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Arauco realiza processo seletivo em Inocência (MS) no dia 16 de fevereiro

São 55 vagas disponíveis para atuação na operação florestal da empresa, localizada nas cidades de Água Clara, Aparecida do Taboado e Inocência

Referência global nos setores de celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia, a Arauco realiza processo seletivo em Inocência (MS) no próximo dia 16 de fevereiro, sexta-feira, para preenchimento de 55 postos de trabalho em sua operação florestal, localizada nas cidades de Água Clara, Aparecida do Taboado e Inocência.

O processo seletivo acontece às 9h30, na Câmara de Vereadores de Inocência (Rua Francisco Albino, 511, Centro). Para participar, os candidatos devem comparecer ao local no horário informado, portando seus documentos pessoais (RG e CPF) e currículo atualizado.

As oportunidades são para atuação na operação florestal da empresa, nas funções: Auxiliar FlorestalLíder FlorestalMotorista com CNH categoria C ou D; e Operador de Equipamentos Florestais.

Caso não seja possível comparecer pessoalmente, os interessados podem enviar seus currículos por telefone ou e-mail para (17) 99715-7489, (17) 99703-5888 ou vagas@grupopessoa.com.br.

Informações: Assessoria Arauco / Foto: Paulo Cardoso.

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Presidente da AMIF é nomeada presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Florestas Plantadas do MAPA

A presidente da AMIF, Adriana Maugeri, foi nomeada nesta última quinta-feira (8), pelo Ministro Carlos Fávaro, como a nova presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Florestas Plantadas do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). É a primeira vez que uma mulher assume este posto.

Para Adriana Maugeri, essa é uma oportunidade única e estratégica para promover a necessária integração e o desenvolvimento de parcerias em prol do fortalecimento das múltiplas cadeias produtivas da agroindústria florestal brasileira.

“O nosso objetivo na presidência da Câmara Setorial será ampliar e direcionar a voz e a força das cadeias produtivas do nosso setor, desenvolvendo com estratégia as necessárias alianças que compactuem com a urgente necessidade de dar amplitude ao desenvolvimento da economia verde nacional por meio do seu maior vetor na atualidade, as florestas produtivas”, destaca.

Ainda de acordo com Adriana Maugeri, a nomeação no MAPA representa a conquista de credenciais frente à lideranças nacionais e internacionais que discutem questões sensíveis, como ao mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e a ampliação do acesso à renda e à dignidade humana, dois produtos indiscutíveis da agroindústria florestal brasileira.

Reconhecimento

A nomeação destaca a importância do setor de florestas plantadas no contexto agrícola e econômico do país. A Câmara Setorial tem como objetivo promover o diálogo entre os diversos agentes envolvidos na cadeia produtiva, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a competitividade do setor. A nomeação da Presidente da AMIF para essa posição demonstra o reconhecimento de sua experiência e liderança no setor de florestas plantadas.

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AMIF celebra Acordo de Cooperação Técnica com Governo de MG para o desenvolvimento das cadeias produtivas da agroindústria de florestas plantadas

A AMIF publicou nesta última quarta-feira (07), em suas redes sociais, que assinou junto ao Governo de Minas Gerais um Acordo de Cooperação Técnica, com o objetivo de promover o desenvolvimento das cadeias produtivas da agroindústria de florestas plantadas.

O Acordo visa impulsionar a geração de empregos e renda por meio do desenvolvimento econômico do estado de Minas Gerais de forma sustentável.

Além disso, o Acordo pretende aliar a estrutura de planejamento e construção das políticas públicas da Administração Direta com a expertise e aproximação do mercado proporcionada pela AMIF e suas 25 empresas associadas.

A assinatura do Acordo entre a AMIF e o Governo de Minas foi feita com intermédio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (SEDE) e da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA).

Sobre a AMIF

A Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF) representa as principais empresas do setor de florestas plantadas de Minas Gerais, incluindo as maiores siderúrgicas e ferroligas a carvão vegetal, bem como indústrias de celulose, papel, painéis, chapas, produtos sólidos de madeira, TIMOs (Timberland Investment Management Organization) e reflorestadoras.

Tais empresas exercem atividades ambientalmente sustentáveis, promovem a geração de empregos e contribuem para a economia nacional e internacional. Minas Gerais é líder mundial em produção e consumo de carvão vegetal, além de possuir a maior área de florestas plantadas no Brasil (2,3 milhões de hectares), sendo essas florestas a maior cultura agrícola do Estado. Site: http://www.amif.org.br

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Sustentabilidade na indústria madeireira: rumo a práticas responsáveis

Artigo de Fábio Nardelli – Diretor comercial da Oregon Tool.

A indústria madeireira, crucial para diversas aplicações econômicas, enfrenta uma pressão crescente para redefinir suas práticas à luz dos desafios ambientais. Nesse contexto, destacamos a necessidade de um compromisso unificado em direção à sustentabilidade e à adoção de práticas ESG (Ambientais, Sociais e de Governança) para mitigar impactos negativos.

No centro dessa transformação está a urgência de repensar a origem de nossos recursos florestais. A transição para fontes certificadas e manejo florestal sustentável é imperativa. Certificações reconhecidas internacionalmente, como o Forest Stewardship Council (FSC), oferecem uma estrutura para assegurar que as operações madeireiras estejam alinhadas com os mais altos padrões de sustentabilidade.

A inovação torna-se um aliado estratégico nessa jornada. Investir em tecnologias avançadas não só melhora a eficiência da produção, mas também possibilita a redução do impacto ambiental. Processos mais eficientes e o uso responsável dos recursos tornam-se peças-chave para promover uma indústria madeireira verdadeiramente sustentável.

Responsabilidade social é outro pilar crítico. O reconhecimento do impacto nas comunidades locais e o compromisso em contribuir positivamente para o seu desenvolvimento são essenciais. Programas educacionais, de saúde e capacitação profissional não apenas fortalecem as comunidades, mas também constroem uma base sólida para uma indústria madeireira responsável.

Além disso, a transparência e a governança corporativa eficaz são fundamentais para ganhar a confiança das partes interessadas. A prestação de contas regular sobre os progressos e desafios no caminho da sustentabilidade reforça o compromisso com a melhoria contínua e a responsabilidade perante a sociedade.

Em síntese, a transformação sustentável na indústria madeireira é um caminho necessário. A busca por fontes certificadas, a inovação nos processos produtivos, o compromisso com as comunidades locais e a transparência são elementos críticos para garantir que a indústria possa prosperar sem comprometer o meio ambiente e as gerações futuras. Nessa jornada, é fundamental que todas as partes envolvidas compartilhem um compromisso coletivo para moldar um futuro mais sustentável para a indústria madeireira e para o planeta.

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Brasil tem 9,5 milhões de hectares de florestas plantadas. Minas Gerais é líder

O Brasil, com 9,5 milhões de hectares de florestas plantadas, é hoje um dos gigantes do agronegócio florestal. Este setor, vital para a economia nacional, abrange a silvicultura, a colheita e o transporte de madeira, com cada etapa contribuindo significativamente para a qualidade do produto final ofertado no mercado. O avanço das tecnologias desempenha um papel crucial nesse processo, especialmente no contexto atual de crescimento e demanda. Essa prática é importante nos dias atuais porque recupera espaços degradados, reduzindo os impactos ambientais, através da captura de CO2.

Segundo os dados da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) de 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve um aumento de 14,9% no plantio de florestas em relação ao ano anterior, com um valor de produção na silvicultura atingindo R$27,4 bilhões. Minas Gerais lidera em valor de produção, enquanto Mato Grosso do Sul mostra um crescimento notável na área plantada.

O Brasil, já estabelecido como líder no agronegócio florestal, agora enfrenta o desafio de desenvolver uma silvicultura totalmente mecanizada. Este avanço é crucial para os próximos sete anos, período que precede a próxima grande colheita. Com o setor em alta, é essencial que aproveitemos este momento para expandir nossa visão, assegurando um futuro inovador e competitivo no mercado global.

O cultivo de florestas plantadas com foco na sustentabilidade ambiental tem aumentado. De acordo com o Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), o Brasil é o segundo país com a maior área de florestas do mundo, possuindo cerca de 7,84 milhões de hectares de florestas (1 hectare equivale a 1 campo de futebol oficial). Desse total, 5,6 milhões de hectares são florestas plantadas sustentáveis de espécies de eucalipto ou pinus.

Na questão de conservação de solo, sua cobertura vegetal recupera áreas degradadas, contribui para o abastecimento dos recursos hídricos e preserva o habitat natural para a fauna e flora nativa. São árvores que se desenvolvem aliando produtividade, equilíbrio do ecossistema e a melhoria ambiental das comunidades ao seu entorno.

MECANIZAÇÃO

Historicamente, a mecanização focou-se nos setores de colheita e transporte, ressaltando um compromisso contínuo com a sustentabilidade. Entretanto, a automatização na silvicultura, ainda em seus estágios iniciais, se apresenta como um desafio emergente. Predominantemente manual ou semimecanizado, o plantio de florestas está na vanguarda da inovação, buscando aprimorar eficiência e produtividade.

Durante e após a pandemia, a silvicultura experimentou um crescimento exponencial, impulsionado pela alta demanda por biomassa florestal, especialmente no segmento de celulose, onde o Brasil lidera globalmente em produção e exportação. Com essa crescente demanda, surgem inovações tecnológicas significativas.

A silvicultura mecanizada já provou eficácia na colheita e no carregamento, se expande para o plantio. Um exemplo notável é a plantadora com cabeçote duplo, capaz de plantar duas mudas simultaneamente, o que otimiza o processo em diferentes tipos de terreno e solos. Esta abordagem mecanizada não apenas garante alta performance, integrando plantio, adubação e irrigação, mas também assegura um menor índice de reposição de mudas, além de eficiência energética e segurança operacional.

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Conheça os maiores produtores de cacau do mundo

Costa do Marfim, com 2,18 milhões de toneladas, é o primeiro país da lista

Benéfico ao organismo e com papel importante na preservação do meio ambiente, o cacau é originário da região amazônica, mas não faz do Brasil o principal produtor do mundo.

O primeiro colocado no ranking é a Costa do Marfim, país da África, com 2,18 milhões de toneladas por ano, número equivalente a 44% da produção mundial do fruto. Na sequência aparece Gana, com 680 mil toneladas. Os dados são da Organização Internacional do Cacau (ICCO) e fornecidos pela Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC).

O Brasil ocupa o sexto lugar na lista, com uma produção de 273 mil toneladas em 2022, segundo informações do IBGE. A estimativa da ICCO é que o Brasil tem produzido cerca de 220 mil toneladas desde 2020. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a meta é atingir a autossuficiência em 2025 com 300 mil toneladas.

“O próximo passo é alcançar 400 mil toneladas até 2030, o que permitirá ampliar as exportações de cacau, derivados e chocolate. Esses valores têm potencial de elevar o Brasil para a terceira posição entre os maiores produtores de cacau no mundo”, disse a entidade.

Confira abaixo a lista completa:

1 – Costa do Marfim

O país da África lidera a produção do fruto com 2,18 milhões de toneladas e também destaca-se na exportação de cacau em amêndoas, pasta de cacau e manteiga de cacau. O número aumentou em relação a 2022, que era de 2,12 milhões.

2 – Gana

Também do Continente Africano, Gana é o segundo país da lista dos maiores produtores de cacau, com 680 mil toneladas. Diferente da Costa do Marfim, a produção diminuiu nos últimos anos – já foi 1,04 milhão em 2020.

3 – Equador

A produção anual do fruto no Equador é de aproximadamente 440 mil toneladas, 12% a mais que nas safras anteriores. O país é conhecido pelo cacau Nacional (com notas florais) e o CCN 51.

4 – Camarões

Junto com a banana, o cacau é responsável por grande parte do Produto Interno Bruto (PIB) do país africano. Na safra passada, Camarões produziu 290 mil toneladas do fruto para consumo e exportação.

5 – Nigéria

Mais um representante da África na lista, o país de 206 milhões de habitantes produz cerca de 280 mil toneladas por ano.

6 – Brasil

Bahia e Pará são os maiores produtores de cacau no território brasileiro, totalizando 95% da produção nacional. Em seguida, aparecem Espírito Santo, Rondônia, Amazonas e Mato Grosso. Ao todo, o cultivo abrange uma área de 700 mil hectares e deixa o Brasil em sexto lugar no ranking mundial. Desde 2020 são produzidas cerca de 220 mil toneladas por ano. Segundo dados do IBGE, o país produziu 273 mil toneladas em 2022.

7 – Indonésia

Localizada no Sudeste da Ásia, a Indonésia tem o cacau como um dos principais produtos do país – são 180 mil toneladas do fruto. A produção acontece basicamente nas ilhas de Sumatra, Kalimantan e Sulawesi.

8 – Papua Nova Guiné

O país da Oceania produz 42 mil toneladas do fruto que são, em sua maioria, da variedade trinitário. O tipo resulta do cruzamento das variedades criollo e forasteiro. O sabor é considerado agradável e também aromático.

Informações: Globo Rural.

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Geotecnologias e Monitoramento Florestal: o que esperar para 2024?

Com as crescentes demandas por monitoramento e gerenciamento dos recursos naturais, as geotecnologias desempenham um papel fundamental para garantir a eficiência, a recorrência e a agilidade nesses processos, além de possibilitar maior abrangência territorial monitorada simultaneamente.     

No âmbito do monitoramento florestal e das mudanças climáticas, 2024 promete ser promissor, visto que duas importantes missões estão previstas para serem lançadas: a BIOMASS, da Agência Espacial Europeia (ESA) e a NISAR, uma parceria entre a NASA e a Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO).   

O satélite Earth Explorer Biomass (Missão Biomass – ESA) emitirá sinal de radar na banda P e obterá informações sobre a estrutura das florestas, possibilitando a inferência da altura e da biomassa, incluindo troncos, galhos e cascas das árvores. De acordo com a ESA, tais medições reduzirão as incertezas nos cálculos de estoque e fluxo de carbono, em especial àqueles associados às alterações no uso do solo, degradação e regeneração florestal. (Saiba mais em https://www.esa.int/Applications/Observing_the_Earth/FutureEO/Biomass)  

Já a missão indo-americana NISAR (NASA-ISRO Synthetic Aperture Radar) tem como objetivo monitorar as mudanças nos ecossistemas terrestres, nas massas de gelo, águas oceânicas e subterrâneas, com detalhes precisos, fornecendo informações de toda a Terra por pelo menos uma vez a cada 12 dias.   

Os sensores terão diversas aplicações. A respeito de nossas florestas, o NISAR fornecerá dados da distribuição da vegetação e da biomassa, a fim de compreender as mudanças, tendências e respostas dos ecossistemas à perturbação e à recuperação. Além disso, com a caracterização global da biomassa, as estimativas da distribuição espacial de carbono serão refinadas, melhorando as projeções e a compreensão das mudanças climáticas. (Saiba mais em https://nisar.jpl.nasa.gov/ )  

Estamos animados para explorar as possibilidades que essas missões trarão para o campo florestal e para o monitoramento e gerenciamento dos nossos recursos naturais.

Informações: Geoplant / Foto: divulgação.

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Dicas florestais: 2024 chegou e é hora de começar a planejar

Se o final de ano nos traz a oportunidade de fazer o balanço entre os pontos positivos e negativos, o ano novo, por outro lado, nos oferece a magia de traçar novas metas e objetivos. Seja na vida pessoal ou profissional, é hora de começar a planejar. Bom, então, para você que trabalha no setor florestal, que tal algumas dicas para o planejamento dos projetos ambientais?!

Primeiro passo

Resultados diferentes exigem estratégias, por vezes, diferentes. O que deu certo, pode permanecer, mas, também, ser aprimorado. No entanto, o que deu errado precisa de uma revisão, isto é, precisa-se recalcular a rota. As metas foram traçadas. Mas, são estas claras e alcançáveis? Consigo mensurá-las? O que posso fazer para atingir essas metas?

Para obter êxito, um passo importante, atrelado ao objetivo, é criar um plano de ação. Para alcançar as minhas metas com os projetos ambientais que hão de vir, preciso desenvolver novas habilidades? Quão necessário é buscar por novas parcerias, mentorias, ferramentas e conhecimento?

Em suma, o planejamento de um projeto ambiental envolve uma abordagem cuidadosa para garantir a sustentabilidade e a minimização dos impactos negativos no meio ambiente. Assim, cada etapa deve ser minuciosamente elaborada e trabalhada.

O que deve constar no planejamento

Antes de tudo, faz-se necessário esclarecer os objetivos do projeto ambiental. Assim, perguntas-chave incluem: Qual é o propósito principal? Quais são os resultados esperados? Quais áreas geográficas serão afetadas? Para o objetivo do projeto, preciso realizar uma Avaliação de Impacto Ambiental (AIA)? Quais são as leis e regulamentações que preciso ter conhecimento? Como deve ser o inventário florestal? Estes e muitos outros questionamentos devem estar presente na hora de planejar as ações.

Pontos cruciais

A transparência do planejamento, execução e entrega dos resultados é crucial para o êxito de um projeto. Assim, vale ressaltar que, as avaliações periódicas do progresso do projeto em relação aos objetivos ambientais se fazem de suma importância. Em síntese, este acompanhamento permite ajustes, conforme necessário, para garantir o sucesso do projeto. No tocante à transparência, busque garantir o repasse de informações claras, precisas e objetivas ao fornecer relatórios regulares sobre o desempenho ambiental do projeto para as partes interessadas.

Por fim, certifique-se de que o planejamento do projeto seja adaptável e flexível para lidar com mudanças nas condições ambientais e nos requisitos regulatórios ao longo do tempo. Um projeto bem-planejado e ambientalmente consciente contribuirá para um impacto positivo no meio ambiente.

O planejamento do inventário florestal

O inventário florestal consiste na quantificação e qualificação dos recursos presentes em uma determinada floresta. Contudo, para isso, muitas são as etapas e processos até chegar ao objetivo final. Em síntese, um inventário florestal de qualidade requer um planejamento adequado e estratégico. Em outras palavras, pode-se afirmar que o planejamento de um inventário florestal é um processo fundamental para a gestão sustentável de recursos florestais.

Etapas do inventário florestal

Na hora de planejar a execução do inventário florestal, cada detalhe é importante. Quanto será investido? Qual o custo? Quais instrumentos utilizar? Quais variáveis mensurar? Como definir o orçamento? Qual a mão de obra necessária? Em síntese, é preciso desenvolver um cronograma detalhado, considerando, até mesmo, os fatores sazonais que possam afetar a coleta de dados.

Os procedimentos a serem adotados vão depender do objetivo específico do inventário florestal, como a avaliação da biodiversidade, a estimativa de volume de madeira, a monitorização de ecossistemas, etc. A exemplo, tem-se a metodologia de amostragem, que pode ser aleatória, sistemática ou estratificada, dependendo dos objetivos e das características da floresta.

A definição e seleção das variáveis a serem medidas é vital. Dentre tais, pode-se estabelecer a quantificação de variáveis como altura das árvores, diâmetro do tronco, espécies presentes, idade, saúde das árvores, etc. Mas, como mensurar estas variáveis? Aqui, entra a definição dos equipamentos e tecnologia. O profissional deve se atentar para a escolha dos equipamentos necessários, como GPS, fitas, dendrômetros, clinômetros, dentre outros. Além disso, pode-se considerar a utilização de tecnologias modernas, como drones, que permitem a coleta de dados de forma eficiente.

Coleta, processamento e interpretação dos dados

Com o intuito de garantir a consistência e precisão nas medições, faz-se de fundamental importância treinar a equipe responsável pela coleta de dados. Em campo, certifique-se de implementar o plano coletando os dados conforme a metodologia definida. Posteriormente, no escritório, atente-se para uma análise cuidadosa das informações, gerando assim resultados precisos e confiáveis. A saber, para auxiliar na interpretação dos dados, o profissional pode incluir a elaboração de mapas, estimativas de volume de madeira, diversidade de espécies, entre outros.

Como realizar estes procedimentos de forma precisa

Muitas são as etapas do inventário florestal, como supracitado. Mas, há de se destacar que, apesar de todas possuírem influência direta nos resultados, estas também são passíveis a erros. Assim, a busca por ferramentas que auxiliem na coleta e processamento dos dados é cada dia mais crescente. A saber, com o avanço da tecnologia e inovação, o setor florestal tem se beneficiado com múltiplas ferramentas para a coleta e processamento de dados. A exemplo, tem-se o Mata Nativa (saiba mais em https://matanativa.com.br/).

E aí, vamos começar a planejar? Avalie o processo e os resultados obtidos ao longo do tempo. Use as lições aprendidas para aprimorar futuras iniciativas nos projetos de inventário florestal.

Informações: matanativa / Foto: Paulo Cardoso.

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O ESG contra a Xenofobia Florestal do Senhor dos Anéis

Artigo de Sebastião Renato Valverde[i], Aléxia Penna Barbosa Diniz[ii] e Felipe Corrêa Ribeiro[iii]

Não há dúvida de que vivemos no país dos contrastes que, mesmo rico em recursos naturais renováveis e não-renováveis e considerado o celeiro do mundo, impera os problemas crônicos e estruturais da pobreza e da fome, fruto de uma desigualdade de renda que só se compara com as dos países da África. É neste mesmo país de miseráveis e famintos que reina as perdas e desperdícios de alimentos e fibras da agricultura e da floresta.  

Embora tenhamos relativizado estes contrastes, mas, igual a Skol e diferente do que ela propaga, também não descem redondo. Na agricultura há relatos de que as perdas chegam a atingir até 20% da produção de grãos se consideradas desde a colheita até o prato do consumidor. Apesar de não haver estatísticas disponíveis sobre as perdas na atividade florestal, elas são significativas tanto oriundas do manejo dos reflorestamentos, quanto das florestas nativas.

Sabe-se que parte das perdas de grãos é minimizável, pois resulta da má operação e gestão de colheita e logística, além do uso de máquinas e veículos transportadores depreciados e, ou, danificados. Já a parte relacionada às questões climáticas, sobretudo na ocorrência de chuvas prolongadas e oriundas de frentes frias inesperadas, aí as perdas são quase que inevitáveis.  

Tal como acontece na agricultura, também há perdas na florestal devido ao uso de máquinas e veículos sucateados, a fenômenos climáticos e a gerenciamento. Talvez, mais do que impactado pela agricultura, a florestal sofre com as “armadilhas” mercadológicas. Existe um delay significativo no mercado entre o momento da decisão pela colheita das árvores em função dos preços e quantidades e o tempo futuro da venda do produto florestal. Por exemplo, a decisão pela produção do carvão se dá num momento em que o preço dele esteja satisfatório, mas até colher, extrair a madeira, secá-la e carbonizar, já se passaram meses de modo que o cenário possa não ser favorável à venda. Exceto se houver um contrato com preços e quantidade pré-fixados. Se não, aí o risco de prejuízo é alto dado os gastos operacionais e os juros sobre capital, haja vista nossas taxas escorchantes.

É comum cenários em que, colheu-se com preço satisfatório, mas já não o era quando a madeira se encontra à beira da estrada. Ou, extraiu-se, mas já não o era para transportar até o beneficiamento. Beneficiou-se, pode-se deparar com preços que não viabilizam transportar até o consumidor. Assim, se colhido e não vendido, além dos custos fixos e variáveis, há perda pela deterioração das toras com o tempo. 

Infelizmente, não há no país uma política de garantia de preços mínimos para o produto florestal ou qualquer política pública que dê segurança ao investimento que é de longo prazo e sujeito a toda natureza de riscos e incertezas. Razão esta que explica a evasão de produtores da atividade de reflorestamento mesmo nos momentos que o preço da madeira esteve na estratosfera. A falta de planejamento estatal no setor florestal prejudica os agentes envolvidos na cadeia produtiva e desincentiva a entrada de novos agentes, uma vez que eles precisam sustentar os riscos da atividade sozinhos, lidando com as incertezas do mercado.

Menos mal se fossem somente estas perdas e as vulnerabilidades às mazelas do mercado, mas outro grave problema é o desperdício causado pela morte das árvores de espécies exóticas, sobretudo pinus e eucalipto, nas áreas de preservação permanente (APP) e Reserva Legal (RL) pela técnica do anelamento do tronco conhecida como “Morte em Pé”. Isto chega a soar como ultrajante num Brasil campeão das desigualdades e provoca reflexões se ela procede social e economicamente.

Acredita-se que há uma pressão por parte de órgãos que atuam na área ambiental para que os proprietários florestais optem por este arboricídio xenofóbico como cumprimento de Termos de Ajustamentos e Condutas (TACs) para recomposição das APPs e RLs conforme o Novo Código Florestal (NCF, Lei 12651/2012). O procedimento consiste em anelar o tronco na base das árvores, descascando-o de modo a impedir a circulação da seiva. E, se necessário, a aplicação de herbicida.

Ainda que fossem apenas as árvores jovens e, ou, as finas quase sem destinação e sem valor econômico, até que se engole esta atitude perdulária, mas quando se trata de árvores adultas e, ou, grossas, com potencial para serem serradas, aí fica difícil de aceitar. Não se quer julgar o mérito desta técnica se certa ou errada, mas não deixa de ser esdrúxula no tocante as questões socioeconômicas.

Alguns podem concordar com esta supressão por entender que, segundo a legislação e pelo fato de se tratar de árvores exóticas, jamais poderiam ter sido plantadas nestas áreas protegidas (APP e RL). Acontece que foram plantadas num período em que, apesar da existência da lei, ela não proibia plantar e nem previa o tamanho destas áreas como definido atualmente.

Em que pese os institutos de APP e RL serem regidos desde 1965 pela lei 4.771/1965, ambos sofreram diversas alterações no conceito e nos parâmetros. Na redação original desta lei, as APPs eram conceituadas como florestas de preservação, sendo proibido apenas o corte raso, e as faixas ao longo do curso d´água iniciavam com larguras de 5 metros de cada lado quando o curso dá água era menor que 10 metros de largura.

Foi somente a partir da década de 1980, quando as questões ambientais se institucionalizaram, que o conceito mudou para área de preservação permanente, prevendo a sua intocabilidade e a largura inicial de 5 metros passou para 30m, ampliando em faixas conforme a largura do rio. Até então, muito se reflorestaram com exóticas até próximo dos previstos 5 m, principalmente pinus e eucalipto e muito se abriu de estradas às margens das APPs para possibilitar a logística do plantio e da colheita e transporte da madeira.

Uma vez que seja até ambientalmente correto esta supressão via anelamentos, mas o que há de sustentabilidade em algo que privilegia somente o ambiental e renega o social e o econômico? Se considerar apenas a cadeia produtiva da madeira serrada (serrarias, marcenarias e movelarias), quanto de valor agregado se perde nesta prática, quantos empregos, rendas e impostos deixam de ser gerados e arrecadados, respectivamente? No que tange a valor, na pior das hipóteses que cada árvore adulta tenha em média 3 m3 a R$100/m3 em pé, considerando, pelo menos 100 árvores por hectare, se desperdiça R$30.000 por hectare. Imagine fazendas que chegam a ter centenas e milhares de hectares em APP e RL com árvores exóticas virando comida de cupim e microrganismo?

Assim, crê-se que os benefícios ambientais desta prática arboricida não compensam as atrocidades causadas à ordem socioeconômica. Se ela é feita como alternativa a operação de corte, dado que a queda e a extração das árvores poderão causar mais impacto na regeneração do sub-bosque, ledo engano, pois com estas operações há a chance de direcionar a derrubada e a retirada visando o mínimo impacto, enquanto aneladas e mortas, cairão sem rumo.

Pode até ser que o impacto no sub-bosque com a queda dela já morta seja menor que o da colheita e extração, entretanto, por caírem à revelia do direcionamento os problemas que elas acarretam não são desprezíveis. Em regiões montanhosas, na queda, muitas das árvores descem embaladas pela força gravitacional até o curso d´água ficando atravessadas de um lado ao outro, represando-o. Verdadeiro “balaio de gato”, comprometendo o acesso a área e tornando perigosos os trabalhos de monitoramentos de fauna, flora, solo e água.

Nem pensar nas consequências que isso possa trazer caso algum incidente ou acidente venha ocorrer dentro destas áreas tais como quedas, tombos, picadas de animais peçonhentos, incêndios, entre outros, devido a dificuldade do acesso para resgate e socorro e também para debelar as queimadas. Isso, quiçá, sem querer ser catastrofistas, não venha a provocar tragédias como a de Petrópolis e Teresópolis quando enxurradas devido a “cabeça ou tromba d´água” em 2011 arrastaram árvores entrelaçadas sobre o leito de rios provocando o óbito de centenas de pessoas em razão mais das pancadas das toras do que, de fato, dos afogamentos.

É sabido que o atual código florestal que distinguiu as APPs em disposições permanentes e transitórias impõe a recomposição delas e da RL com espécies nativas delegando o prazo ao Plano de Regularização Ambiental (PRA). Cabe esclarecer que nos casos em que há espécies florestais exóticas, a nova lei diz que fora da área de uso consolidado, é obrigatório suprimir tais espécies e recompor com nativas. Já na de uso consolidado, o produtor pode manter as exóticas, cortá-las e replantar quantas vezes quiser.

O fato é que, independentemente de se estabelecer um prazo para a recomposição e a obrigação pela retirada das exóticas, não há razão que sobressaia às sociais e econômicas de destinação das madeiras. Matar estas árvores sem o devido destino socioeconômico delas é o mesmo que dizer que sua madeira não tem preço. Mesmo sendo exótica, ela concorre no mercado com a madeira nobre oriunda do manejo da floresta amazônica. Negar o valor dela significa ignorar o valor da madeira serrada também da floresta nativa.

Desta forma, é sagrado dar finalidade para a madeira. Seja vendendo no mercado ou, então, caso não o haja ou não valha a pena vender se o preço dela estiver menor que seu custo de exploração e transporte, que a doe. Certamente algumas empresas receiam doar ou vender para terceiros por medo de algum sinistro vier a acontecer na área delas durante o corte e transporte da madeira, haja vista o risco de acidente do uso de motosserra e tratores, vindo a macular a imagem dela e comprometer suas certificações.

Para isso, basta a formação de equipe própria treinada e capacitada para colheita e extração da madeira visando zerar riscos e impacto ambiental na regeneração, vendendo-a ou doando-a, já empilhada, cabendo apenas a carga e transporte, pois nestas operações os riscos são bem menores. O que não pode é esta morte das exóticas sem retorno e sem valia.

A sensação que dá é que estes anelamentos evocam uma atitude impositiva do ambientalismo dando primazia a proteção a todo custo como uma reação do que foi durante séculos a ditadura do capital sobrepondo a produção em detrimento da proteção. Acredita-se que o momento é da busca de uma terceira via visando produzir protegendo e, ou, proteger produzindo sustentavelmente.

Enfim, nós que ainda não vivemos os 10.000 anos como Raulzito, mas os quase quatrocentos desde a revolução industrial, tendo visto a ascensão e morte dos impérios do capital, do proletariado e dos verdes, ficamos otimistas com o boom do ESG (Environmental, Social e Governance) como uma pá de cal no sepultamento destas “monarquias” e como política e gestão integrada de responsabilidade ambiental e social e de governança que valoriza indistintamente os pilares sociais, econômicos e ambientais da sustentabilidade, dando opções melhores de trabalho aos senhores dos anéis do que simplesmente trucidar árvores.


[i] Professor Titular do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa (DEF/UFV), valverde@ufv.br.

[ii] Alexia Penna Barbosa Diniz, Bacharela em direito pela Universidade Federal de Viçosa e mestranda no DEF/UFV, alexia.diniz@ufv.br

[iii]Felipe Corrêa Ribeiro, Engenheiro Florestal, Mestre e Doutorando em Ciências Florestais na Universidade Federal de Viçosa.  felipe.c.ribeiro@ufv.br

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Suzano celebra centenário com a intenção de investir US$ 100 milhões em Pesquisa e Educação para a Sustentabilidade 

Os primeiros acordos consideram projetos com a Universidade de Cambridge, com a Escola Doerr de Sustentabilidade de Stanford e com a rede de organizações ambientais IUCN 

Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, completa 100 anos de história no dia 22 de janeiro e, para celebrar este marco, anuncia investimentos de até U$ 100 milhões no seu projeto de legado. Inicialmente, US$ 30 milhões serão destinados a iniciativas de pesquisa, geração de conhecimento e educação para a sustentabilidade, a serem realizadas em parceria com a Universidade de Cambridge,com aEscola Doerr de Sustentabilidade de Stanford e com a organização não-governamental IUCN. 

Os primeiros memorandos de entendimento formalizados com essas instituições têm o objetivo de impulsionar os esforços globais para proteger e restaurar a natureza, posicionar o Brasil como referência global em sustentabilidade, e contribuir para a formação da próxima geração de especialistas e líderes em sustentabilidade. Também visam acelerar a pesquisa em conservação, biodiversidade, água e mudanças climáticas, com foco particular nos ecossistemas brasileiros, bem como o desenvolvimento de novas ferramentas e abordagens para orientar relatórios corporativos e ações sobre a natureza. 

A colaboração com a Universidade de Cambridge, do Reino Unido, e com a Escola Doerr de Sustentabilidade de Stanford, dos Estados Unidos, abrirá novas oportunidades educacionais e de pesquisa para estudantes de pós-graduação e doutorado em áreas como conservação da biodiversidade, mudanças climáticas, gestão de recursos hídricos e sustentabilidade corporativa, e terá importante papel na formação de lideranças em sustentabilidade. A Suzano construirá parcerias também com universidades brasileiras e disponibilizará seus negócios e áreas de conservação no Brasil para fins de pesquisa em sustentabilidade e conservação e outras disciplinas associadas à agenda da sustentabilidade.  

Além do foco educacional, a Suzano estreita laços com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), a maior rede global de organizações ambientais, com sede na Suíça. Nesta frente, a Suzano apoiará o desenvolvimento de novas pesquisas, ferramentas e abordagens para ajudar o setor privado a desenvolver ações a favor da biodiversidade e apoiar a entrega do Kunming-Montreal Global Biodiversity Framework, que estabelece metas globais para proteger e promover o uso sustentável da biodiversidade. Também visa promover a discussão do tema em um maior número de eventos internacionais, como as conferências da Biodiversidade (CBD) e do Clima (UNFCCC), incluindo a COP30, em Belém (PA), e o Congresso Mundial de Conservação da IUCN, em Abu Dhabi. 

“Por meio dessas e de outras parcerias, esperamos ajudar a criar e capacitar especialistas e lideranças que ajudarão os governos, as empresas e a sociedade civil a tomarem medidas para proteger e restaurar a natureza ao longo do próximo século”, afirma David Feffer, presidente do Conselho de Administração da Suzano. “Acreditamos que educação, ciência, dados de alta qualidade e relatórios transparentes são armas poderosas para lutarmos contra a perda da biodiversidade, a degradação dos solos e a poluição de nossas águas e da atmosfera. Não podemos mais postergar, o mundo deve parar e reverter a perda da natureza até 2030. Nossa ambição é impulsionar esse movimento agora, com o olhar para os próximos 100 anos, fazendo parte da solução”, complementa o executivo. 

Fundada em 1924, a Suzano construiu sua história tendo a sustentabilidade e a inovação como pilares, buscando se transformar e evoluir constantemente ao longo dos anos. Hoje, é reconhecida globalmente por sua excelência produtiva e por seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, alinhado ao seu propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e aos seus “Compromissos para renovar a vida”. Estabelecido em 2020, esse conjunto de metas de longo prazo inclui a retirada de 200 mil pessoas da linha da pobreza em suas áreas de operação e a conexão de 500 mil hectares de fragmentos de vegetação nativa em áreas consideradas prioritárias. 

Maior produtora de celulose do mundo e eleita a empresa mais inovadora do Brasil em 2023, a Suzano se reconhece como uma startup de 100 anos e um agente relevante na solução para a descarbonização da economia global e dos desafios climáticos a serem enfrentados por essa e pelas próximas gerações.  

Com investimentos superiores a R$ 50 bilhões nos últimos três anos, a Suzano tem se destacado no desenvolvimento de produtos fabricados a partir de matéria-prima de origem renovável e que possuem características biodegradáveis, impulsionando a bioeconomia. Hoje, a companhia está presente na vida de mais de 2 bilhões de pessoas por meio de seus produtos, tais como papéis sanitários e itens absorventes, papéis para copos, canudos e embalagens, tecidos derivados de celulose, além do desenvolvimento de lignina e bio-óleo para substituir materiais fósseis.  

“É um momento para honrarmos e relembrarmos nossa história, mas, também, para focarmos no futuro e em tudo o que ainda podemos construir de legado para a sociedade e para o planeta. Essa visão é a base para sermos protagonistas na transição para uma economia mais verde, fornecendo bioprodutos que atendam os novos desejos da sociedade, e promovendo modelos de negócio regenerativo e o desenvolvimento social”, ressalta o presidente da Suzano, Walter Schalka. 

Para garantir ações de maior impacto, a Suzano continuará desenvolvendo parcerias com instituições de ensino e organizações da sociedade civil, no Brasil e no exterior, além de estimular o engajamento em escala global de temas relacionados à agenda socioambiental. 

Depoimentos da Universidade de Cambridge, daEscola Doerr de Sustentabilidade de Stanford e da IUCN: 

Estamos muito felizes com essa parceria entre a Universidade de Cambridge e a Suzano, que representa um marco significativo no nosso compromisso com a colaboração em nível global. A Suzano traz uma ampla gama de ativos únicos e valiosos para essa parceria, e sua contribuição multimilionária não apenas ajudará a consolidar Cambridge como líder nos estudos dos ecossistemas, biodiversidade e fatores socioeconômicos no cenário brasileiro, como também desempenhará um papel decisivo no desenvolvimento da próxima geração de líderes em sustentabilidade do Brasil. Também estamos contentes em trabalhar com Stanford e IUCN como parte dessa iniciativa, aproveitando os vínculos que já temos com ambas as instituições devido ao nosso trabalho com conservação e sustentabilidade.” – Bhaskar Vira, vice-reitor de Educação da Universidade de Cambridge. 

Na Stanford Doerr School of Sustainability, estamos educando e capacitando líderes em sustentabilidade para o presente e o futuro. Estamos muito felizes em trabalhar com a Suzano, uma vez que esse acordo cria um potencial imenso para a expansão do conhecimento e das habilidades necessárias para lidarmos com os desafios de sustentabilidade do planeta, fazendo isso em uma indústria e um país que são fundamentais para a garantia de um futuro sustentável para todos.” – Arun Majumdar, reitor da Stanford Doerr School of Sustainability. 

Enfrentar a perda de biodiversidade por meio da proteção e restauração da natureza é vital para a saúde e a prosperidade das comunidades e ecossistemas. A IUCN, a maior rede ambiental do mundo, é uma união única de membros que reúne governos e sociedade civil para conservar a natureza e garantir o uso sustentável e equitativo dos recursos naturais. Empresas como a Suzano têm um papel essencial na implementação do Kunming-Montreal Global Biodiversity Framework, por meio de ações e ciência baseadas em conhecimento científico. A IUCN é incentivada pelo impulso crescente das empresas que pensam mais sobre seus riscos e impactos naturais, e espera construir sólidas colaborações, com todas as partes interessadas, incluindo o setor privado, na condução e aceleração dos esforços para reverter a perda de biodiversidade.” – SungAh Lee, Vice-Diretora Geral e Membro do Conselho Executivo da UICN. 

*A Suzano foi eleita a empresa mais inovadora do Brasil em 2023 em análise conduzida pela consultoria PwC Strategy& e pelo jornal Valor Econômico.

Sobre a Suzano 

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página www.suzano.com.br 

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