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Oregon Tool nomeia Terry Hames como CEO

PORTLAND, maio de 2025 – A Oregon Tool, Inc., líder global em ferramentas de corte de precisão para a silvicultura, gramado e jardim; agricultura, pecuária e agricultura; e indústrias de corte e acabamento de concreto, anunciou neste 1º de maio, que o atual presidente e diretor financeiro Terry Hames foi promovido a diretor executivo. Hames sucederá Elliot Zimmer, que deixou a Oregon Tool no final deste mês abril de 2025.

Com mais de 16 anos de liderança financeira e operacional na Oregon Tool, Hames tem sido fundamental para impulsionar a disciplina fiscal, o crescimento estratégico e a criação de valor de longo prazo da Oregon Tool. Sua profunda compreensão do modelo de negócios da empresa, juntamente com sua capacidade de navegar em dinâmicas complexas do mercado, fez dele um líder confiável posicionado para orientar a agenda de crescimento da empresa.

Terry Hames

“Estou honrado em assumir o papel de CEO e continuar a construir sobre a base sólida que estabelecemos”, disse Hames. “Nosso compromisso de apoiar nossos clientes, construir os melhores talentos do setor e continuar a alavancar nosso histórico de inovação, satisfação do cliente e crescimento responsável permanece inabalável à medida que continuamos a evoluir para atender às necessidades de nossos usuários finais.”

Sobre a Oregon Tool, Inc.

A Oregon Tool, Inc. (“Oregon Tool”) é uma plataforma de ferramentas de corte de precisão global, de marca premium e voltada para o mercado de reposição. O portfólio de marcas da empresa é especializado em ferramentas de corte de precisão de nível profissional para silvicultura, gramado e jardim; agricultura, pecuária e agricultura; e corte e acabamento de concreto. Com sede em Portland, Oregon, com uma presença multinacional de fabricação e distribuição, a Oregon Tool vende seus produtos em mais de 110 países sob as marcas Oregon®, Woods ®, ICS ®, Pentruder ®, Merit ® e Carlton®. A empresa é o fabricante número1 do mundo de correntes de serra e barras guia para motosserras e correntes de serra diamantada para concreto e tubos, um dos principais fabricantes de acessórios para tratores agrícolas e o principal fornecedor OEM de peças de reposição e de primeiro encaixe. Saiba mais em www.oregontool.com.  

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Em alta, silvicultura brasileira ganha com avanços tecnológicos para atender demanda global crescente

Automação em florestas plantadas já é realidade no segmento, responsável por movimentar mais de R$ 27 bilhões ao ano. Empresas têm máquinas que garantem maior precisão e produtividade no plantio

O Brasil é líder mundial na exportação de celulose, com um volume de US$ 12,7 bilhões (R$ 72,8 bilhões) em 2024 e o segundo melhor desempenho exportador da última década, de acordo com a Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ).

O resultado espelha a ascensão da silvicultura, ramo do agronegócio voltado para o fornecimento de matéria-prima obtida por meio de florestas plantadas e que tem ganhado o impulso com novas tecnologias para atender uma demanda global cada vez maior.

“O setor florestal ainda é um dos menos automatizados dentro do agronegócio, mas esse cenário está mudando rapidamente. A escassez de mão-de-obra e a crescente pressão por produtividade têm acelerado a adoção de soluções automatizadas em todas as etapas do manejo florestal”, afirma Marcello Guimarães, fundador da AutoAgroMachines, empresa sediada em Boa Vista (RR) especializada em máquinas inteligentes no campo e na floresta.

Silvicultura: agro sustentável

A silvicultura representa 1,3% do PIB agro brasileiro e movimenta mais de R$ 27 bilhões por ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O segmento é voltado ao cultivo, manejo e aproveitamento sustentável de florestas plantadas, principalmente para a produção de madeira, papel, celulose, biomassa e outros derivados.

Além disso, envolve técnicas específicas para o plantio e conservação de espécies como eucalipto e pinus, garantindo produtividade, preservação ambiental e fornecimento contínuo de matéria-prima para diversas indústrias.

“A operação florestal é bem peculiar, requer determinados equipamentos específicos para a colheita, desde o preparo do solo, desde o plantio”, afirma Marcos Marinho, coordenador de vendas da Komatsu Florestal, multinacional japonesa que está há cinco décadas no país e há quase 30 atuando também com silvicultura.

De acordo com dados da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS), elaborada pelo IBGE, o valor de produção da silvicultura e da extração vegetal alcançou, em 2023, um recorde de R$ 33,7 bilhõescom aumento de 11,9% em relação ao ano anterior.

Para 2025, as projeções indicam um cenário ainda mais promissor. A demanda global por produtos renováveis e práticas sustentáveis tende a crescer, o que deve impulsionar o setor florestal brasileiro, com destaque para florestas de mogno africano, que apresentam grande potencial para investimentos.

“Hoje a florestal está em tudo, na roupa que você esté vestindo, na cadeira em que você está se sentando, na alimentação que você tem, porque não é só celulose, não é so serraria, a nanocelulose está em tudo. Então é um ramo que justifica todo e qualquer tipo de investimento”, diz Marinho.

Plantadeira capaz de plantar 600 mudas de árvores por hora é uma das novidades da Agrishow 2025 — Foto: Divulgação/ Komatsu

Plantadeira capaz de plantar 600 mudas de árvores por hora é uma das novidades da Agrishow 2025 — Foto: Divulgação/ Komatsu

Capacidade e otimização de tempo

Nesse cenário de crescimento acelerado, a tecnologia tem desempenhado um papel importante para otimizar a produção. Na Agrishow, uma das maiores feiras de tecnologia agrícola do mundo, que se encerra nesta sexta (02), em Ribeirão Preto (SP), a Komatsu apresenta uma plantadeira automatizada de florestas capaz de realizar quatro operações em um só processo: formação da bacia, plantio da muda, adubação e irrigação.

A PC240 Planter carrega quase 2 mil mudas de uma só vez, além de 900 quilos de fertilizantes e tem um reservatório para 6,1 mil litros de água, o que reduz as paradas para reabastecimento. Em uma hora, o equipamento tem a capacidade de plantar 600 mudas, o triplo do que outras tecnologias produziam antes.

Segundo Marinho, tecnologias como essas, focadas no plantio, ainda estão se consolidando, mas o Brasil é uma referência mundial. “Ele na sua essência já é avançado porque faz o plantio, coisa que a gente não tinha até três, quatro anos atrás. (…) Ele consegue entregar uma produtividade”, diz.

Além disso, a máquina, embarcada com tecnologias de georreferenciamento e controle de dados, é projetada tanto para áreas planas quanto para terrenos com até 19 graus em declive. “Hoje a florestal na sua maioria trabalha em condições de topografias acima de 10 graus. (…) Estava faltando e essa máquina veio pra fechar essa lacuna.”

Precisão, geolocalização de mudas e alta produtividade

Na empresa do Marcello, uma das inovações mais promissoras é um robô de plantio que garante alta precisão e reduz os erros durante a aplicação de mudas. A tecnologia incorporada a uma das máquinas da empresa já conta com patentes no Brasil, Estados Unidos e Índia e é programada para evitar situações comuns como mudas inclinadas ou com substrato exposto e que comprometem o desenvolvimento da floresta.

“Estamos desenvolvendo máquinas autônomas para irrigação, adubação, inventário florestal e análise da saúde das mudas, tudo integrado por inteligência artificial.”

Outra capacidade desenvolvida é o registro de geolocalização de cada muda plantada, informação compartilhada com outros equipamentos, permitindo irrigação e adubação de precisão com base em dados reais. Em termos práticos, isso representa um desempenho maior, com o envolvimento de menos pessoas.

Fundador da AutoagroMachines, Marcello Guimarães, e máquina projetada para otimizar plantio de mudas — Foto: Giovani Oliveira/Divulgação

Fundador da AutoagroMachines, Marcello Guimarães, e máquina projetada para otimizar plantio de mudas — Foto: Giovani Oliveira/Divulgação

“Uma equipe tradicional com nove pessoas planta cerca de 0,8 hectare por hora. A Forest.Bot planta até 1,2 hectare por hora com apenas dois operadores e ainda reduz o custo total do plantio em até um terço”, explica o fundador da AutoAgroMachines.

Com autonomia para operar até 20 horas por dia, a máquina garante operações contínuas com logística de apoio já adaptada à rotina de campo. “Ela reduz a exposição de trabalhadores a riscos, diminui o número de equipamentos no campo e garante maior qualidade de plantio. Isso fortalece pilares fundamentais das práticas ESG.”

Apesar de ter sido pensada inicialmente para eucalipto e pinus, a tecnologia também é compatível com outras espécies. Atualmente, a empresa está adaptando a máquina para o plantio de árvores frutíferas como laranja, limão e tangerina.

Informações: G1.

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Parceria entre Bracell e SOS Mata Atlântica resulta no plantio de 61 mil árvores em São Paulo  

Com foco em biodiversidade, ação refloresta área estratégica da Cuesta de Botucatu interligada a duas bacias hidrográficas importantes da região 

Uma área de 25 hectares da região da Cuesta, em Botucatu (SP), ganhou nova vida com o plantio de mais de 61 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica. A ação faz parte de um projeto da Bracell, uma das líderes globais na produção de celulose solúvel, em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, iniciado em 2022. Além de recuperar uma área antes degradada, a iniciativa tem como foco fortalecer os ecossistemas locais e promover benefícios duradouros para o meio ambiente e a sociedade. 

O projeto contribui diretamente para a conservação da biodiversidade e o equilíbrio climático, com impacto relevante também nos recursos hídricos. As espécies vegetais foram escolhidas estrategicamente para atrair e manter a fauna local — como aves e mamíferos — e favorecer a regeneração natural da floresta. A área restaurada influencia positivamente duas microbacias hidrográficas importantes da região: positivo se estende também a duas microbacias hidrográficas da região, a do Alto do Rio Pardo, que drena para a nova captação de água de abastecimento do município e a do Alto do rio Capivari, que drena para o Parque Natural Municipal Cachoeira da Marta. 

A iniciativa está alinhada ao Programa de Restauração e Conservação Ambiental da Bracell, que promove boas práticas ambientais nas regiões onde a empresa opera. Ao todo, foram plantadas mudas de 80 diferentes espécies nativas, muitas delas com alto valor ecológico e potencial de atrair a fauna.  

Com a restauração, a área passa a ter papel essencial no equilíbrio do clima global, absorvendo CO2 da atmosfera e ajudando a mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Segundo pesquisas utilizadas pela Fundação SOS Mata Atlântica, a capacidade de sequestro de carbono aumenta quando a floresta volta para um lugar antes ocupado por pastagens. 

Restauração estratégica reforça compromisso com o meio ambiente 

De acordo com Ana Beatriz Liaffa, coordenadora de Restauração Florestal da Fundação SOS Mata Atlântica, a iniciativa é essencial diante do cenário atual do bioma. “A Mata Atlântica é um dos ecossistemas mais degradados do Brasil, com apenas 24% de sua cobertura original remanescente. Cada ação de restauração contribui para a recuperação desse patrimônio natural, impactando diretamente a biodiversidade e os serviços ambientais essenciais para a sociedade”, destaca. 

A recuperação da área envolveu um trabalho minucioso, incluindo o preparo manual do solo, a escolha das espécies, o plantio, além de capinas, adubações e outros tratos culturais. “Desde o início, percebemos o grande potencial da região para os processos de restauração. A presença de animais na área restaurada indica que o processo de sucessão ecológica está acontecendo de forma acelerada. Isso significa que, em pouco tempo, teremos uma floresta autossustentável, capaz de se manter sem interferências externas”, explica Liaffa. 

Para João Augusti, gerente de Sustentabilidade da Bracell, a parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica reforça o compromisso da companhia com práticas ambientais responsáveis e de longo prazo. “Projetos como este desempenham um papel fundamental na promoção da sustentabilidade. Além de restaurar ecossistemas e proteger a biodiversidade, eles criam sinergias com outras iniciativas, ajudando a difundir boas práticas de recuperação florestal nas regiões onde atuamos”, afirma. 

A ação conjunta entre Bracell e SOS Mata Atlântica é um exemplo concreto de como parcerias estratégicas podem impulsionar a conservação ambiental em larga escala. O projeto garante benefícios ambientais consistentes para o território, como a melhoria da qualidade da água, o equilíbrio climático e a proteção da fauna e da flora, além de contribuir para que futuras gerações possam usufruir dos serviços ecossistêmicos proporcionados por uma floresta em regeneração. 

Sobre a Bracell 

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e especial, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com  

Sobre a SOS Mata Atlântica 

A Fundação SOS Mata Atlântica é uma organização da sociedade civil brasileira, sem fins lucrativos. Fundada em 1986, tem como missão inspirar a sociedade na defesa do bioma mais devastado do país. Atua para promover políticas públicas para conservar e restaurar a Mata Atlântica, trabalhando de maneira integrada as temáticas de água, biodiversidade e clima. Monitora a situação das florestas e ecossistemas associados, além de trabalhar para recuperar áreas já degradadas. Também defende e cria políticas públicas em prol do bioma. Essa causa beneficia diretamente mais de 70% da população brasileira, que vive na Mata Atlântica e depende dela para ter qualidade de vida. 

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Ebramem Expo tem 100% das áreas vendidas e movimenta mercado da construção com madeira

Com todas as áreas de exposição comercializadas, a Ebramem Expo confirma o forte interesse do mercado na construção com madeira. A feira será realizada de 5 a 7 de maio, em Curitiba (PR), paralelamente ao XVIII Ebramem – o mais importante congresso técnico-científico sobre madeira e suas aplicações estruturais. A expectativa é reunir empresas, pesquisadores, profissionais e investidores em torno de soluções sustentáveis, eficientes e inovadoras para o setor.

Com foco em inovação, sustentabilidade e conexão entre os elos da cadeia produtiva, a feira tem como propósito mostrar que a madeira industrializada é um caminho viável, competitivo e necessário para o futuro da construção civil no Brasil. A programação inclui exposição de produtos, tecnologias e soluções construtivas inovadoras, além de oportunidades reais de negócios e parcerias estratégicas.

“O Ebramem Expo nasceu com o propósito de valorizar a madeira como protagonista da construção sustentável e unir os mundos técnico, industrial e comercial em um mesmo espaço. O fato de todas as áreas estarem ocupadas é um forte indicativo do potencial da feira”, afirma Martin Kemmsies, diretor comercial da feira.

Diferenciais do Ebramem Expo:

  • Presença de 43 empresas que representam toda a cadeia produtiva, desde insumos e processamento até soluções finais em arquitetura e engenharia;
  • Realização paralela ao Ebramem, que garante um público altamente qualificado, formado por pesquisadores, engenheiros, arquitetos, investidores e empresários;
  • Realização em Curitiba, uma capital reconhecida pela inovação urbana, políticas sustentáveis.

Confira os expositores confirmados:

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Scania lança novo caminhão a gás RH 460 6×4

Empresa está presente na Agrishow que acontece até esta sexta (02), apresentando pacotes com condições especiais para os clientes que contemplam as linhas de veículos rodoviários e fora de estrada, serviços e soluções financeiras; confira entrevista com gerente de Vendas e Soluções Off-Road

São Paulo, abril de 2025 – A Scania escolheu a 30ª edição da Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação) para apresentar seu mais novo produto, o caminhão a gás RH 460 6×4 X-gas. Além disso, a marca oferece condições especiais em negócios realizados com preços diferenciados para os caminhões rodoviários e fora de estrada, nos pacotes de Serviços do Scania PRO e nas alternativas financeiras da Locação, do Scania Banco e do Consórcio. Os atendimentos aos visitantes são feitos pelas equipes das Casas Scania Escandinavia, WLM Quinta Roda e P. B. Lopes. O evento será realizado até esta sexta-feira (2 de maio), em Ribeirão Preto (SP).

No estande de 600 metros quadrados da Scania estão expostos quatro caminhões e um motor. Além do novo rodoviário RH 460 6×4 a gás/biometano, o rodoviário Super 500 RH 6×4 (transporte de grãos), o fora de estrada G 560 6×4 XT (canavieiro) e o P 280 6×4 XT – Light Construction, lançado na Fenatran 2024. Além de um propulsor de 13 litros OC 13 (movido a gás e potência de 400 kVA) para geração de energia nas aplicações industriais, lavoura, pecuária, petroquímica e aterros sanitários. Há também o Scania Shop, área para os fãs comprarem os produtos licenciados da marca. 

Uma grande iniciativa da Scania sobre o estande foi a parceria com a Eccaplan para receber o Selo Evento Neutro, que reconhece a garantia de práticas mais conscientes. Ou seja, todas as emissões de CO2 relacionadas ao estande da Scania – desde a montagem e desmontagem até o deslocamento da equipe e materiais de cenografia – serão quantificadas e compensadas. Há ainda a certificação Sou Resíduo Zero também em parceria com a Eccaplan. Essa certificação garante que os resíduos descartados durante o evento serão devidamente geridos, promovendo práticas de reaproveitamento e reciclagem. 

“O nosso espaço tem sido muito procurado pelo público para conhecer o lançamento da feira, o Scania RH 460 6×4 a gás, que traz a potência de 460 cavalos, o conceito ‘mochilão’ com maior autonomia (até 450km) na tração 6×4, 311 metros cúbicos de volume de gás nos cilindros, e expande ainda mais as possibilidades aos clientes do Agro com veículos movidos a gás e/ou biometano”, diz Marcelo Gallao, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Scania Operações Comerciais Brasil. “Teremos duas opções de capacidade máxima de tração (CMT), de 90 toneladas, sem redução nos cubos, e de 150t com redução nos cubos.”

“Ano passado aqui mesmo na Agrishow mostramos o “irmão” GH 460, prova que temos certeza do sucesso que será no Agro a linha X-gas. Desde dezembro de 2024, a Resolução CONTRAN nº 1.015/2024 autoriza o aumento de uma tonelada no peso permitido por eixo dianteiro de caminhões que utilizam tecnologias de propulsão alternativas ao diesel. Com isso, temos agora a opção pela cabine R, a nossa mais vendida do mercado, de teto alto. Outra vantagem da tração 6×4 é tracionar composições de até 74 toneladas”, conta Gallao. É possível financiar os produtos a gás via CDC Verde, pelo Scania Banco.

Marcelo Gallao

 “A Agrishow é uma feira muito tradicional. Convidamos os clientes e interessados em conhecer as soluções da Scania com oportunidades atrativas de preços imperdíveis e de pronta entrega de caminhões para diversas aplicações. Além de condições especiais nos serviços, especialmente para os planos de manutenção do Scania PRO, e descontos de até 40% nos valores das peças originais e em kits de reparo”, afirma Luciano Piccirillo, gerente de Vendas de Soluções Off-Road da Scania Operações Comerciais Brasil. “A Scania oferece a melhor solução do mercado com o menor custo total de operação. Por outro lado, com mais um modelo a gás no portfólio realçamos nossa liderança na transição para um sistema de transporte mais sustentável. Desde 2019, a Scania já vendeu 1.500 caminhões da linha a gás no Brasil”, salienta Piccirillo. 

Com exclusividade ao Mais Floresta, Piccirillo deu mais detalhes sobre o lançamento, bem como a relevância do setor florestal para a empresa, e algumas novidades no segmento. Confira:

“Estamos reforçando com os clientes todas as vantagens comerciais dos nossos chassis rígidos e cavalos mecânicos na tração 6×4, por ser a configuração mais utilizada no agronegócio. Não poderíamos deixar de trazer o nosso campeão de vendas, o líder de mercado, o canavieiro Super 560 G XT”, explica Piccirillo. “O sucesso de vendas da nossa linha XT é absoluto. Trouxemos pela primeira vez na Agrishow o novíssimo P 280 para a construção leve, que nas aplicações off-road também pode ser utilizado como veículo de suporte, caminhão pipa ou comboio. É um verdadeiro coringa”.

Luciano Piccirillo

“Outra boa novidade é o nosso cavalo mecânico rodoviário 6×4 na motorização Super, com a nova potência de 500 cavalos. Escolhemos ofertar a partir deste ano na gama 6×4. Ele forma uma dupla de respeito com o outro Super de 560cv para as composições 6×4. Reforçando que o cardan é reto na linha Super”, explica Marcelo Gallao.  

O fora de estrada G 560 6×4 XT (canavieiro) tem 560cv de potência, desenvolve torque de 2.800Nm, e oferece uma capacidade máxima de tração (CMT) de 150 toneladas. Já o rodoviário Super 500 RH 6×4 (transporte de grãos) dispõe de 500cv, 2.650Nm de torque e CMT de 90t. Por fim, o P 280 6×4 XT (Light Construction), é equipado com 280 cavalos, desenvolve torque de 1.200Nm e tem CMT de 150 toneladas.

Serviços Scania: máxima disponibilidade para o Agro

A Agrishow 2025 está sendo palco de uma nova forma de mostrar a eficiência dos Serviços Scania. Há no estande uma estação de serviços, um contêiner especialmente dedicado para as equipes demonstrarem as vantagens Scania de todos os pacotes de soluções do Scania PRO, da Control Tower, Driver Services, Serviços Dedicados, Scania Fit, Sistema de Troca, Scania Assistance (24h) e da conectividade, com simulações online para aumentar a experiência dos clientes.

Linha Scania a gás: seguros e viáveis

As pioneiras soluções a gás e biometano da Scania são plenamente viáveis para o mercado brasileiro e cadeias sucroenergética e do agronegócio. O biometano pode ser gerado de restos de culturas agrícolas, fezes de animais, resíduos da agroindústria e do lodo sanitário urbano.

O uso do gás natural permite uma redução significativa de poluentes na atmosfera. Abastecido de biometano a redução de emissões de CO2 pode chegar a até 90%. Os benefícios também estão ligados diretamente à saúde da população em razão da diminuição de óxidos de nitrogênio (NOx) e de material particulado, que são muito inferiores na comparação ao diesel.

Os pioneiros caminhões pesados Scania movidos a gás (natural e/ou biometano) são vocacionados para médias e longas distâncias. Seus motores Ciclo Otto (o mesmo conceito dos automóveis) são movidos 100% a gás natural e/ou biometano, ou mistura de ambos. Os motores não são convertidos do diesel para o gás, têm garantia de fábrica, tecnologia confiável e desempenho consistente e força semelhante ao diesel. Além de serem mais silenciosos. As potências são: 280, 340, 420 e 460 cavalos.

Scania e Megatec

Outros caminhões Scania estão expostos em estandes de empresas parceiras, dentre elas, a Megatec, de implementos agrícolas, com o modelo MGTraktor XT, oriundo do Scania G 560 6X4, que teve a quinta roda adaptada para acoplar, de uma maneira rápida e fácil, uma distribuidora de vinhaça e um transbordo. Com isso, ele alcança o dobro da capacidade de transporte de cana. A caixa de transmissão é a G33, sucesso absoluto no mercado.

Serviço:

30ª edição da Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação)

Quando: 28 de abril a 2 de maio das 8h às 18h

Local: Rodovia Antônio Duarte Nogueira Km 321 – Ribeirão Preto (SP)

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Plantadeira para o setor florestal executa todas as etapas em um único processo: plantio, fertilização e irrigação

Equipamento da Komatsu, pioneira no desenvolvimento da silvicultura brasileira, é a solução ideal para produtores que buscam mecanizar o processo de plantio florestal, seja para diversificação de negócios ou recuperação de áreas degradadas, contribuindo para uma produção mais sustentável e tecnologicamente avançada

Ribeirão Preto, maio de 2025 – A Komatsu, empresa japonesa que fabrica e fornece equipamentos, tecnologias e serviços para os mercados de construção, mineração, florestal e industrial, trouxe a esta edição da Agrishow a PC240 Planter, voltada ao setor florestal.

Equipada com o cabeçote duplo Bracke P22.b, é uma plantadeira totalmente automatizada e, atualmente, a única disponível comercialmente no Brasil com cabeçote duplo de plantio, realizando quatro operações conjugadas. Projetada para oferecer eficiência, produtividade e qualidade no plantio, executa todas as etapas em um único processo: formação da bacia, plantio da muda, fertilização por coveta lateral e irrigação.

Para esta edição, o equipamento chega com melhorias significativas. A capacidade e a autonomia foram ampliadas para 392 mudas por cabeçote, totalizando 784 mudas, o que permite maior eficiência operacional e menos paradas para reabastecimento. O sistema de adubação agora conta com capacidade para 900 kg, e o reservatório de água foi ampliado para 6.100 litros no total, aumentando significativamente a autonomia da máquina, tanto na irrigação das mudas no viveiro quanto durante o plantio.

Com uma produtividade média de 600 mudas por hora, a PC240 Planter opera em áreas previamente subsoladas, sejam planas ou com declives de até 20 graus, mantendo eficiência, precisão e qualidade. É uma solução ideal para produtores que buscam mecanizar o processo de plantio florestal, seja para diversificação de negócios ou recuperação de áreas degradadas, contribuindo para uma produção mais sustentável e tecnologicamente avançada.

Sobre Komatsu

A Komatsu desenvolve e fornece tecnologias, equipamentos e serviços para os mercados de construção, mineração, empilhadeiras, industrial e florestal. Há mais de um século, a empresa tem criado valor para os seus clientes por meio da inovação na produção e na tecnologia, estabelecendo parcerias com terceiros para capacitar um futuro sustentável onde as pessoas, os negócios e o planeta prosperem juntos. Indústrias de ponta em todo o mundo utilizam as soluções da Komatsu para desenvolver infraestruturas modernas, extrair minerais fundamentais, gerir florestas e criar produtos de consumo. As redes globais de serviços e distribuidores da empresa apoiam as operações dos clientes para aprimorar a segurança e promover a produtividade, enquanto trabalham para otimizar o desempenho.

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Suzano está com quatro processos seletivos abertos para suas operações em Mato Grosso do Sul

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, está com quatro processos seletivos abertos em diferentes áreas para suas operações em Ribas do Rio Pardo e Três Lagos (MS). As inscrições estão abertas a todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, idade, origem, deficiência e/ou orientação sexual, e podem ser feitas por meio da Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/).

Há oportunidades, em Ribas do Rio Pardo, para Consultor(a) de Produção II na Área de Secagem e Operador(a) de Máquina Florestal. Já em Três Lagoas as pessoas interessadas podem concorrer aos processos seletivos para Trainee de Laboratório e Caldeireiro(a) de Manutenção I.

Segue a lista completa dos processos seletivos da Suzano em andamento no estado e os respectivos links para inscrições. Nas páginas, é possível consultar os pré-requisitos de cada vaga, detalhamento da função e benefícios ofertados pela empresa.

Ribas do Rio Pardo

Consultor(a) de Produção II – Área de Secagem – inscrições até 09/05/2025: Página da vaga |  Consultor(a) de Produção II – Área de Secagem

Operador(a) de Máquina Florestal – inscrições até 11/05/2025: Página da vaga | Operador(a) de Máquina Florestal

Três Lagoas

Trainee de Laboratório – inscrições até 05/05/2025: Página da vaga | Trainee de Laboratório

Caldeireiro(a) de Manutenção I – inscrições até 09/06/2025: Página da vaga | Caldeireiro de Manutenção I

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em:suzano.com.br.

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Dia do Trabalho: o agro que gera empregos e precisa de mãos qualificadas

SRCG aposta em ações práticas para aproximar quem produz e quem busca oportunidades no agro

Em um cenário de avanços tecnológicos, desafios logísticos e transformações sociais, a força de trabalho continua sendo o eixo central da produtividade no campo. Conectar o produtor rural a profissionais capacitados, criar oportunidades e formar novas gerações aptas a atuar com eficiência e responsabilidade são metas permanentes do setor rural. O agronegócio brasileiro é responsável por movimentar a economia, garantir segurança alimentar e, sobretudo, gerar oportunidades. Em Mato Grosso do Sul, onde o setor representa cerca de 35% do Produto Interno Bruto (PIB), a presença do agro no cotidiano da população vai além da produção, está no emprego, na renda e na formação de pessoas.

“O agro é um setor que pulsa todos os dias. A vocação para o trabalho está no DNA do campo. preciso seguir avançando nas frentes de qualificação, inclusão, formalização e valorização da mão de obra rural. Conectar o produtor com o trabalhador, garantir acesso a ferramentas modernas e lutar pela segurança jurídica são formas concretas de construir um campo mais justo, eficiente e humano”, destaca Eduardo Monreal, presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG).

Segundo levantamento do Cepea/USP, o agronegócio brasileiro encerrou 2023 com mais de 19 milhões de postos de trabalho diretos e indiretos. Só em Mato Grosso do Sul, foram criadas quase 7 mil vagas com carteira assinada no campo durante o ano, de acordo com o Novo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Com a modernização das propriedades e o aumento das exigências por rastreabilidade, sustentabilidade e eficiência produtiva, cresce também a necessidade de profissionais capacitados para atuar em diversas frentes: da operação de máquinas agrícolas à gestão ambiental, passando pela pecuária de precisão, manejo de pastagens, administração rural e muito mais. A Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab) aponta uma demanda constante por trabalhadores técnicos, preparados e comprometidos com a evolução do setor.

“Estamos falando de um setor que é altamente técnico e que precisa de pessoas preparadas, mas também de pontes entre quem está pronto para trabalhar e quem está contratando”, reforça Monreal.

Para enfrentar esse desafio, o SRCG vem se consolidando como um elo entre quem produz e quem busca oportunidades no agro. Em parceria com a Funtrab, Sistema Famasul, Senar/MS e a Funar, o Sindicato atua diretamente na criação de estratégias de empregabilidade e formação profissional.

Entre as ações realizadas, destacam-se a Instalação de postos itinerantes de atendimento para cadastramento de vagas e candidatos; divulgação de oportunidades via balcão de empregos da Funtrab; apoio à plataforma Famasul Conecta, que interliga produtores e trabalhadores; promoção de programas de estágio voltados a jovens estudantes do setor rural. “Nosso objetivo é estar onde está o trabalhador e onde estão as vagas”, explica Marina Dobashi, diretora-presidente da Funtrab. “Aqui no Sindicato, conseguimos reunir produtores e candidatos, o que torna o processo mais eficiente e inclusivo.”

Além da intermediação de mão de obra, o Sindicato Rural investe na formação técnica, por meio de cursos, treinamentos e parcerias com instituições educacionais. A ideia é clara: não basta apenas conectar é preciso preparar. Com ações regulares e a proposta de transformar os encontros de empregabilidade em atividades periódicas, o Sindicato reafirma seu papel como agente de desenvolvimento humano e econômico.

“Vamos continuar abrindo espaço para que o trabalhador rural tenha acesso à formalização, à capacitação e à valorização”, conclui Eduardo Monreal. “Esse é o caminho para um campo mais justo, eficiente e humano”.

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MSGÁS avança em projeto de gasoduto para atender fábrica de celulose da Arauco

Reunião discutiu o planejamento da construção de um ramal do gasoduto de 120 km entre Três Lagoas e Inocência

A MSGÁS deu mais um passo estratégico para o desenvolvimento energético e industrial de Mato Grosso do Sul. A CEO da companhia, Cristiane Schmidt, e o diretor Técnico e Comercial, Fabrício Marti, se reuniram nesta semana com o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Guilherme Alcântara, e o diretor da Agesul, Mauro Azambuja, para discutir o planejamento da construção de um ramal do gasoduto de 120 quilômetros entre Três Lagoas e Inocência.

A obra atenderá diretamente à futura fábrica de celulose da Arauco, considerada uma das maiores do setor na América Latina. O traçado do gasoduto acompanhará as margens da rodovia MS-320, o que permitirá otimizar recursos e agilizar as etapas do projeto. “Essa união de esforços é fundamental para garantir agilidade e eficiência nas entregas que impulsionarão o desenvolvimento regional”, destacou a CEO Cristiane Schmidt.

O empreendimento é parte do contrato de fornecimento de gás natural assinado no início deste ano entre a MSGÁS e a Arauco. Estão previstos R$ 166 milhões em investimentos para a construção do ramal de 125 quilômetros, que também beneficiará o setor de transporte. A chamada “Rota da Celulose” será fortalecida com a ampliação da oferta de Gás Natural Veicular (GNV) para o transporte pesado, favorecendo a logística sustentável da cadeia florestal.

Além disso, o projeto reafirma a posição da MSGÁS como fornecedora estratégica de energia para grandes empreendimentos industriais. O possível retorno da fábrica de nitrogenados da Petrobras, em Três Lagoas, é outro fator que pode ampliar ainda mais a atuação da companhia na região leste do Estado.

A MSGÁS vive um ciclo de expansão. A empresa ultrapassou a marca de 22 mil unidades consumidoras ligadas e possui mais de 500 quilômetros de redes de canalização de gás natural em Campo Grande e Três Lagoas. Outro destaque é o reposicionamento do GNV no portfólio da empresa. A previsão é que novos postos de abastecimento comecem a operar em cidades estratégicas, com destaque para Três Lagoas. Em novembro do ano passado, uma parceria entre a MSGÁS, a Prefeitura de Campo Grande, o Consórcio Guaicurus e a Scania viabilizou testes com ônibus e caminhões movidos a GNV.

Com foco na transição energética, a MSGÁS também lançou uma Chamada Pública para aquisição de biometano, combustível renovável obtido a partir do biogás de usinas sucroalcooleiras, aterros sanitários e granjas de suínos. A iniciativa reforça o compromisso da companhia com uma matriz energética mais limpa e sustentável para Mato Grosso do Sul.

Informações: RCN67.

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Amazônia registra aumento histórico de 329% na degradação florestal, aponta Imazon

O instituto atribui a alta nos índices principalmente às queimadas em larga escala que atingiram a região entre setembro e outubro de 2024

A degradação florestal na Amazônia teve um crescimento alarmante nos últimos dois anos, conforme dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Entre agosto de 2023 e março de 2025, a área degradada subiu de 7.925 km² para 34.013 km², um aumento de 329%, o maior já registrado desde o início da série histórica em 2008.

Diferente do desmatamento, que destrói completamente a vegetação, a degradação florestal se refere à perda parcial da cobertura. O Imazon atribui a alta nos índices principalmente às queimadas em larga escala que atingiram a região entre setembro e outubro de 2024.

Em março de 2025, o estado do Pará foi o mais afetado, concentrando 91% da degradação, com um total de 188 km² de área comprometida. Os estados de Maranhão e Roraima ficaram em seguida, com 9 km² e 8 km² de degradação, respectivamente, representando cerca de 4% cada um. Mato Grosso também teve um impacto, com 1 km² de área degradada, ou 1% do total.

Apesar do aumento generalizado, o mês de março deste ano apresentou uma queda significativa quando comparado a 2024. Em março de 2025, foram registrados 206 km² de degradação, uma redução de 90% em relação aos 2.120 km² de março de 2024.

Aumento nas queimadas 

Brasil registrou aumento de 79% nas áreas queimadas de seu território, entre janeiro e dezembro de 2024, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

De acordo com dados do Monitor do Fogo do MapBiomas, divulgados em janeiro, 30,8 milhões de hectares foram afetados pelo fogo nesse período.

A extensão da área queimada é superior à do território da Itália e a maior registrada desde 2019. O aumento representa crescimento de 13,6 milhões de hectares do que o fogo alcançou em 2023.

A maior parte do território brasileiro consumido pelo fogo, 73%, foi de vegetação nativa, principalmente formações florestais.

Segundo os pesquisadores, o aumento das áreas queimadas está relacionado a um longo período seco enfrentado pelo país em decorrência do fenômeno El Niño – aquecimento anormal das águas superficiais e sub-superficiais do Oceano Pacífico –, que ocorreu entre 2023 e 2024.

“’Os impactos dessa devastação expõem a urgência de ações coordenadas e engajamento em todos os níveis para conter uma crise ambiental exacerbada por condições climáticas extremas, mas desencadeada pela ação humana como foi a do ano passado”, explicou a coordenadora do MapBiomas Fogo, Ane Alencar.

O estado mais atingido pelo fogo no ano passado foi o Pará, seguido de Mato Grosso e do Tocantins, com 7,3 milhões, 6,8 milhões e 2,7 milhões de hectares de área queimada, respectivamente.

Somente em dezembro, o país teve área equivalente a território um pouco menor que o Líbano consumida pelo fogo. O período concentrou 3,6% de toda a área queimada no país, com 1,1 milhão de hectares.

Somente na Amazônia, queimaram-se 17,9 milhões de hectares, o que corresponde a mais da metade, 58%, da área afetada no país.

No bioma, cerca de 6,8 milhões de hectares atingidos eram de formação florestal, superando a queima de pastagens, que ficou em torno de 5,8 milhões de hectares.

“A mudança no padrão de queimadas é alarmante, pois as áreas de floresta atingidas pelo fogo tornam-se mais suscetíveis a novos incêndios. Vale destacar que o fogo na Amazônia não é um fenômeno natural, nem faz parte de sua dinâmica ecológica, sendo um elemento introduzido por ações humanas”, destaca o pesquisador do MapBiomas Fogo Felipe Martenexen,

Em dezembro, o bioma Amazônia respondeu por 88% do que se queimou no país, sendo 37,5% de área florestal. Foram 964 mil hectares de Amazônia, das quais 361 mil hectares eram de floresta.

No Cerrado, queimaram-se 9,7 milhões de hectares, dos quais 85% de vegetação nativa, principalmente formações savânicas. Comparado a 2023, houve aumento de 91% da área queimada, sendo a maior atingida desde 2019.

“Historicamente, o Cerrado é um bioma que evoluiu com a presença do fogo, mas o fogo de forma natural, que ocorreria, por exemplo, ocasionado por raios, durante a transição entre a estação seca e a chuvosa. O que se observa é que tem aumentado muito a área queimada, principalmente na época da seca, impulsionada principalmente, por atividades humanas e pelas mudanças climáticas”, afirma Vera Arruda, pesquisadora do Mapbiomas.

No ano passado, o Pantanal teve 1,9 milhão de hectares atingidos pelo fogo; a Mata Atlântica, 1 milhão hectares; o Pampa, 3,4 mil hectares; e a Caatinga, 330 mil hectares.

De acordo com o pesquisador do Mapbiomas Eduardo Vélez, desde o início da série histórica, em 2019, esta foi a menor área queimada no Pampa.

“Esse padrão está associado aos fortes efeitos do fenômeno El Niño, que, no sul do Brasil, se manifesta de modo inverso Houve grandes acumulados de chuva no primeiro semestre de 2024, quando notavelmente ocorreram as enchentes de maio de 2024”, lembrou Vélez.

Informações: Portal de Prefeitura.

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