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Empresa prevê investimento de R$ 900 milhões em expansão em Aracruz

Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, prevê investir R$ 14,6 bilhões em 2024. Desses, 900 milhões de reais em expansão, modernização e outros na construção de uma fábrica de papel Tissue e na substituição de uma caldeira de biomassa, ambos investimentos a serem realizados em Aracruz, e na ampliação da oferta de celulose Fluff, na Unidade Limeira (SP). Esses três projetos foram anunciados em outubro de 2023.

No ano em que completa 100 anos, a companhia concluirá também a construção de uma nova fábrica de celulose, no município de Ribas do Rio Pardo (MS). Com conclusão prevista para meados de 2024, o Projeto Cerrado receberá R$ 4,6 bilhões em investimentos no próximo ano.

No total, o projeto com capacidade instalada de 2,55 milhões de toneladas anuais de celulose está estimado em R$ 22,2 bilhões, dos quais R$ 500 milhões a serem desembolsados apenas em 2025. Um dos maiores investimentos privados em curso no Brasil, esta será a maior linha única de produção de celulose do mundo.

Além dos recursos destinados à construção da nova fábrica, a estimativa de investimento de capital (Capex) divulgada hoje pela Suzano prevê também R$ 7,7 bilhões em atividades de manutenção, montante influenciado pela entrada em operação do Projeto Cerrado. Estão previstos ainda maiores gastos florestais associados a arrendamentos, manutenção de estradas e silvicultura, estes relacionados ao aumento de área plantada da companhia.

Outros R$ 1,4 bilhão serão destinados à rubrica Terras e Florestas, incluindo novos investimentos oportunos que visam dar continuidade à estratégia de aumento da base florestal da empresa.

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Microsoft compra 1,5 milhão de créditos de remoção de carbono de startup brasileira

Aquisição deve ser feita até 2032 e incentiva projeto que pretende reflorestar parte da Amazônia

Microsoft está investindo no mercado voluntário de carbono do Brasil com um acordo para comprar créditos de um projeto em grande escala para reflorestar partes degradadas da Amazônia.

gigante de tecnologia concordou em comprar até 1,5 milhão de créditos de remoção de carbono até 2032 da startup brasileira Mombak Gestora de Recursos, que está plantando mais de 100 espécies de árvores nativas em terras desmatadas na floresta.

Os valores não foram divulgados, mas a Microsoft passou os últimos dois anos fazendo uma diligência e aconselhando sobre o projeto antes de concordar em comprar créditos, e é o maior acordo da empresa até o momento para créditos de carbono baseados na natureza.

“Tentamos construir os mercados dos quais compramos”, disse Brian Marrs, diretor sênior de energia e remoção de carbono da Microsoft. “Esperamos que este seja um modelo para o futuro. Queremos vê-lo em jurisdições no Brasil e além.”

A Mombak está aproveitando uma mudança nos mercados voluntários de carbono, onde os compradores estão dispostos a pagar mais por projetos que realmente removem carbono, em vez de compensações, que geram créditos mantendo as árvores existentes em pé.

A empresa sediada em São Paulo espera que o Brasil se torne o maior exportador mundial de créditos de remoção de carbono devido à vasta quantidade de terras desmatadas disponíveis na Amazônia, onde as árvores crescem mais rápido do que em climas mais frios. Cada crédito representa uma tonelada de carbono removida da atmosfera.

O acordo da Microsoft faz parte de um projeto para plantar mais de 30 milhões de árvores no estado do Pará. As florestas cobrirão cerca de 70 mil acres, ou cinco vezes o tamanho de Manhattan.

A companhia também planeja fazer parte do plano de se tornar carbono negativa até 2030. O anúncio coincide com as negociações climáticas da COP28 em Dubai, evento no qual a Microsoft e a Mombak estão participando.

Em um mercado que ganhou uma reputação negativa devido a projetos que não eram cientificamente defensáveis, ou até fraudulentos, o acordo com a Microsoft dá à Mombak um selo de aprovação importante que ajudará a levantar dinheiro para mais projetos de reflorestamento no Brasil, de acordo com o principal executivo da startup de remoção de carbono.

“Temos uma das cinco empresas mais valiosas obtendo seu maior suprimento baseado na remoção de carbono no Brasil”, disse o CEO da Mombak, Peter Fernandez, em uma entrevista. “Isso será estratégico para o nosso negócio. Isso nos permitirá levantar mais dinheiro para o reflorestamento.”

A Mombak atraiu investidores, incluindo o Canada Pension Plan Investment Board e a Capital Partnership Strategies, para um fundo de reflorestamento. São os compradores finais dos créditos —neste caso, a Microsoft— e não os investidores que os usam para compensar emissões.

Para a Microsoft, o uso da tecnologia em nuvem, aprendizado de máquina e drones pela startup para selecionar os locais mais adequados para o reflorestamento foi particularmente atraente.

“A Mombak desvendou o código das soluções baseadas na natureza de uma maneira que muitos outros provedores não conseguem”, disse Marrs.

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Maior forwarder da Ponsse se destaca nas operações brasileiras

Em menos de um ano operando no Brasil pela empresa Suzano, o primeiro PONSSE Mammoth do país já apresenta resultados bastante competitivos frente a outras máquinas de baldei

Em operação no Brasil desde janeiro de 2023, o PONSSE Mammoth já apresenta excelentes resultados. Na comparação com outras máquinas de baldeio, os resultados chegam a 36% de otimização no consumo de combustível e 38% de madeira a mais por hora de trabalho.

A primeira empresa a acreditar no potencial do mais novo e maior forwarder da Ponsse foi a companhia Suzano. A empresa de celulose e papel possui cultivos florestais em diferentes estados do país e alocou o seu primeiro Mammoth nas operações de São Paulo. De acordo com a equipe de Excelência Operacional da Suzano, a escolha pelo equipamento foi principalmente pelas características de alta capacidade de carga, maior velocidade de deslocamento e baixo consumo de combustível.

“A Suzano optou por testar o PONSSE Mammoth devido à busca por maior competitividade no mercado. O equipamento oferece alta produtividade e baixo consumo, características essenciais para aprimorar nossas operações”, destacou o gerente de Excelência Operacional da Suzano, Caio Razzano Rossmann.

“Mesmo com menos de um ano de operação no Brasil, esses dados já comprovam que é possível aliar alta produtividade com otimização de recursos. A Suzano acreditou na nossa proposta e agora podemos ver resultados supreendentes”, apontou o gerente executivo Comercial e de Marketing da Ponsse Brasil, Rodrigo Marangoni.

Alta Eficiência energética

Os dados mencionados no primeiro parágrafo foram apresentados em palestra no 19º Seminário de Colheita e Transporte Florestal, realizado em agosto deste ano, na cidade de Ribeirão Preto (SP). São informações positivas e que colocam o forwarder PONSSE Mammoth como um dos melhores para a realidade brasileira de baldeio florestal, trazendo mais eficiência energética.

“Desde o início da operação, temos observado diversos resultados positivos. O Mammoth demonstrou maior produtividade (m³/h) em comparação com outras máquinas nas mesmas condições, apresentando uma eficiência energética notável em termos de litros [de combustível] por metro cúbico (l/m³) e um menor consumo de combustível em litros por hora (l/h)”, destacou a analista de Inovação em Colheita da Suzano, Andressa Rodrigues Rego.

A robustez e tamanho do Ponsse Mammoth não interfere em nada a sua capacidade produtiva. Com capacidade para carregar 25 toneladas de madeira, transmissão CVT, e capacidade de deslocar-se a velocidades superiores aos tradicionais forwarders do mercado, faz desta máquina um diferencial produtivo para o mercado brasileiro.

“Com base nos números operacionais que observamos até o momento, consideramos o Mammoth como um diferencial significativo para o mercado brasileiro. Suas características e desempenho superiores têm o potencial de elevar o padrão da colheita florestal no Brasil, tornando-o uma escolha vantajosa para nossas operações”, disse o Coordenador de Inovação em Colheita e Desenvolvimento de Pessoas da Suzano, Valdinê Lima de Amorim Neto.

“Esta é uma máquina pensada para as altas demandas de baldeio, fato importante para o Brasil, que possui colheita em todas as épocas do ano e em grandes volumes. Mesmo com sua robustez, estamos comprovando que o PONSSE Mammoth entrega maior eficiência energética otimizando o custo por metro cúbico colhido”, acrescentou Rodrigo Marangoni.

Sobre o PONSSE Mammoth

O forwarder PONSSE Mammoth, o maior da marca, tem capacidade de carga para 25 toneladas de madeira. Equipado a mais alta tecnologia e com transmissão  CVT, o modelo é ideal para as mais exigentes operações, longas distâncias de baldeio e alto volume de madeira.

“Esta máquina de baldeio tem demonstrado excelente aceitação pelos clientes sul americanos, principalmente pela sua capacidade de carga, eficiência energética e alta tecnologia embarcada. Além de todas as vantagens apresentadas anteriormente, o PONSSE Mammoth é um diferencial importante na redução das emissões de CO2 na operação florestal”, finalizou Rodrigo.

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Exporta Mais Amazônia movimenta R$ 50 milhões em negócios 

A edição do Programa aconteceu em Rio Branco (AC) e contou com a participação de 20 compradores internacionais. O volume de negócios deve se concretizar nos próximos 12 meses  

Entre os dias 25 e 29 de novembro, importadores de 15 países diferentes visitaram o Acre para realizar rodadas de negócios com 35 empresas brasileiras do Norte e conhecer a produção de produtos compatíveis com a floresta. A ação faz parte do Programa Exporta Mais Amazônia, realizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). 

Ao longo de mais de 260 reuniões e uma intensa agenda de visitas técnicas, os 20 compradores internacionais tiveram a oportunidade de conhecer empresários da região que trabalham com produtos compatíveis com a floresta e alguns centros de produção. O foco das rodadas foram os setores de açaí, cacau & chocolate, castanha do Brasil, peixes amazônicos, carnes bovina, suína e de frango. A expectativa de vendas resultantes da ação é de pelo menos R$ 50 milhões em até um ano. 

Para Jorge Viana, presidente da ApexBrasil que esteve presente no lançamento do evento, é crucial que o Brasil expanda suas exportações na Amazônia, criando mais espaço para produtos em consonância com a floresta. “Esse Programa busca aproximar o empresariado amazônico dos mercados internacionais, organizando o setor produtivo e trazendo os compradores do mundo todo para conhecer o potencial desses produtos”, comemorou. 

Participaram da ação compradores de Singapura, China, Países Baixos, Espanha, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos, Catar, Egito, Peru, Argentina, Colômbia, Índia e Equador. 

Amazônia nos mercados canadenses 

A representante do Canadá foi Fernanda Favaro, proprietária sócia e COO da Elements Brazil, empresa sediada em Vancouver. A empresária trabalha há sete anos com a importação de produtos brasileiros, com foco na conhecida “cesta da saudade”, que são aquelas mercadorias que as comunidades de expatriados fora do Brasil costumam sentir falta, como o açaí. 

Com uma gama de mais de 400 produtos comercializados em grandes redes de supermercado no Canadá, a empresa está interessada não apenas em adicionar novos artigos à sua cesta para brasileiros, mas também em apresentar aos consumidores canadenses as iguarias da floresta amazônica.  

Segundo Fernanda, o mercado canadense está em forte expansão para produtos considerados exóticos. “O canadense é muito aberto para produtos de outros lugares. Ele tem essa curiosidade, essa mente aberta para provar outras coisas. Isso é o primeiro passo. Ao trazer esse lado da Amazônia, a gente ainda pode contar a história do produto dentro do mercado canadense, então a gente vê muitas possibilidades de negócios”, explica.  

Para ela, a experiência de estar frente a frente com os produtores foi enriquecedora. “Normalmente nessas rodadas de negócios a gente acaba falando com representantes de empresas, mas [dessa vez] foram realmente as pessoas que produzem. E a gente vê como esse povo se agarra em manter a Amazônia. Às vezes as pessoas têm poucos poderes, mas tanta força de luta para manter a floresta em pé, é impressionante”, relembrou. 

Como resultado das rodadas, a empresa canadense deve fechar negócio com pelo menos quatro novos produtos da Amazônia para a sua cesta: castanhas do Brasil, cacau em barra, óleos essenciais amazônicos e sorvetes de frutas tropicais, como cupuaçu e buriti.  

Açaí defensor da floresta 

A Petruz Fruity, empresa brasileira de açaí que está presente em 44 países, não perdeu a oportunidade de estar em contato direto, a uma só vez, com tantos clientes. Há 17 anos no mercado de exportação, a companhia mantém relações com importadores no mundo todo, mas raramente consegue encontrá-los em uma mesma ocasião, muito menos no Norte do Brasil. 

Rafael Ferreira, diretor comercial da empresa, elogiou a iniciativa. “O fato de ter sido em um estado da Amazônia foi muito interessante, porque sai dos eixos tradicionais”. Com sede em Belém, a Petruz trabalha com frutas tropicais e possui cinco fábricas na região, distribuídas nos estados do Pará, Amazonas e Amapá.  

Ao longo das rodadas, Rafael aproveitou tanto para se reconectar com importadores com quem já havia realizado negócios no passado, como os de Singapura, Dubai e Espanha, mas também para conquistar novos potenciais compradores, como o do Egito, com quem manteve uma agenda paralela. O plano, agora, é ir até o país africano para consolidar a parceria.   

A empresa planeja alcançar novos mercados com uma estratégia cada vez mais atrelada à ideia de “brasilidade”. Segundo Rafael, o plano de comunicação de 2024 da Petruz reforça justamente o posicionamento da marca como brasileira e atrela as frutas tropicais diretamente à defesa da floresta. “A gente mudou toda a da nossa comunicação pensando nisso. As embalagens terão animais da Amazônia, que são os defensores da floresta”, explicou. 

De acordo com Rafael, a aposta na sustentabilidade não é apenas uma questão de marketing, mas de essência da empresa. “Nós temos certificações para sustentar isso: orgânica, fair trade e várias outras. Estamos aqui no meio da Amazônia trabalhando com um produto que mantém a floresta de pé”, adicionou. 

Sobre a ApexBrasil 

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) tem como principal objetivo impulsionar as exportações de produtos e serviços do Brasil no mercado internacional, além de atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia nacional. Para alcançar esses propósitos, a Agência executa diversas iniciativas de promoção comercial, como participação em eventos centrais, missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à presença de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais e visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião. 

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Farol do Bem: Portocel conquista três prêmios em iniciativa que reconhece impacto positivo sobre a sociedade

Três projetos desenvolvidos pelo terminal foram destaque nas categorias Meio Ambiente Empresas, Inovação nas Organizações e Empresa Destaque

O Portocel, terminal portuário localizado em Aracruz (ES), foi o maior premiado na 6ª edição do Farol do Bem, prêmio conferido pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e de Material Elétrico do Espírito Santo (Sindifer-ES) a iniciativas que se destacam pelo impacto positivo na sociedade, nos eixos de meio ambiente, qualidade de vida e economia. O terminal saiu da solenidade de premiação, realizada na noite de quinta-feira (30) na Findes, em Vitória, com três troféus, inclusive o de Empresa Destaque da premiação.

O troféu de Empresa Destaque foi pelo projeto Ecociclo, desenvolvido em parceria com a Criarte – Associação de Artesãos de Barra do Riacho, que alia destinação adequada de resíduos e incentivo ao empreendedorismo. O projeto consiste em fornecer lonas de banners publicitários para a confecção de ecobags, entre outros artigos, que são vendidos e geram renda para mulheres da comunidade de Barra do Riacho, em Aracruz, vizinha ao porto. A iniciativa também tem forte apelo ambiental, ao praticar a economia circular, dando utilidade a lonas que seriam descartadas como resíduo. O Ecociclo também ficou em 2º lugar na categoria Meio Ambiente do Prêmio Biguá, que reconhece iniciativas nessa área.

Outro projeto que ficou em 1º lugar no Farol do Bem, na categoria Inovação nas Organizações, foi o Spreader Automático, equipamento desenvolvido pelas equipes do porto, em parceria com empresas especializadas, que oferece mais segurança e agilidade ao processo de içamento de cargas. Recentemente, o Spreader Automático também conquistou o 1º lugar em prêmio nacional promovido pela Associação dos Terminais de Uso Privado (ATP), na categoria Inovação Tecnológica Portuária. Por iniciativa do Ministério dos Transportes, será apresentado na COP28, a Conferência do Clima da ONU, que acontece em Dubai, juntamente com o projeto Manobras Portuárias Sustentáveis, outra iniciativa do Portocel, em parceria com a Wilson Sons, que conquistou o 2º lugar na categoria Sustentabilidade Energética Portuária na premiação da ATP.

No Farol do Bem, Portocel conquistou, ainda, o 1º lugar na categoria Ação Social, com o Agente do Bem, que visa a conscientização sobre o combate à violência infantojuvenil. Com esse projeto, o terminal apoiou o desenvolvimento do Plano de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes, que foi a base para a criação da Lei Municipal 4.325, em Aracruz, estabelecendo fluxos e diretrizes para lidar com o assunto. O projeto inclui ainda a formação de multiplicadores no município, que contribuem para identificar e tratar temas relacionados à violência sexual contra crianças e adolescentes, atuando sobretudo na prevenção.

“Os três prêmios conquistados na 6ª edição do Farol do Bem atestam que o Portocel está alinhado às melhores práticas operacionais e de gestão, sobretudo no que diz respeito ao relacionamento com as comunidades. Este ano, seguimos consolidando nossas políticas voltadas para ações de ESG e os prêmios demonstram o reconhecimento de que a empresa está no caminho certo”, reforça Júlio César Lourenço, executivo da área comercial, novos negócios e comunicação do Portocel. Nesta sexta edição do Farol do Bem, 50 empresas inscreveram seus projetos e 24 tiveram iniciativas selecionadas como finalistas.

Sobre Portocel – Com capacidade para embarcar 7,5 milhões de toneladas/ano, Portocel é reconhecido por sua eficiência operacional, dispondo de completa infraestrutura logística, instalações e equipamentos integrados a diferentes modalidades de transporte: importação e exportação, longo curso e cabotagem, cargas gerais, projetos, granéis e operações de óleo e gás. Com localização privilegiada no município de Aracruz (ES), o terminal está conectado por malha rodoviária e ferroviária aos principais centros produtivos e de consumo do país. O porto é controlado por dois grandes players do setor de celulose e papel: a Suzano e a Cenibra e segue perseguindo oportunidades que confirmem a sua trajetória como um grande porto de negócios.

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Em evento, Arauco mostra gigantismo de investimento em MS

“Projeto Sucuriú”, que detalha toda a estratégia no Estado, foi explicado em almoço com a imprensa local

Durante evento nesta quinta-feira (30), em Campo Grande, a Arauco, empresa chilena que tem planos de inaugurar a maior fábrica de celulose do mundo em Mato Grosso do Sul, apresentou seu balanço anual de ações e perspectivas para 2024. De acordo com balancete, o ano se encerra com avanços importantes e ótimas perspectivas relacionadas ao Projeto Sucuriú, que se trata da primeira fábrica de celulose da empresa no Brasil, que será inaugurada em Inocência, cidade distante 330 quilômetros da Capital. 

Durante encontro, que reuniu diretores da empresa e jornalistas, Carlos Altimiras, CEO da Arauco Brasil, disse que foram feitas muitas consultorias antes de decidir Mato Grosso do Sul para ser a “casa” da fábrica. “Foram muitos fatores, como a localização e distâncias, a logística de transporte e o solo […], encontramos em MS a melhor alternativa, tanto para a primeira linha [retorno imediato] como a longo prazo”, esclareceu à imprensa. 

O executivo ainda declarou que que a produção de celulose no Brasil é mais vantajosa que no Chile, pelas próprias condições climáticas e geográficas. Além disso, o CEO expôs que a fábrica deverá contar com 400 mil hectares de florestas de eucalipto para produzir celulose. Ele ainda explicou que por ser uma empresa chilena [estrangeira], a área não pode ser adquirida de forma legal, por isso terá que contar com áreas alugadas ou mediante usufruto.

Também presente na reunião, o gerente de Relações Institucionais e ESG, Theófilo Militão, contou que a instituição já esteve presente no município para realizar capacitações educacionais e profissionalizantes, eventos, oficinas de educação ambiental e formação de professores ao longo do ano a fim de desenvolver a comunidade local. 

Também, desde a assinatura do Termo de Acordo em 2022, diretores e equipe técnica da empresa têm se reunido com autoridades de Inocência e do governo do Estado, além de entidades como o Sistema S, formado por Sebrae, Sesi, Senac, Senai e Senar, FIEMS, e lideranças da região para planejamentos envolvendo a logística e infraestrutura do município.

Com planos de início das obras em 2025 e operação em 2028, a obra tem um investimento previsto de US$ 3 bilhões, com a previsão de produção de 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano. A expectativa é alcançar até o final do ano de 2024 a meta de ter disponível 80% dos cerca de 400 mil hectares.

Este ano também foi marcado para a empresa por estudos, planejamento e desenvolvimento sustentável das reservas florestais, que servirão de contribuição concreta para a construção de uma economia baseada no consumo de bens e serviços derivados do uso direto e transformação sustentável dos recursos naturais.

Sendo a primeira empresa florestal do mundo a ser certificada como carbono neutro, as fazendas da Arauco em Mato Grosso do Sul também contam com certificação FSC® (Forest Stewardship Council®), que reconhece o manejo florestal ambientalmente adequado.

Informações: JD1 Notícias.

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Arauco espera ter 80% das áreas para florestas já em 2024

A empresa deverá contar com 400 mil hectares de florestas de eucalipto para produzir celulose

A empresa chilena Arauco espera alcançar até o final do ano que vem a meta de ter disponível 80% dos cerca de 400 mil hectares que precisará para o plantio de florestas para a plena operação da fábrica de celulose que vai construir em Inocência, região nordeste de Mato Grosso do Sul. O CEO da empresa, Carlos Altimiras, veio a Campo Grande e deu detalhes do projeto, que tem investimentos estimados em R$ 28,5 bilhões, um dos maiores do País.

Conforme Altimiras, a empresa terá que contar com áreas arrendadas ou mediante usufruto, uma vez que é estrangeira e, nessa condição, há impedimento legal para aquisição de propriedades. O executivo informou que já estão assegurados 280 mil hectares e a previsão é chegar a 320 mil durante 2024.

A empresa já vem cultivando florestas de eucalipto em Mato Grosso do Sul, com cerca de 80 mil hectares plantados esse ano e expectativa de expandir mais 60 mil em 2024. Até para poder contar com a matéria prima para produzir a celulose é que o planejamento da Arauco é ativar a unidade em 2028. A empresa ainda está na fase de licenciamento, com expectativa de iniciar as obras da fábrica em 2025, em uma área a 35 quilômetros da cidade.

O empreendimento deverá ter cerca de 10 mil pessoas envolvidas com a obra em seu auge, segundo constou no Rima (Relatório de Impacto Ambiental). Para a produção, devem ser cerca de 1.070 pessoas. Na fábrica, serão produzidas 5 toneladas de celulose, com previsão de emprego de 10,5 toneladas de eucalipto para cada linha de produção.

Altimiras explicou que a produção de celulose no Brasil é mais vantajosa que no Chile, pelas próprias condições climáticas e geográficas (uma floresta fica pronta em metade do tempo que naquele País), além da estrutura de engenharia ser mais simples, diante do risco de terremotos no Chile e o custo dos riscos nas obras. Segundo ele, entre os fatores que levaram Mato Grosso do Sul a ser escolhido como a melhor opção para o empreendimento estão a localização e distâncias, a logística de transporte e o solo.

Ele explicou que a empresa faz suas previsões com um olhar de longo prazo, especialmente porque o eucalipto demora em média sete anos para poder ser cortado. Altimiras destacou a sustentabilidade da produção de celulose, que pode ser utilizada para produção de papel, embalagens e tecido, por exemplo, comparando-a aos concorrentes, o plástico e poliéster, produtos derivados de material fóssil. Ele mencionou que a empresa procura empregar as melhores tecnologias para poluir menos. Em Inocência, a fábrica ficará perto do Rio Sucuriú, inclusive é o nome do empreendimento, de onde será retirada a água e depois liberados os rejeitos, após processo de tratamento.

A fábrica ficará perto do Rio Sucuriú, que dá nome ao empreendimento (Foto: Reprodução Rima).

O executivo e o gerente de Relações Institucionais e ESG, Theófilo Militão, destacaram, na apresentação feita a jornalistas, a política da empresa de se envolver com a comunidade local, promovendo escutas, aproveitando a mão-de-obra  e empresas locais e a manutenção de uma agenda institucional com as autoridades. Eles informaram que a empresa contratou recentemente uma consultoria para que avalie as transformações que o empreendimento produzirá não apenas em Inocência, que tem pouco mais de 8 mil habitantes e pode saltar da 48º posição para ficar entre as dez maiores economias do Estado, mas na região.

Informações: Campo Grandes News.

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Suzano reduzirá investimento em 2024 para R$14,6 bi com finalização de obras de Projeto Cerrado

A Suzano, maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo, anunciou nesta sexta-feira previsão de investimento de 14,6 bilhões de reais, ante expectativa de desembolsos de 18,5 bilhões neste ano.

A redução do orçamento ocorre principalmente pela queda nos desembolsos da empresa no Projeto Cerrado, a maior fábrica de celulose da companhia que está sendo erguida no Mato Grosso do Sul, informou a Suzano em fato relevante.

A previsão de investimento no projeto em 2024 é 4,6 bilhões de reais ante 8,9 bilhões neste ano. A empresa, que programa o início das operações produtivas da fábrica para até junho de 2024, afirmou que um montante “residual” de 500 milhões será investido na unidade em 2025. Ao todo, o investimento do Projeto Cerrado é calculado pela Suzano em 22,2 bilhões de reais.

Do total previsto para o próximo ano, 7,7 bilhões de reais serão destinados para a manutenção de instalações, enquanto o montante para expansão, modernização e outras atividades será de 900 milhões de reais.

O anúncio da Suzano ocorreu um dia depois que a rival Klabin anunciou previsão de investimento de 4,5 bilhões de reais no próximo ano, mesma cifra estimada para este ano, em meio à finalização de desembolsos em projetos de expansão de capacidade no Paraná.

Além do Projeto Cerrado, manutenções e expansão, a Suzano vai aplicar 1,4 bilhão de reais em terras e florestas em 2024, abaixo dos 2,4 bilhões a serem investidos neste ano, cifra que conta com a aquisição de ativos da Parkia.

A Suzano afirmou que os recursos para florestas e terras no próximo ano “contemplam novos investimentos oportunos que visam dar continuidade à estratégia de aumento da base florestal da companhia”.

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Arauco prevê 2º fábrica de celulose antes mesmo de concluir a primeira unidade em Inocência

A Arauco prevê a construção de uma segunda linha de produção, que deverá receber investimento de R$ 14,7 bilhões em Mato Grosso do Sul. A primeira fábrica de celulose da companhia está sendo construída em Inocência, cidade com 8,5 mil habitantes, e que vai gerar 10 mil empregos diretos no pico da construção.

O anúncio da nova linha de produção foi confirmado pelo CEO da Arauco, Carlos Altimiras, que veio a Campo Grande para fazer um balanço do projeto Sucuriú, como é denominado o investimento em Inocência. A multinacional chilena analisou vários estados e acabou optando por Mato Grosso do Sul devido ao clima, as características do solo e a disponibilidade de recursos hídricos.

Conforme o diretor da empresa, a Arauco já emprega cerca de 600 pessoas no Estado neste ano. A maior demanda por mão-de-obra ocorrerá na construção, quando serão exigidos 10 mil operários. Na fase de operação da fábrica, com capacidade de produção de 2,5 milhões de toneladas de celulose por ano, serão em torno de mil empregos diretos, sendo de 200 a 400 na colheita e outros na fábrica.

A previsão é de que a primeira linha de produção entre em funcionamento em 2028. Altimiras antecipou que a Arauco prevê construir uma nova fábrica, também em Inocência e com investimento de US$ 3 bilhões (R$ 14,7 bilhões). No total, o projeto prevê R$ 29,4 bilhões aplicados no Estado, mas no longo prazo. O CEO estima que a segunda linha de produção deverá ser ativada em até 15 anos – 2048.

Para atender a indústria chilena serão necessários 400 mil hectares de eucalipto. A empresa já conta com áreas arrendadas e usufruto para chegar a meta, já que não pode comprar as terras diretamente porque a legislação brasileira proíbe a aquisição de terras por empresas ou pessoas de outros países.  

Pelo planejamento da Arauco, serão acrescentados 60 mil hectares de floresta a cada ano, a partir de 2024, até chegar aos 400 mil hectares.

A fábrica vai ser instalada a 50 quilômetros da cidade de Inocência. Os alojamentos para receber os 10 mil operários deverão ser construídos no entorno da indústria como parte do esforço para mitigar os impactos sociais e evitar colapsos urbanos como os registrados em  Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo.

De acordo com Carlos Altimiras, a empresa realiza reuniões mensais com o Governo estadual e a Prefeitura de Inocência para analisar o impacto das obras em andamento. Ele admitiu que ainda não está muito claro sobre os investimentos e obras necessárias para minimizar os impactos nas áreas de saúde, educação e segurança pública.

A Arauco é 4ª fábrica de celulose a ser instalada em Mato Grosso do Sul. A 3ª está em construção pela Suzano em Ribas do Rio Pardo e teve investimentos de R$ 20 bilhões. As outras duas, da Eldorado e da Suzano, funcionam em Três Lagoas.

A Eldorado tem plano de construir uma segunda linha de produção, com investimento de R$ 20 bilhões, em Três Lagoas, mas depende do fim da guerra pelo controle da companhia entre a J & F Investimentos e a Paper Excellence.

A Bracell também tem planos de instalar uma 6ª indústria de celulose no Estado, mas a companhia mantém o projeto a sete chaves e não revela o local do empreendimento. Contudo, a empresa vem ampliando a área de floresta na região leste de MS.

CEO da Arauco tirou dúvidas e apresentou um balanço do projeto à imprensa nesta quinta-feira (Foto: Divulgação).
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Projeto Aloy’s Forest: PlayStation anuncia 600 mil árvores plantadas

A PlayStation compartilhou uma atualização sobre o projeto Aloy’s Forest, parte do compromisso da empresa com a Aliança das Nações Unidas Playing for the Planet. A iniciativa visa aumentar a conscientização sobre a biodiversidade e plantar 1 milhão de árvores com a indústria de jogos, em parceria com a ONU-REDD.

A Guerrilla Games e a Sony Interactive Entertainment, junto com a comunidade PlayStation e parceiros selecionados, apoiaram projetos de reflorestamento em todo o mundo. Até agora, mais de 600.000 árvores foram plantadas globalmente, e cerca de 1.800 acres de terras indígenas e habitats de vida selvagem foram restaurados.

No Brasil, 333 mil árvores estão em processo de plantio para ajudar a restaurar 946 hectares de terras indígenas na Amazônia. Essas iniciativas visam melhorar a segurança alimentar e as alternativas de renda para os povos indígenas, além de contribuir para a mitigação das mudanças climáticas.

Aproveite para conferir o vídeo que retrata o progresso da PlayStation e seus parceiros:

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