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Arauco oferece cursos gratuitos para capacitação de mão de obra em parceria com SENAI/MS

Formação foca no preparo de mão de obra para atuação junto às empresas que trabalharão na fase de terraplanagem da área onde será construída a fábrica de celulose da Arauco em Inocência (MS)

Focada no desenvolvimento sustentável de Inocência e região, a Arauco, referência global nos setores de celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia, em parceria com o SENAI/MS, lança uma série de cursos gratuitos com o objetivo de capacitar mão de obra local para atender as demandas da fase de preparo de área (terraplanagem) onde deve ser construído o Projeto Sucuriú, primeira fábrica de celulose da empresa no país.

Os cursos focam na capacitação de Sinaleiro de viasMotorista de caminhão basculanteOperador de tratorOperador de retroescavadeira e Operador de motoniveladora – atividades com ampla atuação no setor de construção civil. As aulas serão ministradas pelo SENAI, referência nacional em educação profissional, em Inocência (MS),.

Além destes, diversos outros cursos serão oferecidos ao longo do desenvolvimento da fábrica. Uma vez formados, os profissionais estarão habilitados para atuar em distintas etapas da construção, atendendo demandas diretas e indiretas do Projeto.

“Nós queremos que a comunidade local seja parte ativa do Projeto Sucuriú, seja no atendimento às demandas próprias da Arauco, no atendimento às necessidades das grandes empresas que trabalharão conosco na construção ou no atendimento às demandas que surgirão a partir do desenvolvimento da região. Para isso, como sempre sinalizamos, o preparo e a capacitação são fundamentais. Pensando nisso, nos unimos ao SENAI para oferecer cursos que possibilitarão a atuação da comunidade nessa primeira fase do Projeto, que é a terraplanagem. Devemos ter muitos outros cursos em breve e é muito importante que todos estejam atentos e aproveitem as oportunidades que surgirão”, ressalta Theófilo Militão, gerente executivo de relações institucionais e ESG da Arauco.

Para participar dos cursos oferecidos pela Arauco em parceria com o SENAI, os interessados deverão fazer sua inscrição, que é totalmente gratuita, até 16 de junho de 2024, por meio do telefone (67) 99263-9000.

Confira abaixo a relação completa de cursos, detalhes sobre as aulas e os documentos necessários para inscrição em cada modalidade:

Sinaleiro de Vias

Período de aulas: de 18/06 a 01/07/2024 – das 13h às 17h

Documentos necessários: CPF; RG; comprovante de residência; comprovante de escolaridade (Ensino Fundamental Incompleto) e CNH B

Motorista de Caminhão Basculante

Período das aulas: de 24/06 a 27/07/2024 – das 18h45 às 21h55

Documentos necessários: CPF; RG; comprovante de residência; comprovante de escolaridade (Ensino Fundamental Incompleto) e CNH C

Operador de Motoniveladora

Período das aulas: de 12/08 a 05/10/2024 – das 18h45 às 21h55

Documentos necessários: CPF; RG; comprovante de residência; comprovante de escolaridade (Ensino Fundamental Incompleto) e CNH B

Operador de Retroescavadeira

Período das aulas: de 15/07 a 17/08/2024 – das 18h45 às 21h55

Documentos necessários: CPF; RG; comprovante de residência; comprovante de escolaridade (Ensino Fundamental Incompleto) e CNH B

Operador de Trator

Período das aulas:  de 15/07 a 23/08/2024 – das 13h às 17h

Documentos necessários: CPF; RG; comprovante de residência; comprovante de escolaridade (Ensino Fundamental Incompleto) e CNH B

PROJETO SUCURIÚ

Primeira fábrica de celulose da Arauco no Brasil, o Projeto Sucuriú recebeu no dia 10 de maio a Licença de Instalação, concedida pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). Com a Licença, a Arauco deve iniciar, já no segundo semestre de 2024, o preparo (terraplanagem) da área onde a fábrica será construída.

Localizado a 50km do centro urbano de Inocência, o projeto prevê um investimento industrial de aproximadamente R$ 15 bilhões, e terá capacidade de produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano.

Pensando em desenvolvimento econômico e social da região, durante a fase das obras da fábrica, serão gerados mais de 12 mil empregos, beneficiando cerca de 20 mil famílias na região. Quando for concluída a construção, o projeto Sucuriú empregará um contingente permanente de 2.350 trabalhadores, que serão devidamente capacitados pela Arauco para atuação no setor.

Importante ressaltar que os 12 mil colaboradores previstos para a construção da fábrica não atuarão na região ao mesmo tempo, já que as equipes especializadas trabalham em distintas etapas. Atualmente a operação florestal da Arauco no MS já fomenta a economia local por meio da geração de emprego e renda. São mais de 700 profissionais da região e aproximadamente 200 fornecedores regionais contratados.

As obras de construção devem iniciar em 2025 e a operação da fábrica é prevista para 2028.

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Indústria florestal abre uma fábrica a cada ano e meio e planeja investir R$ 90 bilhões no Brasil

Expectativa por expansão do consumo de derivados da madeira em embalagens e produtos higiênicos impulsiona crescimento, segundo Indústria Brasileira de Árvores (Ibá)

O setor florestal no Brasil deve investir cerca de R$ 90 bilhões até 2028, de acordo com o presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung.

O número é maior em relação à projeção oficial anterior da entidade, que esperava aportes de R$ 62 bilhões considerando igual intervalo.

Segundo Hartung, o segmento tem vivido uma fase de crescimento, com destaque para a realização de diversos anúncios recentes de projetos de expansão e inauguração de novas fábricas pelo País.

De acordo com Hartung, a estimativa é prévia e os dados fechados de investimentos deverão ser divulgados pela Ibá a partir do final de junho. Ele afirma que o crescimento do setor florestal é impulsionado pela leitura de que haverá expansão estrutural do consumo de derivados da madeira nos mercados de embalagens e de produtos higiênicos.

A evolução mostra contraste na comparação com as dificuldades enfrentadas por outras indústrias, como as de siderurgia e de produtos químicos.

O diferencial do segmento, segundo Hartung, foi o entendimento por parte das empresas de que a produção brasileira deveria ser dedicada à exportação.

Isso fez com que o mercado no País se tornasse mais competitivo na comparação com outros setores, transformando o Brasil no maior exportador de celulose do mundo e o segundo maior produtor, atrás apenas dos Estados Unidos.

“Estamos inaugurando uma nova fábrica a cada um ano e meio e, conforme vamos avançando, há ampliações das áreas preservadas”, afirma Hartung.

Empresas preparam anúncios de novas fábricas

O setor já vinha aquecido no País, mas foi tomado por uma série de novos anúncios de investimentos nas últimas semanas. Entre eles, os destaques ficam para as chilenas Arauco e CMPC, com as duas anunciando a instalação de novas fábricas com cifras que ficam em torno de R$ 20 bilhões para cada projeto.

A Bracell, do grupo asiático Royal Golden Eagle (RGE), também prevê expandir as operações de celulose no Brasil, mas sem informar o valor dos investimentos, embora estimativas de mercado projetem aportes em torno de R$ 1 bilhão.

Há ainda a possibilidade de a Paper Excellence, do empresário indonésio Jackson Wijaya, investir em torno de R$ 20 bilhões na instalação de uma nova fábrica de celulose no País, embora conversas ainda estejam em andamento sobre o assunto.

A multinacional enfrenta imbróglios jurídicos pelo controle da Eldorado com o grupo brasileiro J&F, mas o litígio não reduziu o interesse do grupo indonésio de continuar investindo no mercado florestal brasileiro.

Informações: terra.com.

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IA e a indústria de celulose e papel: um futuro mais sustentável e competitivo

A indústria de papel e celulose irá se beneficiar do uso da Inteligência Artificial como todas as outras que já utilizam essa tecnologia. E isso levará o setor a um futuro mais sustentável e competitivo

Atualmente, as discussões sobre Inteligência Artificial são abundantes e intensas, explorando todos os aspectos possíveis de uma novidade que promete revolucionar radicalmente nosso dia a dia. E um aspecto fundamental é o motivo por trás desse apelo crescente: a habilidade de desempenhar funções que tradicionalmente demandam capacidades cognitivas humanas, como percepção visual, reconhecimento auditivo, tradução linguística e tomada de decisões. Estamos lidando com sistemas concebidos para adquirir conhecimento e executar tarefas, sem uma programação explícita prévia. A inteligência artificial, em suma, é capaz de aprender e evoluir.

Essas características fazem com que a IA já tenha sido adotada por uma vasta quantidade de indústrias e negócios. Alguns exemplos: no campo da saúde, as aplicações envolvem análise de imagens médicas, diagnóstico de doenças e estratégias de tratamento personalizadas para pacientes individuais. Em finanças, temos a detecção de fraudes e gerenciamento de riscos. Na manufatura, já é possível fabricar produtos personalizados em massa. Nos transportes, os carros autônomos e a otimização do fluxo do tráfego já são realidade. E a tendência é que cada vez mais setores de atividade deem boas-vindas à IA.

Nesse contexto, a indústria de papel e celulose não é exceção. E como qualquer outro negócio que recebe a IA, ela irá enfrentar desafios nessa implantação. Vários deles foram discutidos na 2n International Conference on Recent Academic Studies, realizada na Turquia em 2023. No evento, um dos trabalhos que se destacou, “A Mini Review: Harnessing Artificial Intelligence for a Sustainable and Competitive Pulp and Paper Industry”, reuniu algumas das principais preocupações dos empresários do setor na Turquia em relação à implantação da IA. É um dos únicos trabalhos acadêmicos em todo o mundo sobre a implantação da IA no setor, e rende insights que podem ser usados para analisar o mercado de papel e celulose de qualquer país, mesmo com as idiossincrasias próprias a cada um deles. Vamos aos principais pontos citados.

O principal fator visto pelo setor como entrave são os custos de implantação, manutenção e atualização de um sistema de Inteligência Artificial. Considero que se trata de uma preocupação justa. Mas é importante ressaltar que a principal motivação para o “deployment” de um sistema de IA é sua capacidade de otimizar processos e negócios ao máximo – e, com isso, obter o melhor Retorno sobre Investimento possível. E isso inclui benefícios ambientais, uma vez que, ao otimizar processos, a Inteligência Artificial é capaz de diminuir o desperdício de matérias-primas.

Outro ponto importante em relação a custos é que uma fornecedora competente de IA não irá simplesmente instalar a tecnologia em todos os setores de uma empresa. Antes, ela fará uma avaliação séria de processos e departamentos. E, com base nisso, fará um plano para definir onde a Inteligência Artificial fará a diferença.

Os autores do artigo também afirmam que os empresários do setor citam preocupações referentes a demissões. Aqui, é importante ressaltar que, na indústria de celulose e papel, a falta de mão de obra especializada é um conhecido gargalo. E isso se dá em praticamente todos os setores de produção, desde a preparação da celulose até o corte e embalagem do produto final. Nesse cenário, a IA pode ser uma ferramenta para amenizar a situação, ao permitir a criação de treinamentos por custos muito menores do que os atuais.

Um terceiro aspecto considerado no artigo são os riscos de ciberataques. Com um sistema totalmente automatizado e integrado por uma IA, segundo os empresários, um ataque teria o poder de paralisar toda a operação. Mas como se dá com outras tecnologias, a Inteligência Artificial não está desprotegida. Recursos de autenticação multifator, criptografia e firewalls, atualizados constantemente, têm bons resultados para impedir acessos não autorizados.

Após analisar todos esses pontos, os autores concluem que, como em outros mercados, o trade de celulose e papel necessita se preparar para o advento da IA. E que as empresas que não fizerem esse investimento correm o risco de ficarem obsoletas. Os autores também defendem que, para que isso não ocorra, cabe ao setor desenvolver estratégias para enfrentar os desafios e as oportunidades exclusivas associadas a esta tecnologia. E que governos e instituições acadêmicas devem fazer parte dessa discussão. Assim, a indústria de papel e celulose irá se beneficiar do uso da Inteligência Artificial como todas as outras que já utilizam essa tecnologia. E isso levará o setor a um futuro mais sustentável e competitivo.

Informações: Época Negócios.

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A aprovação do PL 1366/22, o valor da silvicultura e a proteção das florestas brasileiras

Artigo de Moacir José Sales Medrado[1]

No Congresso Nacional, entre discussões acaloradas e impactantes debates, nasceu uma decisão que reverberou além das paredes do plenário: a aprovação do PL 1366/22, retirando a silvicultura do rol das atividades potencialmente poluidoras. A caneta presidencial sancionou o projeto deixando claro que a silvicultura é mais que uma atividade econômica; é uma ciência e uma arte.

A silvicultura, com sua magia de restaurar e bem manejar os povoamento florestais, naturais ou comerciais, responde às demandas do mercado e ao clamor da natureza. Não podemos, e não devemos reduzir essa prática aos erros cometidos por uns poucos. Afinal, equívocos permeiam todas as esferas da atividade humana. Mas o que garante que a prática da silvicultura não vá comprometer o meio ambiente?

A resposta está nas robustas estruturas de fiscalização e regulação que já existem. O Novo Código Florestal brasileiro, com suas diretrizes claras, estabelece a base para a proteção e uso sustentável dos recursos florestais. O IBAMA, com sua capacidade de monitorar e aplicar a legislação ambiental, garante que as atividades florestais sejam conduzidas de maneira responsável e sustentável.

O CONAMA, com seu papel na criação de normas e resoluções, assegura que os critérios ambientais sejam rigorosamente seguidos, enquanto o Ministério Público, sempre vigilante, atua para corrigir e punir desvios de conduta através de ações civis públicas e termos de ajustamento de conduta.

Além disso, os órgãos estaduais de meio ambiente, trabalhando em conjunto com entidades federais, monitoram e fiscalizam as atividades locais, garantindo que as leis sejam aplicadas em todas as esferas.

Portanto, a silvicultura não está isenta de controle. Pelo contrário, está cercada por uma rede de proteção robusta e eficiente. A retirada da silvicultura do rol das atividades potencialmente poluidoras não diminui a responsabilidade ambiental. Em vez disso, reconhece que, com a regulação certa, a silvicultura pode ser praticada de maneira que beneficie tanto a economia quanto o meio ambiente.

Parabéns aos legisladores e ao Presidente Lula por entenderem que, com a estrutura certa, podemos promover o desenvolvimento sustentável sem comprometer nossas preciosas florestas. O Novo Código Florestal, IBAMA, CONAMA, Ministério Público e os órgãos estaduais de meio ambiente são suficientes para garantir que a silvicultura seja uma aliada na preservação ambiental, e não uma ameaça.

Que este seja o início de uma nova era de desenvolvimento sustentável, onde a ciência e a arte da silvicultura – seja ela preservacionista, comercial ou urbanística – floresçam em harmonia com a natureza. Parabéns, Brasil, por reconhecer que a proteção ambiental e o progresso econômico são parceiros inseparáveis na construção de um futuro sustentável


[1] Engenheiro Agrônomo (UFCE), Especialista em Planejamento Agrícola (SUDAM/SEPLAN), Pesquisador Sênior em Sistemas Agroflorestais (EMBRAPA – aposentado), Doutor em Agronomia (ESALQ/USP), Proprietário da Medrado e Consultores Agroflorestais Associados (MCA).

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Exclusiva – Avanço no setor florestal: sancionada Lei que exclui a silvicultura do rol de atividades potencialmente poluidoras

Sanção presidencial representa correção histórica e garante novas possibilidades para o avanço do setor no país

Após aprovação da Câmara dos Deputados no início do mês passado, o Projeto de Lei (PL) nº 1366/2022, do Senado, que exclui a silvicultura do rol de atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais, foi sancionado pelo Governo Federal nesta última sexta-feira (31).

Entre outros benefícios, a Lei º 14.876/24 permitirá que a atividade de plantio de florestas para extração de celulose, como por exemplo pinus e eucalipto, passe a ter modelos mais simplificados de  licenciamentos – não isentando a necessidade de licenciamentos obrigatórios, que serão determinados por cada Estado. Passará também a ser isenta do pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TFCA). A mudança ocorre na Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938/1981).

A sanção da Lei não corresponde a qualquer espécie de retrocesso ambiental, mas a necessidade de se estabelecer coerência e isonomia é a que mais se destaca.

Representatividade da Lei

O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de celulose, sendo o terceiro produto agrícola mais exportado do país, o que evidencia a relevância internacional da produção florestal. Aguardada pelo setor florestal, a sanção da Lei representa um avanço para o setor.

Minas Gerais ocupa a primeira posição no ranking de florestas plantadas do Brasil com 2.3 milhões de hectares. A liderança dos plantios mineiros representa 24% de toda a base florestal do país.

Para Adriana Maugeri, presidente da Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF) e da Câmara Setorial de Florestas Plantadas do MAPA, a sanção da Lei representa novas possibilidades para o setor.

“Sem dúvidas a aprovação e a sanção do PL1366 é o maior legado que tivemos, afinal, trabalhamos de forma incansável por isso! Foram anos de dedicação e articulações com instituições como a Ibá, as associações estaduais e a Câmara Setorial de Florestas Plantadas do Mapa. Começa, agora, um novo tempo para o desenvolvimento do setor florestal no Brasil. Estou segura que a vamos reconstruir nossa história com muito mais florestas plantadas e conservadas para produzirmos mais e ainda ajudar o planeta em sua árdua tarefa de descarbonização. Obrigada a todos pelo envolvimento e pela confiança!”

Confira no link, a publicação feita pela AMIF em rede social com mais esclarecimentos sobre a sanção da Lei: https://www.instagram.com/p/C7xPndkJHmE/?img_index=1

Já o Mato Grosso do Sul, que detém uma área de floresta plantada com 1,3 milhão de hectares, é um dos estados brasileiros que mais tem se desenvolvido na silvicultura nos últimos anos. Ocupando o segundo lugar no ranking nacional, a atividade no estado pode ganhar novo gás com a sanção da Lei.

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, ao assinar na semana passada ofício ao presidente da República, enfatizou por vídeo alguns dados em geração de empregos, e relevância do setor na meta de 2030.

“(…) Aqui no estado, essa atividade é geradora de mais de 30 mil empregos, e que vem contribuindo para o nosso crescimento, para desenvolvimento industrial de maneira absolutamente responsável, e acima de tudo, é um estado que vai atingir a meta de chegar a 2030 tendo neutralizado suas emissões de carbono, muito em função da atividade florestal. (…)”

Representantes de instituições e empresas tem destacado a relevância da sanção da Lei, e sua representatividade para o setor de florestas plantadas.

O diretor-presidente da Veracel, Caio Eduardo Zanardo ressalta a gestão florestal no Brasil. A empresa produtora de celulose, tem operações em 11 municípios no extremo sul da Bahia, e é responsável pela maior reserva privada de Mata Atlântica do Nordeste, a RPPN Estação Veracel.

“Ressalto a notável competência técnica das empresas que têm demonstrado, ao longo dos anos, uma gestão de produção exemplar aliada à sustentabilidade. A gestão florestal no Brasil é um modelo de excelência, proporcionando total segurança de que estamos em constante evolução e não estamos estagnados.”

Além de excluir a silvicultura do rol das atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais, a medida legislativa visa:

•             Reduzir as exigências burocráticas para a implantação da atividade e suas operações associadas, alinhando o regramento nacional aos padrões adotados por países competidores no mercado internacional de madeira de reflorestamento;

•             Reconhecer os benefícios ambientais diretos e indiretos gerados pela silvicultura;

•             Colocar a produção brasileira em consonância com os padrões adotados por outros países produtores de madeira de reflorestamento;

•             Oficialização de desoneração da silvicultura e a equiparação de seu licenciamento ambiental às atividades agropecuárias, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável do setor florestal no Brasil.

O que são Florestas Plantadas?

Florestas Plantadas configuram uma cultura agrícola composta por árvores que são cultivadas especificamente para a produção de madeira legal, papel, celulose, carvão vegetal, chapas, painéis e outros produtos florestais. No Brasil, este setor desempenha um papel fundamental na economia, pois possui uma diversidade de espécies florestais cultivadas que são essenciais para a sustentabilidade ambiental e econômica do país.

Confira na íntegra a Lei nº 14.876, de 31 de maio de 2024 , que altera a descrição do Código 20 do Anexo VIII da Lei nº 6.938:

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Eldorado Brasil divulga agenda semanal de entrevistas de empregos para MS

As entrevistas presenciais ocorrem de 03 a 07 de junho e as oportunidades são destinadas para diversas cidades do estado

A Eldorado Brasil Celulose, mundialmente reconhecida como uma das empresas de celulose mais competitivas, acaba de divulgar uma série de entrevistas presenciais para preenchimento de vagas em suas operações no Mato Grosso do Sul. As oportunidades abrangem diversas funções, para candidatos com diferentes níveis de experiência e qualificações. As entrevistas ocorrerão em várias cidades, e os interessados devem comparecer aos locais designados munidos de documento de identidade com foto, carteira de trabalho e currículo atualizado.

Confira a programação das entrevistas e oportunidades disponíveis:

Selvíria – Ajudante Florestal

  • Data: 03/06/2024
  • Horário: 08h
  • Local: Escritório de Silvicultura da Eldorado Brasil – Rua Vereador José Alexandre Trindade, 1570 – Centro, Selvíria.

Três Lagoas – Borracheiro e Mecânico

  • Data: 04/06/2024
  • Horário: 08h
  • Local: Senai Três Lagoas – Rua. José Amílcar Congro Bastos, 1313 – Vila Nova, Três Lagoas.

 Selvíria – Mecânico Trainee e Borracheiro

  • Data: 04/06/2024
  • Horário: 08h
  • Local: Escritório de Silvicultura da Eldorado Brasil – Rua Vereador José Alexandre Trindade, 1570 – Centro, Selvíria.

 Nova Porto XV (distrito de Bataguassu) – Ajudante Florestal e Motorista

  • Data: 04/06/2024
  • Horário: 08h
  • Local: CRAS – Rua José Berro s/n – Bairro Reta A-1, Nova Porto XV, distrito de Bataguassu.

Água Clara – Motorista e Mecânico

  • Data: 05/06/2024
  • Horário: 08h
  • Local: Rua Primeiro de Maio, 01 – Água Clara.

Inocência – Monitor Florestal, Mecânico I, Borracheiro, Ajudante Florestal e Operador de Trator

  • Data: 05/06/2024
  • Horário: 08h
  • Local: Escritório da Eldorado Brasil- Rua Emilio José da Costa, 1224 – Centro, Inocência.

Aparecida do Taboado (vagas para trabalhar em Inocência) – Ajudante Florestal e Operador de Trator

  • Data: 07/06/2024
  • Horário: 08h
  • Local: Casa do trabalhador – Avenida Orlando Mascarenhas, 2063 – Centro, Aparecida do Taboado.

ATIVIDADES DE CADA FUNÇÃO E REQUISITOS:

Ajudante Florestal – nesta função, os colaboradores desempenham uma série de atividades vitais na área florestal, incluindo o combate a formigas, plantio, irrigação, replantio, adubação, roçada e manejo de mudas.

Os requisitos para esta posição incluem ensino fundamental, podendo ser incompleto, aderência ao trabalho em campo e disponibilidade para alojar-se nas frentes de trabalho.

Borracheiro – responsável por realizar reparos em pneus e câmaras de ar de veículos, máquinas e implementos, conforme as ordens de serviço e orientações do superior imediato, sempre observando as normas e procedimentos de segurança, meio ambiente e dos fabricantes.

 Para exercer essa função, é necessário ter Ensino Fundamental completo, possuir CNH nas categorias C ou D, e contar com experiência na área.

Mecânico Trainee – deve aprender as atividades relacionadas à manutenção mecânica, elétrica, hidráulica, de ar-condicionado e solda. Essa função apoia os mecânicos na resolução de reparos em máquinas, caminhões, implementos e equipamentos das frentes de trabalho, mantendo a organização 5S da sua área e respeitando normas e procedimentos de segurança e meio ambiente.

Para esta função, é necessário ter Ensino Fundamental completo, experiência com equipamentos e implementos agrícolas, e residir em Selvíria.

Monitor Florestal – responsável por realizar o monitoramento de formigas cortadeiras e avaliar a eficiência do controle dessas formigas. Ele auxilia na implantação de experimentos e realiza auditorias internas entre as equipes de monitoramento. Além disso, também é responsável pelo monitoramento de pragas.

Para exercer esta função, é necessário ter disponibilidade para alojar-se nas frentes de trabalho, possuir noções básicas de manuseio de smartphone, ter CNH categoria B e Ensino Fundamental completo.

Mecânico I – É responsável por executar as manutenções preventivas, corretivas e preditivas de máquinas e implementos da Silvicultura.

Para esta função, é necessário ter Ensino Fundamental completo, CNH categoria B e residir em Inocência, MS.

Operador de Trator – opera tratores agrícolas com implementos acoplados em diversas operações de implantação, manutenção e interplantio de florestas, além de realizar serviços gerais no horto.

Os requisitos para esta posição incluem Ensino Fundamental completo, CNH categoria B e experiência na atividade.

Ao integrar a equipe da Eldorado Brasil, os colaboradores em todas as funções mencionadas têm acesso a uma gama completa de benefícios, incluindo assistência médica e odontológica, vale alimentação, participação nos resultados, plano de previdência privada e seguro de vida.

Para mais informações sobre as vagas, acesse: https://vagaseldoradobrasil.gupy.io/

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 1,4 milhão de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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MS avança para 2º no ranking de florestas, mas falta de trabalhadores preocupa

Gigantes do ramo de celulose encontraram em Mato Grosso do Sul um ambiente propício para expansão

Mato Grosso do Sul tem se destacado no cenário nacional de florestas plantadas, alcançando em 2023 a 2º posição no ranking, ultrapassando São Paulo e ficando atrás apenas de Minas Gerais. Esse crescimento significativo é atribuído aos novos projetos de celulose que impulsionaram a expansão do plantio de eucalipto no estado.

Dados obtidos e divulgados pelo Valor Econômico, através da consultoria Canopy Remote Sensing Solutions para a Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), mostram que o Brasil superou a marca de 10 milhões de hectares de florestas cultivadas, com quase 70% dessa área adicional, ou cerca de 233 mil hectares, concentrada em Mato Grosso do Sul.

Grandes projetos de celulose, como o Projeto Cerrado da Suzano em Ribas do Rio Pardo, o Projeto Sucuriú da Arauco em Inocência, as plantações da Bracell para abastecer sua unidade no interior de São Paulo e a expansão planejada pela Eldorado em Três Lagoas, são os principais motores dessa expansão.

“O Estado ganhou outra escala em área de florestas plantadas”, destacou Paulo Hartung, presidente-executivo da Ibá ao Valor. Em 2023, a área plantada em Mato Grosso do Sul atingiu 1,367 milhão de hectares, em comparação com 1,134 milhão de hectares no ano anterior. Embora ainda esteja atrás de Minas Gerais, que possui cerca de 2,3 milhões de hectares cultivados, Mato Grosso do Sul tende a continuar crescendo nos próximos anos.

Esse aumento de área plantada tem ocorrido principalmente com a conversão de pastagens de baixa produtividade para o cultivo de eucalipto, trazendo maior dinamismo econômico à região, que tradicionalmente era voltado a pecuária e agricultura. “Não falta espaço e tem mais áreas de pastagem disponíveis para conversão”, observou Hartung, acrescentando que esse é um dos programas do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), no qual o setor florestal está incluído.

Contudo, a expansão encontra um grande desafio: a escassez de mão de obra. Apesar do aumento do preço das terras e da madeira, a falta de trabalhadores se tornou o maior obstáculo recentemente. Mato Grosso do Sul experimenta uma situação de pleno emprego, com uma taxa de desemprego de apenas 4,1%, conforme a Pnadc (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No quarto trimestre, o estado tinha 743 mil trabalhadores no setor privado, o maior número desde o início da série histórica em 2012.

“Além do pleno emprego, é um Estado com população pequena”, destacou Carlos Altimiras, presidente da Arauco Brasil, ressaltando a dificuldade de acesso à mão de obra no estado. Com uma população de 2,76 milhões de habitantes em 2022, a densidade populacional do estado é de apenas 7,72 habitantes por quilômetro quadrado, bem abaixo da média brasileira de 23,9 habitantes por quilômetro quadrado.

Para abordar essa carência de mão de obra, a Ibá contratou um estudo de demanda que será apresentado ao governo sul-mato-grossense nos próximos meses. “O desafio, agora, é gente. É um Estado grande, com baixa densidade populacional”, afirmou Hartung. Esse projeto visa medir a demanda de mão de obra da indústria em todo o país, com foco inicial em Mato Grosso do Sul devido aos investimentos significativos que o estado atraiu.

“Teremos números relevantes”, comentou Hartung, mencionando que grandes projetos de celulose podem gerar cerca de 10 mil postos de trabalho no pico das obras e 3 mil novos empregos em média, entre diretos e indiretos, após o início da operação.

A indústria de base florestal no Brasil está em meio a um novo ciclo de expansão, com R$ 67 bilhões em investimentos já anunciados até 2028, com grande destaque para Mato Grosso do Sul, que vai concentrar plantas de gigantes do setor.

Além das instalações confirmadas da Suzano e Arauco, a J&F Investimentos, controladora da Eldorado, anunciou recentemente um investimento de R$ 25 bilhões para a expansão da fábrica de Três Lagoas, um projeto que esteve parado devido a disputas pelo controle da Eldorado entre J&F e Paper Excellence. A própria Paper também tem planos de expansão, negociando com diferentes estados, incluindo Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, para construir uma nova fábrica de celulose.

Em 2023, o Brasil exportou um recorde de 18 milhões de toneladas de celulose, consolidando-se como o maior exportador mundial do produto. Praticamente metade dessas exportações, 49%, teve como destino a China, marcando a maior compra de celulose brasileira já realizada pelos chineses. Em volume, os embarques de celulose alcançaram 8,9 milhões de toneladas, gerando US$ 3,8 bilhões em divisas para o país.

Informações: Campo Grande News.

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Executivo da Arauco fala sobre início da atuação em MS, contratações e fornecedores

Presente em Mato Grosso do Sul desde 2009, a Arauco prioriza a contratação de colaboradores em cidades próximas à sua operação

Na última terça-feira (28/05), foi realizado o Encadear Summit, maior evento de encadeamento produtivo de Mato Grosso do Sul, que reuniu um público de mais de 400 pessoas, no Papillon Eventos. O evento é uma realização do Sebrae/MS, em parceria com o Governo do Estado, Prefeituras Municipais e grandes empreendimentos participantes, com o objetivo de aproximar os pequenos negócios das grandes empresas, visando gerar oportunidades aos empreendedores locais, com foco na região Costa Leste de Mato Grosso do Sul.

Durante entrevista, Theófilo Militão, gerente executivo de relações institucionais e ESG da Arauco, falou sobre a atuação da empresa em Inocência (MS) e todo impacto que isso já está causando em Mato Grosso do Sul, assim como aconteceu em Ribas do Rio Pardo com a Suzano.

Além de centenas de empresários que participaram das rodadas de negócios, participaram também como palestrantes, importantes nomes como o Dr. Jaime Verruck, secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, que também é conselheiro do Sebrae/MS, o engenheiro Theófilo Militão, gerente executivo de relações institucionais e ESG da Arauco e o gerente Executivo Industrial da Suzano Unidade Três Lagoas, Eduardo Ferraz. Representantes da MS Florestal/Bracell também estiveram presentes.

Arauco em MS

Focada no desenvolvimento sustentável das comunidades onde está inserida, a Arauco abriu 222 vagas em Mato Grosso do Sul, para atuação na operação florestal da empresa, nas cidades de Água Clara, Cassilândia, Inocência e Paranaíba.

Presente em Mato Grosso do Sul desde 2009, a Arauco prioriza a contratação de colaboradores em cidades próximas à sua operação. Primeira empresa florestal do mundo a ser certificada como Carbono Neutro, a empresa está comprometida com o desenvolvimento sustentável da região.

Em maio deste ano, a Arauco recebeu do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), a Licença de Instalação para o Projeto Sucuriú, primeira fábrica de celulose branqueada da empresa no Brasil. A Licença de Instalação permite que o projeto saia do papel e comece a ser implementado. A previsão é que as obras de construção da fábrica tenham início em 2025.

O Projeto Sucuriú estará localizado a 50km do centro urbano de Inocência. O investimento industrial previsto para o projeto, que terá capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano, é de aproximadamente R$ 15 bilhões.

Com informações: Notícias do Cerrado.

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Descubra a inovação por trás da nova fábrica de celulose da Suzano

O megaempreendimento representa um marco em sustentabilidade e crescimento econômico no Brasil; confira

No coração do Brasil, uma transformação industrial e ambiental está prestes a se desdobrar com a inauguração de uma das mais avançadas fábricas de celulose do mundo em Ribas do Rio Pardo (MS). Este gigante do setor não apenas redefine os limites da produção de celulose, mas também sinaliza um avanço significativo para práticas sustentáveis e geração de empregos, prometendo agitar tanto a economia local quanto a nacional.

Investindo R$ 22,2 bilhões, o Projeto Cerrado, realizado pela Suzano, se destaca por sua magnitude e pelo compromisso com a eficiência operacional aliada à sustentabilidade. A planta promete expandir a capacidade de produção da empresa em cerca de 20%, alcançando um total de 13,5 milhões de toneladas anuais de celulose, e mais 1,5 milhão de toneladas entre papel e outros produtos, posicionando a fábrica como um marco não só para o Brasil, mas para a indústria global.

A nova fábrica traz mais do que apenas um aumento quantitativo na produção; ela incorpora uma visão futurista de sustentabilidade industrial. Utilizando biomassa como combustível, a planta não só será autossuficiente em energia, mas também fornecerá aproximadamente 180 MW médios de energia limpa ao sistema elétrico nacional. Este projeto ousado reflete um progresso notável em direção a um futuro mais verde e uma economia circular.

Durante a fase de construção, o Projeto Cerrado foi uma verdadeira força motriz na geração de empregos, empregando mais de 10 mil pessoas em seu pico. Com a operação da fábrica, prevê-se a criação de outros 3 mil empregos, alimentando tanto a economia local quanto proporcionando oportunidades valiosas para a população regional.

Além de reforçar o papel do Brasil como líder na produção de celulose, o empreendimento é um testemunho do potencial de modelos de negócio que equilibram crescimento econômico e responsabilidade ambiental. Em uma época em que o mundo procura desesperadamente por soluções para crises climáticas e de desemprego, iniciativas como essa são um farol de esperança e inovação.

Conheça algumas curiosidades e últimas atualizações sobre o Projeto: https://www.maisfloresta.com.br/projeto-cerrado-novo-boletim-traz-atualizacoes-e-curiosidades-sobre-a-fabrica-da-suzano-em-ribas-do-rio-pardo-ms/

Lançamento da Fabrica de Celulose

O lançamento deste projeto, previsto para junho deste ano, ocorre em um momento oportuno, com a retomada dos preços internacionais da celulose, prometendo não só estabilidade para a Suzano no mercado global, mas também um reforço na balança comercial do Brasil. Tendo enfrentado desafios econômicos significativos nos últimos anos, o país pode se beneficiar enormemente desse impulso à exportação e à geração de renda.

Com mais de um século de história, a Suzano reafirma seu compromisso com a excelência e a sustentabilidade, proporcionando benefícios além da indústria de celulose. O Projeto Cerrado não é apenas um marco da engenharia e da inovação, mas também um símbolo de progresso, sustentabilidade e responsabilidade social.

Embora não esteja isenta de desafios, a trajetória da Suzano no Projeto Cerrado ressalta um caminho promissor em direção a práticas industriais mais sustentáveis e a uma nova era de prosperidade econômica com bases ecológicas sólidas. Este projeto representa não apenas um avanço na indústria de celulose, mas também na visão de um futuro mais sustentável e próspero para todos.

Com informações: Ekko Green.

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Florestas de eucalipto contribuem com a proliferação de abelhas e produção de mel

As abelhas são os insetos que polinizam mais de 80% das plantas cultivadas no mundo, sendo imprescindíveis na produção de alimentos e na manutenção da biodiversidade. Por este papel e por gerar uma variedade de produtos, a apicultura ou meliponicultora tem sido difundida cada vez mais.

O cultivo de abelhas é uma importante fonte de renda para produtores familiares, que comercializam produtos como mel, própolis e geleia real. O mel é rico em nutrientes como vitaminas, sais minerais e proteínas que auxiliam na prevenção de doenças respiratórias, no cansaço e insônia. Suas propriedades benéficas à saúde e ampla utilização na culinária em pratos doces e salgados garantem que o mel esteja sempre presente em nossas vidas.

A fim de unir o respeito ao meio ambiente e à biodiversidade e produzir renda alternativa para as comunidades das regiões em que está inserida, a associada da Florestar São Paulo, a Eucatex, possui o Programa de Apicultura. Desde 2004, a ação permite aos apicultores parceiros a exploração da florada de eucalipto, contribuindo para o uso múltiplo das florestas plantadas.

Imagem registrada no viveiro de mudas Eucatex, na Fazenda Santa Terezinha, em Bofete (SP).

Assim, os apicultores cadastrados no programa recebem treinamentos anuais que abordam o manejo das abelhas africanizadas e também as atualizações dos procedimentos de segurança, para que as atividades realizadas não causem qualquer dano ao meio ambiente, como incêndios, ou às pessoas, tanto os colaboradores operacionais ou os próprios apicultores.

As caixas de abelhas são instaladas em mais de 7 mil hectares de pasto apícola, nos carreadores dos talhões próximos à vegetação nativa. Nos últimos 10 anos, foram produzidas mais de 290 toneladas de mel nas áreas de arrendamento apícola da Eucatex.

Com mais de 20 parceiros e 2.600 colmeias, o Programa de Apicultura se consolidou por sua relevância no cenário regional e reforça a cada ano os valores da companhia, como o respeito e a sustentabilidade.

Já a associada Bracell, colocou em prática o Projeto Polinizadores. A iniciativa tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento econômico da região por meio da atividade apícola nos estados da Bahia e de São Paulo, promovendo o múltiplo uso das florestas.

A empresa cede suas áreas florestais e nativa para a instalação e manejo de apiários dos produtores credenciados no programa, permitindo o uso da florada do eucalipto e da vegetação nativa para a produção do mel e demais produtos derivados do manejo de abelhas, além de promover a geração de renda. Ainda, a Bracell contribui para que os apicultores credenciados tenham melhoria em produtividade e qualidade do mel, por isso, fornece consultoria técnica para apoiar os apicultores.

Para garantir a segurança e o respeito aos critérios estabelecidos pela parceria e legislação, a empresa realiza o monitoramento constante e mantém os participantes conectados com as regras de segurança e do manejo da atividade apícola. Por meio do contato das abelhas com a mata silvestre, o programa contribui para a polinização dessas áreas, sendo assim, a iniciativa concilia desenvolvimento econômico e proteção ambiental.

Informações: Florestar São Paulo.

Foto destaque por: Bracell.

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