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Pneus Trelleborg laureados novamente como “Melhor Pneu Agrícola” na 20ª edição do Prêmio Visão Agro Brasil

Os pneus Trelleborg conquistaram mais uma vez o prestigiado prêmio “Melhor Pneu Agrícola”, na 20ª edição do Prêmio Visão Agro Brasil, por sua atuação na indústria agrícola brasileira, logo após o recebimento do mesmo prêmio na edição Visão Agro Centro-Sul. A cerimônia de premiação aconteceu em Ribeirão Preto (SP), no dia 7 de dezembro de 2023.

Como líder global em pneus agrícolas, os pneus Trelleborg têm se dedicado em apoiar o agronegócio brasileiro com soluções de pneus de ponta e sustentáveis há décadas. Apresentando compostos feitos com materiais reciclados e naturais e desenhos de bandas de rodagem otimizados, os pneus Trelleborg têm desempenhado um papel fundamental no aumento do rendimento das colheitas e na promoção de práticas agrícolas sustentáveis no vital setor brasileiro de cana-de-açúcar.

Fabio Meditieri, diretor de Vendas para a América do Sul da Yokohama TWS, comenta sobre a premiação. “Este prêmio é um testemunho da extensiva pesquisa e do compromisso inabalável com a inovação que investimos na engenharia e no desenvolvimento de novos pneus Trelleborg para atender às diversas necessidades dos agricultores em todo o Brasil, incluindo o importante mercado de cana-de-açúcar com o pneu Trelleborg TM800 Sugar Cane. Com seu modelo de banda de rodagem extragrande, que proporciona desempenho máximo no campo, este pneu é capaz de transportar cargas pesadas, operando com pressões muito baixas, o que contribui para reduzir a compactação do solo, melhorar a produtividade agrícola e aumentar o rendimento das colheitas. Neste ano, o Trelleborg TM800 Sugar Cane traz ainda uma capacidade de carga superior (171D) e compostos mais resistentes, atendendo às exigentes operações enfrentadas pelos agricultores brasileiros.”

Fabio Meditieri, diretor de Vendas para a América do Sul da Yokohama TWS – Crédito: Divulgação.

Comemorando sua 20ª edição, o Prêmio Visão Agro tem como objetivo reconhecer fornecedores que se destacam nas áreas de transformação e produção do setor do agronegócio em todo o país. O evento foi realizado na cidade de Ribeirão Preto, reconhecida internacionalmente como a capital do agronegócio no Brasil.

Acesse o site para saber mais sobre as soluções agrícolas avançadas da Trelleborg, pneus de alta performance, novos compostos e soluções digitais para a agricultura.

Para mais informações sobre o Prêmio Visão Agro Brasil, acesse o site.

Trelleborg, parte da Yokohama TWS, é uma marca tecnológica de pneus e rodas que oferece soluções avançadas para profissionais que trabalham na agricultura, movimentação de materiais e construção. Combinando experiência em pneus e tecnologia de ponta, a Trelleborg antecipa as necessidades dos clientes, ajudando a melhorar a produtividade e a eficiência, respeitando ao mesmo tempo o meio ambiente.

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Parceria entre Bracell e Unisagrado traz novo curso de graduação em Papel e Celulose

São Paulo, 11 de dezembro de 2023 – A Bracell, líder mundial na produção de celulose solúvel, tem como missão contribuir com o desenvolvimento das comunidades e, neste sentido, realizou uma parceria com a Unisagrado (Universidade do Sagrado Coração) de Bauru que resultou em um novo curso de graduação: o de Papel e Celulose. A gerente de Treinamento e Desenvolvimento da Bracell, Fernanda Kruse destaca a parceria como uma oportunidade para toda a região e também outros estados. “A Bracell está em expansão e com diversas possibilidades de carreira. Essa parceria com uma faculdade como a Unisagrado é uma iniciativa de grande ganho para as comunidades. Teremos profissionais com mais conhecimento no mercado. Ao final, os alunos estarão preparados para os desafios e oportunidades futuras na área”, comentou.

A empresa ressalta também que, colaborou no desenvolvimento do conteúdo pedagógico do curso, trazendo insights do mercado de trabalho que farão a diferença na formação profissional do aluno. “Nosso foco são as comunidades. Os profissionais que querem ingressar no setor podem contar com esse curso que trará grande conhecimento. O mercado de celulose está aquecido, com vagas em aberto não só na região de Lençóis Paulista, mas em todo Brasil, ampliando o leque de oportunidades e desenvolvimento de carreira para esses profissionais”, salientou Kruse.

O curso tem a duração de 2 anos e terá um formato abrangente, combinando a modalidade de ensino presencial e a distância (EAD), tornando o aprendizado ainda mais acessível. “Em parceria com a Bracell inauguramos o novo curso de Papel e Celulose. Esta colaboração exemplifica o nosso compromisso em unir forças com empresas visionárias, conciliando teoria e prática para formar profissionais capacitados a impulsionar a indústria e a fortalecer ainda mais o nosso interior do Estado de São Paulo. Acredito que, juntos, podemos transformar o futuro, evidenciando a importância crucial da academia e do setor privado trabalharem em harmonia para o bem comum”, destacou a reitora da Unisagrado, Prof.ª Dra. Irmã Vânia Cristina de Oliveira.

Para saber mais informações sobre o novo curso de graduação acesse https://unisagrado.edu.br/ (Vestibular 2024).

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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Exclusivo – Números impressionantes: setor de árvores cultivadas no Brasil bate recorde de produção e geração de empregos em 2022

Segundo o Relatório Anual Ibá, o setor conta com uma carteira de investimentos de quase R$ 62 bilhões, e abre em média uma nova fábrica a cada ano e meio no país

O recém-publicado Relatório Anual Ibá 2023, mostra dados relevantes sobre o setor de árvores cultivadas no Brasil, no acumulado do ano de 2022. No período, o setor foi responsável pela geração de 2,6 milhões de empregos diretos e indiretos, alcançou uma receita bruta de R$ 260 bilhões e bateu recorde de produção ao atingir 25 milhões de toneladas de celulose, 11 milhões de toneladas de papel e 8,5 milhões de m³ de painéis de madeira. Conta também, com uma carteira de investimentos de quase R$ 62 bilhões, abrindo em média, uma nova fábrica a cada ano e meio, no país.

Na contramão da desindustrialização que o Brasil vem enfrentando, o setor de base florestal tem crescido. Segundo apontam dados do levantamento, a produção de celulose cresceu 10,2% e de papel 3,5%. A representatividade da cadeia produtiva de árvores no valor adicionado da atividade industrial foi de 7,2% em 2022, registrando recorde deste percentual pela terceira vez consecutiva. Esse aumento de participação já vem sendo observado ao longo da última década e deve-se, entre outros fatores, ao desempenho das exportações e ao aumento da demanda global por produtos de base renovável.

Imagem: Ibá.

Competitivo globalmente, o setor enxerga enormes oportunidades na economia de baixo carbono, por meio da oferta de produtos oriundos de fonte renovável, que são recicláveis e biodegradáveis. Usando a árvore como uma biorrefinaria, este segmento separa duas matérias-primas centrais: a fibra da árvore, que é usada na fabricação de mais de 5.000 bioprodutos, como livros, embalagens de papel, roupas e lenços de papel; e a lignina, parte da estrutura que dá sustentação para as árvores, usada para produção de energia.

O setor aponta estar do lado certo da equação climática, e é atualmente, um dos motores da economia brasileira.

Aspectos econômicos do setor

De acordo com os dados do relatório, em 2022, o crescimento do valor adicionado ao PIB brasileiro pela cadeia produtiva do setor foi de 6,3%, impulsionado pelo aumento da receita bruta gerada, que passou de R$ 244,6 bilhões em 2021 para R$ 260,0 bilhões em 2022. Em valores correntes, o setor florestal alcançou mais um marco de valor adicionado ao PIB, totalizando R$ 107,2 bilhões.

Em termos de participação, após o aumento do valor adicionado superando o crescimento do PIB brasileiro, o setor florestal passou a contribuir com 1,3% do PIB brasileiro, atingindo sua maior marca desde 2012.

Brasil se torna líder

O Brasil é o maior exportador de celulose do mundo. Para se ter uma ideia, é o quarto item da pauta de exportações do pujante agro brasileiro em 2022, consolidando-se como um forte segmento da agroindústria. O setor gerou divisas no montante de US$ 14,29 bilhões, resultantes de exportações na ordem de 19,1 milhões de toneladas de celulose, 2,5 milhões de toneladas de papel e 1,5 milhão de m³ de painéis de madeira, segundo o levantamento feito pela Ibá.

No período a produção de celulose no Brasil alcançou a marca de 25 milhões de toneladas, sendo 22 milhões de toneladas para fibra curta, 2,5 milhões de toneladas fibra longa e 0,5 milhão para pasta de alto rendimento, registrando um crescimento de 10,9% em relação ao ano interior. No ranking global de produtores de celulose, o Brasil ocupa a segunda posição, atrás somente dos Estados Unidos (50 milhões de toneladas).

Sustentável por natureza

A indústria de base florestal plantada vem se consolidando há décadas como um modelo de bioeconomia em larga escala, se submetendo voluntariamente a rigorosas certificações internacionais há anos. Atua ao lado da sociedade para gerar valor compartilhado e crescimento mútuo, comprovando, todos os dias, a compatibilidade entre produzir e conservar. No Brasil, 100% do papel provém de árvores cultivadas para essa finalidade. O setor planta, colhe e replanta em uma área de 9,94 milhões de hectares.

Quase toda a energia consumida pelo setor de árvores cultivadas para fins industriais é limpa, produzida pelo próprio setor a partir da biomassa florestal.

Os produtos desse setor também têm protagonismo no clima, pois estocam carbono em sua composição e substituem outros cujo insumo principal é de fonte fóssil, evitando emissões.

O setor atua centrado na capacidade ecofisiológica das árvores em remover e estocar gás carbônico da atmosfera na sua biomassa. Isso acontece tanto nas árvores cultivadas, quanto nas áreas de floresta natural e no solo. São 1,82 bilhão de toneladas de dióxido de carbono equivalentes estocados (CO₂eq) em suas florestas produtivas e 2,98 bilhões de toneladas CO₂eq nas florestas naturais para fins de conservação.

O eucalipto lidera

Em 2022, a área de árvores plantadas totalizou 9,94 milhões de hectares, um crescimento de 0,3% em relação ao ano anterior. O eucalipto, abrangendo 76% da área plantada no Brasil, permanece como a espécie mais cultivada, totalizando 7,6 milhões de hectares. Na sequência, com 19%, está o pinus, que se manteve praticamente estável em relação a 2021, com 1,9 milhão de hectares. Outras espécies, que correspondem a 5% da área plantada, incluem a seringueira com 230 mil hectares, a teca com 76 mil hectares e a acácia com 54 mil hectares.

Imagem: Ibá.
Imagem: Ibá.

Os plantios de eucalipto estão localizados, principalmente, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país, com destaque para Minas Gerais (29%), Mato Grosso Sul (15%) e São Paulo (13%).

Escrito por: redação Mais Floresta, com informações Ibá.

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Mercado de papel e celulose deve ficar equilibrado no curto prazo, diz Santander

Investing.com – Os mercados de papel e celulose devem ficar relativamente equilibrados no primeiro semestre do ano que vem, antes de uma pequena sobreoferta no segundo, com início do Projeto Cerrado, segundo relatório do Santander (BVMF:SANB11) enviado aos clientes e ao mercado. Ao atualizar as perspectivas para o setor, o Santander manteve a Suzano  como principal escolha e afirma ter preferência por exposição no Brasil.

Os analistas Aline Cardoso e Arthur Biscuola avaliam que mesmo com o rali recente, as ações do setor Suzano, Klabin, CMPC e Copec refletem preços da celulose próximos de US$ 530/ tonelada para o ano que vem, o que seria inferior ao custo marginal atual da indústria de US$ 580/t e abaixo do nível intermediário de US$ 550/t.

Para Dexco (BVMF:DXCO3), o Santander manteve a recomendação de manutenção e elevou o preço-alvo de R$6 para R$8,50. No entanto, o banco segue enxergando “incertezas relacionadas à rentabilidade dos painéis de madeira, dada a falta de visibilidade sobre a melhoria da demanda no curto prazo”.

Já a Klabin teve indicação de compra reforçada e alta no preço-alvo de R$29 para R$ 31. Além das iniciativas voltadas ao crescimento, o Santander vê um valuation atraente e destaca a posição de liderança nos segmentos de embalagens.

A Suzano também segue com compra e preço-alvo elevado de R$70 para R$75. Precificação atrativa, iniciativas de expansão, fundamentos ESG e balanço patrimonial sólidos apoiam a tese da empresa.

Às 16h17 (de Brasília), as ações da Dexco (BVMF:DXCO3) caíam 0,81%, a R$7,33, enquanto as da Suzano (BVMF:SUZB3) estavam em baixa de 0,06%, a R$51,42. As Units da Klabin (BVMF:KLBN11) ganhavam 0,43%, a R$21,22.

Informações: Investing.

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Em “boom” da celulose, setor pede mais qualificação profissional em MS

Presidente da Indústria Brasileira de Árvores, Paulo Hartung, discutiu assunto com representantes do governo

Em agenda interna nesta quarta-feira (6), o governador Eduardo Riedel (PSDB) recebeu o presidente da IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores), Paulo Hartung. Falaram sobre um preocupação antiga em Mato Grosso do Sul, a qualificação profissional, já que o Estado passa por um avançado processo de industrialização.

“Mato Grosso do Sul é uma referência mundial no setor. Tratamos de temas de extrema importância para competitividade econômica do Estado”, afirmou o governador durante o encontro onde também estavam a senadora Tereza Cristina (PP) e Jaime Verruck, secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação.

Ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung destacou que a IBÁ é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva das árvores plantadas para fins industriais.

“Este setor tem a carteira de investimentos mais dinâmica do Brasil, ele cresce muitos nos últimos 50 anos no País, tendo MS como destaque. Conversamos sobre a necessidade da formação profissional, pois cada investimento demanda gente qualificada na área de plantio de árvores no campo, transporte e processamento de madeira que depois vira celulose, em um setor de bioeconomia de alta escala”, destacou.

Cenário – Com a construção da fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo e da Arauco em Inocência, Mato Grosso do Sul representa o “boom” do setor no Brasil e no mundo. Um mercado que teve a fabricação de mais de 24 milhões de toneladas de celulose no país no ano passado, sendo enviadas 19 milhões para o mercado internacional, incluindo Ásia, Europa, Estados Unidos e América do Sul.

“A fábrica que está sendo construída em Ribas tem o que há de melhor no mundo. É uma fábrica circular, a movimentação de fornos de cal da futura unidade já vem da gaseificação da biomassa, energia limpa, que é o futuro do planeta”, disse Hartung.

Convite – O presidente da IBÁ convidou o governador Eduardo Riedel para participar da Missão Setorial à União Europeia, em março de 2024. O objetivo do encontro é apresentar o setor para os países europeus. Mato Grosso do Sul conta com área plantada de mais de 1 milhão de hectares e uma carteira de investimentos privados superior a R$ 40 bilhões.

Informações: Campo Grande News.

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Exclusivo – Projeto Cerrado: conheça algumas curiosidades do megaempreendimento da Suzano em Ribas do Rio Pardo (MS)

Os dados são da edição 28 do Boletim Projeto Cerrado, de 07 de dezembro de 2023

A Suzano compartilhou na última quinta-feira (07), mais uma edição do Boletim Projeto Cerrado (Ed. nº 28), que trás algumas curiosidades sobre a construção do seu megaempreendimento, em Ribas do Rio Pardo (MS), que compreende na maior fábrica de celulose em linha única do mundo, com capacidade produtiva de 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano.

Com investimento de R$ 22,2 bilhões – um dos maiores do setor privado no Brasil na atualidade –, cerca de 10 mil empregos diretos foram gerados durante o pico da construção, além de milhares de empregos indiretos. Quando entrar em operação, no final do primeiro semestre de 2024, a nova unidade contará com 3 mil colaboradores próprios e terceiros.

Plantio em massa

Uma das etapas mais importantes da operação florestal é o plantio das mudas de eucalipto para garantir o suprimento de matéria-prima destinada à produção de celulose na fábrica. Após sua chegada às fazendas, elas são cuidadosamente colocadas em viveiros temporários para preservar sua qualidade.

Com o terreno preparado, as mudas são cuidadosamente depositadas nas covas onde passarão cerca de sete anos crescendo, transformando-se nas árvores que serão colhidas ao final do ciclo. Essa atividade pode ser realizada manualmente ou com auxílio de máquinas.

Os colaboradores então realizam a primeira irrigação, frequentemente utilizando hidrogel, uma substância que assegura a umidade do solo e promove a saúde das plantas. Atualmente, a área florestal da Suzano conta com três módulos em plena operação em Ribas do Rio Pardo, cada um deles composto por aproximadamente 130 profissionais dedicados a essa tarefa.

Lavagem e Depuração

No complexo ciclo de produção da celulose, as fibras passam por um minucioso tratamento após o cozimento da madeira no digestor. A transformação começa com a Lavagem, essencial para recuperar os químicos residuais da fase de cozimento. Em paralelo, a etapa da Depuração entra em cena, separando impurezas como partes de madeira não cozida, areia e pequenos detritos.

Em seguida, vem a etapa de Branqueamento, verdadeiro spa químico. A celulose é submetida a uma série de estágios de reações com produtos químicos específicos, alternados com lavagens ao final de cada etapa. É aqui que sua qualidade é aprimorada para atender aos padrões praticados pela Suzano e às necessidades dos clientes.

Neste processo, equipamentos como os Filtros Lavadores DDW e os Depuradores desempenham papéis fundamentais, garantindo a purificação da celulose. A nova fábrica da Suzano conta com 10 desses filtros, espécie de tambores rotativos, sendo que alguns deles são os maiores do mundo.

Você sabia?

Depois de lavadas e depuradas, as fibras precisam ser secadas. Para isso, elas passam por um processo composto por prensas e aplicação de vapor e ar quente. Esse estágio, chamado de Secagem, é capaz de retirar cerca de 128 toneladas de água da celulose por hora.

A quantidade de água retirada em cada secadora seria suficiente para abastecer uma piscina olímpica a cada 20 horas – sendo 100% reaproveitada em outros processos dentro da fábrica.

A secagem é realizada por meio de grandes máquinas secadoras onde são formadas as folhas de celulose que chegam a percorrer uma distância de quase 1.200 metros dentro dos secadores. Na sequência, as folhas são cortadas e acondicionadas em fardos 250 quilos e depois em unidades de 2.000 quilos para os estágios finais da produção.

Por: redação Mais Floresta, com informações Suzano.

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Guia pioneiro é lançado para identificar mudas de espécies arbustivas e arbóreas para restauração florestal no RS

A Organização das Nações Unidas (ONU) decretou a década da restauração de ecossistemas entre os anos de 2021 e 2030. Com o objetivo de auxiliar o Brasil e o Rio Grande do Sul a alcançar as metas pactuadas para restauração florestal neste período, a Embrapa Clima Temperado lança, neste dia 7 de dezembro, o Guia para Identificação de Mudas de Espécies Arbustivas e Arbóreas de espécies indicadas para Restauração Florestal no Rio Grande do Sul, durante a realização do XVIII Dia de Campo sobre Agroecologia e Produção Orgânica. O guia tem como objetivo ajudar  na correta identificação de mudas de 67 espécies nativas indicadas para restauração de ecossistemas florestais e savonóides no RS. 

O Guia será lançado para identificação de espécies arbustivas e arbóreas indicadas para restauração de ecossistemas florestais nos biomas Pampa e Mata Atlântica, ao se inserir na programação do XVIII Dia de Campo sobre Agroecologia e Produção Orgânica e mais quatro eventos, a II Feira da Agroecologia, a  I Oficina Pedagógica, a Mostra Cultural de Arte e Dança e a Reunião Regional de Organizações de Controle Social, na Estação Experimental Cascata, no interior de Pelotas/RS. “Este é o primeiro para mudas de espécies arbóreas nativas do Estado. Tivemos o cuidado de adaptar a linguagem para o público técnico e agricultores, permitindo que todos acessem o conhecimento de forma igual”, disse um dos pesquisadores  do Grupo de Manejo e Restauração da Vegetação Nativa, Ernestino Guarino.

O Guia de Identificação de Mudas de Espécies Arbóreas para Restauração Florestal do Rio Grande do Sul, de forma ilustrada e didática, é uma publicação que apresenta características-chave para identificação de mudas e sementes das principais espécies arbustivas e arbóreas indicadas para restauração florestal. Nele se encontram uma descrição dos biomas e as regiões onde se realizam a restauração florestal, a forma de tipificação das sementes e sua forma de armazenamento, a própria descrição da seleção das espécies identificadas, acompanhada por suas características e imagens. “Além de apoiar na identificação das mudas que por ventura serão plantadas (adquiridas em viveiros), o Guia ajudará também na identificação das mudas que germinaram em áreas em processo de restauração assistida, ou não – restauração passiva”, explicou.

Os  pesquisadores do Grupo de Manejo e Restauração da Vegetação Nativa, também responsáveis pela obra, explicam que existem diversas estratégias de restauração ecológica, as quais podem ser divididas em dois grandes grupos: técnicas de restauração ativa e técnicas de restauração passiva. Essas estratégias diferenciam-se basicamente pela forma de intervenção humana no processo de sucessão da vegetação. 

A restauração ativa consiste na aplicação de diferentes técnicas de manejo (por exemplo: semeadura direta, plantio de mudas em área total) para a condução da sucessão vegetal;  a restauração passiva baseia-se na capacidade de auto regeneração da vegetação, sendo que a intervenção humana ocorre apenas no diagnóstico e controle das causas de degradação do ambiente (controle de fogo, do gado, da agricultura, entre outros). 

Dentre as diferentes técnicas de restauração ativa, o método mais difundido para a recuperação de áreas degradadas ainda é o plantio de mudas produzidas em viveiro, porém esse método é caro, trabalhoso e geralmente lento. Uma alternativa possível, porém, ainda pouco explorada no Rio Grande do Sul, é a semeadura direta de sementes. Esse método tem como vantagens, o baixo custo de implantação, principalmente quando o objetivo é recuperar grandes áreas e a baixa necessidade de mão de obra especializada. Um dos integrantes do Grupo de Manejo e Restauração é o pesquisador Ernestino Guarino indica que nos últimos anos, várias ações de restauração por meio de semeadura direta vêm sendo feitas em diversos ecossistemas florestais brasileiros. No RS, uma das experiências pioneiras vem sendo realizada por meio do Projeto SAFLegal. Dados de pesquisa recém publicados demonstram  que após 12 meses da semeadura, aproximadamente 25% das sementes emergem, garantindo uma densidade de 2.000 mudas por hectare. Realizado de forma consorciada com grãos, em sistemas agroflorestais, o custo do processo de restauração é de 75% inferior ao método tradicional (plantio de mudas em área total) com mesma  densidade de mudas por hectare. 

“É fundamental gerar tecnologias que reduzam custos e maximizem o uso da mão de obra no processo de restauração, produtiva ou não. Juntamente com a constituição de redes coletoras de sementes e viveiros, integrando diferentes estratégias em nível da paisagem é possível obter maior efetividade com menor custo das atividades de restauração, tornando viável e interesse para o agricultor todo esse processo”, falou. O produtor não recebe recursos financeiros diretamente por optar pela restauração, mas há ganhos na melhoria da água devido a restauração das nascentes, por exemplo. Além disso, é uma obrigação legal de todos os agricultores conservarem as Áreas de Reserva Legal (RL) e Proteção Permanente (APP), mantendo o mínimo exigido na legislação. 

“Para se ter qualidade de mudas e sementes é importante levar em conta que essa garantia não está apenas nas melhores técnicas de coleta, beneficiamento e armazenamento de sementes e produção de mudas de essências florestais, mas também pela correta identificação dessas espécies”, lembrou Ernestino Guarino. Ele relatou que os pesquisadores observaram que os diferentes atores envolvidos na cadeia da restauração florestal no Rio Grande do Sul, apresentam dificuldades para identificar sementes e mudas, incorrendo muitas vezes em erros que podem comprometer ou inviabilizar o processo de restauração florestal. “Algumas espécies são muito parecidas, porém com demandas de solo e clima diferentes”, destacou. Conforme o pesquisador, quando há erros de identificação de mudas de espécies, esses podem causar grandes problemas na restauração, que além de uso de espécies não adaptadas a solo e clima local, podem ser usadas espécies exóticas invasoras, causando prejuízos econômicos e ambientais. 

O Guia compõe um grupo de tecnologias voltadas à inserção da árvore na propriedade rural e a restauração florestal por meio da semeadura direta, apoiando técnicos e agricultores na identificação e definição das espécies utilizadas. Tais tecnologias foram geradas com apoio financeiro da Corsan, do CNPq e do Sistema Embrapa de Gestão de Projetos (SEG), via o projeto SAFLegal.

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ABPM com nova Diretoria

Em assembleia realizada em 23 de novembro último os associados elegeram a nova diretoria da Abpm, desta vez  com formação de vários representantes de empresas de estados mais significativos no que diz respeito à produção de madeira tratada, como Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo, assim como membros que representam indústrias químicas produtoras de preservativos para madeiras.

Criada em 25 de agosto de 1969, a ABPM atua como fórum nacional do setor de madeira preservada no Brasil, representando o segmento junto aos órgãos reguladores e Poderes Legislativo e Executivo. Reúne em seu quadro associativo usinas de preservação de madeira, indústrias químicas, universidades e empresas que utilizam madeira tratada.

A nova diretoria tem como um dos seus principais objetivos  a promoção de eventos regionais como forma de promover de forma mais direta a  disseminação de conhecimentos e informações a respeito da preservação de madeiras.

Esses eventos têm também como objetivo a busca de maior aproximação e adesão do setor à ABPM, como forma de fortalecer as ações associativas.

Um  importante desafio que a nova diretoria também tem pela frente é a promoção de articulações com o seu quadro associativo para que seja possível repetir o sucesso alcançado nas edições anteriores  , quando a ABPM participou da  Semana Internacional de Madeira – SIM . O plano é o de realizar a 3° Edição do evento Wood Protecion e participar com um estande de exposição na Lignum Latin America 2024, a serem realizados em setembro na cidade de Curitiba – PR.

A nova diretoria ficou assim composta:

Presidente: Montana Química Ltda – Flavio C. Geraldo

Vice-Presidente: Arxada do Brasil – Elcio L. Lana

Diretor Secretário: Zenóbio Madeiras – Zenóbio Shotten

Diretor Tesoureiro: Teca Madeiras Tratadas – Rafael Sandoval

Suplente Diretor Secretário: SEAP – Eudes Ribeiro

Suplente Diretor Tesoureiro: Lua Mad. Imunizada – Thulio Linhares

Coordenadoria Técnica- Tamarah Láuar – CBI Madeiras

Dir. Adjunta Rel. Institucionais & Eventos: Humberto Tufolo – HTN Gestão Empresarial

Dir. Adjunta Normatização: Dulcídio R. Macedo – Lanxess

Dir. Adjunta: Comunicação: Flavio Geraldo – Montana

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Eu sou FLORESTAL mais que UNIVERSAL

Artigo de Sebastião Renato Valverde.

Quem me vê assim forte, grande, limpo e inodoro, maior e melhor que um nórdico, não imagina o quanto fui pequeno, fraco, sujo e fedorento, menor e pior que o grego do pergaminho. Fiquei grande e “bombadão”, mas sem o uso de anabolizante de cavalo e sem frituras. São muitos investimentos em academias e na minha dieta que, embora eu coma muito e ininterruptamente, ela é diet, zero óleo e gordura, vegana, sendo somente a base de um picadinho bem cozido e com sal a gosto para não ficar hipertenso, senão, posso explodir e matar todos ao redor.

Já tive época que eu parecia um panda de tanto comer bambu. Até que um dia, além de perceber que não engordava, senti uma corrosão no meu sistema digestivo, com dificuldade de mastigar e defecar. Daí me recomendaram a comer fibras mais curtas, então mudei a dieta radicalmente e passei a ingerir só madeira, como um cupim, só que gigante. Tornei-me mega obeso e, paradoxalmente, mais eficiente. Há quem aposte que em breve serei um combo de panda com cupim.

Já não tinha suco gástrico no estomago, era mesmo soda cáustica para dar conta de degradar tanta fibra dura e em grande quantidade. Além disso, depois de tanto picar e comer bambu, devido à sílica, meus dentes já estavam todos gastos. Tive que fazer implantes. Aproveitei e já implantei dentes de aço especial, inoxidável, salpicado com ferroligas de cromo e titânio a carvão vegetal.

Mesmo tendo evoluído, crescido e fortalecido, sempre me deparei com a vida aumentando o sarrafo para saltos mais altos a cada novo desafio. Reconheço que devo isso muito aos “verdes olivas” que, na década de 1970, me incentivaram a crescer, e aos de black ties após 2000 que me oportunizaram a ganhar o mundo.

Embora às vezes fosse prazeroso vencer os obstáculos, tiveram momentos que foram sofridos superá-los, mesmo assim procurei produzir com gosto as coisas que ajudassem a educar a sociedade, torná-la mais culta e mais limpa, seca e higienizada, deixando tudo embrulhadinho. No início não foi fácil. Desde cedo tive que enfrentar sozinho os obstáculos da vida, tanto para comer como para produzir. Pois, ainda recém-nascido e órfão não tive quem me alimentasse. Sempre renegado, as pessoas achavam demorado, caro e arriscado produzir o meu sustento dado as características do meu prato predileto. O que repelia a minha adoção.

Em que pese muita responsabilidade precoce, enquanto criança não deixei de fazer minhas travessuras que eram tratadas com certa naturalidade pelas pessoas. No mesmo rio que eu bebia água, descarregava o esgoto, defecava e urinava. Flatular era o meu forte. Na verdade, ainda o é, só que hoje consigo dissimular o barulho e disfarçar o cheiro de ovo podre borrifando essências florais na ponta do orifício. Embora ainda há quem goste deste cheiro alegando aroma da verdinha.

Ainda que poluído, era comum o gado pastar na beira do rio e, por incrível que pareça, ficava liso de gordo. Também pudera, parte da minha descarga era sal puro e quanto mais ele pastava e bebia, mais água tinha que beber. Hoje tais áreas viraram APPs que estão protegidas com as águas mais limpas e sem o gado. Sendo que este, já fora da APP, não mais liso, porém sadio.

Para compensar as travessuras de criança, hoje eu protejo as margens dos rios, as nascentes e os morros, além de manter uma grande área de mata para os bichos poderem correr, caçar e procriar.

Apesar de no passado eu não ter tido tanta dificuldade de gerar minha renda para sustento, pois era acessível coletar, vender e reciclar papel e fabricá-lo em pequenas quantidades, não havia tanta concorrência, inclusive, muito do que se tinha de papel no Brasil vinha de outros continentes.

Como ninguém me adotava, restou a mim mesmo, com muita dificuldade, produzir meu alimento. No início plantava em todo o meu quintal. Bicho nele era só inseto, réptil e anfíbio. Raramente paca, capivara e anta davam as caras por lá. Agora, como minha fome é enorme, tive que expandir meu quintal à décima potência e o que tenho de plantio, tenho de mato. E aí, haja mato e haja bicho grande e feroz. É tanto mato que tem onça aos montes. Quando elas deparam com os homens, até assustam. Também, pudera, um monte de homens feios no mato. Já, as mulheres mateiras, estas sim são deusas, mas aqueles, quanta diferença, quantos shampoos Colorama.

Sempre fui diferente dos meus vizinhos na roça. Enquanto eles produziam arroz, feijão, milho, verduras e legumes, eu produzia bambu e depois pau. Me achavam louco em produzir algo que demorava tanto tempo e numa época que havia tanto pau nas matas.

Até então, a sociedade aceitava, achava normal eu fazer xixi e kh no rio e flatular. Mas, com o tempo ela me pressionou dizendo que eu não mais poderia urinar, defecar e nem flatular. Eu poderia beber a água do rio, mas urinar só se a qualidade da urina fosse igual ou melhor que da água consumida. O resíduo sólido, nem pensar. Me obrigaram a tratar dele. Tive que fazer uma fossa séptica gigantesca, uma verdadeira estação de tratamento de esgoto.

Assim, para atender as exigências da sociedade, tive que crescer para sobreviver. Era crescer ou morrer. Preferi crescer. Crescer para produzir mais para que meus custos fixos caíssem pela quantidade produzida. Cresci, gigantiei-me. Não mais vendi produtos diretamente para a sociedade que as tornava cultas, limpas e embrulhadas. Somente produzi para quem incumbisse disso.

Os colegas que não cresceram, morreram. Alguns mudaram de ramo, outros somente a reciclar. Os pequenos que continuaram tiveram que transportar todo xixi e cocô para grandes lagoas até sucumbirem. Só que, como um dia de domingo, umas delas rompeu e despejou todo rejeito fedorento rio abaixo até chegar no mar.

Embora ninguém produzisse o que eu consumia, pelo menos, ninguém criticava o que e como eu produzia. Hoje, tendo sido forçado a crescer, a me gigantear e não desperdicei as oportunidades que os verdes olivas e de black ties me deram – até porque sou adepto a frase de cavalo arreado só passo uma vez e tratei logo de subir nele – resolvi expandir. Mas, por ser grande, fiquei muito visível. Virei vidraça e aí, dá-lhe pedradas. Me criticam de tudo que faço, como faço, o que utilizo e também daquilo que planto, produzo.

Atualmente meu maior problema nem é tanto o ambiental, mas sim, social. Não consigo atrair produtores para me abastecer. Como no passado, tenho que investir em terras e plantios quando poderia direcionar só para a indústria. Desta forma, me restou, desde nascença, me verticalizar e ser proporcionalmente concentrado. Ainda que seja aparentemente mais confortável produzir meu próprio alimento, o custo disso é maior do que se produzido por terceiros que não querem, haja vista o longo prazo e o custo inicial alto de produzi-lo, além de ter poucos consumidores por perto, incerteza futura no preço, inflação e juros estratosférico. Daí preferem produzir grãos para o mercado internacional e que é de curto prazo e recebem em dólar, verdinha.

Assim, se já não me alimentavam quando pequeno, quiçá agora que sou gigante, faminto e bocudo e que para sobreviver, fui obrigado a produzir cada vez mais meu alimento. Fui comprando tudo que é propriedade em volta para manter a minha obesidade. Os terceiros desconfiavam que eu não sobreviveria à obesidade mórbida por isso não plantavam com receio de não terem para quem vender o alimento já que não tinha outro guloso por perto, dado que tais alimentos não se viabilizavam transportá-los a longas distancias.

Em que pese o alimento ser o mesmo de quando eu era pequeno só que com quantidade maior, as críticas vieram com força dizendo que eu seco e empobreço a terra, àquelas que já planto e colho bem a quase um século no quintal. Também alegam que eu afugento os bichos, sendo que as onças tão quase virando animais de estimação na minha roça. E olha que tem uma turma de gente que fica no meu pé para ver se estou socialmente justo, economicamente viável e ambientalmente correto. Uns tais de certificadores e competidores. Atendi a todas eles, mesmo exigindo de mim mais do que as legislações ambientais e trabalhistas. Como resultado disso e para me manter competitivo no Globo estou selado até à testa.

Consequentemente, pela característica do meu processo produtivo, jamais deixarei de ser verticalizado e concentrado. Poderei minimizar, mas deixar de ser, infelizmente, jamais. Além de não mais flatular, defecar e urinar no rio, consumo bem menos água pelo que, exponencialmente, produzo. Se no passado eu consumia em torno de 100m3 de água por unidade produzida, hoje são apenas de 20 a 30m3.

Enfim, evolui. Eu que já fui quase um escandinavo, superei-o. Hoje sou um Deus Grego suntuoso. Os meus concorrentes internacionais estão querendo pegar uma boquinha no Brasil pagando qualquer preço pelo meu passe e pelo dos meus concorrentes compatriotas. Espero que eu e nenhum deles se deixe seduzir pelo capital dos yankees ou de qualquer gringo e ceda o controle das nossas empresas.

Para quem ainda não me identificou e aos que não me conhecem, eis que não sou a Universal, mas, sim, a Indústria de Celulose Transnacional do Brasil, The Big and Best of the Universal.

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Tecnologia Blockchain garante eficiência e segurança ao setor florestal de Minas Gerais  

Mais de 87% dos municípios mineiros aderiram ao MG Florestas, sistema que realiza a gestão de florestas plantadas em Minas 

Governo de Minas utiliza a Tecnologia Blockchain para garantir segurança e transparência a todas as transações e atividades registradas no sistema MG Florestas. A plataforma realiza a gestão de florestas plantadas em Minas Gerais, com controle da cadeia do carvão vegetal, ajudando na proteção da vegetação nativa. Mais de 87% dos municípios mineiros já aderiram ao sistema. 

A iniciativa é desenvolvida pelas Secretarias de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad-MG) e de Planejamento e Gestão (Seplag-MG), pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) e pela Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (Prodemge), sendo financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). 

Utilizando um banco de dados distribuído, que armazena dados em vários computadores e à prova de violações, a Tecnologia Blockchain assegura que todas as informações relacionadas a produção, colheita e transporte de carvão vegetal sejam permanentes e acessíveis a todas as partes envolvidas. A tecnologia reduz o risco de atividades ilegais, melhorando a eficiência operacional de toda a cadeia produtiva. 

Segundo o especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, Frederico Afonso Maximiano, que atua na Diretoria Central de Governança de Tecnologia de Informação e Comunicação da Seplag-MG, a tecnologia Blockchain funciona como um livro de registros compartilhado e imutável que facilita o processo de rastreamento de ativos. 

“A iniciativa demonstra a importância da inovação no Governo de Minas. O MG Florestas acompanha com alta confiabilidade toda a cadeia do carvão, desde o plantio das árvores até o consumo do produto final, tornando o processo mais transparente e sustentável”, destacou. A Seplag-MG é responsável pelo desenvolvimento do sistema e pela aplicação da tecnologia Blockchain. 

Adesão 

O último levantamento realizado pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) revelou que mais de 15 mil produtores aderiram ao sistema do MG Florestas, representando uma ampla gama de agricultores e empresas envolvidas na produção de carvão vegetal em Minas Gerais. Já foram cadastrados quase 1.500.000 hectares. Além disso, 834 municípios do estado estão ativamente participando do projeto, reforçando o impacto e a aceitação do MG Florestas em comunidades locais. 

“A adesão maciça ao MG Florestas não apenas ressalta a importância da Tecnologia Blockchain na transformação de setores tradicionais, como destaca o compromisso dos produtores e autoridades em garantir uma produção sustentável e legal de carvão vegetal em Minas Gerais. O projeto protege nossos recursos naturais e impulsiona a economia local, criando oportunidades para o crescimento contínuo e o desenvolvimento sustentável do Estado” ressaltou o diretor de Controle, Monitoramento e Geotecnologia do IEF, Flávio Aquino. 

MG Florestas 

O MG Florestas é um projeto dividido em três fases: origem, transporte e consumo do carvão. 

O Módulo de Cadastro de Plantio, lançado em 2021, foi o primeiro passo na jornada do MG Florestas para criar uma cadeia produtiva transparente e eficiente. No ano seguinte, em 2022, o Módulo de Comunicação de Colheita foi introduzido, proporcionando uma comunicação eficaz entre os produtores e as autoridades envolvidas no processo. 

Agora, no mês de dezembro, está previsto o lançamento do Módulo de Declaração de Colheita de Florestas Plantadas (DCF), marcando o início da fase de transporte do carvão vegetal. 

A iniciativa tem como objetivo principal monitorar e otimizar a produção de carvão vegetal em Minas Gerais, garantindo a sustentabilidade ambiental e a legalidade na cadeia de produção. Para acessar o MG Florestas, o cidadão deverá realizar o cadastro de pessoa física ou jurídica no Portal Ecossistemas, neste link.

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