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SFB lança publicação “Florestas do Brasil: dados e estatísticas 2024”

A publicação reúne os dados mais atualizados sobre o setor florestal brasileiro, como extensão florestal, caracterização dos recursos florestais e produção florestal

Os dados mais atualizados sobre o setor florestal do Brasil estão disponíveis agora em uma publicação digital interativa, lançada em novembro deste ano, pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), em Brasília/DF. O “Florestas do Brasil: dados e estatísticas 2024” foi produzido pelo Sistema Nacional de Informações Florestais (SNIF) e reúne dados referentes ao período de 2018 a 2023, como as ações de conservação, manejo sustentável, ensino e pesquisa, os conceitos fundamentais da gestão florestal brasileira, bem como as principais frentes de atuação do SFB.

Na edição deste ano do “Florestas do Brasil: dados e estatísticas 2024”, o novo formato permite ao leitor explorar cada informação mais detalhadamente a partir de links para o conteúdo original e completo do SNIF ou da fonte utilizada. A navegação é intuitiva, por meio de menus e tópicos, e é possível fazer o download dos materiais visuais, como mapas, figuras e até mesmo dos dados.

A versão digital pode ser acessada por diferentes dispositivos, com conteúdo responsivo que se adapta à tela do leitor. Além disso, é possível fazer a instalação da aplicação web, que inclui um ícone na área de trabalho do dispositivo, garantindo uso e acesso aos dados offline.

“Com quase 60% do nosso território coberto por florestas, o setor florestal é estratégico para o desenvolvimento do País. Disponibilizar dados atualizados sobre a temática é fundamental”, destacou o diretor de Fomento Florestal do SFB, André Aquino. O lançamento ocorreu durante a abertura da “Oficina de Construção da Estratégia do Sistema Nacional de Informações Florestais – SNIF”, que está sendo realizada nesta quinta e sexta-feiras, na sede do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), em Brasília.

Também participaram do evento o diretor substituto do SFB, Marcus Vinicius Alves, o coordenador de Operações do IICA, Christian Fischer, e o coordenador da área de Melhor Ambiente da Organização das Nações para Alimentação e Agricultura (FAO), Tiago Rocha. O evento e a publicação contaram com o apoio do Projeto “Informações Florestais”, executado em parceria com o IICA, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Programa de Investimento Florestal (FIP) do Fundos de Investimento Climático (CIF). A realização da Oficina conta também com apoio do AIM4Forests, da FAO.

Informações: Gov/BR.

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Pacto Global, OIT e Suzano lançam Grupo de Trabalho para enfrentar desafios de direitos humanos no setor florestal no Brasil

A iniciativa terá, inicialmente, maior foco nos estados da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais, com o objetivo de transformar a atividade florestal na região em um exemplo de sustentabilidade e um referencial de transformação social

O Pacto Global – Rede Brasil lança um Grupo de Trabalho Florestal sobre Direitos Humanos em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), com a liderança da Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, e outros atores-chave do setor florestal. O objetivo é promover uma mobilização setorial que abordará, de forma colaborativa, desafios comuns e soluções para questões regionais relevantes e desafios comuns de direitos humanos e garantia de trabalho decente no setor florestal brasileiro, priorizando os estados da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais, e realizar trocas entre os diferentes atores para a superação de desafios e a busca para a articulação conjunta entre eles.

O lançamento do Grupo de Trabalho, apresentado durante um side-event do Pacto Global – Rede Brasil durante o 13º Fórum de Empresas e Direitos Humanos, no dia 27 de novembro, em Genebra, reuniu diversos atores do setor para discutir e encontrar soluções para desafios comuns de direitos humanos no Brasil. Os resultados práticos do GT, esperados para o período de um ano, são: garantir o cumprimento e implementação dos aspectos que atingem o setor das legislações europeias como a CSDDD (Diretiva de Devida Diligência em Sustentabilidade Corporativa), EUDR (Regulamentação de Desmatamento da UE), e nacionais como do PL 572/22 (Marco Legal de Direitos Humanos e Empresas no Brasil) e a futura Política Nacional de Direitos Humanos e Empresas (PNDHEMP); empoderar e promover o conhecimento sobre direitos humanos; identificar e mitigar os riscos de violações de direitos humanos em toda a cadeia de valor; empoderar os atores da cadeia de valor para implementar a devida diligência de forma eficaz; garantir os direitos e promoção do trabalho decente; intensificar as ações para mitigar e erradicar o trabalho análogo à escravidão na cadeia de valor.

“A cadeia de suprimentos de produtos florestais no Brasil enfrenta desafios significativos relacionados aos direitos humanos, desde o cultivo até o seu produto final. O Grupo de Trabalho permitirá mapear essas questões e identificar oportunidades de avanço, alinhando-se às metas da Agenda 2030, especialmente aos ODS 3, 5, 8 e 10, aos Princípios Orientadores da ONU, ao PL 572/2022, e à Política Nacional de Empresas e Direitos Humanos. Com base nesses referenciais, o GT vai produzir e compartilhar conhecimento de forma colaborativa e adaptada às particularidades do setor, inspirando a indústria globalmente a atuar com assertividade e compromisso na agenda de direitos humanos”, explica Gabriela Almeida, gerente-executiva de Direitos Humanos e Trabalho do Pacto Global – Rede Brasil.

“O Grupo de Trabalho tem o potencial de oferecer uma contribuição valiosa às empresas do setor florestal e, de forma ampliada, à cadeia de fornecimento como um todo. Nossa proposta é criar uma jornada colaborativa que fomente o networking entre os participantes, com encontros regulares para implementar as iniciativas do GT, compartilhar boas práticas e monitorar os avanços. Além disso, os eventos de divulgação dos resultados fortalecerão a troca de conhecimento e inspirarão outras organizações a aderirem às melhores práticas no setor.”

Durante os trabalhos do GT de Direitos Humanos para o Setor Florestal, além do Pacto Setorial pela Sustentabilidade Social e pelo Trabalho Decente na Cadeia Florestal, outros produtos serão desenvolvidos, como: relatório analítico com os principais dados, recomendações e boas práticas para a implementação da Devida Diligência no setor florestal; treinamento sobre Devida Diligência em Direitos Humanos customizado para a cadeia produtiva do setor florestal e oferecido para empresas participantes do GT e fornecedores diretos e indiretos; diagnóstico sobre as condições de trabalho em operações florestais (para BA, ES, MG); adaptação e implementação do mecanismo de reclamação para o setor florestal (inicialmente para a cadeia da Suzano).

“Nossa cadeia de valor e as regiões onde atuamos apresentam semelhanças, seja na estrutura de campo, seja nos fornecedores compartilhados do setor florestal, por isso estamos ao lado do Pacto Global e da OIT nesse projeto. Vamos atuar de forma proativa e intensiva para assegurar a adoção de práticas sustentáveis em toda a cadeia e garantir o trabalho digno e os direitos humanos”, afirma Fabian Bruzon, diretor de operações florestais da Suzano.

Além disso, a Suzano, em parceria com o Pacto Global e a OIT, está implementando um programa robusto para expandir a Devida Diligência em Direitos Humanos em toda a sua cadeia de valor. A iniciativa visa fortalecer suas próprias práticas, e também gerar recomendações para apoiar a implementação da devida diligência em todo o setor florestal, alinhadas com as novas normativas europeias (CSDDD – Corporate Sustainability Due Diligence Directive).

Também dentro do objetivo da companhia de buscar uma construção colaborativa com stakeholders e iniciativas multilaterais, a Suzano está implementando o programa ´Nossa Voz Florestal´, também em parceria com a OIT e o Pacto Global, um novo mecanismo de reclamação projetado para fornecer aos trabalhadores canais acessíveis e legítimos para relatar preocupações, que servirá como um sistema de alerta precoce para identificar e mitigar riscos.

Sobre o Pacto Global da ONU

Como uma iniciativa especial do Secretário-Geral da ONU, o Pacto Global das Nações Unidas é uma convocação para que as empresas de todo o mundo alinhem suas operações e estratégias a dez princípios universais nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção. Lançado em 2000, o Pacto Global orienta e apoia a comunidade empresarial global no avanço das metas e valores da ONU por meio de práticas corporativas responsáveis. Tem mais de 20 mil participantes distribuídos em 62 redes que cobrem 77 países, sendo a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo. Há ainda 5 Hubs em diferentes regiões do mundo e mais 14 gerentes regionais responsáveis pelo processo de implementação em mais 20 países. Para mais informações, siga @globalcompact nas mídias sociais e visite nosso website em www.unglobalcompact.org

O Pacto Global – Rede Brasil foi criado em 2003 e, hoje, é a segunda maior rede local do mundo, com mais de 2 mil participantes. Os mais de 60 projetos conduzidos no país abrangem, principalmente, os temas: Água e Saneamento, Alimentos e Agricultura, Energia e Clima, Direitos Humanos e Trabalho, Anticorrupção, Engajamento e Comunicação. Para mais informações, siga @pactoglobalonubr nas mídias sociais e visite nosso website em www.pactoglobal.org.br

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, papéis para embalagens, copos e canudos, papéis sanitários e produtos absorventes, além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página www.suzano.com.br

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Balança comercial de árvores cultivadas tem alta de 22% nos nove primeiros meses de 2024

Vendas externas de painel de madeira (+41%) e celulose (+29,5%) são destaques no período

São Paulo, novembro de 2024 – As exportações do setor brasileiro de árvores cultivadas registraram um crescimento de 20,7% em valor de janeiro a setembro de 2024, em comparação ao mesmo período no ano passado. Destaque para alta de 47,2% nas vendas para a Europa e de 32,7% para a Ásia/Oceania, de acordo com o Boletim Mosaico, produzido pela Ibá (Indústria Brasileira de Árvores). A China, principal compradora dos produtos florestais brasileiros, teve alta de 12,5%. A balança comercial no período fechou com saldo positivo de US$ 10,7 bilhões, alta de 22,2%.

As exportações de painéis de madeira foram destaque no período, com alta de 41% (US$ 316,6 milhões) frente aos nove primeiros meses do ano passado. Líder na cesta de produtos florestais, a celulose teve crescimento de 29,5% (US$ 7,8 bilhões). Houve ainda incremento nas vendas para o exterior de compensados (+18,4% – US$ 594,5 milhões) e papel (+5,9% – US$ 1,885 bilhão) —este último puxado pelos papeis para embalagem.

Em termos de produção, o Brasil registrou 18,7 milhões de toneladas de celulose entre janeiro e setembro de 2024, alta de 3,6% na comparação sazonal. No mesmo período de comparação, a produção de papel chegou em 8,6 milhões de toneladas ao final de setembro, alta de 6,1% puxada também por embalagens.

O setor de árvores cultivadas é, atualmente, relevante item da pauta de exportação brasileira, com 3,8% de participação no total de exportações do país nos noves primeiros meses de 2024, além de ser o quarto item de exportações do pujante agro brasileiro. No período, sua participação foi de 7,7% do total vendido ao exterior pelo agronegócio.

Mercados

O principal mercado comprador de produtos florestais brasileiros segue sendo a China, o maior destino da celulose nacional, à frente de Europa e América do Norte. O gigante asiático comprou US$ 3,3 bilhões (+12,5%), sendo 95,7% do montante em celulose. Nos nove primeiros meses de 2024, a China aumentou a compra dos dois principais produtos da pauta de exportação na comparação sazonal: celulose (+12,8%) e papel (+137,3%).

Mas a Europa, segundo maior destino, teve a maior variação no período, com crescimento de 47,2% nas exportações do setor (US$ 2,9 bilhões). As vendas de celulose para o continente tiveram forte alta de 60,1% na comparação com 2023. Já a América do Norte (US$ 2,6 bilhões) incrementou em 19% suas compras.

“A Europa está com um grande apetite pelos produtos florestais brasileiros, com crescimento próximo de 50% neste ano. Essa força nas vendas mostra que o compromisso histórico com a sustentabilidade do setor no Brasil atende aos requisitos mais exigentes do mundo de sustentabilidade. Somos um exemplo de bioeconomia em larga escala”, afirma Paulo Hartung, presidente da Ibá. O boletim Mosaico também destaca crescimento acima de dois dígitos da China e América do Norte, dois mercados consolidados para nossos produtos, mas que também aumentam cada vez mais suas compras.

Sobre a Ibá

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 49 empresas e nove entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais. Saiba mais em www.iba.org

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Ibá divulga carteira de investimentos do setor de árvores cultivadas de R$ 105,4 bilhões

Aportes serão feitos em novas fábricas, ampliação de plantas já existentes e obras de infraestrutura

São Paulo, agosto de 2024 – Referência em bioeconomia em larga escala, a indústria de árvores cultivadas acaba de anunciar investimentos de R$ 105,4 bilhões a serem feitos até 2028. O anúncio foi feito após encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta última quarta-feira (21). Estiveram presentes na reunião o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a presidente da Embrapa, Silva Massruhá, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, e o presidente da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), Paulo Hartung, além de executivos das empresas do setor.

A indústria de árvores cultivadas brasileira é a mais sustentável do mundo. O setor planta 1,8 milhão de árvores por dia.

Os aportes anunciados serão feitos na abertura de novas fábricas, ampliação de plantas já existentes e obras de infraestrutura logística para escoamento da produção. Entre as novas unidades previstas para os próximos anos, destacam-se a da Arauco em Inocência (MS), com R$ 25 bilhões, da Suzano em Ribas do Rio Pardo (MS), no valor de R$ 22,2 bilhões, da CMPC em Barra do Ribeiro (RS), cujo aporte será de R$ 25 bilhões, da Bracell em Lençóis Paulistas, com R$ 5 bilhões, e da Klabin em Piracicaba (SP), com investimento de R$ 1,6 bilhões.

“São investimentos feitos em regiões, via de regra, com baixo dinamismo econômico. E as florestas cultivadas estão sendo implementadas, nos últimos anos, substituindo área degradada, geralmente pastagem improdutiva”, disse Paulo Hartung.

Veja todos os investimentos abaixo:

Sobre a Ibá

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 48 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

Site: https://iba.org/
Instagram: https://www.instagram.com/iba_oficial/
Facebook: https://web.facebook.com/industriabrasileiradearvores

Informações: Comunicação para imprensa Ibá | Imagem: divulgação.

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