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Eficiência energética: a revolução verde no setor florestal

*Artigo de Igor Dutra de Souza

A busca por eficiência energética tem se tornado uma prioridade para as empresas do setor florestal, que reconhecem a importância de alinhar suas operações aos princípios da sustentabilidade. A adoção de máquinas modernas, profissionais qualificados e práticas inovadoras tem permitido reduzir o consumo de combustíveis e, consequentemente, as emissões de CO2 na atmosfera. Além disso, o aumento da produtividade já é uma realidade, demonstrando que a prosperidade econômica e as ações ambientais podem caminhar lado a lado.

Para direcionar e otimizar os esforços nessa jornada, desde 2021, a Reflorestar Soluções Florestais tem investido cerca de R$ 37,7 milhões em máquinas e implementos. A empresa substituiu máquinas que apresentavam alto desgaste e elevado consumo de diesel por equipamentos mais modernos, produtivos e com menor consumo de combustível. A troca de implementos menores, como conjuntos traçadores, por outros de maior porte também teve um impacto positivo na produtividade.

Entre 2021 e 2023, essas mudanças resultaram em uma economia de aproximadamente 330 mil litros de diesel nas operações de colheita de árvores em áreas reflorestadas. Isso não só aumentou a eficiência energética, mas também promoveu um manejo florestal mais sustentável e com menor impacto ambiental. Essas ações evitaram a emissão de mais de 850 toneladas de CO2 no meio ambiente.

O consumo de diesel por metro cúbico processado, somando as operações de corte, arraste e traçamento no sistema Full Tree, reduziu de 0,44 l/m³ para 0,30 l/m³. A previsão da empresa para 2024 é uma redução ainda maior, para 0,27 l/m³. Com essas medidas, a produtividade também aumentou: em 2021, o rendimento médio do sistema Full Tree era de 107,96 m³/h; em 2023, subiu para 127,55 m³/h, e a expectativa para 2024 é de 140,17 m³/h.

A manutenção mecânica também foi aprimorada. A Reflorestar criou uma “Oficina de Afiação Móvel para Manutenção do Conjunto de Corte”, conhecida como “Casinha de Afiação”. Essa inovação, focada na atividade de traçamento, elimina a necessidade de deslocar equipamentos por até mil quilômetros por mês para reparos, reduzindo o consumo de diesel e as emissões de CO2. A estrutura permite realizar reparos em sabres, correntes, lubrificação e descanso de correntes diretamente no campo, onde a máquina está em operação.

Todas as máquinas e implementos da empresa, voltados para a silvicultura, colheita e carregamento de madeira, são regularmente inspecionados, seguindo as instruções do fabricante e realizando os ajustes necessários. Utilizar peças genuínas aumenta a confiabilidade dos resultados ambientais e a eficiência das máquinas durante as operações. A qualidade do diesel também é um fator crucial; garantir sua boa procedência assegura o desempenho adequado e respeita os princípios de sustentabilidade.

No entanto, não podemos falar de mecanização sem considerar as pessoas – o principal elo da cadeia “operador-máquina-implemento”. A capacitação técnica e comportamental é essencial para o aumento da produtividade e para práticas ambientais adequadas. Um operador que não conduz uma máquina moderna de maneira correta pode fazer com que ela consuma mais combustível, emitindo mais CO2. É fundamental que os princípios sustentáveis sejam incorporados à cultura da empresa, para que os colaboradores entendam que são parte integrante desses valores.

O compromisso com a eficiência energética não só contribui para a sustentabilidade ambiental, mas também reforça a responsabilidade corporativa e a inovação tecnológica como pilares estratégicos para o futuro do setor florestal.


*Igor Dutra de Souza é Diretor Florestal da Reflorestar.

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Suzano incorpora 88 Super Bitrens Manos à sua operação florestal

Implementos vão operar nas plantas de Aracruz (ES) e Jacareí (SP); Produtos reduzem consumo de combustível na operação e maximizam o aproveitamento da caixa de carga

A Manos Implementos, fabricante brasileira dedicada ao segmento florestal, concluiu em agosto a entrega de 88 Super Bitrens à Suzano Papel e Celulose. “O Super Bitrem Florestal é um marco do nosso Ciclo de Atendimento Manos e mostra de maneira clara nossa capacidade de ouvir, adaptar e entregar soluções que realmente fazem a diferença nas operações dos nossos clientes,” afirmou Gustavo Cesca, diretor Comercial da Manos Implementos.

Os Super Bitrens foram desenvolvidos em parceria com a Suzano. O resultado é um produto com benefícios como redução no consumo de combustível na operação, gerando menor impacto ambiental, além de outras alterações técnicas, como a disposição otimizada de fueiros e catracas de amarração, e novo design que maximiza o aproveitamento da caixa de carga, ajustada ao corte específico da madeira.

O produto foi lançado no Show Florestal, edição 2022, em Três Lagoas (MS). Os equipamentos vão operar nas plantas da Suzano em Aracruz (ES) e Jacareí (SP). Os Super Bitrens

Sobre a Manos Implementos

A Manos Implementos é a única implementadora dedicada exclusivamente ao setor florestal no Brasil. Com sede em Videira (SC), a empresa se destaca pela fabricação de implementos florestais otimizados às necessidades específicas de seus clientes. Com o maior portfólio de produtos florestais do País, a Manos é reconhecida pela excelência em soluções estratégicas para o transporte rodoviário de cargas no setor na América Latina.

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Breaking news exclusiva – Bracell protocola Termo de Referência no Imasul para nova fábrica de celulose em Água Clara (MS)

Inicialmente, o empreendimento terá capacidade de produção de 2,8 milhões de toneladas de celulose

Mato Grosso do Sul segue nos holofotes para as grandes indústrias do setor florestal. Nesta sexta-feira (23), a redação do Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br) obteve a informação em primeira mão de mais um projeto que visa o estado como berço para instalação de uma nova fábrica de celulose. A Bracell protocolou no Imasul, um Termo de Referência para fazer o Estudo de Impacto Ambiental para instalação para do megaempreendimento em Água Clara (MS), com capacidade estimada de produção de 2,8 milhões de toneladas de celulose.

Nos bastidores do segmento, o assunto já circulava, e nesta data, foi formalizado, conforme informou com exclusividade ao Mais Floresta, Jaime Verruck, Secretário de Estado de Meio Ambiente Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc/MS): “Tivemos nas duas últimas semanas reuniões com a diretoria do Bracell, inclusive juntamente com o Governador Eduardo Riedel, e na data de hoje a Bracell protocolou no Imasul, o Termo de Referência para fazer o estudo EIA/RIMA para instalação de fábrica, à 15km de Água Clara, com capacidade estimada de 2,8 milhões de toneladas de celulose.”

Secretário de Estado – Jaime Verruck

“Havíamos já há um tempo conversado com a diretoria da Bracell, mas foi nesta sexta, que nos foi permitido que fizessémos a comunicação, e, inclusive que ela protocolou. Agora a gente entra no processo de EIA/RIMA. Então esse processo tem a duração de no mínimo 12 meses, até um pouquinho mais, para a autorização da licença ambiental. Então o foco nesse momento é o licenciamento ambiental. Já fizemos a primeira reunião hoje cedo com a equipe, para emitir o Temo de Referência, e a partir dessa primeira etapa,  a empresa poder proceder com todos outros estudos necessários para instalação no município de Água Clara, no Mato Grosso do Sul”, finalizou Verruck.  

Secretário Jaime Verruck – SEMADESC, faz anúncio oficial sobre a nova fábrica, em Água Clara.

Investimentos recentes

A multinacional asiática é uma das gigantes do mercado global de papel e celulose e investiu R$ 2,5 bilhões em uma nova planta em Lençóis Paulista (SP), empregando mais de 2 mil pessoas durante as obras, e gerando mais de 500 vagas permanentes ao longo da operação. A fábrica entrou em operação no início deste ano.

A Bracell tem ainda outros investimentos anunciados, como a construção de uma fábrica de Clorato de Sódio e Peroxido de Hidrogênio, componentes químicos utilizados no processo produtivo de celulose, uma fábrica de óleo de palma e a linha férrea até Pederneiras.

Nova fábrica opera com energia 100% renovável por meio de painéis fotovoltaicos.

Vale da Celulose

Em 2024, o Mato Grosso do Sul (MS) deve atingir uma produção de quase 6 milhões de toneladas de celulose. A nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo, que entrou em operação em 21 de julho de 2024, deve produzir cerca de 900 mil toneladas até o final do ano. A fábrica tem a maior linha única de produção de celulose do mundo e foi construída com um investimento de R$ 22,2 bilhões. Com o início das operações, a capacidade instalada de produção da empresa saltou de 10,9 milhões para 13,5 milhões de toneladas anuais, o que representa um aumento de mais de 20% na produção atual da companhia.

O MS também está a construir outras fábricas de celulose, como o Projeto Sucuriú, que terá capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano. O investimento industrial previsto para o projeto, que estará localizado a 50km do centro urbano de Inocência, é de aproximadamente R$ 15 bilhões.

O novo investimento da Bracell vem de encontro para elevar ainda mais as potencialidades do setor florestal do Mato Grosso do Sul, prospectando-o como um pólo em destaque a nível internacional, colaborando diretamente para o desenvolvimento do estado, e geração de renda.

Setor de base florestal no Brasil

Recentemente a Ibá – Ibá – Indústria Brasileira de Árvores, divulgou o dinamismo e a potencialidade da indústria de árvores cultivadas brasileira, apontando ser a mais sustentável do mundo. O setor planta 1,8 milhão de árvores por dia. Confira no quadro abaixo, os investimentos previstos e anunciados para os próximos anos:

Fonte: Ibá.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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FIESC alerta para o desrespeito do IBAMA aos Códigos Ambiental e Florestal em SC

Setores moveleiro, da silvicultura e de papel e celulose debatem insegurança jurídica geradapor notificações que sobrepõem legislação no estado já aprovada pelo STF

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) manifestou preocupação diante das
recentes ações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (IBAMA), que, segundo a entidade, desconsideram o Código Florestal Brasileiro
e o Código Ambiental catarinense.

Em reunião realizada na última quarta-feira (21/08/24) entre as Câmaras de Assuntos
Legislativos, de Desenvolvimento da Indústria Florestal e de Desenvolvimento da Indústria
do Mobiliário, foi destacada a necessidade de defender e valorizar as legislações já
aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A mobilização da FIESC contra as ações do IBAMA se deve à percepção de que o órgão
federal está emitindo notificações que desconsideram a legislação ambiental estadual,
especialmente o Código Florestal Brasileiro e o Código Ambiental Catarinense. Esse tipo
de ações geram insegurança jurídica para as indústrias locais, como as dos setores
moveleiro, de silvicultura e de papel e celulose. A assessoria de imprensa não detalhou
situações específicas.

Gilberto Seleme, vice-presidente da entidade, enfatizou a importância de uma defesa
firme das legislações ambientais existentes, que, segundo ele, estão embasadas em
critérios técnicos e adaptadas à realidade regional. Odelir Battistella, presidente da

Câmara da Indústria Florestal, destacou que a regulamentação e implementação
imediata do Cadastro Ambiental Rural (CAR) no estado são essenciais para a efetivação
das medidas de proteção e desenvolvimento previstas na legislação estadual.

Carlos José Kurtz, diretor jurídico da FIESC, lembrou que o Código Ambiental catarinense
foi resultado de ampla negociação e teve aprovação unânime na Assembleia Legislativa,
representando um avanço pioneiro na legislação ambiental do país. A insegurança jurídica
gerada por notificações recentes do IBAMA a empresas catarinenses, segundo José Mário
Ferreira, presidente da Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR), representa
um retrocesso e ignora a prerrogativa do estado de legislar regionalmente.

Arnaldo Huebl, presidente da Câmara do Mobiliário, concluiu que o desrespeito às
legislações vigentes prejudica tanto a preservação ambiental quanto o desenvolvimento
econômico do estado.

Informações: O Blumenauense.

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Ibá divulga carteira de investimentos do setor de árvores cultivadas de R$ 105,4 bilhões

Aportes serão feitos em novas fábricas, ampliação de plantas já existentes e obras de infraestrutura

São Paulo, agosto de 2024 – Referência em bioeconomia em larga escala, a indústria de árvores cultivadas acaba de anunciar investimentos de R$ 105,4 bilhões a serem feitos até 2028. O anúncio foi feito após encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta última quarta-feira (21). Estiveram presentes na reunião o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a presidente da Embrapa, Silva Massruhá, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, e o presidente da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), Paulo Hartung, além de executivos das empresas do setor.

A indústria de árvores cultivadas brasileira é a mais sustentável do mundo. O setor planta 1,8 milhão de árvores por dia.

Os aportes anunciados serão feitos na abertura de novas fábricas, ampliação de plantas já existentes e obras de infraestrutura logística para escoamento da produção. Entre as novas unidades previstas para os próximos anos, destacam-se a da Arauco em Inocência (MS), com R$ 25 bilhões, da Suzano em Ribas do Rio Pardo (MS), no valor de R$ 22,2 bilhões, da CMPC em Barra do Ribeiro (RS), cujo aporte será de R$ 25 bilhões, da Bracell em Lençóis Paulistas, com R$ 5 bilhões, e da Klabin em Piracicaba (SP), com investimento de R$ 1,6 bilhões.

“São investimentos feitos em regiões, via de regra, com baixo dinamismo econômico. E as florestas cultivadas estão sendo implementadas, nos últimos anos, substituindo área degradada, geralmente pastagem improdutiva”, disse Paulo Hartung.

Veja todos os investimentos abaixo:

Sobre a Ibá

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 48 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

Site: https://iba.org/
Instagram: https://www.instagram.com/iba_oficial/
Facebook: https://web.facebook.com/industriabrasileiradearvores

Informações: Comunicação para imprensa Ibá | Imagem: divulgação.

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Imagens de satélite registram avanço de corredor de fumaça das queimadas na Amazônia sobre o RS

Fumaça de incêndios florestais está sendo transportada para o sul do Brasil pelos ventos. Fenômeno vem chamando a atenção no céu e afeta diretamente a qualidade do ar

Imagens de satélite da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) registraram o avanço do corredor de fumaça dos incêndios florestais que atingem a Amazônia sobre o Rio Grande do Sul. 

Os registros, de segunda-feira (19), captaram a concentração de partículas de poeira, fumaça e poluição na atmosfera sobre o RS. O fenômeno vem chamando a atenção no céu de municípios do estado e afeta diretamente a qualidade do ar.

Os incêndios emitem uma alta concentração de monóxido de carbono, um gás poluente. De acordo com a Climatempo Meteorologia, a fumaça está sendo transportada para o sul do Brasil pelos ventos, formando “um véu acinzentado”.

Os especialistas observam que a ocorrência não é incomum. Outros países da América do Sul, como PeruBolívia Paraguai também são afetados.

O fenômeno foi potencializado pelo número de focos de incêndio, o maior em 17 anos. Na Amazônia Legal, foram registrados, só no mês de agosto, mais de 22 mil focos. No mesmo período do ano passado, por exemplo, o número era de 12 mil.

Somado a isso, o inverno é considerado a estação mais seca. Em 2024, o país teve muitas ondas de calor e pouca chuva nas regiões onde o fogo começou.

“É o processo de circulação atmosférica. Principalmente por ter um período mais seco, um período mais quente, então essa fumaça acaba se dispersando mais, vindo junto com essa corrente de circulação e chegando até a nossa região”, explica o engenheiro ambiental Cleomar Reginato.

E quando a fumaça vai embora?

Conforme a Climatempo Meteorologia, a fumaça deve se dissipar nos próximos dias, em razão do avanço de uma frente fria no RS. No entanto, na semana seguinte, após a passagem desta frente fria, a tendência é que a fumaça volte a ser vista no céu do estado.

Outros episódios

Em setembro de 2022, uma nuvem de fumaça de queimadas originada na Amazônia chegou à Região Sul do Brasil. O episódio foi mais perceptível em municípios da metade Norte do estado.

Em fevereiro do mesmo ano, a fumaça oriunda dos incêndios florestais que atingiram a província de Corrientes, na Argentina, encobriu o céu em Uruguaiana, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul.

Já em setembro de 2020, as fumaças de queimadas que acontecem na região do Pantanal do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste do país, também chegaram ao Rio Grande do Sul.

Fumaça mudou paisagem na região de Uruguaiana, em fevereiro de 2022 — Foto: Lucas Delgado e Douglas Freitas/RBS TV

Informações: G1 | Imagem destaque: Corredor de fumaça se espalhou e alcançou território do RS — Foto: Reprodução/NOAA

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MS Florestal abre banco de talentos para pessoas com deficiência

Interessados podem se cadastrar para qualquer nível de escolaridade e profissional

Mato Grosso do Sul, agosto de 2024 – A MS Florestal, empresa genuinamente sul-mato-grossense na área de florestas, está com o cadastro aberto para o banco de talentos para candidatos com deficiência. O objetivo é mapear profissionais qualificados para atuação em diferentes áreas da empresa, nas diferentes regiões de atuação da companhia em Mato Grosso do Sul. O banco de talentos pode ser acessado no seguinte link: https://bit.ly/3AHl60Z

As oportunidades podem surgir em setores como Florestal, Industrial, Administrativo, Recursos Humanos, Comunicação, Tecnologia da Informação, entre outras. Atualmente, a MS Florestal tem escritórios de apoio em Campo Grande, Água Clara, Três Lagoas e Bataguassu, além de operações florestais. 
Dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem mais de 18 milhões de pessoas vivendo com algum tipo de deficiência no Brasil. Em Mato Grosso do Sul, são mais de 500 mil pessoas com algum tipo de deficiência física, intelectual, auditiva, visual ou múltipla. 

“Muitas pessoas com deficiência são plenamente capazes de ter uma vida autônoma, tendo sua acessibilidade respeitada. Na MS Florestal, acreditamos que a diversidade é uma força fundamental para o sucesso, que começa em um ambiente feito para ser inclusivo. Por isso, incentivamos fortemente pessoas com deficiência a se cadastrarem em nosso banco de talentos, para contribuirmos com o desenvolvimento de um futuro profissional com pessoas qualificadas nos nossos times”, expressa a gerente de Recursos Humanos, Amanda Barrera. 

Sobre a MS Florestal

A MS Florestal é uma empresa genuinamente sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, com ênfase na silvicultura, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. A MS Florestal é comprometida com a filosofia empresarial dos 5Cs, de que tudo o que fazemos deve ser bom para a Comunidade, para o País, o Clima e para o Cliente e só então será bom para a Companhia.

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Amazônia tem pior temporada de queimadas em 17 anos, corredor de fumaça se espalha e afeta 10 estados

Com queimada recorde e muita fumaça, ventos que deveriam trazer umidade da floresta estão, na verdade, carregando fumaça para o restante do país

O céu está cinza e o ar está difícil de respirar. A densa camada que vem cobrindo o céu é reflexo das chamas na Amazônia, que registra o maior número de focos de fogo em 17 anos, e se soma com a seca que castiga mais de mil cidades brasileiras. Segundo especialistas, a fumaça afeta dez estados e vai seguir sobre o país até o fim da semana.

A Amazônia está em chamas. A floresta registrou 59 mil focos de fogo desde janeiro até agora. O número é o maior desde 2008 e pode aumentar, já que o levantamento é feito mês a mês e agosto ainda não terminou. Toda essa fumaça que cobre a floresta está viajando milhares de quilômetros.

Esse volume ainda se soma ao que vem do Pantanal, de Rondônia com a queimada no Parque Guajará-Mirim há um mês, e da Bolívia, formando uma densa camada cinza na atmosfera que é arrastada para o restante do mapa formando um “corredor de fumaça”.

Até agora, há registros de fumaça nos seguintes estados:

  • Rio Grande do Sul
  • Santa Catarina
  • Mato Grosso do Sul
  • Mato Grosso
  • Acre
  • Rondônia
  • Oeste do Paraná
  • Parte de Minas Gerais
  • Trechos de São Paulo
  • Amazonas

A previsão é que a partir desta quarta-feira (21) o volume de fumaça piore com o vento frio que traz a frente fria do fim de semana.

Por que isso está acontecendo?

A primeira causa está relacionada à intensidade do fogo. Na Amazônia Legal, foram registrados, só no mês de agosto, mais de 22 mil focos de incêndio. No mesmo período do ano passado, por exemplo, o número era de 12 mil. Este é o pior momento para a floresta neste período dos últimos 17 anos. (Veja a evolução no gráfico abaixo)

Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

No restante do país, o cenário também não é favorável. De forma geral, o país está no pior momento em relação aos focos de incêndio da última década.

O segundo fator é a seca, que serve como ignição para os focos de incêndio, somando-se às queimadas ilegais. Geralmente, a estiagem acontece de agosto a outubro, mas o pico acontece em setembro, quando sentimos mais os impactos. No entanto, meteorologistas explicam que ela chegou antes do previsto, ainda em julho. (Leia mais aqui)

A causa disso é uma consequência do El Niño, que deixou um déficit hídrico com a seca que causou no ano de 2023, e que se soma ao aquecimento do Atlântico, que continua fervendo. A consequência disso é menos umidade e chuva pelo país, além do aumento das temperaturas, por causa do aquecimento global.

Segundo o Cemaden, que também monitora as secas no país, há mais de mil cidades em situação de estiagem, variando de severa a moderada. Entre os municípios da Amazônia, mais de 60% estão sob essa classificação. Esse cenário torna o território mais propenso ao fogo e à expansão dos incêndios.

Isso fez com que o período crítico de queimadas chegasse antes do tempo e a preocupação é se ele vai terminar antes ou se vamos ter um período de queimadas estendido.

O que mais preocupa este ano, em relação aos anteriores, é que não se sabe ao certo se o que está acontecendo é simplesmente uma antecipação do período crítico ou se, realmente, teremos um período mais longo de exposição à fumaça tóxica, já que o pico da poluição em 2023 foi em outubro. Seria algo inusitado e extremamente preocupante.

— Jesem Orellana, epidemiologista e pesquisador da Fiocruz.

Por que há fogo recorde na Amazônia se o desmatamento caiu?

Segundo o último levantamento do Inpe, houve uma redução de 45% no desmatamento na Amazônia no último ano, entre agosto de 2023 e julho de 2024. O número é um recorde em termos de preservação e representa o menor índice de perda do bioma registrado desde o início da série histórica, que começou em 2015.

E você pode se perguntar: como há mais fogo se o desmatamento está caindo?

O pesquisador do Inpe Luiz Aragão que atua no monitoramento de queimadas, explica que isso ocorre porque, apesar da redução, o desmatamento ainda continua. Mas principalmente as áreas desmatadas anteriormente continuam sendo afetadas pelo fogo.

A Amazônia tem mais de 800 mil quilômetros quadrados de áreas desmatadas, a maioria utilizada para pastagem. Portanto, quem está nessas áreas continua utilizando o fogo para o manejo do pasto, o que aumenta a incidência de queimadas, somando-se às novas invasões. Ou seja, não basta apenas reduzir o desmatamento, é necessário monitorar o que acontece com as áreas já destruídas.

— Luiz Aragão, pesquisador do Inpe

Ele reforça que, com o clima mais seco que a região vem enfrentando, o fogo utilizado em áreas específicas acaba se alastrando, atingindo grandes proporções e produzindo grandes quantidades de fumaça, como a que estamos vendo.

E como essa fumaça viaja tantos quilômetros?

O primeiro ponto para entender o motivo disso estar acontecendo é compreender que a atmosfera, que é a camada de gases que envolve a Terra, é uma só. Ou seja, mesmo que um evento seja isolado, como o fogo na Amazônia, quando a fumaça sobe para a camada da atmosfera, ela pode ser transportada para qualquer lugar.

O segundo ponto são as correntes de vento. Há um fluxo natural que vem do oceano, entra no território brasileiro pelo nordeste, passa pela Amazônia ganhando umidade e segue para o sul do Brasil. Esse é o mesmo sistema, por exemplo, que afeta o país com a seca que existe no Norte. (Veja abaixo)

No entanto, dessa vez, ao passar pela Amazônia, a corrente encontrou a fumaça e continuou seu ciclo, empurrando-a para o Sul do país, formando um “corredor de fumaça”.

Esses ventos continuam em fluxo para o restante do país, o que fez espalhar a fumaça, atingindo pelo menos dez estados brasileiros.

Esse fluxo que deveria trazer umidade da Amazônia para o Sul encontrou fumaça e trouxe esse volume com ela. Ao chegar ao Sul, os ventos frios foram empurrando a fumaça, fazendo com que chegasse a outros estados no país. É como um sistema interligado.

— Fábio Luengo, meteorologista do Climatempo.

Como a seca no Amazonas interfere na estiagem pelo Brasil — Foto: Arte/g1

Como a seca no Amazonas interfere na estiagem pelo Brasil — Foto: Arte/g1

E o que esperar para os próximos dias?

Segundo os especialistas, a partir de quarta-feira (21) a previsão é de que o cenário piore e a quantidade de fumaça aumente, atingindo com mais intensidade a capital São Paulo, indo até o interior do estado, avançando sobre Belo Horizonte em Minas Gerias e várias cidades do Paraná.

Isso vai acontecer por causa do vento frio que está trazendo a frente fria que vai avançar sobre o Centro-Sul. O meteorologista do Centro de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden), Giovani Dolif, explica que o ar frio vai comprimir a fumaça, fazendo com que ela chegue mais rápido ao restante do mapa.

Com a formação da frente fria, o ar frio vai comprimir esse corredor de fumaça que se formou e vai acelerar a chegada no Centro-Sul do Brasil. Isso vai diminuir a intensidade da fumaça no Rio Grande do Sul, onde está mais concentrada agora, mas vai espalhá-la com mais intensidade para outros estados brasileiros.

— Giovani Dolif, meteorologista do Cemaden, ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

A previsão é que no fim de semana, quando a frente fria chega até a parte central do país, a fumaça seja empurrada para o oceano e haja uma trégua.

E você pode se perguntar, depois disso, a fumaça vai desaparecer? A resposta é que não. Ao voltar ao oceano, o ciclo natural do vento (que entra pelo oceano, levando até a Amazônia e é empurrado para o Sul) se repete. Se houver fumaça, ela pode voltar.

“A gente tem uma trégua depois da frente fria, mas se quando esse fluxo de ar for se repetindo ainda encontrar fumaça, ela pode voltar a circular. A trégua só acontece mesmo quando os incêndios acabarem ou quando vier a estação chuvosa, que deveria começa em outubro, mas também deve atrasar”, explica Dolif.

Informações: G1.

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Minas Gerais registra maior número de focos de incêndio em 14 anos

Minas Gerais teve mais de 3,6 mil focos de incêndio em áreas de vegetação só em 2024. É o maior número desde 2010

Minas Gerais enfrenta o maior número de focos de incêndio dos últimos 14 anos, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desde o início de 2024 até essa segunda-feira (19/8), o estado registrou mais de 3,6 mil focos de incêndio em áreas de vegetação, o que representa o maior número para o período desde 2010.

Dois dos locais mais afetados são a Serra da Moeda e o Parque Nacional da Serra do Cipó, onde mais de mil hectares de vegetação foram atingidos.

No Parque Nacional da Serra do Cipó, mais de 50 voluntários, bombeiros e agentes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) estão atuando no combate às chamas, enfrentando dificuldades de acesso em regiões montanhosas.

“Estamos aqui em combate há três, quatro dias já, mas continuamos firmes”, disse Daniel Guimarães, brigadista voluntário, em entrevista à TV Globo. O incêndio ameaça áreas de preservação permanente que são importantes para a proteção de nascentes e córregos da região.

Sérgio Augusto Domingues, superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) em Minas Gerais, destaca a importância da preservação das matas de galeria.

“Apesar da vegetação composta pelo Cerrado, que é uma vegetação que tem uma certa resistência ao fogo, essas matas de galeria, que acabam protegendo os cursos da água, realmente têm uma perda muito grande. A perda dessas matas de galeria é quase irreparável”, afirma Sérgio Augusto Domingues.

Serra da Moeda, em Minas Gerais

Na Serra da Moeda, o incêndio, que começou próximo à BR-040, já afetou cerca de 600 hectares. O capitão Rodrigo Turci, responsável pelas operações no local, informou que as equipes de combate conseguiram evitar que o fogo chegasse às residências próximas, garantindo a segurança dos moradores.

Embora os principais focos de incêndio na Serra do Cipó tenham sido controlados na tarde desta terça-feira (20/8), a situação ainda requer atenção. Há suspeitas de que o incêndio tenha sido provocado intencionalmente.

Informações: Metrópoles.

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Exclusiva – Business e insights sobre o mercado de carbono florestal são direcionadores para Forest Carbon Brasil, que acontece no início de setembro em São Paulo (SP)

E mais: evento acaba de lançar vouchers com descontos exclusivos para estudantes e grupos acima de três pessoas; saiba mais

O uso estratégico do mercado de carbono florestal desponta como uma peça fundamental para o Brasil. Com todo o seu patrimônio ambiental e imensidão territorial, o país possui grande potencial para explorar as oportunidades que estão se desenvolvendo em todo o mundo. E o Forest Carbon Brasil – 1º Congresso Internacional sobre o Mercado de Carbono  (www.forestcarbon.com.br), evento que será realizado no dia 04 de setembro, no Salão Nobre da Sala São Paulo, em São Paulo (SP), abordará o cenário nacional, com o apoio e participação das principais empresas e instituições do mercado; oportunidade única para engajamento em networking, business e insights.

Forest Carbon Brasil é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações (https://www.paulocardosocom.com.br/) em parceria com a SIF – Sociedade de Investigações Florestais (https://sif.org.br/) e organização técnica do sócio diretor do Grupo Index (https://indexgrupo.com.br/), Marcelo Schmid.

Palestras

As palestras do Forest Carbon Brasil foram especialmente pensadas para abranger os principais temas, iniciativas, projetos e negócios de carbono que estão movimentando as florestas brasileiras. Selecionamos profissionais de instituições de destaque nesse mercado para debater aspectos técnicos, legais e tecnológicos que certamente vão impactar positivamente o nosso setor. Clique aqui e conheça os palestrantes do evento.

Descontos exclusivos

O evento acaba de lançar vouchers com descontos especiais. Basta incluir no momento da inscrição no site oficial os vouchers FCB2024 (para grupos acima de três pessoas) e STUDY (para estudantes). Clique no link e garanta seu ingresso: https://www.conferencebr.com/registration/533/BR

Seja um patrocinador Forest Carbon!

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Escrito por: redação Mais Floresta.

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