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Exclusivo – Suzano compra cerca de 70 mil hectares de terras no MS por R$ 1,8 bilhão; saiba detalhes

Com acordo, a empresa visa maior opcionalidade em seu negócio e autossuficiência no suprimento de madeira

A Suzano anunciou a assinatura de contrato para aquisição de ativos florestais geridos pelo BTG Pactual Timberland Investment Group no Mato Grosso do Sul. A transação foi avaliada em R$ 1,83 bilhão, e ainda está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e demais condições precedentes habituais deste tipo de operação, informou a produtora de papel e celulose em fato relevante na noite de sábado (23/12).

Cerca de 50 mil hectares da terra adquirida são considerados “úteis”, disse a Suzano, acrescentando que parte da área tem plantios de eucaliptos em idades variadas. A empresa disse que a operação “está alinhada a sua estratégia de criar opcionalidade em seu negócio e ampliar a sua autossuficiência no suprimento de madeira no estado”, onde opera um complexo industrial no município de Três Lagoas e avança com a construção de uma fábrica de celulose no município de Ribas do Rio Pardo (MS).

Maior linha única de produção de celulose do mundo, o Projeto Cerrado terá capacidade anual de 2,55 milhões de toneladas e tem início de operação previsto para até junho de 2024. “Essa transação consolida a autonomia da Suzano em sua estratégia de suprimento de madeira para o abastecimento no Mato Grosso do Sul, ampliando a competividade de suas operações, incluindo a nova fábrica, que terá o menor custo de produção de celulose do mundo”, afirma Carlos Aníbal, diretor executivo das áreas Florestal e de Suprimentos da Suzano.

Competitividade de mercado

A transação ocorre poucos dias após a Klabin anunciar uma aquisição de terras e florestas da chilena Arauco no Paraná, por US$ 1,16 bilhão. Essa aquisição surpreendeu o mercado e tem como objetivo também reduzir a dependência de madeira de terceiros.

Segundo a Suzano, a operação prevê que o pagamento será realizado à vista, na data de fechamento da transação, e que o preço de aquisição poderá ser ajustado para refletir a posição das empresas a serem adquiridas na data de conclusão. Caso o acordo seja finalizado após o dia 31 de março de 2024, está previsto que o valor da transação será convertido para o dólar.

Revisão de investimento (Capex)

Como há expectativa de que a transação ocorra ao longo do próximo ano, a Suzano também anuncia hoje a revisão do investimento de capital (Capex) previsto para 2024. O valor estimado foi elevado de R$ 14,6 bilhões para cerca de R$ 16,5 bilhões.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Engenheiros florestais terão atuação fundamental em Plano lançado pelo Governo

Portaria Mapa n.º 628 instituiu o Plano de Ação para Recuperação e Manejo de Florestas – Plano Floresta+Sustentável; saiba como os profissionais serão impactados, na prática, e o desafios da execução dessa política pública nacional

Os profissionais da Engenharia, principalmente da modalidade Florestal, estão imersos em discussões e avaliações sobre uma Portaria específica publicada pelo Governo Federal. Trata-se da Portaria Mapa n.º 628/2023, que está em vigor desde o início deste mês. O documento instituiu o Plano de Ação para Recuperação e Manejo de Florestas – Plano Floresta+Sustentável, que será coordenado pelo Departamento de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas (Deflo), da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI/Mapa).

Com determinações que estão diretamente relacionadas à rotina diária de atuação dos Engenheiros Florestais, a comunidade florestal recebeu com prestígio a publicação, visto que os itens da Portaria têm seus objetivos na ciência florestal, que é a principal atividade do profissional com formação em Engenharia Florestal. Além disso, também trata do Plano de Manejo Florestal, algo ressaltado como importante pelo Sistema Confea/Crea já há alguns anos.

“O Sistema Confea/Crea tem orientado e divulgado a importância do profissional da Engenharia Florestal como principal ator para esse desenvolvimento, sendo esta atividade de uma relevância econômica muito forte para o Brasil e seu desenvolvimento, bem como para as nossas exportações em produtos de base florestal, que é uma forte contribuição na balança comercial e no PIB (Produto Interno Bruto)”, afirma o Coordenador Nacional das Câmaras Especializadas de Engenharia Florestal junto ao Confea, Engenheiro Florestal Reginaldo Rocha Filho.

Na visão técnica do profissional, a Portaria tem alguns desafios a vencer para sua execução, como a consonância entre o setor produtivo e o setor ambiental, neste caso entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA). “Mesmo o profissional mostrando que a viabilidade existe e é boa para os dois setores, sempre travam uma luta árdua, e quem sofre sempre é o setor produtivo que tem em suas técnicas as mais preservacionistas do que quaisquer outros países do mundo”, analisa Reginaldo.

Neste sentido, a Engenheira Florestal Jaine Ariely Cubas, que atualmente ocupa o cargo de coordenadora-geral de Desenvolvimento Florestal do recém-criado Departamento de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI) do Mapa, pondera sobre a agenda prioritária com compromissos ambientais e acordos internacionais firmados na Pasta de mudanças climáticas e as ações que o Brasil pode realizar para seu cumprimento.

“Demos um passo significativo em direção à sustentabilidade com o lançamento do Plano Floresta+Sustentável. Este plano abrangente visa impulsionar o desenvolvimento do setor de florestas plantadas no Brasil, focando em estimular a produção, promover a recuperação de áreas degradadas e fortalecer cadeias produtivas. O Plano atende a objetivos específicos, como apoiar o desenvolvimento florestal, promover o uso sustentável das florestas e cooperar com outras entidades para fortalecer a agenda de desenvolvimento florestal”, aponta.

Impacto na Engenharia paranaense

Para implantação e efetividade à realidade estadual, as determinações da Portaria contarão com a expertise dos profissionais do ramo que possuem sólidos conhecimentos nos aspectos ambientais do Estado, sua formação geológica e de solos, o clima e a biodiversidade de espécies presentes, assim como a base legal que rege a implantação de empreendimentos florestais.

Para o Conselheiro do Crea-PR pela Associação dos Engenheiros Florestais do Oeste e Sudoeste do Paraná (Aefos), secretário geral da Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais (SBEF), e professor da UTFPR Campus Dois Vizinhos, Engenheiro Florestal Eleandro José Brun, há tranquilidade no Paraná pela estrutura de “conhecimento e tecnologia que envolve cursos de graduação e de pós-graduação na área, a unidade da Embrapa especializada em florestas, além de empresas florestais coordenadas pela Associação Paranaense de Empresas Florestais (Apre), as cinco associações profissionais, entre outras entidades. Soma-se a isso o Crea-PR que, a partir de 2024, com a implementação da Câmara Especializada em Engenharia Florestal (CEEF), poderá atuar, dentro das suas funções regimentais, em apoio à fiscalização de projetos de qualidade, no acompanhamento do adequado e legal exercício profissional, ofertando seu banco de profissionais para apoio ao desenvolvimento de projetos como esse.”

O desafio, deste modo, é mais operacional do que estrutural. É notório que os objetivos da Portaria são amplos e, se cumpridos, poderão alavancar a economia de muitas regiões e municípios com vocação florestal ou mesmo daqueles com base mais agrícola e industrial, pois poderão ver nas florestas uma forma de diversificação de renda e geração de empregos. Mas, Eleandro destaca que haverá grande necessidade de recursos financeiros claros e acessíveis aos proprietários rurais acompanhando essa Portaria. “A implementação prática dos objetivos e diretrizes do Plano depende de projetos e da articulação entre entes fundamentais da sociedade, como proprietários rurais, empresas, órgãos públicos, entre outros”, justifica.

Desse modo, os profissionais devem estar atentos aos recursos. “Um aspecto fundamental da implementação dos objetivos desta Portaria passa pela mão dos profissionais, pois bons projetos precisam ser elaborados, com base técnico-científica e que tenham também, fundamentalmente, assistência técnica na implantação, condução e manejo destas florestas. Vamos aguardar de que forma esses recursos se tornarão acessíveis, via sistema bancário ou mesmo órgãos públicos (por exemplo, em editais), independentemente da esfera”, finaliza.

De acordo com a Engenheira Florestal Jaine Ariely Cubas, que atua na equipe do Mapa, a captação de recursos já está no radar do Ministério e faz parte das ações iniciais previstas para o primeiro trimestre de 2024. Um exemplo citado pela profissional foi a Rede Floresta+.

“É uma iniciativa para atingir metas globais 2030 e conseguir trazer empresas/parceiros que tenham recursos, fundos socioambientais para ajudar projetos que necessitem de recursos nos Estados, seja para viveiros florestais, para produção de mudas, para plantio ou recuperação de áreas degradadas. Tudo isso pensando em recuperação de pastagens degradadas, podendo virar culturas agrícolas, agroflorestas, ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta) e monoculturas de espécies nativas ou exóticas”, detalha Jaine.

Além disso, outras atividades já devem ser executadas no início do próximo ano, como atualização e publicação do plano e promoção de painéis temáticos.

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Câmara aprova projeto que regulamenta mercado de carbono, texto volta ao Senado

Projeto cria o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE); texto precisará retornar ao Senado Federal

BRASÍLIA – O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite de quinta-feira projeto de lei que regulamenta o mercado de carbono no Brasil, instituindo um sistema de comércio de emissões de gases do efeito estufa com base em limites de emissão a empresas do chamado mercado regulado.
Os deputados fizeram alterações no texto que havia sido aprovado pelo Senado e por isso terá de ser novamente apreciado pelos senadores. O projeto cria o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), ambiente regulado que irá propor um teto de emissões e regular a comercialização de ativos a partir de emissão, redução de emissão ou remoção de gases de efeito estufa no país.

“No mercado regulado, experiências internacionais têm utilizado, principalmente, o sistema de ‘cap and trade’ (teto e transação, em português). Esse sistema estabelece, para cada um dos agentes regulados, um teto de emissões que gradualmente é reduzido, forçando o agente a emitir cada vez menos gases de efeito estufa”, explicou o relator do projeto, deputado Aliel Machado (PV-PR), no parecer, acrescentando que o instrumento incentiva o investimento em pesquisa e desenvolvimento.
O deputado explicou que o comércio de permissões de emissões proporciona aos agentes uma fonte extra de recursos caso tenham sido ambientalmente eficientes.

Já aqueles que ultrapassarem seus limites de emissões terão de pagar por isso.
No caso do mercado voluntário, o relator avalia que uma das “soluções mais inteligentes” diz respeito a projetos de projetos de restauração florestal realizados pela iniciativa privada e financiada por compradores de créditos de carbono.

“Neste mercado, existe a oportunidade real de que algumas das comunidades tradicionais e pequenos proprietários mais carentes, em áreas que apresentam os piores indicadores sociais do país, possam desenvolver projetos de preservação florestal e receber recursos significativos para seu desenvolvimento socioeconômico”, explicou.

Segundo Machado, o Brasil está comprometido com a meta de restauração florestal de 12 milhões de hectares, sendo que atualmente é um dos maiores emissores de gases de efeito estufa — cerca de 2 bilhões de toneladas de gás carbônico equivalente por ano (duas giga-toneladas de CO2e).
A votação do projeto nesta quinta-feira, a um dia do recesso parlamentar — a regulamentação do mercado de carbono era discutida desde 2021 no Parlamento–, só foi possível mediante acordo que incluiu a inserção de dispositivo que exclui parte do setor agropecuário da regulamentação.

O texto do projeto prevê que “não se consideram atividades, fontes ou instalações reguladas, não se submetendo a obrigações impostas no âmbito do SBCE, a produção primária agropecuária, bem como bens, benfeitorias e infraestrutura no interior de imóveis rurais a ela diretamente associados”.

Informações: InfoMoney.

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Suzano apoia Projeto GAMT promovendo empregos no Vale do Paraíba

O projeto oferece capacitação profissional e orientação para o mercado de trabalho, beneficiando jovens em situação de vulnerabilidade social. Do total de beneficiados, 58% são mulheres

Com o objetivo de fomentar a inclusão de jovens no mercado de trabalho, a Suzano, líder global na produção de bioprodutos derivados do cultivo de eucalipto, está apoiando as iniciativas do Grupo de Assessoria e Mobilização de Talentos, mais conhecido como Projeto GAMT.

A ação da Suzano está em sintonia com os Compromissos para Renovar a Vida, que abrange um conjunto de 15 metas de longo prazo alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Entre esses objetivos, destaca-se o compromisso de elevar 200 mil pessoas para fora da situação de pobreza nas regiões em que a empresa opera até o ano de 2030.

“Na Suzano acreditamos que só é bom pra nós, se for bom para o mundo e, investir na educação e na qualificação profissional é uma forma de contribuir para a transformação social e sustentabilidade econômica das comunidades”, afirma Adriano Silva Martins, consultor de Desenvolvimento Social da Suzano.

Localizado em Caçapava (SP), o GAMT possui 48 anos de trajetória e trabalha a formação profissional de jovens e adultos baseada na metodologia de ensino ABP ? Aprendizagem Baseada em Projetos, na qual o estudante é o centro do processo de aprendizagem, permitindo que sejam protagonistas e tragam mais significado para seu estudo, e o professor tem um papel de norteador.

O ciclo dos jovens no GAMT se inicia aos 16 anos, quando é feita a inscrição no Programa de Aprendizagem Jovens Talentos. Dentro do programa os jovens são direcionados ao ciclo de formação do Mapa de Oportunidades, de onde são encaminhados para compor o Banco de Talentos. O próximo passo, é o encaminhamento para vagas de aprendiz, onde os jovens terão a oportunidade de acessar o mercado de trabalho. “Nosso papel é dar condições destas pessoas ampliarem seus repertórios e conectá-las com as várias oportunidades de geração de renda”, diz Juliana Ferro, coordenadora do GAMT.

O projeto conta com uma rede de empresas parceiras que facilita a inserção dos jovens no mercado de trabalho. “A Suzano é uma parceira de longa data, que entende a razão de ser do GAMT, e nos auxilia a manter nosso impacto com famílias em situação de vulnerabilidade social. Manter projetos qualificados exige um custo que não podemos repassar ao nosso público, que já está sofrendo para conseguir uma oportunidade de geração de renda. A Suzano nos mantém ativos e ofertando cada vez mais oportunidades gratuitas para que estes jovens tenham orientações que muitas vezes estão distantes de seu meio de convívio. É uma parceria crucial para mantermos vivo nosso propósito de forma qualificada e para o público que mais precisa”, destaca Juliana.

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Unidade Três Lagoas da Suzano alcança marco de 30 milhões de toneladas de celulose produzidas em tempo recorde

A Unidade de Três Lagoas da Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos a partir do cultivo de eucalipto, fecha o ano de 2023 com marco histórico para a companhia e o setor de celulose. Com 14 anos e duas fábricas em operação, a unidade atingiu, em 20 de dezembro, o total de 30 milhões de toneladas de celulose produzidas, sendo a primeira unidade do mundo a alcançar esse marco em tão pouco tempo. Para transportar esse volume até o Porto de Santos (SP) foram percorridos 10 milhões de quilômetros, o suficiente para dar a volta ao mundo 250 vezes.

“Esse marco representa o empenho de todos da nossa equipe e a parceria de sucesso que temos com Três Lagoas e o Mato Grosso do Sul. São 30 milhões de toneladas de celulose com o selo três-lagoense para o mundo, cuja produção, de forma direta e indireta, teve a participação e beneficiou toda a população local.  E não estamos falando somente de emprego ou de arrecadação de tributos, mas do desenvolvimento orgânico gerado pela nossa unidade”, destaca Eduardo Ferraz, gerente Executivo da Unidade de Três Lagoas.

A história da Suzano em Mato Grosso do Sul está diretamente ligada ao desenvolvimento socioeconômico de Três Lagoas e da Costa Leste. A companhia foi uma das primeiras do setor a apostar no potencial da região para a silvicultura e a indústria de celulose.  A primeira fábrica da companha entrou em operação no ano de 2009. Na época, eram cerca de dois mil postos de trabalho entre diretos e indiretos, além de centenas de empreendimentos abertos para atender a nova indústria e as novas demandas que surgiram com o desenvolvimento acelerado.

Em 2017, a companhia inaugurou a segunda fábrica, fazendo da Unidade Três Lagoas a maior unidade em capacidade produtiva do mundo, com 3,25 milhões de celulose ao ano, volume que se mantém até hoje. Com isso, o número de colaboradores teve que acompanhar a nova demanda e mais que dobrou: hoje são cerca de seis mil empregos diretos e indiretos, muitos deles destinados ao setor florestal.

Para chegar ao marco de 30 milhões de toneladas, a Suzano colheu nada menos que 100 milhões de metros cúbicos de madeira, o que equivale a algo em torno de 500 milhões de eucaliptos plantados pela companhia ao longo de quase duas décadas.

“Temos uma campanha institucional sobre esse marco de produção que diz “Da muda ao mundo’, por que tudo começa em nossos viveiros de mudas de eucalipto, pesquisas, plantio, colheita, produção fabril até chegar aos mercados internacionais que abastecemos. São centenas de pessoas envolvidas nesse processo de colheita de eucalipto ao longo desses anos e que tiveram as suas vidas transformadas e renovadas a partir da árvore.  Hoje, por exemplo, temos operações em 13 municípios de Mato Grosso do Sul, que, de alguma forma, são beneficiados com as nossas ações, seja de forma orgânica ou direcionada, por meio dos nossos projetos sociais”, completa Ferraz.

Atualmente, a Suzano mantém uma base florestal de 599.996 hectares de florestas plantadas de eucalipto e nativas em Mato Grosso do Sul. Deste total, 143.129 hectares são exclusivamente para a conservação da biodiversidade.

De pai para filhos

Quem acompanhou de perto todas essas transformações foi Genalro Adair da Silva, 54 anos, Técnico de Manutenção 2. Natural de Três Lagoas, Silva ingressou na empresa no dia 7 de maio de 2008, como técnico de manutenção elétrica, depois de ouvir um nas rádios da cidade uma chamada para um programa de treinamento. Hoje, além dele, trabalham na empresa dois de seus três filhos.

“Quando fiz a inscrição, eram cerca de 200 vagas para 1,6 mil inscritos, fui selecionado e antes mesmo de encerrar o curso já estava contratado. E eu sempre falei que ia preparar meus filhos para trabalhar na empresa também. Fui exemplo para eles e fiz com que eles estudassem para ingressar em uma empresa como a Suzano. E foi o que aconteceu. Tem um que acabou de entrar, o Erik Willian. Antes ele estava no quartel, fez o curso de técnico em automação. Eu queria que ele fosse para o lado da manutenção, mas não teve jeito, ele gostou da operação. E o outro, o Allan Cristian, fez um curso também de eletrotécnica e está trabalhando aqui já há 6 anos”, conta o colaborador.

Genalro completa: “Hoje, o que eu tenho, foi fruto daqui [Unidade da Suzano], do meu trabalho, mas, também por a empresa cumprir com seus compromissos. É uma empresa que traz segurança para que a gente trabalhe com amor no que a gente faz”, destaca.

Movimentação na economia

Para contribuir com o desenvolvimento orgânico e sustentável da região, a Suzano possui uma série de programas e ações voltadas para a valorização da mão de obra e empresariado locais. Mais de 500 empresas de Mato Grosso do Sul, de pequeno médio e grande portes, cadastradas no Programa de Fornecedores da Suzano e que, somente em 2023, forneceram algum tipo de bem ou serviços para a Unidade Três Lagoas da empresa, o que colabora diretamente para o aquecimento da economia local.

Paralelamente, no ano passado, a companhia investiu R$ 3,5 milhões em projetos e programas com o objetivo de promover o desenvolvimento socioeconômico de Três Lagoas e região visando, principalmente, a geração de trabalho e renda. Ao todo, foram mais de 40 mil pessoas beneficiadas direta e indiretamente por iniciativas apoiadas pela empresa em sete municípios da região Leste do Estado. Isso, sem contar os investimentos sociais da empresa em virtude da construção da nova fábrica da Suzano no município de Ribas do Rio Pardo.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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Em parceria com a Bracell, Governo da Bahia realiza 3º Seminário Internacional sobre Prevenção, Monitoramento e Combate aos Incêndios Florestais

O Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), e os órgãos integrantes do programa Bahia Sem Fogo, promoveram, nesta quarta-feira, 20, o 3º Seminário Internacional sobre Prevenção, Monitoramento e Combate aos Incêndios Florestais do Estado da Bahia, em colaboração com a Bracell Bahia.

Realizado desde 2019, o encontro aborda temas que vão desde ações e experiências de prevenção em outros estados até inovações e tecnologias utilizadas no monitoramento e combate aos incêndios florestais no Brasil e em Portugal.

O evento, que ocorreu das 8h às 17h30, foi realizado no auditório da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) com o intuito de fortalecer a conscientização e o debate sobre prevenção, estimulando o senso crítico dos participantes e o compartilhamento de estudos e experiências sobre o manejo integrado do fogo.

Durante a abertura do seminário, o titular da Sema, o secretário Eduardo Sodré, destacou a atuação do Grupo de Trabalho (GT) do Bahia Sem Fogo ao longo deste ano e a continuidade das iniciativas em 2024. “Esse evento aqui é para continuar, dar seguimento às ações que foram feitas. A gente estruturou o Bahia Sem Fogo de uma maneira mais robusta para unir toda a equipe e conseguimos trazer para bem próximo às áreas do governo que têm ligação direta com o programa”, disse.

Também presente no encontro, o Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBM-BA), Cel BM Adson Marchesini, salientou a importância que a presença da corporação tem para aprofundar os debates e a atuação das brigadas, que atuam em muitos locais onde o CBM-BA não está presente ou tem muita dificuldade de acesso. “Essa parceria somou muito para conquistar os objetivos e discutir a situação dos brigadistas. É importante para que a gente possa entender a peculiaridade de cada um deles e fazer um plano de ação para que a gente possa melhorar, profissionalizar e equipar melhor essas brigadas”, destacou.

O Gerente de Relações Institucionais e Responsabilidade da Bracell Bahia, Fábio Góis, ressaltou em sua fala a atuação da brigada da empresa em 38 municípios baianos espalhados pelas regiões do Litoral Norte e Agreste, assim como a importância de estreitar os laços com a Sema e os integrantes do Bahia Sem Fogo. “Trabalhamos com o plantio de árvores e conservação das áreas nativas dessa região, mas o principal trabalho que temos envolve os elementos da natureza. A gente está falando de água, de chuva, de vento, de elementos que constantemente estão interferindo, de alguma maneira, com a atividade industrial que nós temos”, disse.

Parcerias

Juntamente com a Bracell Bahia, a Accessing Comunicação e o Programa Arboretum (voltado para conservação e restauração da diversidade florestal), a Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) também é uma das entidades que ofereceram apoio ao seminário. Recentemente, a empresa lançou a Campanha de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais 2023, que conta com o apoio da pasta ambiental e do CBM-BA.

Destacando que a maioria dos incêndios é causada por irresponsabilidade humana, a campanha visa sensibilizar a população sobre a importância da prevenção, abordando danos ao meio ambiente e fornecendo informações sobre ações a serem tomadas.

“Essa iniciativa faz parte do Acordo de Cooperação Técnica, renovado em 2023, entre a Sema e a Bracell, que busca ações conjuntas para prevenir incêndios florestais em áreas públicas e particulares na Bahia e reconhecer as boas práticas de combate a incêndios e preservação ambiental realizadas no estado. Assim, cumprimos nosso propósito de compartilhar conhecimentos, apoiar e atuar em rede colaborativa com todos os setores da sociedade em favor do desenvolvimento sustentável”, afirma Fernanda Rodriguez, especialista de Relações Institucionais da Bracell na Bahia.

Ela destaca que a empresa realiza, na Bahia e em São Paulo, a campanha Amigos da Floresta, criada para conscientizar a população das áreas de influência da empresa sobre os riscos dos incêndios florestais, caça e captura de animais silvestres e furto de madeira nativa. Este ano, nas regiões do litoral norte e agreste baiano, por exemplo, foram realizadas 954 abordagens com o objetivo de conscientizar, inibir ações ilegais e identificar suspeitos de violações. Com este trabalho, alcançamos 1.433 pessoas e reduzimos o número de incêndios florestais e pontos de calor em áreas vizinhas.

Durante a tarde do evento, foram realizadas palestras abordando temas relevantes, como restauração de paisagens e regeneração natural pós-incêndio, MapBiomas e os incêndios, com análises sobre a dinâmica dos incêndios na Bahia e os dados mensais de queimadas no estado. Além disso, foram discutidos o manejo integrado do fogo e os efeitos tanto negativos quanto positivos do fogo na conservação ambiental. Essas palestras proporcionaram uma oportunidade valiosa para aprofundar o conhecimento sobre esses assuntos e promover uma reflexão sobre práticas eficientes de manejo e prevenção de incêndios.

Incêndios Florestais

Os incêndios florestais são desafios ambientais significativos no Brasil, contribuindo para o aumento dos gases de efeito estufa. Além dos impactos no aquecimento global, as queimadas prejudicam a atmosfera, causam danos econômicos e sociais, e aceleram processos como desertificação, desflorestamento e perda de biodiversidade.

O Programa Bahia Sem Fogo intensifica ações integradas para minimizar os efeitos prejudiciais dos incêndios florestais em todo o território baiano, por meio de campanhas anuais de prevenção, palestras, seminários e participação em eventos de grande porte.

Coordenado pela Sema, o programa conta com a colaboração de várias agências, como Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Casa Militar do Governador (CMG), Secretaria da Segurança Pública (SSP), Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec), CBM-BA, Sesab e Casa Civil, além da parceria ativa com o PrevFogo e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

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Governo de MS regulamenta transporte ferroviário e empresas poderão construir ferrovias no Estado

Decreto estadual que regulamenta a exploração do transporte ferroviário em Mato Grosso do Sul foi assinado na terça-feira (19) pelo governador Eduardo Riedel e pelo secretário Helio Peluffo, da Seilog (Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística), e publicado em Diário Oficial nesta quarta-feira (20). Na prática, o documento permite que empresas privadas construam ferrovias no Estado mediante autorização do governo estadual.

“O governador pediu que a Seilog e a Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) estudassem uma regulamentação para construção de ferrovias em Mato Grosso do Sul. Agora, qualquer empresa ou entidade terá uma regulamentação, que diz como a solicitação deve ser encaminhada para a Seilog, que fará um estudo e depois dará a autorização para que possam construir a ferrovia”, explicou Peluffo.

A análise de cada pedido será feita em 30 dias. Já a exploração de cada ferrovia a ser construída será formalizada por meio de contrato de adesão a ser firmado entre o Estado e a pessoa jurídica, podendo ter no mínimo 25 anos de vigência e no máximo 99.

Após o ato de assinatura, Peluffo anunciou que a indústria chilena Arauco, que construirá uma fábrica de celulose em Inocência, com investimento de R$ 15 bilhões e capacidade de produção de 2,5 milhões de toneladas por ano, já manifestou interesse em construir um ramal ferroviário na região.

“A empresa tem interesse na construção de uma ferrovia que vai da fábrica deles em Inocência até a Malha Norte. Após esse pedido ser oficializado, será feito um estudo para autorização. Além disso, já estamos esperando mais dois pedidos na região de Corumbá e Três Lagoas. É o Governo do Estado inovando na questão das ferrovias”, afirmou o secretário.

Com 735 quilômetros de extensão, a ferrovia Malha Norte passa pelos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, partindo de Rondonópolis (MT) até a cidade de Aparecida do Taboado (MS), onde faz conexão com a ponte rodoferroviária e a Malha Paulista, que possui ligação com o Porto de Santos (SP), um dos principais pontos de saída da produção brasileira para o mercado exterior.

A assinatura do decreto que “regulamenta a exploração indireta de infraestrutura física e operacional do transporte ferroviário, sob o Regime de Direito Privado, mediante a outorga de autorização, do Sistema Ferroviário do Estado de Mato Grosso do Sul, instituído pelo Lei nº 5.983”, foi realizada no Bioparque Pantanal, em Campo Grande, pelo governador Eduardo Riedel e pelos secretários Helio Peluffo (Seilog) e Jaime Verruck (Semadesc).

Segundo o superintendente Viário da Seilog, Derick Machado, o decreto coloca Mato Grosso do Sul no rol de poucos estados que já possuem uma legislação do tipo aprovada e em funcionamento. “Isso significa que estamos dando competitividade para as empresas instaladas em aqui. Após a publicação do decreto, o próximo passo será a disponibilização no site da Seilog dos documentos necessários para o pedido de autorização”, explicou o superintendente.

O ato ocorreu durante evento do Governo Federal que reuniu os ministros George Santoro (interino dos Transportes) e Simone Tebet (Planejamento) para autorizar o início das obras de construção do acesso à Ponte Bioceânica, em Porto Murtinho, a partir da BR-267.

Informações: Comunicação Seilog.

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Suzano elevará preço da tonelada de celulose em todos os mercados em janeiro

A Suzano está comunicando a clientes sobre novos aumentos nos preços da celulose de eucalipto, desta vez para encomendas feitas a partir de janeiro, confirmou a empresa nesta quarta-feira, após ser procurada pela Reuters.

Para a China, o preço da commodity será elevado em 10 dólares e para América do Norte e Europa em 80 dólares em cada região.

A maior produtora de celulose de eucalipto do mundo confirmou que na América do Norte o valor do produto será elevado para 1.330 dólares a tonelada enquanto na Europa irá para 1.140 dólares a partir de janeiro.

A Suzano não informou o preço para a China, mas desde setembro, quando o preço estava em 550 dólares, a Suzano anunciou reajustes que somam um total de 110 dólares.

O reajuste de janeiro é o quinto seguido, mas o aumento para a China é menor que o praticado pela empresa em dezembro, quando o preço da celulose para o país asiático foi elevado em 20 dólares.

Nas outras regiões, o reajuste de janeiro foi o mesmo do realizado este mês.

A ação da Suzano subia 3% às 15h41, enquanto o Ibovespa mostrava oscilação positiva de 0,07%.

Informações: Reuters.

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São Paulo Sem Fogo: área total atingida por incêndios florestais diminui 86%

Operação do Governo do Estado ampliou número de municípios participantes em 11%, com 38 cidades a mais do que no ano anterior

Dados do balanço da Operação SP Sem Fogo 2023 indicam que, entre janeiro e outubro deste ano, a área total atingida por incêndios florestais foi de 1.030 hectares, contra 7.181 hectares no comparativo com igual intervalo de 2022, de acordo com o Painel Geoestatístico dos Incêndios Florestais em Unidades de Conservação e Áreas Protegidas, plataforma da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) que compila informações dos registros de incêndios florestais no Estado de São Paulo.

A redução de 86% é verificada no período que fecha a fase vermelha da iniciativa (que compreende o período de junho a outubro), na qual há maior atenção de resposta e intensifica-se a fiscalização. Por isto, foi comemorada. “É um resultado muito positivo”, comenta o subsecretário de Meio Ambiente, Jônatas Trindade. “Trata-se de um esforço coletivo, com a participação dos órgãos envolvidos. A ideia é de manter o aperfeiçoamento ao longo do tempo, apesar das intempéries do clima, que dificultam o árduo trabalho, principalmente de quem está na ponta do combate ao incêndio”, afirmou.

O ano de 2023 também marca o maior número de adesões ao São Paulo Sem Fogo, na comparação com todos os anos desde que a operação foi criada, em 2014. São 378 municípios que participam da iniciativa, ou seja, 59% de todos no Estado de São Paulo – em 2022, o número era de 340, o que significa um aumento de 11%. Neste último ciclo, a pasta investiu R$ 3,5 milhões na compra de 100 motobombas e tanques rígidos para equipar municípios conveniados.

A operação é uma parceria entre Semil, por meio da Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade (CFB), Segurança Pública (SSP) e Defesa Civil do Estado. Além disso, conta também com ações e investimentos do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Ambiental, Cetesb, DER, Fundação Florestal (FF), Secretaria de Saúde (SES-SP) e Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA).

Segundo o monitoramento do satélite Aqua m-t, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), os 1.546 focos de incêndios florestais identificados até outubro de 2023 mantiveram o patamar de excelência verificado em 2022, quando foram registrados 1.516. Os resultados são os dois melhores já registrados na série histórica do Instituto, que teve início em 1998, e demonstram ampla melhora com relação aos anos de 2020 e 2021, que foram de 5.993 e 5.387.

O desafio é continuar com o trabalho de divulgação e conscientização para aumentar ainda mais o número de cidades aderentes. Houve um salto desde que a inserção ao São Paulo Sem Fogo passou a valer pontos para o Programa Município VerdeAzul, em 2017. “Nossa missão é mostrar que a diminuição dos focos de incêndio é uma responsabilidade conjunta e não apenas do Estado”, disse o coordenador de Incêndios da Fundação Florestal, Vladimir Arrais de Almeida.

Neste ciclo de 2023, a Fundação Florestal investiu R$ 7,6 milhões na contratação de 86 bombeiros civis, para atuar em 81 áreas de conservação, e organizou 64 eventos, entre treinamentos para formação de brigadas e ações educacionais, que movimentaram 4,2 mil pessoas. Além disso, 1,6 mil km em manutenções de estradas e aceiros foram realizadas pela FF.

De acordo com Arrais e Sergio Murilo, representante da CFB, uma ferramenta muito útil e que passou por melhorias em 2023 foi o Sistema de Monitoramento e Alerta da Climatempo (SMAC), da Defesa Civil. A partir de informações colhidas por quatro satélites, um fixo e três orbitais, o sistema gera um mapa a partir do qual é possível identificar focos de incêndio já em andamento. Desta forma, há mais celeridade na comunicação com gestores responsáveis pela pronta-resposta a um foco de incêndio.

Por parte da Polícia Militar Ambiental, foram emitidos 327 autos de infração por focos de incêndios criminosos, entre janeiro e outubro, com valor inicial em multas avaliado em cerca de R$ 6,3 milhões. Queimas controladas podem ser solicitadas junto à Cetesb, que até outubro deste ano emitiu 1.686 autorizações.

Comunicação e prevenção

Para que a campanha atingisse o maior número de pessoas, diversos atores, públicos e privados, apoiaram a causa, como, por exemplo, a Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM), com a divulgação dos cartazes nas estações do Metrô, CPTM e EMTU. Todas as Unidades do Poupatempo também receberam a comunicação visual.

Já a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) tem ações que envolvem a veiculação de mensagens educativas e de alerta inseridas nos painéis eletrônicos das rodovias, além dos materiais inseridos nas cancelas de pedágio.

Neste ano, a SP Sem Fogo conta também com o apoio da Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (SPObras) da cidade de São Paulo, para a divulgação da campanha que alerta sobre os perigos causados por esse tipo de desastre ambiental. A comunicação esteve presente em mil relógios de rua e pontos de ônibus espalhados pela capital paulista.

A participação direta da população é fundamental para impedir e mitigar a propagação descontrolada de incêndios em áreas verdes durante a estiagem. É importante que as pessoas não queimem lixo e não joguem bitucas de cigarro em vias públicas ou terrenos. Aqueles que soltam balões cometem crime ambiental, ficando sujeitos à pena de um a três anos de detenção e pagamento de multas. As denúncias podem ser feitas diretamente à Polícia Militar Ambiental pelo telefone 190 ou, para o combate aos incêndios ativos, ao Corpo de Bombeiros no 193.

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Exclusivo – Período de fortes chuvas no Sul do país afeta significativamente exportação de madeira

Um dos maiores portos exportadores, o porto de Navegantes (SC), enfrentou um fechamento prolongado de 21 dias em outubro; consequências se prolongam na região

As chuvas intensas dos últimos meses na região Sul do país provocaram inúmeros prejuízos e estragos na região, bem como atrasos significativos e interrupções nas operações de exportação de madeira. A exemplo, o fechamento prolongado de um dos maiores portos exportadores por 21 dias em outubro resultou em desafios operacionais, custos adicionais com armazenagem e Detention – período de tempo em que o contêiner fica em posse do exportador –, e impactou negativamente o fluxo regular de exportação. As exportações em andamento foram interrompidas, e os exportadores tiveram que lidar com custos extras que, em alguns casos, superaram o valor da própria carga.

Para falar do assunto, o Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br) entrou em contato com Giullian Fernanda da Silva, Co-founder da WoodFlow, que nos passou o real cenário da situação.

Quais as regiões e portos mais afetados?

O sul do país foi a região mais impactada pelas chuvas intensas, e um dos maiores portos exportadores, o porto de Navegantes (SC), enfrentou um fechamento prolongado de 21 dias em outubro. Não há informações específicas sobre outros portos, mas empresas exportadoras que puderam, transportaram suas cargas para outros portos da região, como Imbituva, Itapoá e Paranaguá, buscando alternativas diante da situação crítica. Como o volume operado em Navegantes é muito grande, um dos maiores do Brasil, o impacto gerado com o fechamento foi enorme. E os outros portos não estavam preparados para receber um aumento repentino de cargas, tanto de exportação como importação.

Quais as consequências socioeconômicas desse impacto para a região?

As consequências socioeconômicas incluem prejuízos financeiros para os exportadores de madeira, que tiveram que arcar com custos adicionais significativos devido aos atrasos e interrupções nas operações. Além disso, o fechamento prolongado do porto afetou toda a cadeia logística, gerando custos extras para armazenagem e Detention. Esses impactos financeiros podem se estender a outras partes da economia local, considerando a interrupção das exportações e o encadeamento de setores relacionados.

Mediante este cenário, qual a atual situação, agora em dezembro?

Em geral, final de ano é sempre marcado por um cenário desafiador e caótico em termos logísticos para os exportadores de madeira. Importadores não querem receber cargas durante os feriados de final de ano e as fábricas fecham para férias coletivas. Somado a isso, esse ano tivemos atrasos significativos e congestionamento nos terminais portuários impactado pelas chuvas intensas, e transportar as cargas para outros portos da região, como medida de contingência gerou uma sobrecarga em outros terminais. Portanto, o acúmulo de problemas logísticos, aliado aos custos extras mencionados, transformou o ambiente operacional muito desafiador para as empresas exportadoras de madeira. Essa complexidade logística pode ter impactos não apenas nos resultados financeiros das empresas, mas também na cadeia de suprimentos como um todo, afetando outros setores econômicos interligados.

O que esperar para os primeiros meses de 2024, na exportação de madeira no sul do país?

Considerando as estratégias mencionadas pelos exportadores para lidar com os desafios, pode-se esperar que busquem continuar implementando medidas de eficiência operacional, renegociação de contratos e otimização logística para mitigar custos adicionais e manter a competitividade no mercado internacional. Seguimos esperando poder recuperar os prejuízos, mas a situação também dependerá das condições climáticas futuras e de como a região se recuperará dos impactos das chuvas intensas.

Perceiros Woodflow

Mesmo com todos esses eventos é possível criar um planejamento de custos e a WoodFlow pode ser aliada nesse quesito. “Somos especialistas em negociações de madeira internacionalmente, posicionando os produtos brasileiros de forma assertiva lá fora. Além disso, com o suporte da WoodFlow, o exportador acompanha passo a passo a entrega do produto, desde os documentos até os custos com os portos e órgaos”, informa Giulian.

Sobre a WoodFlow

A WoodFlow é uma plataforma online especializada na exportação de madeira brasileira. Com conhecimento técnico especializado, seleciona os melhores produtores, realiza o processo de cotação e negociação e oferece rastreabilidade e transparência no acompanhamento dos pedidos. Mais do que um portal, a WoodFlow conecta importadores do mercado global com produtores brasileiros. Saiba mais em: https://www.woodflow.com.br/

Escrito por: redação Mais Floresta.

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