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Microsoft e Suzano desenvolvem solução para impulsionar eficiência industrial com IA generativa

Integrada ao Microsoft Teams, a solução, chamada Ana Maria, fornece informações imediatas, agiliza decisões e otimiza o trabalho de áreas de operações e engenharia no processo produtivo de celulose; tempo de integração de novos profissionais foi reduzido em 15 horas

Uma iniciativa desenvolvida pela Microsoft e a Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, utiliza a inteligência artificial (IA) generativa para impulsionar a eficiência operacional na fábrica de celulose da companhia localizada em Três Lagoas (MS). Batizada de Ana Maria, a solução de IA une os recursos do Microsoft Azure OpenAI Service com a facilidade do Microsoft Teams para fornecer informações imediatas, agilizar decisões e otimizar o trabalho de pessoas que trabalham na operação e engenharia que atuam no processo produtivo da celulose na unidade.

Desde 2019, a Suzano vem passando por um processo de transformação digital em toda sua cadeia produtiva com viés sustentável e foco em alcançar a excelência operacional, redução de custo e melhoria de resultados. Ao longo dessa jornada, foram desenvolvidas soluções que tornaram o processo de decisão orientado a dados, como otimizadores de cadeia logística, modelos preditivos para inteligência de mercado e, mais recentemente, produtos usando inteligência artificial generativa para automação e simplificação de processos. Hoje, por exemplo, com um simples comando no chat do Teams, profissionais da companhia têm acesso a uma grande quantidade de informações e análises, tornando as decisões mais eficientes, ágeis e práticas.

Desafios da rotina com o digestor

A Ana Maria auxilia as equipes operacionais a cuidar com maior efetividade do funcionamento do digestor da fábrica, equipamento considerado o coração do processo de produção da celulose. É por meio dele que o cavaco de madeira é cozido sob altas temperaturas e pressão, com auxílio de agentes químicos, para que haja a separação das fibras de celulose – que serão posteriormente branqueadas e servirão de base para a fabricação de diversos produtos, como o papel.

Antes da implementação da nova solução, os times das unidades industriais, em caso de algum desafio ligado ao pleno funcionamento do digestor, precisavam consultar manuais para identificar as falhas e encontrar alternativas para solucioná-las.

Para otimizar esse processo em específico, a Suzano passou a buscar soluções mais eficientes desde o final de 2022. “Identificamos na IA generativa uma nova classe de oportunidades, que já está em escala com nossa equipe de especialistas, possibilitando novas alavancas de resultados para a companhia por meio da automação de tarefas complexas com agentes e gestão de conhecimento, utilizando dados não estruturados, como textos técnicos, relatórios operacionais e análises de falha”, comenta Josilda Saad, diretora de Digitaltech da Suzano. “Com a adoção de soluções como esta, trazemos maior agilidade e segurança na tomada de decisão”, finaliza a executiva.

Conversa com Ana Maria agiliza respostas

A solução de IA trouxe agilidade e facilidade para a equipe da fábrica. Para consultar a ferramenta, os(as) colaboradores(as) precisam apenas iniciar uma conversa no Microsoft Teams – que foi devidamente integrado à IA generativa –, relatar a falha verificada no digestor e solicitar uma posição. Também é possível utilizar a Ana Maria para encontrar um ponto específico no manual ou acessar um histórico sobre outros momentos em que determinado problema foi detectado e como ele foi resolvido. Além das respostas em texto, o chatbot é capaz de elaborar gráficos com análises de dados avançadas.

A solução foi implementada a partir de junho de 2023 e os resultados alcançados nos primeiros meses de operação foram expressivos. Com o uso da inteligência artificial, a Suzano conseguiu reduzir em 15 horas o tempo de treinamento necessário para a integração de novos profissionais no processo de cozimento da celulose. A implementação também aumentou a produtividade e possibilitou uma maior precisão na identificação de problemas, graças ao fornecimento de suporte em tempo real.

Depois de colocar a inteligência artificial para desvendar os manuais e sugerir ações, a equipe da Suzano percebeu que a Ana Maria poderia ganhar novas funcionalidades para a automação de tarefas.

Com as novas funções, basta uma pergunta para que a ferramenta busque as informações necessárias em bases de dados ligadas ao sistema próprio do digestor, realize análises estatísticas e produza relatórios de diagnóstico de forma acelerada. Essa etapa foi implementada entre março e abril de 2024 e vem sendo acompanhada por meio de operação assistida, tirando dúvidas dos usuários e buscando feedbacks para aprimoramento.

Segurança de dados na IA generativa

Para a Suzano, era importante garantir que o uso da tecnologia de IA generativa nesse projeto ocorresse de forma a preservar todas as informações sensíveis da operação, sem permitir que elas fossem usadas para alimentar bases de dados públicas.

“Utilizamos os modelos avançados do Azure OpenAI Service para criar uma solução única para as necessidades da Suzano, com base nas informações e políticas da companhia, e todos os dados e interação são gerenciados no ambiente interno da empresa”, ressalta Joana Moura, vice-presidente para Clientes Corporativos na Microsoft Brasil.

O objetivo da Suzano é continuar crescendo e se transformando tecnologicamente, sendo referência em inovação e sustentabilidade. Depois da conclusão das fases de maturação e avaliação da IA generativa, a ideia é que, ao longo de 2025, a tecnologia seja expandida tanto para outras áreas da fábrica quanto para outras unidades ao redor do Brasil.

“A Suzano já se antecipou à tendência apontada pelo Future of Jobs Report 2025 do Fórum Econômico Mundial, que destaca a importância da tecnologia para transformar operações e capacitar pessoas. Há um tempo temos buscado no mercado e implementado soluções como a recente Ana Maria, com a meta de expandir e aprimorar essa e outras iniciativas em diversas unidades no Brasil e no mundo, reforçando nosso compromisso com a inovação e a sustentabilidade”, completa Josilda Saad

 IA na cultura da empresaAlém da Ana Maria, a Suzano também oferece internamente o GPT Suzano: um copiloto de IA que auxilia na produção de textos e tarefas a partir de conversas em linguagem natural, desenvolvido em colaboração com a Microsoft. A ferramenta foi liberada para todos os quase 50 mil colaboradores(as)  no primeiro semestre de 2024 e é utilizada no dia a dia das atividades, oferecendo suporte inteligente, enquanto garante a segurança dos dados da empresa, uma vez que a solução é restrita ao ambiente interno da companhia.O GPT Suzano também tem integração com outros programas, como o Excel, apoiando na construção de fórmulas,  na criação de primeiras versões de apresentações no PowerPoint, resumos de reuniões no Teams, entre outros.

Sobre a Microsoft

A Microsoft (Nasdaq “MSFT” @microsoft) cria plataformas e ferramentas alimentadas por IA para fornecer soluções inovadoras que atendam às crescentes necessidades de nossos clientes. A empresa de tecnologia está empenhada em disponibilizar amplamente a IA e fazê-la de forma responsável, com a missão de capacitar cada pessoa e cada organização no planeta a conquistar mais. No Brasil há 35 anos, a empresa lançou em 2020 o Plano Microsoft Mais Brasil com o objetivo de apoiar o desenvolvimento econômico sustentável do País, contribuindo com ações capazes de preparar os profissionais para a economia digital, reduzindo as desigualdades e promovendo a inclusão digital.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender à demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com mais de 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br. 

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Exclusiva – Grupo Ouro Verde Florestal se consolida no mercado com soluções completas do plantio à colheita

Com capacidade para colher 50.000 m3/mês com sistema full tree, grupo mira 2025 com maior presença de mercado, agregando com inovação e sustentabilidade

Com sua base estrategicamente estabelecida em Minas Gerais – estado que detém a maior área de floresta cultivada do Brasil e se destaca como líder na produção de aço –, o Grupo Ouro Verde Florestal se consolida no mercado com soluções completas para o setor. Com 5 mil hectares dedicados ao cultivo de eucalipto, o grupo atua principalmente na produção de carvão para siderurgia (ferro gusa, ligas, aço). Também fornece madeira para diferentes processos, incluindo tratamento, biomassa e celulose. Na prestação de serviços de colheita florestal, seus principais parceiros são empresas do setor siderúrgico.

Em 2024 o grupo produziu 240.000 m3 de carvão vegetal e forneceu 100.000 m3 de madeira para biomassa. As unidades produtivas do grupo utilizam-se de 100% de matéria-prima de origem plantada, preservando áreas de florestas nativas, contribuindo para a conservação do meio ambiente e produzindo com qualidade, segurança e respeito ao colaborador.

“Temos ativos florestais em áreas próprias e arrendadas e unidades de produção em diversos municípios. Considerando todas as atividades do grupo; silvicultura, colheita florestal, produção de carvão vegetal e transporte, contamos com mais de 400 colaboradores, sendo cerca de 30% terceirizados. Crescemos a cada dia, visando o desenvolvimento do setor de maneira inovadora e sustentável”, informa o sócio Cleuton Oliveira Teodoro.

Uma sociedade florestal

Atuando desde 2010 na produção de carvão vegetal, a empresa Ouro Verde Florestal foi desenvolvida com a preocupação em atender à crescente demanda do setor siderúrgico por esse produto. E em 2022 surgiu o Grupo Ouro Verde Florestal, quando cinco amigos que, individualmente atuavam no setor florestal há mais de 20 anos, uniram seus conhecimentos, todo know-how adquirido, e acima de tudo o respeito mútuo e a amizade.

Roniclei Teixeira Duarte, Volnei José Soares, Cleuton Oliveira Teodoro, Ricardo Steinmetz Vilela e Douglas Italo Fonseca compõem a sociedade na diretoria do Grupo Ouro Verde Florestal.  A necessidade de ganhar escala fez com que a sociedade fosse o caminho mais lógico. Dessa forma o grupo se torna um protagonista do setor em Minas Gerais.

“O grupo investe e atua ao longo de toda a cadeia florestal, desde o plantio e manutenção florestal, até a colheita e carbonização. Conciliando geração de energia renovável com respeito ao meio ambiente, trabalhando com 100% de sua matéria prima de origem plantada. Nosso principal foco é garantir sustentabilidade e qualidade em todas as nossas operações”, destaca o sócio Roniclei Teixeira Duarte, sobre as atividades e direcionadores do grupo.

Diferenciais do grupo

O Grupo Ouro Verde Florestal investe constantemente em tecnologia e inovação para garantir eficiência e produtividade em suas operações, e conta com uma estrutura completa de maquinário, capaz de atender todas as demandas do setor florestal, desde o plantio até a colheita e destoca, além de 5 mil hectares com plantios de eucalipto.

Prestação de serviços:

  • Maquinário Feller – Derrubada
  • Maquinário Skidder – Arraste
  • Garra traçadora – Traçamento

Produtos:

  • Carvão Vegetal – Produção em larga escala: o Grupo Ouro Verde Florestal conta com unidades de produção em João Pinheiro, Buritizeiro, Vazante, Brasilândia de Minas, Andrelândia, Itumirim, Cristais e Augusto de Lima, produzindo 20.000m3 de carvão vegetal por mês.
  • Madeira de Eucalipto – Com ativos florestais em João Pinheiro, Buritizeiro, Brasilândia de Minas, Santa Fé de Minas e Cristais, o Grupo Ouro Verde Florestal está posicionado estrategicamente para fornecimento de madeira para processos, como celulose e biomassa.

“O grupo atua em praticamente toda a cadeia florestal, desde a produção da muda, passando pela implantação e manutenção florestal, até a colheita e carbonização. Conta com terras e equipamentos próprios, equipe treinada e domínio tecnológico, controlando assim o processo produtivo, visando qualidade e eficiência”, destaca o sócio Volnei José Soares.

Ativos Florestais e seus benefícios

Os ativos florestais têm recebido destaque no mercado mundial por trazerem diversos benefícios para a economia, a sociedade e o meio ambiente. Com forte atuação no segmento, o Grupo Ouro Verde preza por produzir com eficiência, responsabilidade e sustentabilidade, através da busca constante por inovação, conciliando respeito ao meio ambiente e rentabilidade.

“Os benefícios que os ativos florestais geram são inúmeros. Para a economia, são fortes geradores de divisas, pagadores de impostos, e são o suporte para a única siderurgia do mundo que não depende do carvão mineral. Para a sociedade, florestas plantadas geram trabalho e receita que ajudam a evitar o êxodo rural, fixando o homem no campo com remuneração digna. Comprovadamente aumentam o IDH dos municípios em que se concentram e são verdadeiras fontes de inclusão social. O meio ambiente é o grande beneficiado pelas florestas plantadas. Primeiro porque a oferta de madeira plantada é a única forma de realmente proteger nossas matas nativas. Minas Gerais, estado com forte tradição na mineração e siderurgia, tem a maior área de florestas de eucalipto no país. Aqui temos a produção do gusa e do aço verde, que, utilizando o carvão vegetal, apresentam um ciclo muito menos poluente que a siderurgia convencional”, explica o sócio Ricardo Steinmetz Vilela.

Lançamentos e expectativas de mercado

Com DNA de inovação e visão de futuro, o Grupo Ouro Verde Florestal investe constantemente em tecnologia, profissionais qualificados, equipamentos de última geração e estrutura física, garantindo com que cada etapa da produção de carvão vegetal aconteça de forma ágil, segura e com os melhores resultados.

“Em 2025 esperamos entrar de forma mais marcante na prestação de serviços de colheita florestal. Adquirimos nosso 2º módulo de colheita no sistema full tree – feller buncher, skidder e garra traçadora – e estruturamos melhor o sistema de apoio e manutenção das máquinas. O grupo tem agora capacidade de colher 50.000 m3/mês”, cita o sócio Douglas Italo Fonseca.

“Temos muita confiança no setor florestal. Especificamente na demanda de madeira. Temos investido constantemente em ativos florestais e equipamentos de ponta, acreditando que esse mercado seguirá se consolidando e diversificando. Em 2024 o grupo produziu 240.000m3 de carvão vegetal e forneceu 100.000m3 de madeira para biomassa. Apesar da produção de carvão diminuir um pouco em 2025, a prestação de serviços deve crescer, compensando o carvão e melhorando o resultado geral”, avalia Douglas.

Saiba mais: www.grupoouroverdeflorestal.com.br ou @grupo_ouroverdeflorestal.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Descubra o futuro da construção em madeira no XVIII Ebramem

O XVIII Ebramem (Encontro Brasileiro em Madeiras e Estruturas de Madeira) está chegando e trará debates essenciais para o futuro da construção sustentável no Brasil. Com a presença de especialistas renomados, pesquisadores e profissionais do setor, os painéis abordarão temas estratégicos para impulsionar a inovação e o desenvolvimento do uso da madeira engenheirada no país.

Confira os painéis de debates que acontecerão no evento:

1. O Cenário da Madeira Engenheirada no Brasil

A madeira engenheirada vem revolucionando a construção civil globalmente e o Brasil tem grande potencial para se tornar um protagonista nesse mercado. Neste painel, especialistas discutirão os avanços tecnológicos, os desafios e as oportunidades para a ampliação do uso desse material inovador no setor da construção.

2. Arquitetura em Madeira e Habitação Social

Como a madeira pode contribuir para moradias mais acessíveis, sustentáveis e eficientes? Esse painel abordará projetos inovadores e soluções construtivas que demonstram como a arquitetura em madeira pode ser uma aliada na redução do déficit habitacional e na promoção da qualidade de vida.

3. Norma ABNT NBR 16936:2023 – Edificações em Light Wood Frame

A recente atualização da norma ABNT NBR 16936:2023 traz diretrizes fundamentais para a construção em Light Wood Frame no Brasil. Neste painel, especialistas discutirão as principais mudanças, os desafios da normatização e a importância desse avanço para garantir mais segurança e qualidade nos projetos.

4. Edifícios em Madeira

O futuro da construção sustentável passa pela verticalização em madeira. Este painel trará casos de sucesso, inovações tecnológicas e debates sobre a viabilidade de edifícios em madeira no Brasil, abordando aspectos estruturais, regulatórios e de mercado.

5. Políticas Públicas para o Setor

O crescimento do setor depende de políticas públicas eficazes. Neste painel, gestores, pesquisadores e representantes do setor discutirão como as regulamentações, incentivos e programas governamentais podem impulsionar o uso da madeira na construção civil, fomentando um mercado mais sustentável e competitivo.

Confira abaixo, a programação detalhada:

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Suzano abre inscrições para Programa de Estágio Superior com 18 vagas em Mato Grosso do Sul

Ao todo, companhia oferece 150 vagas para atuação nos estados de São Paulo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Bahia e Espírito Santo

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, está com as inscrições abertas para o seu programa de Estágio Superior, intitulado “Raízes do Futuro”. A companhia oferece 150 vagas em diversos estados: São Paulo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Bahia e Espírito Santo. As vagas são voltadas à estudantes do Ensino Superior com formatura prevista entre julho de 2026 e dezembro de 2027. Somente em Mato Grosso do Sul, são 18 vagas ofertadas, sendo 11 para a Unidade de Três Lagoas e 7 para a Unidade de Ribas do Rio Pardo.

Para concorrer às vagas é necessário ter disponibilidade de atuação na localidade selecionada, uma vez que o modelo de trabalho na Suzano é definido conforme a necessidade de cada área e unidade. O conhecimento de um segundo idioma, como o inglês, não é obrigatório, e todas as graduações são admitidas (Bacharelado, Licenciatura ou Tecnólogo). 

As posições abrangem áreas estratégicas da Suzano como Pesquisa e Desenvolvimento, Sustentabilidade, Comunicação e Marketing, Logística, Suprimentos, Comercial, Industrial, Jurídico, Gente e Gestão, entre outras —, uma excelente oportunidade para quem busca colocar em prática o que aprende na faculdade, e se desenvolver em um ambiente inovador e colaborativo.

Para Três Lagoas, as vagas contemplam as seguintes áreas de atuação: Genética e Melhoramento Florestal; Manutenção; Marketing e Comunicação; Desenvolvimento Socioambiental; Engenharia de Processos; Meio Ambiente Industrial; Saúde, Segurança e Qualidade de Vida, Silvicultura e Finanças e Relação com Investidores. Já em Ribas do Rio Pardo, as áreas de atuação são: Colheita Florestal, Meio Ambiente Industrial, Florestal e Silvicultura.

O processo de seleção é 100% online e conta com etapas de aderência de fit cultural – avaliação do perfil do(a) candidato(a) com a cultura da empresa –, desafios, dinâmicas com o time de Gente e Gestão, além de painéis e entrevistas com a liderança Suzano. O resultado do processo seletivo será divulgado em junho de 2025, com previsão de início das atividades em agosto deste ano.     

Além de um plano de carreira diferenciado, que inclui ambientações, treinamentos e encontros com mentores(as), os(as) estagiários(as) têm a oportunidade de liderar um projeto relevante na área de atuação, e apresentá-lo para a companhia e a respectiva liderança. O programa “Raízes do Futuro” oferece salário compatível com o mercado, vale academia, vale Natal, assistência médica e seguro de vida, vale-refeição e vale transporte, ou refeitório e fretado nas unidades industriais.  

As inscrições para o programa de Estágio Superior estão abertas até dia 14 de maio, e devem ser feitas pelo site:  https://www.suzano.com.br/trabalhe-conosco/estagio 

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina e líder no segmento de papel higiênico no Brasil. A companhia adota as melhores práticas de inovação e sustentabilidade para desenvolver produtos e soluções a partir de matéria-prima renovável. Os produtos da Suzano estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, cerca de 25% da população mundial, e incluem celulose; itens para higiene pessoal como papel higiênico e guardanapos; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis para imprimir e escrever, entre outros produtos desenvolvidos para atender à crescente necessidade do planeta por itens mais sustentáveis. Entre suas marcas no Brasil estão Neve®, Pólen®, Suzano Report®, Mimmo®, entre outras. Com sede no Brasil e operações na América Latina, América do Norte, Europa e Ásia, a empresa tem mais de 100 anos de história e ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br

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Jari Celulose afunda em dívidas de R$ 1,7 bilhão: MP do Pará acusa fraude e credores pressionam

Em um cenário de crise financeira, com dívidas que ultrapassam R$ 1,7 bilhão, a Jari Celulose, Papel e Embalagens S/A, situada na fronteira entre Pará e Amapá, enfrenta uma contundente manifestação do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA). O promotor de justiça Felipe José Gonçalves acusa a empresa de práticas fraudulentas, incluindo a “simulação de contrato de mútuo”, em um processo que expõe irregularidades na gestão dos recursos durante sua recuperação judicial (Processo nº 0002487-69.2019.8.14.9100). O Ver-o-Fato teve acesso com exclusividade à manifestação do fiscal da lei, cuja íntegra está no final desta matéria.

O MPPA aponta que a recuperação judicial da Jari Celulose, iniciada em 2019, tem sido marcada por “intensa judicialização” devido à falta de transparência e descumprimento da Lei nº 11.101/2005. A empresa, que está inativa há mais de um ano, é alvo de críticas por operações financeiras mal documentadas e alienações de bens sem autorização judicial.

Um dos pontos mais graves levantados pelo promotor é a suspeita de fraude em um contrato de mútuo no valor de R$ 1,55 milhão, firmado com a Green Gold Indústria, Comércio e Serviços Ltda. Segundo o administrador judicial, o montante foi depositado por outra empresa, a NG Engenharia e Construções Ltda., sem explicações claras sobre a origem ou destino dos valores.

O MPPA destaca que a Jari Celulose não apresentou documentos que comprovem a legitimidade das transações, como o valor real do crédito cedido ou a justificativa para a participação de terceiros. Além disso, há uma diferença de R$ 489.115,00 entre o valor recebido e o efetivamente desembolsado, cuja destinação permanece obscura.

A empresa também é acusada de realizar vendas de ativos, como casas e imóveis, sem contratos formais ou comprovação de recebimento, com pagamentos transferidos para contas alheias e gastos questionáveis, como R$ 12.361,20 com o funeral de um familiar de um colaborador e R$ 94.962,67 em aluguéis sem identificação dos imóveis.

Outro ponto crítico é a ausência de prestação de contas sobre R$ 9 milhões, mencionados em um processo paralelo. A Jari apresentou apenas planilhas genéricas, sem documentos que detalhem os destinatários dos valores, como pagamentos de R$ 2,6 milhões a título de “saldo de agosto” ou R$ 812.796,38 para a AGG Silvicultura e Serviços Ltda. Para o MPPA, tais práticas reforçam a necessidade de maior rigor na fiscalização.

Alienação da UPI Amapá e exigências do MPPA

Com a iminente venda da Unidade Produtiva Isolada (UPI) Amapá, cujo prazo da proposta da arrematante venceu no último dia 16, quarta-feira, o MPPA defende que o valor da transação seja integralmente depositado em juízo, condicionando sua liberação à apresentação de documentos que garantam transparência.

O promotor solicita que a Jari comprove a destinação de todos os valores arrecadados, esclareça o contrato de mútuo, apresente um estudo técnico de viabilidade para reativar a planta industrial e detalhe um cronograma financeiro para a retomada das atividades.

O MPPA também critica o cronograma apresentado pela empresa, descrito como “genérico” e desprovido de embasamento técnico. O órgão enfatiza que, em um processo envolvendo bilhões de reais, é inaceitável a falta de planejamento detalhado e a ausência de justificativas para despesas projetadas.

Futuro incerto e pressão por compliance

Embora reconheça a urgência na conclusão da venda da UPI Amapá, o MPPA alerta que isso não justifica a liberação imediata dos recursos sem controle rigoroso. O histórico de omissões e a inatividade da empresa reforçam a necessidade de cautela. O promotor Felipe Gonçalves descarta, por ora, o pedido de destituição dos administradores, mas reforça que a Jari deve cumprir as formalidades da recuperação judicial, sob pena de medidas mais drásticas, como previstas no artigo 64 da Lei nº 11.101/2005.

A manifestação do MPPA coloca a Jari Celulose sob pressão para corrigir irregularidades e adotar práticas transparentes. Enquanto o processo avança, credores, trabalhadores e a sociedade aguardam respostas sobre o futuro da empresa, que já foi um pilar econômico na região. A próxima decisão judicial será crucial para determinar se a Jari conseguirá superar a crise ou se afundará ainda mais em um mar de dívidas e desconfianças.

Ver-o-Fato tem tentado, sem sucesso, ouvir a Jari sobre as acusações do MP paraense. O espaço está aberto à manifestação da empresa.

Informações: Ver-o-Fato.

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STF limita simplificação do licenciamento ambiental no RS e declara inconstitucionalidades em lei estadual

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a simplificação do licenciamento ambiental prevista no Código Estadual do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul (Lei 15.434/2020) só pode ser aplicada a atividades com pequeno potencial de impacto ambiental. A Corte também declarou inconstitucional um tipo de licença que flexibilizava o processo para atividades já em operação, quando prazos ou etapas do licenciamento tivessem sido descumpridos.

A decisão foi proferida no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6618, encerrado em sessão virtual no dia 4 de abril. A ação foi proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que questionava diversos trechos tanto do Código Estadual do Meio Ambiente quanto da Lei estadual 14.961/2016, que trata da política agrícola para florestas plantadas.

A maioria dos ministros seguiu o voto do relator, ministro Cristiano Zanin, que destacou que a legislação federal — com base na Constituição — determina que procedimentos simplificados de licenciamento só podem ser aplicados de forma excepcional, e exclusivamente a empreendimentos de baixo impacto ambiental. O relator ressaltou que a norma gaúcha falha ao não especificar quais atividades se enquadrariam nesse critério, ampliando indevidamente o escopo da simplificação.

Terceirização e servidores públicos

Outro ponto derrubado pelo STF foi a possibilidade de o Estado firmar convênios ou contratar pessoas físicas ou jurídicas para atuar diretamente no processo de licenciamento ambiental. Zanin argumentou que a delegação dessas funções a entes privados representa uma afronta à Constituição, pois trata-se de atribuição típica de servidores públicos.

Por outro lado, a Corte considerou constitucional o trecho que limita a responsabilidade de servidores públicos a casos em que houver dolo ou erro grosseiro. Segundo o relator, a previsão não contraria os princípios constitucionais, pois garante segurança jurídica aos agentes que atuam na esfera ambiental.

Outras inconstitucionalidades

Também foram invalidadas normas estaduais que permitiam o licenciamento simplificado para atividades com médio ou alto potencial poluidor, desde que enquadradas em determinadas condições, como a existência de cadastro florestal e o cumprimento de critérios de porte mínimo da propriedade. Da mesma forma, foram consideradas inconstitucionais regras diferenciadas para o licenciamento de projetos de silvicultura.

Votos e divergências

A decisão foi acompanhada integralmente pelos ministros Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Luiz Fux. Já os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, André Mendonça e Nunes Marques divergiram parcialmente.

A decisão do STF reforça a prevalência da legislação ambiental federal como parâmetro mínimo de proteção, garantindo que flexibilizações locais não comprometam a integridade do meio ambiente, em especial em contextos que envolvam riscos mais elevados à biodiversidade e aos ecossistemas.

Agro+/Com informações do STF.

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Indústria chinesa de fios de celulose mira investimentos em Mato Grosso do Sul

Representantes da Broad Wire se reuniram com a Fiems e estudam instalar base estratégica no Estado

Representantes da Broad Wire, maior fábrica de fios de celulose do mundo, estiveram nesta última terça-feira (15) na sede da Fiems para discutir possíveis investimentos em Mato Grosso do Sul. Eles foram recebidos pelo vice-presidente da entidade, Crosara Júnior, e pelo diretor de relações internacionais, Aurélio Rocha. O economista-chefe da federação, Ezequiel Resende, apresentou um panorama do setor industrial do Estado.

Segundo Crosara, o interesse pela região se dá devido ao crescimento da indústria da celulose e ao avanço da Rota Bioceânica, que conecta Mato Grosso do Sul aos portos do Chile. “A empresa busca por uma posição estratégica e vê no Estado uma base para distribuição na América Latina, com produtos voltados tanto para a celulose quanto para o setor rural”, afirmou.

O gerente de negócios internacionais da Broad Wire, Marshall Wang, elogiou a receptividade e destacou a importância do diálogo com a Fiems. Ele mencionou que o Sistema S pode ser um importante aliado no processo de desenvolvimento e expansão da empresa na região.

Fundada em 1954, a Broad Wire fabrica fios de celulose, fios ovais, fios de pregos, entre outros, e atende empresas como Suzano, Bracell, Paper Excellence e Eldorado. Seus produtos são exportados para mais de 30 países, incluindo Estados Unidos, Canadá, Europa, Austrália e América do Sul.

Broad Wire fabrica fios de celulose, atende empresas como Suzano, Bracell, Paper Excellence e Eldorado Brasil.

Informações: Capital News.

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União Europeia simplifica aplicação da lei antidesmatamento

Comissão Europeia, órgão executivo do bloco, anunciou medidas para reduzir a carga burocrática, com o objetivo de reduzir custos para as empresas

A Comissão Europeia anunciou medidas para reduzir a carga burocrática na implementação de sua legislação antidesmatamento, que entrará em vigor no fim do ano. Visa a reduzir custos para as empresas, e terá certamente impacto positivo no fluxo de vendas brasileiras. A flexibilização reflete também o novo contexto geopolítico.

A lei antidesmate visa a interditar acesso ao mercado comunitário de sete commodities – sojacarne bovinacafémadeira, óleo de palma, borracha e cacau, e alguns de seus produtos derivados como couro, chocolate, pneus ou móveis– produzidas em zonas desmatadas após o final de 2020.

Exportadores terão que apresentar provas documentais de que sua produção não envolveu desmatamento insustentável antes de poderem comercializar seus produtos nos 27 países membros da UE.

Agora, a Comissão Europeia, sob pressão de seus importadores, adotou um pacote de simplificação que, segundo Bruxelas, resultará numa redução estimada em 30% dos custos e encargos administrativos para as empresas demonstrarem que seus produtos são livres de desmatamento.

São medidas para diminuir a quantidade de vezes em que os operadores precisam apresentar os elementos de prova relativos à inexistência de desmatamento associado aos produtos. Diz que isso garantirá uma implementação simples, justa e econômica ‘dessa peça fundamental da legislação’. As principais medidas de simplificação:

  • As grandes empresas podem reutilizar as declarações de ‘due diligence’ existentes quando as mercadorias, anteriormente no mercado da UE, forem reimportadas. Isso significa que menos informações precisam ser enviadas ao sistema de Tecnologia da Informação (TI);
  • Um representante autorizado agora pode enviar uma declaração de ‘due diligence’ em nome de membros de grupos de empresas;
  • As empresas poderão enviar declarações de ‘due diligence’ anualmente, em vez de a cada remessa ou lote de commodity que entra no mercado da UE;
  • Esclarecimento sobre a “verificação” de que a ‘due diligence’ foi realizada, de modo que as grandes empresas se beneficiem de obrigações simplificadas (agora se aplica uma obrigação legal mínima de coletar números de referência de declarações de due diligence (DDS) de seus fornecedores e usar essas referências para seus próprios envios de DDS).

A Comissão diz estar finalizando o sistema de benchmarking de país, ou seja, qual país é considerado com mais risco de desmatamento, o que tem efeito no controle de seus produtos. Esse sistema será adotado até 30 de junho de 2025, após discussões com os Estados-Membros.

A legislação antidesmate teria impacto sobre 34% das exportações brasileiras para a UE, atingindo embarques que representaram US$ 17,5 bilhões em negócios em 2022, conforme cálculos apresentados no ano passado pelo governo brasileiro.

Informações: Globo Rural.

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Mato Grosso do Sul deve assumir a liderança nacional na produção de eucalipto

Área plantada começa a expandir além do Vale da Celulose e pode chegar a 2,7 milhões de hectares em 2026

O estado de Mato Grosso do Sul já consolidou a sua posição como o maior produtor de eucalipto e celulose no Brasil e deve chegar à liderança nacional da produção de eucalipto.

Impulsionada pela expansão das indústrias, a área plantada de eucalipto deve alcançar 2,7 milhões de hectares até o fim de 2026. O Estado está atrás apenas de Minas Gerais, que lidera com 2,1 milhões de hectares plantados.

O titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, destacou o crescimento exponencial do setor florestal e a sua importância para a economia e a sustentabilidade de Mato Grosso do Sul.

“Estamos chegando agora em 2 milhões de hectares. Contando com esse conjunto de novas indústrias, nós teríamos um estado de 2,5 milhões, 2,7 milhões de hectares de floresta”, afirmou Verruck, apontando para a expansão impulsionada por novos investimentos da Bracell e da Arauco e a possível duplicação da Eldorado Brasil.

Com a meta de alcançar 2,7 milhões de hectares de eucalipto até 2026, Mato Grosso do Sul está no caminho para superar Minas Gerais e se tornar o maior polo florestal do País.

“Nós acreditamos inclusive que a gente agregue ainda mais de 500 mil hectares, ampliando um pouco”, projetou Verruck.

O setor florestal sul-mato-grossense tem crescido acima das expectativas. Conforme publicou o Correio do Estado em julho de 2023, a área de floresta plantada em MS era de 1,4 milhão de hectares, com projeções de alcançar 2 milhões até 2030 – um aumento de 42,8%. No entanto, o ritmo acelerado dos investimentos no chamado Vale da Celulose antecipou essas metas.

Em 2024, conforme dados da Semadesc, o Estado já contava com cerca de 1,6 milhão de hectares de eucalipto, consolidando a sua posição como o segundo maior produtor de madeira em tora para papel e celulose do Brasil, com 24% da produção nacional.

A expansão para 2,7 milhões de hectares, conforme estima a Pasta, reflete a chegada de grandes projetos industriais. A Arauco, empresa chilena que está construindo uma fábrica em Inocência, é um dos principais motores desse crescimento. 

“Esse projeto especificamente da Arauco, que é um projeto de 3,5 milhões de toneladas de celulose, o maior projeto em planta única do mundo, ele por si só vai precisar de 400 mil hectares de eucalipto”, destacou o secretário.

Além disso, a Bracell, que já opera em Água Clara, planeja novos empreendimentos, enquanto a Eldorado Brasil, em Três Lagoas, avalia a duplicação de sua capacidade produtiva. E ainda a fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo, inaugurada em 2024, é a maior planta de celulose de linha única do mundo, com capacidade para 2,55 milhões de toneladas por ano.

NOVAS REGIÕES

O crescimento da base florestal está levando o cultivo de eucalipto para além da tradicional costa leste, que engloba municípios como Três Lagoas, Ribas do Rio Pardo e Água Clara.

Verruck observou que “vai ter que ter um pouquinho de expansão de floresta para aquela região de Figueirão, de Camapuã. Isso já está acontecendo, algumas empresas já começam a investir”.

O secretário ainda mencionou um “transbordamento” para áreas como Santa Rita do Pardo, Bataguassu, Bandeirantes e Sonora, sinalizando uma diversificação geográfica que promete dinamizar a economia de novas regiões do Estado. Essa expansão é facilitada pela conversão de pastagens degradadas, uma estratégia que reduz custos e impactos ambientais.

Em fevereiro de 2024, o Correio do Estado noticiou que cerca de 4,9 milhões de hectares de pastagens poderiam ser convertidos para florestas plantadas, segundo Verruck, o que reforça o potencial de crescimento do setor sem comprometer áreas de vegetação nativa.

“A base florestal de eucalipto em Mato Grosso do Sul representa 4% da área total plantada na região, que tem 36 milhões de hectares”, destacou o secretário em um webinar promovido pelo Itaú BBA.

Um dos diferenciais do Vale da Celulose, segundo o titular da Semadesc, é o compromisso com a sustentabilidade.

“O primeiro ponto importante no desenvolvimento do Vale da Celulose é que essas indústrias são fortemente vinculadas a um conceito de sustentabilidade bastante amplo, gerar o desenvolvimento econômico, o desenvolvimento social e a sustentabilidade ambiental”, afirmou.

A silvicultura em Mato Grosso do Sul já contribui significativamente para a descarbonização.

“As indústrias de floresta com a produção de eucalipto, elas normalmente já são carbono neutro. Então, isso contribui inclusive para a nossa estratégia de médio prazo, que é chegar em 2030 já com a nossa estrutura e com as nossas metas de descarbonização da economia consolidada”, explicou Verruck.

IMPACTO

O avanço do setor florestal tem impactos diretos na economia de MS. A fábrica da Arauco, por exemplo, deve gerar um incremento de 4% a 5% no Produto Interno Bruto (PIB) estadual, com investimentos de US$ 4,6 bilhões.

“Uma indústria dessas impacta no PIB de Mato Grosso do Sul entre 5 a 6%”, afirmou Verruck.

Municípios como Inocência, que receberá a fábrica da Arauco, já sentem os efeitos positivos. Mesmo antes do início das obras, a atividade econômica local gerou mais de mil empregos, conforme noticiado pelo Correio do Estado em maio de 2024. A Suzano, outro gigante do setor, também contribui para o desenvolvimento regional.

Além do impacto econômico, o setor florestal promove benefícios sociais, como a melhoria da infraestrutura. O governo estadual planeja investir em rodovias, como a MS-377 e a MS-316, para atender ao crescimento de Inocência, além da construção de um aeroporto na região.

O setor também pressiona pela retomada das ferrovias em MS. Conforme já publicado pelo Correio do Estado, as empresas pretendem inclusive construir ramais próprios.

Informações: Correio do Estado.

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Pulpex terá primeira planta comercial de garrafas de papel na Europa

Pulpex, uma startup que desenvolveu o processo de produção de garrafas feitas de celulose, anunciou uma bem-sucedida rodada de investimentos, totalizando cerca de 75 milhões de dólares, liderada pelo National Wealth Fund (NWF) da Inglaterra e pelo Scottish National Investment Bank (SNIB) da Escócia. A iniciativa também envolveu parceria com a CMPC Ventures, um fundo que tem investido na empresa desde o início de 2023.

O capital possibilitará a construção da primeira fábrica comercial da Pulpex, localizada perto de Glasgow, na Escócia. Essa instalação, projetada para atingir uma capacidade de produção de até 40 milhões de garrafas por ano, será fundamental para a implementação da tecnologia patenteada de fibra de celulose da empresa. As garrafas produzidas serão recicláveis e biodegradáveis, substituindo as embalagens de plástico e vidro em uma variedade de formatos e podendo ser inseridas diretamente nos fluxos de reciclagem de papel existentes.

A previsão é de que a fábrica esteja operacional em 2026 e criará a primeira cadeia de suprimentos de garrafas de fibra do Reino Unido, marcando um passo importante para a comercialização global dessa solução inovadora.

“A CMPC Ventures reafirma seu compromisso de apoiar empresas que lideram a transição para um futuro mais sustentável com soluções que fazem parte da indústria de madeira e papel. Esse investimento fortalece o acompanhamento e o apoio à Pulpex em sua fase de escalonamento, para que ela possa se posicionar mais fortemente no mercado”, disse Bernardita Araya, gerente da CMPC Ventures.

Atualmente, a Pulpex opera em Sawston (Reino Unido), e tem parcerias com algumas das maiores marcas de bens de consumo do mundo, incluindo Diageo, PepsiCo, Unilever e Kraft Heinz, com as quais trabalha individualmente para encontrar as melhores soluções de embalagens sustentáveis.

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