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CADE aprova compra da fatia da Paper Excellence na Eldorado pela J&F

A J&F realizou o pagamento à vista de R$ 15 bilhões para adquirir a totalidade das ações da Eldorado Brasil Celulose detidas pela Paper Excellence

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou sem restrições a compra pela J&F da participação antes detida pela Paper Excellence na Eldorado Celulose. O acordo, que colocou fim a uma briga entre as partes que se estendia desde 2018, foi firmado no mês passado.

A J&F realizou o pagamento à vista de R$ 15 bilhões para adquirir a totalidade das ações da Eldorado Brasil Celulose detidas pela Paper Excellence.

A medida encerrou todas as ações judiciais e arbitrais em curso referentes ao caso, no Brasil e no exterior.

O negócio de venda da Eldorado Brasil Celulose começou em 2017 com uma transação amigável entre o grupo brasileiro J&F e o indonésio Paper Excellence, mas no ano seguinte se tornou uma bilionária disputa corporativa que só terminou em 15 de maio.

O cerne da disputa envolveu a validade do contrato de compra e venda e a transferência do controle acionário da Eldorado.

Várias decisões judiciais e arbitrais foram proferidas ao longo dos anos, com resultados diferentes.

A Paper Excellence buscou judicialmente a concretização da compra, enquanto a J&F tentou anular o acordo.

Informações: InfoMoney.

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CMPC: investimentos injetam otimismo para futuro da celulose no Rio Grande do Sul

Estado é o quinto do País em número de unidades produtivas de celulose e papel, com 8% do total nacional

A indústria gaúcha de celulose está impregnada de positividade desde o anúncio do aporte de R$ 24 bilhões pela CMPC em uma nova unidade em Barra do Ribeiro, no ano passado — decisão mantida pela multinacional chilena mesmo depois da catástrofe climática da enchente de maio. Presidente do Sindicato das Indústrias de Celulose, Papel, Papelão, Embalagens e Artefatos de Papel, Papelão e Cortiça do RS (Sinpasul), Celso Basso destaca que a nova unidade somada à já existente, em Guaíba, tornará a região o maior polo de celulose do mundo. “Em nenhum lugar no mundo existem duas fábricas tão perto produzindo quantidades tão relevantes”, garante.

Para o dirigente, o Rio Grande do Sul despertou para uma vocação, deixando definitivamente para trás um passado no qual o segmento foi ignorado, quando floresta plantada, segundo ele, era “demonizada”, o que fez a economia gaúcha perder oportunidades envolvendo instalação de empresas. Atualmente, as perspectivas são completamente diferentes.

“O Estado despertou para esta vocação, pois possui solo, clima, topografia, cultura e tradição local para o cultivo das florestas plantadas. Os investimentos previstos posicionam o Rio Grande do Sul como um novo polo estratégico da indústria global de base florestal”, avalia Basso, otimista.

Segundo Sinpasul, o Estado é o quinto do País em número de unidades produtivas de celulose e papel, com 8% do total nacional. Estaria próximo a 1 milhão de hectares de área de florestas plantadas, apenas 4,5% de área dedicada ao agronegócio, comparativamente, o que indica que há espaço para progredir.

Logística, infraestrutura e mão de obra especializada são os obstáculos à vista neste horizonte tão promissor. Basso destaca a dependência do modal rodoviário, a falta de investimento em ferrovias e hidrovias, além dos danos às estradas causados pela enchente do ano passado. E lamenta o Estado ter apenas um porto marítimo, em Rio Grande, enquanto Santa Catarina tem vários portos, além de diversos terminais de uso privado.

Para combater a falta de mão de obra, o dirigente afirma que o Sinpasul, como filiado à Fiergs, vem apoiando a iniciativa de criação de escolas pela federação, do fundamental ao profissionalizante.

Efeito da CMPC

No ano passado, a CMPC anunciou o Projeto Natureza, um aporte de R$ 24 bilhões que será implementado no município de Barra do Ribeiro. A nova unidade industrial terá capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose por ano. O cronograma não foi afetado pelo evento climático. Com início em 2026, as obras devem gerar 12 mil empregos (e, depois, cerca de 1,5 mil nas operações). A entrada em operação está prevista para 2029.

O empreendimento prevê investimentos em quatro áreas fundamentais da economia gaúcha: silvicultura sustentável; infraestrutura logística; produção industrial avançada; e conservação cultural e ambiental.

Em sua planta de Guaíba, a companhia concluiu o Projeto BioCMPC, com investimento de R$ 2,75 bilhões, que resultou na atualização de equipamentos e em um aumento de 18% na capacidade de produção, reforçando o compromisso da empresa com a sustentabilidade e inovação tecnológica. Em 2024, pelo segundo ano consecutivo, foi reconhecida como a empresa florestal mais sustentável do mundo, de acordo com o Índice Dow Jones de Sustentabilidade.

‘Setor é referência em sistema alinhado a ESG’, diz Antonio Lacerda, diretor da CMPC no Brasil

‘Acrescentamos mais de 12 mil hectares de áreas produtivas no Estado’

Jornal do Comércio – Como a empresa avalia a situação da indústria de celulose e papel no RS?

Antonio Lacerda – O setor vem se tornando cada vez mais protagonista no Estado. São gerados milhares de empregos e é promovido um incremento ao PIB. Também há uma contribuição em temas de sustentabilidade, já que o setor é referência em sistema produtivo alinhado às práticas de ESG.

JC – Quais são os principais desafios enfrentados hoje pelo setor?

Lacerda – Entre os desafios a serem superados, destaco a necessidade de ampliação da nossa base florestal. Temos trabalhado fortemente neste sentido, visando atender a produção atual e, em especial, sustentar a demanda que virá após a execução a pleno do Projeto Natureza CMPC. Em 2022 lançamos o RS Renda, um programa de fomento florestal que oportuniza que produtores rurais passem a integrar a cadeira de negócios da CMPC. Para isso, estabelecemos parcerias com o intuito de aumentar o volume de agricultores plantando eucalipto. Em 2024, acrescentamos mais de 12 mil hectares em áreas produtivas no Estado. Esse indicador demonstra que a comunidade rural gaúcha percebe valor em nossa proposta.

JC – A logística e a infraestrutura do RS têm atendido às necessidades da cadeia produtiva?

Lacerda – Do ponto de vista hidroviário, a nossa unidade industrial de Guaíba já conta com um porto próprio, que recebe madeira da região Sul e carrega celulose para o Porto de Rio Grande. Essa logística por hidrovia evita que ocorram 100 mil viagens de caminhão por ano, diminuindo a emissão de carbono e minimizando o risco de acidentes rodoviários. No caso das rodovias, existem estradas que já se encontram em estágio de duplicação, como as BRs 290 e 116, que são vias por onde passa grande parte do volume transportado pela nossa operação florestal. Essas obras são de extrema importância para viabilizar o Projeto Natureza CMPC, além de contribuírem na infraestrutura logística e competitividade.

JC – Como a empresa tem contribuído para melhorar a qualificação da mão de obra do setor?

Lacerda – Buscamos capacitar a mão de obra local. Um exemplo é o Curso Técnico em Celulose e Papel, que desenvolvemos há mais de 45 anos para a população vizinha às nossas operações, sempre de forma gratuita. Através de uma formação de 18 meses, o objetivo é habilitar profissionais para que possam disputar futuras oportunidades no mercado de trabalho, na companhia ou outras empresas.

Cenário nacional

  • A celulose fechou 2024 com alta de 33,2% nas exportações, na comparação com o ano anterior, chegando ao recorde de US$ 10,6 bilhões.
  • O Brasil registrou recorde de 25,5 milhões de toneladas de celulose em 2024, alta de 5,2% na comparação com 2023. A produção de papel também foi recorde no ano passado, atingindo 11,3 milhões de toneladas, alta de 4,6%.
  • O setor de árvores cultivadas é um dos motores da economia brasileira, com 4,7% de participação no total de exportações do país em 2024 (1% acima do resultado de 2023), além de ser o quarto item da pauta de exportações do agro brasileiro. Em 2024, o setor aumentou sua participação no total vendido ao exterior pelo agronegócio, chegando em 9,5% (em 2023 era de 7,6%).

Fonte: Mosaico Ibá, boletim produzido pela Indústria Brasileira de Árvores.

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Como a Suzano quer fazer o mundo usar celulose para além do papel

Empresa investe na startup americana Simplifyber e lidera uma série que levantou US$ 12 milhões; entenda seu plano

A Suzano deu um passo estratégico em sua jornada de inovação. A gigante da celulose no Brasil acaba de anunciar o que considera um modelo sustentável ao liderar a rodada Série A de investimentos da startup americana Simplifyber, que levantou US$ 12 milhões. Criada em 2020, a empresa com sede em Raleigh, na Carolina do Norte, desenvolve tecnologia para moldagem de celulose líquida, criando peças têxteis e componentes industriais com alta performance e foco em sustentabilidade.

A Suzano foi o principal investidor da rodada, que reuniu 10 players de diferentes regiões do mundo, incluindo Europa, Ásia e América do Norte. Segundo Pablo Cadaval Santos, diretor de P&D e Ventures da Suzano, a parceria não se limita ao aporte de capital. A iniciativa é parte da estratégia da companhia para expandir o uso da celulose para além do papel e da embalagem.

“A Simplifyber se encaixa perfeitamente na nossa tese de investimento. É uma empresa com tecnologia inovadora, time qualificado e alinhamento estratégico com nossos objetivos de substituir matérias-primas fósseis. Ao escalar esse modelo, acreditamos que podemos abrir novos mercados para a fibra de eucalipto da Suzano”, afirmou Cadaval à Forbes.

Criada em 2020, a Simplifyber desenvolve uma plataforma de fabricação que transforma celulose moldada em produtos como calçados, peças de vestuário e componentes para automóveis, com o uso reduzido ou zero de plástico. A tecnologia está em fase de pré-piloto e piloto, e deve ganhar escala nos próximos meses.

“Desde o início da empresa, usamos fibras como matéria-prima. A celulose é um material natural, abundante e altamente escalável, o que a torna ideal para substituir o plástico em diversas aplicações”, diz Maria Intscher-Owrang, cofundadora e CEO da Simplifyber. “Estamos construindo um novo paradigma na indústria, com materiais que são realmente sustentáveis, biodegradáveis e com potencial de escala global.”

Intscher-Owrang é uma inovadora da moda. Formada no prestigiado programa Central Saint Martins MA Fashion de Londres, sob a orientação da lendária Louise Wilson OBE, ela se tornou uma referência em design. Em 2006, passou a pesquisar sobre luxo sustentável e ético, análise de tendências, ilustração de moda, design/sourcing têxtil e drapeado. A cadeia global de suprimentos da indústria de vestuário é um negócio da ordem de US$ 1,5 trilhão.

Segundo a CEO da startup, o foco atual da Simplifyber está na ampliação da capacidade de produção da tecnologia baseada na celulose. “Estamos construindo, simultaneamente, nossas instalações em escala pré-piloto e piloto. Em breve, poderemos fabricar milhares de unidades por mês e, logo na sequência, escalar para dezenas de milhares”, diz Intscher-Owrang.

A expectativa é que essa capacidade inicial permita à empresa fornecer produtos para grandes marcas já em 2025. “A Suzano está presente em todo esse processo, com um executivo no conselho da startup e acompanhamento técnico contínuo”, diz Cadaval. “A adoção pode começar ainda este ano, devagar e com calma, e vamos atuar ativamente para acelerar a curva de aprendizado da tecnologia.”

O modelo de negócio da Simplifyber é posicionar a startup como fornecedora de tecnologia, e não como fabricante de produto final. “Hoje ainda fabricamos para desenvolver o mercado, mas a ideia é licenciar nossos equipamentos e vender o slurry como insumo. Assim, conseguimos escalar sem depender de uma planta própria em cada local”, diz Intscher-Owrang. “É uma solução pensada para ser global desde o início.” Com isso, a startup espera reduzir barreiras de entrada para parceiros industriais e ampliar a adoção da celulose em larga escala.

O relacionamento entre a Suzano e Simplifyber evoluiu para uma cooperação estratégica. A brasileira hoje passou a integrar o conselho da startup e acompanha de perto o desenvolvimento da tecnologia e o plano de negócios. “Não é um investimento financeiro tradicional. Nossa tese é estratégica: queremos gerar valor com a startup, expandir o mercado da nossa celulose e contribuir com conhecimento técnico e conexões industriais”, diz Cadaval.

A aposta está na substituição de materiais fósseis por fibras vegetais, com impacto direto no posicionamento sustentável da indústria de consumo. “O grande diferencial é que vemos escalabilidade na tecnologia. A maioria das inovações sustentáveis é difícil de escalar ou tem custo muito alto. A Simplifyber tem potencial para ser competitiva em preço, além de sustentável”, afirma ele.

Não por acaso, a América Latina também está no radar da startup para expansão futura. “Queremos localizar a produção no Brasil. Não só por ser a origem da nossa matéria-prima, mas porque o país tem potencial para se tornar um polo industrial dessa nova geração de materiais sustentáveis”, afirma Intscher-Owrang.

A executiva ressalta ainda o valor da fibra de eucalipto produzida no Brasil, com origem em florestas manejadas de forma sustentável e com certificação internacional. “A Suzano é um exemplo de como as empresas devem atuar nessa nova economia baseada em bioinsumos”, diz.

Segundo Paula Puzzi, gerente da Suzano Ventures, frente de investimento em startups da companhia, já foram destinados investimentos a sete empresas, com diferentes focos — de embalagens a biotecnologia. Embora atuem em áreas distintas, as startups compartilham sinergias. Para ela, o papel da Suzano é criar conexões e sinergias. “Algumas têm processos produtivos semelhantes ou materiais complementares. Nosso papel é também promover essa conexão entre startups para acelerar inovações conjuntas”, afirma Puzzi. “Mais do que investidor, somos parceiros ativos no desenvolvimento dessas empresas.”

Embora a Simplifyber não atue diretamente na floresta plantada da Suzano, a origem do insumo agrega valor à solução. Esse equilíbrio é central para todas as iniciativas da Suzano Ventures, diz Cadaval. “A rastreabilidade e o manejo sustentável das florestas são parte do storytelling que queremos levar até o consumidor final”, explica Cadaval. “Mas isso precisa vir junto com preço competitivo. Ninguém quer pagar mais apenas por ser sustentável. E mais. A tecnologia precisa ser ambientalmente responsável, escalável e financeiramente viável. A Simplifyber reúne essas três características.”

Informações: Forbes.

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Do Porto de Santos para o mundo: como é a exportação de celulose

Nesta edição do MPor Pelo Brasil vamos mostrar como o Porto de Santos se consolida como a principal saída da celulose

Versátil, biodegradável e abundante na natureza, a celulose é um dos produtos mais importantes para a economia brasileira. O Brasil é o maior exportador mundial dessa matéria-prima, essencial para a produção de papel, fraldas descartáveis, roupas, materiais de construção, medicamentos, cosméticos, alimentos e muitos outros itens do nosso dia a dia.

No MPor Pelo Brasil desta edição vamos falar sobre dados desse insumo tão importante para nossa economia. No ano passado, por exemplo, aproximadamente 19,6 milhões de toneladas de celulose saíram do Brasil para diversos destinos internacionais. Desse total, 8,1 milhões foram embarcadas pelo Porto de Santos, segundo dados da Autoridade Portuária.

O Porto de Santos lidera a exportação de celulose no Brasil, respondendo por mais de 42% do volume total. Essa liderança se deve ao tamanho do complexo portuário santista, o maior da América Latina, e à presença de cinco terminais especializados na movimentação do produto. Dali partem navios principalmente para a China, o maior mercado consumidor de celulose do mundo e principal destino da produção brasileira.

“Toda essa celulose vem do Centro-Oeste brasileiro, que conta com vastas fazendas de reflorestamento para atender à demanda da Ásia, além de parte do Norte da África e da Europa”, explica o superintendente da Assessoria de Comunicação do Porto de Santos, Clóvis Vasconcelos.

O valor financeiro das exportações de celulose também impressiona: em 2023, o setor movimentou US$ 10,6 bilhões, sendo US$ 4,6 bilhões do mercado chinês, o que representa 43,7% do total. Outros compradores importantes foram os Estados Unidos (15,8%), a Itália (8,8%) e a Holanda (8,3%).

“Os esforços do Governo Federal estão voltados para investimentos em nossos portos. Melhorar sua infraestrutura significa fortalecer a economia, gerar empregos e renda para a população e impulsionar o desenvolvimento do país”, destaca o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

Modernização dos terminais

Diante da crescente demanda global, grandes empresas do setor investiram na modernização dos terminais portuários para garantir mais eficiência na exportação da celulose.

A Eldorado Brasil construiu um terminal de 53 mil metros quadrados, com capacidade para armazenar 150 mil toneladas de celulose. O local comporta até 72 vagões simultaneamente e permite o embarque de dois navios ao mesmo tempo, além de contar com sistemas logísticos automatizados. Desde sua inauguração, em 2023, a capacidade de escoamento da empresa passou de 1 milhão para 3 milhões de toneladas por ano.

A Suzano também investiu na expansão e modernização de seu terminal portuário T-32. Com isso, sua capacidade de exportação cresceu 43,5%, passando de 4,6 milhões para 6,6 milhões de toneladas anuais. O terminal, especializado em carga não conteinerizada, ocupa uma área de 33 mil metros quadrados e é estratégico para a logística de exportação do setor.

A Bracell, por sua vez, modernizou seu terminal no Porto de Santos, que tem uma média anual de 2,8 milhões de toneladas embarcadas. A empresa instalou guindastes automatizados para o descarregamento de vagões e o embarque em navios, buscando otimizar a logística intermodal e ampliar o volume transportado por ferrovias.

Com esses investimentos, o Brasil segue como referência global na exportação de celulose, garantindo eficiência e competitividade, tão importantes para movimentar nossa economia e garantir mais emprego e renda.

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CEO da Suzano revela estratégia para aumentar investimento no mercado chinês

Shanghai, 19 mar (Xinhua) — A Suzano, a maior produtora mundial de celulose, planeja aumentar o investimento no mercado chinês, concentrando-se em materiais de base biológica, infraestrutura logística e fortalecimento de parcerias locais, disse Beto Abreu, CEO da Suzano, em uma entrevista à Xinhua na terça-feira.

Impulsionada pela forte demanda no mercado chinês, a fabricante brasileira de celulose alcançou um recorde de 12,3 milhões de toneladas de vendas de celulose e papel em 2024, marcando um aumento de 7% em relação a 2023.

“A China é um dos maiores mercados de celulose e papel com o mais rápido crescimento no mundo”, disse Abreu, acrescentando que a empresa tem grande confiança no crescimento do mercado chinês e pretende desenvolver novos produtos com base em sua estratégia de base biológica.

De acordo com Abreu, a Suzano investirá ainda mais em materiais de base biológica para diversas aplicações, infraestrutura logística e projetos para fortalecer parcerias com fornecedores locais na China. A empresa lançará iniciativas de compras com o objetivo de adquirir mais equipamentos e produtos de fornecedores locais, integrando ainda mais os fornecedores chineses à cadeia de suprimentos global da Suzano.

Em novembro do ano passado, a Suzano se tornou a primeira corporação das Américas fora do setor de serviços financeiros a emitir títulos panda, dívida denominada em renminbi (moeda chinesa) vendida no mercado onshore da China por um emissor estrangeiro. A empresa levantou com sucesso 1,2 bilhão de yuans (cerca de US$ 165 milhões) em uma operação realizada exclusivamente no mercado chinês.

“Acho que isso reflete duas coisas. Em primeiro lugar, reflete nossa confiança no mercado chinês. E também é um reflexo do crescimento de nossa presença na China”, disse ele. “Acreditamos que arrecadar fundos na China e ter o renminbi como parte de nosso portfólio de moedas para nossas operações abrem caminho para nosso crescimento contínuo no mercado chinês. Gostaríamos de explorar mais oportunidades de financiamento na China.”

Com o lançamento do seu hub de inovabilidade, o primeiro centro de pesquisa e desenvolvimento e inovação da Suzano na Ásia, localizado na área de Zhangjiang, em Shanghai, a Suzano está desenvolvendo soluções de base biológica de ponta para ajudar a indústria chinesa a realizar a transição de baixo carbono.

“Estamos particularmente incentivados pelas políticas da China de promover a manufatura digital e verde, a prática de economia circular e fluxos financeiros transfronteiriços, e, em conexões com nove universidades chinesas e startups locais, a Suzano se integrará ainda mais com a economia chinesa e com certeza contribuirá com sua transformação de baixo carbono”, afirmou o CEO.

Na terça-feira, a Suzano anunciou o lançamento do Programa “Vida Verde, Futuro Azul” 2025, em Shanghai. Esta iniciativa marcou o início de uma série de atividades educacionais de um ano destinadas a promover a consciência ecológica e a gestão ambiental entre as gerações mais jovens na China. 

Informações: Monitor Mercantil.

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Exclusiva – Comportamento do mercado mundial de celulose, papel e papelão

*Artigo de Marcio Funchal

A Figura a seguir resume o comportamento do mercado mundial do setor de Celulose, Papel, Papelão, Embalagens gerais de Papel e Papelão e demais produtos oriundos. Os comprovam forte dependência do mercado doméstico, uma vez que menos de 30% da produção mundial é destinada ao comércio internacional. Este cenário é normal, uma vez que dentro do Setor há uma infinidade de produtos e aplicações, cada qual com sua dinâmica própria de mercado.

A produção vem crescendo de modo sustentado a uma taxa média de 1% ao ano. Já os preços enfrentaram situação complexa até 2020, passando então para um cenário de forte recuperação. No montante do período de análise, o crescimento médio dos preços é de 1,4% a.a. (em termos nominais, em Dólar).


*Marcio Funchal é administrador de empresas, Mestre em administração estratégica e Especialista em Planejamento e Gerenciamento Estratégico. Coordena equipes multidisciplinares há mais de 27 anos nos mais diversos negócios. Nos últimos 21 anos tem se concentrado à atividade agroflorestal, industrial e de gestão de negócios. Possui grande vivência em praticamente todas as regiões do país, atuando como consultor de estratégia, gestão e mercado. Implementou e auditou as operações de silvicultura e colheita de 3 das maiores TIMOs em operação no Brasil. Participou de diversos projetos empresariais para apoio de tomada de decisões e investimentos em negócios no Brasil e alguns países da América Latina, América Central e África. Já atuou como Consultor do BID, IFC e do Banco Mundial.

Contato: marcio@marciofunchal.com.br

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CENIBRA está com vagas abertas para trabalhar na área florestal

BELO ORIENTE –  Ações simultâneas de recrutamento e seleção acontecem no município de Naque e Açucena (MG). A iniciativa da CENIBRA acontecerá no dia 14 de junho, das 8 às 17 horas, para recrutamento de profissionais que desejam fazer parte do seu quadro de colaboradores.

No município de Açucena (MG) o atendimento será realizado no Centro de Cultura, localizado na Praça Edson de Miranda, 26, Centro. Já em Naque (MG), a seleção ocorrerá na Rua Dorcelino, 18, no Centro. A Empresa busca pessoas acima de 18 anos. Não é necessário comprovação de escolaridade nem experiência prévia.

Para se inscrever, os candidatos precisam comparecer ao local munidos de documentos pessoais. As vagas são para realizar atividades no cultivo do eucalipto, tais como: limpeza de área, irrigação, plantio e adubação. A diversidade e a inclusão fazem parte da política da CENIBRA. Por isso, todas as pessoas são bem-vindas, incluindo diversas origens, raça, gênero, deficiência e idade 50+.

 Benefícios

A empresa oferece salário com registro em CLT, alimentação, transporte, plano de saúde extensivo aos familiares, participação nos lucros e outros benefícios.

 Sobre a empresa

Constituída em 13 de setembro de 1973 e localizada no leste de Minas Gerais, a Celulose Nipo-Brasileira S.A. (CENIBRA) opera com uma unidade industrial no município de Belo Oriente (MG), com duas linhas de produção de celulose branqueada de fibra curta de eucalipto e capacidade instalada de 1.200.000 toneladas/ano. A Empresa está presente em 54 municípios mineiros, com mais de 8 mil colaboradores próprios e terceiros. Conta com uma cartela de benefícios para seus profissionais, programas de saúde e bem-estar. Além de ações voltadas para o desenvolvimento e a construção de carreiras de longo prazo para os colaboradores.

Programação:

Recrutamento em Açucena

Data: 14 de junho

Horário: 8 às 17 horas

Local: Centro Cultural – Praça Edson Miranda, 26 – Centro

Recrutamento em Naque

Data: 14 de junho

Horário: 8 às 17 horas

Local: Rua Dorcelino, 18 – Centro

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MS deixa de ser apenas “celeiro” e torna-se “supermercado” do mundo

Produção industrial já representa 50% das exportações; na venda per capita, Estado é o segundo maior do País

Com forte atuação nos produtos primários, Mato Grosso do Sul caminha para ser mais que “celeiro” e se tornar “supermercado” do mundo. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) mostram recorde da balança comercial, com acentuada participação da indústria de transformação na economia em 2023.

O resultado alcançado na balança comercial do Estado, resultado da diferença entre importações e exportações, conforme divulgado pelo Correio do Estado na edição do dia 8 de janeiro, é de US$ 7,56 bilhões (R$ 36,9 bilhões). Os destaques são a celulose, o açúcar, os farelos de soja, as gorduras e os óleos vegetais, itens que passam por processo industrial e que representaram cerca de 50% de toda a produção comercializada com o mercado internacional no ano passado.

O segundo maior produto da pauta de exportações de Mato Grosso do Sul foi a celulose. Foi negociado US$ 1,48 bilhão de janeiro a dezembro de 2023, o que representa 14% do volume financeiro arrecadado com vendas externas no ano. O açúcar representou 8,1% das vendas, seguido pelo farelo de soja, com 7%, e as gorduras vegetais, com 2,6% do total.

De acordo com o titular da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, Mato Grosso do Sul é um “celeiro”. “Passamos, nos últimos anos de produtor de grãos e carne, a industrializadores de matérias-primas. Agora, temos o desafio de levar isso até as prateleiras”, analisa.

Verruck ainda destaca que a produção com valor agregado já vem ocorrendo com eficiência nos últimos anos no Estado.

“Fomos muito bem como ‘celeiro’ em produzir com competitividade. Agora é a nova fase do ‘celeiro’, e precisamos industrializar nossa matéria-prima e fazer com que ela chegue nas prateleiras de qualquer lugar do mundo. Temos um conjunto de novos produtos e vamos dar valor agregado e levar a marca de nosso Estado”, salienta.

O especialista em mercado exterior, Aldo Barrigosse acompanha a balança comercial desde os anos 1990 e destaca o crescimento estadual. 

“O Estado não exportava mais do que US$ 200 milhões ao ano e hoje exporta US$ 10 bilhões. Então, o nosso estado cresceu muito, mostrando a potência de MS com auxílio dos produtos industrializados”, analisa.

Enfatizando a capacidade dos produtos que passam pela indústria de transformação, Barrigosse destaca a soja, que é plantada, colhida e transformada, em óleo de soja, em farelo, no Estado. O mesmo vale para celulose, milho, cana-de-açúcar e outros produtos.

“A gente vê essas transformações em vários segmentos, por meio das indústrias que acabam por fomentar toda a cadeia de econômica. É nítido quando se observa segmentos como esses, que representam 50% de tudo que nós exportamos para o mercado internacional. A indústria, aqui, tem a vocação de produzir e vender, não só para o Brasil, como para o mundo”, afirma Barrigosse.

A China permanece como principal parceira comercial de Mato Grosso do Sul, e o crescimento das vendas contribuiu para o salto na balança comercial local.

Foram vendidos ao país asiático um total de US$ 4,2 bilhões em produtos, 43,4% a mais que em 2022. A China foi responsável por 39,9% das importações de produtos feitos por Mato Grosso do Sul ao mercado externo.

O segundo maior destino comercial do Estado foi a Argentina. O país vizinho desbancou os Estados Unidos no comércio exterior: as vendas foram de US$ 1,1 bilhão, US$ 802 milhões a mais que em 2022. A participação no comércio exterior de MS foi de pouco mais de 10%.

Os Estados Unidos são o terceiro maior parceiro, destino de 4,96% das vendas. Foram vendidos US$ 521 milhões aos EUA.

COMPARATIVO

Outro dado que mostra a importância do comércio exterior é que Mato Grosso do Sul aparece como o segundo no ranking de maior valor exportado por habitante. 

Ao dividir o total exportado em 2023 pelo número de habitantes de MS é possível perceber que o Estado é o segundo maior em venda bruta per capita, perdendo apenas para Mato Grosso. 

Em todo o ano passado, MS vendeu para o mercado exterior R$ 18,111 mil per capita, considerando produtos in natura e processados. O Estado comercializou R$ 51,323 bilhões de janeiro a dezembro de 2023, com população estimada em 2,8 milhões de habitantes. 

Mato Grosso lidera o ranking, com R$ 41,281 mil vendidos per capita, resultado de R$ 156,118 bilhões em exportação e população estimada em 3,7 milhões de pessoas. 

Utilizando o mesmo parâmetro de comparação, o Rio de Janeiro tem o terceiro maior índice, com R$ 13,470 mil por habitante. A unidade da Federação exportou R$ 223,823 bilhões em 2023 e tem população estimada em 16,6 milhões de habitantes. 

CELEIRO

Apesar do peso dos produtos transformados, as commodities agrícolas foram os destaques nas exportações recordes de 2023. A soja em grão dominou, sendo responsável por 37% da pauta de exportações durante todo o ano passado.

A comercialização da oleaginosa resultou em um montante de US$ 3,9 bilhões, quase o dobro (91,2%) do volume exportado no ano anterior. Os números da soja são expressivos em função da produção recorde, mesmo com a queda no preço da saca da oleaginosa.

O milho em grão foi o terceiro produto da pauta de exportações de MS. Foram US$ 960 milhões vendidos ao mercado externo, volume que representa 9,1% das vendas externas do Estado em 2023.

A exportação de carne bovina, por sua vez, teve um revés financeiro no ano passado e caiu da terceira para a quarta posição na balança comercial do Estado. Foram comercializados com outros países um total de US$ 916 milhões, US$ 185 milhões a menos que em 2022. As vendas de carne bovina representaram 8,7% do volume comercializado por Mato Grosso do Sul.

“Soja e celulose seguem se destacando, mas nós tivemos outro movimento importante. O milho, que respondeu por praticamente 10% das exportações, com cerca de US$ 1 bilhão. Também tivemos bom desempenho do açúcar, do farelo e da carne bovina”, acrescenta o titular da Semadesc. 

BALANÇA COMERCIAL

Mato Grosso do Sul encerrou 2023 com o maior saldo na balança comercial de toda a série histórica. Os 12 meses do ano passado registraram recorde de exportações e atingiram um total de US$ 7,56 bilhões (R$ 36,9 bilhões).

O expressivo resultado na balança comercial do Estado teve como um dos motores o aumento nas exportações. Na comparação com 2022, MS exportou US$ 10,5 bilhões, valor 28,1% maior que os US$ 8,2 bilhões de 2022.

Para contribuir com o sucesso da balança comercial de Mato Grosso do Sul em 2023, as importações tiveram queda de 10,8%. Enquanto, em 2022, o Estado importou US$ 3,3 bilhões em mercadorias, no ano passado, foram importados US$ 2,95 bilhões em produtos.

Informações: Correio do Estado.

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Impacto na indústria: Klabin adquire ativos da Arauco por R$ 6 bilhões

A Klabin (KLBN11) protagonizou uma das mais notáveis movimentações no cenário atual da indústria recente ao anunciar a aquisição dos ativos florestais da chilena Arauco, no Paraná, pelo valor expressivo de R$ 6 bilhões. Este passo estratégico representa um dos maiores negócios do ano, marcando significativamente o setor de papel e celulose.

Em suma, a transação envolve a aquisição do “Projeto Caetê”, composto por 150 mil hectares no estado paranaense, dos quais 85 mil hectares correspondem a áreas produtivas. Além disso, o projeto considera a posse de cerca de 31,5 milhões de toneladas de madeira em pé, além de maquinários e equipamentos essenciais para a produção.

Desse modo, a Klabin adquire diretamente 100% dos empreendimentos florestais Santa Cruz e 49% da Vale do Corisco. Em suma, essa aquisição não apenas consolida a presença da Klabin no Paraná, mas também complementa os recursos destinados ao “Projeto Puma II”, gerando sinergias operacionais cruciais para seu desenvolvimento.

Enquanto isso, para a Arauco, o negócio representa um redirecionamento estratégico. Já que planeja investir expressivos R$ 15 bilhões na construção de uma fábrica de celulose de eucalipto em Mato Grosso do Sul ao longo da presente década.

Análise do mercado e projeções futuras

Resumidamente, especialistas do mercado avaliam essa transação como positiva para a Klabin, apesar de um possível impacto inicial no seu endividamento. Uma vez que a antecipação das despesas de capital para os próximos anos permite à Klabin otimizar seus processos de colheita e transporte. Assim, resultando em melhorias significativas nos custos operacionais da empresa.

Rafael Passos, analista da Ajax Asset, destaca que a Klabin prevê alcançar sua meta de autossuficiência em madeira, o que resultará na redução dos investimentos futuros projetados.

Concisamente, o BTG Pactual destaca a lógica por trás dessa aquisição, vendo-a como um desembolso inicial que trará economias anuais consideráveis. Contudo, apesar do potencial aumento do endividamento em 2024, o banco acredita que a transação é sensata e terá efeitos positivos a longo prazo.

Impactos financeiros e tendências na indústria

Em geral, há projeções sobre o impacto financeiro imediato desta aquisição. Em suma, a Genial Investimentos alerta para a possibilidade de um aumento no Capex (Despesas de Capital), podendo afetar a geração de caixa da Klabin e, consequentemente, exercer pressão sobre as unidades da empresa na Bolsa de Valores.

No entanto, o planejamento da Klabin indica uma redução substancial do Capex em anos subsequentes, indicando um desembolso de R$ 3,3 bilhões em 2024, seguido por valores menores nos anos subsequentes, até um retorno gradual a partir de 2027.

Além disso, o JPMorgan também ressalta a pressão no caixa resultante dos custos e investimentos associados ao crescimento orgânico. Assim, apontando os investimentos no Puma II e a flutuação nos preços da celulose como os principais riscos para a Klabin, especialmente considerando a valorização da moeda nacional.

Estratégia industrial

Certamente, a aquisição dos ativos da Arauco pela Klabin representa um movimento estratégico de grande relevância para a indústria de papel e celulose. No entanto, apesar dos desafios financeiros imediatos e da pressão no caixa, a expectativa é de que, a médio e longo prazo, essa transação gere eficiências operacionais significativas.

Sendo assim, esse processo deve consolidar ainda mais a posição da Klabin como um player de destaque nesse setor em constante evolução. Do ponto de vista macroeconômico, a transação também pode ter influência na balança comercial, especialmente se houver um aumento na produção e exportação de produtos relacionados à celulose.

Certamente, isso pode contribuir positivamente para a economia do país. Assim, gerando receitas com exportações e fortalecendo a posição da indústria de celulose brasileira no mercado internacional. Portanto, movimentações como essas são de extrema relevância de forma abrangente, considerando a indústria e a economia.

Informações: PETROSOLGAS.

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Exclusivo – Suzano atinge marca de 30 milhões de toneladas de celulose em Três Lagoas

A indústria movimenta a economia no município e região; com o alcance, o município lidera o ranking nacional de plantio de eucalipto

Com 14 anos de operação em Mato Grosso do Sul, a Suzano Papel e Celulose atingiu recentemente – em dezembro de 2023 – a marca de produção de 30 milhões de toneladas de celulose. A unidade da indústria em Três Lagoas (MS), uma das referências na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, fechou o ano com um marco histórico. Com este alcance, o município lidera o ranking nacional de plantio de eucalipto.

De acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mato Grosso do Sul abriga os quatro maiores municípios produtores de eucalipto do país, sendo eles: Três Lagoas, Ribas do Rio Pardo, Brasilândia e Água Clara. E a Suzano, colabora diretamente para esse para os resultados e dados do levantamento.

Árvores plantadas

O estado de Mato Grosso do Sul atualmente ocupa a 3º colocação como o maior produtor de eucalipto do país, ficando atrás apenas de Minas Gerais e São Paulo, de acordo com o Censo Agropecuário 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A atividade movimenta a economia no município e região. Em Três Lagoas, são mais de 267.993 árvores plantadas destinadas para produção de celulose.

Para alcançar o resultado obtido pela Suzano, a companhia colheu 100 milhões de metros cúbicos de madeira, o que é equivalente a algo em torno de 500 milhões de eucaliptos plantados pela companhia ao longo de quase duas décadas.

Este recorde coloca a unidade da Suzano em Três Lagoas, como a primeira do mundo a alcançar esse marco em tão pouco tempo.

Áreas de cultivo e conservação

A Suzano foi uma das pioneiras na região a apostar e acreditar na silvicultura e produção de celulose e papel. Atualmente, a companhia mantém uma base florestal de 599.996 hectares de florestas plantadas de eucalipto e nativas em MS, deste total, 143.129 hectares são exclusivos para a conservação da biodiversidade.

Geração de empregos

Investindo há cerca de 90 anos em inovação e tecnologia, atualmente a Suzano possui capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano. Para que todos esses avanços sejam possíveis, a companhia conta com equipes de aproximadamente 35 mil colaboradores. Em Três lagoas, no início de suas operações, em 2009, eram cerca de dois mil postos de trabalho. Os anos se passaram e a expectativa para o futuro é gerar cerca de 9 mil postos de trabalho diretos e indiretos no estado.

Novos investimentos

A todo vapor, a companhia constrói em Ribas do Rio Pardo (MS), com um investimento de R$ 22,2 bilhões,  o seu megaempreendimento denominado ‘Projeto Cerrado’, que compreende na maior fábrica de celulose em linha única do mundo, com capacidade produtiva de 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano, um dos maiores do setor privado no Brasil na atualidade. Cerca de 10 mil empregos diretos foram gerados durante o pico da construção, além de milhares de empregos indiretos. Quando entrar em operação, no final do primeiro semestre de 2024, a nova unidade contará com 3 mil colaboradores próprios e terceiros.

Consolidada no setor, a Suzano anunciou recentemente, a assinatura de contrato para aquisição de ativos florestais geridos pelo BTG Pactual Timberland Investment Group no Mato Grosso do Sul. A transação foi avaliada em R$ 1,83 bilhão, informou a produtora de papel e celulose em fato relevante no final de dezembro de 2023, e envolve a compra de duas sociedades de propósito específico que detém aproximadamente 70 mil hectares de terra no MS, onde a empresa já possui operações. O objetivo da transação é aumentar o suprimento próprio da madeira, segundo a compradora.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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