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Bracell reduz ocorrências de segurança em 90% com o uso de tecnologia embarcada em sua frota

Tecnologia de ponta integrada à Central de Monitoramento 24h melhora segurança, reduz infrações e fortalece a relação com as comunidades locais

Desde 2021, a Bracell, líder na produção de celulose solúvel, utiliza tecnologia embarcada para reforçar a segurança de sua frota de veículos e minimizar impactos em comunidades rurais. Com a implementação da ferramenta desde 2021, a redução no número de desvios por caminhão foi de 90%, mesmo com um aumento de frota ao longo dos anos.

Por meio do uso da Inteligência Artificial (IA), o comportamento dos motoristas é monitorado em tempo real, permitindo a detecção de sinais de fadiga e distrações, como o uso de celular ao volante.

Outro ponto relevante é que com a adoção da tecnologia de “cerca embarcada”, a empresa reduziu em mais de 80% as infrações por excesso de velocidade e aprimorou o formato de monitoramento do comportamento dos motoristas. Essa inovação foi aplicada às operações de logística na região de Lençóis Paulista (SP) e integra sensores inteligentes às cabines dos caminhões de transporte de madeira. O sistema emite alerta automático sempre que um veículo se aproxima de áreas habitadas, informando o motorista sobre o limite de velocidade permitido e garantindo uma condução mais segura. Além de reduzir riscos para pedestres e animais, a tecnologia também minimiza poeira e ruídos, promovendo uma convivência mais harmoniosa com as comunidades locais.

De acordo com Joaquim Lordelo, gerente sênior de Logística da Bracell em São Paulo, a empresa mantém o compromisso de criar valor compartilhado em toda a sua cadeia de operações. “Nosso objetivo é garantir um transporte mais seguro e responsável, gerando impacto positivo tanto para nossos motoristas quanto para as comunidades onde atuamos”, afirma.

A Bracell realiza operações florestais em diversas cidades paulistas e mantém uma Central de Monitoramento que opera 24 horas por dia, garantindo que todo o planejamento logístico seja cumprido com segurança e eficiência.

Sobre a Bracell

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e especial, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com.

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Reflorestar promove Dia de Campo em área de preparo de solo mecanizado

Gestores da empresa acompanharam de perto as operações em terreno de alta declividade, fortalecendo a integração entre áreas e o compromisso com soluções inovadoras no setor florestal

A Reflorestar, referência em soluções florestais totalmente mecanizadas no Brasil, promoveu um Dia de Campo com todos os seus gestores para apresentar, na prática, as atividades de preparo de solo realizadas pela empresa em Taubaté (SP). A escolha do local foi estratégica: a região do Vale do Paraíba possui relevo bastante acidentado, onde tradicionalmente o preparo do solo era feito de forma manual.

Com equipamentos projetados para atuar em inclinações de até 30°, a Reflorestar vem transformando esse cenário ao tornar a operação mais segura, ágil e produtiva. A empresa tem a meta de preparar 230 hectares por mês na região, em um contrato de longo prazo. Durante a visita, os gestores acompanharam de perto a execução de subsolagem (descompactação do solo) e adubação de base. As atividades são realizadas com escavadeira hidráulica equipada com implemento específico para a operação.

Para o diretor florestal da Reflorestar, Igor Dutra de Souza, o encontro foi uma oportunidade importante para aproximar as diferentes áreas da empresa. “A Reflorestar atua do preparo de solo até o carregamento de madeira. Cada gestor enfrenta uma realidade distinta – alguns estão em regiões de relevo plano, outros atuam nas etapas finais da operação ou no setor administrativo. Trazer todos para o campo reforça a importância de estarmos alinhados com o mesmo objetivo: oferecer ao cliente a solução certa para cada necessidade.”

Conexão entre áreas

O gerente-geral de operações, Nilo Neiva, definiu o Dia de Campo com uma palavra: sinergia. “Essa iniciativa mostra como é essencial que as áreas caminhem juntas, conhecendo não só os processos, mas também os clientes – internos e externos. Isso fortalece nossa cultura e nosso foco: o cliente está no centro das nossas decisões”, destacou.

Já o gerente-geral administrativo, Bruno Soares, avaliou que a experiência proporcionou um importante fortalecimento da cultura organizacional. “Percebemos um maior senso de pertencimento e integração entre todos. Entendemos, na prática, que a silvicultura vai muito além do plantio de mudas. Também tivemos contato com os desafios da região e com as soluções que nossos colegas vêm aplicando para superá-los.”

Responsável pelas operações de silvicultura, o gerente Paulo Gustavo Souza comemorou a visita dos colegas. “Foi muito positivo receber os gestores para mostrar o trabalho que vem sendo feito na área. Nossa intenção é ampliar a atuação da silvicultura em todas as regiões, e são nossos gestores os principais multiplicadores dessa visão junto aos clientes”, ressaltou.

Expansão das atividades

Neste mês, a empresa inicia, na mesma região, a irrigação mecanizada do solo – realizada com escavadeira hidráulica que aplica a quantidade ideal de água para o plantio. Assim como outras etapas, essa operação também é adaptada a áreas com declividade de até 30°. Outro destaque é a roçada mecanizada, feita com um triturador que realiza a limpeza da entrelinha dos plantios, operando em inclinações de até 45°.

Em 2025, a Reflorestar destinará 70% de seus investimentos à área de silvicultura, com foco na aquisição de novas máquinas para operações como limpeza, adubação e irrigação. Isso reforça o compromisso da empresa com a inovação e a produtividade no setor florestal.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo silvicultura, colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Com 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite o site da Reflorestar .

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Presidente do Conselho da CMPC recebe a Medalha Mauá por suas contribuições ao Rio Grande do Sul

Luis Felipe Gazitúa lidera a mutinacional com operações em Guaíba/RS, que recentemente anunciou um investimento de R$ 24 bilhões para o Estado

Em cerimônia realizada na tarde desta quarta-feira (16), o presidente do Conselho das Empresas CMPC Brasil, Luis Felipe Gazitúa, recebeu das mãos do governador do Estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, a Medalha Visconde de Mauá, reservada a pessoas que se destacaram no desempenho de atividades econômicas no Estado (Decreto Nº 21.669/ 25.03.1972). Lideranças, imprensa e convidados prestigiaram o evento, que ocorreu no Palácio Piratini.

“A CMPC busca ser um agente de desenvolvimento nas comunidades onde está inserida, esse é um dos nossos objetivos estratégicos. Apesar de sermos uma companhia centenária chilena, sentimo-nos genuinamente gaúchos. Pois nossas atividades nesse grande estado geram emprego para milhares pessoas, tributos para a gestão pública, oportunidades de negócio para empresas e investimento social. É com enorme satisfação que recebo tamanha honraria. Agradeço ao governador Leite pela confiança e ao povo gaúcho por nos acolher desde que chegamos aqui”, destaca Gazitúa.

Exercendo o cargo de presidente do Conselho da CMPC desde 2022, Gazitúa vem liderando parcerias para projetos importantes nas diversas áreas de negócios da empresa, assim como uma constante interlocução com o setor público, fundamental para o sucesso de muitas iniciativas. Mais recentemente, a CMPC firmou um protocolo de intenções para iniciar o processo de licenciamento ambiental do Projeto Natureza CMPC. O aporte de R$ 24 bilhões nesse projeto torna a CMPC o maior investidor privado da história do Rio Grande do Sul.

A CMPC é uma empresa chilena que atua no Brasil, Argentina, Colômbia, Equador, México e Peru. Reconhecida por seu compromisso com a sustentabilidade, a companhia realizou ao longo dos últimos anos grandes investimentos, modernização tecnológica e processos, além da completa adequação da infraestrutura de suas plantas industriais, o que significou grandes contribuições para o setor, não só no Rio Grande do Sul como em todo o País.  

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Exclusivo – “Fustegando” e tripudiando o transporte florestal

Artigo por Sebastião Renato Valverde[i], Marcelo Moreira da Costa[ii] e Tiago Guimarães[iii]

Apesar das perspectivas de aumento no preço da energia elétrica para 2026, é fato que a queda significativa dele nesta década tem provocado mudanças estruturais na geração e cogeração à biomassa uma vez que já não é tão atrativo como foi na década passada quando ultrapassou a barreira dos R$500,00 por MWh, enquanto, atualmente, patina-se em torno de R$200,00 – bem abaixo do breaken eaven point da geração e, em certas condições, até da cogeração -. Situação que suscinta discussão sobre o futuro da biomassa como fonte de eletricidade.

Embora a perda de competitividade da biomassa para cogeração, o seu emprego nas caldeiras para produção de vapor é condição sine qua non para os segmentos das indústrias de transformação como as têxteis, bebidas, papel e celulose, painéis de madeira (MDP e MDF), alimentícias, frigoríficas e algumas químicas. Mas, em que pese esta indiscutível viabilidade no vapor, no entanto, para cogeração, faz-se avaliar a viabilidade econômica de um plus de biomassa para tal.

Transporte de biomassa. Imagem: crédito Mais Floresta.

Para os segmentos industriais que dependem da compra de biomassa full time ao longo do ano para vapor, como os das têxtil, bebida e alimentícia, e a de reciclagem de papel, infelizmente, o custo do MWh cogerado está maior que a tarifa elétrica no PLD (Preço da Liquidação das Diferença).

Mesmo nos casos em que a empresa possua resíduos próprios numa parte do ano, não tem compensado a aquisição de biomassa para cogeração. Vide a indústria sucroalcooleira, outrora maior produtora de eletricidade a biomassa, hoje só cogera enquanto há bagaço dado que não tem viabilizado na entressafra a compra de outras fontes como o cavaco devido ao valor dele posto usina e nem de resíduos agroindustriais gratuitos em razão do frete.

Entretanto, um caso excepcional em que a cogeração possa ocorrer o ano todo independentemente do valor do MWh é o das caldeiras de biomassa das indústrias de celulose e painéis de madeira (MDP e MDF), haja vista a quantidade de resíduos florestais no campo. Porém, no caso das de celulose, inexplicavelmente elas tem estado ociosa conforme matéria (https://www.maisfloresta.com.br/exclusivo-a-biorrefinaria-e-o-fim-do-porno-florestal/) consumindo um volume mínimo de cascas – 1,5 a 3% do volume total dela – que chega nas fábricas aderidas aos toretes do processo industrial. Algo que poderia ser otimizado se as empresas mudassem o sistema de corte de toretes (Cut to Length – CTL) para o de fustes (Full tree – FT), transferindo o descascamento do campo para o pátio industrial.

Embora muito se perca com casca e madeira no campo com o CTL, que se aproveitaria no FT, é fato que se transferisse o descascamento e o traçamento para o pátio não haveria necessidade de empregar o CTL, dado o baixo rendimento e alto custo operacional dos harvesters e forwarders no CTL em relação aos feller-bunchers e skiders no FT.

Considerando que o custo operacional da madeira posto fabrica do FT é 50% menor que o do CTL é provável que as novas indústrias de celulose já iniciarão com o FT e as já instaladas que não migrarem para ele, até porque o CAPEX na aquisição dos harvesters e forwarders é estratosférico, poderão fazer um mix de CTL com o FT, brincando de lego da seguinte forma: usar o harvester para o corte, desgalhamento e destopamento das árvores, evitando os descascamento e traçamento que são operações que ocupam boa parte do ciclo operacional deste com isso reduziria o tempo do ciclo e, consequentemente, o seu custo operacional. Como não haveria o traçamento no campo, os feixes dos fustes poderiam ser arrastados pelo skidder. Apesar de paliativa, esta é uma alternativa interessante já que o feller-buncher desperdiça muita serragem no corte em função da espessura do instrumento de corte (Foelkel).

A vantagem deste sistema misto em relação ao FT genuíno é que não haveria necessidade da garra traçadora, apenas a própria carregadeira do CTL, além de manter a galhada e a copa das árvores no talhão em vez de na estrada, contribuindo com a reciclagem dos nutrientes. Com isso, aproveitando-se das maquinas do CTL, tem-se que nem tudo é o fim e nem que a serragem esteja perdida, tenha fé no fuste, tenha fé no full tree. Teste outra vez. Se é de biomassas que se vive a ígnea.

Assim, se a cogeração e a biorrefinaria na indústria de celulose e de painéis incitam alterações no sistema de colheita e extração florestal dado o aproveitamento das cascas, também incitarão no transporte mudando de toretes para fustes em função do aproveitamento das serragens e pós-de-serra com o seccionamento ou traçamento na fábrica.

Desta forma, cabe comparar o transporte da madeira em fuste em vez de toretes de modo a identificar quais veículos transportadores a serem usados e confrontá-los, técnica e economicamente, com os tradicionais bitrens, tritrens e rodotrens. Em tempo não se discute sobre alternativas de veículos no modal do transporte de madeira, apenas sobre peso para diminuição da tara (com o perdão das obscenidades) dos semirreboques. Então, muito pode se investigar não só no sistema de colheita, mas no de transporte, dada a possibilidade de substituir conjuntos de semirreboques (bitrem, tritrem ou rodotrem) por um semirreboque telescópicos ou extensivos em comprimento total conforme permitido pela legislação de trânsito sem a necessidade da Autorização Especial de Trânsito (AET) que possibilitou as carretas cegonhas terem até 23 metros de comprimento.

Ainda que os veículos mais articulados (bitrens, tritrens e rodotrens) sejam mais favorecidos por menor arrastes das rodas dos últimos eixos em relação aos semirreboques compridos, mas nas rodovias que trafegam cegonhas, trafegam tais semirreboques com as vantagens de que a composição de apenas um semirreboque possa levar o mesmo volume de madeira que o tritrem e também de que nas viagens vazias o semirreboque possa voltar sobre o cavalo-mecânico contribuindo para melhorar o trânsito nas rodovias ao diminuir o comprimento de quase 30 m dos tritrens para até 5 m do cavalo-mecânico. Com isso, reduziria o tempo do ciclo do transporte ao aumentar a velocidade média da viagem vazia.

Considerando que tanto na fábrica quanto na floresta têm as máquinas para descarga e carga da madeira, respectivamente, estas poderiam realizar a operação de colocar e retirar o semirreboque do cavalo-mecânico. Para ser mais arrojado ainda, poderia trocar os pentatrens e hexatrens pelos off-roads com um semirreboque e mais um dolly – tipo os usados para transporte de cargas extra pesadas e indivisíveis – com semirreboque extensivo ou telescópicas onde o céu será o limite para altura, peso e volume da carga de fustes.

Tão importante como levar as cascas para o site industrial é não desperdiçar as serragens e pós-de-serra no campo e usá-las para queimar nas caldeiras de biomassa ou, melhor ainda, num equipamento de pirólise rápida (fastpirolise) dado se perder, segundo o meu amigo FOEKEL (2007) em torno de 0,2 a 0,3% do volume devido ao seccionamento em toretes no campo pelo harvester e feller-buncher, que daria até 1 m3/ha de resíduo a ser convertido em biogás, biochar e bio-óleo. Se triturarem estes resíduos para diminuir e homogeneizar suas granulometrias e secarem a 7% de umidade, estes se transformarão em bio-óleo que a R$3,50/lt renderia, numa indústria de 2.5 milhões de tonelada de celulose (Tsa), a cifra anual de R$43,75 milhões ou US$7,54 milhões (taxa cambial de US$1,00/R$5,80).  

Mais que o retorno econômico é o ambiental pela substituição do combustível fóssil óleo BPF tanto pelo bio-óleo que, se refinado, transformaria num biodiesel substituto do diesel consumido pelas máquinas e veículos, quanto pelo syngás no forno de cal das indústrias, tornando-as 1110% sustentável. Isso para um pó-de- serra e uma serragem que pouco contribuem ambientalmente como resíduo no campo comparado com o ganho ambiental ao serem transformados em energia nas caldeiras ou biochar, syngás e bio-óleo na fastpirolise.

Se, conforme https://www.maisfloresta.com.br/exclusivo-a-biorrefinaria-e-o-fim-do-porno-florestal/,  com o descascamento dos toretes no site da indústria possibilitou via substituição do CTL pelo FT uma economia de aproximadamente US$25,00/tsa, os cálculos demonstram que ela possa chegar a US$30,00/tsa em se seccionando os fustes também no pátio da fábrica.  

Enfim, in Fuste we Trust.


[i] Professor Titular do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa (DEF/UFV), valverde@ufv.br.

[ii] Professor efetivo do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa (DEF/UFV), mmd@ufv.br.

[iii] Químico (UFES), Mestre (UFES) e Doutor em agroquímica (UFV) e Pós-doc em Ciências Florestais, tiago.g.guimaraes@ufv.br.

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Instituto Floresta Tropical (IFT) amplia atuação para fortalecer a conservação da Amazônia

Organização incorpora legado do Instituto Beraca e cria a Gerência de Sociobiodiversidade e Bioeconomia, reforçando o papel do manejo florestal sustentável e a geração de renda para comunidades como forma de combater as mudanças climáticas

Belém (PA), abril de 2025 – O Instituto Floresta Tropical (IFT), com quase 30 anos de atuação no manejo florestal sustentável madeireiro na Amazônia, anuncia a criação da Gerência de Sociobiodiversidade e Bioeconomia (GSB), resultado da incorporação do legado do Instituto Beraca (IB). A iniciativa reforça o compromisso do IFT em manter a floresta em pé e potencializar a bioeconomia na região, gerando impacto direto para as comunidades locais e para o equilíbrio climático global.

De acordo com Marco Lenttini, secretário executivo do IFT, a integração de metodologias e conhecimentos do IB representa um avanço estratégico para a instituição. “Com a chegada desse time qualificado, vamos expandir nossa capacidade de promover cadeias produtivas de produtos não madeireiros, assegurando a sustentabilidade econômica e social das comunidades amazônicas. Essa união reforça o papel do IFT como agente fundamental na manutenção da floresta e na proteção do clima, contribuindo ativamente para a mitigação das mudanças climáticas”, declara Lenttini.

A nova gerência terá a missão de estruturar cadeias de valor, aprimorar processos de rastreabilidade e certificação e promover a repartição justa de benefícios entre comunidades e empresas. Paula Silva, gerente da GSB, ressalta o impacto socioeconômico do projeto: “Com essa ampliação, abrimos oportunidades para populações tradicionais e pequenos produtores gerarem renda por meio de produtos como óleos, resinas, frutos e fibras. Dessa forma, valorizamos o conhecimento tradicional e fomentamos práticas produtivas responsáveis, garantindo a conservação da floresta a longo prazo.”

Potencial de impacto socioambiental

Ao fortalecer cadeias cadeias de valor de produtos da sociobiodiversidade, o IFT amplia a geração de oportunidades econômicas, beneficiando famílias e comunidades em áreas de floresta nativa. Esse processo fomenta o manejo sustentável dos recursos naturais, reduzindo a pressão pelo desmatamento e fortalecendo o protagonismo local na governança florestal.

“Ao longo dos anos, construímos uma expertise sólida na capacitação de comunidades e de trabalhadores e no aprimoramento de boas práticas de manejo de florestas naturais na Amazônia. Agora, com a incorporação da equipe e dos projetos do recém-dissolvido Instituto Beraca, evoluímos para um patamar ainda mais abrangente de conservação produtiva, contribuindo para o cenário global de enfrentamento às mudanças climáticas e para a manutenção dos serviços ecossistêmicos da Amazônia”, reforça Lenttini.

Novas parcerias e expansão de mercados

Com a criação da Gerência de Sociobiodiversidade e Bioeconomia, o IFT busca consolidar e ampliar parcerias com o setor público, privado e organizações do terceiro setor, além de atrair novos financiadores. A conexão com mercados nacionais e internacionais, interessada em produtos certificados e rastreáveis, oferece perspectiva de crescimento econômico para agricultores familiares e populações tradicionais, viabilizando iniciativas de bioeconomia inclusiva.

“A expectativa é que, com o fortalecimento dessas cadeias de valor, possamos expandir significativamente a presença dos produtos da sociobiodiversidade nos mercados brasileiros e estrangeiros, mantendo, ao mesmo tempo, altos padrões de qualidade e respeitando a cultura e a autonomia das comunidades locais”, pontua Paula Silva.

Sobre o IFT

Com sede em Belém (PA), o Instituto Floresta Tropical é uma organização sem fins lucrativos dedicada à promoção do manejo florestal sustentável desde a década de 1990. Reconhecido pela formação de profissionais, capacitação de comunidades e liderança em boas práticas de uso múltiplo, conservação, manejo e restauração de florestas, o IFT consolida-se como uma das principais referências na conservação produtiva da Amazônia. A nova fase institucional, marcada pela incorporação do Instituto Beraca e pela criação da Gerência de Sociobiodiversidade e Bioeconomia, reafirma o compromisso do IFT em conciliar o desenvolvimento socioeconômico e a conservação ambiental, contribuindo para um futuro sustentável para toda a região e, consequentemente, para o planeta.

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Bracell celebra parcerias do Compromisso Um-Para-Um e reforça apoio na conservação de 112 mil hectares em São Paulo

Iniciativa é realizada em parceria com a Fundação Florestal e amplia ações em Unidades de Conservação com foco em tecnologia, prevenção e combate a incêndios e proteção da biodiversidade

São Paulo, 16 de abril de 2025 – A Bracell, uma das líderes globais na produção de celulose solúvel, celebrou nesta última segunda-feira (15) os avanços das parcerias e resultados do Compromisso Um-Para-Um, com o compromisso de apoiar a proteção e conservação de mais de 112 mil hectares de vegetação nativa em áreas públicas em São Paulo em 2025. O anúncio de novas Unidades de Conservação contempladas foi feito durante a reunião de avaliação anual da parceria com a Fundação Florestal, realizada no Auditório Augusto Ruschi, na capital paulista, com a presença de representantes da empresa, do governo estadual e de instituições parceiras. O encontro teve como foco a apresentação dos avanços da iniciativa, o compartilhamento de resultados de projetos em andamento e a definição das estratégias para o próximo ciclo. 

Lançado em 2022, o Compromisso Um-Para-Um estabelece que, para cada hectare de eucalipto plantado pela Bracell, outro hectare de vegetação nativa seja conservado. “Nosso objetivo é alcançar e manter esse equilíbrio até o fim de 2025, inclusive nas futuras expansões florestais. Atuamos em três estados e em diferentes biomas, com estratégias adaptadas à realidade local, sempre com foco em escala e impacto positivo”, afirma João Augusti, gerente de Sustentabilidade da Bracell. Em 2023, último resultado assegurado externamente, 92% da meta já havia sido cumprida. 

A atuação em São Paulo é viabilizada por uma parceria com a Fundação Florestal de São Paulo, vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do estado, por meio do programa Adote um Parque. Com duração prevista de dez anos, a colaboração é estruturada em cinco frentes de impacto: proteção territorial e prevenção de incêndios florestais, restauração e monitoramento da biodiversidade, capacitação e educação ambiental, programa de zeladoria e inovação tecnológica.

Os projetos são desenvolvidos de forma conjunta, considerando as necessidades específicas de cada Unidade de Conservação e priorizando soluções inovadoras para proteção ambiental em larga escala. A nova fase da parceria amplia o alcance das ações e reforça a proteção de ecossistemas estratégicos da Mata Atlântica e Cerrado no estado. “É muito gratificante ver que os gestores das Unidades de Conservação estão sendo atendidos com qualidade, com acesso a equipamentos, infraestrutura e tecnologia que realmente fazem diferença no dia a dia. A parceria com a Bracell mostra que é possível oferecer esse apoio de forma complementar ao poder público, com agilidade, inovação e compromisso com a conservação”, afirma Rodrigo Levkovicz. diretor executivo da Fundação Florestal.

Entre as iniciativas em curso, destaca-se a construção de uma passagem aérea de fauna na Estação Ecológica Barreiro Rico, em Anhembi (SP), voltada à circulação segura de primatas, como o muriqui-do-sul, maior primata das Américas e severamente ameaçado de extinção. Em paralelo, avança também um projeto de monitoramento acústico de fauna nos Parques Estaduais Carlos Botelho e Nascentes do Paranapanema. A pesquisa, liderada pelo biólogo Fernando D’Horta e patrocinada pela Bracell, emprega gravadores acústicos para mapear a presença de espécies com base em variáveis ecológicas, subsidiando estratégias de conservação e manejo.

Essas ações refletem a busca por soluções inovadoras e adaptadas às realidades locais nos territórios de atuação da empresa. Em outra frente estratégica, a Bracell vem ampliando seus esforços de prevenção a incêndios com a instalação de câmeras 360° para monitoramento do território em tempo real e a criação de canais diretos com os gestores das Unidades de Conservação para comunicação de focos de fogo. Além disso, já foram construídos mais de 120 km de aceiros e estradas com o objetivo de reforçar a proteção das áreas conservadas. 

Segundo Augusti, o Compromisso Um-Para-Um traduz, de forma concreta e mensurável, a visão que a Bracell tem sobre sustentabilidade. “Ao ampliar essa parceria em São Paulo, mostramos que é possível construir um modelo florestal mais equilibrado, que protege a biodiversidade e gera valor ambiental de longo prazo. Acreditamos que a colaboração com o poder público é fundamental para transformar escala em impacto real”, afirma. 

Além das ações em São Paulo, a Bracell também vem ampliando o alcance do Compromisso Um-Para-Um para outras regiões do país. No Mato Grosso do Sul, por exemplo, a companhia atua em áreas de alta relevância ecológica, como os Parques Estaduais das Nascentes do Rio Taquari e do Pantanal do Rio Negro. No total, são mais de 116 mil hectares de áreas protegidas no estado, reforçando a atuação da empresa em ecossistemas frágeis e essenciais para a regulação climática no país. 

“As ações que fazem parte do Compromisso Um-Para-Um representam um novo modelo de parceria entre os setores público e privado, com foco em impulsionar iniciativas voltadas à proteção e conservação dos habitats naturais e da biodiversidade nas regiões onde atuamos. Esse é um passo essencial para que possamos preservar o equilíbrio com a natureza e o clima nas próximas décadas”, afirma Márcio Nappo, vice-presidente de Sustentabilidade da Bracell.

O Compromisso Um-Para-Um integra o Bracell 2030 — plano de longo prazo da companhia para a sustentabilidade, ancorado em 14 metas e compromissos que são referência no setor, com foco no clima, na biodiversidade, na produção sustentável de papel e celulose, nas pessoas e comunidades.

Sobre a Bracell 

A Bracell, uma das líderes globais na produção de celulose solúvel, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com  

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Suzano conecta mais de 100 mil hectares de florestas em 2024

Para contribuir com a conservação da biodiversidade, a companhia implementou trechos de corredores ecológicos nos biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia 

Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de eucalipto, implementou em 2024 trechos de corredores ecológicos que conectam mais de 100 mil hectares de fragmentos de vegetação nativa remanescentescomo mostra o recém-lançado Relatório de Sustentabilidade da companhia. A meta é conectar 500 mil hectares de áreas prioritárias nos biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia até 2030.

Desde 2021, ano em que a companhia anunciou seu compromisso para conservação da biodiversidade, 157.889 hectares foram interligados, o que representa 20% da meta. Essa conexão ocorre por meio de corredores ecológicos que são formados a partir do plantio de árvores nativas ou de modelos mistos dessas árvores e eucalipto, prática que permite a ligação entre remanescentes isolados de floresta nativa. O objetivo da companhia é reverter a perda da biodiversidade ocasionada pela fragmentação dos biomas, o que aumenta o risco de extinção de espécies e reduz serviços ecossistêmicos, como regulação climática, polinização e conservação da água e do solo.

A Suzano iniciou um monitoramento da biodiversidade, realizado em conjunto com o Instituto de Pesquisa Ecológicas, para criar uma linha de base das espécies presentes nos traçados e fragmentos. Nesse monitoramento, a biodiversidade existente nas áreas dos corredores está sendo identificada por meio de tecnologias inovadoras de gravadores autônomos, que verificam as espécies presentes por meio da detecção de sons, além de DNA Ambiental encontrado nas amostras de insetos.

Além disso, em 2024 a Suzano passou a utilizar um novo indicador de biodiversidade, o STAR (Species Threat Abatement and Restoration Metric), da Integrated Biodiversity Assessment Tool (IBAT) – com a colaboração da International Union for Conservation of Nature (IUCN) –, para uma visão mais detalhada das principais localidades de ocorrência de espécies ameaçadas e das ameaças a biodiversidade mais relevantes para cada localidade. Outra inovação utilizada pela companhia é a BioScore, uma ferramenta de mensuração da biodiversidade com base em métricas da ecologia da paisagem.

As parcerias estratégicas também têm sido fundamentais para ampliar o impacto das ações da Suzano em prol da conservação da biodiversidade. Um dos projetos mais emblemáticos nessa jornada é a conexão entre os parques nacionais Monte Pascoal e do Descobrimento, na Bahia, por meio da implantação de corredores ecológicos em áreas indígenas. O projeto, iniciado em 2024, é realizado em parceria com a iNovaland – gestora de fundos de reflorestamento -, em conjunto com o FASB (Fundo Ambiental Sul Baiano) e a etnia Pataxó.

Outro destaque é o acordo firmado com International Finance Corporation (IFC), do Banco Mundial, que conectará 35 mil hectares de fragmentos nativos no Cerrado. Já com a Conservação Internacional (CI-Brasil), a companhia firmou uma parceria para trabalhar na restauração de ecossistemas e desenvolvimento socioeconômico em comunidades do Cerrado, Amazônia e Mata Atlântica.

Também em 2024, a Suzano realizou uma parceria com a Rainforest Alliance e aderiu à sua plataforma Forest Allies Plataform, que promove o compartilhamento de melhores práticas e soluções para proteger, restaurar e permitir o manejo responsável de florestas tropicais.

“O compromisso com a biodiversidade não é apenas uma meta da Suzano, mas também um movimento colaborativo e contínuo de um desafio global, que é a perda da biodiversidade. Cada corredor ecológico que implementamos não só fortalece o equilíbrio ecossistêmico, mas também cria oportunidades para as comunidades locais e para o desenvolvimento sustentável do território. Nós entendemos que, para alcançar a conexão dos 500 mil hectares, precisamos do engajamento de diferentes atores e parceiros que nos ajudem a promover essa importante transformação socioambiental”, afirma Marina Negrisoli, diretora de Sustentabilidade da Suzano.

Atualmente, a Suzano mantém e protege 1,1 milhão de hectares de vegetação nativa, o que representa cerca de 40% de sua área total. Isso inclui 72 Áreas de Alto Valor de Conservação e sete Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), reforçando seu compromisso com a restauração ambiental e o desenvolvimento sustentável dos territórios onde atua.

Desde 1989, a Suzano monitora a biodiversidade em suas áreas e, ao longo dessas décadas, registrou mais de 4,5 mil espécies, sendo 180 endêmicas e 190 ameaçadas, no Brasil. Somente no Parque das Neblinas, reserva ambiental da companhia gerida pelo Instituto Ecofuturo, já foram identificadas 1.330 espécies, quatro novas para a ciência e 41 ameaçadas.

Para conhecer mais detalhes sobre a evolução dessa e de outras metas de longo prazo da Suzano, acesse aqui o Relatório de Sustentabilidade 2024 da companhia.

Sobre a Suzano 

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender à demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com mais de 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br.  

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MS Florestal abre 125 vagas de emprego em Bataguassu (MS)

Há oportunidades para as áreas de silvicultura e manutenção mecânica

Mato Grosso do Sul, abril de 2025 – A MS Florestal, empresa genuinamente sul-mato-grossense na área especializada de florestas plantadas, está com 125 vagas abertas em  Bataguassu.

São 70 vagas aos interessados em silvicultura na área de auxiliar de serviços de campo, além de mais 55 vagas para manutenção mecânica, no cargo de mecânico automotivo, oportunidade também na cidade.

A MS Florestal disponibilizou um contato de WhatsApp para o recebimento dos currículos: (67) 9963-5230. É possível cadastrar o currículo pelo link clicando aqui.

De acordo com a coordenadora de recrutamento e seleção da MS Florestal, Helen Branício, a companhia está em um momento de crescimento no estado, com ampliação de operações de silvicultura. “Com isso, temos várias oportunidades abertas para quem está buscando uma empresa em constante desenvolvimento, com valorização das pessoas em um ambiente de aprendizado”.

Coordenadora de recrutamento e seleção da MS Florestal, Helen Branício.

Os benefícios são: plano médico; plano odontológico; auxílio farmácia; seguro de vida; cartão alimentação; refeição em campo; Wellhub (parcerias com academias), benefício Levemente, um programa de bem-estar emocional da MS Florestal, que inclui: consultoria financeira, orientação jurídica, assistência social, aconselhamento nutricional e apoio psicológico, e por fim, PLR (Participação nos Lucros e Resultados).

Sobre a MS Florestal

A MS Florestal é uma empresa sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, um conglomerado global com foco na manufatura sustentável de recursos naturais. Especializada na formação de florestas plantadas e na preservação ambiental, além do desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua, a MS Florestal participa de todas as etapas, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. Para mais informações, acesse: www.msflorestal.com.

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CMPC abre inscrições para curso Técnico de Manutenção de Equipamentos Industriais

As inscrições para a formação estão abertas até o dia 18 de abril

A CMPC, em mais uma iniciativa voltada à qualificação de mão de obra para população local, abriu inscrições para o curso Técnico de Manutenção de Equipamentos Industriais. A formação proporciona aos interessados profissionalização em um dos processos mais relevantes de uma indústria, que é o de garantir que equipamentos funcionem adequadamente e com segurança.

O diretor-geral de Celulose da CMPC no Brasil, Antonio Lacerda, considera que a preparação para o mercado de trabalho, por meio dos cursos técnicos, agiliza a contratação na busca por emprego, o que não ocorreria, sem uma habilidade prática. “Queremos que as pessoas recebam melhores salários e sejam valorizadas em quaisquer áreas a que se dediquem. Por isso, temos a satisfação de periodicamente oportunizar iniciativas como essa, inclusive porque profissionais de manutenção é uma demanda frequente da CMPC”, adiantou.

As inscrições para o curso realizado pela CMPC, em parceria com o SENAI RS, seguem até o dia 18 de abril pelo link: https://egalite.com.br/vaga-pcd/33307. Os interessados devem ser maiores de 18 anos, com ensino médio completo e residir, preferencialmente, na região de Porto Alegre, Guaíba, Eldorado do Sul, Charqueadas, São Jerônimo, Gravataí, Cachoeirinha, Barra do Ribeiro ou Canoas.  As vagas são afirmativas para pessoas com deficiências. Ainda, a CMPC apoiará os estudantes com bolsa de incentivo e benefícios.

O curso Técnico de Manutenção de Equipamentos Industriais, que inicia em junho próximo, terá duração de 18 meses e será realizado no SENAI Visconde de Mauá (Av. Sertório, 473 – Navegantes), em Porto Alegre.

Sobre a CMPC 

A CMPC é uma empresa centenária do setor florestal que atua em três segmentos de negócio: celulose, itens de higiene pessoal (tissue) e embalagens. A companhia é uma representante da bioeconomia e possui suas operações alicerçadas na sustentabilidade e na economia circular. Presente no Brasil desde 2009, a CMPC possui operações em sete estados. O grupo CMPC conta com mais de 25 mil colaboradores, 54 unidades produtivas distribuídas em nove países da América Latina e cerca de 24 mil clientes atendidos ao redor do mundo. Em 2023, conquistou a 1ª posição do ranking de sustentabilidade corporativa da S&P Global. Em 2024, foi apontada pela segunda vez consecutiva como a Empresa Florestal Mais Sustentável do Mundo pelo Índice Dow Jones de Sustentabilidade e, com o BioCMPC, de forma inédita no Brasil, a CMPC levantou o Prêmio PMI Awards de Projeto do Ano de Engenharia, Construção e Infraestrutura, o reconhecimento mais importante do setor em nível global. O CEO do Grupo CMPC, Francisco Ruiz-Tagle, foi eleito pela Council of the Americas o CEO do Ano (2023) em Sustentabilidade.  Em 2024, Ruiz-Tagle recebeu o título de CEO do Ano pela Fastmarkets Forest Products PPI Awards, que também elegeu a CMPC como líder mundial em Sustentabilidade. Outras informações estão no site.

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Abisolo reforça importância da conservação do solo para a sustentabilidade agrícola

Setor investe em inovações e boas práticas para garantir produtividade e proteger recursos naturais

Neste Dia Nacional da Conservação do Solo, celebrado em 15 de abril, a Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo) chama atenção para a urgência de preservar um dos recursos naturais mais essenciais à vida. De acordo com relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), com participação da Embrapa Solos (Rio de Janeiro-RJ), 33% dos solos do mundo já estão degradados em decorrência de erosão, salinização, compactação, acidificação e contaminação. Além de prejudicar a produtividade agrícola, esse processo interfere nas mudanças climáticas, pois esses solos captam menos carbono da atmosfera, agravando problemas como o aquecimento global e enchentes. Por outro lado, quando manejado de forma sustentável, o solo pode exercer papel fundamental no sequestro de carbono e na diminuição dos gases de efeito estufa.

Embora o Brasil figure em quinto lugar entre os maiores produtores globais — atrás de Índia, Estados Unidos, China e Rússia —, a responsabilidade de adotar práticas que aliem produtividade e respeito ao meio ambiente torna-se cada vez mais evidente, reforçando o alerta para a conservação do solo. Essa importância se acentua quando consideramos que a qualidade e a disponibilidade de solos produtivos são fundamentais para garantir a oferta de alimentos. Ainda segundo a FAO, o manejo inadequado do solo ameaça a capacidade de suprir as necessidades nutricionais da população global em crescimento.

De acordo com o presidente do Conselho Deliberativo da Abisolo, Clorialdo Roberto Levrero, a conservação do solo é uma tarefa coletiva, muito além do agronegócio. “Muitos enxergam o solo apenas como propriedade e não mensuram a importância dele para a água que bebemos, os alimentos que consumimos e até os remédios que utilizamos. A responsabilidade não está restrita aos produtores rurais, mas também às escolhas de cada cidadão na hora de consumir e descartar produtos. Se soubermos usar o solo com respeito e consciência, não faltarão recursos naturais às próximas gerações”, alerta Levrero.

Para o conselheiro da Abisolo, Giuliano Pauli, as indústrias representadas pela entidade investem cada vez mais em soluções que promovem a saúde do solo. “Antes, o foco era majoritariamente químico. Hoje a agricultura moderna também considera aspectos físicos e biológicos. As empresas associadas à Abisolo desenvolvem fertilizantes especiais, biofertilizantes, organominerais e condicionadores que estimulam a microbiota e auxiliam na recuperação de áreas degradadas”, discorre Giuliano. De acordo com ele, plantio direto, rotação de culturas e aplicação de matéria orgânica complementam as boas práticas em prol da vida do solo, com aumento da produtividade de forma sustentável

Essa mudança de visão já se reflete nos indicadores do setor. De acordo com o Anuário Abisolo 2023, o mercado de fertilizantes especiais cresceu 2% em 2022, alcançando R$ 22,64 bilhões em faturamento. Também se destacaram os segmentos de Biofertilizantes (5,6%) e Fertilizantes Minerais Especiais (8,3%), reforçando a crescente adoção de tecnologias que contribuem para um solo mais equilibrado e produtivo.

“Quando falamos de meio ambiente, tudo começa no solo”, enfatiza Pauli. “Um solo bem cuidado minimiza impactos climáticos e segue produtivo a longo prazo. A Abisolo reúne fabricantes e importadores de insumos imprescindíveis à sustentabilidade agrícola, com protagonismo para fortalecer o agronegócio e preservar os recursos naturais”, detalha o conselheiro da Abisolo.

Para Levrero, é fundamental dar continuidade às reflexões despertadas na ocasião do Dia Nacional da Conservação do Solo. “Não basta lembrar do solo apenas hoje. Ele é peça-chave na segurança alimentar e na manutenção da vida em nosso planeta. Nossa indústria está empenhada em contribuir com esse processo, investindo em novas tecnologias ao destinar, em média, 2,8% do faturamento anual para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I)”, defende Levrero, ao citar os dados do Anuário da entidade.

Com práticas de manejo adequadas e uso inteligente de tecnologias, o Brasil reforça seu papel de referência global na produção de alimentos, equilibrando desenvolvimento econômico e bem-estar social. Afinal, a qualidade do solo reflete diretamente a qualidade da vida humana.

Sobre a Abisolo

A Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo) foi fundada em outubro de 2003 com o objetivo de representar e defender os interesses das empresas produtoras e importadoras de importantes insumos que colaboram para o aumento da qualidade, da produtividade e da sustentabilidade da agricultura brasileira.

A entidade congrega fabricantes e importadores de fertilizantes minerais, organominerais, orgânicos, biofertilizantes, condicionadores de solo de base orgânica, substratos para plantas, insumos de base biológica e adjuvantes.

Reunindo mais de 140 empresas associadas, participa ativamente das discussões de temas de interesse do setor junto aos diversos Ministérios e Secretarias, Órgãos de Controle e Fiscalização Ambiental, Instituições de Pesquisa, Receitas Estadual e Federal, além de outras entidades representativas de diferentes setores da sociedade civil organizada, buscando sempre a competitividade, a liberdade econômica e a valorização dos segmentos que representa.

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