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Scania está otimista para o mercado off-road em 2024

Expectativa é de crescimento para os quatros segmentos: mineração, canavieiro, madeireiro e de construção  

São Paulo, 5 de dezembro de 2023 – A Scania acredita em uma alta de vendas de caminhões para as operações fora de estrada em 2024 em comparação a 2023. O mercado está comprador e a Nova linha Scania Super Off-Road vai oferecer um custo total de operação imbatível para os clientes.  

“Acompanhando as projeções das entidades que representam os setores da mineração, canavieiro, madeireiro e da construção, não há nada que, neste momento, mude o cenário de otimismo da Scania para um mercado superior em 2024 em relação a 2023. Somando os quatro segmentos, acreditamos em um volume geral da indústria 5% maior em 2024”, afirma Fabricio Vieira, gerente de vendas de Soluções Off-Road da Scania Operações Comerciais Brasil. “A cana e a mineração deverão ser os grandes destaques do mercado em 2024, seguido do florestal. A cana terá uma ótima safra com aumento da moagem, na madeira novas plantas produtivas vão aquecer o ano. Haverá aumento da produção de minério e a construção deverá ter maior procura, com investimentos do PAC, prometidos pelo governo federal.”  

“A Scania já tem 1 mil caminhões off-road em carteira para o primeiro semestre de 2024, um recorde para a marca. Dentre eles, 115 já são do novo 560 G 8×4 XT Heavy Tipper Super para a mineração. Desse volume total, 70% são da gama Super, levando em conta todos os segmentos fora de estrada e das aplicações já lançadas em 2022”, diz Vieira. 

Já em 2023, o mercado aqueceu de vez no segundo semestre. “O primeiro semestre deste ano foi mais fraco pelas incertezas de como seriam as políticas econômicas e planos do novo governo federal. Mas, o segundo semestre aqueceu bem as vendas, o crescimento da produção da mineração, o setor florestal anunciando novos projetos e inaugurando novas plantas produtivas, enquanto o setor canavieiro renovou e ampliou suas frotas de caminhões. Apenas a construção andou um pouco mais devagar do que os outros segmentos”, salienta Vieira. “A Scania deverá fechar o ano de 2023 com cerca de 1.500 caminhões fora de estrada vendidos. Deste volume, cerca de 600 caminhões são da gama Super, já lançada no ano passado, para cana e madeira. Um sucesso absoluto.”

Segundo a Scania, os principais modelos que irão puxar as vendas em 2024, por segmento, serão: 560 G 8×4 XT Heavy Tipper Super (mineração), 560 G 6×4 XT Super (canavieiro), 560 G 6×4 XT Super (madeireiro) e 460 G 6×4 XT Super (construção). 

Para oferecer todo o suporte necessário ao cliente, a Scania dispõe de uma solução completa na rede de concessionárias. “O cliente pode contar com o apoio do amplo leque de soluções financeiras via Scania Banco, Consórcio, Seguradora e com nosso novo negócio, a Scania Locação, que também tem caminhões off-road. Estamos oferecendo um custo total de operação imbatível com base nos pilares da eficiência energética, combustíveis renováveis, conectividade e digitalização, e transportes inteligentes e seguros”, salienta o gerente. 

Números animadores para o mercado off-road em 2024

As principais entidades de classe que representam os setores da mineração, canavieiro, madeireiro e da construção divulgaram recentemente índices positivos para 2024. 

Na mineração, são esperados 50 bilhões de dólares em investimentos até 2027, sendo os principais estados que receberão esses investimentos serão Minas Gerais, Pará e Bahia, montantes muito focados nos metais para a transição energética (cobre e níquel). A Scania deverá fechar 2023 com 35% de participação de mercado. 

Na cana, há estimativa de moagem de 630 milhões de toneladas para 2024 (20 milhões a mais que em 2023). O açúcar hoje tem o seu melhor preço internacional dos últimos 12 anos; se mantém as projeções de grande potencial para o uso em combustíveis renováveis. A Scania deverá fechar 2023 na liderança da categoria com 46,5% de participação de mercado. 

No setor florestal, já estão projetados mais de R$ 60 bilhões em investimentos até 2028, dentre eles, em grandes projetos de novas plantas de produção de celulose. Por isso, a Scania tem uma forte expectativa de aumento na participação de mercado nos próximos anos; hoje o market share da marca está em 20%.

A construção, que vem sofrendo com perdas de investimentos consideráveis nos últimos anos em obras públicas, deverá ter melhores anos pela frente. Os preços mais estáveis dos insumos para construção, por conta da queda constante projetada da Selic, e as promessas de investimentos do PAC (R$ 1,4 trilhões até 2026) são os dois principais motivadores do otimismo. A Scania hoje tem 5% de participação de mercado e aposta também no modelo pesado de entrada, o P 360 6×4, como verdadeiro multifunção nas operações de apoio para aumentar as vendas. 

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Mercado florestal se reúne para debater mão de obra qualificada

A Reflorestar Soluções Florestais foi uma das participantes da 5ª Reunião do GT de Colheita e Logística Florestal, da Universidade Federal de Viçosa. Esta edição ocorreu na Bracell, no interior de São Paulo

O crescimento do mercado florestal e o desafio de mão de obra qualificada foram alguns dos assuntos discutidos na 5ª Edição da Reunião Técnica do GT Colheita e Logística Florestal. A Reflorestar Soluções Florestais participou do evento, que é promovido pela Sociedade de Investigações Florestais (SIF), da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Desta vez, o encontro ocorreu na Bracell, em Lençóis Paulistas (SP), nos dias 29 e 30 de novembro. Mais de 35 empresas marcaram presença para discutir os principais temas do ramo.

As palestras e as salas de discussão foram o cenário para muito aprendizado e estímulo, com alto teor técnico e reflexivo. Entre os assuntos apresentados estava a “Formação e aperfeiçoamento de operadores, mecânicos e motoristas”. “O setor florestal está enfrentando a escassez de profissionais especializados, justamente em um momento de aquecimento da cadeia produtiva”, explica o gerente-geral de operações da Reflorestar, Nilo Neiva.

A falta de capacitação profissional é outro fator preocupante. Para remediar a situação, as empresas estão investindo em treinamento e criando centros de aprendizagem em suas próprias unidades. “A qualificação teórica e prática são fundamentais no ramo que trabalhamos. Pessoas chegam para nós com muita hora-aula teórica e pouco conhecimento de campo para empreender os esforços necessários do setor”, comenta Neiva.

Outro assunto levantado no GT Colheita e Logística Florestal foi o de “Indicadores de desempenho da colheita e do transporte e estratégias de ganho de performance” – tópico importante para alavancar a competitividade do setor, principalmente neste momento de forte pressão por redução dos custos operacionais. O mercado de florestas é um dos principais setores do agronegócio brasileiro e as estratégias e os indicadores contribuem para a solidez e sustentabilidade das empresas florestais.

Valorização

A Reflorestar valoriza eventos como este para a união do setor e para o crescimento do mercado florestal brasileiro. O gerente-geral de operações da empresa estava acompanhado do Thiago Werneck (gerente de Operações Florestais – regional Norte de Minas), Keiferson Albano (gerente de Operações Florestais – regional Sul de Minas) e Cláudio Gonçalves (gerente de Operações Florestais – regionais Mato Grosso do Sul e Sul da Bahia).

Desde julho/23, a Reflorestar integra o GT Colheita e Logística Florestal. A Sociedade de Investigação Florestal (SIF) é uma associação criada, em 1974, pela Universidade Federal de Viçosa em parceria com as principais empresas do setor. Fazem parte do GT Colheita cerca de 35 empresas e mais de 180 profissionais.

Sobre a Reflorestar

Empresa integrante do Grupo Emília Cordeiro, especializada em soluções florestais, incluindo colheita mecanizada, carregamento de madeira e locação de máquinas. Atualmente com operações em Minas Gerais, Bahia e Mato Grosso do Sul, ela investe em capacitação técnica e comportamental, gestão integrada e confiabilidade dos equipamentos para oferecer as soluções mais adequadas para cada particularidade dos clientes.

Fundada em 2004 no Vale do Jequitinhonha (sede em Turmalina, MG), originou-se da paixão pelo cuidado com o solo e o meio ambiente. Em quase 20 anos de atuação, a Reflorestar se consolidou no mercado pela visão inovadora no segmento florestal e pela oferta de serviços de qualidade, atendendo clientes em todo o Brasil. Para mais informações, visite: www.reflorestar.ind.br

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Felino quase ameaçado de extinção é solto em reserva da Bracell na Bahia

Um gato-maracajá e mais 14 animais reabilitados pelo Cetas Salvador foram soltos nesta segunda-feira, 11, em área de conservação ambiental em Jandaíra

Um gato-maracajá (Leopardus wiedii) – que tem status de espécie quase ameaçada de extinção, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza – e mais 14 animais foram devolvidos à natureza nesta segunda-feira, 11, na reserva do Projeto Sergipe, que fica em uma área de conservação ambiental da Bracell no município baiano em Jandaíra, na divisa com o estado sergipano. Antes da soltura, os bichos foram reabilitados no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Salvador, órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente da Bahia.

A soltura contou com a participação do médico veterinário Caio de Souza, do Cetas, e do biólogo Igor Macedo, especialista em Meio Ambiente da Bracell, e devolveu para o meio ambiente seis jiboias (Boa constrictor), quatro sariguês (Didelphis aurita), dois gaviões-carcarás (Caracara plancus), um ouriço-preto (Chaetomys subspinosus) – que está em ameaça de extinção vulnerável –, e um cachorro do mato (Cerdocyon thous).

“O Projeto Sergipe foi escolhido para acolher os animais por ser uma Área de Soltura de Animais Silvestres (Asas), devido às suas características ecológicas favoráveis e ao fato de já termos registrado tanto o gato-maracajá como as demais espécies no nosso Programa de Monitoramento da Biodiversidade”, afirma Macedo. 

Além do Projeto Sergipe, a Bracell Bahia possui outras duas Asas: o Projeto Cachoeira, no município de Entre Rios, e a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Lontra, na divisa de Entre Rios e Itanagra.

De acordo com o biólogo, nos últimos 3 anos, cerca de 700 animais silvestres de pequeno e médio portes, entre répteis, aves e mamíferos, foram devolvidos ao seu habitat natural nas reservas ambientais da empresa. “Cada animal reintegrado representa não apenas uma nova chance de sobrevivência para os espécimes soltos, mas, também, uma contribuição para a perpetuação das espécies em ambientes com vegetação nativa abundante que contam, inclusive, com a forte atuação da equipe de Vigilância Patrimonial da Bracell, que coíbe práticas ambientais ilícitas, como caça, desmatamento e retirada de madeira, por meio do Programa Amigos da Floresta”, acrescenta.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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Pneus Trelleborg laureados novamente como “Melhor Pneu Agrícola” na 20ª edição do Prêmio Visão Agro Brasil

Os pneus Trelleborg conquistaram mais uma vez o prestigiado prêmio “Melhor Pneu Agrícola”, na 20ª edição do Prêmio Visão Agro Brasil, por sua atuação na indústria agrícola brasileira, logo após o recebimento do mesmo prêmio na edição Visão Agro Centro-Sul. A cerimônia de premiação aconteceu em Ribeirão Preto (SP), no dia 7 de dezembro de 2023.

Como líder global em pneus agrícolas, os pneus Trelleborg têm se dedicado em apoiar o agronegócio brasileiro com soluções de pneus de ponta e sustentáveis há décadas. Apresentando compostos feitos com materiais reciclados e naturais e desenhos de bandas de rodagem otimizados, os pneus Trelleborg têm desempenhado um papel fundamental no aumento do rendimento das colheitas e na promoção de práticas agrícolas sustentáveis no vital setor brasileiro de cana-de-açúcar.

Fabio Meditieri, diretor de Vendas para a América do Sul da Yokohama TWS, comenta sobre a premiação. “Este prêmio é um testemunho da extensiva pesquisa e do compromisso inabalável com a inovação que investimos na engenharia e no desenvolvimento de novos pneus Trelleborg para atender às diversas necessidades dos agricultores em todo o Brasil, incluindo o importante mercado de cana-de-açúcar com o pneu Trelleborg TM800 Sugar Cane. Com seu modelo de banda de rodagem extragrande, que proporciona desempenho máximo no campo, este pneu é capaz de transportar cargas pesadas, operando com pressões muito baixas, o que contribui para reduzir a compactação do solo, melhorar a produtividade agrícola e aumentar o rendimento das colheitas. Neste ano, o Trelleborg TM800 Sugar Cane traz ainda uma capacidade de carga superior (171D) e compostos mais resistentes, atendendo às exigentes operações enfrentadas pelos agricultores brasileiros.”

Fabio Meditieri, diretor de Vendas para a América do Sul da Yokohama TWS – Crédito: Divulgação.

Comemorando sua 20ª edição, o Prêmio Visão Agro tem como objetivo reconhecer fornecedores que se destacam nas áreas de transformação e produção do setor do agronegócio em todo o país. O evento foi realizado na cidade de Ribeirão Preto, reconhecida internacionalmente como a capital do agronegócio no Brasil.

Acesse o site para saber mais sobre as soluções agrícolas avançadas da Trelleborg, pneus de alta performance, novos compostos e soluções digitais para a agricultura.

Para mais informações sobre o Prêmio Visão Agro Brasil, acesse o site.

Trelleborg, parte da Yokohama TWS, é uma marca tecnológica de pneus e rodas que oferece soluções avançadas para profissionais que trabalham na agricultura, movimentação de materiais e construção. Combinando experiência em pneus e tecnologia de ponta, a Trelleborg antecipa as necessidades dos clientes, ajudando a melhorar a produtividade e a eficiência, respeitando ao mesmo tempo o meio ambiente.

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Parceria entre Bracell e Unisagrado traz novo curso de graduação em Papel e Celulose

São Paulo, 11 de dezembro de 2023 – A Bracell, líder mundial na produção de celulose solúvel, tem como missão contribuir com o desenvolvimento das comunidades e, neste sentido, realizou uma parceria com a Unisagrado (Universidade do Sagrado Coração) de Bauru que resultou em um novo curso de graduação: o de Papel e Celulose. A gerente de Treinamento e Desenvolvimento da Bracell, Fernanda Kruse destaca a parceria como uma oportunidade para toda a região e também outros estados. “A Bracell está em expansão e com diversas possibilidades de carreira. Essa parceria com uma faculdade como a Unisagrado é uma iniciativa de grande ganho para as comunidades. Teremos profissionais com mais conhecimento no mercado. Ao final, os alunos estarão preparados para os desafios e oportunidades futuras na área”, comentou.

A empresa ressalta também que, colaborou no desenvolvimento do conteúdo pedagógico do curso, trazendo insights do mercado de trabalho que farão a diferença na formação profissional do aluno. “Nosso foco são as comunidades. Os profissionais que querem ingressar no setor podem contar com esse curso que trará grande conhecimento. O mercado de celulose está aquecido, com vagas em aberto não só na região de Lençóis Paulista, mas em todo Brasil, ampliando o leque de oportunidades e desenvolvimento de carreira para esses profissionais”, salientou Kruse.

O curso tem a duração de 2 anos e terá um formato abrangente, combinando a modalidade de ensino presencial e a distância (EAD), tornando o aprendizado ainda mais acessível. “Em parceria com a Bracell inauguramos o novo curso de Papel e Celulose. Esta colaboração exemplifica o nosso compromisso em unir forças com empresas visionárias, conciliando teoria e prática para formar profissionais capacitados a impulsionar a indústria e a fortalecer ainda mais o nosso interior do Estado de São Paulo. Acredito que, juntos, podemos transformar o futuro, evidenciando a importância crucial da academia e do setor privado trabalharem em harmonia para o bem comum”, destacou a reitora da Unisagrado, Prof.ª Dra. Irmã Vânia Cristina de Oliveira.

Para saber mais informações sobre o novo curso de graduação acesse https://unisagrado.edu.br/ (Vestibular 2024).

Sobre a Bracell
A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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Exclusivo – Números impressionantes: setor de árvores cultivadas no Brasil bate recorde de produção e geração de empregos em 2022

Segundo o Relatório Anual Ibá, o setor conta com uma carteira de investimentos de quase R$ 62 bilhões, e abre em média uma nova fábrica a cada ano e meio no país

O recém-publicado Relatório Anual Ibá 2023, mostra dados relevantes sobre o setor de árvores cultivadas no Brasil, no acumulado do ano de 2022. No período, o setor foi responsável pela geração de 2,6 milhões de empregos diretos e indiretos, alcançou uma receita bruta de R$ 260 bilhões e bateu recorde de produção ao atingir 25 milhões de toneladas de celulose, 11 milhões de toneladas de papel e 8,5 milhões de m³ de painéis de madeira. Conta também, com uma carteira de investimentos de quase R$ 62 bilhões, abrindo em média, uma nova fábrica a cada ano e meio, no país.

Na contramão da desindustrialização que o Brasil vem enfrentando, o setor de base florestal tem crescido. Segundo apontam dados do levantamento, a produção de celulose cresceu 10,2% e de papel 3,5%. A representatividade da cadeia produtiva de árvores no valor adicionado da atividade industrial foi de 7,2% em 2022, registrando recorde deste percentual pela terceira vez consecutiva. Esse aumento de participação já vem sendo observado ao longo da última década e deve-se, entre outros fatores, ao desempenho das exportações e ao aumento da demanda global por produtos de base renovável.

Imagem: Ibá.

Competitivo globalmente, o setor enxerga enormes oportunidades na economia de baixo carbono, por meio da oferta de produtos oriundos de fonte renovável, que são recicláveis e biodegradáveis. Usando a árvore como uma biorrefinaria, este segmento separa duas matérias-primas centrais: a fibra da árvore, que é usada na fabricação de mais de 5.000 bioprodutos, como livros, embalagens de papel, roupas e lenços de papel; e a lignina, parte da estrutura que dá sustentação para as árvores, usada para produção de energia.

O setor aponta estar do lado certo da equação climática, e é atualmente, um dos motores da economia brasileira.

Aspectos econômicos do setor

De acordo com os dados do relatório, em 2022, o crescimento do valor adicionado ao PIB brasileiro pela cadeia produtiva do setor foi de 6,3%, impulsionado pelo aumento da receita bruta gerada, que passou de R$ 244,6 bilhões em 2021 para R$ 260,0 bilhões em 2022. Em valores correntes, o setor florestal alcançou mais um marco de valor adicionado ao PIB, totalizando R$ 107,2 bilhões.

Em termos de participação, após o aumento do valor adicionado superando o crescimento do PIB brasileiro, o setor florestal passou a contribuir com 1,3% do PIB brasileiro, atingindo sua maior marca desde 2012.

Brasil se torna líder

O Brasil é o maior exportador de celulose do mundo. Para se ter uma ideia, é o quarto item da pauta de exportações do pujante agro brasileiro em 2022, consolidando-se como um forte segmento da agroindústria. O setor gerou divisas no montante de US$ 14,29 bilhões, resultantes de exportações na ordem de 19,1 milhões de toneladas de celulose, 2,5 milhões de toneladas de papel e 1,5 milhão de m³ de painéis de madeira, segundo o levantamento feito pela Ibá.

No período a produção de celulose no Brasil alcançou a marca de 25 milhões de toneladas, sendo 22 milhões de toneladas para fibra curta, 2,5 milhões de toneladas fibra longa e 0,5 milhão para pasta de alto rendimento, registrando um crescimento de 10,9% em relação ao ano interior. No ranking global de produtores de celulose, o Brasil ocupa a segunda posição, atrás somente dos Estados Unidos (50 milhões de toneladas).

Sustentável por natureza

A indústria de base florestal plantada vem se consolidando há décadas como um modelo de bioeconomia em larga escala, se submetendo voluntariamente a rigorosas certificações internacionais há anos. Atua ao lado da sociedade para gerar valor compartilhado e crescimento mútuo, comprovando, todos os dias, a compatibilidade entre produzir e conservar. No Brasil, 100% do papel provém de árvores cultivadas para essa finalidade. O setor planta, colhe e replanta em uma área de 9,94 milhões de hectares.

Quase toda a energia consumida pelo setor de árvores cultivadas para fins industriais é limpa, produzida pelo próprio setor a partir da biomassa florestal.

Os produtos desse setor também têm protagonismo no clima, pois estocam carbono em sua composição e substituem outros cujo insumo principal é de fonte fóssil, evitando emissões.

O setor atua centrado na capacidade ecofisiológica das árvores em remover e estocar gás carbônico da atmosfera na sua biomassa. Isso acontece tanto nas árvores cultivadas, quanto nas áreas de floresta natural e no solo. São 1,82 bilhão de toneladas de dióxido de carbono equivalentes estocados (CO₂eq) em suas florestas produtivas e 2,98 bilhões de toneladas CO₂eq nas florestas naturais para fins de conservação.

O eucalipto lidera

Em 2022, a área de árvores plantadas totalizou 9,94 milhões de hectares, um crescimento de 0,3% em relação ao ano anterior. O eucalipto, abrangendo 76% da área plantada no Brasil, permanece como a espécie mais cultivada, totalizando 7,6 milhões de hectares. Na sequência, com 19%, está o pinus, que se manteve praticamente estável em relação a 2021, com 1,9 milhão de hectares. Outras espécies, que correspondem a 5% da área plantada, incluem a seringueira com 230 mil hectares, a teca com 76 mil hectares e a acácia com 54 mil hectares.

Imagem: Ibá.
Imagem: Ibá.

Os plantios de eucalipto estão localizados, principalmente, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país, com destaque para Minas Gerais (29%), Mato Grosso Sul (15%) e São Paulo (13%).

Escrito por: redação Mais Floresta, com informações Ibá.

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Mercado de papel e celulose deve ficar equilibrado no curto prazo, diz Santander

Investing.com – Os mercados de papel e celulose devem ficar relativamente equilibrados no primeiro semestre do ano que vem, antes de uma pequena sobreoferta no segundo, com início do Projeto Cerrado, segundo relatório do Santander (BVMF:SANB11) enviado aos clientes e ao mercado. Ao atualizar as perspectivas para o setor, o Santander manteve a Suzano  como principal escolha e afirma ter preferência por exposição no Brasil.

Os analistas Aline Cardoso e Arthur Biscuola avaliam que mesmo com o rali recente, as ações do setor Suzano, Klabin, CMPC e Copec refletem preços da celulose próximos de US$ 530/ tonelada para o ano que vem, o que seria inferior ao custo marginal atual da indústria de US$ 580/t e abaixo do nível intermediário de US$ 550/t.

Para Dexco (BVMF:DXCO3), o Santander manteve a recomendação de manutenção e elevou o preço-alvo de R$6 para R$8,50. No entanto, o banco segue enxergando “incertezas relacionadas à rentabilidade dos painéis de madeira, dada a falta de visibilidade sobre a melhoria da demanda no curto prazo”.

Já a Klabin teve indicação de compra reforçada e alta no preço-alvo de R$29 para R$ 31. Além das iniciativas voltadas ao crescimento, o Santander vê um valuation atraente e destaca a posição de liderança nos segmentos de embalagens.

A Suzano também segue com compra e preço-alvo elevado de R$70 para R$75. Precificação atrativa, iniciativas de expansão, fundamentos ESG e balanço patrimonial sólidos apoiam a tese da empresa.

Às 16h17 (de Brasília), as ações da Dexco (BVMF:DXCO3) caíam 0,81%, a R$7,33, enquanto as da Suzano (BVMF:SUZB3) estavam em baixa de 0,06%, a R$51,42. As Units da Klabin (BVMF:KLBN11) ganhavam 0,43%, a R$21,22.

Informações: Investing.

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Em “boom” da celulose, setor pede mais qualificação profissional em MS

Presidente da Indústria Brasileira de Árvores, Paulo Hartung, discutiu assunto com representantes do governo

Em agenda interna nesta quarta-feira (6), o governador Eduardo Riedel (PSDB) recebeu o presidente da IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores), Paulo Hartung. Falaram sobre um preocupação antiga em Mato Grosso do Sul, a qualificação profissional, já que o Estado passa por um avançado processo de industrialização.

“Mato Grosso do Sul é uma referência mundial no setor. Tratamos de temas de extrema importância para competitividade econômica do Estado”, afirmou o governador durante o encontro onde também estavam a senadora Tereza Cristina (PP) e Jaime Verruck, secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação.

Ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung destacou que a IBÁ é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva das árvores plantadas para fins industriais.

“Este setor tem a carteira de investimentos mais dinâmica do Brasil, ele cresce muitos nos últimos 50 anos no País, tendo MS como destaque. Conversamos sobre a necessidade da formação profissional, pois cada investimento demanda gente qualificada na área de plantio de árvores no campo, transporte e processamento de madeira que depois vira celulose, em um setor de bioeconomia de alta escala”, destacou.

Cenário – Com a construção da fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo e da Arauco em Inocência, Mato Grosso do Sul representa o “boom” do setor no Brasil e no mundo. Um mercado que teve a fabricação de mais de 24 milhões de toneladas de celulose no país no ano passado, sendo enviadas 19 milhões para o mercado internacional, incluindo Ásia, Europa, Estados Unidos e América do Sul.

“A fábrica que está sendo construída em Ribas tem o que há de melhor no mundo. É uma fábrica circular, a movimentação de fornos de cal da futura unidade já vem da gaseificação da biomassa, energia limpa, que é o futuro do planeta”, disse Hartung.

Convite – O presidente da IBÁ convidou o governador Eduardo Riedel para participar da Missão Setorial à União Europeia, em março de 2024. O objetivo do encontro é apresentar o setor para os países europeus. Mato Grosso do Sul conta com área plantada de mais de 1 milhão de hectares e uma carteira de investimentos privados superior a R$ 40 bilhões.

Informações: Campo Grande News.

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China impacta silvicultura de MG

Mercado tem dois pilares importantes: produção de papel celulose e produção de carvão vegetal para siderurgia e demais setores

A desaceleração da economia chinesa está impactando a silvicultura no Estado, segundo a presidente da Associação Mineira da Indústria Florestal (Amif), Adriana Maugeri. “Os anos de 2020, 21 e 22 foram bons. Em 2023, sentimos o impacto, assim como várias outras atividades do agro”, analisa.

Ela explica que o mercado da madeira em Minas Gerais tem dois pilares importantes, um deles é a madeira destinada à produção de papel celulose. O outro é voltado para a produção do carvão vegetal que abastece a metalurgia, gusa, ligas e produção de aço.

A dirigente conta que o aumento da importação do aço, em especial o da China, está tendo reflexos negativos não só para as siderúrgicas nacionais, bem como para a atividade de silvicultura, cujo dia nacional é comemorado hoje (7).

Para Adriana Maugeri, uma das saídas é estabelecer, assim como foi feito pela União Europeia e nos Estados Unidos, uma taxa nos moldes do Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira (CBAM, da sigla em inglês para Carbon Border Adjustment Measure). De acordo com ela, a medida também iria incentivar a descarbonização.

De acordo com ela, grande parte do aço chinês que chega ao Brasil foi feito com maior emissão de gás de efeito estufa na comparação com o nacional, já que uma grande parcela do aço brasileiro é feita com carvão vegetal, com sucata. “O nosso aço é verde”, observa.

Apesar das dificuldades, a dirigente diz que a perspectiva das grandes empresas não é de prejuízo, já que o setor “é muito resiliente e historicamente já passou por muitas crises”.

2024

A presidente da Amif diz que está com receio dos rumos do próximo ano para a siderurgia nacional, se nada for feito com relação à concorrência com o aço estrangeiro, que, consequentemente, impacta o setor de carvão vegetal.

“O setor de celulose também está prevendo um ano difícil para 2024, já que justamente os mercados consumidores da commodity estão passando por dificuldades”, diz.

De acordo com ela, o preço da celulose está muito baixo, sendo um dos menores dos últimos anos. Dessa forma, o setor está fazendo ajuste de custos para se tornar mais competitivo.

“A indústria de embalagens é forte no Brasil. Só que o setor de celulose, assim como a questão do aço, está sofrendo com a invasão do papel imune que vem da Ásia”, frisa.

O Brasil é o maior exportador mundial de celulose e a produção de madeira em tora para papel e celulose foi recorde em 2022, atingindo 99,7 milhões de metros cúbicos. O segundo maior volume da série havia ocorrido em 2018, quando a produção alcançou 92,7 milhões de metros cúbicos, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A dirigente diz que a silvicultura tem vários anúncios de investimentos previstos para o próximo ano que estão sendo avaliados neste momento. “Eles devem anunciar em 2024 alguma adaptação”, observa. Ela acrescenta que se governo se manifestar de forma positiva, todo o cenário temerário muda da noite para o dia.

Crédito: Divulgação/Amif

Minas é o maior produtor e consumidor de carvão vegetal do mundo

Minas Gerais é o maior produtor e consumidor mundial de carvão vegetal, segundo a presidente da Associação Mineira da Indústria Florestal (Amif), Adriana Maugeri. “Isso é motivo de orgulho, porque ele é um dos principais insumos para a descarbonização”, observa.

O Estado responde por 87,7% do volume nacional, conforme dado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com a dirigente, mais de 80% da produção é consumida no Estado, por causa do relevante parque siderúrgico. O restante do que é produzido vai para outros estados. “O carvão é utilizado tanto como fonte de calor quanto como biorredutor”, diz.

Estado tem a maior área de floresta plantada do País

O Estado possui a maior área cultivada de floresta plantada no Brasil: são mais de 2,3 milhões de hectares de florestas cultivadas em mais de 203 municípios do Estado. “Sessenta por cento desse total está na mão de pequenos e médios produtores, o que mostra o potencial de inclusão social da atividade, da fixação do homem no campo”, diz a presidente da Associação Mineira da Indústria Florestal (Amif), Adriana Maugeri.

No País, são cerca de 10 milhões de hectares. A indústria florestal brasileira realiza o plantio de 1,5 milhão de árvores por dia, conforme dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).

No ano passado, o valor da produção florestal no País atingiu o recorde de R$ 33,7 bilhões, com alta de 11,9% em relação a 2021, e produção em 4.884 municípios. O valor da produção da silvicultura (florestas plantadas) continua superando o da extração vegetal, o que ocorre desde o ano 1998.

Minas Gerais continua com o maior valor da produção da silvicultura, que cresceu 2,6%, chegando a R$ 7,5 bilhões em 2022, ou 27,3% do total da silvicultura. Os dados são da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre os 10 municípios com as maiores áreas de florestas plantadas do Brasil, cinco estão em Mato Grosso do Sul; três, em Minas Gerais; um, no Rio Grande do Sul; e um, na Bahia.

João Pinheiro

Na região Noroeste de Minas, João Pinheiro foi líder do ranking em 2021, sendo o terceiro município com maior valor da produção da silvicultura, gerando R$ 497,5 milhões e constituindo destaque nacional na produção de carvão, com 437,8 mil toneladas, apesar da redução de 7,8% em termos de volume, na comparação com o ano anterior. 

O município tem a maior extensão territorial de Minas Gerais e população menor que 75 cidades do Estado. São 10.727,097quilômetros quadrados e  46.801 habitantes, conforme dados do Censo 2022, do IBGE.

Informações: Diário do Comércio.

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Exclusivo – Incêndio afeta parte da obra da Suzano, em Ribas do Rio Pardo (MS)

Embora o incêndio tenha sido de grandes proporções, empresa afirma que o cronograma da obra segue normalmente

Uma parte da obra da fábrica de celulose da Suzano, em Ribas do Rio Pardo (MS), foi atingida por um incêndio por volta das 15h, da última quarta-feira (06/12). De acordo com a assessoria de imprensa da companhia, as chamas atingiram uma das torres de resfriamento do empreendimento.

Imagens compartilhadas pelo portal Ribas Ordinário mostram como ficou a área atingida pelo fogo, com parte da estrutura afetada mais escurecida devido às chamas.

Torre de resfriamento da Suzano atingida pelo incêndio. Divulgação – Ribas Ordinário.
Suzano divulgou andamento das obras um dia antes do incêndio. Divulgação – Suzano.

A Suzano chegou a divulgar um vídeo sobre o andamento da obra bilionária que promete ser a maior planta de celulose em linha única do mundo, um dia antes do incidente na obra. Em um trecho das gravações, as torres de resfriamento são apresentadas e depois parte da equipe da Suzano aparece em uma foto, que celebra a conclusão do comissionamento e ponto para partida da torre de resfriamento da utilidades.

A data é 31 de outubro de 2023 – pouco mais de um mês antes do incêndio. Na terça-feira (05/12), quando as imagens foram divulgadas, a Suzano informou que foi dada a partida parcial da torre de resfriamento e utilidades e dos chillers com a finalização do primeiro comissionamento.

A empresa afirmou, em nota oficialque as obras de construção da nova fábrica continuam normalmente e que o incidente não irá afetar o cronograma de conclusão do empreendimento, previsto para junho de 2024.

Nota divulgada

A Suzano informa que, por volta das 15h de quarta-feira (06/12), foi registrado um incêndio em uma das torres de resfriamento da fábrica em construção no município de Ribas do Rio Pardo.

A empresa esclarece que não houve feridos no incidente e que o fogo foi rapidamente controlado (em torno de 40 minutos) pelas equipes de brigadistas da própria empresa e o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar de Ribas do Rio Pardo.

As causas do incêndio já estão sendo devidamente investigadas. A Suzano esclarece ainda que as obras de construção da nova fábrica seguem normalmente e que o incidente não afeta o cronograma de conclusão do empreendimento.

Sobre o incêndio

A altura e cor escura da fumaça na fábrica de celulose chamou a atenção dos moradores da cidade. Ainda não se sabe como o incêndio iniciou.

De acordo com a Suzano, ninguém ficou ferido durante o incidente e o fogo foi apagado com cerca de 40 minutos pelas equipes de brigadistas da própria empresa. Ninguém ficou ferido. 

Créditos: Diário Digital e TVMS.

Mega-indústria em construção

A cidade de Ribas do Rio Pardo foi escolhida para sediar o Projeto Cerrado, da empresa Suzano, que atraiu mais de 10 mil trabalhadores temporários e investimentos de R$ 22,2 bilhões. A fábrica foi anunciada em 12 de maio de 2021. No mesmo ano, as obras começaram. A expectativa é que a indústria fique pronta em 2024.

Obra deve ser concluída em junho de 2024. — Foto: Reprodução.

A pretensão é que a indústria seja uma das maiores fábricas de celulose do mundo. O empreendimento produzirá 2,55 milhões de toneladas ao ano, ampliando a capacidade instalada de celulose de mercado da Suzano para 13,5 milhões de toneladas anuais.

Em decorrência do “boom” ocasionado pela construção, o canteiro da obra é gigantesco e conta com infraestrutura própria.

Escrito por: redação Mais Floresta, com informações Midiamax e G1MS.

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