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Paper Excellence é a patrocinadora da Temporada de concertos da Osesp em 2025

Série de concertos apoiados pela Paper começa na quinta-feira, 03, no espetáculo “Dom Quixote”, de Richard Strauss

São Paulo, março de 2025 – A Paper Excellence, uma das maiores produtoras de papel e celulose do mundo, é patrocinadora da temporada 2025 da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp).

A empresa repete o sucesso de 2024 ao patrocinar, novamente, a temporada de concertos de uma das principais orquestras do Brasil, reforçando o compromisso da Paper com a cultura e movimentos artísticos de grande relevância no cenário nacional.

O patrocínio começa com o espetáculo “Dom Quixote”, de Richard Strauss, que será realizado no próximo dia 3 de abril (quinta-feira), na Sala São Paulo.

A apresentação será uma homenagem ao violoncelista brasileiro Antonio Meneses, que morreu em agosto de 2024 e originalmente iria interpretar a obra que foi um marco em sua carreira.

Músicos se preparam para o primeiro espetáculo da temporada, que acontecerá nesta quinta (03/04), na Sala São Paulo, na capital paulista.

No programa também haverá a primeira audição latino-americana de uma obra inédita para a Osesp de Unsuk Chin, importante nome da composição contemporânea. Sob a regência da jovem maestra finlandesa Emilia Hoving, que estreia em solo brasileiro, o público ouvirá “Operascope”, peça que traça a história da ópera, com referências a obras de Verdi, Puccini, Berg e outros.

Logo em seguida, será a vez de ouvir a “Sinfonia nº 5”, de Carl Nielsen, considerado o maior compositor da Dinamarca. A obra é estruturada com apenas dois movimentos e é reconhecida como uma de suas melhores composições.

“Este patrocínio reflete o compromisso da Paper Excellence com o fortalecimento da cultura brasileira e a ampliação do acesso à música clássica. Valorizamos iniciativas que inspiram e conectam pessoas, e acreditamos que eventos como este são fundamentais para enriquecer a sociedade”, destaca Claudio Cotrim, presidente da Paper Excellence Brasil.

AGENDA

“Dom Quixote” de Richard Strauss

Data: 3 de abril (quinta-feira)

Horário: 20h

Local: Sala São Paulo

Endereço: Praça Julio Prestes, 16

Duração: 102 minutos

Preço dos ingressos entre R$ 42,00 e R$ 295,00

Adquira os ingressos neste link

Sobre a Paper Excellence

A Paper Excellence é uma das maiores produtoras de papel e celulose do mundo, com produção anual de 12,8 milhões de toneladas por ano. A companhia possui 58 fábricas distribuídas no Canadá (onde iniciou sua história em 2006), França, Estados Unidos e Brasil, estrutura que atende clientes em mais de 60 países em todos os continentes. Hoje, a Paper Excellence é uma companhia com 77% do suprimento de energia a partir de fontes renováveis e 100% das operações florestais com certificação internacional. A companhia possui hoje 21 mil colaboradores. No Brasil, a Paper possui o controle de 49,14% das ações da Eldorado Celulose, unidade industrial localizada na cidade de Três Lagoas (MS).

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Suzano fará 4º aumento em preços de celulose a partir de abril

A Suzano, maior produtora de celulose de eucalipto do mundo, fará uma nova rodada de aumentos de preços de celulose em abril, a quarta seguida neste ano, informou a companhia nesta quinta-feira.

O preço da celulose vendida pela Suzano para clientes na Ásia vai subir em US$20 a tonelada, enquanto na Europa e na América do Norte o reajuste será de US$60 por tonelada em cada região.

A informação sobre os aumentos foi antecipada à Reuters por uma fonte e confirmada posteriormente pela Suzano.

Com o reajuste de abril, o preço da celulose da Suzano na Europa irá para US$1.280 a tonelada.

As ações da Suzano fecharam a quinta-feira em alta de 0,71%, enquanto o Ibovespa encerrou com avanço de 0,47%.

Informações: Terra.

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O eucalipto em Portugal: pilar da economia e da sustentabilidade

Eucalipto: uma curiosidade com 150 anos

A floresta portuguesa, tal como a conhecemos hoje, é em grande parte resultado da intervenção humana. No final do século XIX, menos de 10% do território nacional estava arborizado. No entanto, ao longo das décadas, políticas de reflorestação e iniciativas privadas permitiram que essa área ultrapassasse os 3 milhões de hectares, correspondendo a cerca de 36% do território nacional. Grande parte desse crescimento foi impulsionado pela plantação de espécies de alto valor económico, como o pinheiro-bravo e o sobreiro, mas também pelo eucalipto, que se afirmou como uma das árvores mais relevantes para a economia nacional. Introduzido há mais de 150 anos, o eucalipto começou por ser uma curiosidade ornamental em parques e jardins, mas rapidamente se tornou uma das espécies mais importantes da floresta portuguesa. O Eucalyptus globulus revelou-se particularmente adaptado às condições do país e, graças à sua madeira de fibras curtas e resistentes, Portugal tornou-se um dos líderes mundiais na produção de pasta e papel de alta qualidade. Hoje, os eucaliptais ocupam cerca de 26% da área florestal nacional, totalizando 845 mil hectares. Embora tenha uma presença significativa, o eucalipto não é a espécie dominante na floresta portuguesa, ficando atrás dos montados de sobro e azinho (34%) e dos pinhais (28%).

A importância do setor da pasta e papel na economia nacional

O eucalipto é um dos motores da economia florestal portuguesa, sendo a base de um setor industrial altamente competitivo e exportador. O setor da pasta e papel representa cerca de 8% das exportações nacionais e é responsável por um excedente na balança comercial. Só em 2023, as exportações do setor ultrapassaram os 3,3 mil milhões de euros, correspondendo a 51% das exportações do setor florestal português. Além do seu impacto económico, a fileira do eucalipto desempenha um papel crucial na criação de emprego e na dinamização do interior do país. O setor gera mais de 80 mil postos de trabalho diretos, indiretos e induzidos, ajudando a fixar populações em regiões de baixa densidade e a combater o abandono rural.

The Navigator Company: o motor da inovação na fileira do eucalipto

A The Navigator Company é uma das principais impulsionadoras do setor da pasta e papel em Portugal é uma referência mundial na indústria. Maior produtora europeia de papel fino não revestido (Uncoated Woodfree – UWF), a empresa tem sido um dos pilares da economia nacional, sendo a terceira maior exportadora do país. Com um forte compromisso com a inovação e a sustentabilidade, a Navigator investe na gestão responsável das florestas, na eficiência dos seus processos produtivos e no desenvolvimento de bioprodutos alternativos aos de origem fóssil. A empresa está na vanguarda da investigação e desenvolvimento na fileira do eucalipto, através do seu centro de I&D RAIZ – Instituto de Investigação da Floresta e Papel. Este instituto tem sido fundamental na melhoria genética do Eucalyptus globulus, aumentando a produtividade das plantações e tornando-as mais resistentes a pragas, doenças e às alterações climáticas. A investigação da Navigator também se estende à modernização da silvicultura, à digitalização das operações florestais e à utilização de biotecnologias para otimizar o rendimento da matéria-prima. A empresa tem ainda desempenhado um papel crucial na transição para uma bioeconomia sustentável, apostando em novos produtos de base florestal. Entre as inovações mais recentes está a produção de embalagens sustentáveis feitas a partir de fibras de eucalipto, destinadas a substituir plásticos de uso único. Além disso, a Navigator tem investido na valorização da biomassa florestal como fonte de bioenergia, contribuindo para a descarbonização da economia portuguesa.

Sustentabilidade e gestão florestal: o papel do eucalipto

Apesar da sua importância económica, o eucalipto tem sido alvo de críticas relacionadas com o impacto ambiental e o risco de incêndios florestais. No entanto, os dados demonstram que a verdadeira ameaça não está na espécie em si, mas na falta de gestão das florestas. Entre 2000 e 2024, cerca de 44% da área ardida em Portugal ocorreu em matos e pastagens sem qualquer tipo de gestão, enquanto os eucaliptais representaram 18%. Contudo, dentro desta percentagem, apenas 2% dos incêndios ocorreram em plantações geridas pela indústria, provando que a gestão ativa reduz significativamente o risco de fogo. As plantações bem geridas de eucalipto podem ter um impacto positivo no ambiente. Estudos indicam que esta espécie desempenha um papel relevante na conservação dos solos, ajudando a reduzir a erosão e a manter a estrutura do solo através da deposição de matéria orgânica. O eucalipto também tem um papel importante na regulação do ciclo da água e na captura de carbono, sendo um contributo valioso para a mitigação das alterações climáticas.
A The Navigator Company tem sido um dos principais promotores da certificação florestal em Portugal, garantindo que as suas plantações cumprem elevados padrões ambientais e sociais. A empresa aderiu aos esquemas de certificação FSC® e PEFC, que promovem a gestão responsável das florestas e asseguram o equilíbrio entre os valores económicos, ambientais e sociais.

O eucalipto e o futuro da bioeconomia Portuguesa

Com a crescente procura global por madeira e bioprodutos sustentáveis, Portugal tem uma vantagem competitiva única: o Eucalyptus globulus, cuja fibra é reconhecida mundialmente pela sua qualidade superior. No entanto, para garantir que esta riqueza natural continue a ser uma fonte de desenvolvimento económico e ambientalmente responsável, é essencial investir
na inovação e na gestão ativa das florestas. A Navigator está a liderar essa transformação, apostando na evolução das suas fábricas para verdadeiras biorrefinarias, onde a madeira e a biomassa florestal são convertidas em fibras celulósicas, bioenergia e novos bioprodutos de base renovável. Estes avanços permitem substituir materiais derivados do petróleo por alternativas sustentáveis, contribuindo para a redução da pegada de carbono e para o desenvolvimento de uma economia circular.

Um equilíbrio entre economia e sustentabilidade

O eucalipto é um dos principais ativos da floresta portuguesa, sendo um pilar da economia nacional é um elemento-chave para a transição para uma bioeconomia mais sustentável. A fileira do eucalipto, com destaque para o setor da pasta e papel e para empresas como a The Navigator Company, tem demonstrado a capacidade de aliar inovação, competitividade e
responsabilidade ambiental. Com uma gestão florestal responsável, certificação rigorosa e investimento contínuo em investigação e desenvolvimento, Portugal pode continuar a liderar o setor a nível mundial. A chave para o futuro da fileira do eucalipto está na aposta na modernização da silvicultura, na diversificação dos bioprodutos e na adoção de práticas cada vez mais sustentáveis, garantindo que esta riqueza natural seja um fator de progresso económico e ambiental para as próximas gerações.

Informações: CNN.

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Pesquisa aponta áreas prioritárias para restauração da vegetação nativa do Brasil

A regeneração de 30% dos 76 milhões de hectares mapeados nos seis biomas poderia aumentar a disponibilidade de hábitat para mais de 11 mil espécies animais e vegetais, além de ajudar a mitigar as mudanças do clima

O novo Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg), lançado em dezembro pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), atualizou as estratégias brasileiras para alcançar a meta de recuperar 12 milhões de hectares (ha) de vegetação nativa até 2030. O compromisso foi assumido no Acordo de Paris, tratado internacional assinado por 195 países em 2016 que prevê medidas para conter os impactos das mudanças climáticas e limitar o aquecimento global abaixo de 2 graus Celsius.

Segundo o Planaveg 2025-2028, serão combinadas quatro “estratégias transversais” (monitoramento, fomento à cadeia produtiva, financiamento e pesquisa) com “arranjos de implementação”, que preveem a recuperação da vegetação nativa em áreas de preservação permanente, reserva legal e uso restrito, além de áreas públicas e propriedades rurais de baixa produtividade.

A bióloga Rita Mesquita, secretária de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais do MMA, defende o resgate da diversidade de espécies, de processos ecológicos e de serviços ambientais para evitar a perda da capacidade do sistema natural de responder a impactos futuros, como os provocados pelas mudanças do clima. “Para isso, é muito importante ter boas informações sobre todos os biomas, porque cada ecossistema vai seguir uma trajetória diferente, típica daquele lugar”, enfatiza, sobre o comportamento na regeneração.

Um estudo publicado em fevereiro na revista Biological Conservation pode contribuir para o trabalho dos órgãos ambientais e de gestão do território ao identificar áreas prioritárias para recuperação em cada um dos seis biomas brasileiros: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pampa, Pantanal e Mata Atlântica. Sua seleção deve levar em conta a expansão do hábitat disponível para as espécies nativas e a melhoria da conectividade funcional, que é quando a paisagem permite o deslocamento, a dispersão e o estabelecimento das espécies pelo fluxo de pólen, sementes e organismos entre fragmentos de vegetação.

O trabalho envolveu mais de 80 pesquisadores de universidades, instituições de pesquisa e organizações ambientais do Brasil e do exterior e apresenta os resultados de uma metodologia que combina o desenvolvimento de modelos de distribuição de espécies e de conectividade do território, com aplicação de um algoritmo de programação linear para otimizar a restauração, priorizando áreas com maior impacto para a diversidade e integração dos ecossistemas.

“O que o modelo vai fazer é simular como cada pixel de uma área desmatada seria restaurada e identificar como cada critério pode ser potencializado”, explica a bióloga Luisa Fernanda Liévano-Latorre, primeira autora do artigo e pesquisadora do Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS), uma organização ambiental privada com base no Rio de Janeiro. Uma das funcionalidades do modelo é saber qual a distribuição potencial de cada espécie na área escolhida.

Os autores mapearam 76 milhões de ha prioritários para a restauração, distribuídos nos seis biomas. As áreas anteriormente eram cobertas por ecossistemas naturais e agora estão ocupadas por agricultura, pastagens e silvicultura. Foram excluídas regiões urbanas e de mineração, onde a regeneração da vegetação nativa é inviável.

Em relação à biodiversidade, o grupo analisou 8.692 espécies de plantas (angiospermas) e 2.699 de animais, abrangendo ambientes terrestres e aquáticos. De acordo com as conclusões, se 30% das áreas prioritárias identificadas fossem regeneradas, seria possível aumentar em até 10% o hábitat disponível para essas espécies e em 60%, em média, a conectividade funcional, em relação ao cenário atual, utilizado como controle.

Regeneração florestal em paisagem de agricultura de corte e queima na Amazônia Central – Catarina Jakovac / UFSC

O estudo analisou organismos com diferentes capacidades de dispersão, abrangendo um espectro mais amplo de fauna e flora e tornando o trabalho mais robusto. Os benefícios são mais expressivos no Cerrado, onde a conectividade aumentaria em mais de 80%, seguido pela Amazônia, Mata Atlântica e Caatinga (acima de 70%), e pelo Pampa e Pantanal (até 50%).

Para Mesquita, além de destacar as áreas onde se deve concentrar esforços, os dados de conectividade apresentados são importantes para a gestão pública, uma vez que eles precisam “estar cada vez mais presentes nas tomadas de decisão, incluindo os arranjos produtivos, pois não existe produção efetiva em paisagens inviáveis”. Para a bióloga, que não participou do estudo, a restauração de vegetação nativa deve buscar devolver a a resiliência das paisagens.

O estudo da Biological Conservation classificou algumas das áreas identificadas como altamente prioritárias, por abrigarem grande biodiversidade e estarem sob forte pressão. Comumente, são territórios de transição entre biomas. No caso da Amazônia, as áreas estão concentradas principalmente no arco do desmatamento, localizado no limite sul do bioma.

Se 30% das áreas restauráveis da região fossem recuperadas, ela poderia reter mais de 50% do seu potencial máximo de armazenamento de carbono, segundo a publicação, contribuindo significativamente para a mitigação das mudanças climáticas. A Amazônia tem a maior capacidade de captura de carbono entre os ecossistemas analisados.

“Pensando na Amazônia como um todo, o sucesso é limitado por dois fatores, principalmente: o número de vezes que aquela mata foi cortada, ou seja, a frequência de desmatamento; e o histórico de uso antes de começar a regeneração”, ressalta o biólogo André Giles, pesquisador em estágio de pós-doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ele é o primeiro autor de um estudo publicado em dezembro na revista Communications Earth & Environment, que se propõe a fornecer indicadores para medir o sucesso da regeneração e apoiar ações voltadas à conservação do território e mitigação das mudanças climáticas na Amazônia.

O trabalho reúne 29 pesquisadores de instituições nacionais e internacionais – incluindo Mesquita, do MMA – que identificaram quatro indicadores-chave: a área basal, que representa a estrutura da floresta e a densidade da vegetação; a heterogeneidade estrutural, que mede a variação no tamanho das árvores, indicando um ecossistema mais equilibrado; a riqueza de espécies nativas, que avalia a biodiversidade da floresta secundária; e a biomassa acima do solo, que indica a quantidade de carbono estocado na vegetação, essencial para estimar o papel da floresta na mitigação das alterações do clima.

“Não se trata apenas de plantar árvores, mas de reconstruir ecossistemas complexos”, ressalta a engenheira-agrônoma Ima Vieira, do Museu Paraense Emílio Goeldi e coautora do estudo. “Nossos indicadores mostram exatamente como fazer isso de forma eficiente e mensurável.”

Os autores definiram esses indicadores a partir de análises de 448 parcelas de floresta secundária em 24 localidades da Amazônia e estabeleceram valores de referência para avaliar a integridade das florestas com 5, 10, 15 e 20 anos de regeneração, permitindo a comparação do desenvolvimento florestal com padrões ideais de recomposição.

“Criamos um modelo com um cenário ótimo de regeneração natural para definir quais seriam os valores dessa trajetória de restauração”, explica Giles. “A partir disso, chegamos em indicadores que são importantes para a integridade, e eles têm que agir juntos para se alcançar o resultado esperado na restauração vegetal.”

A partir das análises realizadas para traçar a trajetória de recuperação, os pesquisadores perceberam que os impactos são mais severos em áreas que sofreram múltiplos desmatamentos ou longos períodos de uso agrícola ou para pastagem. Além disso, a textura e a compactação dos solos influenciam a recomposição da floresta. “Solos mais argilosos podem limitar o estabelecimento de novas espécies, possivelmente por serem mais suscetíveis à degradação pelo uso”, destaca Giles.

Samaúma (Ceiba pentandra) remanescente de floresta original em área restaurada na Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, no Pará – André Giles / UFSC

Embora os dados e indicadores sejam restritos à Amazônia, pode ser possível adaptá-los a ecossistemas semelhantes. Para a bióloga Fátima Arcanjo, que não participou do estudo, os dados para a Mata Atlântica, ecossistema com o qual trabalha, ainda são restritos. “Aqui, o cenário mudaria porque há uma degradação maior e menos conectividade ecológica. Com isso, é preciso considerar a restauração ativa”, ressalta, sobre a prática que envolve o plantio de mudas nativas.

Arcanjo é docente da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e lidera um projeto de restauração vegetal no Laboratório de Ecologia Aplicada da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). O estudo investiga as mudanças ecológicas graduais que ocorrem ao longo do tempo na composição, na estrutura e no funcionamento da vegetação na Mata Atlântica em áreas de restauração ativa.

Nesse bioma, 186 mil ha de florestas maduras deram lugar, entre 2010 e 2020, a áreas agrícolas, de silvicultura e pecuária, além de pastagens. É o que alerta um estudo publicado em fevereiro na revista Nature Sustainability. Os autores identificaram 14.401 locais de desmatamento, totalizando 186.289 ha, grande parte deles com indícios de ilegalidade.

Os dados indicam que 73% da perda de floresta madura ocorreu em terras privadas, sendo que a maior quantidade de área desmatada (40% do total) estava em grandes propriedades. “Os tamanhos das áreas estão diretamente relacionados aos modos de produção e ao tipo de ator das atividades de supressão da vegetação nativa”, detalha a ecóloga Silvana Amaral, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e primeira autora do estudo.

Nem áreas protegidas, como unidades de conservação e terras indígenas, escaparam da destruição da mata nativa, evidenciando falhas na fiscalização da Lei da Mata Atlântica, que desde 2006 estabelece regras específicas para o uso, a exploração e a conservação do bioma (ver reportagem sobre desmatamento nessa região).

O estudo utilizou uma metodologia combinada de sensoriamento remoto, estatísticas espaciais e dados geoespaciais para mapear e entender a perda de florestas antigas, sem sinais de degradação visíveis por imagens de satélite. Essa abordagem permitiu identificar os principais vetores do desmatamento, os atores envolvidos e as falhas nas políticas de conservação, e poderia ser aplicada a outros biomas.

“Além de disponibilizar os dados utilizados e os resultados, descrevemos todas as etapas realizadas. Adaptar o método a outro bioma exigiria ter profissionais especialistas naquele ecossistema que sejam aptos a reconhecer os diferentes usos e coberturas da terra para a qual a vegetação nativa tenha sido convertida”, explica Amaral.

Artigos científicos LIÉVANO-LATORRE, L. F. et al. Addressing the urgent climate and biodiversity crisis through strategic ecosystem restoration in Brazil. Biological Conservation. v. 302, 110972. fev. 2025. GILES, A. L., SCHIETTI, J. et al. Simple ecological indicators benchmark regeneration success of Amazonian forests. Communications Earth & Environment. v. 5, 780. 20 dez. 2024. AMARAL, S. et al. Alarming patterns of mature forest loss in the Brazilian Atlantic Forest. Nature Sustainability. on-line. 13 fev. 2025.

O estudo utilizou uma metodologia combinada de sensoriamento remoto, estatísticas espaciais e dados geoespaciais para mapear e entender a perda de florestas antigas, sem sinais de degradação visíveis por imagens de satélite. Essa abordagem permitiu identificar os principais vetores do desmatamento, os atores envolvidos e as falhas nas políticas de conservação, e poderia ser aplicada a outros biomas.

“Além de disponibilizar os dados utilizados e os resultados, descrevemos todas as etapas realizadas. Adaptar o método a outro bioma exigiria ter profissionais especialistas naquele ecossistema que sejam aptos a reconhecer os diferentes usos e coberturas da terra para a qual a vegetação nativa tenha sido convertida”, explica Amaral.

Informações: Revista Pesquisa/Fapesp.

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Com 3,5 mil atendimentos mensais, Suzano amplia e moderniza salas de estimulação contra o sono em MS

Ao todo, são quatro unidades em operação, que contam com profissionais qualificados, bicicletas ergométricas e outros equipamentos que colaboram para manter a atenção de motoristas da logística florestal

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, ampliou e modernizou as salas de estimulação contra o sono, espaços equipados com profissionais capacitados e aparelhos para exames de rotina e estimulação de condutores(as) que atuam no transporte de madeira. Com 42 mil atendimentos somente em 2024, o que corresponde a uma média de 3,5 mil motoristas por mês, as salas de estimulação são um projeto pioneiro da companhia e estão em operação desde 2016, quando a primeira estrutura foi implantada em Mato Grosso do Sul.

A partir deste ano, o projeto passou a contar com quatro salas, sendo três móveis (trailers) destinadas à operação de tritrens e uma fixa voltada à operação de hexatrens, permitindo a locomoção das estruturas até pontos estratégicos no estado. Os trailers são equipados com bicicleta ergométrica, aparelhos para aferição de pressão arterial, oxímetro, testes de coordenação motora e atenção, além de cafeteira, micro-ondas, frigobar e óculos Re-Timer, que emitem uma luz verde para estimular a atenção e inibir a produção de melatonina, hormônio responsável pelo sono.

“As salas de estimulação contra o sono são uma ação pioneira da Suzano para garantir a segurança e o bem-estar do nosso time de logística florestal. Além de oferecer atendimento com profissionais qualificados para uma triagem inicial, o(a) motorista encontra nesse espaço um local para tomar um café, descansar e, quando estiver preparado, seguir viagem. Essa ferramenta, aliada às tecnologias embarcadas de ponta, reforça um dos principais direcionadores da Suzano, que afirma que ‘só é bom para nós se for bom para o mundo’, pois aumenta a segurança dos nossos colaboradores e de todos que utilizam as rodovias da região”, destaca Leonardo Giusti, diretor de Operações Florestais da Suzano em Três Lagoas.

Ao chegar à sala, o motorista passa por uma série de exames de rotina, incluindo aferição de pressão arterial, oxigenação e batimentos cardíacos, seguindo depois para a bicicleta e o uso do Re-Timer. Após esse circuito, acompanhado por profissionais de saúde e educação física, ele realiza testes de coordenação motora e atenção. Se aprovado, é liberado para descanso ou para seguir viagem. Caso reprove nos testes, precisará refazer todas as etapas ou, se necessário, a equipe será alertada para providenciar a substituição do motorista.

“A Suzano preza pela qualidade de vida do nosso time. Temos um controle rigoroso da jornada de trabalho para garantir que o(a) motorista cumpra as pausas obrigatórias, os períodos de folga e esteja descansado(a) para a atividade. No entanto, sabemos que alguns fatores fogem ao nosso controle. Questões pessoais, uma noite mal dormida ou outros motivos não relacionados ao trabalho podem afetar a rotina e a atenção. Por isso, temos esse cuidado extra para manter nossos motoristas despertos e aptos para o trabalho”, explica Gustavo Henning, gerente de Logística Florestal da Suzano em Três Lagoas.

Câmeras de fadiga

Além das salas de estimulação contra o sono, a Suzano utiliza câmeras de fadiga instaladas nas cabines dos caminhões. Esses dispositivos contam com sensores de expressões faciais para detectar sinais de sonolência, desatenção e outras distrações, como o uso de celulares. Caso sejam identificados riscos, um alerta imediato é emitido dentro da cabine e a Central de Logística Florestal é acionada para adotar as medidas necessárias, que podem incluir o envio do(a) motorista para a sala de estimulação ou até mesmo sua substituição.

O sistema opera 24 horas por dia, com comunicação constante entre motoristas e a central, que também dispõe de telemetria e outros sistemas de monitoramento dos veículos, funcionando mesmo em áreas sem sinal de internet. Essa infraestrutura moderna permite acompanhar a localização dos caminhões, o status da operação e dados de segurança, garantindo maior eficiência e resposta rápida em casos de desvio ou irregularidade.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br.

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Ebramem Expo: o futuro da construção com madeira

Em 2025, o Brasil dá mais um passo decisivo rumo à inovação e à sustentabilidade na construção civil com a realização do Ebramem Expo – Madeira Industrializada na Construção. A Feira, que é realizada pela APRE(Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal), acontece entre os dias 05 e 07 de maio, em Curitiba, reunirá os principais especialistas, empresas e instituições do setor da madeira industrializada (vigas laminadas, CLT e wood frame) para processos construtivos em um ambiente dinâmico, propício para a geração de negócios, debates estratégicos e demonstração de tecnologias inovadoras. 

O Ebramem Expo acontecerá paralelamente ao tradicional Ebramem (Encontro Brasileiro em Madeiras e Estruturas de Madeira), que neste ano chega a sua 18º edição. A convergência dos eventos fortalece a troca de conhecimento entre academia e mercado, promovendo soluções e impulsionando o uso da madeira engenheirada na construção civil.

O diretor comercial do Ebramem Expo, Martin Kemmsies, espera que o público da feira seja bem  diversificado e que se interesse pela cadeia produtiva completa da madeira engenheirada na construção civil. “Esperamos receber desde produtores de florestas plantadas para uso em madeira estrutural, serrarias que queiram se envolver

com esse mercado ainda novo no Brasil; fornecedores de insumo; e, é claro, o público que determina quais materiais sustentáveis serão usados nas construções, ou seja, arquitetos, engenheiros, construtoras, produtores de casas modulares, montadoras de casas pré-fabricadas”, almejou. 

  Apoios Institucionais

O Ebramem Expo nasce com respaldo de importantes apoios institucionais. Ao todo são 20 entidades renomadas que compreenderam a relevância do evento e já garantiram seu apoio. Entre eles estão: Abimci, Ageflor, APEF, APRE, AsBEA GO, ES, PR, SC, RS, SP, Birka, CAU PR, Embrapa, IAB-PR, IBÁ, IEP, Index, IPT, Mais Floresta, Noah, Núcleo da Madeira, Referência, SBCTM, STCP, Uninter, UTFPR, WoodTech NAPI  e Wood Flow.

Serviço:

Ebramem Expo

Data: 05 a 07 de maio

Local: Fiep – Campus da Indústria – Curitiba (PR)

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Bracell recebe certificado que reconhece compromisso com a segurança viária

A Bracell, uma das líderes globais na produção de celulose solúvel, foi certificada com o Selo Mobilidade Segura que destaca o compromisso da empresa com a segurança no transporte de celulose e na redução de riscos viários. O selo é uma iniciativa do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), implementada pelo Portal Safety. Entre as medidas implementadas pela companhia estão treinamentos contínuos para os condutores, manutenção preventiva dos veículos e a adoção de tecnologias que auxiliam na direção segura.

A motorista Bruna da Silva Duarte destaca o cuidado em relação à segurança. “A empresa tem um compromisso com a segurança nas estradas, reiterando sempre para os motoristas a cautela ao ultrapassar e manter atenção aos pontos cegos dos veículos. A segurança é para todos: motorista e todos que estão na rodovia conosco”.

Para Patrick Silva, VP de Supply Chain da Bracell, a Segurança é um dos pilares da companhia. “Essa certificação reflete as práticas e protocolos adotados para garantir um trânsito mais seguro para motoristas, colaboradores e toda comunidade. Esse compromisso reforça um dos nossos valores: só é bom para Bracell se for bom para a Comunidade”, afirma. 

Sobre a Bracell 

A Bracell, líder global na produção de celulose solúvel e especial, se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. Atualmente a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com

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Ibá e Abigraf realizam campanha de arrecadação de livros para o projeto #CirculeUmLivro

A iniciativa, que estimula a troca de livros gratuita, disponibiliza pontos de doação em diversas cidades pelo país

São Paulo, março de 2025 – A partir de hoje (25/03), a Ibá (Indústria Brasileira de Árvores) e a Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) iniciam a campanha de arrecadação de livros para a 4ª edição do projeto #CirculeUmLivro. Pontos em Curitiba, Salvador e em diversas cidades dos estados de São Paulo e Espírito Santo recebem doações de títulos de diferentes gêneros até o dia 20 de abril.

Os pontos de troca estão localizados em áreas de grande circulação, como centros culturais, estações de metrô, bibliotecas, shoppings, escolas e ruas centrais das cidades que recebem o projeto. Serão recolhidos títulos infanto-juvenis, de literatura brasileira e clássicos. Não serão aceitos livros de cunho político, sexual, religioso e didático.

Após o período de arrecadação, a população poderá participar do projeto #CirculeUmLivro entre os dias 21 e 29 de abril. A ideia é que as pessoas possam retirar um livro gratuitamente, deixando outro no lugar. Em comemoração ao Dia Mundial do Livro (23 de abril), também serão promovidas atividades culturais para todas as idades.

A iniciativa busca estimular a leitura, a interação entre os usuários e incentivar a economia circular, reforçando a sustentabilidade do papel, um material produzido a partir de árvores cultivadas especificamente para esse fim.

“O #CirculeUmLivro é um projeto que une cultura, sustentabilidade e conhecimento. O papel tem um ciclo de vida sustentável, desde sua produção a partir de árvores cultivadas até o pós-uso, sendo reciclável e biodegradável. Incentivar a circulação de livros fortalece essa cadeia, ao mesmo tempo que promove o hábito da leitura”, destaca Paulo Hartung, presidente da Ibá.

“#CirculeUmLivro é um projeto do conhecimento. Simples, valioso e importante para todos. Tem por objetivo o acesso ao livro e ao hábito da leitura. Acontece anualmente na semana das comemorações do Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor. Vale apoiar. Vale conferir. Vale participar, sempre”, reforça João Scortecci, presidente da Abigraf Regional São Paulo.

A programação completa do projeto #CirculeUmLivro está disponível em iba.org/circuleumlivro. 

Realizadores regionais da campanha:

ABAF, APRE, SIGES e Sindpacel Espírito Santo

Apoiadores

Metrô de São Paulo; Livros para Todos; Gráfica Viena; Grupo Editorial Scortecci; Two Sides; Leograf; Papirus; Melhoramentos; Mobri; Smurfit Westrock, Embrapa; Editora do Brasil; SESI/SENAI ES; Sindimol; Sindirochas ES; Rochativa.

Confira abaixo os pontos de arrecadação:

São Paulo

São Paulo

  • ABIGRAF – Rua do Paraíso, 529, Paraíso, São Paulo – SP, CEP 04103-000
  • PROJETO LIVROS PARA TODOS (Grupo Editorial Scortecci) – Rua Dep. Lacerda Franco, 96 – Pinheiros, São Paulo – SP, CEP 05418-000

Bauru

  • ABIGRAF BAURU – Rua Padre João, 16-25 – Sala 02 – Vila Santa Teresa, Bauru – SP, CEP 17012-020

Ribeirão Preto

  • ABIGRAF RIBEIRÃO PRETO – Rua Visconde de Inhaúma, 489 – Centro, Ribeirão Preto – SP, CEP 14010-100

Bahia

  • ABAF – Avenida Professor Magalhães Neto, 1752. Ed. Lena Empresarial, sala 207 – Pituba, Salvador – BA, CEP 41810-012
  • Biblioteca Central do Estado da Bahia – Rua General Labatut, 27 – Barris
  • Shopping Center Lapa – Rua Portão da Piedade, 155

Paraná

  • ABIGRAF – Rua Augusto Severo, 1050 – Juvevê, Curitiba – PR, CEP 80030-240
  • APRE – Al. Dr. Muricy, 474, sala 51, Curitiba – PR, CEP 80010-120
  • Academia Paranaense de Letras – Palácio Belvedere (Praça João Cândido – São Francisco)
  • Universidade Federal do Paraná (Campus Botânico – Prédios CIFLOMA, Sociais aplicadas, Enfermagem e Odontologia; Campus Politécnico – Prédios Ciências Biológicas e Química; Reitoria; Santos Andrade) 

Espírito Santo

Anchieta

  • CENTRO INTEGRADO LUCAS IZOTON VIEIRA – SESI/SENAI ANCHIETA – Rodovia do Sol, 2655 Edf. Melody – Loja 01- Anchieta/ES, CEP 29230-000

Linhares

  • SINDIMOL – Av. dos Moveleiros, s/n – Canivete, Linhares – ES, 29909-120
  • CENTRO DE ATIVIDADES EURICO DE AGUIAR SALLES – SESI LINHARES – Av. Filogônio Peixoto, nº 396, Aviso, Linhares/ES, CEP 29901-290
  • CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EURICO DE AGUIAR SALLES – SENAI LINHARES – Av. Filogônio Peixoto, nº 728, Aviso, Linhares/ES, CEP 29901-290

São Mateus

  • CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE SÃO MATEUS – Av. Dom José Dalvit, nº 100, Santo Antônio, São Mateus/ES, CEP 29941-670

Cachoeiro de Itapemirim

  • SINDIROCHAS ES – Av. Frederico Augusto Coser, 234 – Aeroporto, Cachoeiro de Itapemirim – ES, CEP 29314-045
  • ROCHATIVA – Ed. Jorge Miguel – R. 25 de Março, 5 – 6º andar – Centro, Cachoeiro de Itapemirim – ES, CEP 29300-100
  • CENTRO DE ATIVIDADES JONES DOS SANTOS NEVES – SESI CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM – Rua Domingos Alcino Dadalto, nº 2/46, Cachoeiro de Itapemirim/ES, CEP 29312-545  
  • CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL AUREO VIANNA MAMERI – SENAI CACHOEIRO – Av. Jones dos Santos Neves, nº 975, Cachoeiro de Itapemirim/ES, CEP 29312-535
  • Shopping Sul – Avenida Francisco Lacerda de Aguiar, 408 – Paraíso

Barra de São Francisco

  • SINDIROCHAS – Av. Jones dos Santos Neves, 1815 – Sala 6 – 2º andar CEP 29176-060

Aracruz

  • CENTRO INTEGRADO SÉRGIO ROGÉRIO DE CASTRO – SESI/SENAI ARACRUZ – Rua Epiphanio Pontim, nº 985, Aracruz/ES, CEP 29194-611

Colatina

  • CENTRO DE ATIVIDADES RAUL GIUBERT – SESI COLATINA – Endereço: Rodovia do Café, s/nº, Santa Terezinha, Colatina/ES, CEP 29705-200
  • CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ALBANO FRANCO – SENAI COLATINA – Rod. do Café Gether Lopes de Farias, nº 175, Colatina/ES, CEP 29705-885

Nova Venécia

  • Saguão da Prefeitura de Nova Venécia – Avenida Vitória, 347 – Centro

Vitória

  • CENTRO DE ATIVIDADES JOSÉ TARQUÍNIO DA SILVA – SESI JARDIM DA PENHA – Rua Tupinambás, nº. 240, Vitória/ES, CEP 29060-810
  • SENAI VITÓRIA – Av. Marechal Mascarenhas de Morais, nº 2235, Vitória/ES, CEP: 29050-625
  • CENTRO DE ATIVIDADES JOSÉ MEIRA QUADROS – SESI MARUÍPE – Rua José Motta Fraga, nº. 480, Maruípe, Vitória/ES, CEP 29048-210

Vila Velha

  • CENTRO INTEGRADO HÉLCIO REZENDE DIAS – SESI/SENAI ARAÇÁS – Rod. Darly Santos, nº 2615, Vila Velha/ES, CEP: 29104-360
  • CENTRO DE ATIVIDADES ARLETE ZORZANELLI BUAIZ – SESI COBILÂNDIA – Rua Japeri, nº 201, Vila Velha/ ES, CEP 29111-490

Cariacica

  • CENTRO DE ATIVIDADES BÁRBARA MONTEIRO LINDEMBERG – SESI CAMPO GRANDE – Rua Viana, nº 325, Cariacica/ES, CEP 29148-110
  • CENTRO DE ATIVIDADES ARNALDO MAGALHÃES FILHO – SESI PORTO DE SANTANA – Rua do SESI, n. º 09, Cariacica/ES, CEP 29153-560

Serra

  • CENTRO DE ATIVIDADES LAURA NASCIMENTO LOUREIRO – SESI LARANJEIRAS – Av. Eldes Scherrer Souza, nº. 96, Civit II, Serra/ES, CEP 29168-060
  • CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL JONES SANTOS NEVES – SENAI CIVIT – Av. Paulo Miguel Bohomoletz, 242, Civit – Serra/ES, CEP: 29168-010
  • CENTRO DE ATIVIDADES HENRIQUE MEYERFREUND – SESI CIVIT – Av. Miguel BohomoletzI, nº. 520, Civit I – Serra/ES, CEP 29168-010

Sobre a Ibá

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas e de restauração, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 48 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

Site: iba.org

Instagram: @iba_oficial

Facebook: @industriabrasileiradearvores

Sobre a Abigraf Regional São Paulo

A ABIGRAF Regional São Paulo congrega mais de 5 mil empresas gráficas do estado, representando os interesses e trabalhando em prol do crescimento do setor que é responsável atualmente por 54% da produção nacional.

Está sob o guarda-chuva da ABIGRAF Nacional e, entre suas ações, estão a capacitação e atualização por meio da organização e divulgação de cursos, participação e apoio a iniciativas socioeducacionais, e representatividade junto a outras entidades ligadas aos setores produtivo, industrial e comercial do estado.

Para saber mais sobre as ações da ABIGRAF, acesse:

Site: www.abigraf.org.br 

Instagram: @abigrafoficial   

Facebook: https://www.facebook.com/ABIGRAFNACIONAL

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Exclusiva – Sustentabilidade e inovação serão temas centrais no 18º EBRAMEM (Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeiras); inscrições liberadas

O evento reúne pesquisadores e profissionais do Brasil e do exterior, interessados em ampliar seus conhecimentos e buscar novos parceiros na área da madeira. EBRAMEM Expo acontecerá em paralelo à programação

Entre os dias 05 a 09 de maio Curitiba (PR) receberá a 18ª edição do EBRAMEM (Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeiras). Experiências práticas e as palestras internacionais do evento terão como foco o uso da madeira na construção civil em países como Canadá, Itália, Portugal, Áustria, Chile e também Brasil. Enriquecendo a programação do evento, pela primeira vez, simultaneamente acontecerá a EBRAMEM Expo – Madeira Industrializada na Construção, com a presença de renomadas empresas, experiência única para explorar soluções inovadoras, fazer negócios estratégicos e impulsionar a sustentabilidade no setor.

O EBRAMEM é considerado o mais importante fórum nacional de discussão, atualização e divulgação de informações técnico-científicas voltadas para as ciências aplicadas à madeira. O novo formato inovador, com a união dois eventos reforça a relevância da madeira na construção civil e proporciona aos expositores e participantes um ambiente dinâmico para networking, aprendizado e oportunidades de negócios.

Sobre a importância da construção civil com madeira para as áreas da sustentabilidade e inovação, temas centrais no evento Prof.ª Ângela do Valle – Presidente do IBRAMEM (Instituto Brasileiro da Madeira e das Estruturas de Madeira) enfatizou: “Em um cenário no qual se faz cada vez mais prioritária a sustentabilidade em todos os aspectos da vida em sociedade, o uso de materiais renováveis na construção vem recebendo grande destaque. O manejo florestal adequado aliado a políticas públicas de incentivo ao uso da madeira na construção são ações que resultam em construção sustentável. A madeira é usada na construção há milhares de anos e, mais recentemente, nos últimos 15 anos, tem se constatado o aumento no uso desse material. Porém, este fenômeno não é somente no uso de peças de madeira roliça ou serrada, como antigamente, mas com caráter inovador da madeira industrializada e engenheirada. São as técnicas de Light Wood Frame (LWF), de Madeira Lamelada Colada (MLC), de Cross Laminated Timber (CLT) e de Laminated Veneer Lumber (LVL), que se caracterizam pelo investimento maior na etapa de fabricação e de projetos, para em contrapartida agilizar a montagem e execução da construção no local”.

“O IBRAMEM, por possuir como um de seus objetivos a divulgação das boas técnicas e das inovações nas construções com madeira, tem dedicado publicações em suas redes sociais sobre este tema. Por exemplo, entre as lives promovidas com convidados especialistas, disponíveis no canal do YouTube do IBRAMEM (https://www.youtube.com/@ibramem2602). Em maio de 2025, a organização do XVIII EBRAMEM é mais uma das iniciativas alinhadas com os objetivos do IBRAMEM, evento no qual as novidades do setor da construção em madeira serão apresentadas e debatidas”, conclui Ângela.

Também sobre os temas centrais do evento, Martin Kemmsies, diretor comercial do EBRAMEM Expo frisa: “A construção civil com madeira desempenha um papel fundamental na sustentabilidade e inovação. Como material renovável e de baixo impacto ambiental, a madeira engenheirada reduz significativamente a pegada de carbono das edificações, contribuindo para construções mais eficientes e sustentáveis. Além disso, a madeira permite processos construtivos mais rápidos, leves e industrializados, otimizando recursos e minimizando resíduos.

“No campo da inovação, ela abre caminho para novas tecnologias e soluções arquitetônicas, promovendo ambientes biofílicos que melhoram o bem-estar das pessoas. Ao fortalecer essa cadeia produtiva e integrar conhecimento técnico e industrial, estamos impulsionando um futuro mais sustentável, eficiente e conectado com as demandas do século XXI”, acrescenta Kemmsies.

Programação ampla e direcionada

O EBRAMEM terá uma programação abrangente, incluindo seu tradicional congresso científico, palestras internacionais, painéis de debate com especialistas, visitas técnicas e o Prêmio IBRAMEM de Arquitetura e Design em Madeira. Paralelamente também será realizado o 1º Hackathon da Madeira, incentivando a inovação e o desenvolvimento de novas ideias para o setor. Oportunidade única para quem visa se atualizar sobre as principais tendências e inovações no setor. Já a EBRAMEM Expo contará com a presença de 38 expositores da área da madeira engenheirada, que trarão o que há de mais moderno em produtos, serviços e tecnologias. Confira mais detalhes nos sites oficiais: https://www.ebramem.tec.br/ e https://www.ebramem.tec.br/expo.

Consolidar o setor no mercado para um futuro da construção sustentável é foco do evento, segundo Martin: “Nosso principal objetivo é mostrar que a construção com madeira engenheirada já conta com uma cadeia produtiva especializada e pronta para atender o mercado. Queremos unir e fortalecer esse setor, conectando indústria, academia e profissionais da construção civil – como construtoras e arquitetos – que podem transformar esse potencial em realidade. Além disso, por meio do EBRAMEM, buscamos aproximar os mundos acadêmico e industrial, historicamente distantes no Brasil, impulsionando inovação e conhecimento para o futuro da construção sustentável”.

Ângela do Valle recomenda: “Participar do EBRAMEM, da exposição EBRAMEM EXPO, do Hackathon da Madeira, voltado para habitações de interesse social, da votação popular do Prêmio IBRAMEM de Arquitetura e Design em Madeira e das visitas técnicas às fábricas da TECVERDE e da URBEM, são oportunidades de atualização no que há de mais recente no segmento de projeto e de construção em madeira, conhecendo as mais novas técnicas e tendências do setor, além de consolidar e aumentar a rede de contatos profissionais”.

EBRAMEM no Paraná

O EBRAMEM é um evento bienal e itinerante, e nesta edição, a capital paranaense sediará o evento. Martin destaca as potencialidades do Estado: “Curitiba foi considerada pela organização do evento como um local estratégico, afinal é reconhecida como a capital da indústria madeireira no Brasil, tendo o Estado do Paraná alta relevância na produção nacional. Além disso, a cidade se destaca como uma Smart City, e é pioneira no pensamento sustentável, alinhando-se ao propósito da feira”.

“Vale destacar também o comprometimento do Estado do Paraná com políticas de incentivo ao uso da madeira na construção civil – uma iniciativa única no Brasil. Tudo isso faz de Curitiba o cenário ideal para promover a integração da cadeia produtiva e fortalecer o futuro sustentável da construção com madeira”, pontua.

Martin finaliza com o convite: “O século 19 foi marcado pelo aço. O século 20, pelo concreto. E o século 21 pertence à madeira. Venha visitar o EBRAMEM Expo e descobrir como uma tora de pinus pode se transformar em prédios modernos, sustentáveis e confiáveis com mais de 25 andares. O futuro da construção já começou!”.

O EBRAMEM é organizado pelo Instituto Brasileiro da Madeira e das Estruturas de Madeira (IBRAMEM), pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), pela Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) e pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), que sediará o evento. O site Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br) é uma das mídias apoiadoras do evento. 

Inscrições:

As inscrições para o EBRAMEM devem ser feitas por meio do site (https://www.ebramem.tec.br/) até o final de março para garantir os valores do 2º lote. Vale lembrar que estudantes e associados ao IBRAMEM poderão garantir os ingressos a preços promocionais. Os pagamentos poderão ser parcelados até a data do evento. Já a EBRAMEM Expo será aberta ao público em geral e gratuita, desde que a inscrição seja feita com antecedência.

Seja um colaborador do EBRAMEM!

O XVIII EBRAMEM depende de apoios, patrocínios e colaborações para acontecer. Você pode colaborar como pessoa física ou pessoa jurídica, com o apoio financeiro direto ou com permutas de serviços e materiais do evento. Mais informações no link: https://www.ebramem.tec.br/contato.

Serviço:

XVIII Ebramem – Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira

05 a 09 de maio
8h às 18h Centro de Eventos Sistema FIEP (Av. Comendador Franco, 1341, Jardim Botânico, Curitiba – PR) Inscrições aqui.

Siga nas redes sociais:

@ebramem2025

@ebramem_expo

Escrito por: redação Mais Floresta.

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‘UEMS Ribas’ convoca para matrícula classificados no curso de Silvicultura, 3ª chamada

Moradores de Ribas do Rio Pardo estão tendo uma grande oportunidade com o Curso de Silvicultura, Tecnológico UEMS 2025, totalmente gratuito, com aulas na Escola Estadual Dr. João Ponce de Arruda e que tem curta duração. Um curso como esse vira a chave da vida daqueles que persistem e chegam até o fim, pois, tem alta empregabilidade e ótimos ganhos.

Infelizmente, muitos estão deixando a oportunidade passar. Ribas do Rio Pardo faz parte da rota da celulose, e também municípios importantes como Santa Rita do Pardo, Três Lagoas, Inocência, Água Clara e Bataguassu.

Essa pode ser a grande oportunidade da sua vida. Aproveite.

UEMS CHAMA PARA TERCEIRA CHAMADA

A Diretora de Registro Acadêmico, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), CONVOCA os candidatos classificados, conforme abaixo, a efetuarem matrícula: 3ª Chamada do Processo Seletivo para o Curso de Silvicultura, Tecnológico UEMS 2025  no sistema de vagas AMPLA CONCORRÊNCIA e RESIDENTES EM MATO GROSSO DO SUL.

EDITAL 027/2025/DRA/UEMS: Vagas AC e RMS 

Matrícula Presencial: 20, 21 e 24 Março

Matrícula On-line: 20 a 24 Março

Confira o edital em: https://www.uems.br/anexos/download/23474

Saiba mais em: https://www.uems.br/diretoria/dra/Editais/2025

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