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CVM emite comunicado que não há providências a tomar sobre a venda da Eldorado Brasil à investidores internacionais

Recentemente o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) expediu ofícios para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e para a Junta Comercial do Estado de São Paulo comunicando sobre parecer técnico da entidade contra a transferência do controle da Eldorado Celulose para a companhia Paper Excellence, do indonésio Jackson Wijaya, por meio do veículo CA Investment. O instituto ainda tomará uma decisão sobre o caso, mas deu ciência às entidades do entendimento e orientou que a multinacional e o Grupo J&F dos irmãos Joesley e Wesley Batista, atual controlador, cheguem a um comum acordo para cancelar o processo de venda iniciado em 2017.

A Eldorado Brasil é uma das maiores produtoras de celulose do país, com uma unidade fabril em Três Lagoas (MS) e um terminal portuário no Porto de Santos, de onde exporta para 40 países. Foi fundada em 2010 pelo Grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista.

A CVM respondeu ao ofício da Superintendência Regional do INCRA no Mato Grosso do Sul que, em 28 de dezembro, comunicou a autarquia “para ciência e providências cabíveis” de modo a evitar a formalização da transferência do controle acionário da fábrica de celulose Eldorado pela J&F.

Para a CVM, no entanto, não há providências a tomar uma vez que não é de sua competência autorizar ou não a alienação de controle de uma companhia aberta. “Cabe esclarecer que, com base na Lei n o 6.385/76, na Lei n o 6.404/76 (notadamente o artigo 254-A) e na regulamentação do mercado de valores mobiliários, a alienação de controle de companhia aberta não depende de autorização da CVM, cabendo a esta Autarquia o registro de eventual oferta pública de aquisição de valores mobiliários”, diz a CVM na resposta ao ofício do Incra sul-mato-grossense. E continua: “Especificamente com relação à Eldorado Brasil Celulose SA, considerando que não há outros acionistas além de CA Investment (Brazil) SA e J&F Investimentos SA, não seria aplicável a realização de oferta pública de aquisição de ações.”

A continuação do julgamento do mérito da decisão em segunda instância que confirmou a decisão arbitral a favor da Paper Excellence — determinando a transferência do controle da Eldorado pela J&F — está prevista para o dia 24 de janeiro. O seguimento do julgamento deve ser na quarta-feira da próxima semana.

A Paper já detém 49% das ações e negociou a compra da fatia de 51% da J&F em 2017, mas a empresa tenta anular a venda sob o argumento de que a Paper não obteve autorização do Congresso Nacional e do Incra para adquirir terras no Brasil.

Em fato relevante emitido aos investidores recentemente, a Eldorado diz que recebeu nota do Incra comunicando que como a autorização do Congresso não foi obtida, a “solução” seria “o desfazimento do negócio” – e que a Junta Comercial do Estado de São Paulo e a CVM deveriam ser comunicadas.

O que diz a lei sobre venda de terras a estrangeiros?

A tentativa de cancelamento da venda se baseia em leis que restringem a compra de territórios nacionais por estrangeiros. De acordo nota técnica emitida pelo Incra em 21 de dezembro de 2023, o contrato de compra e venda celebrado entre a J&F e a CA Investment, subsidiária da Paper Excellence, demandava prévia autorização do Congresso Nacional e do próprio instituto em razão de a Eldorado ser proprietária e arrendatária de imóveis que seriam transferidos à empresa estrangeira.

A legislação exige autorização do Congresso em certos casos, como para aquisição ou arrendamento de áreas acima de 100 módulos de exploração indefinida por pessoas jurídicas estrangeiras requerem autorização prévia do Legislativo. As propriedades da Eldorado, que têm 14.464 hectares de terras, excedem esses limites.

Empresa deve expandir sua produção nos próximos anos

Independentemente do desfecho da disputa de acionistas entre a holding J&F e a indonésia Paper Excellence em torno de seu controle, a Eldorado Brasil continua se preparando para ampliar a produção. No mercado em que atua, o de celulose de fibra curta, a demanda global está firme, sobretudo na Ásia e na América do Norte, a queda de preços arrefeceu e as perspectivas de longo prazo são positivas. Não seria estranho que aportes para a expansão da fábrica da empresa em Três Lagoas (MS), que está perto do limite, fossem anunciados, mas o imbróglio que se arrasta há cinco anos trava qualquer passo nessa direção.

Informações: CompreRural.

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Nota J&F: Paper Excellence tem distorcido fatos incontroversos, divulgando inverdades

A J&F divulgou nota para esclarecimentos sobre o assunto, que mais recentemente, envolve nota técnica do Incra no caso de encerramento de contrato de venda bilionário

Nota da J&F Investimentos – A Paper Excellence tem distorcido fatos incontroversos, divulgando inverdades à imprensa. Órgãos como o Incra, a Advocacia-Geral da União (AGU) e o Ministério Público Federal (MPF) concluíram e reafirmaram em diversas ocasiões que era necessário que a Paper Excellence tivesse obtido autorizações legais prévias para compra e arrendamento de terras por estrangeiros antes da assinatura do contrato de compra da Eldorado.

Conforme a nota técnica do Incra, resultante de um processo administrativo no qual a Paper Excellence expôs seus argumentos, ficou estabelecido que o contrato “representa aquisição de empresa proprietária e arrendatária de imóveis rurais por empresa equiparada a estrangeira” e, portanto, obrigava a compradora “a requerer previamente à celebração do contrato junto às instâncias competentes (a saber, o Congresso Nacional por meio do Incra) as autorizações indeléveis ao caso”.

Devido a essas irregularidades, o Incra, em obediência aos pareceres da AGU, notificou a Junta Comercial do Estado de São Paulo e a Comissão de Valores Mobiliários para prevenir a finalização do negócio.

O posicionamento do Incra é tão evidente que o órgão solicitou atuar como assistente do Ministério Público Federal em uma Ação Civil Pública que busca a nulidade do contrato. A Paper Excellence recorreu contra a admissão do Incra como assistente, e perdeu por unanimidade.

Existe, conforme resolução normativa do Incra, a opção de desfazer o contrato voluntariamente para evitar futuras condenações que possam acarretar prejuízos adicionais gravíssimos para a Eldorado.

Lamentavelmente, a Paper Excellence mostra mais uma vez que não tem qualquer preocupação com os interesses da Eldorado, chegando ao ponto de ameaçar processar a própria companhia, da qual ainda é sócia minoritária, mediante a construção de uma interpretação mentirosa dos fatos e flagrantemente contrária à lei brasileira.

Informações: Assessoria de Imprensa J&F.

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Eldorado divulga informações falsas ao mercado para favorecer J&F em disputa bilionária

São Paulo, 9 de janeiro – A Paper Excellence, uma das maiores produtoras de papel e celulose do mundo, acusou os gestores da Eldorado Brasil Celulose de agir com deslealdade em favor da J&F na tentativa de obstruir a transferência do controle da companhia. Em notificação encaminhada nesta segunda-feira (08/01) ao diretor presidente da Eldorado, Carmine de Siervi Neto, a Paper alega que a empresa distorceu os efeitos jurídicos de uma nota técnica emitida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e transmitiu informações falsas ao mercado, promovendo campanha da J&F que busca descumprir obrigações contratuais.

Em comunicado ao mercado emitido no dia 02 de janeiro, a Eldorado havia sugerido desfazer o acordo de compra e venda firmado em 2017, informando que orientaria seus acionistas a adotar as providências cabíveis para tratar do cancelamento da aquisição. A orientação aconteceu a partir de uma manifestação em primeira instancia de técnicos do Incra em um processo administrativo, que orientaram pela busca de autorização do Congresso Nacional e demais órgãos competentes antes da transferência do controle da Eldorado, que tem contratos com proprietários de terras envolvendo imóveis rurais.

A Paper Excellence esclarece que a nota técnica do Incra é um ato administrativo sujeito a recurso, e representa um entendimento sobre um tema que já é objeto de processos em instâncias estaduais e no Supremo Tribunal Federal (STF). A exigência, ou não, de aprovações do Incra ou do Congresso Nacional para a transferência do controle da Eldorado será decidida pelo Poder Judiciário. “A Nota Técnica não será, em nenhuma hipótese, a última manifestação sobre este tema”, diz a notificação.

Além de sustentar que o Incra não teria poder jurisdicional para determinar a nulidade de um contrato debatido no foro apropriado, a Paper, na notificação, acusa os líderes da Eldorado de distorcer os termos da nota técnica do Incra. A empresa também diz que tomará as medidas necessárias para que os administradores da Eldorado sejam responsabilizados por sacrificar o melhor interesse da companhia e descumprir seus deveres legais e fiduciários para atender “interesses escusos da J&F”.

Ao contrário do que afirma o comunicado divulgado pela Eldorado, a nota técnica do Incra ressalta que qualquer desfazimento do negócio exigiria “comum acordo entre o adquirente ou transmitente”.

A Paper diz ainda na notificação que tomará medidas cabíveis perante a administração pública para reformar o ato administrativo que encampou a nota do INCRA. Para a Paper Excellence, a interpretação da autarquia não reflete o melhor entendimento acerca da validade e aplicação ao caso concreto das normas constitucionais e infraconstitucionais que regem a compra de terras rurais no Brasil, dado que, entre outras razões, a Paper comprou um complexo industrial produtor de papel e celulose, não tendo interesse em ser proprietária de terras rurais no Brasil.

Informações: Assessoria de Imprensa Paper Excellence.

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J&F define data para devolver R$ 3,77 bilhões pela rescisão de venda da Eldorado

Grupo dos irmãos Batista notificou a multinacional da Indonésia a desfazer a sociedade de forma consensual

A J&F, conglomerado empresarial brasileiro, anunciou a data para cumprir a determinação do Incra (Instituto de Colonização e Reforma Agrária) e encerrar de forma consensual o contrato de venda da Eldorado Celulose à empresa indonésia Paper Excellence, firmado em 2017. A decisão do Incra de considerar nulo o negócio devido à ausência de cumprimento da legislação nacional levou a esse desfecho.

A notificação da J&F à Paper Excellence convoca um encontro para o próximo dia 23 de janeiro de 2024, às 9h30 (de MS), em um escritório de advocacia em São Paulo, para formalizar o distrato. A comunicação, assinada pelo presidente atual da J&F, Aguinaldo Ramos, reforça o compromisso de desfazer o contrato em acordo mútuo.

Nessa reunião, a J&F propõe a imediata devolução do montante pago pela Paper Excellence na aquisição das ações da Eldorado, ultrapassando a cifra de 3,77 bilhões de reais. Em contrapartida, a gigante brasileira comandada pelos irmãos Batista vai receber as mais de 750 milhões de ações que estão atualmente em posse da empresa indonésia. Em comunicado, a J&F diz que o “acordo destrava R$ 20 bilhões de investimentos na empresa de celulose, com criação de 10.000 empregos” na planta instalada em Três Lagoas.

A Eldorado, por sua vez, já comunicou tanto a J&F quanto a Paper sobre a nulidade reconhecida pela AGU (Advocacia Geral da União) e pelo Incra. A empresa emitiu uma notificação, no dia 2 de janeiro, solicitando voluntariamente o distrato do acordo de compra e venda até o dia 8 de janeiro, alinhando à recomendação da autarquia e respeitando as determinações da legislação nacional.

O embasamento para a invalidação do contrato reside na falta de autorização prévia do Congresso Nacional por parte da Paper Excellence para formalizar a aquisição da Eldorado em 2017, conforme exigido pela lei brasileira. O MPF (Ministério Público Federal) também emitiu parecer alinhado com o entendimento do Incra e da AGU nesse caso.

A Paper Excellence, por sua vez, garante que que o acordo de compra da Eldorado atende às preocupações do Incra, do MPF e da Justiça. De acordo com a empresa da Indonésia, o contrato não implica na aquisição de terras por estrangeiros, mas sim no controle de um complexo industrial de celulose. Até a publicação da reportagem a empresa não confirmou se participará da reunião de distrato.

“A Paper adquiriu uma fábrica de celulose, em que a madeira é insumo e não a atividade principal, não sendo necessário, portanto, ter propriedades rurais ou arrendamentos de terras. A Eldorado consome um volume significativo de sua madeira por meio de contratos de parcerias com proprietários de terras brasileiros, que não estão sujeitos a restrições relativas ao capital estrangeiro. A Eldorado Celulose é proprietária apenas de 5% (14.464 hectares) das terras que utiliza em sua operação, que estão localizadas em áreas urbanas – isso representa menos de 1% do preço pago pela Paper na transação de compra das ações da Eldorado (R$ 15 bilhões)”, diz trecho da nota.

Informações: Campo Grande News.

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Paper Excellence acusa Eldorado de deslealdade após J&F encerrar contrato de venda bilionário

A empresa marcou data e horário para anular o contrato e devolver os R$ 3,7 bilhões

Nesta semana, a J&F Investimentos S.A. notificou a Paper Excellence, afirmando que deve cumprir a recomendação do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) de Mato Grosso do Sul. A nota técnica solicitava a nulidade da compra.

Ainda conforme a nota do Incra, a data limite para manifestação da J&F era nesta segunda-feira (8). Assim, a empresa se manifestou sobre o posicionamento do Incra, em pedido pela nulidade do contrato de compra e venda das ações da Eldorado, firmado em dezembro de 2017 com a Paper Excellencee.

Conforme a nota divulgada na íntegra pelo Poder 360, a J&F notificou a CA Investment a distratar o contrato. Para isso, foi convocada uma reunião entre as partes no dia 23 de janeiro, às 10h30, em São Paulo (SP).

Com isso, na oportunidade a J&F propõe receber as ações em posse da CA e imediatamente devolver o valor pago, equivalente a R$ 3.777.097.851,00. Assim, o grupo volta a ser o único proprietário da Eldorado.

Paper acusa Eldorado de deslealdade

Em nota emitida no fim da tarde de terça-feira (9), a Paper Excellence acusou os gestores da Eldorado Brasil Celulose de agirem com deslealdade, em favor da J&F, na tentativa de obstruir a transferência do controle da companhia.

“Em notificação encaminhada nesta segunda-feira (08/01) ao diretor presidente da Eldorado, Carmine de Siervi Neto, a Paper alega que a empresa distorceu os efeitos jurídicos de uma nota técnica emitida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e transmitiu informações falsas ao mercado, promovendo campanha da J&F que busca descumprir obrigações contratuais”, diz a nota.

Ainda na nota, a Paper também diz que tomará as medidas necessárias para que os administradores da Eldorado sejam responsabilizados “por sacrificar o melhor interesse da companhia e descumprir seus deveres legais e fiduciários para atender ‘interesses escusos da J&F’”.

Venda da Eldorado

Em outubro de 2023, a novela que virou a compra da Eldorado Celulose, em Três Lagoas, ganhou um novo capítulo. Em audiência da 1ª Vara Federal de Três Lagoas, procuradores disseram que o acordo de compra por parte da Paper Excellence deve ser anulado, já que a empresa não obteve autorização do Congresso Nacional para realizar a compra.

Acontece que a Paper Excellence é uma empresa de capital estrangeiro e, para adquirir terras no Brasil, precisa de autorização do Congresso Nacional. O que não ocorreu na época da compra da Eldorado Brasil, em 2017.

Desde então, a compra se arrasta em ações judiciais. Na audiência da última semana, o MPF (Ministério Público Federal) propôs acordo entre as partes onde a Paper Excellence tenha apenas parte das ações ou o desfazimento do negócio, conforme informações do Conjur.

Acontece que a J&F, proprietária da Eldorado e a compradora travam batalha judicial desde 2017, o que inviabilizaria totalmente um acordo entre as partes. Dessa forma, a J&F propôs devolver recursos já pagos em até 30 dias e assim se livrar de possíveis multas por ter feito um negócio irregular.

Disputa impede duplicação de fábrica

Há anos a Paper Excellence enfrenta uma guerra judicial com a J&F pelo controle da Eldorado Brasil. O impasse tem travado a duplicação da planta industrial localizada em Três Lagoas, que já tem projeto pronto para ser executado.

A Paper Excellence se comprometeu com o Governo de Mato Grosso do Sul a duplicar a planta da Eldorado, em Três Lagoas, quando a disputa judicial acabar. O projeto da segunda linha de produção da Eldorado está pronto, licenciado em termos ambientais e pago.

Na estimativa do Governo do Estado, em valores atuais, o investimento da Eldorado na duplicação da unidade passaria dos R$ 10 bilhões. A unidade tem capacidade para produzir 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano.

Informações: midiamax.

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Eldorado Brasil Celulose abre processo seletivo para estágio

Programa Super Talentos é voltado para estudantes do ensino superior, que terão oportunidades de atuar em uma das mais sustentáveis empresas de celulose do mundo

A Eldorado Brasil Celulose abre, em 8 de janeiro, a seleção de estagiários para o Programa Super Talentos 2024. As vagas disponíveis são para trabalho presencial para as áreas corporativas, industrial, florestal, transportadora, planejamento comercial, RH, TI e logística, nas cidades de Três Lagoas (MS), São Paulo e Santos (SP). As inscrições podem ser feitas no site www.ciadeestagios.com.br/vagas/eldorado/ até 9 de fevereiro.

Com o compromisso de promover o crescimento e desenvolvimento profissional em um ambiente dinâmico, a empresa busca pessoas com habilidades diferenciadas, criativas, determinadas e com sede de conhecimento. O programa proporciona uma experiência prática, com foco em inovação e a oportunidade de trabalhar em projetos desafiadores e colaborar com equipes experientes.

A previsão de início do programa é para março de 2023. “Com nosso programa Super Talentos, temos o objetivo de proporcionar uma experiência de valor aos nossos estagiários, permitindo que eles apliquem na Eldorado Brasil os conhecimentos adquiridos na graduação. Além disso, através da trilha de desenvolvimento que construímos, algumas competências e habilidades serão desenvolvidas, contribuindo para que tenham uma jornada de sucesso em suas carreiras”, afirma a gerente de Desenvolvimento Organizacional e de Recrutamento e Seleção, Ana Carolina Tessarini.

Super Talentos Eldorado

Os diferenciais do Super Talentos são a experiência completa para os estagiários, como ocorreu com a Ingrid Padrinho Martins, que hoje é assistente administrativa na área de TI. Ela iniciou na empresa como Jovem Aprendiz e, em 2022, foi selecionada pelo Programa de Estágio na área de Governança de TI.

“O período de estágio foi maravilhoso, tive a honra de ter pessoas incríveis me orientando e sempre dispostas a me incentivar a crescer profissionalmente. Foi um período de desafios e conquistas, pude participar da implementação, como uma das responsáveis, de uma ferramenta de gestão de projetos. No começo de dezembro de 2023, tive a alegria de ser efetivada”, conta a colaboradora de 23 anos.

SERVIÇO: ELDORADO SUPER TALENTOS

Prazo de inscrição: de 8 de janeiro a 9 de fevereiro

Site:  www.ciadeestagios.com.br/vagas/eldorado

Locais de atuação: Três Lagoas (MS), São Paulo (SP) e Santos (SP)

Requisitos:

●     Estar cursando Administração, Agronomia, Análise de Sistemas, Ciências Contábeis, Ciência da Computação, Direito, Economia, Engenharia Cartográfica, Engenharia da Computação, Engenharia de Produção, Engenharia de Software, Engenharia Florestal, Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Estatística, Geografia, Gestão de TI, Matemática, Sistema da Informação e cursos correlatos; com previsão de término em junho 2025

●     Possuir perfil dedicado, espírito de dono e mão na massa;

●     Ter habilidades de comunicação e trabalho em equipe;

●     Ter disponibilidade para residir no local da vaga de trabalho;

Benefícios: bolsa-auxílio compatível com o mercado, convênio médico, seguro de vida, vale-refeição ou restaurante no local (conforme localidade) e vale-transporte ou fretado.

Etapas: após as inscrições do site, os candidatos passarão pelas seguintes etapas: avaliação dos pré-requisitos; entrevista com a Companhia de Estágios; dinâmica de grupo e entrevista com gestores (as); assessment; avaliação do Comitê de Valores e admissão.

Sobre a Eldorado Brasil

A Eldorado Brasil Celulose é uma das mais eficientes e sustentáveis empresas de base florestal para produção de celulose do mundo. A companhia opera em Três Lagoas (MS) uma fábrica com capacidade para produzir 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano. Em energia limpa, há geração de 50 megawatts/hora de energia na usina termelétrica Onça Pintada, além da mesma quantidade na planta de celulose – que é autossuficiente. A base florestal é de mais de 293 mil hectares de florestas plantadas em Mato Grosso do Sul. Para dar condições para operar em níveis de excelência, a companhia conta com o trabalho de mais de 5 mil colaboradores no Brasil e em escritórios internacionais. Em Santos (SP), a Eldorado Brasil opera um dos maiores terminais portuários multimodais da América Latina, com capacidade para exportar até 3 milhões de toneladas de celulose por ano.

Para mais informações, acesse https://eldoradobrasil.com.br/.

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Recompra de parte da Eldorado custaria R$ 3,8 bilhões ao grupo J&F

Grupo brasileiro trava disputa com sócia estrangeira desde que desistiu de venda de fábrica de celulose

O desfazimento do contrato de venda da Eldorado Celulose custaria à J&F Investimentos o desembolso de cerca de R$ 3,8 bilhões para o grupo indonésio dono da sócia Paper Excellence. A fábrica está instalada em Três Lagoas e há anos é alvo de uma disputa entre os grupos empresarias, com litígio já em várias esferas do Poder Judiciário.

Em 2017, os dois grupos fizeram negociação para a parceira estrangeira adquirir 49,5% das ações, no valor que eventualmente terá que ser devolvido, e pagar para obter o restante das ações no ano seguinte. Em nota, a Paper informou que a transação total envolve R$ 15 bilhões.

Ocorre que a J&F, no ano seguinte, desistiu de seguir com as tratativas, desencadeando primeiro uma arbitragem, na qual o sócio estrangeiro teve reconhecido o direito, e, depois, ação na Justiça Paulista e também na Justiça Federal, em Três Lagoas. Até ao STF (Supremo Tribunal Federal) alegou vício na transação.

Essa semana veio à tona novo capítulo, com a divulgação de um parecer, elaborado pelo Incra de Mato Grosso do Sul, que considera que as normas não foram plenamente cumpridas à época da aquisição. Por envolver empresa estrangeira, a legislação brasileira exige autorização do Poder Público (União e Congresso) quando envolver aquisição de áreas.

Como a empresa possui fazendas para cultivo da celulose, o Incra considerou que a situação estava ilegal. A J&F divulgou nota ao mercado apontando que a situação reforçava a hipótese de recompra de suas ações ou uma nova negociação dentro dos parâmetros legais.

A Paper também se manifestou por meio de nota, considerando que o documento do Incra não indica a obrigação de anulação do contrato, o que poderia ocorrer de comum acordo, pontua. A empresa argumenta que não se trata da compra de terras, mas de um empreendimento, um complexo industrial, cujas áreas envolvidas, para produção de matéria priva, compreendem apenas 5% do capital da transação (14,6 mil hectares).

A empresa sócia da J&F diz que a nota técnica envolve questão “pontual e irrelevante” da transação e compara que há muitas companhias estrangeiras realizando negócios no País, envolvendo a mesma área de atuação- celulose- ou outras, sem que represente violação às normas do Brasil sobre terras. Ainda apela às autoridades para a necessidade de haver segurança jurídica para os investimentos.

Essa mesma questão já estava sendo discutida pela Justiça Federal. Uma ação foi apresentada em Três Lagoas e ainda tramita com pedido de reconhecimento da nulidade da compra da empresa pela Paper por se tratar de um grupo empresarial estrangeiro.

Informações: Campo Grande News.

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Eldorado Brasil Celulose centraliza a evolução dos seus negócios na sustentabilidade

Em 11 anos, inovação e tecnologia alavancaram os índices ambientais da produtora de celulose brasileira

Uma das definições possíveis de eficiência, em se tratando da Eldorado Brasil, é produzir mais celulose com menos água e produtos químicos, gerando menos efluentes e forte remoção de carbono da atmosfera a partir de suas florestas plantadas. Toda a estratégia por trás dessa operação foi o foco da conversa com dois executivos na empresa, Fernando Storchi, diretor financeiro, e Elcio Trajano, diretor de RH, Sustentabilidade e Comunicação da companhia.

“A Eldorado é uma empresa jovem em um segmento muito tradicional. Mesmo assim, é uma das mais competitivas em termos de produção, atividade florestal e sustentabilidade. O uso de inovação e a tecnologia, desde sempre na operação, nos tornaram referência no setor”, afirma Storchi.

O segredo para a operação bem-sucedida e eficiente está nas pessoas, segundo Trajano. “São mais de 5 mil pessoas que, em todas as áreas, geram todo esse resultado”, diz. A empresa adota a primarização, com colaboradores próprios para todas as atividades.

Quando questionados sobre o papel de práticas de ESG, os executivos reforçam que a companhia de base florestal já nasceu com esses conceitos fazendo parte da estratégia. “Nós retiramos do meio ambiente 38 milhões de toneladas de gás carbônico, ou seja, 12 vezes mais do que geramos. Isso tudo está no nosso DNA. Auditorias externas confirmam que adotamos as melhores práticas de cuidados com impactos de gases do efeito estufa”, ratifica o diretor de RH da Eldorado Brasil. “A sustentabilidade é um de nossos direcionadores, envolvendo cuidado com emissões, manejo nas florestas, olhar aos colaboradores e desenvolvimento da comunidade. E, cada vez mais, uma governança forte.”

Com olhar para a economia circular, a empresa também investiu na geração de energia limpa. “A operação industrial da Eldorado gera energia limpa e renovável, que é usada para a produção de celulose, vendida para fornecedores do parque industrial e para o mercado”, conta o diretor financeiro. “Além disso, nós investimos em uma operação única no Brasil e no mercado de papel e celulose, a usina termoelétrica Onça Pintada, que produz 50 megawatts-hora a partir de ‘sobras’ de biomassa de eucalipto no campo. Esse volume é o suficiente para abastecer uma cidade de aproximadamente 700 mil habitantes.”

“Ano após ano, a gente consome menos água, utiliza nossa própria energia, diminui o impacto ambiental, aumenta as áreas de conservação”, completa Trajano. Além de muita tecnologia e do desenvolvimento constante de processos inovativos, outra questão essencial é a preocupação obstinada com melhoria da eficiência no dia a dia da empresa. “A gente valoriza muito isso. Como é que posso fazer diferente, com mais simplicidade, com atitude de dono, respeito e foco no resultado. Tudo é elemento do nosso diferencial competitivo na reta final”, diz o diretor de RH.

A operação da empresa é certificada por entidades internacionais que asseguram a adoção de boas práticas em todas as etapas do processo produtivo. Por exportar boa parte do volume produzido, esses atestados também contribuem para o negócio. “Os clientes têm acesso às nossas práticas, e isso está se tornando cada vez mais comum, ainda mais quando buscamos relacionamentos de longo prazo”, conta Storchi.

Olhando para o futuro, o desafio que se impõe para a Eldorado Brasil está claro: além de continuar crescendo, o importante é manter o foco nos resultados sustentáveis para que mercados emergentes, como o chinês, possam ser contemplados.

“A Eldorado tem um rumo muito claro de seriedade, de respeito com as pessoas, com as comunidades vizinhas, com todas as empresas e associações com quem ela se relaciona. Vamos continuar trabalhando na manutenção e melhoria dos resultados”, afirma Trajano.

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Eldorado Brasil completa 11 anos batendo recordes de produção

A semana que começa nesta segunda-feira, 11 tem um significado muito especial para a família Batista, dona da J&F – maior grupo empresarial do Brasil. Na terça, dia 12, a fábrica de celulose Eldorado Brasil, de Três Lagoas (MS), completa 11 anos de operação batendo recordes de produção. No dia seguinte (13), José Batista Sobrinho – o Zé Mineiro, o patriarca da família, completa 90 anos.

José Batista Sobrinho, patriarca da família Batista, completa 90 anos na próxima quarta-feira, dia 13/12 (Foto: Divulgação)

Pode até parecer que essas duas histórias nem tenham conexão uma com a outra. Mas foi justamente a visão de futuro, herdada de Zé Mineiro que motivou a entrada da família num ramo que – até então – era completamente desconhecido para quem tinha se tornado, ao longo de algumas décadas, o maior produtor de proteína animal do mundo.

A decisão veio de uma “tumultuada” relação com o megainvestidor andradinense Mário Celso Lopes que, na época, era amigo próximo dos Batista. Passados 11 anos, os números da Eldorado Brasil colocam a fábrica como uma das mais rentáveis do mundo.

Considerada também uma das mais sustentáveis do setor, a eficiência operacional da fábrica chega a 96% e é referência para outras empresas.

Novo terminal portuário, em Santos (SP), triplicou capacidade de exportação da empresa (Foto: Divulgação)

Foi assim que a Eldorado Brasil, conseguiu antecipar – em um ano – a produção esperada para 11 anos. Em 2023, foi a vez de inaugurar o novo terminal portuário em Santos que triplicou a capacidade de exportação da empresa.

Os resultados divulgados no fim do terceiro trimestre já demonstravam motivos para se comemorar: “Mesmo em condições adversas no mercado de celulose, as operações da Eldorado tiveram mais um trimestre de destaque apresentando novos recordes trimestrais de produção e vendas”, afirmou, recentemente, Fernando Storchi, diretor de Financeiro e de Relações com Investidores da Eldorado.

Nesse mesmo período, a empresa comercializou 534 mil toneladas de celulose.

Na prática, esses resultados são consequência de uma empresa que soube “envolver” a comunidade local. Talvez esse, inclusive, seja um dos motivos pelo qual a Eldorado Brasil é considerada uma das mais lindas e bem cuidadas fábricas do setor.

O colaborador, na ponta, tem atitude de dono. Seus principais diretores vivem o dia-a-dia da cidade. Não é incomum encontrar quem veio de fora para trabalhar na Eldorado Brasil e, depois de um tempo, constituiu família, investiu em outros negócios em Três Lagoas e acabou motivando outros familiares a migrarem para o Mato Grosso do Sul.

Economicamente falando, os impactos são tão expressivos quanto os números da empresa. Além dos impostos arrecadados, só a Eldorado Brasil é responsável pela geração de mais de 4 mil empregos diretos.

Parte dessa turma, inclusive, participou – no último sábado, 9, de uma “churrascada” que – de certa forma – também evidenciou a grandeza da Eldorado Brasil.

Equipe Brutus serviu mais de 6 toneladas de alimento entre proteína e guarnições (Foto: Arthur Hassan)

Com um público de mais de 5 mil pessoas, entre colaboradores e familiares, a confraternização contou com a presença dos Brutus, equipe de churrasco mais consagrada de Mato Grosso do Sul, para assar e servir mais de 250 “costelas”, obviamente, todas da JBS Friboi.

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Gigante brasileira de celulose bate recorde na captura de carbono

As ações em torno das práticas voltadas para o meio ambiente, social e de governança estão em evidência em todo o mundo e se tornaram pauta recorrente entre as organizações comprometidas com um futuro sustentável. Dentro deste cenário, as empresas de base florestal entraram em evidência e destacam o Brasil, por meio de resultados consistentes, principalmente com base na remoção de carbono da atmosfera.

Localizada em Mato Grosso do Sul, a Eldorado Brasil Celulose é um exemplo importante quando o tema é sustentabilidade. Isso porque a companhia, inaugurada em 2012, investe em tecnologia e inovação em todas as suas áreas, desde o cultivo até a produção da celulose, buscando garantir a adoção das melhores práticas em cuidado com pessoas, gestão de recursos e compliance.

A participação no Pacto Global da ONU reforça seus compromissos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), possibilitando o avanço dessa agenda positiva e fortalecendo o gerenciamento de temas econômicos, sociais e ambientais.

E a estratégia tem se mostrado assertiva, como confirmam os dados da última versão do Relatório de Sustentabilidade. Entre os resultados alcançados, o mais impressionante diz respeito à captura de carbono da atmosfera: aproximadamente 4,5 milhões de toneladas de CO2e (carbono equivalente) foram removidas da atmosfera em 2022 através das florestas da companhia. Isso significa que a Eldorado Brasil capturou 16 vezes mais carbono do que suas emissões diretas para o mesmo período.

Com uma gestão eficiente de recursos e processos de melhoria contínua, a empresa comemorou uma década de atividades, ano passado, produzindo o volume estimado c para 11 anos de operação. Sem renunciar aos seus pilares de boa governança e dentro das melhores práticas ESG, alcançou um marco para uma companhia ‘jovem’, seguindo à risca seu plano de negócios, pensando sempre à frente.

Preocupação com a floresta

Ao longo de todo o ciclo produtivo, que envolve cultivar florestas de eucalipto e extrair a celulose da madeira, há uma série de investimentos em soluções e boas práticas silviculturais e tecnologias que reduzem o impacto na natureza e deixam a operação mais eficiente, provando que agronegócio e meio ambiente andam lado a lado. Tudo comprovado por certificações internacionais e auditorias externas.

“Temos um compromisso com a conservação da biodiversidade em nossas áreas de atuação e influência, e monitoramos sistematicamente indicadores ambientais [energia, água e efluentes, emissões e resíduos] para nos tornarmos cada vez mais eficientes”, explica o diretor de Recursos Humanos, Sustentabilidade e Comunicação, Elcio Trajano Jr.

A base produtiva florestal da Eldorado Brasil é de 293 mil hectares de eucalipto, além de 117 mil hectares de áreas destinadas à conservação, que são refúgio para espécies de animais ameaçadas de extinção.

Eficiência operacional

O complexo industrial de Três Lagoas (MS) é um dos mais modernos, seguros e competitivos do mundo. Seu alto índice de eficiência operacional é resultado dos investimentos em tecnologias que automatizam processos, dos equipamentos e máquinas de última geração e de um Sistema de Gestão Industrial (SGI) focado na melhoria contínua da operação.

Com um time altamente capacitado e inovador, a empresa sustenta a excelência operacional da fábrica, cuja produção de celulose excede em 20% a capacidade nominal do projeto, de 1,5 milhão de toneladas. Assim, em 2022, a Eldorado Brasil atingiu, em 2022, a maior produção de sua história, de 1,8 milhão de toneladas de celulose branqueada de eucalipto, volume 3,1% a mais que em 2021.

Autossuficiência energética

Outro fator que corrobora com os bons índices de sustentabilidade da Eldorado Brasil é a capacidade de gerar toda a energia necessária para a sua operação e seus parceiros do complexo químico-industrial com sobra – esse excedente é comercializado no sistema elétrico nacional. Cerca de 96% da energia vem de fonte limpa e renovável, gerada a partir da biomassa de materiais não aproveitados no processo de fabricação da celulose, como a lignina e resíduos de madeira.

No mesmo complexo da fábrica de celulose, a empresa também mantém a usina termoelétrica Onça Pintada (UTOP), com capacidade instalada de 50 megawatts (MW), que é destinada totalmente ao Sistema Elétrico Nacional, trazendo receita para a empresa e contribuindo para uma matriz energética brasileira mais limpa. O empreendimento se destaca pela tecnologia que utiliza biomassa de resíduos florestais, que não são aproveitados para a produção de celulose.

Apoio à comunidade

 O investimento social é prioridade para a Eldorado Brasil, que busca criar valor compartilhado com a comunidade. “Isso é alcançado por meio de programas e ações de impacto social de grande alcance – um dos tópicos prioritários de nossa estratégia ESG”, afirma Trajano.

Com esse objetivo, a empresa realiza reuniões periódicas com as 15 comunidades mapeadas, desenvolvendo um relacionamento ativo e transparente com as pessoas da região, levantando questões prioritárias e estabelecendo uma agenda positiva para nossa atuação social. Em uma década, promoveu aproximadamente 1.500 encontros com diferentes partes interessadas.

“Nos últimos anos foram investidos mais de R$ 35 milhões em ações e iniciativas sociais com foco nas áreas de saúde, educação, geração de emprego e aquecimento da economia local. Além da participação em fóruns com órgãos de classe, de categoria e governamentais, colaborando com a melhoria de políticas públicas e boas práticas para as pessoas e para o meio ambiente”, destaca o executivo.

A Eldorado Brasil passa anualmente por auditorias externas de certificadoras globalmente conhecidas, oportunidade em que são verificados os padrões de conformidade na gestão de temas, tais como: identificação e monitoramento de possíveis impactos positivos e negativos, ações adotadas para potencializar ou mitigar esses impactos, tratamento para reclamações e anseios da comunidade, projetos sociais implementados e monitoramentos sociais realizados nas áreas de atuação.

Além disso, todos os anos, atualiza sua Matriz Social e identifica, por meio de um trabalho participativo, eventuais impactos negativos, solucionando ou convertendo-os em ações positivas. A partir desse diagnóstico, surgiram duas iniciativas: a manutenção de estradas rurais em Três Lagoas e região, de forma constante, com benefícios diretos aos vizinhos, e o Projeto Pomar, que ajuda pequenos agricultores a ampliar variedade de cultivos. Essa iniciativa começou de forma piloto em dois assentamentos para os quais foram disponibilizados kits de irrigação e 700 mudas certificadas de limão-taiti. Os produtores recebem assistência técnica do Sistema Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) em todas as fases, até a venda e a negociação com o mercado. A expectativa é expandir esse projeto com a inclusão de outras espécies de frutas.

Outros programas desenvolvidos pela Eldorado são:

  • Compra de produtos orgânicos de restaurantes de assentamentos de Três Lagoas e Selvíria para oferta de refeições aos colaboradores da empresa. Em 2022, foram adquiridas 25 mil refeições (proporcionando aumento de 32% na renda dos produtores) e 9.400 unidades de café da manhã.
  • Programa Eldorado de Sustentabilidade (PES): promoção de educação ambiental entre alunos de escolas do Mato Grosso do Sul, comunidades e colaboradores. Em 2022, mais de 14,8 mil pessoas foram impactadas pelas atividades, que inclui a ação de prevenção de incêndios florestais para preservação ambiental.
  • Projeto PAIS (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável): realizado desde 2013 em parceria com o Sebrae-MS, o projeto usa uma tecnologia social para ajudar pequenos produtores a praticarem agricultura orgânica, preservando o meio ambiente e promovendo o desenvolvimento econômico. Já foram beneficiadas 45 famílias de Três Lagoas, Selvíria e Aparecida do Taboado. Depois, a empresa adquiriu desses agricultores cerca de 18 toneladas de alimentos direcionados para os refeitórios da fábrica. Como parte do projeto também, durante o ano, a empresa foi apoiadora da primeira vitrine tecnológica em horticultura, no Parque de Exposições de Três Lagoas.
  • Projeto AME (Amigos da Eldorado): iniciativa de voluntariado que reúne colaboradores e seus familiares em causas sociais e comunitárias. Um dos destaques é a campanha de Natal “Fazer o bem, faz bem também”, realizada todos os anos e que já apadrinhou 500 crianças em situação de vulnerabilidade social, contemplando 10 instituições das cidades de São Paulo, Santos, Três Lagoas e Selvíria.
  • Eldorado Run: evento anual que reúne corredores e simpatizantes do esporte em prol da saúde, bem-estar e arrecadação de alimentos e brinquedos, que são repassados para entidades beneficentes.
  • Doações Sociais e Parcerias: frequentemente são realizadas outras ações e campanhas sociais, como a doação de equipamentos médicos, vacinas, cobertores, entre outros. A exemplo, em 2022, foram repassadas as vacinas excedentes contra a de H1N1 da campanha interna da Eldorado para as secretarias de Três Lagoas, Inocência e Selvíria.
  • Construção da nova unidade de saúde da família, no bairro Estuário, em parceria com a prefeitura de Santos (SP) e o Lions Clube Ponta da Praia. Com um investimento de R$ 3,9 milhões, a UBS beneficiará diretamente 16 mil moradores.

“Acreditamos que temos responsabilidade de contribuir com o fortalecimento das comunidades onde vivem nossos colaboradores, suas famílias, parceiros de negócios e futuros talentos. Precisamos entender a realidade dos locais de atuação e promover, por meio de um diálogo aberto e transparente, uma interação positiva que resulta em uma relação genuína, de confiança e de longo prazo”, conclui Trajano.

Sobre a Eldorado Brasil: uma das maiores empresas de celulose do mundo, foi inaugurada em 2012, na cidade de Três Lagoas (MS), e produz mais de 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano. Detêm todos os selos internacionais de qualidade, tem mais de 5.000 colaboradores e exporta a maior parte de sua produção para mais de 40 países.

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