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TJ-SP pode julgar venda da Eldorado em janeiro, mas caso está longe do fim

Disputa entre J&F e Paper Excellence segue na Justiça Federal e deve ir a tribunais superiores

Os advogados da Paper Excellence estão confiantes para o fim do julgamento sobre a venda da Eldorado Celulose na 2ª instância do Tribunal de Justiça de São Paulo neste mês. Após os desembargadores José Benedito Franco de Godói, relator do caso, e Alexandre Lazzarini votarem contra um recurso da J&F sobre o negócio, a análise foi interrompida por um pedido de vista de Eduardo Azuma Nishi. Se o magistrado acompanhar o entendimento dos dois colegas, o caso se encerra no TJ-SP. Se o voto for contrário ao do relator, outros dois desembargadores devem analisar o caso.

Mesmo que Nishi dê vitória à Paper, a novela continua na Justiça Federal e pode chegar ao STJ. O imbróglio iniciou em 2017, quando a J&F negociou a Eldorado Celulose por 15 bilhões de reais. A venda nunca foi concluída e a J&F acionou a Justiça. O julgamento no Tribunal de São Paulo é de um recurso sobre uma decisão arbitral favorável a Paper.

O capítulo mais recente da peleja foi uma nota técnica publicada, em dezembro, pelo Incra sobre a venda de terras a estrangeiros, que representa parte do negócio. O órgão afirma que, para aquisição de imóveis rurais por uma empresa estrangeira, o Congresso deve ser avisado, por meio do Incra, e autorizar a transferência das terras.

A nota diz que, em comum acordo, há possibilidade de “cancelar a aquisição e após permanecendo o interesse, solicitar previamente ao Incra e demais órgãos competentes a autorização”. Para a defesa da Paper Excellence, nesse trecho, os técnicos reconhecem a validade do contrato.

A manifestação do Incra, porém, foi interpretada de outra forma pela J&F e deu brecha a uma troca de notas públicas espinhosas entre as empresas nesta semana.

“Em razão da conclusão técnica do Incra de que o contrato de venda da Eldorado não poderia ter sido firmado, e considerando que a AGU já afirmou em três pareceres que ‘a consequência é a nulidade de pleno direito’, a J&F aguarda a concordância da Paper Excellence para o desfazimento amigável e voluntário do negócio, como recomendado pela autarquia, com a devolução do valor já pago, evitando assim prejuízos ainda mais graves às operações da Eldorado”, escreveu a J&F.

“A nota emitida pela J&F Investimentos é mentirosa”, respondeu a Paper Excellence. “Não há qualquer manifestação da AGU, do MPF ou mesmo do INCRA declarando a nulidade do contrato de compra e venda de ações da Eldorado, até porque nenhum destes órgãos sequer possui competência para tanto (…) o que há são manifestações e orientações no âmbito de processos administrativos e judiciais em fase inicial e que referem-se exclusivamente à eventual aquisição de direitos sobre terras rurais o que, ainda que fosse ocorrer, somente se concretizaria mediante a transferência do controle acionário da empresa, que é justamente o que a J&F despudoramente – após sucessivas derrotas – procura fazer por vias indiretas e interpostas”, seguiu. Ainda que a etapa da disputa no TJ-SP seja superada, o imbróglio segue no TRF4. O desembargador Rogério Favreto suspendeu, por liminar, a aquisição

da Eldorado por conta do entrave que envolve as autorizações do Incra e do Congresso para a aquisição de terras pela Paper Excellence. A defesa da empresa nutre a esperança de que a suspensão seja revertida já em fevereiro, mas os advogados da J&F devem recorrer ao STJ. A guerra nos tribunais ainda vai longe.

Informações: Veja.

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Incra oficia órgãos para impedir venda da Eldorado à Paper Excellence

Incra enviou ofícios à Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 

Em procedimento administrativo, o Instituto determinou que a Paper Excellence deveria ter obtido autorização prévia do Congresso Nacional para formalizar o contrato de aquisição da Eldorado em 2017. Como isso não aconteceu, o Incra enviou ofícios à Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp) e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para tentar barrar a venda.

O contrato, segundo o Incra, representa a aquisição de empresa com propriedade e arrendamento de imóveis rurais por empresa estrangeira, exigindo autorização prévia. A conclusão é baseada na análise das leis brasileiras sobre compra e arrendamento de terras por estrangeiros.

Como o contrato terá que ser desfeito, a J&F terá que restituir os recursos à Paper Excellence, visto que o Incra emitiu notificações à Jucesp e à CVM com o objetivo de vetar a realização do negócio. 

Considerando a nulidade do contrato, o Incra abriu em seu processo administrativo a possibilidade de uma solução negociada entre J&F e Paper Excellence, orientando sobre a possibilidade de as empresas desfazerem o negócio voluntariamente.

Já a Eldorado divulgou nesta primeira semana de janeiro, um Comunicado ao Mercado sobre o ofício do Incra, afirmando que as medidas  necessárias incluem “a anulação da aquisição” e “se houver interesse de ambas as partes em nova transação, solicitar ao INCRA e aos demais órgãos competentes prévia autorização para o negócio”. Confira o Comunicado emitido:

Comunicado ao Mercado

A Eldorado Brasil Celulose S.A. (“Companhia” ou “Eldorado”), sociedade por ações de capital aberto, com sede no estado de São Paulo, na cidade de São Paulo, na Avenida Marginal Direita do Tietê, 500, Vila Jaguara, vem, por meio deste, comunicar a seus acionistas e ao mercado em geral que foi emitida Nota Técnica pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (“INCRA”), aprovada pela Superintendência Regional do INCRA, concluindo que o Contrato de Compra e Venda de Ações celebrado entre a J&F Investimentos S.A. e a CA Investment (Brazil) S.A., tendo por objeto a transferência do controle da Companhia, demandava prévia autorização do Congresso Nacional e demais órgãos competentes, em razão de tal transação representar a aquisição da Eldorado, empresa proprietária e arrendatária de imóveis rurais, por empresa equiparada a estrangeira. Como tal autorização não foi obtida, o INCRA comunica a Eldorado e suas acionistas que como o Contrato violou as Leis nº 5.709/1971 e 9.629/1993, o Decreto nº 74.965/1974 e a Instrução Normativa nº 88/2017 e é nula de pleno direito, nos termos do art. 15 da Lei nº 5.709/1971, tendo como solução o desfazimento do negócio entabulado em 2017, e determina a comunicação à Junta Comercial do Estado de São Paulo e CVM. 

A Eldorado informa que orientará as suas acionistas a adotar as providências cabíveis que, nos termos da Nota Técnica, incluem cancelar a aquisição e, se houver interesse de ambas as partes em nova transação, solicitar ao INCRA e aos demais órgãos competentes prévia autorização para o negócio. A Companhia manterá o mercado oportuna e adequadamente informado sobre quaisquer outros desdobramentos relevantes relativos a esse tema, nos termos da legislação e regulamentação aplicáveis. São Paulo, 02 de janeiro de 2024. Fernando Storchi, diretor de Relações com Investidores.

Nota técnica do INCRA/MS:

Um parecer da Advocacia-Geral da União, emitido em agosto, reforça que a realização do negócio em desacordo com a lei resultaria na nulidade da aquisição dos imóveis.

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Exclusivo – Governo Federal divulga repasse de R$ 25 milhões para obras em rodovias de MS; duplicação da BR-262 não está incluída

Importante rodovia no transporte logístico será atendida em um trecho, porém duplicação está “fora” do pacote anunciado

Nesta última quarta-feira (27), o Governo Federal, por meio do Ministério de Estado do Planejamento e Orçamento, divulgou abertura de crédito suplementar. Para Mato Grosso do Sul, serão destinados mais de R$ 25 milhões. De acordo com a portaria, assinada pelo ministro substituto Gustavo José de Guimarães e Souza, fica aberto o orçamento da Seguridade Social da União, em favor do Ministério da Previdência Social.

O valor total é de R$ 2.686.344.524, para atender demandas já programadas. Para Mato Grosso do Sul, são dois programas que receberão os investimentos.

Rodovias contempladas

Para construção de trecho rodoviário no entroncamento da BR-163 em Rio Verde de Mato Grosso e entroncamento da BR-262 em Aquidauana, na BR-419, serão destinados R$ 14.951.393.

Para adequação do trecho rodoviário Bataguassu – Porto Murtinho, na BR-267, serão repassados R$ 10.208.878.

O caso da BR-262

O pacote de obras anunciado, não inclui a duplicação da BR-262, também conhecida como “rodovia da morte”, devido às constantes ocorrências de acidentes em todo o seu percurso. A rodovia liga várias cidades de MS, e segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), um dos trechos mais perigosos inclui as cidades de Três Lagoas a Campo Grande, devido às condições da estrada, e alto fluxo de carretas.

A instalação de novas atividades econômicas na região, ligadas à silvicultura/celulose, influenciam diretamente no fluxo de veículos, também em maior número de acidentes. A BR-262, é um dos principais trechos de transporte logístico, e tem sido há anos alvo de reclamações de motoristas.

Escrito por: redação Mais Floresta.

Crédito imagem: Rádio 90 FM.

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Suzano e Senai oferecem 38 vagas em curso gratuito de Operador(a) de Máquinas Florestais em Água Clara (MS) 

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) estão realizando o quinto curso gratuito de qualificação profissional para Operador(a) de Máquinas Florestais. Desta vez, são 38 vagas abertas para a cidade de Água Clara (MS). As inscrições para a formação vão até o dia 12 de janeiro e devem ser feitas exclusivamente pelo link https://bit.ly/operadort5.

O curso visa atender à demanda da empresa nas operações florestais, especialmente na colheita de eucalipto, para a nova fábrica de celulose atualmente em construção Ribas do Rio Pardo (MS). As pessoas que se inscreverem e forem selecionadas receberão uma bolsa-auxílio no valor de R$ 1.400,00 durante o período de qualificação, além de alimentação no local e certificado de formação profissional.

Podem participar da iniciativa pessoas de todos os gêneros, sem distinção de idade, etnia, origem, classe social, formação, deficiência e orientação sexual. Para se inscrever no curso, é preciso ter 18 anos completos ou mais, Ensino Fundamental completo e CNH (Carteira Nacional de Habilitação) categoria B vigente, sendo desejável ter categoria C ou acima. As pessoas interessadas devem ter disponibilidade para participar integralmente do programa e residir em Água Clara.

A primeira etapa do curso será teórica com duração de 30 dias e será ministrada de segunda a sexta-feira, das 8h às 17 horas, com aulas que ocorrerão presencialmente em Água Clara. A segunda parte será 100% prática em campo, com duração de 90 dias, em sistema de turno rotativo com operação 24 horas que deverá ocorrer acompanhando a operação da colheita florestal nas áreas da Suzano naquele município.

Como se inscrever?

As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo link https://bit.ly/operadort5. Mais informações sobre o processo seletivo podem ser obtidas pelos telefones (67) 98465 7734 ou (67) 98412 4490. 

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br

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Presidente do Ibá visita MS para discutir setor de florestas e destaca papel do Governo na atração de investimentos

O secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) acompanhou a visita do economista Paulo Hartung, presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) a Mato Grosso do Sul nesta quinta-feira (6). Hartung realizou reuniões na governadoria, com o governador Eduardo Ridel; com o presidente da Reflore (Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas) Júnior Ramires e demais representantes do setor.

O destaque o presidente do Ibá foi para a importância estratégica do Estado no cenário nacional de celulose, papel e papelão. “Mato Grosso do Sul é palco do maior crescimento no plantio de eucalipto, além de atrair os maiores investimentos privados do setor no país e o Governo do Estado tem um papel fundamental nisso”, afirmou Hartung.

“Nossa visita a Mato Grosso do Sul tem como foco os investimentos do setor de florestas no Estado e as demandas de formação profissional. O setor de florestas no Brasil é extremamente dinâmico, conectado ao futuro e está no lado certo na equação das mudanças climáticas. Representamos hoje um total de 9 milhões de hectares de florestas plantadas para fins industriais, com a conservação de mais 6,7 milhões árvores nativas, mostrando que é possível produzir e preservar. E onde mais se desenvolve no Brasil? Em Mato Grosso do Sul.  Esse Estado é hoje, o grande destino de parte expressiva de novos investimentos no setor de florestas”, afirmou Paulo Hartung no encontro na Reflore.

De acordo com o secretário Jaime Verruck, “em Mato Grosso do Sul, temos o maior crescimento do plantio de eucalipto hoje e estamos recebendo os maiores investimentos de celulose no Brasil. Temos a Arauco, no município de Inocência, e a Suzano, no município de Ribas do Rio Pardo, cuja obra será finalizada no próximo ano, com a previsão de a fábrica entrar em operação no segundo semestre de 2024”.

O titular da Semadesc ressaltou que os investimentos da Arauco e Suzano têm papel crucial na ativação da economia sul-mato-grossense. Verruck também abordou os desafios no mercado internacional, especialmente as restrições da comunidade econômica europeia em relação às áreas suprimidas em datas específicas, representando potenciais obstáculos para as exportações do estado.

A questão da infraestrutura foi tratada nas reuniões de Hartung no Estado, com discussões sobre a necessidade de investimentos acelerados nessa área. “O governador apresentou a lógica dos investimentos nas estradas estaduais, destacando parcerias com o setor privado e empréstimos junto ao BNDES e a alocação de recursos do Fundersul. O foco especial recaiu sobre a rodovia BR-262, e o governador já solicitou que seja delegado ao governo do Estado a possibilidade de se buscar uma concessão, visando uma solução de curto prazo”, destacou o secretário.

Outro ponto destacado foi a importância da qualificação profissional para impulsionar o setor. “Hoje temos uma rede de qualificação profissional estabelecida no âmbito do estado, envolvendo setor privado, Semadesc, Secretaria de Educação e UEMS. Em colaboração com Sesi e Senar, essa rede redefine a lógica de formação profissional, abrangendo desde motoristas até operadores na área industrial”, informou o titular da Semadesc.

“Temos um horizonte de no mínimo 10 anos de crescimento do setor de eucalipto e florestas plantadas em Mato Grosso do Sul e a visita do presidente do Ibá ressaltou a posição estratégica do estado no cenário nacional, consolidando-se como protagonista no setor em franco desenvolvimento”, finalizou Jaime Verruck.

Também participaram da reunião com Paulo Hartung na Reflore o diretor-presidente do Imasul, André Borges e o secretário-executivo de Qualificação Profissional e Trabalho da Semadesc, Bruno Bastos.

Informações: Semadesc.

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Com obras da fábrica da Suzano, Ribas tem nova realidade econômica em diferentes setores

Quem chega a Ribas do Rio Pardo e segue pela Avenida Aureliano Moura Brandão, principal via da cidade, vai encontrar lá na frente uma pequena porta que indica a entrada do Restaurante Bom Apetite. Ao entrar no local se espanta com um corredor amplo e extenso que recebe até 300 clientes por dia na hora do almoço. Há oito anos atrás eram só 30 refeições por dia. Isto representa o “sabor do progresso” e o desenvolvimento do município que está em pleno crescimento.

Com a chegada da fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo, a cidade convive com o “boom” econômico que traz resultados em todas as áreas. Foi neste contexto que os paulistas Ricardo Alegre Lehm e Solange Andreia Dalla Pria Lehm conseguiram expandir seu negócio, promover três reformas seguidas no estabelecimento e aumentar em dez vezes o número de clientes nos últimos anos.

“Começamos nosso restaurante em 2015. Eram seis mesas pequenas, onde servíamos 30 a 40 refeições por dia. O salão era bem menor e nosso crescimento foi aos poucos. No início era eu, minha esposa e dois funcionários, a gente levantava a bola e seguia para cabecear. No meu caso atendia o salão e corria para fazer as entregas”, conta Ricardo Lehm.

Natural do ABC Paulista e criado na cidade de Panorama, em São Paulo, ele veio para Ribas com o sonho de abrir um negócio. “Escolhemos o setor de alimentação porque queríamos uma área que teria demanda o ano inteiro, que mesmo com crise ou sem crise vai continuar tendo clientes, por isso montamos o restaurante”.

O esforço, dedicação e empenho fez com que o restaurante aumentasse os clientes e assim exigiu duas reformas, ampliando o salão para atender a demanda. Mas a grande expansão chegou quando foi anunciada um fábrica de celulose na cidade. “Quando houve o anúncio seguimos para terceira expansão, maior que as demais, que estamos concluindo agora. A chegada da fábrica nos deu motivação e otimismo com aumento da demanda”.

O otimismo veio junto com os resultados e hoje o estabelecimento atende de 250 a 300 clientes por dia. O movimento começa às 11h e segue intenso até às 14h, em um corredor longo de mesas. “Chegamos neste patamar e vamos crescer mais 15% com as últimas intervenções, o faturamento cresceu junto. A cozinha que era na frente, hoje fica no final do terreno. Chegamos ao limite. Agora se quisermos temos que crescer para os lados”.

Ele conta que mudou a diversidade de clientes, reflexo deste novo momento da cidade. “Recebemos agora gente de outras cidades, estados e até de outros países. Muitos clientes diferentes, isto é o reflexo da fábrica aqui na cidade. Hoje Ribas está no olho do furacão, não sabemos a proporção que vai chegar”.

Ricardo nota que não é apenas seu restaurante que está em plena evolução, mas muitos comércios da cidade tiveram aumento de clientes e com isto contratação maior de funcionários. “Nossa intenção é continuar aqui na cidade e investir mais, temos motivação e esperança para o futuro, se a pessoa quiser investir aqui terá oportunidades, é um lugar de trabalho”.

Projetos e obras essenciais

Com a construção da fábrica de celulose da Suzano, que vai dispor de R$ 19 bilhões de investimento, Ribas do Rio Pardo passou a ser um polo de oportunidades e expansão da economia. Diversos setores são beneficiados com esta nova realidade. Cumprindo sua parte o Governo do Estado faz uma série de investimentos no município.

Na área de educação e habitação estão previstas novas moradias e escolas na cidade. Da Rede Estadual de Ensino são duas unidades escolares, e uma terceira que deve ser entregue em breve. Para contribuir com a casa própria são mais 250 lotes urbanizados, onde o Estado ajuda o cidadão a construir sua moradia.

O Hospital Municipal José Maria Marques Domingues foi ampliado em agosto e dobrou seu tamanho, com aumento no atendimento à população. Ele ganhou dez novos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 20 leitos de enfermaria, além de ampliar o Pronto Socorro. Neste caso os custos foram arcados pela Suzano.

Na área de infraestrutura o Estado segue com grandes obras estruturantes, entre elas a pavimentação da rodovia MS-338, que liga Ribas a Camapuã, em dois lotes que juntos somam 111,5 km, com investimento de mais de R$ 250 milhões. A implantação de asfalto na MS-357 também segue em andamento na região. Para ajudar no acesso está sendo construída uma ponte de concreto sobre o Córrego da Viga no município.

Ribas ainda foi incluído nos programas “Bônus Moradia”, que ajuda no financiamento de imóveis, e no “MS Qualifica”, que vai promover a qualificação profissional dos trabalhadores, em parceria com a iniciativa privada e “Sistema S”. O objetivo é que o crescimento econômico da cidade siga junto com uma infraestrutura adequada para atender os moradores.

“Aqui o desenvolvimento é muito acelerado. Um projeto dessa envergadura não é simples. Nosso foco é contribuir com o desenvolvimento e destravar os problemas. Promover obras e ações importantes para cidade, sempre pensando na qualidade de vida do cidadão, prosperidade com inclusão. Sem deixar ninguém para trás”, afirmou o governador Eduardo Riedel.

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Eldorado Brasil tem recordes de produção e vendas no 3º trimestre

Volume de produção e vendas atingem marcas históricas com 479 mil toneladas e 534 mil toneladas, respectivamente; EBITDA ajustado foi de R$ 546 milhões com margem de 38,5%; dívida líquida atinge menor nível histórico com R$ 1.537 milhões

Três Lagoas, 13 de novembro de 2023 – De julho a setembro, a Eldorado alcançou um novo patamar de vendas de celulose de 534 mil toneladas, 13% acima do volume do segundo trimestre. A produção de 479 mil toneladas no período também foi recorde, no ano em que a empresa completa 11 anos de operação.

“Mesmo em condições mais adversas no mercado de celulose, as operações da Eldorado tiveram mais um trimestre de destaque apresentando novos recordes trimestrais de produção e vendas”, afirma Fernando Storchi, diretor de Financeiro e de Relações com Investidores da Eldorado.

O lucro bruto no trimestre foi de R$ 716 milhões, 1,5% e 55,6% menor, respectivamente, do que o 2T23 e o 3T22, enquanto a margem bruta chegou a 50,5%, frente aos 48,8% do trimestre anterior.

Já o EBITDA ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) foi de R$ 546 milhões, com margem de 38,5%; e margem EBIT ajustado (resultados antes dos juros e impostos), de 27%, reforçando a boa performance operacional da companhia.

O custo caixa de produção foi R$ 875/t (US$ 179/t), um leve aumento de 1,7% devido principalmente à maior participação de madeira de terceiros. O fluxo de caixa livre, mesmo em proporção inferior aos períodos anteriores, colaborou com a redução da dívida líquida, registrada em R$ 1,537 bilhão, atingindo o menor patamar histórico da companhia.

Investimentos

Durante o trimestre os investimentos totalizaram R$ 233 milhões, incluindo atividades de manutenção florestal, industrial e logística. Em 31 julho, a Eldorado inaugurou seu novo terminal portuário em Santos. A operação vai permitir à companhia ganhar mais eficiência na exportação, triplicando sua capacidade de escoamento de produção e reduzindo custos logísticos.

Sobre a Eldorado Brasil

A Eldorado Brasil Celulose é uma das mais eficientes e sustentáveis empresas de base florestal para produção de celulose do mundo. A companhia opera em Três Lagoas (MS) uma fábrica com capacidade para produzir 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano. Em energia limpa, há geração de 50 megawatts/hora de energia na usina termelétrica Onça Pintada, além da mesma quantidade na planta de celulose – que é autossuficiente. A base florestal é de mais de 293 mil hectares de florestas plantadas em Mato Grosso do Sul. Para dar condições para operar em níveis de excelência, a companhia conta com o trabalho de mais de 5 mil colaboradores no Brasil e em escritórios internacionais. Em Santos (SP), a Eldorado Brasil opera um dos maiores terminais portuários multimodais da América Latina, com capacidade para exportar até 3 milhões de toneladas de celulose por ano.

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