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BNDES-Fundo Clima desembolsa R$ 100 milhões para restauração florestal com Mombak

Mombak é a primeira empresa a receber recursos do Novo Fundo Clima para restauração de áreas degradadas na Amazônia

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a primeira operação para reflorestamento com recursos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Novo Fundo Clima). O financiamento, no valor total de R$ 100 milhões (R$ 80 milhões do Fundo Clima e R$ 20 milhões da linha BNDES Finem) e viabilizado por fiança bancária do Santander, será destinado à Mombak, startup de remoção de carbono, que vai investir no reflorestamento de áreas degradadas na Amazônia, com foco na recuperação da biodiversidade e na remoção de carbono em larga escala.

Com o apoio do Fundo Clima, a Mombak expandirá suas iniciativas no Pará, fortalecendo o modelo de parcerias com proprietários locais. A projeto permitirá captura de carbono de alta integridade e incentivará a economia local ao gerar empregos e impulsionar a cadeia produtiva do reflorestamento. A área beneficiada compreende parte do Arco da Restauração, território crítico de desmatamento, que vai do leste do Maranhão ao Acre, passando pelo sul do Pará, Mato Grosso e Rondônia.

Criado em 2009 e reformulado pelo governo do presidente Lula, o Fundo Clima é um dos instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima. Ele se constitui em um fundo vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) com a finalidade de garantir recursos para apoio a projetos que tenham como objetivo o enfrentamento às mudanças climáticas.

Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a primeira operação do Novo Fundo Clima para restauro florestal é simbólica. “É um marco da atuação do governo federal no reflorestamento da Amazônia e da atuação do BNDES como impulsionador de um novo mercado, de um novo caminho para o desenvolvimento do Brasil”, ressaltou. “Estamos reconstruindo florestas, mantendo a biodiversidade, gerando empregos e renda para população e ajudando o planeta”, disse.

O BNDES tem como uma de suas prioridades o Arco da Restauração, projeto de reconstrução das florestas, coordenado pelo MMA, que envolve um conjunto de atores – setor público federal, estados, municípios, iniciativa privada e agricultura familiar camponesa –, para restaurar as áreas mais desmatadas da Amazônia. O Arco da Restauração visa a recuperação de 6 milhões de hectares de florestas até 2030.

Peter Fernandez, CEO e cofundador da Mombak, considera o apoio financeiro do Banco como um marco para o setor de remoção de carbono no Brasil. “Reforça que o reflorestamento não é apenas uma prioridade ambiental, mas também um negócio escalável com forte demanda de mercado”, ponderou. “Ao concretizar a primeira operação desse tipo por meio do Novo Fundo Clima, demonstramos o potencial do Brasil para liderar a indústria global de remoção de carbono”.

Leonardo Fleck, head sênior de Sustentabilidade do Santander Brasil e co-lead de natureza e biodiversidade do Grupo Santander, enxerga um “enorme potencial” das “soluções baseadas na natureza” no país. “Mas elas precisam de soluções inovadoras de financiamento para que possam decolar”, observou. “Trabalhamos desde o lançamento da linha para restauração do BNDES na busca de soluções que se alinhem com o modelo de negócios dos clientes e os requisitos de mitigação de riscos financeiros. Ficamos felizes em contribuir com o primeiro desembolso da linha para a Mombak”.

A Mombak já captou US$200 milhões para projetos de remoção de carbono no Brasil. A empresa plantou milhões de árvores nativas no Pará, gerando empregos diretos e indiretos e fortalecendo a cadeia do setor. O financiamento pelo Novo Fundo Clima representa um passo importante na conexão entre capital privado e projetos ambientais de larga escala.

A empresa atraiu investimentos de instituições internacionais, como o Banco Mundial, e fechou contratos com grandes compradores corporativos, incluindo Microsoft, Google e McLaren Racing.

Sobre a Mombak – A Mombak (“Fazer Acordar” em tupi-guarani) foi fundada em 2021 por Peter Fernandez (ex-CEO da 99) e Gabriel Silva (ex-CFO do Nubank). Com experiência em inovação, eles uniram forças para enfrentar um dos desafios mais urgentes do mundo: as mudanças climáticas. A Mombak tem entre seus clientes Microsoft e Google, e atraiu grandes investidores globais para apoiar projetos de remoção de carbono.

Arco da Restauração – Além do Fundo Clima, BNDES e MMA atuam em parceria no projeto Arco da Restauração, que visa à recuperação de 24 milhões de hectares de florestas até 2050, colaborando na restauração da vegetação nativa na área de abrangência do chamado Arco do Desmatamento da Amazônia. Uma das ações do projeto é a iniciativa Restaura Amazônia, criada em dezembro de 2024, que conta com R$ 450 milhões do Fundo Amazônia, além da possibilidade de aportes adicionais de instituições apoiadoras.

O Restaura Amazônia selecionou três parceiros gestores por chamada pública (Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam) na macrorregião 1, Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS) na macrorregião 2, e Conservação Internactional do Brasil (CI Brasil) para a macrorregião 3. Até o momento, os parceiros gestores lançaram duas séries de três editais de seleção de projetos de restauração florestal nas macrorregiões 1 (Amazonas, Acre e Rondônia), 2 (Mato Grosso e Tocantins) e 3 (Pará e Maranhão), respectivamente, alinhados com o Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg).

A primeira série de editais (um para cada macrorregião) foi lançada em dezembro de 2024, no valor total de R$ 92 milhões, com foco prioritário em unidades de conservação e aporte de R$ 50 milhões da parceira Petrobras. A segunda série teve foco prioritário em assentamentos da reforma agrária e foi lançada em 21 de março, também alinhada ao Programa Florestas Produtivas do MDA, um dos pilares do Planaveg, coordenado pelo MMA, e terá o valor total de R$ 138 milhões, apenas com recursos do Fundo da Amazônia.

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BNDES e Petrobras firmam parceria para reflorestar a Amazônia e fortalecer o mercado de créditos de carbono

Objetivo é recuperar até 50 mil hectares de floresta e capturar cerca de 15 milhões de toneladas de carbono

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras) firmaram na segunda-feira, (31/03), protocolo de intenções para uma iniciativa inédita que visa à contratação de créditos de carbono gerados a partir de restauração florestal na Amazônia. Chamado de ProFloresta+, o programa vai promover a restauração de até 50 mil hectares de áreas degradadas na Amazônia (cerca de 50 mil campos de futebol), capturando cerca de 15 milhões de toneladas de carbono (equivalente ao emitido anualmente por 8,94 milhões de carros movidos a gasolina).

Além de ser um dos maiores programas de compra de créditos de carbono de restauração do Brasil, o ProFloresta+ é o primeiro desenvolvido em parceria com um financiador, o BNDES. A fase inicial da iniciativa prevê um edital para a contratação de até 5 milhões de créditos de carbono, em uma área de cerca de 15 mil hectares, que gerarão investimentos de mais de R$ 450 milhões só na restauração, além de 4.500 empregos.

Uma consulta ao mercado foi aberta nesta segunda-feira para que os interessados possam contribuir com a minuta do primeiro edital e do primeiro contrato de compra de carbono.

“O programa contribuirá substancialmente para dar escala à restauração da floresta amazônica e com as estratégias de descarbonização das empresas brasileiras. Com a iniciativa, vamos transformar a restauração e a manutenção da floresta, tornando-os rentáveis para as empresas, para as comunidades locais e, principalmente, para o meio ambiente, combinando as demandas ambientais e climáticas do país”, destaca o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

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Marcelo Gonzalez/Divulgação Petrobras

O ProFloresta+ vai selecionar projetos de restauração ecológica com espécies nativas que, a partir do reflorestamento das áreas degradadas, gerarão créditos de carbono. Esses créditos terão a compra garantida pela Petrobras em contratos de longo prazo (offtake), a um preço a ser definido por licitação. O BNDES oferecerá financiamento destinado a reflorestamento, aos desenvolvedores desses projetos, por meio de linhas de crédito especiais, como o Fundo Clima, com taxas e prazos adequados para projetos de restauração.

 “Essa é uma iniciativa muito importante para a Petrobras e para o Brasil. Ela possibilitará atendermos os compromissos climáticos com créditos de carbono de alta qualidade e integridade e, ao mesmo tempo, fomentaremos o desenvolvimento do setor de restauração no País”, explica a presidenta da Petrobras, Magda Chambriard.

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Marcelo Gonzalez/Divulgação Petrobras

Iniciativa inédita – Trata-se da primeira transação de carbono de restauração a qual se dará transparência sobre o preço contratado e os parâmetros técnicos contemplados, com um contrato padrão e pública. Isso configura uma referência de alto nível para o mercado de restauração e créditos de carbono no país, além da Consulta Pública sobre o edital.

O projeto contou com o apoio técnico do Nature Investment Lab (NIL), que também facilitou o dialógo com especialistas no setor. O NIL é uma iniciativa criada para promover soluções baseadas na natureza desenvolvendo modelos de negócios replicáveis e apoiando estruturas financeiras inovadoras para projetos no Brasil.

“O iCS se uniu a este esforço inédito, liderado pela Petrobras e pelo BNDES, pelo potencial de replicação futura deste modelo em escalas ainda maiores. Contamos com a expertise de nossos donatários e parceiros nesse projeto: o Agroícone e o Imaflora atuaram na construção de requisitos técnicos para integridade, Co benefícios e salvaguardas socioambientais, e o escritório de advocacia Mattos Filho, na assessoria jurídica. Esses parâmetros poderão servir de referência a outros offtakers em iniciativas semelhantes”, disse Maria Netto, diretora executiva do Instituto Clima e Sociedade (ICS).

A diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, destaca que a iniciativa se soma a outras do Banco com intuito de promover o reflorestamento da região, incluindo a área do Arco da Restauração, e proteger o bioma amazônico, ativo único no planeta. “O BNDES tem buscado diversificar as formas de apoio à recuperação da vegetação nativa nos biomas brasileiros. A crise climática e social da região amazônica exige que se promova com urgência a reconstrução da floresta, em especial nas regiões mais degradadas, caso do Arco do Desmatamento, que agora estamos transformando no Arco da Restauração”, afirma a diretora.

“A expectativa é de que o estabelecimento de um contrato padrão de compra de créditos de carbono de projetos de restauração com elevada integridade e rigorosos critérios técnicos e socioambientais sirva de referência para fomentar o desenvolvimento do mercado de restauração e créditos de carbono”, esclarece o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim.

Consulta ao mercado – As empresas que quiserem participar da consulta ao mercado sobre a minuta do edital e do contrato de compra de créditos de carbono devem enviar e-mail para profloresta@petrobras.com.br solicitando sua inscrição para receber o material completo.

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Marcelo Gonzalez/Divulgação Petrobras
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BNDES divulga lista de projetos que terão R$ 8,15 mi em apoio para restauração da Mata Atlântica

Sete projetos foram selecionados no edital “Conectando Paisagens”, da iniciativa Floresta Viva, em parceria com a iNovaLand 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em parceria com a iNovaLand Investment Ltd, divulgaram o resultado do edital Conectando Paisagensda iniciativa Floresta Viva, que destinará R$ 8,15 milhões a sete projetos de restauração ecológica em 485 hectares da Mata Atlântica, no sul da Bahia e no norte do Espírito Santo.

A iniciativa Floresta Viva apoia a restauração ecológica e preservação da biodiversidade brasileira com recursos do Fundo Socioambiental do BNDES. Para este edital, o BNDES destinará R$ 4,07 milhões, valor igualado pela iNovaLand, em um modelo de matchfunding.

O edital é conduzido e operacionalizado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), organização da sociedade civil de interesse público (oscip) responsável pela gestão operacional do Floresta Viva.

Os sete projetos selecionados incluem ações de restauração produtiva, com a implementação de sistemas agroflorestais e o fortalecimento das cadeias produtivas locais associadas à restauração. Além disso, devem considerar o contexto socioeconômico da região e conciliar os benefícios ecológicos e de manutenção dos serviços ecossistêmicos com a geração de emprego, renda e segurança alimentar.

O Fundo Ambiental Sul Baiano (Fasb), programa de incubação e aceleração de projetos socioambientais com foco na restauração da Mata Atlântica, apoiado pela iNovaLand, fornecerá assistência técnica aos proponentes e aos projetos selecionados, que será integralmente custeada e oferecida pela iNovaLand.

A diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, explicou como a iniciativa fortalece a recuperação da Mata Atlântica, um dos biomas mais ameaçados do Brasil: “A restauração ecológica e a formação de corredores ecológicos conectam os fragmentos florestais, facilitando o fluxo de espécies e a manutenção da biodiversidade. Além disso, contribuem para a regulação do clima, a proteção dos recursos hídricos e o fortalecimento das comunidades locais, com a geração de empregos e a promoção de práticas sustentáveis”, afirmou.

“O edital do Floresta Viva Conectando Paisagens, através da parceria da iNovaland com o BNDES, utilizou o modelo Fasb aliado à experiência do Funbio para aprovar projetos na região da Hileia Baiana desenvolvidos por instituições regionais. Esses projetos, além de promoverem um impacto socioambiental regional, garantem uma estruturação dos desenvolvedores, que consequentemente, garante o fortalecimento da cadeia da restauração florestal” diz Márcio Braga, diretor da iNovaland Brasil.

“Conectar financiadores e projetos é a missão do Funbio. Estamos honrados em fazer a gestão financeira de mais esse edital e acreditamos que os sete projetos selecionados serão fundamentais para fazerem a conexão dos fragmentos de Mata Atlântica no extremo sul da Bahia e norte do Espírito Santo.  A parceria estabelecida pelo BNDES, iNovaland e Funbio, no Floresta Viva viabilizando a criação desse corredor ecológico trará inúmeros benefícios ambientais, sociais e econômicos em total sintonia com a missão do Funbio”, diz Manoel Serrão, superintendente de Programas do Funbio.

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Confira abaixo a lista dos sete projetos selecionados

  1. Construindo Futuro com Sustentabilidade

Proponente: Associação de Produtores Rurais do Assentamento Pedra Bonita – BA

Área: 6,83 hectares

Investimento: R$ 199.278,00

  1. Semear Mata Atlântica

Proponente: Instituto Marinho para o Equilíbrio Socioambiental – ES

Área: 6 hectares

Investimento: R$ 199.405,00

  1. Colhendo para Semear

Proponente: Sociedade Amigos por Itaúnas (Sapi) – ES

Área: 7 hectares

Investimento: R$ 200.000,00

  1. Florestas Integradas: Corredor Etnoecológico Maturembá

Proponente: Fundação José Silveira/Programa Arboretum – ES e BA

Área: 70 hectares

Investimento: R$ 2.077.579,18

  1. Imamakã Tanara

Proponente: Instituto Mãe Terra – BA

Área: 64,5 hectares

Investimento: R$ 1.819.675,76

  1. Reconectando Florestas

Proponente: Instituto Ciclos de Sustentabilidade e Cidadania – BA

Área: 52,7 hectares

Investimento: R$ 1.660.803,02

  1. Reconectando Florestas: Imbirema Upâ Maturēbá

Proponente: Grupo Ambiental Natureza Bela – BA

Área: 278 hectares

Investimento: R$ 1.998.462,00

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Os projetos selecionados entram agora em fase de implementação, com monitoramento e avaliação contínuos para garantir o cumprimento dos objetivos propostos. A expectativa é que as ações apoiadas pelo edital impulsionem a recuperação da Mata Atlântica e gerem benefícios ambientais, sociais e econômicos para a região. Para mais informações, acesse o Portal de Chamadas do FUNBIO.

O bioma – Terceiro maior bioma da América do Sul, a Mata Atlântica abrange cerca de 13% do território brasileiro. O bioma, que se estende ao longo de toda a faixa litorânea das regiões Sul, Sudeste e Nordeste do país, enfrenta sérias ameaças em decorrência do intenso processo de fragmentação de sua vegetação, resultado do histórico de ocupação e uso do solo da região.

Atualmente, restam no bioma apenas 12,4% de cobertura florestal de remanescentes de vegetação nativa, distribuídas em pequenos fragmentos florestais. A região de abrangência dos projetos selecionados, do Sul da Bahia e do Norte do Espírito Santo, é uma das faixas mais preservadas da Mata Atlântica no Brasil e está listada como área prioritária para restauração em estudo encomendado pela ONU para orientar os esforços na Década de Restauração de Ecossistemas.

BNDES Fundo Socioambiental – Os recursos do Fundo Socioambiental do BNDES são não reembolsáveis e aplicados em projetos nas áreas de geração de emprego e renda, saúde, educação e meio ambiente, priorizando aqueles que proporcionem benefícios na condição de vida da população de baixa renda.

Funbio – O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) é um mecanismo financeiro nacional privado, sem fins lucrativos. Ao longo dos 28 anos que celebra em 2024, a organização trabalha em parceria com os setores governamental, empresarial e a sociedade civil para que recursos estratégicos e financeiros sejam destinados a iniciativas efetivas de conservação da biodiversidade. Foram mais de 500 projetos que beneficiaram número superior a 400 instituições em todo o país, desde sua criação em 1996.

iNovaLand – A iNovaLand Investment Ltd é uma organização privada internacional com a missão de restaurar e regenerar florestas e paisagens degradadas em benefício das pessoas, da natureza e do clima, canalizando investimentos para a restauração paisagística inovadora e projetos positivos para a natureza. Atualmente, a iNovaLand gere fundos de restauração florestal no valor de € 20 milhões, apoiando projetos na África Ocidental e na América do Sul.

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Após R$ 152,4 milhões liberados, Suzano Revoluciona a Sustentabilidade na Indústria de Celulose

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou um financiamento significativo para a Suzano, uma das maiores fabricantes de celulose do mundo. Com um aporte de R$ 152,4 milhões, o objetivo é impulsionar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Este investimento é efetuado por meio do Programa BNDES Mais Inovação, que tem suporte previsto para 62 ações distintas da empresa.

Os recursos são direcionados a várias unidades da Suzano, incluindo localidades espalhadas por estados como Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia e Maranhão. Entre as iniciativas contempladas pelo investimento, destacam-se o melhoramento genético de clones de eucalipto e a busca por maior produtividade com redução no uso de recursos naturais.

Quais são os principais projetos de inovação?

A Suzano está empenhada em projetos inovadores que visam não só ganhos de produtividade, mas também avanços sustentáveis. Algumas dessas ações incluem o desenvolvimento de novos usos para embalagens e a substituição da celulose de fibra longa pela celulose de fibra curta. As inovações pretendem reduzir o consumo de madeira, água e elementos químicos durante os processos produtivos.

De acordo com a liderança do BNDES, esses projetos são estratégicos, pois inserem a inovação como pilar-chave na política industrial brasileira. A visão é tornar a indústria nacional mais competitiva e alinhada às exigências globais por sustentabilidade e soluções tecnológicas avançadas.

Como o BNDES apoia a indústria de papel e celulose?

O Programa BNDES Mais Inovação já investiu cerca de R$ 9 bilhões desde sua atualização mais recente, com o intuito de fortalecer a indústria nacional através de inovação. Este montante reflete a prioridade do governo em soluções tecnológicas que garantam práticas de produção sustentáveis e incremento na geração de empregos qualificados.

O presidente do BNDES reforçou que, no atual governo, a política industrial está intimamente ligada ao fomento da inovação. Isso é crucial para alavancar a competitividade das empresas brasileiras, especialmente em setores como o de papel e celulose, que possuem grande potencial de transição para práticas mais ecológicas.

Impactos econômicos e ambientais das iniciativas da Suzano

Os investimentos da Suzano complementam sua longa trajetória de 100 anos, marcada por evolução constante e adaptação às tendências do mercado. Uma das metas principais da empresa é unir inovação à sustentabilidade, buscando a substituição de materiais de origem fóssil por renováveis. Este esforço contribui não só para a sustentabilidade ambiental, mas também para a competitividade econômica da companhia no cenário global.

Créditos: depositphotos.com / A.Paes
  • Pela criação de produtos mais sustentáveis, a Suzano se alinha a uma tendência mundial de responsabilidade ecológica.
  • Os projetos visam também o ganho de eficiência, fundamental para a redução de custos e melhoria da margem operacional.
  • A empresa colabora diretamente com a viabilização de novos investimentos que impulsionam a economia local e geram novos postos de trabalho.

Os projetos de inovação aprovados e financiados pelo BNDES representam um passo importante para a indústria de celulose brasileira. Ao focar em práticas sustentáveis e tecnologias avançadas, a Suzano reforça seu papel como líder global e contribui significativamente para a economia nacional.

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Projeto da Suzano financiado pelo BNDES prevê plantio de eucalipto no ES, BA, MS, MA, PA e SP

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta quinta-feira, 7, ter aprovado um financiamento de R$ 2,6 bilhões para o programa florestal bienal da Suzano, empresa fabricante de papel e celulose. Os recursos serão investidos no projeto de plantio de até 435 mil hectares de fazendas de eucalipto nas proximidades das unidades industriais da companhia nos Estados do Espírito Santo, da Bahia, do Mato Grosso do Sul, do Maranhão, do Pará e de São Paulo.

A iniciativa da companhia envolve um investimento total de R$ 3,6 bilhões, segundo o banco de fomento.

O BNDES também aprovou um financiamento de R$ 31 milhões para que a Suzano desenvolva uma nova central de produção de árvores de eucalipto superiores e faça investimentos em uma chamada de inovação aberta, “com estimativa de que sejam apoiados até 14 projetos inovadores relacionados a agroflorestas, remoção de carbono, biomassa de eucalipto e embalagens sustentáveis”.

A operação foi viabilizada pela linha BNDES Mais Inovação.

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Suzano e BNDES investirão 2 milhões de reais em iniciativa social de inclusão produtiva para geração de renda no Tocantins

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, investirão 2 milhões de reais no projeto “Conexões Transformadoras: inclusão produtiva para geração de renda” na região do Bico do Papagaio, situada no extremo-norte do estado do Tocantins. O projeto será implementado pelo Instituto Meio e visa fortalecer as atividades de inclusão produtiva, por meio de uma estratégia de desenvolvimento territorial, fomentando setores prioritários na região.

A iniciativa pretende beneficiar 800 pessoas diretamente e mais de 2.400 pessoas, sendo beneficiários diretos e indiretos, com o apoio a projetos de grupos produtivos organizados, agricultura familiar, extrativistas e comunidades tradicionais, apoiando também o empreendedorismo social na região do Bico do Papagaio. O projeto considera diversos critérios para a definição de arranjos prioritários, como a escolha de municípios com alta vulnerabilidade social, prevalência da agricultura familiar, territórios ricos em biodiversidade, potencial para o ecoturismo, presença de comunidades tradicionais e baixa capacidade de investimento público, entre outros.

Além disso, tem especial atenção aos inúmeros desafios encontrados por agricultores e agricultoras familiares e extrativistas da região, que são a carência de assistência técnica e capacitação, tecnologias adaptadas a realidade desses grupos, inovação e investimento, fundamentais para assegurar a segurança alimentar, nutricional e a geração de renda para as famílias. Com isso, a iniciativa visa estabelecer estratégias voltadas para o desenvolvimento socioeconômico das organizações envolvidas e de seus beneficiários.

Para Arthur Dias Cagnani, gerente executivo de operações florestais da Suzano, o principal resultado esperado com essa iniciativa é a redução da vulnerabilidade socioeconômica nas comunidades e na região a partir da geração de trabalho e renda. “Ampliamos o nosso papel na cadeia de valor e na sociedade para promover mudanças significativas na forma como produzimos e consumimos. É por isso que, em conjunto com organizações locais e investidores como o BNDES, incentivamos ações que geram renda, fortalecendo negócios sustentáveis que sempre fizeram parte da vocação de cada região”, destaca.

Lars Diederichsen, fundador do Instituto Meio, ressalta que a transformação social contribui para que todas as pessoas tenham oportunidades de trabalho e geração de renda de maneira digna e sustentável. “O envolvimento da comunidade e o fortalecimento de cadeias produtivas e arranjos produtivos locais são fundamentais para uma maior capilaridade do investimento em projetos de inclusão produtiva”.

Ana Costa, Superintendente da Área de Desenvolvimento Social e Gestão Pública do BNDES, considera que o apoio ao desenvolvimento no território por meio de arranjos produtivos locais é fundamental para a inclusão social e produtiva das pessoas beneficiadas. “O projeto vai proporcionar maiores oportunidades de agregação de valor aos produtos locais, de geração de renda e de organização social de grupos mais vulneráveis, o que resultará em um processo de inclusão social e produtiva, tema estratégico para o BNDES verde e inclusivo”, finaliza.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de Renovar a Vida a partir da árvore. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: www.suzano.com.br    

Sobre o BNDES

Ao longo de seus 71 anos de história, o BNDES vem sendo o principal instrumento de Governo para promover investimentos de longo prazo na economia brasileira, impulsionando setores e temas relevantes para a economia do país, como infraestrutura econômica e social, neoindustrialização, meio ambiente e clima. Por meio de sua atuação, o Banco trabalha para a redução das desigualdades, a geração de emprego e renda e a inclusão social, em um contexto de transição necessária para uma economia de baixo carbono. O BNDES é um dos principais financiadores de micro, de pequenas e médias empresas. Em momentos de crise, atua ainda de forma anticíclica, como um dos formuladores das soluções para a retomada do crescimento da economia.

Sobre o Instituto Meio

O Instituto Meio é uma associação sem fins lucrativos fundada em 2005 com a missão de ampliar as oportunidades de emprego e renda por meio de soluções economicamente viáveis, socialmente justas, ambientalmente sustentáveis e culturalmente aceitas. Sua visão é desenvolver potenciais e vocações para melhorar a qualidade de vida das gerações atuais e futura, e, para isso, cria e implementa iniciativas de inclusão empreendedora, de fortalecimento de negócios inclusivos, de cadeias produtivas e arranjos produtivos locais, e de fortalecimento de OSCs. Na sua história já apoiou mais de 60 mil pessoas, promovendo um aumento de mais de 230% na renda média individual das pessoas e 326% no faturamento médio mensal dos empreendimentos. Saiba mais em: institutomeio.org.

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