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Representantes da Câmara Setorial de Florestas Plantadas apresentam potencial da cadeia produtiva ao ministro Carlos Fávaro

A presidente da Câmara Setorial de Florestas Plantadas, Adriana Maugeri, junto do presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), Paulo Hartung, e do diretor executivo da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (Abaf), Wilson Andrade, se reuniram nesta quarta-feira (6) com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, para apresentar o potencial da cadeia produtiva e ampliar os debates acerca das Florestas Plantadas.

Do ponto de vista econômico e social, o setor tem destacado a possibilidade de contribuir com a recuperação das pastagens degradadas junto da produção, além de também oferecer a inclusão social. “Não são as grandes empresas que dominam os plantios florestais, são pequenos e médios produtores”, explica Maugeri.

Na oportunidade Hartung destacou os dados do setor no Brasil. “Hoje temos no país 1.300.000 proprietários que cultivam madeira e são fornecedores dos diversos arranjos produtivos. Nossa área de plantio é de 9.9 milhões de hectares. Além dessa área de plantio, temos em nossas fazendas 6.6 de área conservada”, disse.

O Brasil lidera como o maior exportador de celulose. Em 2023, a cadeia produtiva exportou 18 milhões de toneladas. Já como produtor, o país ocupa a segunda posição, atrás somente dos Estados Unidos.

“Nós temos falado da importância do Ministério da Agricultura assumir o protagonismo dessa cadeia produtiva tão forte no Brasil. E isso mitiga o principal desafio que temos que é o desmatamento”, pontuou a secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo, Renata Miranda.

“Acho que é um setor extremamente promissor, que vive um bom momento e que vamos trabalhar juntos. As câmaras setoriais são uma das coisas mais valiosas que temos aqui no Ministério da Agricultura. São pessoas bem capacitadas que se dedicam e trabalham voluntariamente para que a gente possa dar as diretrizes nas políticas públicas”, destacou o ministro Fávaro.

“Que juntos, a gente consiga promover esse setor”, finalizou Maugeri.

O que são florestas plantadas?

Florestas plantadas são áreas reflorestadas por meio de plantio de mudas cultivadas. A prática tem objetivo de recuperar uma área degradada atendendo a um plano de manejo sustentável.

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Incêndios florestais colocam Bahia em alerta

Os incêndios florestais de médias e grandes proporções atingem diversas cidades da Bahia há meses. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA), os incêndios florestais atingem as regiões Norte, Sudoeste, Sul, o interior do estado e a Chapada Diamantina. As chamas estão destruindo a vegetação nativa e têm causado problemas na flora e também na fauna, como a morte de espécies. Além disso, áreas particulares, tanto de grandes empresas quanto de pequenos produtores, também estão sofrendo com as queimadas.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, as principais causas de incêndios dessa natureza são provocadas pela ação humana: queima para limpeza de terrenos baldios, queima para a preparação do solo para o plantio em propriedades agrícolas e queima de lixo nas proximidades de áreas de vegetação. Além desses hábitos perigosos, existem ainda os incêndios intencionais, ou criminosos, que, muitas vezes, são praticados por indivíduos interessados em invadir propriedades particulares para ocupação dos terrenos.

Floresta em fogo é problema de todos nós

Para contribuir com os demais esforços – das empresas associadas e instituições públicas – na prevenção e combate aos incêndios florestais no estado, a Associação Baiana de Empresas de Base Florestal (ABAF) lançou a campanha “Floresta em fogo é problema de todos nós” que apresenta os danos causados pelo fogo sem controle, os cuidados a serem tomados, além de informar o que se deve fazer em caso de ocorrências.

“O objetivo principal é sensibilizar a população em geral sobre a importância da prevenção e combate aos incêndios florestais, promovendo uma mudança de atitude. Queremos contribuir para a conscientização da sociedade sobre os impactos negativos ao meio ambiente e à sociedade; além de promover o engajamento social para preservação das florestas”, explica Mariana Lisbôa, presidente da ABAF.

Esta é uma iniciativa da ABAF que conta com o apoio de diversas instituições, como Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, Federação da Agricultura da Bahia (Faeb), Associação dos Produtores Irrigantes da Bahia (Aiba) e Secretaria do Meio Ambiente do Estado da Bahia (Sema) que lidera o “Programa Bahia Sem Fogo” (BSF).

Empresas mantém iniciativas permanentemente e em parceria com a comunidade

Suzano – Dados fornecidos pelo 18º Batalhão de Bombeiros Militar, que atende a 13 municípios do Sul da Bahia, indicam que em dezembro foram registrados 79 atendimentos a ocorrências de incêndios florestais. De acordo com o coordenador de prevenção e combate a incêndios florestais da Suzano, Luiz Bueno, apenas entre 23 e 27/12, foram registradas 130 ocorrências de incêndio em áreas de plantio ou de preservação pertencentes à empresa. Com as investigações, identificou-se que a maior parte destas ocorrências foram causadas por ações criminosas.

O sistema de monitoramento das áreas florestais da Suzano permite a rápida identificação e combate aos incêndios no sul da Bahia, reduzindo o alcance do fogo. A empresa conta com equipes de brigadistas treinadas segundo rigorosas normas internacionais, Central de Operações Integradas, que monitora através de câmeras e via satélite, em tempo real, 24 horas por dia, as florestas nativas, plantios de eucalipto e pilhas com madeira.

Além de atuar em suas áreas próprias, as brigadas da Suzano também apoiam o combate a incêndios em áreas vizinhas. A empresa conta ainda com tecnologia de identificação a partir das câmeras e monitoramento por satélite a partir da identificação de fontes de calor, assim como diversos equipamentos, como sopradores, bombas em geral, drones, caminhões e caminhonetes equipados com kit de combate a incêndio.

A Suzano reforça que a comunidade tem papel fundamental no combate a incêndios na região e que, além de notificar ao Corpo de Bombeiros, pode informar sobre ocorrências de incêndios em florestas de eucalipto ou nativas nas áreas da empresa por meio de ligação gratuita para a Central de Operações Integradas (COI) por ligação ou mensagem Whatsapp para (73) 9987-8996, com atendimento 24 horas.

Veracel – A Veracel Celulose destaca algumas de suas ações para a conscientização quanto ao cuidado com as florestas e para a conservação de áreas de proteção ambiental. São quase 100 mil hectares monitorados pela companhia entre áreas de eucalipto e mata nativa. Entre essas iniciativas, uma das principais é a “Rede de Percepção de Fogo” da empresa, criada para combater e prevenir incêndios florestais por meio da parceria com comunidades, vizinhos, municípios e pessoas que passam pela região.

“É muito importante o apoio das comunidades e vizinhos para a identificação e informação de possíveis focos para que, juntamente com as tecnologias de câmeras, sensores e monitoramento que já possuímos, possamos atuar de forma rápida e evitar incêndios de grandes proporções, tanto em nossas plantações quanto em áreas nativas, pastos e outras culturas da região”, diz Flávio Luiz de Souza, coordenador de Inteligência Patrimonial da Veracel.

Para que a comunidade possa notificar possíveis focos de fogo, a Veracel tem o número 0800 799 9802, que pode ser gratuitamente acessado por qualquer pessoa e de qualquer aparelho telefônico. O canal faz parte do Plano de Controle a Emergências da empresa e traz ainda mais agilidade à atuação de sua Brigada de Incêndio Florestal.

Bracell – Lançado em 2016, o Programa Amigos da Floresta, realizado pela Bracell, envolve ações de prevenção e controle de incêndios, desmatamento ilegal, caça e captura de animais silvestres. O trabalho, realizado em parceria com o Governo da Bahia, Corpo de Bombeiros e Programa Bahia Sem Fogo, baseia-se na articulação com moradores, associações comunitárias, poder público e autoridades policiais, bem como no uso da tecnologia e no trabalho de inteligência para tratar as questões de forma estratégica. O acompanhamento histórico das estatísticas mostra a efetividade das ações.

Para se ter uma ideia, em 2015, ano anterior ao lançamento do programa, foram afetados pelo fogo nada menos do que 734, hectares. Já no ano seguinte, com as iniciativas em andamento, a área queimada foi reduzida para 182 hectares. Em 2020, a área queimada foi a menor desde o início do programa, com 61 hectares. Já em 2023, teve um aumento considerável de área afetada desde 2015, com 389 hectares, sendo 290 em áreas de plantio e 99 em áreas de preservação ambiental. Neste último ano, foram registrados 95 focos de incêndio nas áreas próprias e 689 em áreas vizinhas nas quais os brigadistas agiram para debelar o fogo. Segundo Douglas Pithon, gerente sênior de Segurança Patrimonial, em 99% dos casos de incêndios a causa é humana. “Há ocorrências provocadas intencionalmente e também há originadas no uso de queimadas para limpar e manejo da terra em que os proprietários perdem o controle do fogo, que se alastra para áreas de preservação e de plantios de eucalipto”.

“Este aumento considerável dos eventos se deveu às questões climáticas onde tivemos uma grande incidência triplo 30: muitos dias com temperaturas acima de 30°, velocidade do vento acima de 30 km/h e umidade do ar abaixo de 30%. Apesar de não termos tido um grande número de ocorrências, foram incêndios de maiores proporções, inclusive ocorrências provocadas intencionalmente”, destaca Pithon.

A capacidade de agir rapidamente no combate às ocorrências e o envolvimento direto das comunidades nas ações de prevenção são fundamentais para minimizar as perdas provocadas pelo fogo. Isso porque as ações de relacionamento com as comunidades, inclusive para divulgação do número 0800 284 4747, contribuem para o sucesso nas ações. “A população tem uma participação muito forte e positiva neste processo, o que amplia as possibilidades de chegar mais rápido aos focos de incêndio, aumentando a efetividade do combate”, observa Pithon. Somente em 2023, moradores acionaram a brigada 149 vezes para informar sobre ocorrências de incêndio.

Ferbasa – A atenção da Ferbasa para a preservação das florestas vai além da questão ambiental, pois entende que essa responsabilidade compartilhada visa garantir um futuro habitável para as gerações presentes e futuras. Nesse sentido, a empresa monitora e combate os focos de incêndio em suas áreas, sejam elas em plantios florestais, vegetação natural ou em pilhas de madeira. Em caso de ocorrências em áreas florestais, estas são avaliadas e inseridas em seu Programa de Recuperação Ambiental.

De acordo com o coordenador segurança do Trabalho, Tácito Melo, atualmente a Ferbasa possui 76 brigadistas voluntários entre os seus colaboradores, que são treinados para atuar no controle de acidentes ambientais, com todos seguindo rigorosamente o fluxo de acionamento em caso de emergência. O tema também é desenvolvido e comunicado aos colaboradores, bem como nas comunidades, através do Programa de Educação Ambiental, como atuação preventiva. Todas as áreas florestais possuem kits de combate a incêndio e dispõem de caminhão pipa para apoio à equipe da brigada de incêndio. Adicionalmente, a Patrulha Florestal da Companhia realiza rondas nas áreas protegidas, com o objetivo de inibir incêndios criminosos.

Informações: ABAF – Associação Baiana das Empresas de Base Florestal.

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Campanha da ABAF é destaque no Prêmio Fieb 2023 – Indústria Baiana Sustentável

A campanha de prevenção e combate aos incêndios florestais “Floresta em Fogo é Problema de Todos Nós”, da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) – desenvolvida pela Accessing Comunicação -, foi premiada na categoria “Práticas de Gestão Sustentável e Responsabilidade Socioambiental” do Prêmio Fieb 2023 – Indústria Baiana Sustentável. A cerimônia aconteceu nessa quarta-feira (6/12) na sede da Fieb, em Salvador (BA).

Esta é uma iniciativa da ABAF que conta com o apoio de diversas instituições, como Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, Federação da Agricultura da Bahia (Faeb), Associação dos Produtores Irrigantes da Bahia (Aiba) e Secretaria do Meio Ambiente do Estado da Bahia (Sema) que lidera o “Programa Bahia Sem Fogo” (BSF) e o Comitê Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais da Bahia.

A 14ª edição do Prêmio FIEB Indústria Baiana Sustentável reuniu 94 projetos, um número 36% superior ao registrado na última edição do prêmio, realizado em 2021. A premiação destacou projetos em quatro modalidades: Micro/Pequenas empresas; Práticas de Gestão Sustentável e Responsabilidade Socioambiental; Tecnologias Sustentáveis; e Trabalhos da Academia (pós-graduação) e de Centros de Pesquisas Aplicadas com foco em inovações tecnológicas sustentáveis na indústria.

Na categoria “Práticas de Gestão Sustentável e Responsabilidade Socioambiental” o primeiro lugar foi para a Bracell, com um projeto que estimula a apicultura em comunidades rurais, tradicionais e quilombolas, dos municípios Alagoinhas, Entre Rios, Esplanada, Rio Real, Inhambupe, Araçás e Jandaíra. Desde 2021, mais de 1500 pessoas foram beneficiadas pelo projeto, que criou dois núcleos de produção de abelhas rainhas e dois núcleos de produção de cera de abelha, gerando mais de R$ 1 milhão em renda para os apicultores participantes.

Já na modalidade “Trabalhos da Academia (pós-graduação) e de Centros de Pesquisas Aplicadas”, o primeiro lugar foi para Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), que em parceria com o programa Desenvolvimento Socioambiental para a Agricultura Familiar (DSAF) e a Veracel Celulose, identificou a presença da Varronia curassavica, planta nativa da Mata Atlântica também conhecida como maria-preta, em áreas agricultáveis da agricultura familiar na região sul do estado. O óleo essencial da Varronia curassavica será insumo para a produção do primeiro fitoterápico totalmente desenvolvido no Brasil, um anti-inflamatório de uso tópico, gerando renda para agricultores familiares da região.

A campanha – Criada pela agência Accessing Comunicação, a campanha foi dividida em duas fases: uma onde são indicados os impactos de um incêndio florestal para a biodiversidade, saúde das pessoas, economia (produtividade das colheitas, emprego e renda), abastecimento de água e preservação de mananciais hídricos.

Na outra são trabalhadas as atitudes que são as principais causas de incêndios florestais (e suas consequências): queima de lixo (pode se alastrar queimando florestas e destruindo casas); fogueiras em áreas florestais (uma pequena fogueira pode ser foco de um grande desastre); limpeza de áreas rurais com fogo (pode se alastrar queimando florestas e áreas urbanas); e bitucas acesas de cigarros (pode ser foco de um grande desastre).

Também traz um reforço na mensagem que “fogo não se controla sozinho, precisamos de sua ajuda para evitar grandes tragédias”.Em toda a campanha também são informados os principais canais dedenúncia e/ou ajuda: 193 ou 0800 071 1400. Fazem parte da campanha peças gráficas em diversos formatos (outdoor, cartaz, cards para redes sociais etc.), spot de rádio, VT e panfleto informativo.  

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ABAF faz a compensação do carbono da Constru Nordeste

No Dia da Silvicultura, 07/12, a Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) participou do plantio simbólico das 1.163 mudas de árvores (entre arbóreas, frutíferas e melíferas) que faltam para fazer a compensação de carbono da feira Constru Nordeste 2023, realizada de 20 a 22/09 no Centro de Convenções de Salvador (BA) pela Federação das Indústrias da Bahia (FIEB), Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon) e Sebrae. Além do apoio ao evento, de levar informações sobre o setor da madeira na Bahia, a ABAF também intermediou a vinda de uma importante empresa que utiliza madeira na construção civil (TimBau Estruturas) e está fazendo a compensação ambiental do evento.

O plantio simbólico aconteceu às 9h no SENAI CIMATEC (Salvador/BA) e contou com a presença de representantes da ABAF, da Caetá Ambiental, da FIEB, entre outros.

A primeira parte dessa compensação aconteceu na manhã de 24/11 com o plantio simbólico das 500 mudas doadas para a Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Santo Amaro (BA). O plantio em Santo Amaro fez parte da comemoração do “Dia Mundial do Rio” e contou com a participação da Secretária do Meio Ambiente Ana Lícia Marins, de estudantes da rede pública, representantes de diversas secretarias da Prefeitura, da Caetá Ambiental, da Bracell e da ABAF.

A compensação ambiental se dá por meio do cálculo de carbono emitido pelo evento e do plantio de mudas nativas para sequestrar a quantidade correspondente dessas emissões. “Esta é uma estratégia poderosa para preservar o meio ambiente e combater as mudanças climáticas. Ao adotar essa abordagem, empresas, governos e indivíduos demonstram um compromisso real com a sustentabilidade, contribuindo para a construção de um futuro mais equilibrado e saudável”, informa Mariana Lisbôa, presidente da ABAF.

Cálculo – Esta compensação está sendo feita em parceria com a Arvor Business Advisory (Grupo Index) que fez a quantificação de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) do evento, bem como identificou o equivalente dessas emissões em plantio de espécies nativas, de forma a neutralizar as emissões de carbono. 

O método adotado foi baseado na identificação das fontes (por meio de questionário preenchido pelos organizadores) de emissões de GEE de acordo com as características do evento, convertidas ao final para emissões de toneladas equivalente (tCO2eq). A metodologia de cálculo empregada foi a do Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol) – atualmente a mais utilizada, resultado da união da experiência de centenas de profissionais em todo mundo e coordenada pela World Resources Institute – WRI.  

De acordo com o relatório, o evento em análise emitiu um total de 258,481 tCO2eq, o que corresponde ao plantio de 1.584 árvores somadas a 5% relativas à mortalidade, resultando em um total de 1.663 árvores. 


Dando sequência ao processo de compensação, a ABAF adquiriu as referidas mudas com seu viveiro parceiro, a Caetá Ambiental, levando em conta a escolha de plantas de porte médio e de espécies arbóreas, frutíferas e melíferas.

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ABAF contribui com o IF Baiano na criação do curso de Engenharia Florestal

A Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) participou em 28/11/23, da reunião com representantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano) e do setor florestal, especialmente aqueles com atuação no extremo sul da Bahia, como a Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia (Aspex), a Suzano e a Veracel. Na pauta, a apresentação do projeto político pedagógico do curso superior em Engenharia Florestal, com o objetivo de adequar o projeto e o perfil do futuro profissional às demandas do setor.

O reitor Aécio José Araújo dos Passos Duarte informou que o IF Baiano tem uma história sólida com o Curso Técnico em Floresta no campus de Teixeira de Freitas. “Além disso, temos uma excelente estrutura física,   professores engenheiros florestais, agrônomos e demais profissionais de outras áreas com mestrado e doutorado que atuarão nos novos cursos. Aliado a isso, existe uma demanda grande para verticalizar o ensino de floresta no sul da Bahia e por isso, estamos criando o curso de Engenharia Florestal. Essa reunião busca atender a nossa necessidade de adequação formativa. Precisamos que a sociedade nos informe quais profissionais o mercado está buscando para que nossa Instituição consiga trilhar o melhor caminho e possamos seguir juntos”, declarou. 

“A contribuição do setor privado é muito importante, pois são as empresas de base florestal que absorverão esses profissionais. Precisamos que essas empresas participem e nos deem orientações e sugestões para que esse novo curso forme profissionais com as habilidades e as competências que de fato possam contribuir para que os egressos do curso de Engenharia Florestal sejam absorvidos no mercado da região e por outros estados também. Como o campus de Teixeira de Freitas já tem experiência e uma trajetória na área florestal, isso contribui para que em um futuro próximo possamos oferecer cursos de especialização, mestrado e até doutorado na respectiva área”, acrescentou o assessor especial do reitor, Rodney Alves Barbosa. 

O diretor geral do campus Teixeira de Freitas, João Botton, acrescentou que estão formatando dois novos cursos de Bacharelado para 2024, sendo o de Engenharia Florestal e o de Administração. “Esses cursos podem e vão conversar entre eles para formar futuros profissionais que contribuam com o desenvolvimento socioambiental da região. Por isso queremos ouvir as empresas para que os novos cursos sejam os mais eficientes possíveis”, disse. 

Já o diretor executivo Wilson Andrade, lembrou que a ABAF vem acompanhando e apoiando o trabalho do Senai (que tem oferecido alto nível de educação e capacitação profissional para vários segmentos econômicos) e das instituições de ensino superior que formam engenheiros florestais na Bahia (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) em Vitória da Conquista; Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) em Cruz das Almas; Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) em Itabuna e Faculdade Pitágoras, em Teixeira de Freitas), além da UFBA que tem um Laboratório de Madeiras. 

“Nos interessa contribuir com o IF Baiano e voltar articular com as outras instituições que formam engenheiros florestais. Estamos lançando o Plano Bahia Florestal 2033, cujo objetivo principal é a atração de novos investimentos para ampliar e fortalecer a cadeia produtiva de florestas plantadas no estado e, com isso, vai também crescer a demanda de novos e mais qualificados profissionais para o setor. Também vamos intensificar o que já temos feito para o uso múltiplo da madeira e estimular ainda mais a Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF), a diversificação e a sustentabilidade das atividades rurais com a inclusão dos pequenos e médios produtores e processadores de madeira no estado da Bahia”, explica.

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ABAF inicia a compensação do carbono da Constru Nordeste

Na manhã de 24/11, a Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) iniciou a compensação do carbono da feira Constru Nordeste 2023, realizada de 20 a 22/09 no Centro de Convenções de Salvador (BA) com o apoio da Federação das Indústrias da Bahia (FIEB), do Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon) e do Sebrae. Além do apoio ao evento, de levar informações sobre o setor da madeira na Bahia, a ABAF também intermediou a vinda de uma importante empresa que utiliza madeira na construção civil (TimBau Estruturas) e está fazendo a compensação ambiental do evento.

A compensação ambiental se dá por meio do cálculo de carbono emitido pelo evento e do plantio de mudas nativas para sequestrar a quantidade correspondente dessas emissões. “Esta é uma estratégia poderosa para preservar o meio ambiente e combater as mudanças climáticas. Ao adotar essa abordagem, empresas, governos e indivíduos demonstram um compromisso real com a sustentabilidade, contribuindo para a construção de um futuro mais equilibrado e saudável”, informa Mariana Lisbôa, presidente da ABAF.

A primeira parte dessa compensação aconteceu na manhã de 24/11 com o plantio simbólico das 500 mudas (entre arbóreas, frutíferas e melíferas) doadas para a Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Santo Amaro (BA). As demais 1.163 mudas indicadas pelo relatório do cálculo de carbono, deverão ser plantadas em Salvador. 

O plantio em Santo Amaro fez parte da comemoração do “Dia Mundial do Rio” e contou com a participação da Secretária do Meio Ambiente Ana Lícia Marins, de estudantes da rede pública, representantes de diversas secretarias da Prefeitura, da Caetá Ambiental, da Bracell e da ABAF.

ABAF – Desde 2004, a ABAF representa as empresas e os produtores (grandes, médios ou pequenos) de base florestal do estado, assim como os seus fornecedores. Contribui para que o setor florestal se desenvolva sobre bases sustentáveis, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou social. Trabalha por mais florestas, mais empresas, mais fornecedores, mais serviços e produtos. Este trabalho é feito em parceria com os associados, autoridades, governos, academia e demais parceiros em nível local, estadual e nacional. A indústria de base florestal usa madeira como matéria-prima, com destaque para a produção de celulose, papel, ferro liga, madeira tratada e para energia. Nossa missão está alicerçada na certeza de que a árvore plantada é o futuro das matérias-primas renováveis, recicláveis e amigáveis ao ambiente, à biodiversidade e à vida humana.

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Bahia Florestal 2023 – ABAF lança dados setoriais como oportunidades de investimentos verdes

A Bahia é o quinto maior estado brasileiro em área, são 564.760 quilômetros quadrados. Agropecuária, mineração e atividades industriais são os principais pilares da economia do estado, que tem quase 15 milhões de habitantes. Nestes três segmentos está inserida uma importante atividade, com potencial para ser ainda maior: a silvicultura.

De acordo com um levantamento feito pela Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF), o estado detém 700 mil hectares (ha) com florestas plantadas, ocupando o 4º lugar no ranking nacional de cultivo deste gênero. As associadas da ABAF são responsáveis por 74% do total plantado no estado, demonstrando seu protagonismo. Além disso, as associadas preservam mais 400 mil hectares em suas propriedades, desempenhando papel importante na preservação do meio ambiente.

Esses e outros dados estão presentes no “Bahia Florestal 2023”, um relatório bienal produzido pela ABAF que é uma ferramenta para o planejamento de atuais e novos investimentos no estado. “O trabalho realizado para a construção do relatório desempenha um papel essencial, pois não apenas assegura nossa transparência diante de todas as partes interessadas em relação à nossa atuação, mas também destaca o impacto significativo que temos. Por meio deste documento, conseguimos visualizar os resultados positivos e o impacto benéfico que o setor desempenha no desenvolvimento sustentável da Bahia”, declara Mariana Lisbôa, presidente da ABAF e Líder Global de Relações Corporativas da Suzano S.A..

Na Bahia, as florestas plantadas representam apenas 1,2% da extensão territorial do estado, porém são responsáveis por 98% da produção de madeira destinada à indústria. A interação entre diversas cadeias produtivas no estado é evidente, especialmente aquelas que utilizam madeira em seus processos, como construção civil, papel e celulose, energia, agronegócio (secagem de grãos), carvão vegetal, movelaria, mineração, têxtil, entre outras.

Estes produtos, de base renovável, vêm de florestas plantadas para fins comerciais. São plantios planejados e manejados por um setor compromissado sob o ponto de vista social, econômico e ambiental. É um setor que planta árvores, colhe e depois planta de novo. Sempre em áreas antes degradadas (zero desmatamento) e sem vocação agrícola para outras culturas. Também contribuem para a preservação das matas nativas, para a mitigação de mudanças climáticas, têm um enorme valor na regulação do fluxo hídrico, conservação do solo, manutenção da biodiversidade, entre outros serviços ambientais fundamentais para produção agrícola e qualidade de vida.   

Vale lembrar ainda que o setor movimenta o comércio e os serviços locais dos municípios onde estão instalados os plantios, bem como as indústrias e toda a cadeia de suprimentos que faz desta uma das atividades que mais tem contribuído para a transformação social e econômica de diferentes regiões da Bahia. Na Bahia, o setor que está presente em quatro polos de produção – Sul e Extremo Sul, Sudoeste, Oeste e Litoral Norte – contribui para a desconcentração do desenvolvimento econômico do estado, levando ao interior mais empregos qualificados, renda, impostos e contribuições ambientais de elevada significância.

“Destacamos que o setor florestal é uma atividade de médio e longo prazo e por isso precisa ser planejada para um perfeito equilíbrio entre a oferta e demanda de madeira e seus diversos usos múltiplos e integrando ainda mais os pequenos e médios produtores e processadores de madeira de florestas plantadas. Esta é a proposta da Bahia e a ABAF está preparada, juntamente com seus parceiros governamentais e da iniciativa privada, para ampliar a produção tendo em vista as boas condições já existentes de solo, clima e com as novas infraestruturas. Nosso lema é: plantar para não faltar”, explica o diretor executivo da ABAF, Wilson Andrade.

De forma a incrementar essa ação, a ABAF está planejando juntamente com o Governo do Estado (e outros parceiros) o Plano Bahia Florestal 2033, cujo principal objetivo é a atração de novos investimentos para ampliar e fortalecer a cadeia produtiva de florestas plantadas no estado, de forma que a Bahia atenda plenamente sua própria demanda de madeira. “Com isso também vamos intensificar o que já temos feito para o uso múltiplo da madeira e estimular ainda mais a Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF), a diversificação e a sustentabilidade das atividades rurais com a inclusão dos pequenos e médios produtores e processadores de madeira no estado da Bahia”, completa a presidente da ABAF.

ACESSE o documento:

https://www.abaf.org.br/bahia-florestal-2023-sintese-do-setor-florestal-baiano-dados-2022/

ABAF – Desde 2004, a ABAF representa as empresas e os produtores (grandes, médios ou pequenos) de base florestal do estado, assim como os seus fornecedores. Contribui para que o setor florestal se desenvolva sobre bases sustentáveis, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou social. Contribui para que o setor florestal se desenvolva sobre bases sustentáveis, seja do ponto de vista econômico, ambiental ou social. Trabalha por mais florestas, mais empresas, mais fornecedores, mais serviços e produtos. Este trabalho é feito em parceria com os associados, autoridades, governos, academia e demais parceiros em nível local, estadual e nacional. A indústria de base florestal usa madeira como matéria-prima, com destaque para a produção de celulose, papel, ferro liga, madeira tratada e para energia. Nossa missão está alicerçada na certeza de que a árvore plantada é o futuro das matérias-primas renováveis, recicláveis e amigáveis ao ambiente, à biodiversidade e à vida humana.

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