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Parada Geral da Suzano movimenta diversos setores da economia em Três Lagoas

O evento movimenta setores como hotelaria, restaurantes, transporte e o comércio em geral

A Suzano, uma das maiores fabricantes de celulose do mundo, realiza de 8 de janeiro a 4 de fevereiro a Parada Geral da unidade em Três Lagoas. Com capacidade produtiva anual de 3,25 milhões de toneladas de celulose, a manutenção envolverá as duas linhas de produção da unidade em duas etapas distintas: a primeira, de 8 a 17 de janeiro, na fábrica 2, e a segunda, de 18 de janeiro a 4 de fevereiro, na unidade 1.

De acordo com Eduardo Ferraz, diretor de Operações Industriais da Suzano, a Parada tem como objetivos manter a produtividade, a eficiência operacional, o bom desempenho ambiental e, sobretudo, garantir a segurança dos colaboradores. Ferraz destaca o diferencial logístico dessa operação em Três Lagoas, em que uma linha de produção segue em atividade enquanto a outra é submetida à manutenção.

A inspeção inclui a revisão de todos os processos e equipamentos, além de uma avaliação detalhada das caldeiras de recuperação da unidade, seguindo normas regulamentares. No entanto, a Parada Geral transcende os muros da fábrica: é também um catalisador para a economia local. O evento movimenta setores como hotelaria, restaurantes, transporte e o comércio em geral, com impacto significativo na cidade e região.

Hotelaria aquecida

Lucas Congro, empresário do ramo hoteleiro, enfatiza a relevância da Parada Geral para os negócios. “Os hotéis ficam praticamente 100% ocupados em Três Lagoas e cidades próximas. É uma oportunidade para maximizar taxas de ocupação e oferecer serviços de qualidade”, afirma. Lucas também menciona que a alta demanda obriga o setor a lidar com desafios logísticos, como o atendimento a contratos fechados de última hora.

Antônio Galvão, outro veterano do setor, aponta que 50% das vagas do seu hotel são destinadas aos trabalhadores da Parada, enquanto a outra metade é reservada para clientes regulares. “A Parada é temporária, mas é essencial equilibrar as demandas para não perder a clientela fixa”, explica Galvão, reforçando o impacto positivo dessa movimentação em um raio de até 70 quilômetros ao redor de Três Lagoas.

Impacto no comércio

Luiz Carlos, proprietário de um restaurante local, também celebra os resultados. “Nossos negócios aumentam cerca de 30% nesse período. Eventos como a Parada Geral e festividades organizadas pela prefeitura impulsionam o movimento no comércio como um todo”, relata.

Essa dinâmica reflete a importância da parceria entre indústrias e comércio local, destacando Três Lagoas como um exemplo de cidade onde o desenvolvimento industrial se traduz em benefícios diretos para a população e a economia. Assim, a manutenção das fábricas da Suzano é mais do que uma questão operacional: é um motor de progresso e de oportunidades.

Informações: RCN 67.

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Unidade da Suzano em Ribas do Rio Pardo (MS) alcança marca de 1 milhão de toneladas de celulose produzidas

Este é menor intervalo já registrado por uma fábrica para atingir essa marca globalmente, o segundo recorde alcançado pela nova unidade nas últimas semanas

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos a partir de eucalipto, alcançou na última quarta-feira (08/01) a marca de 1 milhão de toneladas de celulose produzidas na nova fábrica em Ribas do Rio Pardo (MS). O resultado foi registrado em menos de seis meses de operação, menor tempo na história para uma fábrica produzir o primeiro milhão de toneladas de celulose. É o segundo recorde alcançado pela unidade, que  já havia concluído sua curva de aprendizagem em apenas cinco meses e oito dias, a partir do início das operações em 21 de julho de 2024. Inicialmente, a expectativa era finalizar a curva de aprendizagem em um período de nove meses e fechar 2024 com 900 mil toneladas de celulose produzidas.

Para Paulo Silveira, diretor Industrial de Celulose Regional Sul da Suzano, os números e recordes refletem toda a trajetória construída pela empresa ao longo de 100 anos de história. “Os marcos que estamos celebrando vão muito além dos números industriais, representam fatores que incluem alto nível de maturidade da companhia, conhecimento sobre o setor, investimento em novas tecnologias, dedicação e cuidado com as pessoas e com o meio ambiente. A nova fábrica vem quebrando recordes desde a concepção do projeto, seja pela escala produtiva, a maior do mundo, pela eficiência ou pela competitividade,  e, graças ao empenho de um time de colaboradores e colaboradoras de alta competência, esses resultados demonstram a capacidade de realização da nossa equipe”, destaca.

Com capacidade para produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano, a Unidade Ribas do Rio Pardo é a maior fábrica de celulose em linha única do mundo. A curva de aprendizagem foi atingida entre 30 de novembro e 29 de dezembro, período em que a unidade produziu uma média diária estável de toneladas de celulose superior à capacidade projetada, que é de 7.203 toneladas/dia. O bom desempenho da fábrica foi essencial para alcançar a produção do primeiro milhão de toneladas em prazo recorde.

Conforme Leonardo Mendonça Pimenta, diretor de Operações Industriais da Suzano em Ribas do Rio Pardo, o novo marco reforça o alto desempenho da unidade e a dedicação da equipe. “Esse feito reflete a excelência no processo de partida e estabilização da fábrica, além do comprometimento de cada colaborador e colaboradora envolvidos. Mais do que números, a conquista evidencia o trabalho em equipe, a eficiência e a sustentabilidade de nosso negócio, gerando e compartilhando valor com o mercado e a comunidade. É importante destacar ainda que o mérito também é dos times de engenharia, com uma montagem de excelência; da florestal, com o abastecimento de madeira de alto nível; e de logística de celulose, com a eficiência no escoamento de todo o volume de celulose fabricado”, destaca.

“Alcançar dois marcos tão importantes para o setor em um espaço de tempo tão curto superou todas as nossas expectativas e só reforça a maturidade da companhia e de toda a equipe no desenvolvimento de seus projetos. O excelente desempenho da fábrica é reflexo da combinação de fatores que incluem planejamento e execução eficientes, investimento em tecnologias de ponta e formação de profissionais altamente qualificados e empenhados para desempenharem suas funções”, afirma Maurício Miranda, diretor de Engenharia da Suzano e responsável pela construção da fábrica.

A unidade

Maior investimento da Suzano em 100 anos de história, um total de R$ 22,2 bilhões incluindo a construção da fábrica e iniciativas como a formação da base florestal e a estrutura logística para escoamento da celulose, a unidade da Suzano em Ribas do Rio Pardo conta com cerca de 3 mil colaboradores(as) diretos, entre próprios e terceiros, atuando nas operações florestais e industriais. Parte desses(as) profissionais começou a ser formada muito antes do início das operações por meio de iniciativas próprias da Suzano, juntamente com seus parceiros, para valorizar a mão de obra local e contribuir com o desenvolvimento socioeconômico da região.

Com a nova fábrica, a capacidade instalada de produção de celulose da Suzano saltou de 10,9 milhões para 13,5 milhões de toneladas anuais, um aumento de mais de 20%. A maior parte da produção da fábrica de Ribas do Rio Pardo tem como destino o mercado exterior, e  escoada por meio da combinação de modais rodoviários e ferroviários até os terminais portuários em Santos (SP).

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender à demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br.

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Três Lagoas lidera exportações de Mato Grosso do Sul com US$ 2,6 bilhões em 2024

O principal motor desse crescimento foi a indústria de celulose

Três Lagoas se destacou em 2024 como o maior município exportador de Mato Grosso do Sul, representando 26,2% do valor total exportado pelo Estado, equivalente a US$ 2,6 bilhões. Esse resultado representou um impressionante crescimento de 45,3% em relação ao ano anterior, consolidando a cidade como um polo econômico relevante.

O principal motor desse crescimento foi a indústria de celulose, que teve um aumento de 79,1% nas exportações, consolidando Três Lagoas como líder nesse setor. A cidade contribuiu decisivamente para o superávit estadual de US$ 7,1 bilhões, com exportações totais de US$ 9,969 bilhões.

A localização estratégica de Três Lagoas e sua infraestrutura logística eficiente garantiram o escoamento rápido de produtos para mercados internacionais, como China, Turquia e Emirados Árabes Unidos, que registraram forte aumento nas importações de produtos sul-mato-grossenses.

Com novos investimentos para 2025 e expansão do setor industrial, Três Lagoas continuará a ser um pilar estratégico da economia estadual, impulsionando o crescimento de Mato Grosso do Sul, que se destaca nas projeções de aumento do PIB para 2025, com uma previsão de 4,2%, superando a média nacional.

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Eunápolis: Veracel Celulose figura entre as dez maiores produtoras de papel e celulose do Brasil

A indústria de papel e celulose no Brasil está vivenciando um período de expansão sem precedentes, com expectativas de crescimento contínuo até o final desta década. Empresas nacionais e internacionais, incluindo gigantes como Suzano, Klabin, Arauco, CMPC e Bracell, estão investindo pesadamente em novos projetos e programas de expansão, sinalizando um futuro promissor para o setor.

Em 2023, a receita bruta alcançou R$ 260 bilhões, representando 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, com uma produção de celulose de 24,3 milhões de toneladas e exportações que somaram US$ 12,7 bilhões.

Veja as maiores:

  • Suzano
  • Klabin
  • CMPC
  • Arauco
  • Bracell
  • Eldorado
  • Cenibra
  • LD Celulose
  • Sylvamo
  • Veracel

Entenda

O Brasil se destaca globalmente na indústria de papel e celulose devido às suas condições climáticas favoráveis, solo fértil e abundância de água, permitindo o rápido desenvolvimento de florestas de eucalipto em menos de sete anos.

Essas vantagens, combinadas com a disponibilidade de terras, geralmente pastagens ou áreas degradadas, tornam o país altamente competitivo e atraente para investimentos de grandes grupos internacionais. 

Informações: A Gazeta Bahia.

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Área de florestas plantadas em MS é a que mais cresce no país

De acordo com levantamento do IBGE, Mato Grosso do Sul abriga os quatro maiores municípios produtores de eucalipto do país: Três Lagoas, Ribas do Rio Pardo, Brasilândia e Água Clara; o Estado alcança 1,5 milhão de hectares de florestas plantadas

Mato Grosso do Sul está crescendo economicamente em vários ramos. Antigamente quando se comentavam do Estado todos pensavam exclusivamente em agropecuária e agricultura, mas com a chegada das gigantes da celulose o cenário mudou e MS já é conhecido mundialmente por ser um grande exportador do setor e ocupando o segundo lugar nacional no ranking quando o assunto é floresta plantada. Atualmente o Estado possui uma área de 1,5 milhão de florestas plantadas, com previsão de considerável expansão para os próximos anos para atender novos megaempreendimentos do setor.

MUNICÍPIO PIONEIRO

No estado, Três Lagoas foi a pioneira em floresta plantada de eucalipto a empresa, Chamflora Três Lagoas Agroflorestal Ltda, subsidiária da IP chegou ao município em 1988, onde investiu em vastas extensões de área para plantio de eucalipto. Decorridos alguns anos a empresa tornou-se referência em tecnologia, modelo de gestão, inovadora em desenvolvimento operacional, qualidade de florestas e mão-de-obra especializada

Em 2006, a Chanflora já possuía cerca de 100 mil hectares, sendo aproximadamente 75 mil hectares plantáveis e 25 mil hectares destinados às áreas de reserva legal e de preservação permanente. Em 2005, a empresa plantou mais de 20 mil hectares na região, sendo 7 mil hectares em parcerias com proprietários rurais. Para atender essa demanda, a empresa tinha um quadro de 1.288 colaboradores diretos, entre próprios e terceirizados, que trabalham nas florestas e escritórios da subsidiária da International Paper.

INSTALAÇÃO DA VCP

Foi esse ativo florestal, a matéria prima da celulose, além das isenções de impostos e a logística que atraíram os diretores do grupo Votorantim que em fevereiro de 2007 investiram na construção da VCP (Votorantim Celulose e Papel).  Decorridos alguns anos, a VCP comprou a empresa Aracruz Celulose e nessa negociação foi criada a Fibria Celulose e em janeiro de 2019, foi anunciada e fusão da Fibria com a Suzano que construiu a segunda linha da fábrica.

Diante da boa logística, estrutura e incentivos fiscais que Três Lagoas e o Estado ofereciam, em 15 de junho de 2010, foi lançada a pedra fundamental da Eldorado Brasil e em 12 de dezembro de 2012, a fábrica foi inaugurada com uma linha e existindo a possibilidade de ter a segunda linha.

REFERÊNCIA MUNDIAL

Devido a esses investimentos o Mato Grosso do Sul tornou-se exemplo mundial quando o assunto é celulose. Com já dito acima, Três Lagoas, pioneira no setor no Estado, abriga duas indústrias e acabou se tornando ‘a professora’ de Ribas do Rio Pardo e Inocência que, em breve, também terão fábricas operando. Agora, mais uma fábrica vai se instalar na região já conhecida como ‘Vale da Celulose’. Uma da Bracell também será construída em Água Clara aumentando ainda mais a economia do Estado.

RANKING

A produção de celulose representa 1,3% do PIB Nacional e 6,9% do PIB Industrial. Com receitas acima de US$ 100 bilhões, é uma das maiores fontes de exportação do Brasil, o qual é o maior exportador global de celulose e tem a sua produção baseada em áreas de florestas plantadas.

Embora o Brasil seja o maior exportador de celulose do mundo, ele ocupa a segunda posição em termos de produção global, ficando atrás dos Estados Unidos. Nessa jornada, a indústria de árvores cultivadas, que se pauta em um modelo de bioeconomia em larga escala, atua em uma lógica integradora, sistêmica e circular, da árvore ao pós-uso do produto, gerando uma gama de benefícios climáticos.

Este setor inaugura uma fábrica a cada ano e meio, na contramão da precoce e acelerada desindustrialização nacional. Com isso, amplia consistentemente a oferta de empregos diretos e indiretos em diversas localidades no Brasil, a maioria delas com baixo dinamismo econômico antes da chegada das empresas desse segmento.

POSTOS DE TRABALHO

Em 2023, foram criados 33,4 mil novos postos de trabalho, somando um total de 2,69 milhões empregos diretos e indiretos gerados pelo setor. Já em 2024, ultrapassou, pela primeira vez, a marca de 10 milhões de hectares de árvores cultivadas, um crescimento de 3% em comparação ao ano anterior.

O principal eixo de ampliação de áreas de cultivo foi no estado do Mato Grosso do Sul, em terras já antropizadas, transformadas em plantações florestais. Com isso, o setor recupera pastos de baixa produtividade com uma nova ocupação, que remove carbono da atmosfera e é manejada de forma sustentável, entregando benefícios para o ambiente e valor compartilhado para a sociedade.

MS EM SEGUNDO LUGAR

De acordo com o IBA (Instituto Brasileiro de Atuária) os plantios de eucalipto estão localizados, principalmente, nas regiões sudeste e centro-oeste do país, com destaque para Minas Gerais (29%), Mato Grosso do Sul (15%) e São Paulo (13%). A indústria de árvores cultivadas brasileira tem um comércio internacional de US$ 12,7 bilhões e segue como a maior exportadora de celulose do mundo, ficando no patamar acima de 18 milhões de toneladas enviadas ao exterior.

O setor planta 1,8 milhão de árvores por dia, dando origem a uma crescente gama de produtos de fonte renovável, como livros, cadernos, roupas, celulose, papéis, embalagens, papel higiênico, fraldas, painéis de madeira, pisos laminados, entre muitos outros. Esses produtos estão presentes na rotina de todos os brasileiros e substituem, com muitas vantagens, aqueles feitos a partir de fontes fósseis.

IMPACTO POSITIVO

A sustentação e continuidade dos negócios no setor de árvores cultivadas são fortemente influenciadas pelas partes interessadas e comunidades impactadas por suas operações.

O setor trabalha em conjunto com a comunidade em prol de um impacto positivo e da geração de valor compartilhado, repercutindo em desenvolvimento para os cidadãos. Para isso, estabelece relacionamentos, dialoga para escutar demandas e percepções, mapeia oportunidades de melhoria; e investe em projetos de desenvolvimento socioeconômico.

Em 2023, 88% das empresas pesquisadas pela Ibá indicaram possuir projetos ou programas voltados para o desenvolvimento socioeconômico das comunidades locais. Os investimentos nesses projetos totalizaram aproximadamente R$ 39,5 milhões e impactaram diretamente 918 mil pessoas, englobando diversas áreas, como educação, ecoturismo, cultura, apicultura, qualidade de vida e bem-estar, saúde, preservação e recuperação ambiental, empreendedorismo, diversidade e inclusão, reciclagem e esportes.

Com informações: Perfil News | Imagem: divulgação.

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Crescimento acelerado: MS se torna destino de trabalhadores de todo o Brasil

Mato Grosso do Sul tem se destacado como um polo de desenvolvimento e oportunidades, onde o crescimento econômico se reflete no aumento de empregos e na atração de pessoas de diversas partes do Brasil. A diversidade cultural e o dinamismo do mercado de trabalho estão entre os principais fatores que tornam o estado um celeiro de prosperidade, especialmente nas regiões com forte presença da indústria de papel, celulose e florestas plantadas, como na região Leste do estado.

A cadeia produtiva florestal, conforme dados do SIGA-MS (Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio), gera mais de 14,9 mil empregos diretos e 12 mil indiretos, tornando o estado o maior parque industrial de base florestal do Brasil. Além das boas oportunidades de trabalho, Mato Grosso do Sul se destaca também por oferecer o terceiro melhor salário médio do país, com uma média de R$ 3,4 mil mensais.

Essa realidade é representada por histórias de vida como a de Eduardo de Castro Nunes, um jovem de 20 anos, natural de Teresina, no Piauí, que encontrou em Mato Grosso do Sul as condições ideais para alcançar seus sonhos. “Vim para cá em busca de uma vida melhor. No MS, encontrei uma oportunidade de crescimento, tanto profissional quanto pessoal”, afirma Eduardo, que trabalha no cultivo de florestas em Ribas do Rio Pardo, conhecida como o Vale da Celulose.

O crescimento de Mato Grosso do Sul é exemplificado pelos grandes projetos industriais na região, como o Projeto Cerrado, da Suzano, que gerou mais de 10 mil empregos no pico de sua construção e, desde o início de suas operações em julho de 2024, manteve 3 mil colaboradores nas áreas de indústria, floresta e logística. Além disso, o Projeto Sucuriú, da Arauco, em Inocência, promete gerar cerca de 14 mil empregos no auge da construção da unidade.

Esse cenário positivo é corroborado por Esaú Rodrigues de Aguiar Neto, secretário-executivo de qualificação profissional e trabalho da Semadesc. “Mato Grosso do Sul está vivendo um momento único, com investimentos públicos recordes e ocupando a terceira posição em crescimento econômico no Brasil. O estado está atraindo pessoas de todo o país, oferecendo diversas vagas e programas”, afirma.

Marina Dobashi, diretora-presidente da Funtrab (Fundação do Trabalho), também observa que o mercado de trabalho de Mato Grosso do Sul se tornou cada vez mais atrativo, principalmente devido à expansão de setores estratégicos como o agroindustrial, comércio e serviços. “Muitas pessoas que vêm de fora para trabalhar acabam se estabelecendo aqui, o que faz do estado um bom lugar para viver e desenvolver uma carreira profissional”, destaca.

Eduardo, que encontrou seu espaço profissional na região Leste, iniciou sua jornada como ajudante de floresta e, em pouco tempo, foi promovido a operador de trator. Mas o trabalho não foi a única coisa que ele encontrou em Mato Grosso do Sul. O jovem se apaixonou por Lauriana Souza Pereira, estudante de Turismo de 26 anos, natural de Corumbá, com quem tem trocado experiências culturais e pessoais desde julho de 2024. “A cultura corumbaense é muito rica, com a influência pantaneira e a proximidade com a Bolívia”, diz Eduardo, que também tem planos de estudar Geografia ou Física no futuro, com interesse particular por Física Quântica.

Lauriana, por sua vez, abraçou as oportunidades de Mato Grosso do Sul, conquistando uma bolsa de estudos que a ajudou a permanecer em Campo Grande, onde cursa o terceiro ano de Turismo na UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul). A escolha pelo curso foi inspirada nas festividades de sua cidade natal, como o Banho de São João e o Carnaval, que despertaram seu interesse pela área de eventos e turismo, setor no qual já teve a oportunidade de trabalhar, como no Festival América do Sul.

Com o crescimento econômico do estado, o desenvolvimento pessoal e profissional de muitos cidadãos, como Eduardo e Lauriana, demonstra como Mato Grosso do Sul se torna, a cada dia, uma terra de oportunidades, onde o encontro de culturas e a busca por novos horizontes vão moldando o futuro de todos os que aqui se estabelecem.

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Procter & Gamble clarificará políticas de fornecimento de celulose

A Procter & Gamble pretende clarificar as suas políticas de sourcing de celulose no sentido de acabar com a utilização de recursos de paisagens florestais e florestas primárias, de acordo com uma declaração do Grupo Environment America, citado pelo Supply Chain Dive

A empresa utiliza celulose em produtos de papel, como papel higiénico Charmin e toalhitas de papel Bounty. Segundo a declaração, a marca obtém grande parte dessas matérias-primas da floresta boreal do Canadá.

De acordo com os dados publicados, a Procter & Gamble obteve 33% da sua celulose a partir do Canadá, em 2023. As regiões que fornecem a empresa são Alberta, British Columbia, Manitoba, Saskatchewan, Ontário e Quebec. Em 2023, 24% da celulose adquirida pela empresa veio dos EUA. A América Latina é responsável por 37% do fornecimento do material, e a Europa, 6%.

A atual política de commodities florestais da Procter & Gamble, atualizada em maio de 2023, exige que os seus fornecedores diretos não se comprometam com desmatamento ou perda de floresta natural. A empresa alega que apenas obtém produtos de “plantações e florestas de produção geridas de forma responsável”, e que para cada árvore usada, uma outra é regenerada.

Para garantir que os compromissos são respeitados, a marca monitoriza os seus fornecedores através de linhas orientadoras de conduta, avaliações, reuniões de sustentabilidade, entre outras medidas incluídas na política de commodities florestais.

Informações: Supply Chain Magazine.

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Suzano recebe certificações internacionais inéditas para sua lignina kraft e celulose microfibrilada

Os bioprodutos Ecolig® e Biofiber® produzidos pela companhia foram certificados pelo USDA e aprovados pelos padrões da norma COSMOS/ECOCERT 

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, é a primeira empresa brasileira a receber certificações internacionais de sustentabilidade para a lignina kraft (Ecolig®) e a celulose microfibrilada (Biofiber®).  Os bioprodutos da companhia passam a integrar a lista de matérias-primas 100% de base biológica, atestadas pelo Programa BioPreferred, desenvolvido pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês).

O objetivo do Programa BioPreferred é estimular o desenvolvimento, a compra e o uso de produtos de base biológica para reduzir a utilização de derivados do petróleo e seus impactos ambientais.

Além disso, a Biofiber® também acaba de ser aprovada como matéria-prima pelo padrão COSMOS/ECOCERT, conjunto de normas e diretrizes desenvolvido para garantir que os produtos cosméticos sejam produzidos de maneira sustentável. A avaliação reforça a comprovação de segurança e confiabilidade da celulose microfibrilada da Suzano para utilização nesse segmento.

“A certificação do USDA para nossos bioprodutos é um marco significativo para a Suzano. Este reconhecimento não apenas valida nossos esforços contínuos em inovação e sustentabilidade, mas também reforça nosso compromisso com a produção de soluções que respeitam o meio ambiente e atendem aos mais altos padrões internacionais. Estamos orgulhosos de contribuir para um futuro mais sustentável e oferecer soluções seguras e confiáveis aos nossos clientes e à sociedade”, diz Miguel Sieh, diretor de Novos Negócios da Suzano.

Além das certificações adquiridas recentemente, a composição da Biofiber® também foi atestada pela metodologia OECD 301B, gerida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, que auxilia os países a desenvolverem e harmonizarem métodos para avaliação de produtos químicos. Já a Ecolig® é certificada pela TUV Áustria por sua composição compostável, em ambiente doméstico e industrial. “A vantagem de um produto biodegradável ou compostável é sua decomposição mais fácil, reduzindo o acúmulo de resíduos em aterros e a potencial poluição, além de colaborar com ciclos biológicos e a economia circular”, ressalta Sieh. 

A Ecolig® e a Biofiber® são produzidas no Brasil, a partir do eucalipto cultivado de forma responsável pela Suzano. Ambas possuem múltiplas funcionalidades, enquanto a lignina serve como uma alternativa sustentável e de alta performance a aditivos químicos e antioxidantes de origem fóssil, a celulose microfibrilada atua como agente de reforço, retenção, supressão, modificador reológico, além de agente de barreira à gordura e oxigênio e estabilizador de soluções.

 Sobre a Suzano 

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br.

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Suzano investirá R$ 1,4 milhão na abertura de curso superior sobre florestas

O curso será oferecido pela UEMS na modalidade presencial, com uma turma única

A fabricante de celulose Suzano investirá R$ 1,4 milhão na criação de um curso de nível superior em Tecnologia de Silvicultura na UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul). O extrato do acordo foi publicado no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (8).

O curso sobre cultivo de florestas será oferecido na modalidade presencial, com uma turma única, e tem como objetivo a formação e capacitação de profissionais qualificados para o desenvolvimento econômico do mercado de celulose em Mato Grosso do Sul.

Além disso, a proposta inclui a execução de técnicas de pesquisa voltadas à inovação e tecnologia, com uma visão abrangente do sistema produtivo nacional e regional.

O investimento total da Suzano será de R$ 1.463.720,00, que serão destinados à Funaepe (Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão). A assinatura do acordo ocorreu em 6 de janeiro de 2025, com vigência de 42 meses a partir dessa data.

O acordo foi assinado por Laércio Alves de Carvalho, reitor da UEMS; Rodrigo Zagonel, diretor de Operações Florestais da Suzano; Ângela Aparecida dos Santos, gerente executiva de Recursos Humanos da Suzano; e Rosemar José Hall, diretor-executivo da Funaepe.

Comissão – Conforme noticiado anteriormente, a UEMS criou uma comissão para estudar a viabilidade da criação de um curso de Silvicultura Tecnológica em Ribas do Rio Pardo, a 98 km de Campo Grande. A portaria foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta quinta-feira (8).

A comissão deverá encaminhar à Pró-Reitoria de Ensino o relatório dos estudos realizados, incluindo a análise financeira, para a implantação do curso. Os responsáveis pelo estudo já foram definidos, e a UEMS estipulou um prazo de 60 dias para a conclusão, com possibilidade de prorrogação mediante justificativa.

O curso já foi implementado em Água Clara em março, com duração prevista de dois anos. Em agosto de 2023, foi aprovado pelo CEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) da UEMS. O MEC (Ministério da Educação) reconhece o título de tecnólogo como uma qualificação de nível superior, focado na prática profissional e menor duração.

Informações: Campo Grande News.

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CMPC Celulose Riograndense se prepara para migrar para o mercado livre de gás

Empresa é a terceira indústria do Rio Grande do Sul a obter aval da Agergs para avançar com a migração

RIO – A CMPC Celulose Riograndense, de Guaíba (RS), se prepara para migrar para o mercado livre de gás natural. A companhia recebeu autorização da Agergs, em dezembro, para avançar nas negociações com a Sulgás para se tornar cliente livre. É a terceira empresa a ter o aval para migrar para o mercado livre no estado. A lista inclui ainda a Gerdau e Braskem.

Enquanto ainda não define o modelo do contrato entre usuários livres e a distribuidora estadual pelo uso da rede, a Agergs determinou que a minuta de contrato a ser firmado entre as partes seja previamente aprovada pelo regulador estadual e que seja observada a isonomia entre os usuários livres nas negociações das cláusulas contratuais. Além disso, deve constar no acordo a previsão de que o CUSD seja adequado no futuro, quando da publicação do modelo do contrato.

Mercado livre ganha tração

A migração de indústrias para o mercado livre de gás natural bateu recorde em 2024: ao menos 17 consumidores assinaram contratos diretamente com seus supridores no ano passado, triplicando o número de clientes livres no país em relação a 2023.

Veja a seguir a relação dos 24 clientes industriais com contratos no mercado livre:

  • Proquigel: entrou em 2021 no mercado livre e mantém um contrato de longo prazo com a Petrobras, embora as fábricas de fertilizantes do grupo estejam paralisadas neste momento;
  • Gerdau: estreou em 2021 e mantém contratos com a Petrobras para suprimento de diferentes unidades de produção;
  • Refinaria de Mataripe: entrou em 2021 e mantém contratos com Galp, Petrobras e Shell;
  • Refinaria de Manaus: estreou em 2022 e mantém contrato com Petrobras;
  • ArcelorMittal: entrou em 2023 e possui, hoje, contrato com a Petrobras;
  • Vale: estreou em 2023 e vem ampliando, desde então, sua presença no mercado livre; para 2025, fechou contratos com Eneva, Origem e Edge;
  • Samarco: entrou em 2023 e mantém contrato com a Vibra;
  • Alunorte: passou a consumir em 2024 gás da New Fortress Energy;
  • Biancogres: entrou no mercado livre em 2024 e mantém contrato com a Shell;
  • Delta Cerâmica: estreou em 2024, com gás da Edge;
  • CSN: entrou em 2024, com diferentes supridores, e mantém contrato de longo prazo com Petrobras; 
  • Carmelo Fior: assinou em 2024 seu 1º contrato com a Edge e, mais recentemente, fechou também com a MGás e Brava Energia para suprimento de outras empresas do grupo, como Pisoforte e Serra Azul;
  • Lef Cerâmica: estreou em 2024, com gás da Edge;
  • Suzano: passou a comprar gás da Shell em 2024;
  • Cedasa: assinou em 2024 seu 1º contrato com a Edge;
  • Incopisos: estreou este ano, com a Edge;
  • Ternium: entrou no mercado livre em 2024, ao assinar contrato com a Petrobras;
  • Cerâmica Alfagrês: assinou em 2024 seu primeiro contrato com a MGás;
  • Viva Pisos e Revestimentos: assinou em 2024 seu 1º contrato com a MGás;
  • M. Dias Branco: a dona da marca Piraquê assinou em 2024 seu 1º contrato no mercado livre com a Galp;
  • AGC Vidros do Brasil: assinou em 2024 seu 1º contrato no mercado livre com a Edge;
  • Cerâmica Capri: assinou recentemente o seu 1º contrato com a Eneva e vai migrar para o mercado livre em 2025;
  • Saint Gobain: assinou em 2024 um contrato com a Edge e vai migrar para o mercado livre a partir de janeiro de 2025;
  • Braskem: vai migrar sua primeira unidade para o mercado livre em 2025 e já tem molécula assegurada pela Voqen, seu braço de comercialização.

O levantamento toma como base os dados públicos da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), atualizados até outubro; e com o banco de dados de apuração própria da agência eixos.

Informações: Eixos.

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