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Desafio ambiental: com agenda verde, Bracell impulsiona ações pelo clima e biodiversidade

Com expressivos investimentos em produção, pesquisa e tecnologia, a Bahia avança na produção de celulose e papel, fortalecendo a indústria de transformação no Estado. O solo que proporciona a matéria-prima a partir de maciços florestais de rápido crescimento e alta produtividade, no entanto, requer manejo sustentável e proteção da biodiversidade, entre outras urgências da agenda socioambiental colocada em prática por empresas como a Bracell.

Líder mundial na produção de celulose solúvel, a Bracell atua na Bahia desde 2003 e, em São Paulo, desde 2018. Suas operações florestais estão localizadas nesses dois estados e também em Sergipe, com uma equipe que reúne cerca de 7.300 colaboradores diretos. A partir da celulose, um polímero biodegradável proveniente da madeira de eucalipto, é possível produzir toalha, guardanapo, papéis para embalagem, filtros, fraldas infantis, lenços umedecidos e papéis de parede — processo produtivo que requer o uso intensivo de recursos naturais, como água, energia e grandes extensões de terra.

A fabricante de celulose neutraliza esse impacto com um conjunto de ações reunidas na agenda ESG (do inglês, ambiental, social e governança) e conquistou selos como o Nordic Swan e o EU Ecolabel. As certificações reconhecem a redução do impacto ambiental na produção de celulose Kraft de eucalipto (com uso de solução alcalina para romper as fibras vegetais).

A Bracell também possui o Selo Ouro GHG Protocol, concedido a organizações que alcançam alto nível de qualificação e transparência na publicação de seus inventários de emissões de gases de efeito estufa, e o Reporting Matters 2023, conferido pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds).

As iniciativas socioambientais da companhia estão reunidas no Programa Bracell 2030, construído para a proteção do clima e da biodiversidade, assim como para o desenvolvimento das comunidades, clientes e economia. A sustentabilidade foi conduzida ao centro das atividades da fábrica, alinhada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).

As metas de sustentabilidade dão ênfase à redução em 47% do consumo de água por tonelada de produto nas Bacias Hidrográficas do Recôncavo Norte e Inhambupe, Rio Real e Itapicuru; e à diminuição em 90% dos resíduos sólidos industriais por tonelada de produto.

As operações para proteção do clima visam à redução de 75% nas emissões de carbono por tonelada de produto. Por isso, a companhia monitora as emissões atmosféricas de fontes fixas (chaminés) e registrou redução do material particulado do forno de cal de 45,1 mg/Nm³, em 2022, para 25,4 mg/Nm³, em 2023. A redução é de 44%, sendo que o limite estabelecido pela legislação é de 100 mg/Nm³.

O manejo adequado garante a conservação da qualidade do solo em aspectos físicos, químicos e biológicos, explica a gerente de sustentabilidade da Bracell, Ângela Ribeiro. “A técnica do cultivo mínimo prepara a terra apenas na linha de plantio, reduz perdas por erosão e conserva a água. O plantio do eucalipto é feito em áreas degradadas não atrativas para a agricultura convencional”, assinala.

O preparo da terra inclui fertilização para atender à necessidade nutricional da cultura, sem exaurir o solo. O plantio sustentável de eucalipto é feito pela companhia em mais de 40 municípios do Litoral Norte, Agreste e Recôncavo da Bahia. Ao intercalar o cultivo do eucalipto com mata nativa, são criados mosaicos que contribuem para equilibrar o ecossistema.

“Nosso processo produtivo florestal vai da etapa de pesquisa até o plantio de eucalipto, manutenção, colheita e transporte da madeira para a fábrica. Pode-se dizer que a Bahia, especialmente na região litorânea, tem uma vocação natural para a silvicultura por conta das condições climáticas, incluindo a precipitação pluviométrica, o relevo, a infraestrutura logística e a disponibilidade de mão de obra”, pontua Edimar Domingos Filho, head florestal da Bracell Bahia.

O executivo destaca que o cultivo de eucalipto preenche uma lacuna no mercado mundial por produtos de madeira. “O eucalipto é um recurso natural renovável, cresce rápido e atinge o ponto de corte aos 6 anos, além de adaptar-se facilmente ao clima e a solos diferentes. Isso faz com que seu cultivo contribua diretamente para a preservação dos remanescentes de mata nativa, que são poupados do corte para atender à demanda de pessoas em todo o mundo”, observa.

Edimar Domingos Filho assinala que a Bracell não desmata para plantar eucaliptos. “Pelo contrário, atuamos diretamente na recuperação de áreas degradadas e temos também o Compromisso Um-para-Um, de manter um hectare de mata nativa preservada para cada hectare plantado com eucalipto”, diz. A iniciativa, realizada em parceria com o poder público, envolve áreas próprias e públicas nas regiões de atuação da companhia.

Com o Programa de Monitoramento da Biodiversidade para Conservação da Fauna e Flora na Bahia, a Bracell registra a existência de 1.169 espécies, sendo 647 plantas e 522 da fauna. Dentre elas, 52 estão nas listas de espécies ameaçadas de extinção da União Internacional para a Conservação da Natureza e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A empresa possui quatro áreas de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPNs) na Bahia: a Japurá e a Falcão, no município de Esplanada; a Pedra de São José, em Mata de São João; e a Lontra, que fica nos municípios de Itanagra e Entre Rios. Essas áreas somam aproximadamente 3.000 hectares de preservação, sendo a RPPN Lontra a maior delas, com 1.377 ha de Mata Atlântica preservada.

A promoção da igualdade de oportunidades para as mulheres também faz parte dessa agenda, com o propósito de elevar em 30% a proporção de mulheres em cargos de liderança e em 20% a renda das famílias que participam de projetos de geração de renda da companhia. Pelo menos 60% dos projetos sociais de “negócios de impacto” apoiados pela empresa devem ser liderados por mulheres, fortalecendo o empreendedorismo feminino nas comunidades e a renda familiar.

São dados de um relatório que demonstram a Bracell alinhada ao conceito de sustentabilidade do reconhecido sociólogo britânico John Elkington, que propõe abordagem de gestão fundamentada simultaneamente em lucro (desempenho financeiro), pessoas (impacto social) e planeta (impacto ambiental), o chamado ‘tripé da sustentabilidade’, a fim de tornar as empresas socialmente justas, ambientalmente responsáveis e economicamente viáveis.

Economia limpa

A produção de celulose é um dos destaques da economia brasileira. O setor alcançou receita bruta de R$ 260 bilhões em 2023, o que representa 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. A indústria produz 24,3 milhões de toneladas de celulose por ano.

A produção de celulose no Brasil adotou práticas mais sustentáveis, principalmente diante do cenário mundial atual, tão afetado pelas mudanças climáticas que resultam do aquecimento global. Cerca de 90% de toda a energia consumida nos processos produtivos é gerada a partir de fontes renováveis.

Na Bahia, o setor contribui decisivamente para a integração de tecnologias digitais na produção industrial, a chamada Quarta Revolução Industrial, que deu início às fábricas inteligentes e automatizadas. Um processo que propicia o aumento da produtividade, a redução de custos e a melhoria da qualidade dos produtos de forma sustentável.

A indústria baiana 4.0 de hoje representa a evolução de um processo que começou nas últimas décadas do século XIX, quando entraram em operação os setores têxtil, alimentício, açucareiro e fumageiro (Rebouças, Daniel; Indústria na Bahia: um olhar sobre sua história; Salvador: Caramurê Publicações, 2016). Em meados do século XX, a produção industrial ingressou nos padrões de modernidade com a exploração de petróleo em Candeias, dando salto para os estágios seguintes que trouxeram as linhas de montagem e automação industrial.

São inúmeros os exemplos de que o Brasil tem a possibilidade de ser um gigante da economia limpa, onde a natureza preservada é um eixo central para o valor econômico. Cabe, no entanto, o contraponto do historiador Jorge Caldeira, autor de Brasil: Paraíso Restaurável, obra que mergulha na complexa relação do país com a natureza, para mostrar que práticas sustentáveis ainda coexistem com ultrapassadas ações predatórias. Precisamos, ainda, de mais modelos produtivos que levem em conta as demandas ambientais e a relação harmônica do homem com a natureza.

Informações: Bahia Notícias.

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Uso da madeira na construção civil é seguro, rápido e sustentável

Para além de conforto e beleza, o uso da madeira na construção civil  vem rompendo barreiras culturais no Brasil à medida que se tornam conhecidos seus benefícios desde a origem da matéria-prima, passando pelo processo construtivo até os efeitos no dia a dia das pessoas. Com sistemas produtivos industrializados modernos e tecnologia de ponta, construções com madeira têm conquistado o gosto do consumidor brasileiro, tornando-se alternativa crescente ao concreto e ao aço.

Construções mais rápidas, seguras, resistentes, com preços mais acessíveis, sustentáveis e, ainda por cima, seguras em casos de incêndios, são apenas algumas das vantagens que a matéria-prima oferece. Na construção civil, a madeira já está presente em projetos construtivos de pontes, estruturas de cobertura em edifícios, construções modulares pré-fabricadas, paredes, lajes, vigas, cabeceiras de grande envergadura, habitações residenciais e muito mais. Tudo isso ocorre graças a sistemas produtivos industriais modernos e que poderão ser conhecidos durante o XVIII Ebramem (Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeiras), que acontecerá em Curitiba, de 05 a 09 de maio, no campus da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). 

Além de reunir acadêmicos, pesquisadores e profissionais da engenharia, arquitetura e design, o Ebramem contará com a presença de 38 expositores da área da madeira industrializada que trarão o que há de mais moderno em produtos, serviços e tecnologias.

Sistemas como o MLC (madeira laminada colada ou lamelada colada, também conhecida como glulam), CLT (painéis de madeira lamelada cruzada), LVL (Laminated Veneer Lumber – madeira laminada folheada), e light wood frame estarão à disposição dos visitantes que passarem pela feira Ebramem Expo – Madeira Industrializada na Construção – que acontecerá paralelamente ao Ebramem e será aberta ao público.

Especialistas do setor florestal vão mostrar, durante o evento, que optar pela madeira significa mais do que escolher um material de construção. “É uma decisão que valoriza as florestas e o meio ambiente, por conta do sequestro de CO2 e por ser um produto 100% renovável”, pontua o presidente da Associação Paranaense de Empresas da Base Florestal (APRE), Fabio Brun.

Ele observa que a adesão brasileira à madeira ainda é pequena se comparada a países como Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França e Suécia, entre outros. “Por isso, iniciativas como o Ebramem são tão necessárias. Unir o conhecimento científico ao prático é fundamental para desmistificar conceitos ultrapassados e fomentar uma nova mentalidade construtiva”, destaca Brun.

Além de segura em caso de incêndios e contra os ataques de animais xilófagos, como cupins, vespas e algumas espécies de besouros, o uso da madeira industrializada possibilita maior precisão nas dimensões durante a fabricação dos elementos construtivos. 

Ângela do Valle, presidente do Ibramem (Instituto Brasileiro da Madeira e das Estruturas de Madeira), membro da Comissão Organizadora do XVIII Ebramem e professora da Universidade Federal de Santa Catarina, observa que a madeira permite maior confiabilidade no desempenho estrutural, na eficiência e no melhor aproveitamento do material. “Com uma precisão de décimos de milímetros, e com os valores de propriedades mecânicas de menor variabilidade.” 

Atualmente, para que o uso da madeira avance no Brasil, considerando que as barreiras culturais já vêm sendo trabalhadas pelas entidades do setor como a APRE, a Fiep, o Ibramem, a Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente), entre outras, é preciso que sejam adotadas políticas públicas específicas que incentivem as construções em madeira. “Todos os países começaram pelo setor público que, por meio de legislação específica, exigiram que parte das construções fosse em madeira, ou por meio de isenções fiscais que estimularam o setor privado e a sociedade”, comenta Patrick Reydams, consultor técnico da Fiep.

Informações: Apre/Talk Comunicação.

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Exclusivo – Novas regras para o Receituário Agronômico

*Artigo de Cícero Ramos.

A Resolução nº 1149/2025 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA), publicada em 28 de março de 2025, define diretrizes para a prescrição, utilização e fiscalização do Receituário Agronômico no âmbito do Sistema CONFEA/CREA, alinhando-se à Lei nº 14.785/2023. O principal objetivo da norma é garantir a segurança e rastreabilidade no uso de agrotóxicos, assegurando que sua aplicação ocorra dentro dos parâmetros legais e técnicos, garantindo maior controle e responsabilidade na utilização de agrotóxicos no Brasil, a resolução entrou em vigor em 1º de abril de 2025,

Confira os principais pontos da nova resolução:

Prescrição Agronômica

Quem pode prescrever: Exclusivamente engenheiros agrônomos e florestais registrados no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).

Diagnóstico obrigatório: Antes de prescrever, o profissional deve identificar a praga (como insetos, fungos ou plantas daninhas) com base em sintomas ou exames laboratoriais.

Prescrição preventiva: Permitida apenas com justificativa técnica, dados históricos da área e adoção de Manejo Integrado de Pragas (MIP) sempre com o objetivo de reduzir o uso de agrotóxicos.

Modelo eletrônico: O receituário deve conter informações como:

•Dados do usuário e da propriedade (com coordenadas geográficas);

•Diagnóstico técnico obrigatório;

•Nome do produto, quantidade, forma de aplicação e intervalos de segurança

•Assinatura do responsável técnico e identificação do aplicador.

Responsabilidade Técnica

O engenheiro agrônomo ou florestal que prescreve o receituário deve:

• Monitorar os efeitos dos produtos prescritos.

• Oferecer suporte técnico durante e após a aplicação.

• Garantir o cumprimento das normas de segurança ambiental e saúde.

Além disso, órgãos públicos devem garantir a presença de profissionais habilitados, especialmente no atendimento a pequenos produtores.

Comércio e Prescrição Online

Plataformas digitais devem seguir os mesmos critérios da prescrição presencial, com:

•Sistemas eletrônicos certificados e rastreáveis.

•Registro único do receituário e autenticação segura do profissional.

•Relatórios para auditoria.

Prescrição “Off-Label”

Uso de produtos fora das indicações da bula só é permitido com:

•Justificativa técnica detalhada, baseada em dados científicos.

•Compatibilidade com a monografia da Anvisa para a cultura registrada.

•Registro no receituário e responsabilidade do profissional pelo monitoramento.

Fiscalização e Sanções

A fiscalização será feita pelo CREA em situações como:

•Prescrição sem diagnóstico.

•Uso comercial indevido do receituário.

•Negligência ou imperícia.

Sanções: Aplicação do Código de Ética Profissional.

Para tornar os processos fiscalizatórios mais eficientes, o CREA poderá atuar em parceria com outros órgãos reguladores e fiscalizadores previstos na Lei nº 14.785/2023, fortalecendo o controle e a responsabilização quando necessário.

A resolução reforça o controle técnico sobre o uso de agrotóxicos, priorizando práticas sustentáveis e a rastreabilidade das prescrições. Engenheiros agrônomos e florestais devem se atualizar as novas diretrizes. Para mais detalhes, consulte o texto completo da resolução no site do CONFEA. https://normativos.confea.org.br/Ementas/Visualizar?id=80863


*Cícero Ramos é engenheiro florestal e vice-presidente da Associação Mato-grossense dos Engenheiros Florestais-AMEF.

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LD Celulose é premiada em Nova York pela GlobalCapital

A LD Celulose foi reconhecida pela GlobalCapital como a Most Impressive Debut Bond Issuer of Latin America (Emissor de Bonds de Estreia Mais Impressionante na América Latina) no segundo Prêmio Anual de Bonds da América Latina, realizado nesta última terça-feira, 22 de abril, em Nova York.

A premiação destacou a excelência da LD Celulose em sua primeira emissão de bonds, refletindo a confiança do mercado na empresa e sua capacidade de inovar e liderar no setor de celulose.

“Estamos extremamente honrados em receber este reconhecimento da GlobalCapital. Este prêmio é um testemunho do trabalho árduo e dedicação de toda a nossa equipe. Continuaremos a buscar excelência e inovação em todas as nossas operações, mantendo nosso compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade social”, comemora Dinho Iwamoto, diretor financeiro da LD Celulose.

A LD Celulose foi premiada pela sua primeira emissão internacional de títulos de dívida (Green Bonds) realizada no final do ano passado. Os Green Bonds são emitidos para financiar iniciativas econômicas de sustentabilidade, e a emissão desses títulos pela LD Celulose demonstra seu compromisso com práticas sustentáveis.

Sobre a GlobalCapital

A GlobalCapital é uma fonte líder de informações e análises para o mercado de capitais. Há mais de 35 anos, a publicação oferece notícias independentes, dados e insights sobre as tendências, desafios e oportunidades mais importantes do setor.

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Arauco investirá 3 vezes mais que a previsão inicial em sua ferrovia

Valor estimado aumentou dos iniciais R$ 800 milhões para R$ 2,831 bilhões, de acordo com relatório da ANTT

A empresa Arauco Celulose vai investir três vezes mais que o estimado inicialmente no ramal ferroviário de 46 km que vai ligar a unidade produtora do Projeto Sicuriú até a linha férrea Rumo Malha Norte, a Ferronorte, no município de Inocência. O valor previsto subiu de R$ 800 milhões para R$ 2,831 bilhões, de acordo com a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT).

O valor foi apresentado no parecer do requerimento de autorização para a construção do trecho ferroviário solicitado pela empresa, que foi aprovado por unanimidade no dia 4 pela diretoria colegiada da ANTT.

Na Deliberação nº 118/2025, a autarquia permitiu a construção e a exploração do ramal por 99 anos, até 2124, e o contrato de adesão terá de ser assinado em 30 dias (até 9/5), “sob pena de eficácia dessa deliberação e o consequente arquivamento do processo”.

A linha férrea vai utilizar bitola larga, tendo investimento global de R$ 2,831 bilhões, considerando como parâmetro de cálculo os valores de julho de 2024, o que pode fazer o montante ser ainda maior ao ser atualizado. Esse quantitativo é três vezes e meia superior ao estimado no anúncio do empreendimento.

Embora a produção de 3,5 milhões de toneladas de fibra de eucalipto por ano deva começar em 2027, o ramal só vai entrar em operação em fevereiro de 2035, quando será concluída a obra.

Para justificar o pedido, a Arauco afirmou que a linha férrea será usada para transportar a celulose “proveniente de fabricação própria” e que “o transporte ferroviário tem inúmeras vantagens sobre os demais modos terrestres, por ter uma grande capacidade de carga, reduzir o consumo de combustíveis, ser menos poluente e diminuir o número de caminhões e acidentes nas rodovias, além de baixar o custo de transporte do produto”.

A empresa também ressaltou que “são inquestionáveis a importância e o potencial do Projeto Sucuriú para a região. A construção do trecho ferroviário representa uma oportunidade única de desenvolvimento, trazendo benefícios econômicos, sociais e ambientais não apenas para o município de Inocência, mas para todo o Estado”.

A Arauco destacou que o Projeto Sucuriú “consiste em uma planta de celulose Kraft, com capacidade projetada para 3,5 milhões de toneladas, tornando-se o maior projeto de celulose em fase única no mundo”.

Para evitar conflitos na concessão da outorga, a ANTT solicitou em janeiro um posicionamento da Rumo Malha Central, da Rumo Malha Norte e da Rumo Malha Paulista se queriam ter o direito de preferência, em virtude do ramal estar na área de influência dessas três concessionárias.

Elas responderam, conforme parecer no voto da diretoria, “o não interesse em exercer o direito de preferência para o projeto de implantação de ferrovia no município de Inocência, por meio de outorga por autorização, requerido pela empresa Arauco Celulose do Brasil S.A.”.

MAIS PEDIDOS

Outras empresas de celulose instaladas no Estado já estão autorizadas a construir linhas férreas.

O primeiro pedido e com estudos mais adiantados foi a da Eldorado Celulose, em 2021, para instalar a EF-A05, localizada entre Três Lagoas e Aparecida do Taboado, e explorar a infraestrutura pelo prazo de 99 anos, com extensão de 89 km e investimentos de R$ 890 milhões, calculados em 2021 – valor também que deve subir, uma vez que os custos de construção aumentaram nos últimos quatro anos. 

A empresa obteve em julho de 2024 a licença prévia para instalação do governo de MS e comprometeu-se a pagar mais de R$ 7,8 milhões em compensações ambientais ao Estado.

Além da Eldorado, a Suzano – a qual opera uma fábrica de celulose em Três Lagoas com capacidade para 2,55 milhões de toneladas anuais –, em 2022, também solicitou autorização à ANTT para uma ferrovia com extensão de 111,7 km até Aparecida do Taboado.

A agência, no entanto, indicou que apenas uma autorização será concedida, o que poderá forçar as empresas a compartilharem o mesmo ramal. 

A Suzano fez um outro pedido, o de construção de um ramal em Três Lagoas com 24,28 km.

Outro processo em andamento na ANTT é para a autorização de construção de trecho que se conectará com a Ferroeste, a EF-483, entre Maracaju e Dourados, com 76 km, e a permissão para explorar por 99 anos. O pedido foi realizado em 2021 e, nesse caso, será para o transporte de grãos.

“Tanto a Suzano quanto a Eldorado solicitaram, mas isso está em stand-by. A Eldorado já teve licenciamento ambiental autorizado, porém, nesse momento, eles não conseguem tocar o projeto, porque estão aguardando como vai ser a recomposição total da Malha Oeste”, explicou ao Correio do Estado o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck.

“Hoje, a proposta é ligar Campo Grande a Ribas do Rio Pardo e subir para Aparecida do Taboado. Então, antes dessa linha da Suzano e da Eldorado, a gente aguarda a decisão do TCU [Tribunal de Contas 
da União], em função da repactuação da Malha Oeste”, disse.

FERROVIA

Conforme adiantou o Correio do Estado no início deste mês, o trecho que começará a ser construído em setembro será a primeira obra desse modal a ser implantada em MS em mais de 27 anos. O último ramal foi inaugurado no Estado em 1999.

“Esse é o primeiro processo, na verdade, que foi autorizado no novo regime de autorização – vamos chamar assim – da nova regulamentação. A ANTT já autorizou a construção e a Rumo também autorizou a conexão”, pontuou Verruck.

Ainda de acordo com o titular da Semadesc, o que falta atualmente é a declaração de utilidade pública (DUP). Após ela, é feita a desapropriação das áreas onde a ferrovia vai passar.

“A parte processual está toda resolvida. Em setembro, vamos fazer o lançamento dessa ferrovia. A ideia é de que em setembro a gente tenha tudo isso resolvido, de tal forma que eles possam, a partir de então, já iniciar as obras”, concluiu o secretário.

Informações: Correio do Estado.

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Estão abertas as inscrições para o 1º Hackathon da Madeira

Você é estudante ou profissional das áreas de Arquitetura, Engenharia Civil, Engenharia Florestal ou Engenharia Industrial Madeireira? Chegou o seu momento de unir teoria e prática em um evento inédito, desafiador e inspirador! Nos dias 08 e 09 de maio de 2025, em Curitiba (PR), dentro da programação do XVIII EBRAMEM, acontece o 1º Hackathon da Madeira e as inscrições já estão abertas!

Tema central: ATHIS e crise climática no contexto brasileiro

Um chamado urgente para soluções criativas, técnicas e socialmente relevantes.

Por que participar?

– Oficinas de formação gratuitas com especialistas renomados da área

– Mentorias técnicas com profissionais e empresas de destaque no setor da construção com madeira

– Premiações e reconhecimento nacional, incluindo o Troféu Arquiteto Roberto Alfredo Pompeia

– Uma imersão prática e colaborativa que une inovação, sustentabilidade e impacto social

– Integração entre estudantes e profissionais, criando redes e trocas entre diferentes áreas e instituições

Quem pode se inscrever?

– Estudantes de Arquitetura, Engenharia Civil, Florestal e Industrial Madeireira de todo o Brasil

– Profissionais regularmente registrados em seus conselhos (como CAU, CREA etc.)

– Outras formações técnicas também são bem-vindas, desde que atuem com projetos em madeira (neste caso, envie também seu mini currículo)

Serão 250 vagas no total, distribuídas entre estudantes da UFPR, de outras universidades e profissionais do setor.

Premiações

– Troféu especial para a equipe campeã

– Kits de livros técnicos para os três primeiros lugares

– Menções honrosas e muita visibilidade para as propostas

Local:  Campus Centro Politécnico da UFPR – Curitiba (PR)

Programação

– 08/05 – Credenciamento, oficinas, lançamento do desafio e mentorias

– 09/05 – Desenvolvimento das propostas, entrega final, júri e premiação

As equipes (formadas por 10 participantes cada) serão montadas pela organização, promovendo diversidade de formações e experiências para enriquecer o desafio.

Formação para Profissionais

Os profissionais registrados no CAU-PR inscritos ainda contarão com uma oficina obrigatória (remota) sobre metodologias de aprendizagem na semana anterior ao evento. Arquitetos e Urbanistas do Paraná, regulares no CAU/PR, contarão com apoio exclusivo do Conselho, mas também assumem o compromisso de atuar em ações futuras como parte de um corpo técnico.

Fique Atento!

As inscrições são por ordem de envio (com documentação comprobatória)

Link para inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf4Av2e3DjfgKKJXvziw99iK-lrYNpuXun4aLzxrxiI3Tx37g/viewform.

Patrocínio:

CAU/PR – Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná (via Edital Público Nº 001/2025).

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Smurfit Westrock antecipa parada da planta de Três Barras para reforçar performance e atender demanda de fim de ano

São Paulo, 23 de abril de 2025 – A Smurfit Westrock, líder global em embalagens sustentáveis, realizará a antecipação da parada geral de manutenção da planta de Três Barras (SC). Tradicionalmente realizada em outubro, a parada foi reprogramada para a segunda quinzena de julho, com duração estimada de oito dias. A decisão estratégica visa preparar a unidade para o período de maior demanda do mercado, que tem início em agosto, com as campanhas sazonais de fim de ano dos clientes.

“Além de alinhar a operação com o calendário comercial, a antecipação permitirá à companhia resolver com mais agilidade melhorias importantes no sistema de energia da planta e atualizações na máquina de papel kraftliner – um movimento que contribuirá diretamente para o aumento de performance na produção”, ressalta” Ali Ayoub, Vice-presidente de Papel da Smurfit Westrock.

Essa manutenção será realizada de acordo com nossas rigorosas medidas de saúde e segurança, com o objetivo de proteger todos os envolvidos no processo e a comunidade ao redor.

A unidade de Três Barras consolida-se como a maior produtora da América Latina, sendo reconhecida por sua alta eficiência operacional e performance no setor. Além da excelência produtiva, a unidade é destaque em sustentabilidade: opera com 100% de energia verde e converte 95% de seus resíduos sólidos em adubo orgânico, beneficiando diretamente produtores rurais da região.

Sobre a Smurfit Westrock 

A Smurfit Westrock é um líder global de embalagens sustentáveis, com presença em mais de 40 países e 100.000 funcionários. Possui mais de 500 operações de conversão e 63 fábricas de papel que oferecem soluções sob medida para clientes, com qualidade e confiabilidade. No Brasil, conta com 4.000 colaboradores e está presente em seis estados brasileiros, com seis unidades de produção de papel, 10 unidades fábricas de conversão e 54 mil hectares de floresta. 

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Microsoft e Suzano desenvolvem solução para impulsionar eficiência industrial com IA generativa

Integrada ao Microsoft Teams, a solução, chamada Ana Maria, fornece informações imediatas, agiliza decisões e otimiza o trabalho de áreas de operações e engenharia no processo produtivo de celulose; tempo de integração de novos profissionais foi reduzido em 15 horas

Uma iniciativa desenvolvida pela Microsoft e a Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, utiliza a inteligência artificial (IA) generativa para impulsionar a eficiência operacional na fábrica de celulose da companhia localizada em Três Lagoas (MS). Batizada de Ana Maria, a solução de IA une os recursos do Microsoft Azure OpenAI Service com a facilidade do Microsoft Teams para fornecer informações imediatas, agilizar decisões e otimizar o trabalho de pessoas que trabalham na operação e engenharia que atuam no processo produtivo da celulose na unidade.

Desde 2019, a Suzano vem passando por um processo de transformação digital em toda sua cadeia produtiva com viés sustentável e foco em alcançar a excelência operacional, redução de custo e melhoria de resultados. Ao longo dessa jornada, foram desenvolvidas soluções que tornaram o processo de decisão orientado a dados, como otimizadores de cadeia logística, modelos preditivos para inteligência de mercado e, mais recentemente, produtos usando inteligência artificial generativa para automação e simplificação de processos. Hoje, por exemplo, com um simples comando no chat do Teams, profissionais da companhia têm acesso a uma grande quantidade de informações e análises, tornando as decisões mais eficientes, ágeis e práticas.

Desafios da rotina com o digestor

A Ana Maria auxilia as equipes operacionais a cuidar com maior efetividade do funcionamento do digestor da fábrica, equipamento considerado o coração do processo de produção da celulose. É por meio dele que o cavaco de madeira é cozido sob altas temperaturas e pressão, com auxílio de agentes químicos, para que haja a separação das fibras de celulose – que serão posteriormente branqueadas e servirão de base para a fabricação de diversos produtos, como o papel.

Antes da implementação da nova solução, os times das unidades industriais, em caso de algum desafio ligado ao pleno funcionamento do digestor, precisavam consultar manuais para identificar as falhas e encontrar alternativas para solucioná-las.

Para otimizar esse processo em específico, a Suzano passou a buscar soluções mais eficientes desde o final de 2022. “Identificamos na IA generativa uma nova classe de oportunidades, que já está em escala com nossa equipe de especialistas, possibilitando novas alavancas de resultados para a companhia por meio da automação de tarefas complexas com agentes e gestão de conhecimento, utilizando dados não estruturados, como textos técnicos, relatórios operacionais e análises de falha”, comenta Josilda Saad, diretora de Digitaltech da Suzano. “Com a adoção de soluções como esta, trazemos maior agilidade e segurança na tomada de decisão”, finaliza a executiva.

Conversa com Ana Maria agiliza respostas

A solução de IA trouxe agilidade e facilidade para a equipe da fábrica. Para consultar a ferramenta, os(as) colaboradores(as) precisam apenas iniciar uma conversa no Microsoft Teams – que foi devidamente integrado à IA generativa –, relatar a falha verificada no digestor e solicitar uma posição. Também é possível utilizar a Ana Maria para encontrar um ponto específico no manual ou acessar um histórico sobre outros momentos em que determinado problema foi detectado e como ele foi resolvido. Além das respostas em texto, o chatbot é capaz de elaborar gráficos com análises de dados avançadas.

A solução foi implementada a partir de junho de 2023 e os resultados alcançados nos primeiros meses de operação foram expressivos. Com o uso da inteligência artificial, a Suzano conseguiu reduzir em 15 horas o tempo de treinamento necessário para a integração de novos profissionais no processo de cozimento da celulose. A implementação também aumentou a produtividade e possibilitou uma maior precisão na identificação de problemas, graças ao fornecimento de suporte em tempo real.

Depois de colocar a inteligência artificial para desvendar os manuais e sugerir ações, a equipe da Suzano percebeu que a Ana Maria poderia ganhar novas funcionalidades para a automação de tarefas.

Com as novas funções, basta uma pergunta para que a ferramenta busque as informações necessárias em bases de dados ligadas ao sistema próprio do digestor, realize análises estatísticas e produza relatórios de diagnóstico de forma acelerada. Essa etapa foi implementada entre março e abril de 2024 e vem sendo acompanhada por meio de operação assistida, tirando dúvidas dos usuários e buscando feedbacks para aprimoramento.

Segurança de dados na IA generativa

Para a Suzano, era importante garantir que o uso da tecnologia de IA generativa nesse projeto ocorresse de forma a preservar todas as informações sensíveis da operação, sem permitir que elas fossem usadas para alimentar bases de dados públicas.

“Utilizamos os modelos avançados do Azure OpenAI Service para criar uma solução única para as necessidades da Suzano, com base nas informações e políticas da companhia, e todos os dados e interação são gerenciados no ambiente interno da empresa”, ressalta Joana Moura, vice-presidente para Clientes Corporativos na Microsoft Brasil.

O objetivo da Suzano é continuar crescendo e se transformando tecnologicamente, sendo referência em inovação e sustentabilidade. Depois da conclusão das fases de maturação e avaliação da IA generativa, a ideia é que, ao longo de 2025, a tecnologia seja expandida tanto para outras áreas da fábrica quanto para outras unidades ao redor do Brasil.

“A Suzano já se antecipou à tendência apontada pelo Future of Jobs Report 2025 do Fórum Econômico Mundial, que destaca a importância da tecnologia para transformar operações e capacitar pessoas. Há um tempo temos buscado no mercado e implementado soluções como a recente Ana Maria, com a meta de expandir e aprimorar essa e outras iniciativas em diversas unidades no Brasil e no mundo, reforçando nosso compromisso com a inovação e a sustentabilidade”, completa Josilda Saad

 IA na cultura da empresaAlém da Ana Maria, a Suzano também oferece internamente o GPT Suzano: um copiloto de IA que auxilia na produção de textos e tarefas a partir de conversas em linguagem natural, desenvolvido em colaboração com a Microsoft. A ferramenta foi liberada para todos os quase 50 mil colaboradores(as)  no primeiro semestre de 2024 e é utilizada no dia a dia das atividades, oferecendo suporte inteligente, enquanto garante a segurança dos dados da empresa, uma vez que a solução é restrita ao ambiente interno da companhia.O GPT Suzano também tem integração com outros programas, como o Excel, apoiando na construção de fórmulas,  na criação de primeiras versões de apresentações no PowerPoint, resumos de reuniões no Teams, entre outros.

Sobre a Microsoft

A Microsoft (Nasdaq “MSFT” @microsoft) cria plataformas e ferramentas alimentadas por IA para fornecer soluções inovadoras que atendam às crescentes necessidades de nossos clientes. A empresa de tecnologia está empenhada em disponibilizar amplamente a IA e fazê-la de forma responsável, com a missão de capacitar cada pessoa e cada organização no planeta a conquistar mais. No Brasil há 35 anos, a empresa lançou em 2020 o Plano Microsoft Mais Brasil com o objetivo de apoiar o desenvolvimento econômico sustentável do País, contribuindo com ações capazes de preparar os profissionais para a economia digital, reduzindo as desigualdades e promovendo a inclusão digital.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender à demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com mais de 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br. 

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Exclusiva – Grupo Ouro Verde Florestal se consolida no mercado com soluções completas do plantio à colheita

Com capacidade para colher 50.000 m3/mês com sistema full tree, grupo mira 2025 com maior presença de mercado, agregando com inovação e sustentabilidade

Com sua base estrategicamente estabelecida em Minas Gerais – estado que detém a maior área de floresta cultivada do Brasil e se destaca como líder na produção de aço –, o Grupo Ouro Verde Florestal se consolida no mercado com soluções completas para o setor. Com 5 mil hectares dedicados ao cultivo de eucalipto, o grupo atua principalmente na produção de carvão para siderurgia (ferro gusa, ligas, aço). Também fornece madeira para diferentes processos, incluindo tratamento, biomassa e celulose. Na prestação de serviços de colheita florestal, seus principais parceiros são empresas do setor siderúrgico.

Em 2024 o grupo produziu 240.000 m3 de carvão vegetal e forneceu 100.000 m3 de madeira para biomassa. As unidades produtivas do grupo utilizam-se de 100% de matéria-prima de origem plantada, preservando áreas de florestas nativas, contribuindo para a conservação do meio ambiente e produzindo com qualidade, segurança e respeito ao colaborador.

“Temos ativos florestais em áreas próprias e arrendadas e unidades de produção em diversos municípios. Considerando todas as atividades do grupo; silvicultura, colheita florestal, produção de carvão vegetal e transporte, contamos com mais de 400 colaboradores, sendo cerca de 30% terceirizados. Crescemos a cada dia, visando o desenvolvimento do setor de maneira inovadora e sustentável”, informa o sócio Cleuton Oliveira Teodoro.

Uma sociedade florestal

Atuando desde 2010 na produção de carvão vegetal, a empresa Ouro Verde Florestal foi desenvolvida com a preocupação em atender à crescente demanda do setor siderúrgico por esse produto. E em 2022 surgiu o Grupo Ouro Verde Florestal, quando cinco amigos que, individualmente atuavam no setor florestal há mais de 20 anos, uniram seus conhecimentos, todo know-how adquirido, e acima de tudo o respeito mútuo e a amizade.

Roniclei Teixeira Duarte, Volnei José Soares, Cleuton Oliveira Teodoro, Ricardo Steinmetz Vilela e Douglas Italo Fonseca compõem a sociedade na diretoria do Grupo Ouro Verde Florestal.  A necessidade de ganhar escala fez com que a sociedade fosse o caminho mais lógico. Dessa forma o grupo se torna um protagonista do setor em Minas Gerais.

“O grupo investe e atua ao longo de toda a cadeia florestal, desde o plantio e manutenção florestal, até a colheita e carbonização. Conciliando geração de energia renovável com respeito ao meio ambiente, trabalhando com 100% de sua matéria prima de origem plantada. Nosso principal foco é garantir sustentabilidade e qualidade em todas as nossas operações”, destaca o sócio Roniclei Teixeira Duarte, sobre as atividades e direcionadores do grupo.

Diferenciais do grupo

O Grupo Ouro Verde Florestal investe constantemente em tecnologia e inovação para garantir eficiência e produtividade em suas operações, e conta com uma estrutura completa de maquinário, capaz de atender todas as demandas do setor florestal, desde o plantio até a colheita e destoca, além de 5 mil hectares com plantios de eucalipto.

Prestação de serviços:

  • Maquinário Feller – Derrubada
  • Maquinário Skidder – Arraste
  • Garra traçadora – Traçamento

Produtos:

  • Carvão Vegetal – Produção em larga escala: o Grupo Ouro Verde Florestal conta com unidades de produção em João Pinheiro, Buritizeiro, Vazante, Brasilândia de Minas, Andrelândia, Itumirim, Cristais e Augusto de Lima, produzindo 20.000m3 de carvão vegetal por mês.
  • Madeira de Eucalipto – Com ativos florestais em João Pinheiro, Buritizeiro, Brasilândia de Minas, Santa Fé de Minas e Cristais, o Grupo Ouro Verde Florestal está posicionado estrategicamente para fornecimento de madeira para processos, como celulose e biomassa.

“O grupo atua em praticamente toda a cadeia florestal, desde a produção da muda, passando pela implantação e manutenção florestal, até a colheita e carbonização. Conta com terras e equipamentos próprios, equipe treinada e domínio tecnológico, controlando assim o processo produtivo, visando qualidade e eficiência”, destaca o sócio Volnei José Soares.

Ativos Florestais e seus benefícios

Os ativos florestais têm recebido destaque no mercado mundial por trazerem diversos benefícios para a economia, a sociedade e o meio ambiente. Com forte atuação no segmento, o Grupo Ouro Verde preza por produzir com eficiência, responsabilidade e sustentabilidade, através da busca constante por inovação, conciliando respeito ao meio ambiente e rentabilidade.

“Os benefícios que os ativos florestais geram são inúmeros. Para a economia, são fortes geradores de divisas, pagadores de impostos, e são o suporte para a única siderurgia do mundo que não depende do carvão mineral. Para a sociedade, florestas plantadas geram trabalho e receita que ajudam a evitar o êxodo rural, fixando o homem no campo com remuneração digna. Comprovadamente aumentam o IDH dos municípios em que se concentram e são verdadeiras fontes de inclusão social. O meio ambiente é o grande beneficiado pelas florestas plantadas. Primeiro porque a oferta de madeira plantada é a única forma de realmente proteger nossas matas nativas. Minas Gerais, estado com forte tradição na mineração e siderurgia, tem a maior área de florestas de eucalipto no país. Aqui temos a produção do gusa e do aço verde, que, utilizando o carvão vegetal, apresentam um ciclo muito menos poluente que a siderurgia convencional”, explica o sócio Ricardo Steinmetz Vilela.

Lançamentos e expectativas de mercado

Com DNA de inovação e visão de futuro, o Grupo Ouro Verde Florestal investe constantemente em tecnologia, profissionais qualificados, equipamentos de última geração e estrutura física, garantindo com que cada etapa da produção de carvão vegetal aconteça de forma ágil, segura e com os melhores resultados.

“Em 2025 esperamos entrar de forma mais marcante na prestação de serviços de colheita florestal. Adquirimos nosso 2º módulo de colheita no sistema full tree – feller buncher, skidder e garra traçadora – e estruturamos melhor o sistema de apoio e manutenção das máquinas. O grupo tem agora capacidade de colher 50.000 m3/mês”, cita o sócio Douglas Italo Fonseca.

“Temos muita confiança no setor florestal. Especificamente na demanda de madeira. Temos investido constantemente em ativos florestais e equipamentos de ponta, acreditando que esse mercado seguirá se consolidando e diversificando. Em 2024 o grupo produziu 240.000m3 de carvão vegetal e forneceu 100.000m3 de madeira para biomassa. Apesar da produção de carvão diminuir um pouco em 2025, a prestação de serviços deve crescer, compensando o carvão e melhorando o resultado geral”, avalia Douglas.

Saiba mais: www.grupoouroverdeflorestal.com.br ou @grupo_ouroverdeflorestal.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Descubra o futuro da construção em madeira no XVIII Ebramem

O XVIII Ebramem (Encontro Brasileiro em Madeiras e Estruturas de Madeira) está chegando e trará debates essenciais para o futuro da construção sustentável no Brasil. Com a presença de especialistas renomados, pesquisadores e profissionais do setor, os painéis abordarão temas estratégicos para impulsionar a inovação e o desenvolvimento do uso da madeira engenheirada no país.

Confira os painéis de debates que acontecerão no evento:

1. O Cenário da Madeira Engenheirada no Brasil

A madeira engenheirada vem revolucionando a construção civil globalmente e o Brasil tem grande potencial para se tornar um protagonista nesse mercado. Neste painel, especialistas discutirão os avanços tecnológicos, os desafios e as oportunidades para a ampliação do uso desse material inovador no setor da construção.

2. Arquitetura em Madeira e Habitação Social

Como a madeira pode contribuir para moradias mais acessíveis, sustentáveis e eficientes? Esse painel abordará projetos inovadores e soluções construtivas que demonstram como a arquitetura em madeira pode ser uma aliada na redução do déficit habitacional e na promoção da qualidade de vida.

3. Norma ABNT NBR 16936:2023 – Edificações em Light Wood Frame

A recente atualização da norma ABNT NBR 16936:2023 traz diretrizes fundamentais para a construção em Light Wood Frame no Brasil. Neste painel, especialistas discutirão as principais mudanças, os desafios da normatização e a importância desse avanço para garantir mais segurança e qualidade nos projetos.

4. Edifícios em Madeira

O futuro da construção sustentável passa pela verticalização em madeira. Este painel trará casos de sucesso, inovações tecnológicas e debates sobre a viabilidade de edifícios em madeira no Brasil, abordando aspectos estruturais, regulatórios e de mercado.

5. Políticas Públicas para o Setor

O crescimento do setor depende de políticas públicas eficazes. Neste painel, gestores, pesquisadores e representantes do setor discutirão como as regulamentações, incentivos e programas governamentais podem impulsionar o uso da madeira na construção civil, fomentando um mercado mais sustentável e competitivo.

Confira abaixo, a programação detalhada:

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