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Balança comercial de árvores cultivadas tem alta de 22% nos nove primeiros meses de 2024

Vendas externas de painel de madeira (+41%) e celulose (+29,5%) são destaques no período

São Paulo, novembro de 2024 – As exportações do setor brasileiro de árvores cultivadas registraram um crescimento de 20,7% em valor de janeiro a setembro de 2024, em comparação ao mesmo período no ano passado. Destaque para alta de 47,2% nas vendas para a Europa e de 32,7% para a Ásia/Oceania, de acordo com o Boletim Mosaico, produzido pela Ibá (Indústria Brasileira de Árvores). A China, principal compradora dos produtos florestais brasileiros, teve alta de 12,5%. A balança comercial no período fechou com saldo positivo de US$ 10,7 bilhões, alta de 22,2%.

As exportações de painéis de madeira foram destaque no período, com alta de 41% (US$ 316,6 milhões) frente aos nove primeiros meses do ano passado. Líder na cesta de produtos florestais, a celulose teve crescimento de 29,5% (US$ 7,8 bilhões). Houve ainda incremento nas vendas para o exterior de compensados (+18,4% – US$ 594,5 milhões) e papel (+5,9% – US$ 1,885 bilhão) —este último puxado pelos papeis para embalagem.

Em termos de produção, o Brasil registrou 18,7 milhões de toneladas de celulose entre janeiro e setembro de 2024, alta de 3,6% na comparação sazonal. No mesmo período de comparação, a produção de papel chegou em 8,6 milhões de toneladas ao final de setembro, alta de 6,1% puxada também por embalagens.

O setor de árvores cultivadas é, atualmente, relevante item da pauta de exportação brasileira, com 3,8% de participação no total de exportações do país nos noves primeiros meses de 2024, além de ser o quarto item de exportações do pujante agro brasileiro. No período, sua participação foi de 7,7% do total vendido ao exterior pelo agronegócio.

Mercados

O principal mercado comprador de produtos florestais brasileiros segue sendo a China, o maior destino da celulose nacional, à frente de Europa e América do Norte. O gigante asiático comprou US$ 3,3 bilhões (+12,5%), sendo 95,7% do montante em celulose. Nos nove primeiros meses de 2024, a China aumentou a compra dos dois principais produtos da pauta de exportação na comparação sazonal: celulose (+12,8%) e papel (+137,3%).

Mas a Europa, segundo maior destino, teve a maior variação no período, com crescimento de 47,2% nas exportações do setor (US$ 2,9 bilhões). As vendas de celulose para o continente tiveram forte alta de 60,1% na comparação com 2023. Já a América do Norte (US$ 2,6 bilhões) incrementou em 19% suas compras.

“A Europa está com um grande apetite pelos produtos florestais brasileiros, com crescimento próximo de 50% neste ano. Essa força nas vendas mostra que o compromisso histórico com a sustentabilidade do setor no Brasil atende aos requisitos mais exigentes do mundo de sustentabilidade. Somos um exemplo de bioeconomia em larga escala”, afirma Paulo Hartung, presidente da Ibá. O boletim Mosaico também destaca crescimento acima de dois dígitos da China e América do Norte, dois mercados consolidados para nossos produtos, mas que também aumentam cada vez mais suas compras.

Sobre a Ibá

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 49 empresas e nove entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais. Saiba mais em www.iba.org

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Tracbel abre nova casa em Lages (SC) e expande negócio florestal e logístico

A Tracbel está inaugurando uma nova casa em Santa Catarina para atender os segmentos florestal e de logística. Estrategicamente situada em Lages, na região Serrana do Estado, a unidade é a continuidade da expansão dos negócios da empresa nestes setores. “Agora estamos ainda mais próximos dos nossos clientes, com novas instalações e mais profissionais para garantir um atendimento de alta qualidade”, declara Cairon Faria, diretor da Tracbel para estes dois negócios.

No local, a empresa oferecerá máquinas e serviços das marcas Tigercat e Kalmar, com pessoal técnico e de pós-venda, num prédio com show room, uma ampla área para estoque de peças, escritório e outros espaços voltados para o cliente. “É mais um movimento para consolidar nosso trabalho de continuar sendo o melhor provedor de soluções em máquinas pesadas do Brasil”, afirma Gidalto Santos, CEO do Grupo Tracbel.

A nova unidade atenderá todo o estado catarinense, onde está a maior área de pinus plantado do Brasil e importantes empresas e fábricas do setor florestal. O País é um importante player do negócio florestal, e no Sul, assim como em algumas outras regiões, a atividade se desenvolveu e prosperou. “O mercado nacional deve continuar a crescer, com uma forte demanda por celulose, papel, painéis, pisos laminados, madeira serrada e carvão vegetal”, explica Faria. China, América do Norte e Europa são os principais destinos das exportações.

A loja de Lages fica no número 4050 da BR 282, uma localização privilegiada geograficamente, nas saídas para o Paraná e Florianópolis e também para o porto de Itajaí. Ela reforça a atuação da Tracbel, que já tem outra casa especializada em produtos e serviços florestais e de logística em Telêmaco Borba, cidade paranaense localizada na região dos Campos Gerais. O Paraná é um outro grande polo florestal e de produtos de madeira. O Grupo possui ainda estruturas e pontos de apoio florestal e logístico em todas as regiões do Brasil.

A Tracbel é uma das líderes brasileiras no oferecimento de soluções para operações de colheita florestal. Junto com a Tigercat, fabricante de equipamentos florestais, a empresa tem um completo portfólio para diversas aplicações. O objetivo é oferecer os mais avançados e robustos produtos para aumentar a produtividade no campo. São inúmeros equipamentos, como mulchers, picadores, skidder, feller buncher, forwarder e harvester, entre outros.

Logística

A nova casa também atenderá a área de logística. O Grupo é o representante da Kalmar, fabricante sueco-finlandesa de equipamentos portuários e de logística. O braço logístico fornece máquinas, soluções, tecnologias e serviços de manuseio de carga para portos marítimos, aeroportos, terminais, centros de distribuição e também para as áreas de siderurgia e mineração.

Mundialmente reconhecidos por sua robustez, grande tecnologia e baixo consumo de combustível, os produtos e tecnologias da Kalmar estão na rede de concessionárias Tracbel em grande parte do território nacional. São mais de 200 modelos que podem atuar em uma infinidade de aplicações.

Entre os principais equipamentos estão o Reachstaker (para movimentação de contêineres); o Terminal Tractor (caminhão voltado para atuar em pátios e centros de distribuição); o Empt Conteiner (para a movimentação de contêineres vazios); e uma variada gama de empilhadeiras na classe de 10 a 85 toneladas, a mais completa do mercado.

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Exclusiva – Webinar com professores do Brasil e Canadá pautará Incêndios Florestais e Mudanças Climáticas

O evento online contará com equipe técnica e programação imperdível para quem busca se atualizar sobre ações relevantes e imediatistas sobre os temas

No próximo dia 3/12, das 19h às 20h30min (BR), será realizado o Webinar Incêndios Florestais e Mudanças Climáticas: Abordagens colaborativas para enfrentar um desafio global complexo. O evento é organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Faculty of Forestry da University of British Columbia, no Canadá. O Webinar é gratuito e oferece certificação, porém é necessária inscrição pelos links https://forms.gle/T7Jmh1CQVfaYT6eF8 para brasileiros, ou https://forms.gle/9h6GkZP7wtdkzcp19 para estrangeiros, sendo uma oportunidade ímpar para estudantes e profissionais da área aprimorarem seus conhecimentos.    

Mediante a situação histórica em incêndios que têm assolado diversas regiões do Brasil, o Webinar visa ações de cooperação de toda sociedade civil, órgãos públicos e privados, na prevenção e combate aos incêndios florestais e formas de detecção mais precoces, a fim de minimizar os danos causados no meio ambiente devido a essas ocorrências, que têm sido cada vez mais frequentes e de maiores proporções.

A redação do Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br), falou com os professores Alexandre França Tetto, Alexandre Behling e Vitor Afonso Hoeflich, do Programa de Pós-graduação em Engenharia Florestal, da UFPR, que, com exclusividade, deram mais detalhes sobre o Webinar.

Segundo os docentes, o intuito do evento é promover uma troca de experiências na área de prevenção e combate aos incêndios florestais, tendo em vista a importância do tema em função dos impactos que podem causar no meio ambiente (solo, fauna, flora), além da saúde humana, também é impactada de diversas formas, inclusive, através de questões que envolvem o ar atmosférico.

Eles também explicaram que a participação de professores da Faculty of Forestry da University of British Columbia, do Canadá, será uma importante contribuição para o evento, tendo em vista a intensidade e a extensão de áreas afetadas de incêndios que ocorrem nos dois países (Brasil e Canadá). Espera-se uma troca de experiências e boas práticas no monitoramento das variáveis ambientais para a prevenção de incêndios florestais, além de possíveis técnicas utilizadas no combate.

O ‘Webinar Incêndios Florestais e Mudanças Climáticas: Abordagens colaborativas para enfrentar um desafio global complexo’ será um intercâmbio maior em termos de pesquisa e informações, e para alcançar públicos em diferentes partes do mundo o evento será realizado no formato online, com tradução simultânea entre os idiomas, também informaram os professores da UFPR.

Histórico de ações

Este Webinar compõe um conjunto de ações desenvolvidas pelo Programa de Pós-graduação em Engenharia Florestal da UFPR em cooperação com a Faculty of Forestry da University of British Columbia, no Canadá, entre as quais se destacam:

  • I Webinar: Florestas e adaptação às mudanças climáticas – Ocorrido em 21 de março de 2023;
  • IV. SEAFLOR: Semana de Aperfeiçoamento em Engenharia Florestal – Ocorrido em 28 a 30 de novembro de 2023;
  • II Webinar sobre Incêndios Florestais e Mudanças Climáticas: Abordagens colaborativas para enfrentar um desafio global complexo (Inscrições abertas) – 03/12/25;
  • V Semana de Aperfeiçoamento em Engenharia Florestal – SEAFLOR – Previsto para o 2º semestre de 2025.

Programação

O Webinar contará com palestras dos professores Sarah Dickson-Hoyle, do Centro de Coexistência de Incêndios Florestais, Faculty of Forestry, UBC, abordando “Um Mundo em Chamas: da crise à coexistência” e Jennifer Gunter MRM – BC Community Forest Association, sobre “Florestas Comunitárias na Vanguarda: caminhos colaborativos para a resiliência aos incêndios florestais na Colúmbia Britânica”.

A seguir, haverá a participação de professores da UFPR: Antonio Carlos Batista abordará Novos Desafios para o Manejo do Fogo Frente às Mudanças Climáticas e Alexandre França Tetto, “Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais: estudo de caso do Estado do Paraná, Brasil”.

*Haverá tradução simultânea de inglês para português e de português para inglês.

Clique nos links abaixo e garanta sua inscrição:

Brasileiros: https://forms.gle/T7Jmh1CQVfaYT6eF8

Estrangeiros: https://forms.gle/9h6GkZP7wtdkzcp19

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Valmet faz parte da maior Parada Geral da história da Klabin

Multinacional finlandesa realiza grande parte das manutenções de máquinas e equipamentos durante Parada Geral na Unidade Ortigueira, da Klabin

Durante o mês de julho, mais de 5 mil profissionais, entre colaboradores da Valmet e de outras empresas parceiras da Klabin, estiveram envolvidos na Parada Geral da unidade de Ortigueira, localizada no Paraná. A Valmet, líder no desenvolvimento de tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia, conduziu ao longo de 10 dias, uma série de atividades essenciais dentro da planta da empresa brasileira. Esta foi a terceira parada operacional desde o start-up da linha 2 da fábrica, exigiu planejamento meticuloso, execução eficiente, e gerenciamento alinhado às expectativas e necessidades do cliente, um dos principais players do setor de papel e celulose. 

As atividades da Valmet nesse período incluíram: manutenção das linhas de fibras kraft 1 e 2; manutenção no CL1000 do digestor e nas Máquinas de Secagem 25 e 26; reparo geral nas condições originais do rolo Symbelt das Máquinas de Secagem 25 e de Papel 27; manutenção das Máquinas de Papel 27 e 28; coordenação e supervisão na Caldeira de Recuperação 1 e no sistema de evaporação; extração de smelt; e lavagem da fornalha da Caldeira de Recuperação 1, além das atividades de acompanhamento da repartida da planta. Esta foi a primeira Parada Geral da MP28, responsável pela fabricação de papel cartão revestido de alta qualidade com três camadas, e da Linha de Fibras 2. 

O gerenciamento eficaz do escopo da Valmet na Parada Geral também contou com o conhecimento dos spare parts experts, profissionais especializados em tecnologias específicas de peças de reposição, com amplo conhecimento do processo produtivo e das especificidades de cada planta industrial. Eles foram responsáveis pelo Shutdown Planning — planejamento prévio à Parada Geral — e trabalharam com o suporte das equipes de Assistência Técnica, Engenharia e outros departamentos de suporte. “A Valmet nos ajudou bastante com soluções para sobressalentes. A parceria, no sentido de buscar soluções para reunir todos os materiais e os recursos necessários para a Parada, foi muito importante na etapa de preparativos e planejamento”, explica o gerente de manutenção de celulose da Klabin, Carlos Renê.

A Valmet reuniu uma equipe de 13 experts que conduziram todos os preparativos, desde a chegada das peças, passando pela separação por área de aplicação e sua identificação e conferência até a análise e potenciais melhorias do processo. Além disso, durante toda a Parada Geral, foi designado um expert para cada área da unidade industrial para atender as demandas de sobressalentes durante a execução do serviço, otimizando o tempo dos serviços. Destaca-se ainda a utilização do ePartsbook, catálogo eletrônico de sobressalentes que possibilita o fácil acesso a desenhos de conjunto e lista de peças dos equipamentos, possibilitando resposta imediata às necessidades levantadas durante a PG.

A Klabin destacou o dedicado planejamento como um dos pontos fortes da atuação da Valmet. Uma vez que envolve um planejamento detalhado para minimizar o impacto na produção, o desenvolvimento de um plano minucioso de todo o processo e a criação de um projeto se tornam indispensáveis para que a PG ocorresse dentro do tempo estipulado e com o mínimo de imprevistos possíveis.

“O trabalho de Parada Geral começa muito antes do início efetivo da operação, já que o planejamento é um fator crucial para o sucesso. Durante a preparação, a Valmet garantiu a qualidade técnica da mão de obra e a segurança na execução. Contamos com um suporte técnico bem estruturado, com profissionais experientes acompanhando de perto a parada. Foram mais de 5 mil colaboradores trabalhando na planta industrial durante o evento, e a segurança, o conhecimento, a sinergia entre as equipes e a expertise fizeram toda a diferença. A Valmet teve quase 800 pessoas atuando nas atividades, e o envolvimento e o detalhamento do seu time foram fundamentais, especialmente nas linhas de fibra Kraft”, comenta Renê. Para alcançar esse resultado, a metodologia de trabalho da multinacional finlandesa segue rigorosamente os pilares de planejamento, conhecimento e análise crítica pós-Parada Geral.

“O pedido foi realizado no primeiro trimestre do ano, e iniciamos o planejamento estratégico da Parada Geral junto ao time de contrato e vendas. Alinhamos as frentes de trabalho, o cronograma e toda a estrutura da operação. Na fase de execução dos serviços, dedicamos uma equipe especializada para acompanhar toda a parada in loco, além de realizar o acompanhamento pós-execução de forma remota. Com um time qualificado, integrando profissionais da Finlândia e do Brasil, a PG foi um sucesso”, comemora o gerente de atendimento da Valmet para Klabin, Jonatan Melo.

A complexa e abrangente Parada Geral da Klabin assegura que a fábrica se mantenha competitiva, colaborando para que a empresa obtenha melhores resultados em termos de disponibilidade, custo de produção e prazo de entrega.

O gerente industrial da empresa brasileira, Anderson Tomé, também destaca o trabalho colaborativo entre a Klabin e a Valmet na preparação da Parada Geral. “O planejamento desta PG foi extremamente detalhado. Integrar a equipe da Valmet na unidade, acompanhando toda a fiscalização e traçando as estratégias em conjunto, trouxe confiabilidade e precisão aos trabalhos executados”. 

Sobre a Valmet

A Valmet possui uma base global de clientes em diversas indústrias de processo. Somos líderes globais no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia e, com nossas soluções de automação e controle de fluxo, atendemos uma base ainda mais ampla de indústrias de processo. Nossos mais de 19.000 profissionais em todo o mundo trabalham próximos aos nossos clientes e estão comprometidos em impulsionar o desempenho de nossos clientes – todos os dias. A empresa tem mais de 220 anos de história industrial e um forte histórico de melhoria e renovação contínuas. As vendas líquidas da Valmet em 2023 foram de aproximadamente 5,5 bilhões de euros. As ações da Valmet estão listadas na Nasdaq Helsinki e sua sede fica em Espoo, na Finlândia. 

Sobre a Klabin

Maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e de soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, a Klabin desponta como empresa inovadora, única do País a oferecer ao mercado uma solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, além de ser líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado, sacos industriais e papel-cartão. Fundada em 1899, possui 23 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina, responsáveis por uma capacidade produtiva anual de 4,6 milhões de toneladas de celulose de mercado e papéis.

Somente no Paraná, investiu mais de R$ 36 bilhões nos últimos 10 anos, e gera mais de 16 mil empregos (entre próprios e terceiros), em mais de 25 municípios próximos das operações da Companhia, principalmente, na região dos Campos Gerais. A empresa é pioneira na adoção do manejo florestal em forma de mosaico, que consiste na formação de florestas plantadas entremeadas a matas nativas preservadas, formando corredores ecológicos que auxiliam na manutenção da biodiversidade.

A área florestal da Companhia no estado compreende o total de 487 mil hectares, sendo mais de 203 mil de áreas de conservação. A Klabin também mantém um Parque Ecológico, na Fazenda Monte Alegre, em Telêmaco Borba, para fins de pesquisa e conservação, atuando no acolhimento e reabilitação de animais silvestres vítimas de acidentes ou maus-tratos, auxiliando o trabalho de órgãos ambientais. Além de contribuir para a preservação da flora e fauna da região, inclusive de espécies ameaçadas de extinção.

Toda a gestão da empresa está orientada para o Desenvolvimento Sustentável. Na região dos Campos Gerais a Klabin desenvolve boa parte dos seus programas socioambientais, com destaque para o Semeando Educação, “Matas Sociais – Planejando Propriedades Sustentáveis”, Matas Legais, Programa de Resíduos Sólidos, Programa Klabin Caiubi, Força Verde Mirim e Protetores Ambientais.

A Klabin integra, desde 2014, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da B3, e em 2020 passou a integrar o Índice Dow Jones de Sustentabilidade, com participação na carteira Global. Também é signatária do Pacto Global da ONU e do Pacto Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, buscando fornecedores e parceiros de negócio que sigam os mesmos valores de ética, transparência e respeito aos princípios de sustentabilidade.

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Após R$ 152,4 milhões liberados, Suzano Revoluciona a Sustentabilidade na Indústria de Celulose

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou um financiamento significativo para a Suzano, uma das maiores fabricantes de celulose do mundo. Com um aporte de R$ 152,4 milhões, o objetivo é impulsionar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Este investimento é efetuado por meio do Programa BNDES Mais Inovação, que tem suporte previsto para 62 ações distintas da empresa.

Os recursos são direcionados a várias unidades da Suzano, incluindo localidades espalhadas por estados como Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia e Maranhão. Entre as iniciativas contempladas pelo investimento, destacam-se o melhoramento genético de clones de eucalipto e a busca por maior produtividade com redução no uso de recursos naturais.

Quais são os principais projetos de inovação?

A Suzano está empenhada em projetos inovadores que visam não só ganhos de produtividade, mas também avanços sustentáveis. Algumas dessas ações incluem o desenvolvimento de novos usos para embalagens e a substituição da celulose de fibra longa pela celulose de fibra curta. As inovações pretendem reduzir o consumo de madeira, água e elementos químicos durante os processos produtivos.

De acordo com a liderança do BNDES, esses projetos são estratégicos, pois inserem a inovação como pilar-chave na política industrial brasileira. A visão é tornar a indústria nacional mais competitiva e alinhada às exigências globais por sustentabilidade e soluções tecnológicas avançadas.

Como o BNDES apoia a indústria de papel e celulose?

O Programa BNDES Mais Inovação já investiu cerca de R$ 9 bilhões desde sua atualização mais recente, com o intuito de fortalecer a indústria nacional através de inovação. Este montante reflete a prioridade do governo em soluções tecnológicas que garantam práticas de produção sustentáveis e incremento na geração de empregos qualificados.

O presidente do BNDES reforçou que, no atual governo, a política industrial está intimamente ligada ao fomento da inovação. Isso é crucial para alavancar a competitividade das empresas brasileiras, especialmente em setores como o de papel e celulose, que possuem grande potencial de transição para práticas mais ecológicas.

Impactos econômicos e ambientais das iniciativas da Suzano

Os investimentos da Suzano complementam sua longa trajetória de 100 anos, marcada por evolução constante e adaptação às tendências do mercado. Uma das metas principais da empresa é unir inovação à sustentabilidade, buscando a substituição de materiais de origem fóssil por renováveis. Este esforço contribui não só para a sustentabilidade ambiental, mas também para a competitividade econômica da companhia no cenário global.

Créditos: depositphotos.com / A.Paes
  • Pela criação de produtos mais sustentáveis, a Suzano se alinha a uma tendência mundial de responsabilidade ecológica.
  • Os projetos visam também o ganho de eficiência, fundamental para a redução de custos e melhoria da margem operacional.
  • A empresa colabora diretamente com a viabilização de novos investimentos que impulsionam a economia local e geram novos postos de trabalho.

Os projetos de inovação aprovados e financiados pelo BNDES representam um passo importante para a indústria de celulose brasileira. Ao focar em práticas sustentáveis e tecnologias avançadas, a Suzano reforça seu papel como líder global e contribui significativamente para a economia nacional.

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Voith Paper fortalece parceria com Klabin em projeto no Paraná

São Paulo, Brasil – A Voith Paper, parceira estratégica de grandes indústrias do setor de papel e celulose, firmou um novo contrato com a Klabin. O negócio realizado em Ortigueira, no Paraná, reforça a relação de longa data entre as empresas e amplia as perspectivas para colaborações futuras.

O projeto consistiu na manutenção de 84 agitadores de tanque e pulpers, fundamentais para o processo de armazenagem e mistura de fibras. Os agitadores desempenham um papel essencial no processo de fabricação de papel, mantendo a homogeneização dos aditivos e da suspensão de fibras. Ao longo de 10 dias de trabalho intenso, cerca de 40 profissionais da Voith atuaram na planta, durante uma parada geral da unidade.

As paradas gerais são cruciais para a manutenção de equipamentos que demandam inspeção rigorosa, como caldeiras e digestores, regulamentados pela NR-13. Esses componentes são essenciais para a produção de fibras, e a parada simultânea de todo o maquinário é necessária para garantir o máximo de eficiência e confiabilidade dos processos.

A escolha da Voith Paper para liderar o projeto se deu pelo histórico positivo da empresa em outras unidades da Klabin, como a Unidade Monte Alegre, em Telêmaco Borba, no Paraná, além da capacidade de mobilizar uma equipe especializada e cumprir prazos rigorosos.

A manutenção realizada pela Voith trouxe benefícios significativos para a Klabin. A confiabilidade dos equipamentos foi restaurada, o que contribuiu diretamente para a estabilidade e eficiência da produção. O cumprimento rigoroso do cronograma foi outro ponto positivo, com a Voith executando todas as atividades dentro dos prazos acordados, reforçando seu compromisso com a excelência.

Além disso, a Voith elaborou um documento detalhado, orientando a Klabin sobre as melhores práticas de manutenção e sugerindo melhorias para maximizar a eficiência dos processos no futuro. A conclusão bem-sucedida deste projeto não apenas reforça a relação entre as empresas, mas também abre novas oportunidades para a continuidade da parceria, que já vinha sendo construída em projetos anteriores, como os realizados na Unidade Monte Alegre.

“A Voith Paper reafirma seu compromisso com a excelência na prestação de serviços e com o desenvolvimento contínuo de soluções para o setor de papel e celulose, contribuindo diretamente para o sucesso de seus clientes. O projeto realizado é uma comprovação da confiabilidade e qualidade dos serviços da Voith”, afirma Elivaldo Silva, Chefe da Unidade de Negócios – Serviços e Peças de Reposição na América do Sul da Voith Paper.

Sobre a Klabin

Maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e de soluções sustentáveis em embalagens de papel do Brasil, a Klabin desponta como empresa inovadora, única do País a oferecer ao mercado uma solução em celuloses de fibra curta, fibra longa e fluff, além de ser líder nos mercados de embalagens de papelão ondulado, sacos industriais e papel-cartão. Fundada em 1899, possui 23 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina, responsáveis por uma capacidade produtiva anual de 4,6 milhões de toneladas de celulose de mercado e papéis.

Somente no Paraná, investiu mais de R$ 36 bilhões nos últimos 10 anos, e gera mais de 12 mil empregos (diretos e indiretos), em mais de 25 municípios próximos das operações da Companhia, principalmente, na região dos Campos Gerais. A empresa é pioneira na adoção do manejo florestal em forma de mosaico, que consiste na formação de florestas plantadas entremeadas a matas nativas preservadas, formando corredores ecológicos que auxiliam na manutenção da biodiversidade. A área florestal da Companhia no estado compreende o total de 433 mil hectares, sendo 176 mil de mata nativa. A Klabin também mantém um Parque Ecológico, na Fazenda Monte Alegre, em Telêmaco Borba, para fins de pesquisa e conservação, atuando no acolhimento e reabilitação de animais silvestres vítimas de acidentes ou maus-tratos, auxiliando o trabalho de órgãos ambientais. Além de contribuir para a preservação da flora e fauna da região, inclusive de espécies ameaçadas de extinção.

Toda a gestão da empresa está orientada para o Desenvolvimento Sustentável. Na região dos Campos Gerais a Klabin desenvolve boa parte dos seus programas socioambientais, com destaque para o Semeando Educação, “Matas Sociais – Planejando Propriedades Sustentáveis”, Matas Legais, Programa de Resíduos Sólidos, Programa Klabin Caiubi, Força Verde Mirim e Protetores Ambientais.

A Klabin integra, desde 2014, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da B3, e em 2020 passou a integrar o Índice Dow Jones de Sustentabilidade, com participação na carteira Global. Também é signatária do Pacto Global da ONU e do Pacto Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, buscando fornecedores e parceiros de negócio que sigam os mesmos valores de ética, transparência e respeito aos princípios de sustentabilidade.

Sobre o Grupo Voith

O Grupo Voith é uma empresa de tecnologia com atuação global. Com seu amplo portfólio de sistemas, produtos, serviços e aplicações digitais, a Voith estabelece padrões nos mercados de energia, papel, matérias-primas, e transporte e automotivo. Fundada em 1867, a empresa atualmente tem cerca de 22.000 colaboradores, gera € 5,5 bilhões em vendas e opera filiais em mais de 60 países no mundo inteiro, o que a coloca entre as grandes empresas familiares da Europa. A Divisão do Grupo Voith Paper integra o Grupo Voith. Como fornecedora completa para o setor papeleiro, oferece a mais ampla gama de tecnologias, serviços e produtos ao mercado, fornecendo aos fabricantes de papel soluções holísticas a partir de uma única fonte. O fluxo contínuo de inovações da empresa possibilita uma produção que conserva recursos e ajuda os clientes a minimizar sua pegada de carbono. Com os produtos de automação e as soluções de digitalização líderes de mercado do portfólio Papermaking 4.0, a Voith oferece aos seus clientes tecnologias digitais de ponta para aumentar a disponibilidade e eficiência de fábricas em todas as etapas do processo produtivo.

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ABAF apresenta as vantagens do setor florestal e presta homenagem à Finlândia na FENAGRO 2024

A Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) vai estar presente na 33ª edição da maior feira de agronegócio do Norte-Nordeste, a Fenagro, que será realizada entre 30/11 e 8/12, no Parque de Exposições de Salvador, com liderança do jornal A Tarde em parceria com a Secretaria de Agricultura da Bahia (Seagri). A ABAF estará com o estande no Setor de Cadeias Produtivas, no pavilhão institucional do governo, para divulgar as vantagens econômicas, sociais e ambientais do setor florestal; e seus principais projetos.

Além disso, a ABAF promove uma homenagem à Finlândia – no dia da sua independência, 6/12 – e ao seu protagonismo na história da indústria da madeira. Este encontro florestal também celebra o Dia da Silvicultura (comemorado em 7/12) com uma apresentação do setor florestal baiano no Salão Internacional da Fenagro.

“É sempre uma satisfação falar da importância das florestas plantadas para o desenvolvimento sustentável da Bahia. Em parceria com a ABAF, estamos trabalhando para fortalecer o setor florestal, promovendo a geração de empregos, a preservação ambiental e a diversificação da produção agrícola. As florestas plantadas são fundamentais para mitigar as mudanças climáticas, conservar a biodiversidade e impulsionar a economia local. Ao dialogar permanentemente e investir nesse setor, estamos construindo um futuro mais verde e próspero para todos os baianos”, declara o Secretário de Agricultura, Wallison Tum.

“A Bahia ainda não produz (e processa) a madeira plantada suficiente para atender a demanda do estado e muito disso se dá pela falta de conhecimento da rentabilidade e sustentabilidade do setor. Trabalhamos para a inclusão dos pequenos e médios produtores e processadores de madeira para uso múltiplo, visando o atendimento da demanda também para os segmentos de móveis, construção civil e geração de energia”, informa Wilson Andrade, diretor executivo da ABAF.

Cooperação com a Finlândia – Wilson Andrade, que também é Diretor Regional Nordeste da Finncham (Câmara de Comércio Brasil-Finlândia), esteve na FinnMETKO 2024, a maior feira técnica da Finlândia para silvicultura e máquinas pesadas, representando o setor de árvores cultivadas brasileiro. A agenda de Andrade contou com a palestra sobre o setor florestal no seminário “América do Sul: Oportunidades no Setor Florestal” e uma série de visitas em empresas de diferentes portes e atividades no setor.

“O Brasil, 100 anos atrás, importava papel e itens para a produção desse produto, fazendo o pagamento em café. Aprendemos muito, desenvolvemos nossas próprias tecnologias e hoje trocamos informações e experiências com a Finlândia. O Brasil também inovou, sob a liderança de Max Feffer da Suzano com a utilização do eucalipto na fabricação de celulose e derivados. Reconheço a liderança desse país como exportador de tecnologias e equipamentos, não somente na área de madeira, como também em economia circular, energias renováveis, segurança pública e defesa militar, tecnologia da informação e educação. A participação na FinnMETKO é uma oportunidade para desenvolver a cooperação entre os países”, declara.

E as oportunidades de cooperação, de acordo com o economista, já começaram a surgir. “Já estamos conversando sobre uma missão para 2025 com a vinda de um grupo de empresários, investidores e fornecedores de tecnologia da Finlândia para a Bahia”, disse.

Programas ABAF

Programa Ambiente Florestal Sustentável – Trabalha temas relativos à educação ambiental em diversas comunidades rurais: Uso Múltiplo da Floresta Plantada; Regulamentação Ambiental das Propriedades Rurais; Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF)/Plano ABC; Preservação dos Recursos Hídricos; Prevenção e Controle de Incêndios Florestais; Controle de Gado nas Áreas de Preservação; Combate ao Carvão Ilegal; Apicultura para Pequenos e Médios Produtores; Caça Ilegal de Animais Silvestres e Programa Fitossanitário de Pragas.

Campanha de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais – Para contribuir com os demais esforços – das empresas associadas e instituições públicas – na prevenção e combate aos incêndios florestais no estado, a ABAF lançou a campanha “Floresta em fogo é problema de todos nós” que apresenta os danos causados pelo fogo sem controle, os cuidados a serem tomados, além de informar o que se deve fazer em caso de ocorrências.

#CirculeUmLivro na Bahia – Promover a troca gratuita de livros, estimulando o conhecimento e a leitura, além de incentivar a economia circular e a compreensão de que o papel é um material sustentável. Estes são os principais objetivos do projeto #CirculeUmLivro – parceria entre a ABAF e a Ibá.

Programa ABAF de Reflorestamento e Compensação de Carbono – A ABAF vem desenvolvendo parcerias para contribuir com a compensação ambiental de empresas e/ou atividades por meio do “Programa ABAF de Reflorestamento e Compensação de Carbono” que inclui: inventário do carbono emitido e indicação de quantas árvores devem ser plantadas; aquisição das mudas; seleção do parceiro/local para o plantio.

O setor florestal e a sustentabilidade

O setor de base florestal planta 1,8 milhão de árvores todos os dias no Brasil. São 10,2 milhões de hectares produtivos, nos quais são plantadas, colhidas e replantadas árvores para entregar biossoluções à sociedade. Das árvores tudo se aproveita: tronco, casca, galhos, tocos, além de darem origem a outros produtos não madeireiros, como essências, resinas, mel etc.

Trata-se um setor que gera mais de 5 mil bioprodutos que substituem aqueles de origem fóssil, evitando emissões de gases causadores do efeito estufa e oferecendo uma cadeia investida na circularidade.

Esta área plantada corresponde a cerca de 1% do território do país, mas é responsável por 98% de toda a madeira produzida para fins industriais. Vale lembrar que os plantios florestais são feitos em áreas já antropizadas ou sem vocação agrícola para outras culturas, com zero desmatamento.

O setor adota práticas de manejo sustentáveis, incluindo a técnica de mosaico florestal que consiste em intercalar as áreas produtivas com áreas de conservação em nível de paisagem, criando corredores ecológicos. Os mosaicos florestais auxiliam na manutenção do solo, na regulação do fluxo hídrico e na preservação da biodiversidade.

A indústria de árvores plantadas se destaca como o setor privado que mais protege áreas naturais no Brasil. Hoje, são 6,9 milhões de hectares, uma área superior ao estado do Rio de Janeiro, distribuídos em diferentes tipos de conservação, como as APPs (Áreas de Preservação Permanente), áreas de RL (Reserva Legal) e RPPNs (Reservas Particulares de Patrimônio Natural). Para cada um hectare plantado com árvores para fins industriais, praticamente outro 0,7 hectare é destinado à preservação.

As árvores são a mais eficiente solução para a mitigação das mudanças climáticas. Sequestram e estocam gás carbônico, cujas altas concentrações são a principal responsável por empurrar o planeta para o aquecimento global. O setor de base florestal, por meio dos plantios comerciais e áreas de conservação, estoca 4,45 bilhões de CO2 equivalente, um volume maior do que tudo o que é emitido pela indústria nacional em um ano. O carbono segue estocado na madeira ou fibra dos bioprodutos florestais em relevantes porcentagens, como mostrado abaixo.

A Bahia está em sintonia com este cenário. No estado são 700 mil hectares de plantações florestais e 400 mil hectares de florestas nativas destinadas à preservação ambiental. Por aqui são plantadas 250 mil árvores por dia.

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Fórum Internacional de Florestas acontece em São José dos Campos

São José dos Campos sedia o Fórum Internacional de Florestas, evento com palestras e debates sobre arborização e sustentabilidade urbana

São José dos Campos é palco do Fórum Internacional de Florestas, evento que reúne especialistas e autoridades entre os dias 25 e 29 de novembro para debater soluções inovadoras em arborização urbana. Realizado pela FAO, SBAU, USP, UFSCar, Univap e Prefeitura, o fórum reforça a importância da gestão sustentável das árvores urbanas para o desenvolvimento das cidades do futuro.

A programação inclui palestras, apresentações e discussões colaborativas, com o objetivo de promover a troca de conhecimentos e práticas bem-sucedidas na preservação do patrimônio arbóreo. A abertura oficial acontece nesta terça-feira (26), às 9h, no Cefe, em Santana, com a presença de autoridades e convidados.

Além do fórum, a cidade realiza a 9ª Mostra de Vídeos Ambientais, com trabalhos de 19 escolas municipais sobre o tema “Água, Vida e Mudanças Climáticas”. Essa iniciativa é parte do Programa de Revitalização de Nascentes, que ao longo do ano capacita professores e engaja alunos em ações práticas de educação ambiental.

Reconhecida internacionalmente, São José dos Campos é uma das 167 cidades que receberam o selo Tree Cities of the World por cinco anos consecutivos. O título “Cidade Amiga das Árvores” também foi concedido à cidade pela SBAU em 2023, destacando as iniciativas do programa Arboriza São José, como plantio de mudas, diagnósticos de árvores urbanas, educação ambiental e a digitalização de dados arbóreos no portal Geosanja.

Veja a programação completa do Fórum aqui!

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Máquinas semi-autônomas revolucionam o plantio florestal com alta produtividade

Equipamentos como a Komatsu D61EM podem plantar até 900 mudas por hora, reduzindo em 70% a necessidade de mão de obra no setor florestal

A crescente demanda global por produtos de papel e celulose tem incentivado transformações nas operações florestais, especialmente no Brasil, líder mundial em exportação de celulose. De acordo com o Relatório Anual da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ) de 2024, o país exportou US$ 7,9 bilhões em 2023, consolidando sua posição de destaque. Para manter a competitividade em um mercado desafiador, o setor florestal brasileiro tem apostado na automação de processos, como o uso de máquinas semi-autônomas.

Entre as inovações, destaca-se a Komatsu D61EM, um equipamento de plantio semi-autônomo desenvolvido em parceria com a divisão Autonomy & Positioning da Hexagon, referência em tecnologias agrícolas e florestais. Capaz de plantar até 900 mudas de eucalipto por hora, a máquina reduz em até 70% a necessidade de mão de obra, aumentando a eficiência operacional. Grandes players do setor, como a Suzano, já utilizam essa tecnologia para impulsionar suas operações.

Alta precisão no plantio e ganhos em eficiência

A Komatsu D61EM integra cabeçotes de plantio Bracke Forest e sistemas GNSS da Hexagon, utilizando duas antenas SMART7 que garantem precisão de 10 centímetros no posicionamento das mudas. O sistema otimiza o espaçamento entre as árvores, promovendo maior saúde florestal e produtividade.

De acordo com Adriano Naspolini, diretor de engenharia agrícola da Hexagon, o uso do sistema SMART7 reduziu o tempo de convergência dos sinais GNSS para menos de sete minutos, aumentando a produtividade diária em até 15% por máquina. “Com maior precisão e menos interrupções, alcançamos eficiência e confiabilidade significativas no plantio”, afirma.

Entretanto, desafios como a cintilação ionosférica, causada por tempestades geomagnéticas, ainda interferem no funcionamento dos sinais GNSS, especialmente em regiões equatoriais. Para contornar essa limitação, tecnologias de correção de sinal, como o sistema TerraStar, foram incorporadas, reduzindo em até 90% o tempo de inatividade das máquinas durante esses eventos.

Solução para a escassez de mão de obra

A automação surge como resposta à falta de trabalhadores qualificados no setor florestal. Plantações de eucalipto, que demandam ciclos contínuos de plantio com intervalos de 7 a 8 anos, enfrentam desafios em áreas de grande escala. A adoção de equipamentos como a Komatsu D61EM permite operações mais eficientes e menos dependentes da mão de obra, mesmo em períodos de baixa disponibilidade.

A Suzano, por exemplo, planta diariamente cerca de 1,2 milhão de mudas de eucalipto e já se beneficia da tecnologia semi-autônoma, otimizando o espaçamento das árvores e coletando dados para aprimorar a gestão florestal. Esses dados incluem informações sobre a localização das mudas, condições do solo e densidade das florestas, permitindo decisões mais precisas em atividades como irrigação e controle de pragas.

Perspectivas para o futuro

Embora atualmente semi-autônoma, a Komatsu D61EM caminha para alcançar total autonomia, eliminando a necessidade de operadores humanos. Essa evolução promete levar as operações florestais a novos patamares de produtividade e eficiência, consolidando a inovação como um pilar estratégico do setor florestal brasileiro.

“A coleta de dados durante o plantio já oferece benefícios a longo prazo, e a autonomia completa permitirá operações ainda mais avançadas e sustentáveis”, conclui Adriano Naspolini.

Informações: Portal do Agronegócio.

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Presidente da Arauco, Carlos Altimiras, é homenageado pela FIEMS com Medalha da Ordem do Mérito Industrial

Reconhecimento destaca papel da Arauco e do executivo no fortalecimento da economia em Mato Grosso do Sul

Em cerimônia realizada na noite sexta-feira (22 de novembro), a Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (FIEMS) homenageou personalidades e instituições que contribuem para o fortalecimento da indústria regional e nacional. Entre os homenageados, Carlos Altimiras, diretor presidente da Arauco do Brasil, recebeu a Medalha da Ordem do Mérito Industrial, uma das maiores condecorações do segmento empresarial brasileiro, pela relevância do Projeto Sucuriú, primeira fábrica de celulose branqueada da empresa no país, que será construída em Inocência (MS).

“Esse é um reconhecimento ao trabalho que temos desenvolvido no Brasil, especialmente em Mato Grosso do Sul. Nosso compromisso é contribuir para o desenvolvimento econômico e sustentável do estado, gerando emprego e renda, alinhando o crescimento com a inovação tecnológica e a preservação ambiental, deixando um legado positivo para a sociedade”, afirmou Altimiras. Maior projeto de produção de celulose do mundo implantado em etapa única, o Projeto Sucuriú tem investimento da ordem de US$ 4,6 bilhões, com capacidade anual de produção de 3,5 milhões de toneladas de celulose branqueada, consolidando o Estado como referência no setor.

O executivo foi representado por Theófilo Militão, diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Arauco. “É uma honra representar nosso presidente Carlos Altimiras e a Arauco neste evento, ciente de que esta homenagem reforça a relevância do Projeto Sucuriú para todo o Estado. Muito mais que gerar novas oportunidades, nossa atuação é voltada para transformar a vida das pessoas, desenvolvendo produtos renováveis e colaborando para um mundo mais sustentável”.

Na mesma ocasião, o ex-presidente Michel Temer foi agraciado com o Gran Colar da Ordem do Mérito Industrial, maior honraria concedida pelo setor industrial. A escolha de Temer reflete sua contribuição para o desenvolvimento econômico e industrial do Brasil ao longo de sua trajetória pública. 

A cerimônia de entrega das homenagens marcou ainda a celebração dos 45 anos da Fiems no Estado. Para o presidente da instituição, Sérgio Longen, esse é um grande marco na trajetória da entidade para a economia sul-mato-grossense. “Em um ambiente extremamente alegre, vemos as pessoas que nos trazem orgulho e também lembranças de bons momentos que passamos nesses 45 anos, além do reconhecimento a personalidades importantes que têm feito esse movimento de transformação do nosso Estado. Então, é uma satisfação profissional e pessoal”, destacou. Para o governador do Estado, Eduardo Riedel, a Fiems tem papel primordial na construção de um ambiente favorável para consolidação das indústrias aqui instaladas e atração de novos investimentos. “Estamos vivendo o resultado de nossas ações e o Estado está no caminho certo. O futuro será garantido se continuarmos nesse direcionamento, com prosperidade e crescimento”, apontou.

Desenvolvimento – Com presença em cinco continentes, a Arauco opera globalmente guiada pela visão de contribuir para melhorar a vida das pessoas e do planeta, desenvolvendo produtos florestais renováveis, por meio de políticas e ações sólidas de ESG. Primeira empresa florestal do mundo a receber a certificação de Carbono Neutro, emitida pela Deloitte e auditada pela Price Waterhouse, a Arauco possui também a certificação FSC®️ (Forest Stewardship Council®️), que reconhece seu manejo florestal como ambientalmente adequado, socialmente benéfico e economicamente viável.

Em Inocência, a planta industrial contará com a maior caldeira de recuperação química do mundo, uma caldeira de biomassa, responsável pela geração de energia, que será superior a 400 megawatts (MW) de eletricidade, com cerca de 200 MW destinados ao consumo interno da unidade industrial e a energia excedente – suficiente para abastecer uma cidade de mais de 800 mil habitantes – será fornecida ao sistema nacional.

O Projeto Sucuriú atualmente está em fase de terraplanagem, que consiste no preparo da área onde será instalada a fábrica. A construção da planta está prevista para 2025 e a fábrica deve entrar em operação no segundo semestre de 2027.  Ao todo, serão gerados em torno de 14 mil empregos no pico da obra. Quando for concluída a obra, a operação empregará um contingente de cerca de 6 mil trabalhadores (florestal, fábrica e logística).

Sobre Arauco:

A Arauco é uma empresa global, de origem chilena, com presença em cinco continentes. Fundada em 1979, possui operações em mais de 75 países e 55 fábricas nos países Brasil, Chile, Argentina, Uruguai, México, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Espanha, Portugal e África do Sul. Opera globalmente com mais de 18 mil trabalhadores(as) guiados por valores sólidos e a visão comum de contribuir para melhorar a vida das pessoas e do planeta, desenvolvendo produtos florestais renováveis para os desafios de um mundo sustentável.

Com uma capacidade de produção de celulose de mais de 5,2 milhões de toneladas por ano em suas unidades no Chile, Argentina e Uruguai, a Arauco também gera energia elétrica limpa em suas operações e se prepara para instalar sua primeira fábrica de celulose no Brasil, em Mato Grosso do Sul, com capacidade produtiva de 3,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano.

Para mais informações do Projeto Sucuriú, acesse: https://sucuriu.arauco.com/

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