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Exportações de MS crescem 17,4% em janeiro com destaque para celulose, soja e minério de ferro na pauta do comércio exterior

As exportações de Mato Grosso do Sul no mês de janeiro de 2024 cresceram 17,4% em relação ao mesmo período do ano passado, saindo de US$ 578,725 milhões para US$ 679,520 milhões, com destaque para a celulose, soja e minério de ferro na pauta do comércio exterior. Já o resultado das importações no primeiro mês do ano foi de uma retração de 10,6%, fazendo com que o superávit da balança comercial fosse de US$ 430,6 milhões, valor 43,4% superior ao verificado em 2023.

Entre os principais produtos exportados, além do crescimento de 616,13% na comercialização da soja, as vendas externas de minério de ferro aumentam 325,77%; as de Ferro-gusa, elevaram em 294,12%; as do Algodão, em 608,25% e as do Açúcar, 60,44%. As informações estão na Carta de Conjuntura do Setor Externo de janeiro de 2024, publicada na quarta-feira (14) pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

Minério de ferro exportado pela Hidrovia do Rio Paraguai.
Soja estocada foi comercializada no mês de janeiro.

“Nós sabemos que o mercado estava andando meio de lado, mas mesmo assim nós tivemos um crescimento de exportação de 17,4% em relação a janeiro do ano passado. Quando nós olhamos o perfil de produto, temos alguns destaques importantes. A celulose foi o produto mais exportado do mês de janeiro e isso é natural. Nós estamos no período de entressafra da soja e, mesmo assim, o grão foi o segundo produto com maior nível de exportação, muito superior ao ano passado. Nós tínhamos soja estocada em função dos baixos preços, mesmo assim foram exportados no mês de janeiro 245 mil toneladas. Mostra que a soja estava retida e foi um bom momento de aumentar as exportações”, comentou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc.

Em termos de destino das exportações, a China permanece como o principal comprador produtos de Mato Grosso do Sul, representando cerca de 81% do valor total das vendas externas em janeiro. Os Estados Unidos registraram um aumento de 51,1% nas exportações em comparação com o mesmo período do ano passado, dobrando assim o total exportado em janeiro de 2024, seguido pelo Japão e países baixos.

Com relação aos principais portos utilizados para a exportação por Mato Grosso do Sul, o Porto de Paranaguá é a principal saída dos produtos exportados em 2024, representando 39,77% do total exportado pelo Estado. “O volume no porto de Paranaguá é decorrente das nossas exportações de soja e milho. Depois, vem o porto de Santos com a celulose. Nós tivemos ainda nesse período um crescimento das exportações no porto de Corumbá, principalmente em função da questão dos minérios”, acrescentou o titular da Semadesc.

A respeito das exportações por setores de atividades, a indústria de transformação apresentou uma variação positiva em seu valor de 115,89% e 115,16% em seu volume, logo em seguida o setor agropecuário apresentou um crescimento de 109,14% no preço e uma variação positiva de 95,53% no volume. A indústria extrativa também teve um desempenho positivo, com um aumento de 457,62% no preço e aumento de 169,13% no volume.

“Em função da celulose, o município de Três Lagos foi o nosso município com maior participação, seguido de Dourados, principalmente pela questão da soja. E ainda no mês de janeiro, nós tivemos aí uma participação dos produtos da indústria de transformação maiores do que a indústria do agro, isso é uma tendência importante, com o crescimento também da indústria extrativista”, finalizou Jaime Verruck.

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Com atuação coordenada por terra e ar, bombeiros de MS controlam incêndio no Pantanal

A operação do Corpo de Bombeiros para combater o incêndio florestal na Serra do Amolar, no Pantanal, em Mato Grosso do Sul, foi encerrada na sexta-feira (9), após 12 dias de trabalho por terra e ar.

Os bombeiros passaram a atuar na área no dia 29 de janeiro, dois dias após o fogo ser identificado, e no dia 1° de fevereiro o GOA (Grupamento de Operações Aéreas) iniciou o combate aéreo das chamas – com o empenho da aeronave ‘air tractor’ que lançou água em locais onde os bombeiros, em solo, não conseguiam acessar.

Uma equipe de bombeiros militares permaneceu na região atingida pelas chamas, para garantir o monitoramento, mas houve a desmobilização há seis dias. Desde o início da semana, após o controle do incêndio florestal, a área foi tomada por fumaça, oriunda do estado do Mato Grosso, onde também ocorre incêndio florestal.

A atuação contou com o trabalho de 18 militares no local, além da equipe de apoio do sistema de comando de incidentes, composta por sete militares, totalizando 25 bombeiros. Foram utilizadas três aeronaves – para transporte de pessoal, equipamentos e combate com água -, uma embarcação – também utilizada para transportar pessoal, equipamentos e insumos -, materiais tipo sopradores, abafadores e bombas costais, além de tecnologia como drones, smartphones e starlink, tudo para tornar o combate mais efetivo.

A área queimada ultrapassou 4 mil hectares e o controle das chamas foi possível devido a atuação coordenada por terra e ar. 

Foram lançados mais de 50 mil litros de água pela aeronave para combater as chamas. Após o controle desse incêndio, uma de nossas guarnições permaneceu no local para monitoramento e interagindo com a comunidade local e ribeirinha da Serra do Amolar.

O uso das aeronaves no combate ao incêndio, além do apoio com uso de tecnologias, contribuiu para o trabalho do Corpo de Bombeiros. A atuação aérea é realizada de forma organizada com o combate às chamas em solo. A ação conjunta contribuiu para controlar o fogo, que é atípico nesta época do ano.

Seminário

A Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia) e o Comitê do Fogo de MS (Comitê Interinstitucional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais de Mato Grosso do Sul) realizam na próxima semana – nos dias 21 e 22 de fevereiro –, o 1º Seminário de Prevenção aos Incêndios Florestais de Mato Grosso do Sul voltado às entidades e população em geral.

Na ocasião também acontece o encontro de Bombeiros Militares para realização do balanço operacional das ações relativas à temporada de incêndios florestais de 2023, com avaliação dos serviços prestados, e formulação de atividades e ações para o ano de 2024.

Os interessados em participar podem se inscrever, até a próxima segunda-feira (19), nos eventos presenciais – clicando aqui –, que serão realizados no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo.

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Chile teve mais de 4.200 hectares de floresta nativa queimados após incêndios

Tragédia foi a pior no país desde o terremoto de 2010; ao menos 112 morreram

Os incêndios florestais que se alastraram por cinco municípios da região de Valparaíso, no Chile, causaram a perda de 4.286 hectares de floresta nativa. A informação foi confirmada pela Fundación Terram nesta quinta-feira, 15, em um estudo financiado pela União Europeia. As chamas afetaram regiões urbanas e industriais, terras agrícolas, reservatórios e os arredores de lagos e lagoas. “Na floresta nativa danificada, havia espécies emblemáticas de alto valor ecológico. Havia grupos de palmeira chilena, grupos de belloto do norte, orquídea, alstroemeria, naranjillo, lingue e patagua”, detalha o documento. Além disso, foram queimadas espécies típicas de florestas esclerófilas, como peumos, quillayes e litres.

Essa tragédia é considerada a mais grave no Chile desde o terremoto de 2010 e pelo menos 112 pessoas morreram. De acordo com investigações iniciais, os incêndios foram criminosos e começaram em quatro focos dentro da parte natural do Lago Peñuelas até chegarem à Viña del Mar, impulsionados pelo vento e pelas temperaturas extremas. “As plantações de árvores urbanas tendem a ser construídas com espécies exóticas que requerem cuidados especiais e muitas vezes exigem mais água, além de serem consumidas mais rapidamente pelos incêndios. Cada fragmento de vegetação nativa que é preservado dentro das cidades e que resistiu às pressões humanas é extremamente valioso”, disse Flavia Liberona, diretora da Fundación Terram.

*Jovem Pan News / Com informações da EFE.

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Cientistas brasileiros desenvolvem técnica e aceleram o caminho para restauração florestal eficiente

Pesquisadores desenvolvem técnica inovadora que reduz o tempo de crescimento de espécies nativas, impulsionando a restauração da Mata Atlântica e prometendo transformar a silvicultura nacional

Nos últimos anos, a restauração florestal tem se destacado em diversos setores, incluindo o privado, financeiro, acadêmico e governamental. O Brasil, comprometido pelo Acordo de Paris de 2015, visa recuperar 12 milhões de hectares com floresta nativa, um tamanho comparável à Coreia do Norte. Contudo, essas iniciativas enfrentam desafios como os custos elevados do plantio de árvores e a escassez de dados sobre o crescimento das espécies e a extensão das áreas recuperadas.

Um estudo publicado na revista “Perspectives in Ecology and Conservation” propõe avanços significativos para o setor. Revela que a implementação de métodos silviculturais em projetos de restauração em grande escala pode elevar a produtividade e lucratividade. Isso possibilita o fornecimento à indústria madeireira, diminuindo a pressão sobre biomas naturais como a Amazônia.

Avanços liderados por especialistas brasileiros

Sob a liderança do engenheiro florestal Pedro Medrado Krainovic, o estudo desenvolveu um modelo para prever o crescimento de espécies nativas da Mata Atlântica, visando a maturidade para a indústria madeireira. Este método inovador reduziu o tempo de colheita em 25% e aumentou a área basal das árvores em 38%, antecipando em 13 anos a idade ideal para o corte.

Pedro Medrado Krainovic é Engenheiro Florestal com tem ampla experiência em silvicultura, manejo de produtos florestais não madeireiros e cadeias produtivas na Amazônia e Mata Atlântica, com destaque para sua pesquisa inovadora em sistemas agroflorestais e óleos essenciais, e atualmente é pesquisador pós-doutor na Esalq/USP.

Krainovic explica que o estudo identifica padrões de produtividade versus tempo, o que é crucial para manejar espécies para o mercado madeireiro. Isso torna a restauração florestal mais viável e atrativa, alinhando-se aos acordos climáticos globais.

O estudo foi parte do Programa BIOTA-FAPESP, com apoio adicional de quatro outros projetos, incluindo o “NewFor”. A pesquisa também contou com bolsas de estudo para Danilo Roberti de Almeida, Catherine Torres de Almeida e Angélica Faria de Resende, coautores do artigo. Supervisionado por Ricardo Ribeiro Rodrigues do Lerf e Pedro Brancalion do Lastrop e BIOTA Síntese, o trabalho representa um marco importante na restauração florestal brasileira.

Mata Atlântica em foco

Apesar de ser reconhecida em 2022 pela ONU como uma das dez referências globais em restauração, a Mata Atlântica é o bioma mais afetado pela perda de área florestal no Brasil. Originalmente com cerca de 140 milhões de hectares, atualmente, apenas 24% de sua cobertura florestal persiste, sendo somente 12% desta em condições de boa conservação, de acordo com a Fundação SOS Mata Atlântica.

Os esforços para combater o desmatamento têm sido eficazes, evidenciados pela redução de 42% no desmatamento entre janeiro e maio de 2023, comparado ao mesmo período em 2022. Além disso, a ONU proclamou a Década da Restauração de Ecossistemas até 2030, incentivando a proteção e revitalização dos ecossistemas globais para benefício humano e da natureza.

Krainovic destaca a necessidade de mais dados para apoiar políticas públicas na restauração florestal. Seu estudo oferece uma lista de espécies útil para proprietários de terras, abrindo caminho para enriquecer a restauração florestal com um viés econômico e atingir múltiplos objetivos, como a recuperação de serviços ecossistêmicos.

Iniciativa Refloresta-SP

Os resultados do estudo são fundamentais para o Refloresta-SP, um programa do Estado de São Paulo focado na restauração ecológica, recuperação de áreas degradadas, e implementação de florestas multifuncionais e sistemas agroflorestais.

Krainovic, que viveu 12 anos na Amazônia, traz uma experiência diversificada, trabalhando tanto em projetos de recuperação de áreas degradadas usando espécies com potencial econômico quanto em cadeias produtivas de produtos florestais não madeireiros para a indústria de cosméticos. Ele ressalta a importância de sua experiência prática além da academia.

Cientistas brasileiros desenvolvem técnica e aceleram o caminho para restauração florestal Eficiente

O estudo avaliou 13 áreas de restauração florestal em São Paulo, variando entre seis e 96 anos de plantio. Essas áreas possuem uma ampla diversidade de espécies nativas, contribuindo para a promoção de serviços ecossistêmicos semelhantes aos das florestas naturais.

Seleção de espécies arbóreas nativas

Foram escolhidas dez espécies arbóreas nativas comerciais, como guatambu, jequitibá-rosa, cedro-rosa, entre outras, todas com diferentes densidades de madeira e historicamente valorizadas pelo mercado. A maioria dessas espécies é protegida por lei, sendo endêmicas da Mata Atlântica e do Cerrado, e algumas, como o jatobá e o ipê-roxo, ainda são exploradas na Amazônia.

Os pesquisadores realizaram testes iniciais para modelar o crescimento do diâmetro e da área basal das espécies arbóreas selecionadas ao longo do tempo. Eles desenvolveram cenários de produtividade, considerando os 30% maiores valores de diâmetro para cada espécie por local e idade, criando o que chamaram de “cenário otimizado”. Este cenário reflete a aplicação de tratos silviculturais que resultam em maior produtividade.

Classificação das espécies e redução do tempo de colheita

As espécies foram classificadas de acordo com o tempo necessário para atingir os 35 centímetros de diâmetro, essencial para a colheita. Elas foram agrupadas em três categorias: crescimento rápido (menos de 50 anos), intermediário (50-70 anos) e lento (mais de 70 anos). Utilizando a abordagem GOL, as espécies foram reagrupadas em quatro faixas de crescimento: rápida (menos de 25 anos), intermediária (25-50 anos), lenta (50-75 anos) e superlenta (75-100 anos).

foto: Joel & Jasmin Førestbird/Unsplash

Com o cenário otimizado, o tempo necessário para a colheita foi reduzido em 25%, o que significa uma antecipação média de 13 anos na idade ideal de colheita. Entretanto, para o jequitibá-rosa e o jatobá, o período ideal de colheita foi prolongado, embora a área basal tenha aumentado mais de 50%. Já o cedro-rosa apresentou uma redução de 36,6% na área basal, mas com uma antecipação de 47 anos no tempo de colheita.

No geral, nove das dez espécies estudadas atingiram o diâmetro de 35 cm antes dos 60 anos, com exceção do guarantã, de alta densidade de madeira.

Publicação e Acesso ao Estudo

O estudo intitulado “Potential native timber production in tropical forest restoration plantations” está disponível para consulta no website da revista “Perspectives in Ecology and Conservation”, pelo link: www.perspectecolconserv.com/en-potential-native-timber-production-in-avance-S2530064423000640.

Informações: Brasil Amazônia Agora.

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Suzano e Missão Salesiana qualificam mais de 260 mulheres para o mercado de trabalho em Três Lagoas (MS) em 2023

Voltados para a promoção do desenvolvimento socioeconômico, projetos Conexão Profissional e Mulheres Arteiras tem gerado um incremento médio de 30% a 60% na renda entre as participantes

Com o apoio da Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, a Missão Salesiana de Mato Grosso (MSMT) qualificou 264 mulheres para o mercado de trabalho de Três Lagoas por meio dos projetos Conexão Profissional e Mulheres Arteiras. As iniciativas visam promover o empoderamento feminino e reduzir desigualdades sociais e de gênero no mercado de trabalho por meio da qualificação profissional, inserção no mercado de trabalho e, consequentemente, aumento da renda complementar das famílias.

“Ao promover a qualificação profissional, principalmente do público feminino, estamos contribuindo diretamente para a redução de desigualdades social e de gênero. Essas ações fornecem condições para que mulheres tenham oportunidades de incrementar a renda familiar.  Isso tudo faz parte de um compromisso público assumido pela Suzano que estão previstos nas metas de longo prazo da companhia, entre elas, a de mitigar o problema de distribuição de renda e retirar 200 mil pessoas da linha de pobreza nas áreas de atuação da companhia até 2030”, destaca Giordano Automare, gerente executivo de Desenvolvimento Social da Suzano. 

Ao todo, foram formadas 104 mulheres por meio do Projeto Conexão Profissional e 160 pelo Mulheres Arteiras. Deste total, 127 são chefes de família e 100% estavam em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Com as formações, as beneficiadas tiveram um incremento médio de 30% a 60% na renda familiar. A idade média das mulheres é de 20 a 45 anos.

Em 2023, foram desenvolvidos 09 cursos por meio do projeto Conexão Profissional: Barbearia; Jardinagem; Manutenção de Celular; Maquiagem; Marketing Digital; Depilação; Design Sobrancelhas; Informática e Mecânica de Automóveis. Já o Mulheres Arteiras disponibilizou 05 cursos: Manicure e Pedicure; Bolos e Coberturas; Cabeleireiro Básico; Marketing Digital e Tortas e Salgados.

Iranete de Lima Santos, 36 anos, tem quatro filhos e se dividia em afazeres da casa e em atividades de um outro projeto que frequentava quando ficou sabendo do Conexão Profissional. “Eu logo me interessei pelo curso de manicure e pedicure, porque, além de gostar dessa parte, para mim é muito bom porque posso fazer uma renda extra mesmo trabalhando em casa nos horários que eu tenho livre. Graças a Deus e à iniciativa da Suzano consegui terminar essa formação e agora posso abrir um negócio próprio e guardar um dinheiro para comprar minha casa”, comemora.

Cledja de Lima Valentim, de 31 anos, também é uma mãe inspirada pela oportunidade. Assim como Iranete, ela participou do curso de manicure e agora sonha em abrir o próprio salão. “Fiquei sabendo por uma colega que também atua na área e eu sempre queria ter uma oportunidade nesse setor. Graças a esse curso da Suzano consegui me tornar uma manicure profissional, estou muito feliz e indico essas formações para toda mulher que sonha em uma vida melhor para sua família”, complementa.

Inserção no mercado

Os dois projetos tiveram início em 2022 com o objetivo de promover a qualificação profissional, visando gerar emprego e renda ao atender a demanda reprimida por serviços (Projeto Conexão Profissional) e do setor têxtil e de confecção (Mulheres Arteiras). Além da parte teórica dos cursos, os projetos também abordam temas como empoderamento feminino, independência financeira, prevenção à violência doméstica e autoestima.

Do total de mulheres formadas, 103 foram inseridas no mercado de trabalho, sendo 62 por meio do Projeto Conexão Profissional (59,6% de taxa de inserção) e 41, por meio do Mulheres Arteiras (25,6%).

Neste ano, ambos os projetos continuam promovendo qualificação profissional em Três Lagoas e região. As vagas serão divulgadas por meio Facebook: www.facebook.com/missaosalesiana.centrojuvenil/ do Youtube: www.youtube.com/@centrojuveniljesusadolesce142; ou do Instagram: www.instagram.com/missaosalesiana_centrojuvenil.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página www.suzano.com.br

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Propriedade em Camapuã (MS) recebe mais de 1.600 mudas para conservação de nascentes que desaguam no Pantanal

A ação conduzida pelo Instituto Taquari Vivo monitora mais de 39 ha com impacto direto no Alto Taquari

Abrindo as porteiras para a sustentabilidade, a propriedade rural Vereda do Buriti localizada em Camapuã MS recebeu mais uma etapa do trabalho de conservação e recuperação de áreas na bacia do Alto Taquari. Foram plantadas mais de 1667 mudas de espécies do Cerrado como: Ipê Roxo, Ipê Amarelo, Jenipapo, Araçá, Jatobá, Manduvi, Jacarandá, entre outras. O projeto tem a interlocução do Instituto Taquari Vivo, que há mais de 2 anos atua na região na busca pela recuperação das nascentes do rio Taquari. Na propriedade de seu Antônio Silvério, ao todo são 39,7 ha com impacto direto e 5,7 ha com impacto indireto ativamente monitorados e reflorestados. 

O diretor executivo do ITV, Renato Roscoe, contextualizou a ação como parte de um processo mais amplo de restauração. “Primeiro fizemos a restauração da pastagem, com terraceamentos, junto com as estruturas de contenção de erosão. Agora a gente vem aqui na parte da APP que está necessitando da revegetação para proteger essa nascente que está aqui bem próximo da gente”, explicou Roscoe.

Além de destacar a importância do replantio para a preservação da bacia que deságua no Pantanal, Roscoe enfatizou os benefícios ambientais alcançados pela ação. “Ao mesmo tempo que a gente protege as nascentes, também estamos armazenando carbono nesse sistema. A recuperação dessas áreas de APP traz junto todo esse novo aporte de carbono, que vai ser armazenado aqui nessas plantas, e o resultado é mais água, mais biodiversidade e também maior produtividade para o produtor rural”, complementou.

A expectativa é que as mudas plantadas na Fazenda Vereda do Buriti desempenhem um papel crucial na recuperação das nascentes, proporcionando sombra e contribuindo para a manutenção do equilíbrio ambiental na região do Alto Rio Taquari.

Antônio Silvério, expressando sua satisfação com a parceria, destacou a importância de projetos que promovem a responsabilidade e preocupação com a sustentabilidade. “Essa parceria firmada com o ITV vai possibilitar melhor preservação de nossas nascentes, e fazer isso só vai de encontro com a realidade e com a tendências e exigências do mercado para nós pecuaristas, tanto com relação ao próprio código florestal, quanto a produtividade com boas pastagens e com um bom manejo”, ressaltou o pecuarista.

A iniciativa reforça o compromisso do setor produtivo com a sustentabilidade e serve como um modelo para outras propriedades rurais da região na preservação do meio ambiente.

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Parecer do MPF favorece J&F na disputa pela Eldorado

Procurador aponta que venda deveria ser autorizada pelo Congresso

O procurador do MPF (Ministério Público Federal), Marcelo José da Silva, emitiu um parecer na ação civil pública movida em 2023 pelo ex-prefeito de Chapecó (SC), Luciano Buligon, que contesta a venda da Eldorado Brasil, de Três Lagoas, pela J&F, à empresa CA Investiment Brazil. 

O documento assinado por Silva afirma que a transação é nula e deve ser desfeita porque a CA Investiment é uma empresa dominada por capital estrangeiro e que precisaria de autorização do Congresso Nacional para assumir a fábrica de celulose.

A CA afirma que possui capital nacional e que não comprou terras, como Buligon afirma na ação. A compra por R$ 17 bilhões, efetivada em 2017, foi do complexo industrial três-lagoense.

Um parecer do Incra, emitido em dezembro de 2023, também remete o caso ao Congresso.

Em contrapartida, a CA informa que está inscrita na Junta Comercial de São Paulo e tem como acionistas uma empresa da Holanda e outra da Malásia. 

A Eldorado não se manifestou sobre a venda de terras, mas se vale do parecer do Incra para pedir a anulação da venda, incluindo a devolução de R$ 3,7 bilhões recebidos em 2017.

Informações: Hojemais Campo Grande.

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Sustentabilidade na indústria madeireira: rumo a práticas responsáveis

Artigo de Fábio Nardelli, diretor comercial da Oregon Tool.

A indústria madeireira, crucial para diversas aplicações econômicas, enfrenta uma pressão crescente para redefinir suas práticas à luz dos desafios ambientais. Nesse contexto, destacamos a necessidade de um compromisso unificado em direção à sustentabilidade e à adoção de práticas ESG (Ambientais, Sociais e de Governança) para mitigar impactos negativos.

No centro dessa transformação está a urgência de repensar a origem de nossos recursos florestais. A transição para fontes certificadas e manejo florestal sustentável é imperativa. Certificações reconhecidas internacionalmente, como o Forest Stewardship Council (FSC), oferecem uma estrutura para assegurar que as operações madeireiras estejam alinhadas com os mais altos padrões de sustentabilidade.

A inovação torna-se um aliado estratégico nessa jornada. Investir em tecnologias avançadas não só melhora a eficiência da produção, mas também possibilita a redução do impacto ambiental. Processos mais eficientes e o uso responsável dos recursos tornam-se peças-chave para promover uma indústria madeireira verdadeiramente sustentável.

Responsabilidade social é outro pilar crítico. O reconhecimento do impacto nas comunidades locais e o compromisso em contribuir positivamente para o seu desenvolvimento são essenciais. Programas educacionais, de saúde e capacitação profissional não apenas fortalecem as comunidades, mas também constroem uma base sólida para uma indústria madeireira responsável.

Além disso, a transparência e a governança corporativa eficaz são fundamentais para ganhar a confiança das partes interessadas. A prestação de contas regular sobre os progressos e desafios no caminho da sustentabilidade reforça o compromisso com a melhoria contínua e a responsabilidade perante a sociedade.

Em síntese, a transformação sustentável na indústria madeireira é um caminho necessário. A busca por fontes certificadas, a inovação nos processos produtivos, o compromisso com as comunidades locais e a transparência são elementos críticos para garantir que a indústria possa prosperar sem comprometer o meio ambiente e as gerações futuras. Nessa jornada, é fundamental que todas as partes envolvidas compartilhem um compromisso coletivo para moldar um futuro mais sustentável para a indústria madeireira e para o planeta.

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1° Encontro de Biodefesa em Eucalipto será no dia 29 em Três Lagoas (MS)

Encontro abordará temas cruciais para o manejo sustentável das florestas de eucalipto

A Reflore-MS, Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas, em parceria com a empresa VITTIA, promoverá o1° Encontro de Biodefesa em Eucalipto. O evento será realizado no dia 29 de fevereiro, com início às 7h30, e promete ser uma oportunidade ímpar para a troca de conhecimento e experiências no campo da biodefesa florestal.

O encontro abordará temas cruciais para o manejo sustentável das florestas de eucalipto, com foco especial no controle de pragas e doenças. Dentre os assuntos em destaque, serão discutidos o uso de Crisó-VIT no manejo do Psilídeo de Concha, agentes biológicos para o controle de lagartas e tecnologia de aplicação para liberação desses agentes biológicos.

O evento acontecerá em Três Lagoas-MS, uma localidade estratégica para o setor florestal, e contará com atividades práticas na Fazenda Eldorado Brasil, proporcionando aos participantes uma experiência de campo enriquecedora. Além disso, será realizada uma palestra técnica no Senai Biomassa, onde especialistas compartilharão informações atualizadas e práticas sobre as melhores estratégias de biodefesa no cultivo de eucalipto.

A inscrição é gratuita pelo link: https://bit.ly/EncontroBiodefesaReflore

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Suzano divulga em novo boletim, curiosidades sobre megaempreendimento em MS; confira 

A Suzano S.A, empresa brasileira do setor de celulose e papel, uma das principais referências mundiais na produção de celulose branqueada de eucalipto, está nos meses finais da construção de seu megaempreendimento denominado Projeto Cerrado, em Ribas do Rio Pardo (MS), que se trata atualmente, da maior fábrica do segmento do mundo. Com investimentos na ordem de R$ 22,2 bilhões, é um dos maiores do setor privado no Brasil na atualidade.

Cerca de 10 mil empregos diretos foram gerados durante o pico da construção, além de milhares de empregos indiretos. Quando entrar em operação, no final do primeiro semestre de 2024, a nova unidade contará com 3 mil colaboradores próprios e terceiros.

A empresa possui plantas em vários estados do país, e uma grande unidade na cidade de Três Lagoas (MS), hoje conhecida como a ‘“capital mundial da celulose”.

Confira alguns mais alguns detalhes curiosos e que surpreendem, sobre a construção da fábrica, divulgados pelo Boletim Projeto Cerrado, de 14/02, Ed. Nº 30.

Crescimento monitorado

As mudas de eucalipto plantadas nas áreas de cultivo da Suzano são acompanhadas diariamente por técnicos, que verificam a qualidade e a sobrevivência, e após os 45 dias de plantio realizam um recenseamento da área com veículo aéreo não tripulado (VANT).

Simultaneamente, a empresa investe em recursos tecnológicos para aprimorar o cuidado com as árvores, resultando em uma conservação do solo melhorada e utilização mais eficiente de insumos no cultivo. Isso inclui produtos utilizados na adubação, aplicados antes e depois do plantio, e durante as fases de maturação das florestas.

Nos anos subsequentes, a equipe de Silvicultura trabalha para monitorar o crescimento das árvores, avaliar suas necessidades e assim garantir o vigor das plantas.

A um passo da estrada

Após os processos de branqueamento e secagem, as folhas de celulose da nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo (MS) serão cortadas e embaladas em ‘pacotes’ de 250 quilos, na etapa chamada de enfardamento. Para efeito de comparação, esse peso é equivalente ao maior jacaré do Brasil, o jacaré-açu, que pode chegar a 300 quilos.

Na sequência, os fardos de celulose serão agrupados e amarrados em unidades de oito fardos, totalizando 2.000 quilos. O próximo passo será o transporte com empilhadeiras para a área de expedição, onde ficarão armazenados até a liberação pelo time de qualidade, que certificará todos os parâmetros para o envio para os clientes que compraram o produto.

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Os caminhões que fazem o transporte dessa celulose, passarão por inspeção quanto à documentação, limpeza e segurança, antes de serem autorizados a carregar. Ao final, a carga será preparada conforme Código de Trânsito Brasileiro e seguirá até o Terminal Intermodal de Inocência da empresa para que, então, seja transportada ao porto de Santos pelo modal ferroviário.

Você sabia?

Quando estiver em plena operação, a Logística de Celulose da Suzano vai ser responsável por transportar as 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada de eucalipto que serão produzidas anualmente na fábrica em Ribas do Rio Pardo e despachadas pelo Porto de Santos.

Para assegurar a sustentabilidade durante a operação, a área emprega os sistemas e estruturas mais avançados e eficientes disponíveis no mercado, visando uma operação segura e sustentável. Isso envolve, por exemplo, a utilização de caminhões dedicados, projetados para as necessidades da Suzano.

Este estágio é um dos mais importantes e com alta demanda de mão de obra. Por isso, a Suzano também apoia o programa “Mulheres na Direção”, que promove a inclusão de mulheres como motoristas de caminhões e operadoras de empilhadeiras.

Escrito por: redação Mais Floresta / Assessoria de Imprensa Suzano.

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