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Novo embaixador quer missão para fortalecer investimentos na celulose entre MS e Áustria

Com atuação na Áustria e em Mato Grosso do Sul, empresa de celulose Suzano pode ser meio para incentivar investidores austríacos

O novo embaixador da Áustria, Eduardo Paes Saboia, foi sabatinado pela Comissão de Relações Exteriores do Senado na última terça-feira (22) e comentou sobre o crescimento do mercado da produção de celulose em Mato Grosso do Sul.

Questionado pelo presidente da comissão, senador Nelsinho Trad (PSD), sobre os investimentos no Vale da Celulose, em MS, Saboia disse que a presença da Suzano no Estado pode ser usada para estreitar os laços com investidores austríacos.

“A Suzano atua na Áustria também e o fato de nós termos investidores austríacos no Brasil também dá conforto aos outros investidores porque eles se espelham nas iniciativas nacionais. Quero me aprofundar nesse assunto”, respondeu Saboia.

Ele ainda ressaltou que quer organizar uma missão à Áustria com o senador Nelsinho Trad para construir essa relação de investimentos no setor da celulose. Eduardo é ministro de Primeira Classe da carreira de Diplomata do Ministério das Relações Exteriores e vai exercer o cargo de Embaixador do Brasil na República da Áustria.

Com localização privilegiada, vocação logística e inserção no cenário internacional por meio da Rota Bioceânica, a capital consolida-se como protagonista no novo ciclo de desenvolvimento do Mato Grosso do Sul.

A cadeia produtiva florestal em MS gera mais de 14,9 mil empregos diretos e 12 mil indiretos. Conta com quatro fábricas de celulose em operação, já tendo iniciado a construção da quinta — da Arauco, em Inocência — e confirmada a sexta (Bracell).

Informações: Mídia Max.

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Terá capital, terra e infraestrutura para mais plantas de celulose no país? XP avalia

Segundo cálculos da casa, serão necessários investimentos de mais de R$ 30 bilhões para construção de uma fábrica de celulose com capacidade de 2,5 milhões/t no Brasil

Guilherme Nippes, analista de papel e celulose da XP, participou do programa Morning Call da XP e disse que, olhando para o futuro, espera-se um aumento adicional de capacidade de produção de celulose de mais de 11 milhões de toneladas (t) de 2028 até 2032, por conta de novos projetos e expansões na América Latina.

No Brasil, o analista explicou que os projetos de celulose no país esperados estão concentrados em Mato Grosso do Sul, que já possui plantas da Suzano (SUZB3) em Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo, no nordeste do estado.

Parte financeira

“Para fazer um projeto, a primeira coisa que se discute é a parte financeira”, afirmou ele. Ele explica que, na avaliação da XP, entre investimentos na parte industrial e em terras para plantio de eucalipto, são necessários de capex US$ 5,4 bilhões, ou mais de R$ 30 bilhões.

“É uma capital muito relevante para construção do projeto. Existem empresas capitalizadas para isso, mas acaba impactado na decisão”, ressaltou.

Terras

De acordo com cálculos da XP, as áreas plantadas precisarão quase dobrar para acomodar as capacidades adicionais no estado do Mato Grosso do Sul. O analista disse que grande área de pastagem próxima a regiões onde novos projetos devem sair poderão ser convertidas em plantações de eucalipto.

“As áreas de dedicadas à celulose vão dobrar num horizonte até 2032 (no MS)”, apontou Nippes.

Infraestrutura

No Mato Grosso do Sul, a infraestrutura ferroviária de escoamento da produção de celulose para exportação no porto de Santos já existente não tem restrição para futuro aumento de capacidade, na análise da XP.

Mas e o porto de Santos, que recebe toda a carga de celulose produzida no Mato Grosso do Sul, para embarque ao exterior?  Segundo o analista, existe uma capacidade ociosa no complexo portuário para acomodar o excedente da commodity por conta de novos projetos.

Mesmo assim, a XP avalia que dada a visibilidade limitada das áreas para potenciais novos terminais e uma alta taxa de utilização implícita, a infraestrutura portuária é o principal gargalo enfrentado para a expansão dos projetos de celulose no país.

A casa tem visão positiva e recomendação de compra para as ações de Suzano (top-pick) e Klabin (KLBN11) em Papel e Celulose.

Informações: InfoMoney.

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Eunápolis: Veracel Celulose figura entre as dez maiores produtoras de papel e celulose do Brasil

A indústria de papel e celulose no Brasil está vivenciando um período de expansão sem precedentes, com expectativas de crescimento contínuo até o final desta década. Empresas nacionais e internacionais, incluindo gigantes como Suzano, Klabin, Arauco, CMPC e Bracell, estão investindo pesadamente em novos projetos e programas de expansão, sinalizando um futuro promissor para o setor.

Em 2023, a receita bruta alcançou R$ 260 bilhões, representando 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, com uma produção de celulose de 24,3 milhões de toneladas e exportações que somaram US$ 12,7 bilhões.

Veja as maiores:

  • Suzano
  • Klabin
  • CMPC
  • Arauco
  • Bracell
  • Eldorado
  • Cenibra
  • LD Celulose
  • Sylvamo
  • Veracel

Entenda

O Brasil se destaca globalmente na indústria de papel e celulose devido às suas condições climáticas favoráveis, solo fértil e abundância de água, permitindo o rápido desenvolvimento de florestas de eucalipto em menos de sete anos.

Essas vantagens, combinadas com a disponibilidade de terras, geralmente pastagens ou áreas degradadas, tornam o país altamente competitivo e atraente para investimentos de grandes grupos internacionais. 

Informações: A Gazeta Bahia.

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Mais uma fábrica de celulose no Brasil! Nova unidade será instalada no Paraná e terá investimento de R$ 25 milhões

Grupo Technocoat realizará investimento de mais de R$ 25 milhões na construção de uma nova fábrica em Telêmaco Borba, focada na produção de celulose reciclada

Telêmaco Borba, localizada na região dos Campos Gerais do Paraná, será a nova casa da Technofibra, uma empresa do Grupo Technocoat. A nova fábrica servirá como um centro de produção e operações focado na fabricação de fibras de celulose. Estas fibras serão produzidas a partir de embalagens longa vida (ELV) pré e pós-consumo, além de aparas de kraft, papel cartão e tubetes de kraft. Essa fábrica representa um importante passo na estratégia de crescimento do Grupo Technocoat.

Investimento do Grupo Technocoat e expectativa de inauguração

investimento total para a construção da nova fábrica do Grupo Technocoat ultrapassa os R$ 25 milhões. A expectativa é que a inauguração ocorra em novembro.

Cristiano Macedo, CEO da Technofibra, destaca a importância desse novo empreendimento.

“Estamos investindo em uma moderna fábrica de celulose reciclada, que utilizará processos automatizados de alta tecnologia. Isso nos permitirá garantir produtos de qualidade constante. Também teremos um laboratório completo para desenvolver produtos específicos, de acordo com a necessidade de cada cliente.”

Estrutura e capacidades da fábrica da Grupo Technocoat

A nova fábrica do Grupo Technocoat terá uma área construída de 4,2 mil metros quadrados e contará com duas linhas de operação.

A linha Technofibra Standard terá capacidade para reciclar 3,7 mil toneladas de ELV e produzir 2,5 mil toneladas mensais de fibras celulósicas de alta qualidade.

Além disso, essa linha também produzirá 800 toneladas mensais de Technoplast, o qual é um composto de alumínio e polietileno.

Já a linha Technofibra Premium focará na reciclagem de aparas de kraft, papel cartão e tubetes de kraft, com uma produção de 2,5 mil toneladas mensais.

Macedo informa que, no total, cerca de 5 mil toneladas de fibras celulósicas serão processadas mensalmente na nova unidade.

“Ambas as linhas contarão com rigoroso controle de qualidade e tecnologia avançada para atender às diversas demandas do mercado,” acrescenta. O compromisso com a qualidade é um dos pilares da nova fábrica do Grupo Technocoat.

Compromisso com o setor de celulose

Além de sua capacidade produtiva, a nova fábrica do Grupo Technocoat terá um espaço para armazenar 2 mil toneladas de matéria-prima e 1 mil toneladas de produto acabado. Isso garantirá agilidade no escoamento dos materiais.

A Technofibra tem como missão promover a economia circular e a sustentabilidade, valores que fazem parte do compromisso do Grupo Technocoat.

Macedo explica: “Estamos focados em reduzir nossa pegada de carbono e incentivar a geração de renda por meio da reciclagem. Usamos tecnologia avançada para transformar resíduos em recursos valiosos, criando produtos que impulsionam a eficiência e a responsabilidade ambiental.”

A nova fábrica de celulose representa mais um passo do Grupo Technocoat em direção a um futuro mais sustentável.

Impacto econômico na região

A construção da fábrica do Grupo Technocoat em Telêmaco Borba não traz apenas benefícios ambientais, mas também terá um impacto significativo na economia local.

A instalação da nova fábrica gerará empregos diretos e indiretos, contribuindo para o desenvolvimento econômico da região.

Além disso, a operação da fábrica deve incentivar o comércio local, aumentando a demanda por serviços e produtos nas proximidades.

Macedo ressalta que “a fábrica do Grupo Technocoat será um motor de crescimento para Telêmaco Borba, beneficiando a comunidade e promovendo uma economia mais sustentável”.

Informações: Click Petróleo e Gás.

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Exportação de celulose brasileira para a China atinge novo recorde em 2023

Dados revelam que 49% do total de 18 milhões de toneladas de celulose exportadas pelo Brasil foram direcionadas à China, resultando em receitas de US$ 3,8 bilhões

No ano passado, o Brasil, líder global na exportação de celulose, alcançou um feito notável ao registrar o maior volume de exportação de celulose para a China. Os dados fornecidos pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) revelam que 49% do total de 18 milhões de toneladas de celulose exportadas pelo Brasil foram direcionadas à China, resultando em receitas de US$ 3,8 bilhões.

Além da China, uma fatia significativa da celulose exportada pelo Brasil – 24% – foi destinada à Europa, enquanto 14% seguiu para a América do Norte. Esse desempenho consolida a posição do Brasil como um dos principais fornecedores mundiais desse recurso fundamental.

Os líderes da indústria, como o presidente-executivo da Ibá, Paulo Hartung, reconhecem os desafios inerentes à manutenção e expansão de mercados, bem como o impulso contínuo para aumentar a produtividade das árvores cultivadas no país, segundo reportagem do Valor.

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Bracell finaliza Projeto Conexão e capacita mais de 97 gestores de organizações da sociedade civil

Com duração de dez meses, o projeto foi uma ação do Bracell Social com execução do Instituto Ekloos envolvendo oito municípios do interior de SP

São Paulo, 10 de janeiro de 2024 – A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, realizou no dia 07 de dezembro o evento de encerramento do “Projeto Conexão”, uma iniciativa da companhia com o objetivo de fortalecer institucionalmente organizações da sociedade civil. O projeto, realizado por meio do Bracell Social em parceria com o Instituto Ekloos – que apoia o desenvolvimento e a inovação de iniciativas de impacto social, promovendo a inclusão social -, beneficiou 25 instituições ao longo deste ano com a capacitação de 97 gestores. As instituições beneficiadas possuem 566 colaboradores e atendem 179 mil pessoas.

Organizações de oito municípios de atuação da Bracell participaram ativamente do projeto, com instituições de Agudos, Lençóis Paulista, Macatuba, Pederneiras, Itatinga, Barra Bonita, Bauru e Botucatu.

Andréa Gomides, fundadora do Instituto Ekloos diz que “o fortalecimento das organizações da sociedade civil é fundamental para que as pessoas de baixa renda e em situação de vulnerabilidade social, participem de projetos mais inovadores e com mais qualidade, aumentando as oportunidades de transformação das realidades sociais”.

O projeto que iniciou em fevereiro de 2023, proporcionou mais de 342 horas de formação com 136 encontros online e 07 encontros presenciais. O programa abordou temas essenciais para o fortalecimento e gestão das organizações, como elaboração de projetos sociais, captação de recursos, planejamento estratégico, administração, comunicação, gestão financeira e questões legais.

Para a coordenadora de Responsabilidade Social da Bracell em SP, Francine Mendonça, o projeto cumpriu sua missão de ampliar o conhecimento dos gestores das entidades e, assim, expandir as possibilidades e estratégias de mobilização de recursos.

“O Conexão tem como propósito fortalecer institucionalmente as organizações da nossa região, visando a autonomia e a sustentabilidade dessas entidades, além de promover uma rede colaborativa entre os participantes. Acreditamos que, unindo forças, conseguimos potencializar o impacto social dos nossos projetos no território em que atuamos”, avaliou.

Uma das organizações beneficiadas pelo “Projeto Conexão” foi a APAE de Agudos, que passou a ter uma melhor gestão financeira. Elisângela Carvalho de Oliveira, responsável pela captação de recursos da instituição, explica que o projeto trouxe ‘novos horizontes’. “Antes do Conexão tínhamos o costume de buscar sempre uma ou duas fontes de receita. Com o projeto entendemos que podemos ir além! Criamos um planejamento, alinhamos uma estratégia de comunicação e fomos em busca de novas oportunidades e novos parceiros. Foi muito bom!”, disse. Segundo ela, muitas pessoas tinham a impressão de que a associação não passava por dificuldades e o Projeto Conexão trouxe vários ‘insights’. “Começamos a desenvolver várias ações que melhoraram muito a situação da APAE e também como a comunidade via a instituição. A gente saiu de uma situação de risco de fechamento para uma situação mais confortável agora. Sabemos que ainda temos uma jornada a percorrer, mas agora temos o conhecimento para seguir e ampliar”, disse Elisângela.

Já para o Recanto dos Velhinhos de Macatuba, o programa foi essencial para aprimorar as técnicas de gestão da instituição. “Antes achávamos que tínhamos conhecimento total de gestão e de alinhamentos técnicos de equipe. Depois do projeto, conseguimos aprimorar as nossas técnicas e alinhar todos os meios operacionais da nossa instituição. Tivemos resultados positivos. Ficamos muito felizes pela oportunidade e pelo projeto”, celebrou a assistente social, Letícia Corrêa Santos.

Após o evento de encerramento, o “Projeto Conexão” deve seguir com o acompanhamento das ações das instituições participantes e realizar um novo diagnóstico após um ano, avaliando o real impacto das estratégias aplicadas. Com isso, a Bracell reafirma seu compromisso de atuar como agente de transformação e desenvolvimento em suas áreas de atuação.

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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Segmento agropecuário foi responsável por 70% da exportação paranaense em 2023

O setor agropecuário, que inclui alimentos, madeira compensada, papel e celulose, foi responsável por 70% do volume exportado em 2023 pelo Paraná. O montante estadual no período foi de US$ 25,2 bilhões, enquanto os produtos que compõem a agropecuária somaram valor superior a US$ 17,6 bilhões.

Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), compilados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Eles apontam que, em relação a 2022, o crescimento do setor agropecuário foi de 21%. Naquele período o segmento exportou US$ 14,5 bilhões.

A análise feita pelo Ipardes mostra que os US$ 25,2 bilhões oriundos de vendas do Paraná em 2023 superaram em 13,7% os US$ 22,1 bilhões acumulados ao longo de 2022, estabelecendo um novo recorde de exportações pelo Estado. Com isso, o Paraná passou de sexto para quinto maior exportador do País, ultrapassando o Rio Grande do Sul, que alcançou US$ 22,3 no ano passado.

“O Paraná viveu um ano muito difícil em 2022 devido às geadas e sobretudo a estiagem, que nos tirou mais de 31 bilhões de reais da produção agrícola”, analisou o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “No ano passado, ainda que tenha havido excesso de chuva entre outubro e novembro, conseguimos recuperar aquilo que o Estado é capaz”. Somente em grãos, a safra ultrapassou 45,6 milhões de toneladas.

PRODUTOS – Entre eles, a soja segue como principal produto paranaense de exportação. Em 2023 o item campeão de vendas ao exterior bateu a marca de US$ 5,9 bilhões comercializados, respondendo por 23,5% de toda a exportação paranaense. Na segunda colocação veio a carne de frango in natura, com US$ 3,6 bilhões (14,5% de participação). O terceiro produto mais exportado no período foi o farelo de soja (US$ 1,9 bilhão) e em quarto, os cereais (US$ 1,2 bilhão).

Nos últimos cinco anos o Paraná acumula consecutivas altas nas exportações anuais de alimentos, passando de US$ 9,7 bilhões em 2019 para US$ 15,8 bilhões em 2023. No entanto, os segmentos de madeira, papel e celulose, que também fazem parte do setor agropecuário, não tiveram o mesmo desempenho positivo, em consequência da redução nos preços.

O papel, que tinha alcançado US$ 871 milhões em 2022, reduziu para US$ 758 milhões, queda de 12,9%. A celulose teve decréscimo ainda mais acentuado, passando de US$ 766 milhões para US$ 599 milhões (-21,8%). A principal redução ficou com a madeira compensada ou contraplacada, com 26,9% a menos de arrecadação nas vendas exteriores, vindo de US$ 643 milhões para US$ 470 milhões.

De acordo com o estudo do Ipardes, apesar da preponderância dos produtos do agronegócio na pauta de exportações do Paraná, os bens manufaturados de alta tecnologia também tiveram importante participação. Como no caso dos automóveis, cujas vendas ao mercado internacional totalizaram US$ 545 milhões, alta de 3,6% em relação aos US$ 526 milhões de 2022.

DESTINOS – No total, as mercadorias produzidas no Paraná desembarcaram em 215 destinos. Os maiores compradores foram a China (US$ 7,1 bilhões), a Argentina (US$ 1,5 bilhão) e os Estados Unidos (US$ 1,4 bilhão), responsáveis por 28%, 6,3% e 5,8%, respectivamente, do total comercializado pelo Paraná em 2023. O México aparece em quarto, com US$ 1 bilhão.

No caso da China, que já era a maior compradora dos produtos paranaenses em 2022, o volume de exportações quase dobrou no último ano. O valor passou de US$ 3,6 bilhões para cerca de US$ 7,1 bilhões, correspondendo por boa parte do superávit anual. 

Mesmo pequenos países como Tuvalu e Papua Nova Guiné, ambos da Oceania, também adquiriram produtos paranaenses.

IMPORTAÇÕES – Em sentido oposto, as importações estaduais de itens fabricados no exterior somaram US$ 18,2 bilhões no ano passado, uma queda de 18,8% em relação a 2022, quando houve US$ 22,4 bilhões em compras externas. Com isso o saldo da balança comercial no Paraná terminou o ano com um superávit de US$ 7 bilhões.

Adubos e fertilizantes lideraram as importações pelo Estado, totalizando US$ 2,1 bilhões. O volume, entretanto, foi 40% menor do que os US$ 3,5 bilhões comprados pelo Paraná em 2022.

Na segunda colocação apareceram os óleos e combustíveis, que também tiveram redução na importação. Enquanto em 2022 esses produtos movimentaram US$ 2,5 bilhões, no ano passado o montante caiu para US$ 1,8 bilhão – redução de 27,6%.

Confira o relatório AQUI.

Informações: Notícias Agrícolas.

Foto: GOVPR.

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Impacto na indústria: Klabin adquire ativos da Arauco por R$ 6 bilhões

A Klabin (KLBN11) protagonizou uma das mais notáveis movimentações no cenário atual da indústria recente ao anunciar a aquisição dos ativos florestais da chilena Arauco, no Paraná, pelo valor expressivo de R$ 6 bilhões. Este passo estratégico representa um dos maiores negócios do ano, marcando significativamente o setor de papel e celulose.

Em suma, a transação envolve a aquisição do “Projeto Caetê”, composto por 150 mil hectares no estado paranaense, dos quais 85 mil hectares correspondem a áreas produtivas. Além disso, o projeto considera a posse de cerca de 31,5 milhões de toneladas de madeira em pé, além de maquinários e equipamentos essenciais para a produção.

Desse modo, a Klabin adquire diretamente 100% dos empreendimentos florestais Santa Cruz e 49% da Vale do Corisco. Em suma, essa aquisição não apenas consolida a presença da Klabin no Paraná, mas também complementa os recursos destinados ao “Projeto Puma II”, gerando sinergias operacionais cruciais para seu desenvolvimento.

Enquanto isso, para a Arauco, o negócio representa um redirecionamento estratégico. Já que planeja investir expressivos R$ 15 bilhões na construção de uma fábrica de celulose de eucalipto em Mato Grosso do Sul ao longo da presente década.

Análise do mercado e projeções futuras

Resumidamente, especialistas do mercado avaliam essa transação como positiva para a Klabin, apesar de um possível impacto inicial no seu endividamento. Uma vez que a antecipação das despesas de capital para os próximos anos permite à Klabin otimizar seus processos de colheita e transporte. Assim, resultando em melhorias significativas nos custos operacionais da empresa.

Rafael Passos, analista da Ajax Asset, destaca que a Klabin prevê alcançar sua meta de autossuficiência em madeira, o que resultará na redução dos investimentos futuros projetados.

Concisamente, o BTG Pactual destaca a lógica por trás dessa aquisição, vendo-a como um desembolso inicial que trará economias anuais consideráveis. Contudo, apesar do potencial aumento do endividamento em 2024, o banco acredita que a transação é sensata e terá efeitos positivos a longo prazo.

Impactos financeiros e tendências na indústria

Em geral, há projeções sobre o impacto financeiro imediato desta aquisição. Em suma, a Genial Investimentos alerta para a possibilidade de um aumento no Capex (Despesas de Capital), podendo afetar a geração de caixa da Klabin e, consequentemente, exercer pressão sobre as unidades da empresa na Bolsa de Valores.

No entanto, o planejamento da Klabin indica uma redução substancial do Capex em anos subsequentes, indicando um desembolso de R$ 3,3 bilhões em 2024, seguido por valores menores nos anos subsequentes, até um retorno gradual a partir de 2027.

Além disso, o JPMorgan também ressalta a pressão no caixa resultante dos custos e investimentos associados ao crescimento orgânico. Assim, apontando os investimentos no Puma II e a flutuação nos preços da celulose como os principais riscos para a Klabin, especialmente considerando a valorização da moeda nacional.

Estratégia industrial

Certamente, a aquisição dos ativos da Arauco pela Klabin representa um movimento estratégico de grande relevância para a indústria de papel e celulose. No entanto, apesar dos desafios financeiros imediatos e da pressão no caixa, a expectativa é de que, a médio e longo prazo, essa transação gere eficiências operacionais significativas.

Sendo assim, esse processo deve consolidar ainda mais a posição da Klabin como um player de destaque nesse setor em constante evolução. Do ponto de vista macroeconômico, a transação também pode ter influência na balança comercial, especialmente se houver um aumento na produção e exportação de produtos relacionados à celulose.

Certamente, isso pode contribuir positivamente para a economia do país. Assim, gerando receitas com exportações e fortalecendo a posição da indústria de celulose brasileira no mercado internacional. Portanto, movimentações como essas são de extrema relevância de forma abrangente, considerando a indústria e a economia.

Informações: PETROSOLGAS.

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Arauco promove encontro com a comunidade de Inocência e aponta planejamento para o próximo ano

Balanço das ações realizadas neste ano e perspectivas para 2024 foram tratados em reuniões com a Prefeitura Municipal, Câmara de Vereadores e comunidade

Referência global nos setores de celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia, a Arauco apresentou nessa terça-feira, 19/12, em reuniões com lideranças da sociedade civil e representantes da Prefeitura Municipal e da Câmara de Vereadores de Inocência (MS), as ações desenvolvidas ao longo de 2023 e perspectivas para 2024 com foco no Projeto Sucuriú, primeira fábrica de celulose da empresa no Brasil. Em mais uma edição do Encontro Aberto com a Comunidade, a empresa prestou esclarecimentos sobre sua atuação e apontou o cronograma para os próximos anos, além de anunciar o plano estratégico com ações que visam o desenvolvimento socioambiental na região.

“É importante que todos os moradores da cidade estejam envolvidos e conheçam cada etapa do nosso planejamento. A atuação conjunta com os governos do Estado e do município, com entidades do Sistema S e lideranças locais têm proporcionado um direcionamento de como podemos avançar. Enquanto aguardamos a licença ambiental, trabalhamos com foco em conhecer a realidade local e, assim, traçar um planejamento que permita que o crescimento da cidade aconteça em harmonia com as demandas que a indústria irá trazer, induzindo o desenvolvimento local de maneira inclusiva e equilibrada e construindo um legado positivo na região”, disse o gerente executivo de ESG & Relações Institucionais da Arauco, Theófilo Militão.

Na apresentação, os participantes puderam conhecer os principais marcos da Arauco na região desde a assinatura do termo de acordo, em julho de 2022, para instalação do Projeto Sucuriú. Entre as ações realizadas pela empresa, Militão destacou as capacitações educacionais e profissionalizantes realizadas em Inocência e região; a audiência pública para apresentação do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA); as reuniões mensais de alinhamento realizadas para garantir a infraestrutura necessária na cidade e no Estado para que a indústria possa se instalar e colaborar para o crescimento sustentável da região, entre outras iniciativas.

Presente nos encontros, o prefeito municipal Antônio Ângelo Garcia, trouxe um panorama das mudanças que a cidade tem vivido nos últimos meses. “Inocência já vem apresentando um crescimento não apenas pelo anúncio da chegada da Arauco, mas pela presença de outras indústrias na região, com trabalhadores que já atuam em áreas de plantio e movimentam a nossa cidade”, afirmou. Toninho reforçou o compromisso da Prefeitura para priorizar o ordenamento a partir do Plano Estratégico de Organização Territorial (PEOT), que colabora com a evolução de Inocência de forma estruturada.

Com previsão de início das obras em 2025 e operação em 2028, o Projeto Sucuriú estará localizado a 50km do centro da cidade de Inocência. No pico das obras, o contingente de trabalhadores deve chegar a 12 mil pessoas, que ficarão abrigadas em um alojamento centralizado, próximo à indústria, minimizando, desta forma, os impactos no dia a dia da cidade. “Atualmente apenas os trabalhadores da área florestal estão alojados na região, em estrutura localizada na entrada da cidade e distante do centro urbano. Somente com a obtenção da licença ambiental poderemos planejar as obras. A partir disso o volume de contratação deve aumentar, porém de forma faseada e planejada, já utilizando o alojamento centralizado da empresa”, explicou Theófilo Militão.

Para o alojamento, a Arauco prevê uma estrutura completa de moradia e lazer, centro médico para atendimento de emergências de média/alta complexidade, área de serviços, refeitórios, entre outras estruturas. O alojamento deve concentrar colaboradores próprios, terceiros, fornecedores e parceiros que não sejam moradores da cidade.

Dentre as medidas elencadas para 2024, a Arauco anunciou que estruturará um Plano Estratégico que contempla diferentes áreas, desenvolvido a partir de estudos feitos com a comunidade local de forma a apontar iniciativas que promovam a transformação social, econômica, cultural e ambiental de Inocência. “O plano irá possibilitar a pactuação de ações de curto, médio e longo prazo com a sociedade local”, finalizou Militão.

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Suzano elevará preço da tonelada de celulose em todos os mercados em janeiro

A Suzano está comunicando a clientes sobre novos aumentos nos preços da celulose de eucalipto, desta vez para encomendas feitas a partir de janeiro, confirmou a empresa nesta quarta-feira, após ser procurada pela Reuters.

Para a China, o preço da commodity será elevado em 10 dólares e para América do Norte e Europa em 80 dólares em cada região.

A maior produtora de celulose de eucalipto do mundo confirmou que na América do Norte o valor do produto será elevado para 1.330 dólares a tonelada enquanto na Europa irá para 1.140 dólares a partir de janeiro.

A Suzano não informou o preço para a China, mas desde setembro, quando o preço estava em 550 dólares, a Suzano anunciou reajustes que somam um total de 110 dólares.

O reajuste de janeiro é o quinto seguido, mas o aumento para a China é menor que o praticado pela empresa em dezembro, quando o preço da celulose para o país asiático foi elevado em 20 dólares.

Nas outras regiões, o reajuste de janeiro foi o mesmo do realizado este mês.

A ação da Suzano subia 3% às 15h41, enquanto o Ibovespa mostrava oscilação positiva de 0,07%.

Informações: Reuters.

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