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Bracell leva experiências em sensoriamento remoto para florestas à maior conferência mundial de geoprocessamento

Empresa compartilha soluções tecnológicas adotadas na gestão florestal durante o Esri User Conference 2025, nos Estados Unidos

A Bracell, uma das líderes globais na produção de celulose solúvel, marcou presença na edição 2025 da Esri User Conference (Esri UC), maior evento mundial de geoprocessamento e tecnologia aplicada a Sistemas de Informação Geográfica (SIG), realizado em San Diego, nos Estados Unidos. Com o tema “Mapeando um futuro sustentável”, a conferência reuniu mais de 18 mil profissionais de todo o mundo para discutir tendências, ferramentas e soluções voltadas à gestão territorial e à sustentabilidade. 

Representando a Bracell, Ivy Mayara Sanches de Oliveira e Carla Riovane Chiles, que atuam na área de geoprocessamento da empresa, participaram das atividades técnicas e apresentaram os avanços da Companhia no uso de técnicas de sensoriamento voltado à sustentabilidade e sensoriamento remoto e como os sensores LIDAR, a inteligência artificial e as plataformas da ArcGIS têm apoiado o monitoramento e proteção das florestas nativas e plantadas. A Bracell foi destaque no encontro por sua estratégia que integra tecnologia para alcançar os Compromissos 2030, que envolvem temas de clima e paisagens sustentáveis. 

Durante o evento, a equipe também compartilhou os resultados do programa de mapeamento de carbono. Como parte dessa agenda ambiental, a Bracell utiliza sensoriamento remoto por satélite e inteligência artificial (IA) para subsidiar o cálculo do volume de carbono estocado em florestas nativas, contribuindo para o monitoramento da meta climática do Bracell 2030, de remover 25 MtCO₂e da atmosfera. Essa tecnologia possibilita a classificação dos estágios sucessionais da vegetação com alta precisão — 91% na Mata Atlântica e 82% no Cerrado —, oferecendo suporte para à priorização de ações voltadas à conservação e restauração. 

“A participação no Esri UC fortalece nossa atuação com base na inovação e na ciência de dados espaciais. Foi uma oportunidade que a Companhia teve para trocar experiências com profissionais do mundo todo e de posicionar a Bracell como uma empresa referência em uso estratégico de geotecnologias aplicadas à sustentabilidade”, destacou Emerson Schoeninger, gerente de geoprocessamento.  

A presença da Bracell no evento reforça o compromisso da empresa com a agenda ESG e com o desenvolvimento de soluções baseadas em evidências para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e da conservação da biodiversidade. 

A Bracell atua no setor de florestas plantadas. “Nosso negócio, na verdade, tem o potencial de remover milhares de toneladas de carbono e gerar um impacto positivo para o clima. A Bracell utiliza tecnologia justamente para fortalecer o planejamento florestal e mensurar de forma precisa esse impacto positivo, para aprimorar cada vez mais nossa operação” reforçou Schoeninger.  

Para conhecer mais sobre as ações ambientais, sociais e de governança da Bracell, acesse o Relatório de Sustentabilidade 2024: 

https://www.bracell.com/sustentabilidade/relatorio2024

Sobre a Bracell  

 A Bracell é uma das líderes globais na produção de celulose solúvel e especial, com expertise no cultivo sustentável de eucalipto, base para a fabricação de celulose de alta qualidade. Com operações no Brasil desde 2003, a empresa integra o grupo Royal Golden Eagle (RGE), com sede em Singapura. Conta com mais de 11 mil colaboradores e duas unidades industriais no país, em Camaçari (BA) e Lençóis Paulista (SP), além de escritório administrativo em Singapura e estruturas comerciais na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com   

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Show Florestal 2025: Casa do Adubo destaca estrutura nacional e soluções exclusivas

Referência em distribuição de insumos florestais no Brasil, rede leva ao evento tecnologias exclusivas de alto desempenho para a silvicultura

De 19 a 21 de agosto, a Casa do Adubo marca presença no Show Florestal 2025, em Mato Grosso do Sul, reforçando seu protagonismo no setor como uma das maiores redes de distribuição de insumos e suprimentos florestais do país.

Com 87 anos de história no agronegócio brasileiro, a empresa leva ao evento um portfólio robusto e diversificado — que inclui diversas linhas e produtos comercializados com exclusividade pela rede —, além de parcerias estratégicas e tecnologias de alta performance voltadas à produtividade e à sustentabilidade das florestas plantadas.

A participação da Casa do Adubo no Show Florestal 2025 ganha força extra com a presença de dois grandes parceiros, destaques de mercado em seus segmentos. O primeiro deles é a Ralyza, empresa que atua exclusivamente com a Casa do Adubo no canal de revendas. Ela assina o fertilizante Mais Floresta, seu carro-chefe e grande destaque no mercado de insumos para silvicultura. Trata-se de um fertilizante mineral misto de alta performance, formulado com macro e micronutrientes aplicados via foliar, que promove maior incremento produtivo, qualidade superior da madeira, redução da seca no ponteiro, aumento da lignificação, estruturação fisiológica das plantas e fortalecimento do crescimento florestal. O produto é exclusivo da Casa do Adubo, estando disponível apenas em sua rede de atendimento em todo o Brasil.

Outro parceiro estratégico presente no estande é a Syngenta, uma das líderes globais em proteção de cultivos. Para o segmento de florestas plantadas, a empresa conta com destaques como os herbicidas Touchdown e ZAPP WG; duas soluções de referência para o controle de plantas daninhas em florestas plantadas. De ação sistêmica e alto desempenho, ambos contam com registro para aplicação aérea em eucalipto e pinus, garantindo eficiência e praticidade em operações de larga escala.

Loveland, marca própria da Nutrien — controladora da Casa do Adubo —, também terá participação de destaque no evento com seu portfólio de nutricionais e adjuvantes de alta performance, incluindo uma linha voltada ao segmento de florestas. Entre os carros-chefe está o Liberate, adjuvante amplamente reconhecido pelos silvicultores como o melhor antideriva do mercado. Com eficiência comprovada em testes de túnel de vento, o produto se diferencia pela tecnologia exclusiva Leci-Tech Inside, baseada na lecitina de soja, um componente de origem natural que melhora a compatibilidade da calda, padroniza o tamanho das gotas, reduz a deriva, aprimora a deposição dos ativos e garante maior penetração e eficácia na aplicação de defensivos e fertilizantes.

Compromisso CdA com o setor florestal

Com uma trajetória de quase nove décadas no agronegócio, a Casa do Adubo estruturou ao longo dos últimos 15 anos uma operação florestal robusta, especializada e em plena expansão. Hoje, são mais de 30 lojas e centros de distribuição estrategicamente posicionados para garantir agilidade nas entregas e confiança no atendimento em todas as regiões produtoras do Brasil.

A empresa conta ainda com um Centro de Distribuição exclusivo para o segmento florestal, localizado em Sete Lagoas (MG), e uma equipe técnica capacitada, posicionada de forma estratégica em todo o território nacional. O modelo de atendimento consultivo e segmentado é apoiado por uma estrutura completa de pré-venda, venda e pós-venda, além de forte presença em campo.

O portfólio da Casa do Adubo reúne algumas das principais soluções do setor, com destaque para herbicidas, inseticidas, fungicidas, bactericidas, adjuvantes, biosoluções e fertilizantes especialmente desenvolvidos para florestas plantadas. A empresa é também a mais lembrada pelos silvicultores em todo o país quando o assunto é fornecimento de insumos florestais e assistência técnica especializada.

“Nosso compromisso é apoiar o silvicultor em todas as etapas: proteger, nutrir e cuidar dos plantios florestais com visão de longo prazo. Queremos contribuir com florestas cada vez mais produtivas e saudáveis, operações mais eficientes e resultados mais sólidos para o produtor”, destaca Marcelino Amaral Filho, gerente comercial de Florestas Brasil na Casa do Adubo. “A participação no Show Florestal 2025 reforça esse nosso compromisso de estar sempre ao lado de quem cultiva o futuro — conectando inovação, tradição e presença de campo para impulsionar o avanço sustentável da silvicultura brasileira”, finaliza.

Sobre a Casa do Adubo

Fundada em 1937, a Casa do Adubo conta hoje com estrutura física em 10 estados, 40 equipes de vendas e mais de mil colaboradores – metade deles trabalhando diretamente no campo, ao lado dos produtores. A rede atende anualmente mais de 60 mil clientes, oferecendo grande diversidade de produtos – mais de 10 mil itens disponíveis no catálogo – e um amplo leque de serviços de suporte e conveniência. No segmento florestal, a Casa do Adubo combina tradição e inovação para contribuir com o crescimento sustentável das florestas plantadas em todo o país.

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Consórcio é desclassificado e projeto da Rota da Celulose avança com novo grupo

Comissão Especial de Licitação aponta irregularidades e chama segundo colocado para assumir projeto bilionário em rodovias de Mato Grosso do Sul

O projeto rodoviário conhecido como Rota da Celulose, que vai ligar regiões estratégicas de Mato Grosso do Sul e movimentar mais de R$ 6 bilhões em investimentos ao longo de três décadas, teve uma reviravolta nesta terça-feira (5). O governo estadual, por meio da Comissão Especial de Licitação, decidiu desclassificar o Consórcio K&G Rota da Celulose, que havia vencido o leilão realizado em maio, e convocou o segundo colocado para dar continuidade ao processo.

A medida foi tomada após análise de recurso apresentado pelo Consórcio Caminhos da Celulose, liderado pela XP Investimentos, que questionou a documentação do grupo vencedor. A principal irregularidade apontada foi a situação da empresa K-Infra, integrante do consórcio K&G, que teve recentemente o contrato da BR-393, no Rio de Janeiro, cassado pelo Governo Federal por descumprimentos contratuais, inadimplência e falhas operacionais na manutenção da rodovia.

Com a cassação, a K-Infra perdeu a principal comprovação de capacidade técnica para assumir a concessão sul-mato-grossense, o que comprometeu a permanência do grupo no certame. A Comissão de Licitação apontou vícios na documentação entregue e, com isso, declarou a inabilitação oficial do consórcio.

No leilão, o K&G havia apresentado a proposta mais agressiva em termos financeiros, com desconto de 9% na tarifa máxima do pedágio e um aporte de mais de R$ 217 milhões. A proposta superou as ofertas de outros três grupos, entre eles o próprio Caminhos da Celulose, que ofereceu desconto de 8% e um investimento inicial de R$ 195 milhões.

Com a decisão publicada nesta terça, o Consórcio Caminhos da Celulose foi chamado para apresentar os documentos de habilitação na próxima etapa. A sessão está marcada para o dia 13 de agosto na sede da B3, em São Paulo.

Caso seja considerado apto, o consórcio liderado pela XP Investimentos assumirá a concessão dos trechos que formam a Rota da Celulose, incluindo as rodovias estaduais MS-040, MS-338 e MS-395, além das BRs 262 e 267.

Ainda conforme o comunicado da Comissão Especial de Licitação, abre-se o prazo de três dias úteis para interposição de recursos contra a decisão. Se não houver contestação ou mudança no parecer, a concessão será oficialmente repassada ao segundo colocado.

O projeto prevê a duplicação de trechos, manutenção constante e melhorias ao longo de trinta anos, com custo operacional estimado em mais de R$ 3 bilhões . A Rota da Celulose é considerada estratégica para o escoamento da produção florestal e industrial de Mato Grosso do Sul, com impacto direto no setor de papel, celulose e biomassa.

Informações: RCN67.

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Espírito Madeira terá marcenaria com experiências interativas 

Os participantes vão poder vivenciar todo o processo de criação de um objeto em madeira e, ao final, levar para casa tanto a peça produzida quanto um certificado de participação

A Feira Espírito Madeira – Design de Origem 2025, que acontece de 11 a 13 de setembro, no Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, o “Polentão“, em Venda Nova do Imigrante (ES), promete uma experiência ainda mais rica e participativa com as novidades do Espaço Maker. A entrada é gratuita e o ambiente será um dos grandes destaques do evento, aproximando o público da marcenaria criativa com uma abordagem prática e acessível.

Idealizado pela Fuste Woodtech e sob curadoria de Eduardo Stehling pelo terceiro ano consecutivo, o Espaço Maker chega à sua terceira edição totalmente repaginado, com cinco miniestações de trabalho que representarão as principais etapas da produção em marcenaria: noções básicas e projeto, corte e processamento, tornearia, montagem e acabamento. “A ideia é mostrar que a marcenaria pode estar ao alcance de qualquer pessoa. Vamos oferecer uma vivência real e transformadora para todos os perfis de visitantes”, explica Stehling.

Os participantes inscritos poderão não apenas aprender, mas também vivenciar todo o processo de criação de um objeto em madeira e, ao final, levar para casa tanto a peça produzida quanto um certificado de participação. O espaço ainda contará com cowork para troca de experiências entre visitantes, expositores, instrutores e influenciadores convidados, incluindo nomes de peso como Adilson Pinheiro, Gil Chagas (o “Cupim Banguelo”), Luana Hazine, entre outros.

Outro grande destaque é a presença da Far East Máquinas, patrocinadora oficial do espaço, que apresentará equipamentos de altíssima tecnologia da renomada Laguna Tools. Será possível ver de perto e em funcionamento serras de gabinete, serras de fita, lixadeiras, coletores de pó e outras ferramentas que são sonho de consumo de muitos profissionais da área. Além disso, estão programadas oficinas sobre acabamentos, resinas e colas, apresentações práticas e sorteios de brindes.

O Espaço Maker ocupará um lugar central dentro do galpão principal do evento, dialogando diretamente com outras atrações voltadas à produção artesanal e industrial, como a oficina de casacas e o espaço de lutheria. A proposta é criar uma atmosfera criativa, vibrante e repleta de oportunidades para todos os interessados na cadeia da madeira e no design de origem capixaba.

Feira já tem 75% da planta comercializada: última chance para garantir presença

A poucos meses da sua realização, a Espírito Madeira – Design de Origem 2025 já alcançou 75% da planta do evento comercializada, reafirmando seu protagonismo como um dos maiores encontros da cadeia produtiva da madeira no Brasil. Essa adesão expressiva mostra que o evento se consolida como uma plataforma estratégica para negócios, conexões e posicionamento de marca no setor.

Com foco na inovação, sustentabilidade e valorização do design de origem, a Feira conecta toda a cadeia produtiva — desde os produtores florestais, madeireiros, marceneiros, designers e arquitetos até fornecedores de tecnologia e maquinário de ponta. A diversidade de expositores e a amplitude de público fazem da Espírito Madeira um ambiente único para geração de oportunidades e parcerias inéditas.

Os organizadores reforçam que o momento de garantir um lugar no evento é agora. Restam poucas vagas, e o espaço restante é limitado. Estar na Espírito Madeira 2025 é mais do que marcar presença: é participar ativamente do futuro da madeira no Brasil. As empresas interessadas devem procurar a equipe comercial o quanto antes para garantir sua posição nesse ecossistema inovador.

A Espírito Madeira é organizada pelo Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau (MCC&VB) e Interação, tendo como patrocinador Master a Placas do Brasil, patrocínio do Sicoob, Laguna e Far East Máquinas e Ferramentas e apoio institucional da Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes), Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), Governo do Estado do Espírito Santo, Sebrae, Findes, Senai, Sesi, Associação dos Municípios do Espírito Santo (Amunes), Prefeitura de Venda Nova do Imigrante, Núcleo de Pesquisa em Qualidade da Madeira (Nuqmad Ufes), Sistema Faes/Senar/Sindicatos, VP Madeiras, Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (Asbea), Associação dos Engenheiros e Engenheiras Florestais Egressos da UFV (Aseflor), Sociedade Brasileira de Agrosilvicultura (Sbag), Rede Nacional de Biomassa para Energia (Renabi) e Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN).

O futuro da madeira passa por Venda Nova do Imigrante — e passa pela Espírito Madeira!

Serviço:

3ª Feira Espírito Madeira- Design de Origem

Dias 11, 12 e 13 de setembro de 2025

Local: Centro de Eventos Padre Cleto Caliman, “Polentão”, em Venda Nova do Imigrante (ES)

Realização: Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau

Mais informações: www.espiritomadeira.com.br 

Instagram: @espiritomadeiraoficial

*Entrada gratuita

Sobre o MCC&VB- O Montanhas Capixabas Convention & Visitors Bureau é uma Instância de Governança sem fins lucrativos que colabora para o desenvolvimento sustentável do turismo nos dez municípios da região associados: Afonso Cláudio, Alfredo Chaves, Brejetuba, Castelo, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Laranja da Terra, Marechal Floriano, Vargem Alta e Venda Nova do Imigrante.

A entidade é mantida pela iniciativa pública (prefeituras, governo do Estado, através das secretarias de Turismo, no Governo Federal, com o Ministério de Turismo, Embratur/e órgãos do Sistema S) e privada, com a contribuição das mensalidades de associados e patrocínios. Foi constituída em 05 de maio de 2006, sob a forma de associação, e tem por objetivo a captação e geração de eventos de alcance regional, nacional e/ou internacional, o desenvolvimento do turismo nas suas diversas modalidades, a defesa e proteção do meio ambiente, do artesanato e do patrimônio cultural artístico, religioso, histórico e do turismo rural da Região Turística Montanhas Capixabas.

A missão do Convention está em consonância com o programa de Regionalização do Ministério do Turismo que visa descentralizar as ações e assim trabalhar os municípios com características similares de forma regionalizada, construindo um destino turístico com planejamento e organização. A atual diretoria conta com Valdeir Nunes (presidente), Ana Venturim Porto (vice-presidente de Administração e Finanças), Leandro Carnielli (vice-presidente de Relações Institucionais), Cláudio Chieppe (vice-presidente de Sustentabilidade e Inovação) e Andreia Rosa (diretora executiva).

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O caminho da madeira: da floresta às paredes de casas rurais

Empresa adota tecnologia para produção de painéis de CLT com madeira que iria para as caldeiras

A movimentação de máquinas em meio à floresta de pinus indica que o corte das árvores está em andamento. Esse é o primeiro passo da transformação da madeira dos troncos em painéis para a construção de casas. Em uma das áreas de plantio da Águia Florestal – empresa do setor madeireiro -, em Ponta Grossa (PR), a Globo Rural acompanhou o processo, que termina na área fabril.

O diretor da Águia Florestal, Alvaro Luiz Scheffer Junior, explicou que o ciclo produtivo do pinus chega a 28 anos. No local, estava sendo feito o desbaste de árvores de 17 anos. A colheita é 100% mecanizada, com equipamentos de última geração que cortam as toras em tamanhos definidos conforme o diâmetro de cada árvore. O procedimento é programado e operado por profissionais qualificados, e atingiu em torno de 50% da plantação.

“Com isso, abrimos espaço para as árvores que ficaram crescerem mais e terem um incremento. Elas vão formar copa novamente, absorver mais carbono da atmosfera e consequentemente gerar mais madeira, tanto em altura como em diâmetro”, comentou.

Scheffer Junior ainda destacou as etapas que antecedem a colheita, da muda até o plantio, passando pelo manejo durante o ano e o combate a pragas para garantir um produto final de qualidade. Uma das práticas de manejo adotadas é o plantio em mosaico, que intercala áreas de conservação com áreas de árvores cultivadas para fins industriais.

Colheita das toras de pinus é 100% mecanizada — Foto: Divulgação
Colheita das toras de pinus é 100% mecanizada — Foto: Divulgação

Painéis de CLT

Da floresta, o carregamento de toras segue para a área fabril da Águia. Parte da madeira será beneficiada com soluções trazidas da Europa para a construção de painéis feitos com CLT (Cross Laminated Timber). De acordo com o diretor, o processo garante a transformação de madeira que seria queimada como combustível em caldeiras industriais – ou mesmo descartada – em painéis altamente resistentes para uso na construção civil.

A tecnologia adotada pela Águia Florestal resulta em módulos de madeira serrada. As etapas do processo de fabricação incluem a seleção e a preparação da madeira, laminação e prensagem, corte, usinagem e acabamento. Por fim, um robô realiza a marcação de pontos hidráulicos e elétricos, entregando os painéis prontos para instalação desses itens.

Parte da madeira será beneficiada para a construção de painéis feitos com CLT (Cross Laminated Timber) — Foto: Carolina Mainardes/Globo Rural
Parte da madeira será beneficiada para a construção de painéis feitos com CLT (Cross Laminated Timber) — Foto: Carolina Mainardes/Globo Rural

Conforme o CEO da empresa, Alvaro Luiz Scheffer, os módulos equivalentes a uma casa de 60 metros quadrados ficam prontos em sete dias úteis. Além disso, ele aponta como vantagens do material propriedades retardantes de chamas, isolamentos térmico e acústico, solidez e resistência a cupins. “O processo é sustentável, a madeira de pinus usada no CLT é renovável e o aproveitamento é total, não há sobra”, ressalta Scheffer.

Os primeiros kits com CLT desenvolvidos pela empresa serão destinados à construção de 100 casas rurais sustentáveis. O material será enviado ao Rio Grande do Sul, por meio de edital aberto pelo governo do Paraná com o intuito de beneficiar famílias de áreas agrícolas vítimas das enchentes ocorridas no Estado. As casas têm dois quartos, sala e cozinha conjugadas e banheiro.

Lançado pela Águia em fevereiro deste ano, o produto com a nova tecnologia promete ainda baixo custo. Scheffer informou que o valor de um imóvel construído com o kit de madeira com CLT gira em torno de R$ 160 mil – sem o piso e as partes em cerâmica, aplicados por empresas parceiras -, no caso da venda comercial.

O produto se junta ao portfólio da empresa, que produz madeira serrada e subprodutos de origem florestal. O grupo possui 24 mil hectares de floresta em áreas próprias, sendo 10 mil hectares de área plantada de pinus e o restante de área nativa preservada.

Os primeiros kits com CLT serão destinados à construção de 100 casas para atingidos pelas enchentes do Rio Grande do Sul — Foto: Divulgação
Os primeiros kits com CLT serão destinados à construção de 100 casas para atingidos pelas enchentes do Rio Grande do Sul — Foto: Divulgação

Cenário

No Brasil, o plantio de pinus cobre 1,9 milhão de hectares, ou seja, 19% do total do setor. Dentre as espécies cultivadas no país, o eucalipto se destaca, totalizando 7,8 milhões de hectares, o que corresponde a 76% da área total plantada. Outras espécies ocupam cerca de 500 mil hectares, incluindo acácia, teca, seringueira e araucária.

De acordo com a Associação Paranaense de Base Florestal (Apre), no Paraná essa proporção se inverte, pois o Estado tem mais pinus plantados que eucalipto. O Paraná ocupa o 4º lugar entre os produtores nacionais, com cerca de 1,17 milhão de hectares plantados, sendo 710.836,77 hectares de pinus, 438.721,37 hectares de eucalipto e 6.486,96 ha de araucária, o que corresponde a 11,84% dos plantios do país.

Com isso, o Paraná desponta no cenário nacional com a segunda maior área de pinus e General Carneiro, município localizado na região Sul do Paraná, mantém a liderança como município com maior VBP da produção florestal primária do Brasil, com movimentação de R$ 627,5 milhões em 2023.

Aílton Augusto Loper, diretor Florestal da Apre, destaca que a área de floresta plantada no Paraná vem se mantendo há alguns anos. “Isso é um pouco preocupante, porque a tendência é ter aumento de demanda de madeira tendo em vista o crescimento do setor”, adverte. Segundo ele, a indústria florestal está atenta e mantém investimentos em tecnologia e ciência, a fim de buscar, entre outros avanços, maior produtividade por hectare. “Essa busca pela eficiência resulta na produção com mais qualidade em menos espaço”, completa.

Em 2023, entre as empresas associadas à Apre, o Incremento Médio Anual (IMA) médio para pinus foi de 31,75 m³ de hectares ao.ano, enquanto para eucalipto ficou em 39,12 m³/ha.ano, produtividades um pouco acima da média nacional.

Informações: Globo Rural.

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Procurando estágio? Bracell oferece 13 vagas para universitários de várias áreas em MS

Destinado a estudantes, estágio é para as áreas como Administração, Engenharias, Psicologia, Direito, RH, entre outras

Até o dia 18 de agosto estudantes universitários podem se inscrever no processo seletivo para estágio na empresa de celulose Bracell. Ao todo, são 13 vagas distribuídas nos municípios de Bataguassu (12 vagas) e Água Clara (uma vaga).

A seleção é feita pelo Programa de Estágio Superior 2025, com vagas nas áreas de Recursos Humanos, Jurídico, Facilities, Relações Institucionais, Controladoria, Desenvolvimento Operacional, Manutenção Automotiva e Pesquisa & Desenvolvimento.

Inscrições e requisitos

As inscrições devem ser feitas pelo site da empresa. Para participar, o interessado deve estar cursando ensino superior (bacharelado ou licenciatura), com previsão de formatura entre dezembro de 2026 e dezembro de 2027. Inglês é um diferencial, mas não é obrigatório.

As vagas estão abertas a estudantes de diferentes áreas do conhecimento, como Administração, Engenharias, Psicologia, Direito, Recursos Humanos, entre outras.

O estágio é 100% presencial, com carga horária de 30 horas semanais.

Auxílio financeiro

A Bracell oferece bolsa-auxílio de R$ 2,2 mil para estágio de nível superior, plano de saúde e odontológico, seguro de vida, Wellhub, vale-refeição ou refeitório no local, além de transporte fretado ou vale-transporte, dependendo da localidade.

Informações: MídiaMax.

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Governador de MS se reunirá com a Bracell em Singapura para discutir 7ª fábrica de celulose no Estado

Bracell já confirmou a instalação de uma fábrica em Bataguassu e pode construir uma nova planta de celulose

A comitiva do Governo de Mato Grosso do Sul se reúne com executivos da fábrica de celulose da Bracell, em Singapura, durante a Missão Ásia, nos próximos dias, para discutir uma nova planta no Estado.

Conforme o secretário da Casa Civil de MS, Eduardo Rocha, a gigante asiática pode construir uma nova planta em MS. A expectativa é de que Água Clara abrigue a nova fábrica, já que a Bracell também a considerou para a primeira construção da marca no Estado — que acabou ficando para Bataguassu.

Entretanto, antes da escolha do município, a empresa precisa entregar os estudos dos impactos ambientais da construção de um empreendimento de grande porte, assim como no processo de implantação da outra planta.

Vale da Celulose

Se confirmada, esta será a 7ª fábrica de celulose instalada no Estado. A cadeia produtiva florestal já conta com quatro fábricas de celulose em operação, tendo iniciado a construção da quinta — da Arauco, em Inocência — e confirmado a sexta (Bracell).

MS já tem reconhecimento nacional como o “Vale da Celulose”, tendo 24% da produção nacional. Assim, o Estado já dispõe da segunda maior área cultivada de eucalipto e é o primeiro na produção de madeira em tora para papel e celulose. Mato Grosso do Sul também aparece como vice-líder em área plantada com árvores, ficando atrás apenas de Minas Gerais.

bataguassu fábrica celulose
Bataguassu. (Edemir Rodrigues, Subcom-MS, Divulgação)

Missão Ásia

Missão Ásia do Governo de MS passará em três países, sendo: Singapura, Japão e Índia. Entretanto, terá uma comitiva enxuta, com um secretário e apenas um servidor do Estado.

O governo estadual foca na Ásia, devido à Rota Bioceânica, e objetiva tornar o Estado atrativo para novos investimentos. De 6 a 8 de agosto, a primeira parada é em Mumbai, na Índia. Já no Japão, de 9 a 12 de agosto, as agendas são em Tókio e Osaka. Em Singapura, ficam de 13 a 15 de agosto.

Assim, durante coletiva de imprensa para falar sobre a Missão Ásia, Riedel afirmou que o grande empresário também precisa de recurso do mercado.

“A escolha desses três mercados, Índia, Japão e Singapura, ela é absolutamente direcionada dentro daquilo que a gente tem percebido no mercado, pelo interesse em relação a Mato Grosso do Sul. Nós estamos falando muito de Rota Bioceânica, nós estamos falando muito do mercado de carnes e queremos expandir o mercado de exportação“, diz.

Informações: MídiaMax.

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APRE e entidades parceiras vão apresentar pleitos ao Governo do Estado para mitigar os danos do ‘Tarifaço Trump’

A sobretaxa tem caráter contraditório, pois é aplicada em um momento em que o mundo valoriza cada vez mais as florestas plantadas como alternativa sustentável para combater as mudanças climáticas. A madeira proveniente dessas áreas é um recurso renovável e contribui para a fixação de carbono da atmosfera.

“O setor de base florestal plantado é hoje um dos pilares da sustentabilidade global. É difícil entender por que estamos sendo penalizados dessa forma, em um movimento que não tem base técnica, comercial ou regulatória como estamos habituados, mas sim política”, avalia nosso presidente.

Pleito de medidas junto ao Governo do Estado

A ausência de uma ação diplomática eficaz por parte do governo brasileiro preocupa o setor. “Faltou uma condução à altura dessa crise. Agora, precisamos agir rápido para buscar alternativas e minimizar os danos. O risco é de retrocessos econômicos e sociais profundos”, aponta Brun.

Para mitigar os danos, a APRE apresentará, juntamente com instituições parceiras, nos próximos dias ao Governo do Estado do Paraná pleitos do setor que incluem:

1. Liberação de uma linha de financiamento subsidiado, via Banco Regional de Desenvolvimento Econômico (BRDE), para pagamento da folha

2. Antecipação dos créditos de ICMS para os exportadores de madeira

3. Sugestões de programas para incentivo ao uso da madeira para os seus diversos fins.

Juntos, somos mais fortes e vamos superar esses momentos de adversidades. 

Informações: APRE Florestas.

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Raios e florestas: conheça o impacto global de uma ameaça silenciosa para milhões de árvores

Investigadores da Universidade Técnica de Munique (TUM) desenvolveram pela primeira vez um modelo matemático global que estima quantas árvores morrem a cada ano como consequência direta dos raios.

A conclusão é contundente: o efeito das descargas elétricas nos ecossistemas florestais foi subestimado.

320 milhões de árvores morrem a cada ano por raios

O estudo, publicado na revista científica Global Change Biology, revela que aproximadamente 320 milhões de árvores morrem anualmente devido ao impacto direto de raios. Sem contar aquelas que perecem em incêndios florestais iniciados por tempestades elétricas.

Essa mortalidade representa entre 2,1% e 2,9% da biomassa vegetal anual, o que equivale à liberação de 770 a 1.090 milhões de toneladas de CO₂.

Um agente perturbador ignorado nos modelos climáticos

Segundo o autor principal, Andreas Krause, o modelo não só permite estimar a mortalidade arbórea induzida por raios, mas também identificar as regiões mais afetadas e avaliar suas consequências sobre o ciclo global do carbono.

“Os raios são um fator de perturbação importante, embora pouco considerado nos estudos sobre dinâmica florestal”, adverte Krause.

Impacto geográfico: os trópicos, os mais afetados

Atualmente, a mortalidade por raios é mais elevada nas florestas tropicais da África. Estudos recentes — como os realizados no Panamá — indicam que as descargas elétricas são uma das principais causas de morte de árvores grandes.

No entanto, os modelos climáticos projetam um aumento de raios em latitudes médias e altas, o que poderia ampliar seu impacto ecológico no futuro.

Emissões de carbono comparáveis aos incêndios florestais

As emissões de CO₂ provocadas pela mortalidade direta de árvores por raios se aproximam das geradas pela queima de plantas vivas em incêndios florestais (aproximadamente 1.260 milhões de toneladas anuais).

Embora o total de emissões por incêndios seja maior — devido à combustão de madeira morta e matéria orgânica do solo, que totaliza cerca de 5.850 milhões de toneladas de CO₂ —, os raios representam uma fonte significativa de carbono atmosférico que até agora foi pouco considerada.

Rumo a modelos mais precisos do ciclo do carbono

Os autores do estudo destacam a necessidade de coletar mais dados sobre a mortalidade induzida por raios em diferentes tipos de floresta.

Incorporar essa variável nos modelos de ecossistemas terrestres permitiria calibrar melhor as projeções sobre a dinâmica da vegetação e o ciclo do carbono. Um processo essencial que regula a troca de carbono entre a atmosfera, os oceanos e a biosfera terrestre.

Informações: Noticias Ambientales.

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Terminal EBLog da Eldorado Brasil celebra 2 anos com reconhecimentos internacionais que fortalecem excelência logística portuária

Certificações ISO 9001, 14001 e 45001 foram obtidas com oito meses de antecedência e reforçam compromisso da empresa com qualidade, sustentabilidade e segurança

O Terminal EBLog da Eldorado Brasil, empresa controlada pelo Grupo J&F, celebra seu segundo ano de operação com a conquista de certificações internacionais importantes para o negócio: ISO 9001 (Gestão da Qualidade), ISO 14001 (Gestão Ambiental) e ISO 45001 (Saúde e Segurança Ocupacional). Os documentos atestam que o terminal opera dentro dos mais altos padrões internacionais de qualidade, segurança e responsabilidade ambiental. Além disso, reforçam a posição da empresa como referência em logística portuária e no mercado global de celulose, cada vez mais exigente com os critérios ESG.

Embora o EBLog esteja comemorando dois anos de operação, a presença da Eldorado Brasil no Porto de Santos é anterior. Desde 2015, a empresa atua na região portuária por meio do antigo Terminal Rishis, implantado para atender a necessidade de exportação de celulose da companhia. “O EBLog foi um marco nessa trajetória e integra o planejamento estratégico consolidado da companhia, com foco no futuro da logística portuária e do negócio”, afirma o diretor de Logística do EBLog da Eldorado Brasil Celulose, Flávio da Rocha Costa.

Localizado no cluster de celulose da região portuária santista, o EBLog atualmente é um dos terminais mais modernos do mundo. As certificações, previstas contratualmente pelo arrendamento da área portuária para ocorrer até fevereiro de 2026, foram antecipadas em oito meses.

“Diante dos esforços do nosso time, realizamos um trabalho rigoroso com ajustes, treinamentos e padronização de rotinas, sempre tendo como referência o mesmo compromisso que a Eldorado tem em toda a sua cadeia produtiva”, afirma o gerente de Logística do EBLog da Eldorado Brasil Celulose, Marcelo Falcão. “O atendimento a essas certificações ISO nos coloca em um elevado patamar de competitividade global, o que é muito significativo considerando que a Eldorado exporta cerca de 90% da celulose que produz para mais de 40 países”, completa Falcão.

Cada uma das certificações possui um papel fundamental para o negócio. A ISO 9001 garante a padronização de processos, melhoria contínua e foco na satisfação do cliente. Já a ISO 14001 estabelece práticas de controle e redução de impactos ambientais, incentivando a sustentabilidade. E, por fim, a ISO 45001 direciona a estruturação de sistemas de prevenção a riscos na execução de tarefas, reforçando a segurança e o bem-estar de todos os colaboradores.

Sobre a Eldorado Brasil

A Eldorado Brasil Celulose, empresa do Grupo J&F, é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhões de habitantes. Em Santos (SP), opera o EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A Companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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