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Exclusivo – Comportamento do Mercado Mundial de Madeira em Tora

*Artigo de Marcio Funchal

Avaliando o comportamento do mercado mundial de madeira em tora, fica claro que uma pequena porção da madeira produzida anualmente é destinada às exportações (menos de 5%). Este cenário é bastante compreensivo, uma vez que há uma série de cadeias produtivas que irão reprocessar este produto ao longo dos processos de agregação de valor.

No tocante à produção mundial, esta cresceu apenas 8% desde 2013 (média de 0,8% a.a.). Já os preços atuais são praticamente os mesmos vislumbrados no passado (em termos nominais, em Dólar), apesar do intenso rally no meio do período considerado.


*Marcio Funchal é administrador de empresas, Mestre em administração estratégica e Especialista em Planejamento e Gerenciamento Estratégico. Coordena equipes multidisciplinares há mais de 27 anos nos mais diversos negócios. Nos últimos 21 anos tem se concentrado à atividade agroflorestal, industrial e de gestão de negócios. Possui grande vivência em praticamente todas as regiões do país, atuando como consultor de estratégia, gestão e mercado. Implementou e auditou as operações de silvicultura e colheita de 3 das maiores TIMOs em operação no Brasil. Participou de diversos projetos empresariais para apoio de tomada de decisões e investimentos em negócios no Brasil e alguns países da América Latina, América Central e África. Já atuou como Consultor do BID, IFC e do Banco Mundial.

Contato: marcio@marciofunchal.com.br

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Exclusiva – NatureFinance e Fórum Mundial de Bioeconomia lançam análise ‘Financiando uma Bioeconomia Global Sustentável’; confira

Nesta quinta-feira (12), a NatureFinance e o Fórum Mundial de Bioeconomia, com o apoio de dezenas de organizações da sociedade civil, fez o lançamento da análise Financiamento de uma bioeconomia global sustentável. Os dados retratam o cenário da interação atual e futura entre finanças e bioeconomia, e se baseiam em duas peças-chave de trabalho que contribuíram para a Iniciativa de Bioeconomia do G20, criada pela Presidência Brasileira do G20 no início deste ano.

Relevância da iniciativa

De acordo com a NatureFinance, a bioeconomia positiva para clima, natureza e pessoas é cada vez mais reconhecida como determinante para uma transformação justa e sustentável do modelo econômico e financeiro. Prova disso é a decisão do Brasil de elencar a bioeconomia como um dos pilares de sua Presidência no G20 por meio da Iniciativa de Bioeconomia do G20 (GIB) lançada no início de 2024. Em paralelo e em fórum também global, a Colômbia, sede da próxima Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP16), estabeleceu o financiamento e a bioeconomia como temas centrais das discussões.

O que esperar?

A expectativa é que a bioeconomia continue ocupando um lugar de destaque nos principais fóruns político-financeiros, incluindo o G20 sob a presidência da África do Sul e a COP30 presidida pelo Brasil, ambos em 2025.

Dados & conhecimento  

O documento lançado no evento apresenta os resultados de uma análise pioneira do cenário atual e futuro da interação entre finanças e bioeconomia. O contexto principal é o papel fundamental que a bioeconomia precisa desempenhar na formação de uma economia global equitativa, positiva para a natureza e de baixo carbono. Confira o conteúdo completo no PDF abaixo.

Confira o evento de lançamento:

Saiba mais: https://www.naturefinance.net/pt-br/

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Valmet conclui aquisição da Demuth, fornecedora de tecnologia e serviços de pátio de madeira na América do Sul

A Valmet concluiu a aquisição da Demuth, conforme o acordo anunciado em 22 de dezembro de 2023. A Demuth, uma empresa brasileira especializada em soluções de pátio de madeira para a indústria de celulose, agora faz parte do portfólio da Valmet. O valor da transação não foi divulgado. As operações adquiridas serão incorporadas aos relatórios financeiros da Valmet a partir do terceiro trimestre de 2024.

A Demuth possui duas unidades de produção no sul do Brasil, no estado do Rio Grande do Sul. A empresa, que emprega cerca de 400 pessoas, registra vendas líquidas anuais entre € 20 e 30 milhões. 

A aquisição está alinhada à estratégia da Valmet de expandir e aprimorar suas tecnologias de processo, serviços e automação para os setores de celulose, papel e energia. Com essa transação, a Valmet reforça significativamente sua oferta de tecnologia e serviços  de pátio de madeira na América do Sul.

“A aquisição foi concluída conforme o planejado, após a aprovação das autoridades competentes. Estamos muito felizes em dar as boas-vindas aos novos colegas da Demuth à equipe Valmet América do Sul. Com uma presença local mais forte no Brasil e capacidades ampliadas para fornecer equipamentos de pátio de madeira, peças de reposição e serviços de campo, estamos ainda mais posicionados para atender nossos clientes e impulsionar seu desempenho”, afirma o presidente da Valmet América do Sul, Celso Tacla.

Valmet, unidade em Novo Hamburgo / RS.

“A América do Sul representa um mercado estratégico em expansão para o setor de celulose da Valmet. Diversas novas fábricas de celulose greenfield estão sendo planejadas para o Brasil, e várias das unidades existentes serão modernizadas nos próximos anos, tanto no Brasil quanto em outros países da região. Com a ampliação de nossa oferta de pátio de madeira e capacidade de fabricação de equipamentos, estamos bem posicionados para fortalecer nossa presença  nesses projetos. Toda a nossa organização aguarda uma colaboração estreita com nossos novos colegas”, afirma o presidente da linha de negócios de celulose e energia da Valmet, Sami Riekkola.

Sobre a Valmet

A Valmet possui uma base global de clientes em diversas indústrias de processo. Somos líderes globais no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia e, com nossas soluções de automação e controle de fluxo, atendemos uma base ainda mais ampla de indústrias de processo. Nossos mais de 19.000 profissionais em todo o mundo trabalham próximos aos nossos clientes e estão comprometidos em impulsionar o desempenho de nossos clientes – todos os dias. A empresa tem mais de 220 anos de história industrial e um forte histórico de melhoria e renovação contínuas. As vendas líquidas da Valmet em 2023 foram de aproximadamente 5,5 bilhões de euros. As ações da Valmet estão listadas na Nasdaq Helsinki e sua sede fica em Espoo, na Finlândia

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Manhã de Campo na Embrapa apresenta pesquisas de ILPF para o bioma Pampa

O projeto conta com a participação das Unidades da Embrapa Pecuária Sul, Clima Temperado, Trigo, Agrobiologia e Meio Ambiente

A Embrapa e a Associação de Agricultores da Região da Campanha (Agricampanha) promovem no próximo dia 17 uma Manhã de Campo sobre o Projeto Integra Pampa.

O evento será realizado nos campos experimentais da Embrapa Pecuária Sul, em Bagé (RS), com início às 8 horas – acesso pela BR 293, próximo a Polícia Rodoviária Federal.

O projeto Integra Pampa tem como objetivo principal avaliar os melhores arranjos para sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) no bioma Pampa, a partir de diferentes desenhos envolvendo a produção de grãos, carne e madeira.

Os experimentos estão sendo realizados em uma área de pouco mais de 300 hectares e posteriormente serão validados em unidades de referência tecnológica e unidades demonstrativas em áreas de associados da Agricampanha.

O projeto conta com a participação das Unidades da Embrapa Pecuária Sul, Clima Temperado, Trigo, Agrobiologia e Meio Ambiente.

Para o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul Naylor Perez, coordenador do projeto, um dos grandes diferenciais da iniciativa é a possibilidade de realizar experimentos de campo de ILPF em uma escala compatível com empreendimentos comerciais.

Na programação está prevista a apresentação de resultados desde o início do projeto, como o uso de diferentes cultivares de grãos e forrageiras, produção agrícola e pecuária nesse tipo de sistema, entre outros temas.

Confira a programação:

8h – Inscrições e Café

8h30 às 10h30 – Estações

Estação 1: Avaliação de genótipos de trigo e controle de plantas daninhas em sistema de integração Lavoura-Pecuária;

Estação 2: Ensaios com soja em sistema de integração Lavoura-Pecuária;

Estação 3: Produção animal em sistema de integração Lavoura-Pecuária;

Estação 4: Sistema agrícola: a palavra do produtor;

Estação 5: Perspectivas da meteorologia para a próxima safra.

Mercado Pecuário

Quer mais análises sobre o mercado do boi gordo? Acompanhe o programa Mercado Pecuáriotoda quarta-feira no DBO Play. Apesentado pela jornalista Juliana Camargo, o programa é uma referência para o pecuarista que quer se manter atualizado sobre os principais assuntos que cercam o setor.

E-DBO

Chegou o e-DBO, o novo canal de conteúdo digital da DBO, tradicional referência jornalística em pecuária de corte do Brasil. Confira uma série de e-books sobre temas essenciais para a gestão e desenvolvimento das  fazendas, produzidos a partir de coletâneas de reportagens de cunho técnico publicadas na Revista DBO e de conteúdos exclusivos elaborados especialmente para esse canal.

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Mais organizações do setor florestal aderem à Rede Floresta+

Parcerias vão impactar no desenvolvimento da cadeia produtiva florestal e na rentabilidade dos produtores rurais

Nesta última quarta-feira (11), mais cinco instituições de relevância do setor florestal brasileiro assinaram, com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), protocolos de intenção para integrar a  Rede Floresta+. Com essas adesões, chega a nove o número de empresas e associações que vão, a partir de ações colaborativa e integradas, impactar diretamente no desenvolvimento da cadeia produtiva florestal e na rentabilidade de milhares de silvicultores no país.

A cerimônia de assinatura aconteceu durante a 62ª reunião da Câmara Setorial de Florestas Plantadas que reúne representantes do setor florestal brasileiro para definir diretrizes e estratégias que venham potencializar as políticas públicas voltadas para a cadeia de florestas plantadas.

Aderiram à Rede F+ as seguintes entidades:

  • Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF);
  • Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF);
  • Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR);
  • Associação Paulista de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas Plantadas (Florestar);
  • Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor).

A entrada destas instituições na Rede Floresta+ vai possibilitar mais investimento e cooperação técnica, na medida em que promove a interação entre os projetos existentes e as entidades interessadas em financiá-los.

“Ao trazer mais parcerias estratégicas para a Rede Floresta+ estamos fortalecendo não só a silvicultura, mas apoiando a sustentabilidade e a inovação no setor florestal brasileiro, um dos mais promissores e avançados no mundo. Isso porque, a Rede F+ vai atuar com propostas nos diversos biomas brasileiros, utilizando como prioridade as áreas de pastagens degradadas”, comentou a secretária-adjunta de Inovação, Desenvolvimento Sustável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Lizane Ferreira.

A presidente executiva da AMIF e da Câmara Setorial de Florestas Plantadas, Adriana Maugeri, ressaltou a importância desse alinhamento com as instituições que representam o setor. “Para nós é de extrema relevância estar na Rede, justamente porque esse espaço vem sanar um gap histórico, aproximando projetos bem formulados com investidores e políticas públicas, trazendo mais oportunidades de negócios para multiplicar a produção florestal do país”, disse.

Também participaram do ato de assinatura o diretor executivo da ACR, Mauro Murara, e a diretora executiva da Florestar, Fernanda Abílio. O presidente da Ageflor, Daniel Maldem, e o diretor executivo da ABAF, Wilson Andrade, participaram por videoconferência.

Plano Floresta+Sustentável

O Plano Floresta+Sustentável vem sendo desenvolvido pelo Mapa por meio do Departamento de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas (Deflo/SDI/Mapa), com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento do setor de florestas plantadas no Brasil, focando no estímulo à produção sustentável, na recuperação de áreas degradadas e no fortalecimento de cadeias produtivas.

Entre os três eixos de atuação está a Rede Floresta+ que visa promover a conexão das instituições detentoras de projetos florestais com investidores, a partir de demanda induzida ou espontânea, criando uma rede colaborativa e integrada.

O que são florestas plantadas?

As florestas plantadas configuram uma cultura agrícola composta por árvores que são cultivadas especificamente para a produção de madeira legal, papel, celulose, carvão vegetal, chapas, painéis e outros produtos florestais.

O Brasil é o maior produtor e exportador de celulose do mundo e em 2023, exportou 18 milhões de toneladas de celulose, batendo um novo recorde.

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Exclusiva – Já se inscreveu para o Florestas Online? Programação estará imperdível para quem busca se atualizar sobre o setor; confira

O evento  abordará temas relevantes e atuais, com a participação de profissionais das principais instituições e empresas do setor florestal

Em sua 9ª edição, o Florestas Online (www.florestasonline.com.br) trará novidades e atualizações sobre o setor florestal, sendo este um dos pilares na atualidade da economia brasileira e um dos que mais crescem. O evento que será realizado entre os dias 14 a 18 de outubro, ao vivo no Canal do Youtube https://www.youtube.com/@FlorestasOnline,  reunirá executivos, estudantes e fornecedores em um ambiente online, para debates e troca de informação, com maior comodidade e praticidade.

Programação técnica & 100% focada

Na programação, 25 palestrantes de destaque apresentarão temas relevantes, tais como: mercado, ações de fomento, técnicas e tecnologias e insights para os desafios e inovações no setor. O evento já se aproxima de 2 mil inscritos, e estará imperdível para quem busca se atualizar sobre o setor, além disso, as inscrições são gratuitas e os participantes receberão certificado. Clique aqui e conheça os palestrantes.

Credibilidade

Há 9 anos o Florestas Online apresenta uma grande diversidade de profissionais convidados dos mais variados setores que nos trazem temas e palestras inéditas e exclusivas. Participam pessoas de quase todos os estados brasileiros e de vários países. Confira alguns depoimentos de participantes:

Carlos Enrique Contreras Marquez – Las conferencias de hoy fueron muy interesantes y relevantes para la actual realidad climática empresarial, social y ambiental y para la importancia del componente forestal en todos los contextos. Gracias Paulo. Sin duda Florestas Online es la mejor herramienta de comunicación para actualizarse sobre tecnología forestal en América Latina… Felicitaciones.

Luiz Alberto Batista de Morais – Já contabilizaram a quantidade de conhecimentos adquiridos em tão pouco espaço de tempo? Parabéns a todos, até breve.

Quesia Cruz Silva – Agregação de conhecimento imprescindível.

Fábio Silvano Altenhofer – Parabéns aos palestrantes, palestras de excelente qualidade! Evento muito show parabéns ao Paulo Cardoso pela organização. Boa tarde a todos.

Manoelzito J. Botelho – Agradecer a todos: Paulo, colaboradores, palestrantes etc, pelo sucesso do evento…. Muito obrigado.

Florestas Online é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações (https://www.paulocardosocom.com.br/), e conta com parceria institucional da Embrapa Florestas (https://www.embrapa.br/).

Seja um patrocinador do Florestas Online!

Sua marca será divulgada durante as palestras, ficará eternizada no site Florestas Online e nos vídeos do canal oficial do evento no YouTube, que conta com:

  • Mais de 7.800 inscritos no Canal do YouTube do Florestas Online;
  • Mais de 1.600 visualizações (nos últimos 25 dias)
  • Mais de 315 mil visualizações até hoje!
Aguarde! Programação completa em breve.

Não perca esta oportunidade, esteja entre as principais empresas do setor apoiadoras deste grande evento. Entre em contato através do e-mail comercial@maisfloresta.com.br ou envie mensagem via Whatsapp (34) 9164-3122.

Confira as edições anteriores no link abaixo:

https://www.youtube.com/@FlorestasOnline/playlists

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Escrito por: redação Mais Floresta.

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Poluição causada por fumaça de queimadas, poluentes e tempo seco na cidade de SP é inédita, diz Cetesb: ’40 anos e nunca vimos isso’

A companhia ambiental do estado monitora os níveis de poluição na capital desde a década de 70, mas foi em 1985 que esse processo foi automatizado, com a instalação de equipamentos certificados e de referência mundial em diversas partes do município

Há dias encoberta pela poluição, a cidade de São Paulo tem apresentado índices preocupantes de qualidade do ar, com estações de monitoramento variando entre as classificações “ruim” e “muito ruim” para a concentração de partículas prejudiciais à saúde.

“Isso é inédito. Há 40 anos [quando as medições automáticas começaram], a gente não tinha um cenário como esse. Aliás, nem sabíamos que íamos passar por esse cenário”, afirmou Maria Lúcia Guardani, gerente da divisão de qualidade do ar da Cetesb, à TV Globo.

A companhia ambiental do estado monitora os níveis de poluição na capital desde a década de 70, mas foi em 1985 que esse processo foi automatizado, com a instalação de equipamentos certificados e de referência mundial em diversas partes do município.

  • Pelas diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), são 6 os poluentes monitorados: dióxido de enxofre (SO2), dióxido de nitrogênio (NO2), monóxido de carbono (CO), ozônio (O3), partículas inaláveis (MP10) e partículas inaláveis finas (MP2,5);
  • Os níveis de poluentes podem ser classificados em cinco categorias: boa, moderada, ruim, muito ruim e péssima;

As partículas inaláveis são poluentes extremamente pequenos, que podem penetrar nos pulmões, prejudicando a capacidade respiratória das pessoas, especialmente daquelas que possuem alergias respiratórias ou doenças como asma e bronquite. Elas também podem afetar a visibilidade na atmosfera.

É exatamente a concentração dessas partículas — com destaque para MP2,5 — que preocupa os especialistas. Na segunda-feira (9), 12 das 14 estações da Cetesb na capital paulista que monitoram esse poluente registraram índice médio “ruim” para ele. Aquelas localizadas na Marginal Tietê e no Parque Dom Pedro II ficaram com classificação “muito ruim”.

Em um cenário mais amplo, quando se olha a concentração anual de partículas inaláveis, os índices de poluição já foram piores na Grande São Paulo e vêm caindo ao longo das últimas quatro décadas, resultado da implementação de políticas públicas e da migração de indústrias para outras partes do estado e do país.

Contudo, os especialistas da Cetesb apontam que nunca houve índices tão ruins registrados em tantas estações de medição ao mesmo tempo, como tem ocorrido nesta semana.

Segundo o monitoramento da Cetesb, às 16h de segunda, o índice de qualidade do ar na região metropolitana atingiu níveis assustadores: 20 das 22 estações medidoras, o ar foi classificado como ruim ou muito ruim.

A presidente do Instituto Ar, Evangelina Araújo, afirmou que “estamos a níveis de Cubatão quando era poluída. Sem dúvida nenhuma isso tem efeito importante para a saúde e não é levado a sério pelos órgãos ambientais e do governo de saúde e ambientais para avisarem a população”.

Incêndio atinge uma extensa área de vegetação próxima ao Pico das Cabras, no distrito de Joaquim Egídio, em Campinas (SP) — Foto: DENNY CESARE/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO

Incêndio atinge uma extensa área de vegetação próxima ao Pico das Cabras, no distrito de Joaquim Egídio, em Campinas (SP) — Foto: DENNY CESARE/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO

Segundo a companhia, esse cenário pode ser explicado pela soma de alguns fatores:

  • Queimadas: os poluentes liberados nas queimadas, tanto na região Centro-Oeste quanto no interior do estado, são arrastados por correntes de vento até a capital;
  • Tempo seco: além de estar em época de baixa incidência de chuvas, São Paulo também sofre com os efeitos de uma onda de calor que atua sobre parte do país;
  • Emissão de poluentes: as fontes de poluição “habituais”, como veículos e indústrias, seguem emitindo partículas e gases na atmosfera, que se misturam aos provenientes das queimadas.

“A gente nem consegue ver o nascer do sol. É a poluição indicando que não tá tendo dispersão [dos poluentes]. Enquanto não vier uma chuva pra lavar essa atmosfera, nós vamos ter dias muito severos, principalmente para a saúde de todos”, afirmou a especialista da Cetesb.

Recomendações para Saúde

Após reunião nesta terça entre técnicos da Cetesb e representantes das secretarias da Saúde e do Meio ambiente, além de membros da Defesa Civil, para discutir medidas de contingência, o governo paulista suspendeu temporariamente as autorizações de queima no estado para a despalha de cana, queima fitossanitária ou para manejo.

Além disso, recomendaram algumas medidas para aliviar os incômodos causados pela poluição:

  • Aumentar o consumo de água;
  • Hidratar as narinas e os olhos com soro fisiológico;
  • Evitar atividades físicas ao ar livre;
  • Umidificar o ambiente com toalhas molhadas ou aparelhos umidificadores;
  • Evitar permanecer em ambientes com aglomeração de pessoas
  • Para quem estiver dentro de casa, a orientação é manter portas e janelas fechadas, para reduzir a entrada de partículas de fora para dentro das residências;
  • Em regiões de queimadas, como proteção adicional, a sugestão é de, quando sair de casa, utilizar máscaras do tipo N95, PFF2 ou P100, que podem reduzir a inalação de partículas se usadas corretamente.

Crianças menores de cinco anos, idosos e gestantes devem ter atenção redobrada às recomendações acima, assim como pessoas com comorbidades, que devem buscar atendimento médico imediatamente na ocorrência de sintomas respiratórios.

Informações: g1/SP.

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Fumaça de queimadas se espalha pelo Brasil e traz riscos à saúde 

Níveis de materiais tóxicos no ar liberados pelas queimadas ultrapassa em até 100 vezes os valores seguros

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) o número de focos de queimadas no território brasileiro, em 2024, mais do que dobrou em relação ao mesmo período de 2023. Juntando isso ao tempo seco, comum nesta época do ano, a fumaça gerada se espalha por todo o país (cobrindo quase 60% do território) e gera preocupações de saúde.  

Durante a Conferência dos Institutos Nacionais de Saúde Pública do Grupo dos 20 (G20), realizada hoje no último dia 09 de setembro, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que tragédias climáticas como as queimadas geram um grande impacto sobre a saúde da população e sobre os sistemas de saúde. 

Qualidade do ar 

Dados de satélites e medições realizadas localmente mostram que as áreas mais atingidas pela fumaça das queimadas apresentam níveis de qualidade do ar bem acima dos limites recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).  

Por exemplo, a concentração de materiais particulados leves (MP2,5) para OMS deveria ser entre 5 e 15 µg/m³ (MP2,5 são partículas finas, com até 2,5 mícrons, capazes de ficarem suspensas no ar e que podem penetrar no trato respiratório inferior e na corrente sanguínea, causando uma série de efeitos deletérios para saúde).  

Contudo, na região Norte, onde ocorrem boa parte das queimadas, a população está convivendo com valores insalubres de qualidade do ar, em Rio Branco, capital do Acre, a concentração de MP2,5, chegou a ficar acima dos 250 µg/m³.  

A faixa de cidades vivenciando qualidades do ar nocivas à saúde se estende do Amazonas ao Rio Grande do Sul, com mais bolsões de insalubridade gerados no Centro-Oeste e no estado de São Paulo, devido às queimadas nessas regiões. A cidade de São Paulo chegou a ocupar o primeiro lugar no ranking mundial de metrópoles com a pior qualidade do ar, de acordo com agregador de dados internacional, com 14 vezes a concentração de MP2,5 recomendada.

Perigos da fumaça das queimadas e recomendações 

As fumaças geradas pelos incêndios, além dos materiais particulados também são constituídas de uma variedade de elementos nocivos, como monóxido de carbono (CO), compostos orgânicos voláteis (COVs), óxidos de nitrogênio (NOx) e ozônio, e metais pesados.  

No âmbito da Sala Nacional de Emergências Climáticas em Saúde, mecanismo de gestão de resposta para emergências climáticas criado pelo Ministério da Saúde, o órgão divulgou, no início deste mês de setembro, orientações para população se proteger dos efeitos: 

  • Aumentar a ingestão de água e líquidos para manter as membranas respiratórias úmidas e protegidas.
  • Permanecer em ambientes fechados, preferencialmente bem vedados e com conforto térmico adequado. Quando possível, buscar ambientes com ar-condicionado e filtros de ar para reduzir a exposição. 
  • Manter portas e janelas fechadas durante os horários de maior concentração de poluentes no ar, para minimizar a penetração da poluição externa. 
  • Evitar atividades físicas ao ar livre durante este período do ano. 
  • Não consumir alimentos, bebidas ou medicamentos que tenham sido expostos a detritos de queima ou cinzas. 
  • Utilizar, preferencialmente, máscaras do tipo N95, PFF2 ou P100, que podem reduzir a inalação de partículas se usadas corretamente por pessoas que precisem sair de casa.  

O Ministério também classifica crianças menores de 5 anos, idosos e gestantes como grupo de risco, para os quais seriam necessária atenção redobrada às recomendações e a sintomas respiratórios ou outras complicações de saúde. De acordo com a pasta ministerial, para adultos e idosos, há um aumento do risco de eventos cardiovasculares e respiratórios combinados. 

Para pessoas com problemas cardíacos, respiratórios ou imunológicos há recomendação para: 

  • Buscar atendimento médico imediatamente na ocorrência de sintomas. 
  • Manter medicamentos e itens prescritos sempre disponíveis para o caso de crises agudas. 
  • Avaliar a possibilidade e segurança de se afastar temporariamente da área impactada.  

Informações: Portal Afya.

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Com investimento de R$ 80 milhões, Suzano inaugura em Ribas do Rio Pardo um dos viveiros de mudas mais modernos do mundo

Com capacidade para produzir 35 milhões de mudas de eucalipto por ano, a estrutura vai abastecer a demanda da nova fábrica da empresa no município

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, inaugurou nesta quarta-feira (11) o Viveiro de Mudas de Ribas do Rio Pardo (MS). Uma das mais modernas e eficientes da companhia e do mundo, a estrutura dispõe de sistemas que permitem o uso racional dos recursos hídricos, reutilização da água da chuva, sistemas eficientes de irrigação e uso de tubetes biodegradáveis que reduzem o uso de plásticos na operação. A cerimônia de inauguração contou com a presença de lideranças da empresa e autoridades estaduais e municipais.

Com capacidade para produzir 35 milhões de mudas de eucalipto por ano, a estrutura é resultado de um investimento de R$ 80 milhões, com a geração de cerca de 300 empregos diretos durante a construção. O viveiro ocupa uma área de cerca de 21 hectares, sendo 111 mil metros quadrados de área construída, e está instalado ao lado da nova fábrica de celulose da Suzano, à margem da rodovia BR-262. A nova unidade de produção de mudas, juntamente com o viveiro adquirido pela empresa em Campo Grande – com capacidade para 40 milhões de mudas ano –, irá abastecer o programa de formação florestal da fábrica em Ribas, que entrou em operação no dia 21 de julho deste ano.

“A floresta faz parte do DNA da Suzano e este novo viveiro de mudas está diretamente ligado às estratégias de negócios da companhia, que visam aliar eficiência e respeito ao meio ambiente e às pessoas. Estamos inaugurando em Ribas do Rio Pardo um dos mais competitivos e sustentáveis viveiros da empresa, que irá colaborar com o abastecimento da nossa fábrica, com a redução de emissões de gases do efeito estufa e ainda com a geração de trabalho e renda no município, tanto pelos empregos diretos, quanto pela movimentação da economia local”, ressalta Rodrigo Zagonel, diretor de Operações Florestais da Suzano em Ribas do Rio Pardo.

No viveiro, também está sendo empregado um projeto de automação, que contemplará uma linha inteira de produção, garantido o controle e a rastreabilidade do processo de produção via sistema RFID – tecnologia de identificação e controle que funciona por ondas de rádio –, além de estaqueamento de cepas e seleção de mudas robotizados.

Já em operação parcial desde os primeiros meses de 2024, o viveiro vai empregar cerca de 240 pessoas no total. O time de colaboradores(as) – composto 85% por mulheres – foi qualificado por meio de programas de formação oferecidos pela própria Suzano, juntamente com seus parceiros institucionais, e é 100% formado por moradores e moradoras de Ribas do Rio Pardo. A qualificação está no escopo dos R$ 31,75 milhões investidos pela empresa em formação profissional para as operações florestais ao longo do Projeto Cerrado, com o oferecimento de quase 22 mil horas de treinamentos.

No Mato Grosso do Sul, a Suzano já opera um viveiro em Três Lagoas para atender suas duas linhas de produção de celulose com capacidade para produzir 30 milhões de mudas por ano. Agora com os novos viveiros, em Ribas do Rio Pardo e em Campo Grande, a capacidade produtiva de mudas próprias da empresa no estado saltará de 30 milhões para 105 milhões de mudas de eucalipto ao ano, o que corresponde a um crescimento de 250%.

Sustentabilidade

O Viveiro de Mudas de Ribas do Rio Pardo conta com um sistema de drenagem para captação de águas pluviais. Em complemento, o local utiliza sistemas de irrigação automatizados, que, por meio de comandos humanos prévios, torna possível determinar com precisão os intervalos de aguamento de acordo com o nível de umidade do ambiente e das mudas, contribuindo para maior eficiência no desenvolvimento das plantas e uso mais consciente da água.

A estrutura ainda conta com duas máquinas para a produção de tubetes biodegradáveis, que possibilitam o cultivo das mudas de eucalipto em recipientes produzidos a partir de uma mistura de compostos orgânicos, feitos à base de açúcar, o que contribui para evitar o uso de materiais plásticos.

Base florestal

A Suzano conta com uma base florestal de aproximadamente 600 mil hectares no Mato Grosso do Sul, dos quais 143 mil hectares de proteção ambiental, destinados exclusivamente para a conservação da biodiversidade. Além do plantio de eucalipto, a empresa mantém uma série de iniciativas voltadas para o reflorestamento e restauração de matas nativas do Cerrado. Entre elas, está a meta de conectar 136 mil hectares de áreas prioritárias de conservação ambiental do bioma Cerrado por meio da implantação de um corredor ecológico de 394 quilômetros no estado. A iniciativa prevê ações de reflorestamento com mudas nativas interligando áreas prioritárias de seis municípios (Água Clara, Brasilândia, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Selvíria e Três Lagoas).

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br

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Brasil concentra 76% dos incêndios na América do Sul

País registrou mais de 5 mil focos nas últimas 24 horas

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 5.132 focos de incêndio, concentrando 75.9% das áreas afetadas pelo fogo em toda a América do Sul, informa o Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O aumento no número de focos se deu no bioma Cerrado, que ultrapassou a Amazônia nas frentes de fogo e registrou 2.489 focos ontem (9) e hoje.

Uma das maiores especialistas em fogo do país, a diretora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Ane Alencar, diz que o avanço dos incêndios em grande parte do país preocupa principalmente pela antecipação do período crítico. “A gente está numa situação muito difícil, até porque não sabe como serão os próximos meses. Não queremos que seja como foi o fim do ano passado, quando em outubro a situação piorou na Amazônia, principalmente em novembro e dezembro, e a chuva só começou em janeiro. Então, fico muito preocupada com será depois de setembro”.

Nestes primeiros dias de setembro, os focos distribuídos pelo país superam o dobro do que foi observado em 2023. Em apenas dez dias são 37.492 focos registrados, enquanto que no mesmo período do ano anterior haviam sido 15.613. Para Ane Alencar, este ano o fogo foi potencializado por uma confluência de fatores que vão desde fenômenos como o segundo ano de El Niño, seguido de La Niña, passando pelo aquecimento global e a ação humana. “Eu acho que no Brasil, normalmente, já tivemos secas muito fortes na Amazônia, em uma parte do Cerrado, na região central do país, mas pegando vários biomas ao mesmo tempo, eu acho que é uma das primeiras vezes. É quase uma tempestade perfeita, onde o clima é o motor para propagar o fogo que ocorre a partir das queimadas”, diz.

Além dos incêndios que avançam sobre a Amazônia e o Pantanal, São Paulo também passa por situação crítica.

Turismo

No Cerrado, duas importantes unidades de conservação também são alcançadas pelo fogo. No estado de Goiás. o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros teve 10 mil hectares atingidos pelos incêndios e em Mato Grosso, estado que lidera o número de focos, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) interditou, por tempo indeterminado, pontos turísticos da unidade concedida à iniciativa privada.

Segundo a Parquetur, administradora do uso público das duas unidades, não foi necessário interditar as atrações turísticas em Goiás, já que o incêndio ocorre em região que não afeta nem coloca em risco a área de visitação. “A Parquetur reforça que é importante que as visitações ao entorno continuem a ocorrer, para não gerar impactos negativos ao mercado turístico local.”, informou a empresa.

Ignição

Para a pesquisadora, embora a seca seja capaz de causar impactos na economia e no equilíbrio ambiental, com isolamento de comunidades, dificuldades de transporte e mortandade de espécies, ela não é capaz de causar fogo e a proporção de seu impacto ganha maiores dimensões pela ação humana. “Para que haja um fogo, tem que ter faísca, que é essa primeira fonte de ignição, e ela é iniciada pelo ser humano, por diversos motivos. Mas os principais, eu diria, porque a gente está falando de uma região muito grande, os principais são o uso do fogo para renovação de pastagem e o uso do fogo na prática de conversão do solo, na prática de desmatamento”, afirma Ane.

Qualidade do ar

O cenário de incêndios em grande parte do país faz com que os episódios críticos de poluição do ar também sejam mais frequentes e as doenças causadas pela fumaça impactem, inclusive, o sistema de saúde do país. Recentemente, o Ministério da Saúde acionou a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) para atuar no auxílio aos estados e municípios em busca de minimizar os efeitos das queimadas na saúde humana.

Ane Alencar explica que os efeitos regionais do fogo vão muito além das questões de saúde e afetam até a economia de um país. “Há um impacto para as pessoas que perdem suas matérias-primas, aquela árvore frutífera, aquela madeira que está ali na floresta; há um impacto na caça das pessoas. E também na agropecuária, uma área que não estava preparada para ser queimada, quando é queimada tem efeito na agricultura. Também o gado tem que sair daquele pasto queimado e ir para outro, que vai ser arrendado ou, às vezes, o gado até morre”.

As perdas não param por aí segundo a pesquisadora, que também aponta impactos na ciência, no meio ambiente e no bem-estar da humanidade. “Tem impactos que vão desde a perda de biodiversidade, de material genético que a gente até desconhece, a diminuição da capacidade de recuperação dessas áreas, que ficam mais suscetíveis a outros incêndios. Isso faz com que se tenha uma perda de serviço ecossistêmico, principalmente de água, mas também de retenção de carbono, por exemplo. Outra questão é do calor mesmo, sabemos que a floresta tem papel importante no conforto térmico”.

Conscientização

Embora em grande parte das áreas atingidas pelos incêndios o manejo do fogo esteja proibido, a pesquisadora considera que ainda é necessário melhorar a conscientização das pessoas. “Do jeito que estamos vivendo essa crise, os contingentes governamentais, sejam eles da esfera federal, estaduais, ou municipais, não serão suficientes para conter o que está ocorrendo, a não ser que haja o engajamento da sociedade”, diz.

Informações: Agência Brasil.

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