos do sistema rodoviário, características das rodovias, condição atual do pavimento, volume de tráfego, principais investimentos, sistema de cobrança de pedágio e política tarifária, projeção de tráfego e receita e composição de investimentos.

Consultor do projeto de concessão, Saulo Horta, durante apresentação (Imagem: Reproduão)
Foram apresentadas as condições do pavimento das rodovias usando diferentes parâmetros. Os dados mostram que a rodovia MS-040 tem 22% de sua extensão com alta irregularidade, de acordo com o Índice de Irregularidade Longitudinal, e 56,4% com um Índice de Gravidade Global acima de 40, o que indica graves defeitos no pavimento. A rodovia MS-338 está em situação ainda pior, com 22,2% de alta irregularidade e 73,8% de Índice de Gravidade Global acima de 40. Em comparação, as rodovias BR-262 e BR-267 apresentam índices mais baixos nesses parâmetros. A BR-262, por exemplo, tem apenas 12,4% do Índice de Gravidade Global acima de 40, indicando que o pavimento está em melhores condições.

A análise da geração de viagens e das linhas de desejo ao longo dos eixos rodoviários do projeto revela que 17 municípios são responsáveis por 67% do total de viagens geradas. Entre os principais geradores estão Campo Grande, Três Lagoas, Ribas do Rio Pardo, Bataguassu, Água Clara, e Santa Rita do Pardo, além de cidades como São Paulo (SP), Paranaguá (PR), Presidente Epitácio (SP), Nova Alvorada do Sul (MS), Presidente Prudente (SP), Dourados (MS), Cuiabá (MT), Nova Mutum (MT), Maringá (PR) e Rondonópolis (MT).

O sistema rodoviário analisado também revela que veículos com origem ou destino em nove estados passam por essas rotas, evidenciando a importância estratégica desses eixos para a movimentação regional e internacional.

“Quando a gente olha todas as viagens que passa pelo corredor, temos origens e destinos em nove estados da federação, ressaltando como esse sistema viário tem importância em nível nacional, ligando origens e destinos de diversas regiões do país”, ressaltou o consultor Saulo Hora.

O planejamento dos contornos urbanos prevê a construção de 35,7 km de novas vias em Ribas do Rio Pardo (12.165 metros), Água Clara (6.678 metros), Bataguassu (12.620 metros) e Santa Rita do Pardo (4.222 metros). As obras serão realizadas entre o 2º e o 7º ano da concessão, com o contorno de Três Lagoas sendo incorporado à concessão após a conclusão pelo DNIT, prevista para o 4º ano.

A duplicação da BR-262, que liga Ribas do Rio Pardo a Campo Grande, terá uma extensão total de 96,3 km. Deste total, 77,5 km contarão com canteiro central e 18,8 km terão barreira New Jersey, que são elementos de concreto pré-moldado utilizado como separador de fluxo. Além disso, haverá readequação de um trecho já duplicado de 3,2 km no perímetro urbano de Campo Grande, que incluirá dois dispositivos em desnível. A operação está prevista para iniciar no 4º ano de concessão.

Já a duplicação da BR-267, em Bataguassu, terá 13,5 km de extensão. Desses, 2 km contarão com barreira New Jersey e 11,5 km terão canteiro central. A obra abrangerá a área entre o distrito de Porto XV de Novembro e o contorno de Bataguassu.

Serão implantadas ou reformadas 27 edificações ao longo do sistema rodoviário, distribuídas entre os corredores MS-040/338/395, BR-262 e BR-267. No corredor MS-040/338/395, serão duas edificações. Na BR-262, serão seis, e na BR-267, também seis.

Entre os tipos de edificações, estão incluídos: três para a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), com uma implantação e duas reformas; quatro para a Polícia Rodoviária Federal (PRF), sendo uma nova e três reformadas; cinco Serviços de Atendimento ao Usuário (SAU), com quatro novas e uma reformada; três Postos de Parada e Descanso (PPD), com duas novas e uma reformada; uma nova sede; um novo Centro de Controle e Operações (CCO); e um Posto de Fiscalização (PF), com duas unidades, uma nova e uma reformada. Além disso, haverá a reforma do posto existente na BR-267 e a implantação de um novo posto na BR-262. O Escritório AGEMS, localizado no mesmo local, também será reformado.

 Rédel Neres, diretor economico financeiro do projeto, durante explicação (Imagem: Reprodução)
A modelagem econômico-financeira apresentada por Redel Neres, diretor econômico-financeiro, abrangeu os principais aspectos financeiros do projeto, incluindo condições de financiamento, diretrizes financeiras, taxa interna de retorno (TIR), tempo de retorno do investimento (Payback) e fluxo da conta centralizadora.

A concessão tem um prazo de 30 anos, com uma data-base em janeiro de 2025. O investimento inicial (Capex) é estimado em R$ 5,55 bilhões, enquanto os custos operacionais e de manutenção (Opex) somam R$ 3,24 bilhões. As receitas brutas totais previstas são de R$ 19,80 bilhões. Os impostos diretos esperados são R$ 2,9 bilhões e os impostos indiretos totalizam R$ 1,71 bilhão. A Taxa Interna de Retorno (TIR) do projeto é de 10,37% ao ano, indicando o retorno esperado sobre o investimento. O período de payback, ou tempo necessário para recuperar o investimento inicial, está estimado em 12 anos. O financiamento cobrirá 34,8% do total dos investimentos e 80,8% dos investimentos realizados nos primeiros 5 anos, sendo crucial para avaliar a viabilidade e a sustentabilidade econômica da concessão.

Os Trabalhos Iniciais, que incluem etapas preparatórias para o início do projeto, representam R$ 298,74 milhões, ou 5,38% do Capex. A Restauração Rodoviária, que se refere à recuperação e modernização das estradas existentes, está orçada em R$ 404,71 milhões (7,29% do total). A Ampliação da Capacidade das rodovias, essencial para atender ao aumento do tráfego e melhorar a eficiência das vias, constitui a maior parcela do investimento, com R$ 1,62 bilhões (29,27% do Capex). A Manutenção Rodoviária, que visa garantir a conservação contínua das estradas, absorve R$ 2,59 bilhões (46,64% do total).

Outros componentes incluem a Desapropriação, com um custo de R$ 14,69 milhões (0,26%), e a Restauração e Programas Ambientais, totalizando R$ 63,14 milhões (1,14%). O investimento em Veículos, necessários para a operação e manutenção das rodovias, é de R$ 134,22 milhões (2,42%). O desenvolvimento de Sistemas, que apoia a gestão e monitoramento das rodovias, recebe R$ 416,90 milhões (7,51%). Finalmente, o Ressarcimento EVTEA (Encargos de Valor de Terra e Equipamentos Adquiridos), referentes a possíveis desapropriações, é de R$ 7,48 milhões (0,13%). Esses valores totalizam R$ 5,55 bilhões, abrangendo todos os aspectos necessários para a implementação e operação das concessões rodoviárias.

O investimento total em Capex está concentrado principalmente nos primeiros anos do projeto, com um total de R$ 2,4 bilhões nos primeiros cinco anos, refletindo a intensidade inicial das obras e melhorias necessárias.

A modelagem jurídico-institucional abordada pelo procurador do Estado, Carlo Fabrizio, detalha o arranjo da concessão, a modalidade da licitação, condições de participação, exigência de garantia de proposta e condições para a assinatura do contrato. Também foram destacados aspectos relacionados à fiscalização, contratação de Verificador Independente (VI), garantia de execução do contrato e governança contratual.

A concessão das rodovias será realizada por meio de Concorrência Pública na B3, com julgamento baseado na combinação da menor tarifa e maior aporte financeiro. Os concorrentes devem oferecer um aporte mínimo de R$ 95.781.000,00 e poderão propor um desconto na tarifa de até 20%, com o valor do aporte ajustado proporcionalmente ao desconto oferecido.

Podem participar da licitação pessoas jurídicas brasileiras ou estrangeiras, tanto individualmente quanto em consórcio, além de entidades de previdência, instituições financeiras e fundos de investimento. Para garantir a seriedade da proposta, é exigida uma garantia de R$ 150 milhões, assegurando o comprometimento dos participantes e a integridade do processo licitatório.

Os principais riscos do contrato de concessão incluem tanto para a concessionária quanto para o poder concedente. Para a concessionária, os riscos incluem demanda inferior ao esperado, custos imprevistos com obras e serviços, variações nas taxas de câmbio, e custos associados a desocupações e desapropriações, estimados em R$ 1,6 mil e R$ 10,5 mil, respectivamente. Além disso, há a necessidade de gerenciar passivos ambientais, riscos de evasão (estimada em 95%) e eventos de força maior que não podem ser segurados. A implantação de novas rotas ou modais não previstos no contrato pode gerar custos adicionais.

Para o poder concedente, os principais riscos envolvem garantir que os contratos e investimentos estejam alinhados com as projeções e gerenciar eventuais imprevistos durante a concessão.

Secretária Especial de Parcerias Estratégicas do Estado, Eliane Detoni (Imagem: Reprodução)
Ao final das apresentações, a Secretária Especial de Parcerias Estratégicas do Estado, Eliane Detoni, lembrou que as contribuições e sugestões poderão ser enviadas até o dia 6 de setembro. Destacou que todos os aspectos do projeto, incluindo os ambientais, foram considerados.

“Temos uma preocupação na estruturação do projeto para que todos os aspectos ambientais sejam levantados e sabemos dos passivos, principalmente da MS-040. Todos os normativos foram considerados e requisitos atendidos, incluindo o programa Estrada Viva do governo, com monitoramento e intervenções importantes para a travessia de fauna. Reforçamos que todas as contribuições podem ser enviadas até 6 de setembro, e todas as perguntas e respostas da consulta pública estarão disponíveis em nosso site”, finalizou.

As sugestões e contribuições ao projeto deverão ser enviadas por meio de formulário, disponível no site, para o e-mail epe@segov.ms.gov.br devidamente identificadas e fundamentadas até o dia 6 de setembro de 2024. Os documentos de todo o processo de concessão estão disponíveis na íntegra, no site www.epe.segov.ms.gov.br.

Informações: Campo Grande News.

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Por que o Paquistão é a chave para a crise global das madeiras nobres!

Artigo de Jason Ross.

Mais de 6 milhões de metros quadrados de madeira, no valor de milhares de milhões de dólares numa das florestas mais produtivas do mundo, estão a deteriorar-se devido à má gestão, com as autoridades paquistanesas  a ceder à pressão externa e a não conseguirem  “executar a gestão científica das florestas”. 

As preocupações dizem respeito às florestas outrora governadas por Alexandre, o Grande, nas regiões de Hazara e Malakand, no noroeste do Paquistão, que faz fronteira com o Afeganistão controlado por Tailban.

A área em questão abrange uma área florestal, “aproximadamente equivalente à Áustria” em tamanho, e poderá representar até 10 mil milhões de dólares em exportações para os termos de comércio do Paquistão durante a próxima década.

A região produz uma variedade de madeira de qualidade de espécies de madeira nobre, incluindo shisha, nogueira, carvalho e freixo, com a decisão de não exercer a “gestão florestal sustentável”, resultando em até 3,7 milhões de metros cúbicos de madeira valiosa apodrecendo nas florestas.

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As florestas fazem fronteira com o Afeganistão controlado pelo Taleban. Num artigo especial, o jornalista e fotógrafo Kern Hendricks cobriu os desafios enfrentados pelo Afeganistão e o seu conflito. Aqui, travessas ferroviárias de madeira são empilhadas para serem contrabandeadas através da fronteira com o Paquistão. (Crédito da foto: Kern Hendricks)

Em Outubro passado, a Wood Central revelou que as florestas localizadas no corredor Afeganistão-Paquistão alimentaram durante décadas um comércio crescente de madeira de conflito – com “travessas” ferroviárias de madeira contrabandeada exportadas do Paquistão e financiando o terror em toda a região.

Agora, os responsáveis ​​de Khyber Pakhtunkhwa – perto da região – estão preocupados com a decomposição de uma grande quantidade de madeira – que afirmam ser alimentada pelas alterações climáticas. 

Tal como o Afeganistão, o Paquistão participa na Iniciativa Cinturão e Rota da China, com as exportações regionais terminando nas cadeias de abastecimento chinesas e exportadas para os mercados globais.

Tal como relatado pela Dawn, com sede no Paquistão , “até 80% do rendimento gerado pela venda de madeira foi para os bolsos dos habitantes locais, enquanto os restantes 20% foram para o gatinho provincial”.

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O Paquistão, tal como o Afeganistão, é membro da Iniciativa Cinturão e Rota Chinesa. Pelos números, a área florestal total dos países da BRI representa 30,5% da área florestal global,  com o comércio total de produtos florestais entre os países a crescer de 48 mil milhões de dólares em 2013 para 72 mil milhões de dólares em 2021.

Os problemas surgem de uma proibição imposta em 1993 pelo antigo governo paquistanês para interromper a gestão científica das florestas, originalmente uma medida provisória de dois anos “para melhorar a capacidade do pessoal do departamento florestal, bem como a estrutura organizacional e a colheita mecanizada”.

No entanto, a proibição – que deveria expirar em 1995 – não foi levantada nos 22 anos seguintes, segundo as autoridades, “devido à indiferença do governo em relação à colheita das árvores “mortas, moribundas, doentes ou derrubadas pelo vento” das florestas da província.

Finalmente, em 2015, a proibição foi levantada, com o Departamento de Mudanças Climáticas e Florestais em Linhas Científicas aprovado planos de trabalho para cada floresta. De acordo com os planos de trabalho, os funcionários marcaram árvores mortas, moribundas, doentes ou derrubadas pelo vento e árvores maduras para colheita. 

No entanto, as autoridades disseram que o departamento não conseguiu executar o plano de trabalho devido à “burocracia verde e vermelha” de grupos ambientalistas anti-desmatamento e à hesitação no apoio do governo.

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Curvas em gancho cobram através de uma plantação de árvores em Buner, no noroeste do Paquistão.

A Wood Central entende que o departamento não conseguiu executar os planos de trabalho devido à “pressão” das redes sociais. Agora, as autoridades expressaram preocupações de que, ao ceder” às pressões externas, o governo esteja a promover um ambiente onde a gestão científica das florestas é questionada.

Eles disseram que alguns usuários das redes sociais até mostraram o “abate legítimo de árvores como obra da máfia madeireira”.

Contactado, o Secretário do Departamento de Alterações Climáticas e Florestas, Nazar Hussain Shah, disse que as competências dos funcionários florestais em matéria de gestão científica foram afectadas devido à proibição da colheita florestal desde 1992.

Ele disse que a colheita de florestas em linhas científicas estava a acontecer em todo o mundo, o que era bom para a saúde das florestas: “A maioria dos países desenvolvidos, incluindo a Alemanha e o Canadá, ganhavam milhares de milhões de dólares anualmente com a exportação de madeira”.

“Se a madeira não for exportada, ficará podre, o que tem acontecido nos últimos 22 anos, desde a proibição imposta à colheita”, disse o secretário Shah.

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Funcionários do Departamento Florestal de Khyber Pakhtunkhwa observam a floresta no Vale do Swat, no noroeste do Paquistão.

Só em Malakand, 34 mil metros cúbicos de madeira, com um valor de mercado de cerca de 7 milhões de dólares, são desperdiçados na floresta e necessitam urgentemente de transporte. “Outras 70 mil cúbicas de madeira também estão localizadas na região de Malakand-III, o que pode gerar 17,7 milhões de dólares a preço mínimo”, segundo um responsável que falou com Dawn durante a noite. 

Além da madeira marcada na região, disse o responsável, milhões de metros cúbicos adicionais de madeira foram amadurecidos e prontos para colheita. 

Ainda assim, não puderam colher porque o governo provincial não os apoiava devido à pressão de organizações que trabalham contra a desflorestação.

Ele disse que a gestão científica das florestas estava “limitada apenas ao papel”, com “praticamente nenhuma gestão científica” em toda a cobertura florestal.

Esta decisão teve implicações significativas não só para a produção sustentável de madeira, lenha e outros produtos florestais menores, mas também para uma melhor saúde e higiene das florestas, a fim de reduzir os riscos de incêndios e catástrofes de inundações.

“A colheita dessa madeira não só melhorará a saúde e a higiene das florestas, mas também aumentará a sua produção”, disse ele, antes de acrescentar que a província produz a madeira da melhor qualidade do mundo, incluindo deodar, kail, abeto/abeto e chir, que eram todas madeiras macias de espécies de pinheiro.

  • Jason RossJason Ross
  • Jason Ross, editor, é um profissional de construção há 15 anos, conectado com mais de 400 especificadores. Recebedor da Gottstein Fellowship, ele é apaixonado pelo crescimento do mercado de informações baseadas em madeira. Jason é o mestre de cerimônias interno da Wood Central e está disponível para serviços de anfitrião corporativo e MC.
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Para especialistas, fiscalização será desafio para mercado de carbono, que pode render US$ 120 bi até 2030

Marco legal do setor foi aprovado na Câmara e ainda vai passar pelo Senado; país precisará de certificadora para validar os créditos

Aprovada pela Câmara dos Deputados pouco antes do recesso parlamentar, a regulação do mercado de carbono no Brasil trará desafios nas áreas de investimento e de fiscalização. A proposta prevê que empresas que reduzem as próprias emissões podem adquirir créditos e vendê-los a quem não cumprir as cotas. Estudo da Câmara de Comércio Internacional (ICC-Brasil), organização que reúne integrantes da Câmara de Comércio Internacional, mostra que o Brasil tem potencial para movimentar US$ 120 bilhões (cerca de R$ 575 bilhões) até 2030.

Na visão de especialistas ouvidos pelo R7, serão necessárias estratégias de fiscalização para garantir a reputação dos créditos emitidos no país.

“No longo prazo, o Brasil precisa ter uma certificadora para a verificação da origem desses créditos, [para validar] se realmente houve a compensação no título emitido”, alerta o especialista em governança fundiária ambiental Richard Torsiano.

Para ele, também será necessário resolver os problemas históricos ligados às questões fundiárias, especialmente na Amazônia.

“Se o governo não investir nem apoiar os estados e órgãos estaduais de terras e de meio ambiente na fiscalização, vamos continuar com a vulnerabilidade no ativo econômico que é o gerador do crédito de carbono: a conservação da floresta em pé.” Richard Torsiano, Especialista em Governança Fundiária Ambiental.

Isso porque, no mercado de carbono, o “produto” à venda é a remoção dos gases causadores do efeito estufa da atmosfera. Pela capacidade de produção de energia limpa e de reflorestamento, o Brasil tem vantagem perante outros países na geração de créditos.

Outro ponto de atenção, na visão de Torsiano, tem a ver com os incentivos a proprietários de terras que preservam a floresta. “Aqueles que já estão envolvidos com alguma atividade produtiva [devem ser incentivados] a manter a floresta em pé, cuidar e fiscalizar, assim trabalhando em prol da restauração e proteção da floresta”, afirma.

Pela proposta, as instalações em território nacional que emitirem mais de 10 mil toneladas de dióxido de carbono (CO₂) por ano ficariam sujeitas às regras do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). Quem emitir acima de 25 mil toneladas de CO₂ teria tratamento mais rígido, com previsão de sanções e multas para o caso de descumprimento de metas. 

O arranjo também prevê que as empresas que gerarem menos CO₂ poderão vender os créditos que acumularem para as companhias que não cumprem as cotas de emissão, transformando a redução da emissão de gases em faturamento.

4.000 instalações sujeitas ao mercado regulado

A estimativa do governo é que cerca de 4.000 instalações fiquem sujeitas ao mercado regulado, se considerado o recorte de emissões acima de 25 mil toneladas. Entram na conta segmentos da indústria, de energia, de resíduos e um residual de agro.

A relação do agronegócio com o mercado de crédito de carbono também despertou preocupação de alas ligadas ao meio ambiente. Durante a discussão na Câmara, a bancada ruralista conseguiu a exclusão do setor agrícola do sistema de metas de emissões no mercado de créditos de carbono, mesmo sendo o setor responsável por cerca de 75% das emissões brasileiras.

Mestre em engenharia de recursos naturais e consultor especialista em sustentabilidade, João Marcello Gomes Pinto afirma que há um acerto conceitual na questão na forma como “o agronegócio deve ser encarado no Brasil, sendo um solucionador das questões climáticas, e não um vilão”.

“Com a lei, deixamos de colocar o agro como um vilão, impondo metas de redução, mas o colocamos como potenciais geradores de crédito de carbono. Tendo uma agricultura mais eficiente, parte de terras sendo conservadas, os stakeholders enxergando valor em ter que adquirir e preservar áreas para terem uma remuneração equivalente. Tudo isso vai mudar a forma de utilização das terras no Brasil, além de trazer mais consciência sobre o desmatamento e a importância de deixar as florestas de pé. O PL [projeto de lei] traz uma nova commodity para dentro do agronegócio, que é a floresta de pé e a conservação da biodiversidade”, opina.

Texto de volta ao Senado

O projeto já foi aprovado no Senado, no entanto, como passou por mudanças na Câmara dos Deputados, precisará voltar à análise dos senadores. Os pontos ainda obscuros devem ser esclarecidos à medida que o mercado, de fato, começar a ser instrumentalizado e regulado. Isso deve ocorrer dentro dos próximos dois anos.

“O projeto de lei é um ponto de início e tem a capacidade de trazer para o Brasil esse protagonismo, acatando a sua vocação de solução em relação aos serviços ambientais baseados na natureza para o mundo. Isso insere o Brasil no mercado internacional”, finaliza João Marcello.

Informações: R7.

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Confira as vagas de emprego na Klabin

A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis do Brasil, é líder na produção de papéis e cartões para embalagens, embalagens de papelão ondulado e sacos industriais, além de comercializar madeira em toras.

É também a única empresa do país a fornecer simultaneamente ao mercado celulose de fibra curta (eucalipto), celulose de fibra longa (pínus) e celulose fluff.

Toda a gestão da empresa está orientada para o Desenvolvimento Sustentável, buscando crescimento integrado e responsável, que une rentabilidade, desenvolvimento social e compromisso ambiental.

Clique no titulo sublinhado abaixo  para saber mais detalhes das vagas:

Técnica (o) Eletrônica II

Mantenedora (or) Civil I

Aprendiz

Aprendiz

Banco de Talentos – Projeto Figueira – Vaga Exclusiva PCD

Engenheira(o) de desenvolvimento de processos júnior

Balanceiro

Coordenadora (or) Contábil

Operadora(or) de Embalagem III – Onduladeira

Consultora (or) de Valuation e M&A

Banco de Talentos Afirmativo para pessoas com deficiência- Ajudante de Expedicao II – Jundiaí/SP

Analista meio ambiente pleno

Analista de planejamento estratégico pleno – Inteligência de mercado

Analista de suprimentos pleno – Matéria prima

Supervisora (or) de Logística Internacional – Shipping

Observação: dependendo do dia que estiver vendo esta publicação a vaga poderá não estar mais disponível.

Para conferir mais oportunidades clique aqui.

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Veracel amplia autossuficiência energética com a construção de usinas solares

Companhia projeta reduzir em 100% seu consumo atual de energia elétrica nas outras áreas da empresa

A Veracel Celulose inaugurou cinco usinas de energia solar instaladas em diferentes pontos de suas unidades produtivas, localizadas na região da Costa do Descobrimento, no Sul da Bahia. A empresa já é autossuficiente em energia na sua fábrica, e agora as usinas solares devem expandir esse modelo para áreas externas à unidade, tornando a companhia independente de energia elétrica. Estimativa é de reduzir a emissão de 230 toneladas de CO2 na atmosfera.

As usinas estão localizadas em diferentes pontos da companhia, sendo duas unidades próximas à fábrica, uma no Núcleo Florestal, outra no Terminal Marítimo de Belmonte (TMB), e a última na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Estação Veracel, localizada entre os municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália.

A utilização de energia renovável de base solar contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa, otimiza recursos e representa, para o futuro, um potencial ganho com créditos de carbono para a Veracel.

“Essa iniciativa é resultado de um portfólio de projetos avaliados e implementados hoje, mas que nos projetam para o futuro. Ela está inserida em nosso foco de buscar sempre as melhores alternativas ambientais, já que o uso de energia limpa faz parte dos nossos esforços de máxima preservação dos recursos naturais”, afirma Estanislau Victor Zutautas, consultor técnico da Veracel.

A empresa já produz 100% da energia necessária para os seus procedimentos fabris e ainda exporta o excedente para a rede nacional. A energia da fábrica é gerada por meio da queima do “licor preto” (resíduo do processo de digestão da madeira que é realizado durante a fabricação de celulose) e também de cascas e outras sobras de madeira que não são aproveitadas pela produção da fábrica.

Além disso, a empresa complementa essa chamada “biomassa” para gerar ainda mais energia limpa com o reaproveitamento de outros de resíduos que são produzidos em abundância na região Sul da Bahia, como o caroço de açaí e o bagaço da cana de açúcar. Além de ser uma prática de economia circular que transforma em energia produtos que seriam descartados, a ação da companhia gera negócios para outros produtores do território.

Somente em 2022, a Veracel produziu aproximadamente 903.507,29 MWh/ano de energia, sendo que 619.172,98 MWh/ano foram para consumo próprio e 295.049,86 MWh/ano foram exportados para a rede, um total que equivale ao consumo de 2.212.873,95 habitantes.

As novas usinas solares representam independência de geração de energia para as outras áreas da empresa. No total, as cinco usinas vão gerar, em média, 1,2 MWpico, ou seja, aproximadamente o consumo de 300 famílias. Com isso, a Veracel projeta reduzir até 100% de seu consumo atual de energia elétrica.

“A alta incidência solar durante os meses mais quentes vai permitir que haja um excedente no estoque de energia das usinas para os períodos chuvosos ou de menor temperatura média”, explica Zutautas.

“Esse excedente acumulado será distribuído em períodos com menos sol, o que vai garantir nossa operação independentemente do clima”, complementa o consultor técnico. As usinas vão direcionar a energia captada dos raios solares para 14 medidores, instalados em áreas hoje não cobertas pelo sistema da fábrica.

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Lançada na COP norma técnica que fortalecerá manejo florestal feito por madeireiras de Mato Grosso

Uma das mais recentes ações na COP 28, a conferência do clima, feita pela ONU, em Dubai, foi o lançamento da norma 1020 da ABNT, que irá dará mais força e valorizar o manejo florestal sustentável, feito por indústrias do setor madeireiro de Mato Grosso para extração seletiva de árvores, com a sistematização do processo de rastreabilidade. O trabalho teve o apoio da Associação Brasileira de entidades de Meio Ambiente, da qual a secretária de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti é presidente. Esta norma vai ajudar a promover a valorização do produto florestal de origem nativa e fortalecer a economia a partir da floresta.

O presidente da ABNT, Mário Esper, explicou que essa norma técnica brasileira vai servir de base para um regulamento internacional, ou seja, essa prática será respeitada mundialmente. O presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso, Silvio Rangel, participou do evento e solicitou ao presidente a criação de uma certificação para quem atende a essas normas e ambas as instituições assinarão um acordo de cooperação para a realização deste trabalho. A reivindicação foi feita a pedido do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (CIPEM).

Ainda na COP, Silvio Rangel, destacou na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), em Dubai, as ações da indústria brasileira e mato-grossense que contribuem para a consolidação do segmento como exemplo de economia verde. “A indústria já reconheceu a importância dessa agenda climática para o mundo e tem investido cada vez mais em modernização da sua produção aliada a técnicas ambientalmente corretas, estamos transformando os desafios de sustentabilidade em oportunidades de negócios. Temos orgulho de dizer que somos, sim, exemplo para o mundo, produzindo, gerando desenvolvimento econômico e social com sustentabilidade”, afirmou Silvio.

Ele citou o exemplo das indústrias de bioenergia, que são exemplos de economia circular. Na produção de etanol ou biodiesel, nada se perde. Essas indústrias não produzem apenas o biocombustível, mas vários outros produtos, como energia elétrica e ração animal, entre outros. “Em um mundo digitalizado como o nosso, a tecnologia e a inovação têm, cada vez mais, papel essencial na construção do futuro da bioeconomia. Foi muito graças a inovação e a o desenvolvimento tecnológico que o Brasil se tornou um dos maiores produtores de etanol no mundo e tem a chance de ser protagonista mundial nesta transição energética. Em Mato Grosso, por exemplo, o que vimos nos últimos anos foi uma revolução na nossa atividade. De uma indústria que entrega biocombustível e açúcar, para um setor que gera energia elétrica renovável, está fortalecendo a cadeia de alimentos e supre de carbono setores onde a descarbonização ocorre em um ritmo mais lento”, afirmou, através da assessoria.

Informações: Só Notícias.

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Oregon Tool recebe o Selo Clima Paraná por suas ações sustentáveis

A Oregon Tool, líder mundial na produção de correntes e barras para atividades florestais, recebeu o Selo Clima Paraná, uma distinção concedida pelo Governo do Estado às organizações que se comprometem com a redução de suas emissões de gases de efeito estufa e com a preservação dos recursos naturais.

Para a Gerente de Excelência Operacional da Oregon Tool no Brasil, Keila Baur, receber o Selo Clima Paraná é um reconhecimento do compromisso da empresa com a sustentabilidade e com o desenvolvimento do estado. “A Oregon Tool tem como missão oferecer soluções inovadoras e de qualidade para os nossos clientes, mas também temos uma responsabilidade com o meio ambiente e com a sociedade. Por isso, buscamos constantemente melhorar nossos processos e reduzir nosso impacto ambiental, além de contribuir para o bem-estar das pessoas e comunidades que fazem parte do nosso negócio”, disse.

O Selo Clima Paraná é uma iniciativa da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), que visa reconhecer e valorizar as boas práticas das empresas paranaenses, sejam elas públicas ou privadas, que decidem voluntariamente medir, divulgar e reduzir sua pegada de carbono com fins de combater as mudanças climáticas.

A Oregon Tool foi uma das 34 organizações que receberam o selo na categoria Industria – Mercado Interno, que significa que a empresa realizou o inventário de suas emissões, adotou medidas de mitigação e compensação, e submeteu seus dados a uma auditoria externa.

Entre as ações sustentáveis da Oregon Tool, destaca-se o uso, a implantação de um programa de educação ambiental para seus colaboradores e a participação em projetos sociais na comunidade.

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