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Casa Arauco abre as portas em Inocência com evento para toda a família

Com projeto sustentável, espaço será inaugurado na próxima terça-feira, 17 de dezembro, para fortalecer integração entre a empresa e a comunidade local

Referência global em celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia, a Arauco inaugura no dia 17 de dezembro a Casa Arauco, espaço dedicado ao relacionamento com a comunidade local, em Inocência (MS).  Criada com o objetivo de promover a integração entre a Arauco e os moradores da cidade e região, a Casa Arauco servirá como ponto de encontro, onde será possível conhecer um pouco mais sobre a história da empresa, sua trajetória no mundo, as iniciativas de ESG (responsabilidade ambiental, social e de governança), acompanhar cada fase do Projeto Sucuriú, a primeira fábrica de celulose branqueada da empresa no país, que será construída a partir de 2025. 

Projetada com foco na sustentabilidade, a Casa Arauco foi construída em madeira, utiliza sistemas de reaproveitamento de água e conta com energia solar. O espaço é um reflexo dos princípios ambientais que norteiam as operações da Arauco, que desenvolve produtos florestais renováveis e busca soluções inovadoras para os desafios globais relacionados ao meio ambiente. O espaço será também um local para compreender melhor todo o processo produtivo da celulose e como ela está presente no dia a dia de todas as pessoas, em itens como papeis, roupas e até medicamentos, por exemplo.

Além disso, o local se destaca como um ponto de conexão com a comunidade e com a cultura de Inocência, que ganha visibilidade através das obras da artista plástica Lázara Lessonier. Nascida na cidade, Lázara é reconhecida por sua história de superação. Vítima de um acidente, em 1979, no qual perdeu as duas mãos, a artista encontrou na arte sua inspiração e expressa, em suas pinturas, as belezas da natureza pantaneira. Duas de suas obras estarão em exposição permanente na Casa Arauco.

Em Mato Grosso do Sul, a Arauco está presente desde 2009 por meio de sua operação florestal. O Projeto Sucuriú trata da primeira fábrica de celulose branqueada da empresa no país e representa o maior investimento na história da empresa, com US$ 4,6 bilhões, com capacidade produtiva anual de 3,5 milhões de toneladas. A construção da planta está prevista para 2025 e a fábrica deve entrar em operação no segundo semestre de 2027.  Ao todo, serão gerados em torno de 14 mil empregos no pico da obra. Quando for concluída a obra, a operação empregará um contingente de cerca de 6 mil trabalhadores (florestal, fábrica e logística).

Inauguração

A inauguração acontece no dia 17 de dezembro, na sede da Casa Arauco, localizada na Avenida Três Lagoas, 199. O evento contará com uma programação gratuita, com apresentações culturais da Banda Marcial de Inocência, show musical e diversas outras atrações, a partir das 18h. A Arauco convida todos a conhecerem este novo espaço, que simboliza o compromisso da empresa em contribuir para o desenvolvimento sustentável e fortalecer os laços com a comunidade local.

Serviço: Inauguração da Casa Arauco

Quando: 17/12/24, a partir das 18h

Onde: Av. Três Lagoas, 199, Inocência/MS

Evento gratuito e aberto ao público.

Sobre Arauco:

A Arauco é uma empresa global, de origem chilena, com presença em cinco continentes. Fundada em 1979, possui operações em mais de 75 países e 55 fábricas nos países Brasil, Chile, Argentina, Uruguai, México, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Espanha, Portugal e África do Sul. Opera globalmente com mais de 18 mil trabalhadores(as) guiados por valores sólidos e a visão comum de contribuir para melhorar a vida das pessoas e do planeta, desenvolvendo produtos florestais renováveis para os desafios de um mundo sustentável.

Com uma capacidade de produção de celulose de mais de 5,2 milhões de toneladas por ano em suas unidades no Chile, Argentina e Uruguai, a Arauco também gera energia elétrica limpa em suas operações e se prepara para instalar sua primeira fábrica de celulose no Brasil, em Mato Grosso do Sul, com capacidade produtiva de 3,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano.

Para mais informações do Projeto Sucuriú, acesse: https://sucuriu.arauco.com/

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Voith Paper fecha contrato de serviços com a Cenibra para otimização de manutenções

Acordo de cinco anos garante planejamento estratégico e suporte técnico contínuo para a NipcoFlex

São Paulo, Brasil. A Voith Paper, líder global em tecnologia para a indústria de papel e celulose, firmou um contrato de serviços com a Cenibra, uma das maiores produtoras de celulose do Brasil. Com mais de 50 anos de atuação no país, a Cenibra escolheu a Voith para a gestão de serviços da prensa de sapata NipcoFlex. 

O contrato, focado exclusivamente em serviços, visa garantir à Cenibra uma gestão eficiente das manutenções de sua planta, com foco em planejamento antecipado e suporte contínuo. 

Com isso, a Voith se prepara para garantir que todas as necessidades da Cenibra sejam atendidas, orientando a equipe sobre a gestão do estoque de peças e garantindo que nada falte durante as paradas gerais. 

“Com esse contrato, buscamos fortalecer nossa parceria com a Cenibra, oferecendo soluções que garantam a eficiência e confiabilidade da operação durante as manutenções programadas. Nossa proximidade com o cliente permite um planejamento estratégico, fundamental para o sucesso das paradas gerais”, comenta Elivaldo Silva, Chefe da Unidade de Negócios – Serviços e Peças de Reposição na América do Sul da Voith Paper. 

O foco da Voith é oferecer contratos de serviço de longo prazo, garantindo uma gestão eficaz dos ciclos de manutenção e um acompanhamento contínuo das operações. Além disso, a empresa tem investido no fortalecimento de seu estoque de peças em São Paulo, o que permite uma resposta rápida e eficiente às demandas dos clientes durante os momentos críticos de parada. 

Entre os principais benefícios oferecidos pelos serviços da Voith, que fizeram com que a Cenibra escolhesse a empresa para atuar em sua planta, está a parceria estratégica de longo prazo, garantindo proximidade e confiança. Além disso, a gestão eficiente do estoque de peças e materiais, capaz de minimizar o risco de indisponibilidade durante as paradas é outro ponto crucial do projeto. 

“Um ponto chave para esta parceria, é que estamos próximos ao cliente e de forma que possamos suportá-los a qualquer momento. Esta parceria visa gerar grandes frutos e traz com isso, a ideia de que temos como missão maximizar a eficiência produtiva, trabalhando com novas tecnologias e visando o mundo digital, trazendo ao time da Cenibra um suporte especializado, um planejamento antecipado e focando sempre na otimização e desempenho de seus equipamentos”, comenta Almir Cordeiro, Gerente de Contas da Voith Paper. 

Com esta parceria, a Voith Paper reafirma seu compromisso em entregar soluções completas e específicas para a indústria de celulose, promovendo uma gestão integrada que atende às necessidades específicas de seus clientes. 

Sobre o Grupo Voith

O Grupo Voith é uma empresa de tecnologia com atuação global. Com seu amplo portfólio de sistemas, produtos, serviços e aplicações digitais, a Voith estabelece padrões nos mercados de energia, papel, matérias-primas, e transporte e automotivo. Fundada em 1867, a empresa atualmente tem cerca de 22.000 colaboradores, gera € 5,5 bilhões em vendas e opera filiais em mais de 60 países no mundo inteiro, o que a coloca entre as grandes empresas familiares da Europa. 

A Divisão do Grupo Voith Paper integra o Grupo Voith. Como fornecedora completa para o setor papeleiro, oferece a mais ampla gama de tecnologias, serviços e produtos ao mercado, fornecendo aos fabricantes de papel soluções holísticas a partir de uma única fonte. O fluxo contínuo de inovações da empresa possibilita uma produção que conserva recursos e ajuda os clientes a minimizar sua pegada de carbono. Com os produtos de automação e as soluções de digitalização líderes de mercado do portfólio Papermaking 4.0, a Voith oferece aos seus clientes tecnologias digitais de ponta para aumentar a disponibilidade e eficiência de fábricas em todas as etapas do processo produtivo.

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O papel da silvicultura na sustentabilidade ambiental e econômica no Brasil

Artigo por Renato Zanetti*

A silvicultura, atividade voltada ao manejo e cultivo de florestas plantadas, é muito mais do que uma prática econômica. Trata-se de um dos setores produtivos que mais cresce no país e que serve como base para a produção de matérias-primas essenciais. Entre elas estão bens de consumo renováveis, como papel, celulose e madeira, além de produtos inovadores, como bioplásticos e substitutos de derivados de petróleo. Além disso, as florestas desempenham um papel ambiental estratégico, contribuindo para a captura de carbono, a redução de emissões de gases de efeito estufa e a preservação da biodiversidade.

O Brasil lidera a produtividade florestal global graças à combinação do clima favorável, manejo eficiente e investimentos em tecnologia. Contudo, no Dia da Silvicultura, celebrado no último 7 de dezembro, precisamos refletir sobre um dos principais desafios do setor no cenário atual: a baixa disponibilidade de profissionais capacitados para ocupar as diversas posições disponíveis.

Apesar de sua relevância para a economia e a sustentabilidade, a silvicultura enfrenta dificuldades para preencher vagas em todos os níveis, desde funções operacionais até posições de liderança. Esse cenário exige atenção e investimento na formação e atração de talentos para que o setor continue contribuindo de forma plena para o desenvolvimento do país em prol de uma economia mais verde e sustentável.

Na Bracell, buscamos enfrentar essa questão promovendo o desenvolvimento das pessoas. Atuamos em larga escala na formação de florestas e na produção de celulose kraft, solúvel e especial em estados como São Paulo, Bahia e Mato Grosso do Sul, empregando milhares de profissionais e praticando um manejo florestal alinhado aos mais altos padrões de sustentabilidade. Entretanto, ainda temos vagas abertas que representam oportunidades para quem deseja ingressar ou crescer nesse setor promissor.

Minha própria trajetória é um exemplo de como a silvicultura pode nos apresentar oportunidades ímpares. Fiz a transição vindo de outro segmento do agronegócio e encontrei aqui um campo dinâmico, desafiador e de grande crescimento, que combina inovação tecnológica, impacto ambiental positivo e desenvolvimento social. É inspirador ver histórias de pessoas que começam em posições operacionais e, com dedicação e qualificação, ascendem a posições de maior responsabilidade, contribuindo para o fortalecimento do setor.

No Dia Nacional da Silvicultura, além de celebrarmos as conquistas, é fundamental olharmos para o futuro. O setor só poderá atingir todo o seu potencial se enfrentarmos o desafio da qualificação de mão de obra através da capacitação, inovação e tecnologia, reforçando o compromisso com práticas inovadoras e sustentáveis. A silvicultura é um dos pilares para a construção de um Brasil mais equilibrado, onde o crescimento econômico caminha de mãos dadas com a preservação ambiental e o desenvolvimento social.


Renato Zanetti é diretor de Operação Florestal da Bracell.

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Exclusiva – Nova portaria do Mapa visa desburocratizar regras para operações aeroagrícolas com drones e tripulados

A Portaria substituirá as atuais normas vigentes, e está disponível para consulta pública; saiba mais detalhes

Recentemente o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou a Portaria SDA nº 1.187  que estabelece os requisitos e procedimentos para o registro dos operadores aeroagrícolas e para o credenciamento das entidades de ensino as diretrizes para os cursos de aviação agrícola, as exigências relativas ao planejamento operacional e registro de informações e as regras para execução das operações aeroagrícolas.  A Portaria estará disponível para consulta pública até domingo (15/12) – prazo que deverá ser prorrogado até janeiro de 2025 –, permitindo que interessados contribuam com sugestões para aprimorar as normas.

A proposta de revisão substituirá as normativas atuais — a Instrução Normativa Mapa nº 2/2008 (para aeronaves tripuladas) e a Portaria nº 298/2021 (para drones), e estará em conformidade com o novo Decreto da Aviação Agrícola, que deve ser publicado em breve, e com a Lei 14.515/2022, conhecida como Lei do Autocontrole.

Imagem: divulgação.

Uellen Lisoski Duarte Colatto, auditora fiscal federal agropecuária (AFFA)/chefe da Divisão de Aviação Agrícola no MAPA, esclarece sobre como a nova regulamentação para operações aeroagrícolas com drones e tripulados poderá contribuir para estes seguimentos, bem como para o agro no país: “Na maioria das vezes, a agricultura precisa que o tratamento fitossanitário ocorra com agilidade. A aviação agrícola é capaz de entrar na área afetada mais rapidamente, quando pensamos em toda a logística de operação. Além disso, a aviação agrícola, através do uso de aeronaves não tripuladas (drones), consegue aplicar em pequenas áreas afetadas, economizando água e insumos. A tecnologia utilizada na aviação agrícola evoluiu muito nos últimos anos e esperamos, com a nova regulamentação, garantir o uso dessa tecnologia a favor da agricultura, garantindo a proteção de nossas lavouras e, principalmente, a proteção da flora e da fauna brasileira e a saúde de nossa população. Outro ponto importante é que a nova regulamentação traz mais informações de como e onde estão ocorrendo as pulverizações e isso traz mais segurança para todos nós, uma vez que teremos o conhecimento de como as operações estão sendo realizadas e se estão sendo realizadas dentro das normas técnicas adequadas”.

Sobre as motivações que levaram à revisão de regras, visando uma nova regulamentação para os segmentos, Uellen informa: “Antes de iniciarmos a atualização das normas, foi necessário realizar, obrigatoriamente, uma OFICINA DE ANÁLISE DE IMPACTO REGULATÓRIO, com o objetivo de verificar se realmente se fazia necessária a atualização regulamentar e quais seriam os pontos principais que levariam a essa atualização. Essa oficina ocorreu com a participação de diversos segmentos do setor aeroagrícola, bem como com a presença de outros órgãos que regulamentam e fiscalizam o setor”.  

E explica: “Como resultado da oficina, levantamos que a atualização normativa seria importante para modernizar e adequar a legislação frente à evolução natural da tecnologia de aviação agrícola no País, otimizar a fiscalização da aviação agrícola realizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, simplificar requisitos (administrativos e operacionais), estabelecer com clareza as competências desta Pasta na regulação e fiscalização da aviação agrícola, promovendo a coordenação, orientação e supervisão das ações dos Órgãos envolvidos e harmonizar os procedimentos no âmbito da Secretaria de Defesa Agropecuária, área técnica competente deste Órgão​. Além disso, a atualização normativa vem para regulamentar a Lei nº 14.515, de 29 de dezembro de 2022 (Lei do Autocontrole), incorporando as inovações trazidas, para adequação do setor a essa nova legislação”.

Em relação a desburocratização, a auditora destacou que: “Com a nova legislação, esperamos modernizar o registro e a fiscalização dos operadores, através de sistemas que estão sendo desenvolvidos e que contemplam o uso de Inteligência Artificial e cruzamento de dados com outros órgãos regulamentadores, evitando, assim, o aporte de informações e documentos desnecessários por parte dos usuários. Pretendemos diminuir o uso de “papel”, digitalizando todas as informações, além de aumentar a transparência das informações para a sociedade em geral”.

As contribuições para a consulta pública poderão ser enviadas por meio do Sistema de Monitoramento de Atos Normativos (Sisman) da Secretaria de Defesa Agropecuária – SDA/MAPA, por meio do link https://sistemasweb.agricultura.gov.br/sisman/ dentro do período indicado, com a deliberação final ocorrendo após a consolidação das sugestões. Para ter acesso, o usuário deverá efetuar cadastro prévio no Sistema de Solicitação de Acesso do MAPA, por meio do link https://sistemasweb.agricultura.gov.br/solicita.

Ponto de vista de operadores & setor florestal

Na agricultura moderna, os drones consolidaram-se como equipamentos indispensáveis, permitindo economia de tempo e redução de custos em tarefas específicas, além de oferecer precisão e eficiência com redução na mão de obra. Sua eficácia é amplificada com a introdução da Internet das Coisas (IoT), onde sensores conectados geram dados em tempo real sobre clima, solo e saúde das plantações e rebanhos.

Imagem: divulgação.

No setor florestal os drones passam a ter cada vez mais relevância para as seguintes atividades:

  • Monitoramento de incêndios florestais;
  • Inventário florestal;
  • Coleta de dados topográficos;
  • Avaliação de sobrevivência do plantio;
  • Uso e cobertura do solo;
  • Mapeamento aéreo de florestas e reservas aquáticas;
  • Monitoramento de ecossistemas;
  • Identificação de espécies florestais;
  • Monitoramento de infestação de formigas cortadeiras;
  • Estimativa de volume de madeira.

Para Ramiro Leal, diretor executivo da Agtech Academy: “A nova regulamentação unifica as regras para aeronaves tripuladas e drones, criando um marco regulatório mais moderno e coerente, em linha com as melhores práticas internacionais. As novas normas reforçam os requisitos de segurança para aeronaves tripuladas, com foco na manutenção preventiva, treinamento de pilotos e procedimentos de voo, contribuindo para reduzir o número de acidentes e aumentar a segurança das operações. Além de definir de forma mais assertiva a obrigatoriedade do Coordenador de Aviação (CCAA) como responsável pelas empresas e pulverizações, esse é um marco importante para a classe visto que tornará os responsáveis como peça-chave das empresas de pulverização aérea”.

Ramiro explica: “A regulamentação define requisitos mínimos para os cursos, garantindo que a formação dos profissionais atenda aos padrões de segurança e qualidade exigidos para a operação de drones e aeronaves. A simplificação dos processos de credenciamento e a flexibilização dos métodos de ensino contribuem para agilizar a formação e habilitação dos profissionais, permitindo que eles ingressem no mercado de trabalho mais rapidamente. A partir da nova legislação a avaliação do profissional será realizada pelo próprio MAPA, e as escolas credenciadoras serão responsáveis por preparar o profissional para a avaliação e consequentemente para as operações de pulverização, profissionais mais bem capacitados contribuem para aumentar a segurança das operações aéreas, reduzindo o risco de acidentes e incidentes”.

E pontua: “Existem diversos pontos benéficos com a nova regulamentação, entre eles: Oportunidades de mercado: a regulamentação abre um leque de oportunidades para operadores de drones, permitindo a atuação em um mercado em expansão com alta demanda por serviços aeroagrícola; Tecnologia e inovação: A regulamentação acompanha as evoluções tecnológicas, permitindo o uso de drones mais avançados e abrindo espaço para a inovação no setor; Modernização: a regulamentação atualiza as normas para o setor, alinhando-as às melhores práticas internacionais e às novas tecnologias; e Geração de empregos: a regulamentação impulsiona o crescimento do setor aeroagrícola, gerando novas oportunidades de emprego e renda. E finaliza: “Em suma, a nova regulamentação para operações aeroagrícolas com drones e aeronaves tripuladas representa um passo importante para a modernização e o desenvolvimento do setor, trazendo benefícios para operadores, produtores rurais, meio ambiente e a economia como um todo”.

André Veiga, fundador e CEO da ALSV Drone Florestal enfatiza: “A nova regulamentação vai unificar duas normativas e uma portaria, uma “Lei” que unifica varias só tende a facilitar, pois hoje existem dúvidas de diversas empresas sobre o que prevalece: Normativa 298? Portaria 710? Essa nova portaria claramente revoga as anteriores e unifica tudo, mas deixando bem claras as regras para drones de ‘asa rotativa x’, ‘asa fixa x’, e  aviação tripulada. Isso traz segurança e transparência, mais segurança jurídica, e segurança de operar com regras mais claras. As atuais são boas, mas considero as novas melhores”.

André acrescenta: “Já nos cursos e capacitações, acredito que haverá mais exigências. O tempo de formação deverá aumentar, porém com regras claras, mais rígidas, mas mais claras. Considerando a responsabilidade envolvida na atividade, entendo como algo positivo. Lembrando que, não bastam regras claras, as fiscalizações terão que ser mais frequentes, EM CAMPO, não dependerem somente de denúncias. O mercado está crescendo muito e com esse crescimento entram players bons e ruins, os bons não podem pagar pelos ruins”.

Thamylon Dias, especialista em drones agrícolas, na Drone Experts detalha que: “A nova regulamentação vem para consolidar o uso drones e outras aeronaves na aplicação aeroagrícola, seja na agricultura, ou no setor florestal. Isso traz muito mais segurança e regras, mas bem estabelecidas para o uso desse tipo de equipamento na aplicação de defensivos químicos, até mesmo no combate a incêndios florestais onde essas aeronaves podem ser utilizadas. E traz algumas novas regras, trazendo novos atores na utilização, porque quando a regra anterior foi criada, não existia drone, não existia as demandas que existem hoje. Então essa consulta pública que está finalizando neste início de semana, vem para escutar o mercado, o usuário e o cliente final. Então como toda regulamentação, ela profissionaliza o mercado e traz mais segurança para quem recebe esse tipo de serviço”.

O especialista também informa que: “Quanto aos cursos, as novas sugestões trazem regras mais claras e mais rigorosas para as empresas que pretendem fornecer essas capacitações, proporcionando assim o maior rigor às entidades de ensino, porque estavam havendo muitas instituições entregando conteúdo de baixa qualidade, com valores baixos e duvidosos. Então haverá um ‘filtro’ no mercado de escolas que habilitam operadores aeroagrícolas remotos, o que é muito bom para as empresas sérias do ramo. Entre as novidades, algo que é similar ao que é feito para obter uma CNH, o aluno fará as aulas junto a uma instituição de ensino, e a prova será aplicada pelo próprio Mapa. Então não tem como facilitar a vida de alunos, vender certificado, por exemplo. Então quem vai aplicar aprova será a própria instituição fiscalizadora”.

William Shimith, engenheiro florestal na Bracell Celulose, frisa: “A regulamentação trará para o setor florestal garantias sobre as operações existentes, e que poderão ainda existir em algumas empresas de base florestal, assegurando que se tenham respaldos jurídicos, técnicos e ambientais sobre os temas relacionados às operações com drones e tripulados. Atualmente o drone é amplamente utilizado na silvicultura na operação de pulverização, trazendo economia e sustentabilidade para essa operação se comparado a outras operações mecanizadas. No controle de pragas e doenças florestais, também tem se destacado como uma ferramenta muito eficaz e dinâmica, com o predicado da agilidade operacional em diversas fases da floresta”.

William ainda enfatiza que: “A nova regulamentação representa a consolidação das operações com drones e tripulados no setor florestal, garantindo confiabilidade e investimentos das indústrias de base florestal. Contudo as certificações florestais que garantem o manejo florestal sustentável passarão a interpretar essa regulamentação como uma nova ferramenta para basear seus critérios de avaliação”.

E lembra: “Há muitos desafios relacionados em se tratando de operações desta natureza em grandes empresas do setor florestal, desde a jornada de trabalho – no que tange a inflexibilidades na CLT –, também na experiência da liderança e no operacional, mudanças no planejamento em curto prazo, capacitação de pessoas, gestão na manutenção das aeronaves e equipamentos e desafios climáticos”.

Confira a Portaria na íntegra aqui:

https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-sda/mapa-n-1.187-de-10-de-outubro-de-2024-589773088

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Brasil tem média de 95 milhões de hectares à espera de ações de restauração e pagamento por serviços ambientais, revela estudo da UFMG

O Brasil tem, em média, 95 milhões de hectares à espera de ações de restauração e de pagamento por serviços ambientais. Desses, cerca de 74 milhões de hectares aguardam pagamento referente ao excedente de vegetação nativa preservada em Reservas Legais. Já uma média de 21 milhões de hectares em Reserva Legal (RL) e em Área de Preservação Permanente (APP) é o déficit que carece de ações de recuperação. Esses e outros dados são apresentados na terceira edição do Panorama do Código Florestal, do Centro de Sensoriamento Remoto (CSR) da UFMG.

A pesquisa considerou valores processados por duas bases de dados diferentes, providas pelo Imaflora e pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB). Dessa forma, os 74 milhões aguardando pagamento se referem à média entre 68 e 81 milhões, respectivamente, dados do Imaflora e do SFB. Já os 21 milhões em busca de ações de recuperação são formados pela média entre 19,3 e 22,6 milhões, respectivamente, dados do Imaflora e do SFB. Os valores diferem pelo tratamento das sobreposições, cujos detalhes podem ser verificados na página 27 do Panorama do Código Florestal.

O estudo mostrou ainda que, das áreas que precisam de ações, algo entre 16 milhões e 19 milhões de hectares correspondem a RL (porcentagem de cobertura nativa que cada propriedade deve conservar) e de 3 milhões a 3,4 milhões a Área de Preservação Permanente (APP), que são áreas ao redor de cursos d’água, prioritárias para a restauração e preservação dos recursos hídricos. 

Realizada com tecnologia desenvolvida pela Universidade, a pesquisa calculou os requisitos do Código Florestal e, como resultado, o nível de conformidade para cada um dos mais de 7 milhões de imóveis rurais registrados no Cadastro Ambiental Rural (CAR) – ferramenta que reúne informações das propriedades rurais, compondo uma base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico, e de combate ao desmatamento, para o cumprimento do Código Florestal (Lei nº 12.651/2012). 

O estudo aponta ainda que, após 2008, 26% do desmatamento em imóveis rurais ocorreu em APP ou em propriedades com Reserva Legal abaixo da porcentagem mínima estabelecida pelo Código Florestal, cujo percentual varia conforme o bioma e o tipo de vegetação. Os estados com maior índice foram, respectivamente: Rondônia, Acre, Pará, Roraima e Amazonas, todos dentro da Amazônia Legal, região que preocupa a equipe de cientistas por causa do crescimento de registros do CAR sobrepostos a terras públicas sem destinação.

Registros sobrepostos

O crescimento dos registros sobrepostos a outras categorias fundiárias, em especial às terras públicas sem destinação, foi um dado alarmante para os pesquisadores. Na Amazônia Legal, área mais crítica, as sobreposições desse tipo aumentaram de 12,4% para 18,3% no último ano, sendo 13.433 registros sobrepostos a unidades de conservação, 2.360 a terras indígenas e 206.495 a terras públicas sem destinação. 

O estudo relaciona a sobreposição à ineficiência e ao uso indevido do Cadastro Ambiental Rural que permitem, segundo os pesquisadores, declarações fraudulentas, muitas vezes usadas para esconder desmatamento ilegal, déficits de reserva legal ou mesmo para grilagem de terras, sobretudo de unidades de conservação, terras indígenas ou de povos e comunidades tradicionais e, principalmente, de terras públicas sem destinação. Os estados com mais registros sobrepostos a áreas protegidas são, primeiramente, o Pará, seguido de Rondônia, Amazonas, Roraima e Tocantis.

“Em 2024, após 12 anos da revisão do Código Florestal, quase nada avançou, principalmente quanto ao uso do CAR como instrumento principal para o cumprimento do Código Florestal. Esse período tem sido marcado por contratempos e limitações. A alteração legislativa afrouxou exigências relacionadas à conservação ambiental e flexibilizou medidas de fiscalização, incluindo a concessão de anistia a desmatadores ilegais, cancelamento massivo de autos de infrações e a redução da necessidade de recuperação de vegetação nativa”, revela Britaldo Soares Filho, coordenador do estudo. 

Deficiências do CAR 

A Instrução normativa nº 2 de 2014 do Ministério do Meio Ambiente detalha os requisitos técnicos do Cadastro Ambiental Rural, que dá início ao prazo de um ano, prorrogável por mais um, para inscrição no CAR, contado a partir de maio de 2014. Apesar de a data ter sido prorrogada diversas vezes, o registro permanece aberto e chegou, em novembro de 2024, a mais de 7,3 milhões, número impulsionado pela obrigação a partir de 31 de dezembro de 2017 (Art. 78-A) para acesso ao crédito agrícola, exigências cartoriais, mas também, segundo os pesquisadores, devido ao uso fraudulento para grilagem de terra.

O registro no CAR, primeiro passo para a regularização, é um processo de autodeclaração por meio do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar) ou sistema estadual equivalente. No entanto, devido à predominância do processo manual baseado na interpretação visual, a análise e a validação dos registros têm enfrentado atrasos significativos, com apenas 1,8% (dos 7,3 milhões) com análise concluída até o momento. 

O estudo aponta que o software que sustenta a operacionalização atual está inadequado para lidar com as demandas de cadastro e monitoramento do uso da terra de um país com as dimensões do Brasil. “Trata-se de um software obsoleto, com interface pouco amigável, que opera offline sem integração de base de dados cartográficos, e limitado ao uso de imagens de satélite de qualidade inferior a outras de livre acesso disponíveis atualmente. Além disso, é um software proprietário, com código fonte fechado e indisponível. Os estados e o governo federal são incapazes de atualizá-lo, muito menos integrá-lo a outros sistemas federais. Apesar de o Brasil dispor de tecnologia e inteligência territorial gratuitas por parte de Instituições, a exemplo do modelo desenvolvido pelo CSR/UFMG, essa verificação abrangente ainda não é feita pelo Sistema atual”, afirma Britaldo Soares Filho.

“Nesse aspecto, boa parte dos casos de sobreposição do CAR a outros imóveis, bem como o cancelamento de registros fraudulentos, poderia ser resolvida. Essa falta de progresso impacta negativamente a implementação de outros mecanismos-chave para ajudar os proprietários rurais a alcançarem a conformidade legal, tal como o Programa de Regularização Ambiental (PRA), o Mercado de Cota de Reserva Ambiental (CRA), além de mecanismos financeiros de pagamentos por serviços ambientais ou mesmo a rastreabilidade agrícola, uma exigência cada vez maior de mercados internacionais”, reforça.

O estudo completo está disponível em https://csr.ufmg.br/radiografia_do_cf/wp-content/uploads/2024/12/policy_brief_pt_3ed.pdf.

Sobre o CSR/UFMG

O Centro de Sensoriamento Remoto da UFMG desenvolve pesquisas em análise e modelagem de sistemas ambientais, que incluem suas aplicações no desenho e na avaliação de políticas públicas. As pesquisas consistem na modelagem ambiental, em especial o desenvolvimento de modelos de simulação de mudanças no uso e cobertura do solo, rentabilidade agrícola e florestal, dinâmica urbana, fogo florestal, regime fluvial e balanço de carbono. As aplicações desses modelos envolvem valoração de serviços ecossistêmicos, desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis, planejamento territorial e desenho de políticas públicas, bem como a avaliação prévia dos impactos dessas políticas. Saiba mais no site do CSR.

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Reunião esta semana em Brasília deve ser decisiva para a Rota da Celulose

Governador Eduardo Riedel deve se reunir com o ministro dos Transportes, Renan Filho, para discutir mudanças no projeto

O governador Eduardo Riedel (PSDB) afirmou que deve se reunir amanhã com o ministro dos Transportes, Renan Filho, em Brasília (DF), para tratar sobre alterações no edital de leilão da Rota da Celulose, que fracassou na semana passada.

O pacote de rodovias é formado por trechos da BR-262 (entre Campo Grande e Três Lagoas) e da BR-267 (entre Nova Alvorada do Sul e Bataguassu), além da MS-040, da MS-338 e da MS-395, e tem a previsão de investimento de R$ 8,8 bilhões em 30 anos de concessão. Ao todo, são 870,4 quilômetros.

O encontro deve ser decisivo para a concorrência, já que, segundo fontes do Correio do Estado, quando nenhum investidor se interessou pelo certame, o ministro teria pedido que o governo do Estado suavizasse a pedida pelo conjunto de rodovias localizadas na região leste de Mato Grosso do Sul.

Neste primeiro momento, porém, ainda segundo fontes da reportagem, o governador teria se negado a flexibilizar o edital. No entanto, já no fim da semana passada, Riedel adotou um tom conciliador para o assunto.

“Como a causa de não ter aparecido investidor nesse programa tem natureza de diversas origens, nós vamos ver o melhor momento e também minha conversa com o ministro Renan. Como é um projeto do governo do Estado e do governo federal, nós vamos sentar na próxima terça-feira [amanhã] e discutir ponto a ponto”, declarou Riedel durante a inauguração da fábrica de celulose da Suzano, em Ribas do Rio Pardo.

“A secretária Eliane [Detoni] está conversando com o mercado, entendendo também as motivações de não terem vindo, para a gente reposicionar, dentro do projeto, o que é adequado para Mato Grosso do Sul, para a competitividade das empresas, e ir novamente a mercado e definir com o governo federal a melhor estratégia para isso”, completou o governador.

Segundo apurado pelo Correio do Estado, a reunião entre a titular do Escritório de Parcerias Estratégicas (EPE), Eliane Detoni, e todos os potenciais investidores no pacote de rodovias ocorreu na semana passada.
LEILÃO

A Rota da Celulose deveria ter recebido as propostas de investidores interessados no projeto na segunda-feira passada, porém, ninguém se interessou pelas cinco rodovias que compõem o pacote e o projeto foi retirado do leilão, que estava marcado para acontecer na sexta-feira, na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).

Como a concorrência acabou deserta, o governo do Estado analisa o projeto para possíveis mudanças. Segundo nota do Executivo estadual, a previsão é de que ele esteja novamente à disposição do mercado ainda no primeiro trimestre de 2025.

Matéria publicada na semana passada pelo Correio do Estado mostrou que um dos motivos para o certame ter ficado deserto poderia ser o grande número de outros lotes que foram a leilão e que podem ter despertado maior interesse dos investidores. 

Entre os projetos ofertados está a Rota Verde, entre Rio Verde, Goiânia e Itumbiara, em Goiás, que deverá ir a leilão no dia 12. Na mesma data, tem previsão de ocorrer o leilão das Rodovias Integradas do Paraná, que inclui trechos estaduais e da BR-369.

PROJETO

Além de atender a grandes empresas ligadas ao mercado da celulose que estão instaladas nessa região, o pacote também concede quase todos os caminhos de Mato Grosso do Sul para o estado de São Paulo.

No projeto apresentado, a previsão de investimento nas rodovias era de R$ 5,8 bilhões em obras de longo prazo e R$ 3 bilhões em ações de manutenção pelo período de 30 anos, totalizando R$ 8,8 bilhões, além de outorga mínima de R$ 74 milhões

O estudo de viabilidade técnica, concluído em agosto deste ano, apontou que o pedágio nos 870,4 km deverá variar de R$ 4,70 a R$ 15,20, podendo ficar até 20% mais barato.

Dos quase 900 km de rodovias do pacote, apenas 116 km serão duplicados. Além disso, deverão ser feitos 457 km de acostamentos, 251 km de terceiras faixas, 12 km de vias marginais e 82 km de dispositivos em nível.

Saiba

Em setembro, o Correio do Estado apurou que uma das empresas interessadas na Rota da Celulose seria a BlackRock, maior gestora de ativos do mundo. Na concessão, porém, o interesse não foi concretizado.

Informações: Correio do Estado.

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Mato Grosso do Sul manterá crescimento para a silvicultura

Outro ponto durante evento foi a reposição florestal

Mato Grosso do Sul manterá em 2025 o cenário favorável de crescimento para a silvicultura com 1,6 milhão de hectares de florestas plantadas. “Foi o ano que inauguramos a Suzano, que está operando, mas será oficialmente apresentada esta semana, além da confirmação da Arauco e a vinda da Bracell. Tudo isso elevou o status do Estado que é conhecido a nível mundial como o polo da celulose. Onde nós vamos hoje, todo mundo sabe o que é o setor florestal de Mato Grosso do Sul”, salientou o titular de secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) Jaime Verruck, durante a reunião técnica e assembleia da entidade, realizada no Novotel, nesta última quarta-feira (04).

Juntamente com o secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Rogério Beretta, o titular da Semadesc abordou assuntos como a situação atual da silvicultura no Estado, os trabalhos de combate aos incêndios florestais executados este ano no Estado, a vinda das novas fábricas, a questão da reforma tributária, a necessidade urgente de qualificação de mão-de-obra, entre outros pontos.

De acordo com as informações da Semadesc, outro ponto destacado no evento foi a reposição florestal que foi questionada pelos associados da Reflore-MS. O secretário-executivo Rogério Beretta explicou que a Semadesc está trabalhando na regulamentação de uma lei neste sentido. “Ficamos encarregados de fazer a gestão, concessão e para isso estamos desenvolvendo um sistema informatizado que esperamos que esteja em operação a partir do próximo ano”, enfatizou.

Informações: Capital News.

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Exclusiva – Expedição Silvicultura vai produzir o maior levantamento sobre a produtividade das plantações florestais brasileiras

Serão mais de 40 mil quilômetros percorridos em 14 Estados do país para uma ação em campo inédita e inovadora em busca de dados completos e precisos sobre o setor; nove eventos presenciais farão parte do roteiro

A 1ª edição da ‘Expedição Silvicultura – Na Trilha da Produtividade’ chega com uma meta: entregar um levantamento sem precedentes sobre a produtividade das plantações florestais no Brasil. Todo o roteiro acontecerá entre os meses de setembro a novembro de 2025, onde especialistas irão percorrer mais de 40.000 quilômetros pelas principais regiões produtoras em 14 Estados do país, coletando cerca de 40.000 pontos de controle e 1.000 amostras de inventário florestal. As equipes especializadas utilizarão em campo a combinação de métodos tradicionais e tecnologias avançadas para garantir a precisão e a riqueza dos dados coletados, garantindo também uma trilha carregada de conhecimento e oportunidades.  

A Expedição Silvicultura é uma realização da Canopy Remote Sensing Solutions (www.canopyrss.com.br) em parceria com a Paulo Cardoso Comunicações (www.paulocardosocom.com.br) e Embrapa Florestas (www.embrapa.br/florestas), além do apoio das principais instituições e empresas do setor.

Nunca antes na história da silvicultura brasileira foi realizado um evento dessa natureza. Além da riqueza de detalhes que serão captados e processados pela Canopy, vamos realizar eventos presenciais, e percorrer 14 Estados diferentes, durante cerca de 11 semanas. A nossa equipe de jornalismo vai acompanhar toda a viagem da Expedição e produzir vídeos e reportagens especiais que serão divulgados em nossas mídias sociais e da Canopy. Montamos um grande time de profissionais para realizar todo esse trabalho. Será também a primeira Expedição com cobertura online. Vale a pena esperar para participar desse grande evento”, destaca Paulo Cardoso, CEO da Paulo Cardoso Comunicações e portal Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br).

As palestras contarão com a participação de renomados especialistas de empresas e instituições do setor, bem como da equipe Canopy. Experiência imperdível para quem visa se atualizar, agregar conhecimento e networking. O cronograma do eventos terá como ponto de partida o Estado de Minas Gerais, e encerramento no Rio Grande do Sul.

A redação do Mais Floresta, falou com Fabio Gonçalves, Cofundador & CEO da Canopy Remote Sensing Solutions, que explicou mais sobre como foram os primeiros passos até a consolidação da Expedição, e qual a relevância e diferenciais do projeto. Confira.

Mais Floresta – Como nasceu a iniciativa de criar a Expedição Silvicultura?

Fabio – A Canopy é uma empresa de geotecnologia especializada em florestas, que vem realizando um levantamento anual das áreas de silvicultura no Brasil por satélite desde 2020. Nos últimos anos, fizemos um trabalho detalhado de validação desses levantamentos com o apoio de empresas florestais, que compartilharam dados de aproximadamente 600 mil hectares. Para capturar a diversidade das florestas plantadas no Brasil e as diferentes estruturas fundiárias, aplicamos também um método tradicional de validação de mapeamento, analisando 17 mil amostras lançadas aleatoriamente no país, o que apontou uma acurácia global de 97%. Ainda assim, sentíamos que faltava aplicar o método de validação mais confiável de todos: a checagem em campo.

Foi assim que surgiu a ideia da Expedição Silvicultura, uma iniciativa privada que visa aprofundar o entendimento das condições e desafios da silvicultura no Brasil. Expedições de campo como essa já são comuns em outras áreas do agro, como o Rally da Safra e o Rally da Pecuária, que há décadas percorrem o país avaliando as safras e as condições das pastagens. Tive a oportunidade de participar de algumas edições do Rally no passado, e sempre me perguntei por que não existia uma iniciativa semelhante para florestas plantadas, considerando todas as questões críticas que uma expedição como essa pode ajudar a responder.

A Expedição Silvicultura nasce com uma vasta bagagem de informações sobre o setor florestal, levantadas remotamente pela Canopy nos últimos anos, e vem para complementar esses dados com a precisão da coleta em campo, oferecendo uma visão completa e integrada das florestas plantadas no Brasil.

Mais Floresta – Quais as áreas mapeadas nesse projeto? A Expedição vai conseguir mapear todas as principais regiões produtoras de florestas cultivadas do país?

Fabio – A Canopy monitora as áreas de silvicultura em 100% do território nacional por satélite. Além disso, realizamos o monitoramento de florestas plantadas no Paraguai, Argentina e Uruguai, com planos de expandir para o Chile em 2025. Durante a Expedição, duas equipes técnicas percorrerão um total de 40 mil km, visitando 14 estados no Brasil (RS, SC, PR, SP, MG, ES, BA, PI, MA, PA, TO, GO, MT e MS), que juntos representam 98% dos 10,3 milhões de hectares que mapeamos no país.

Mais Floresta – Qual a importância desse levantamento sobre a produtividade das florestas plantadas no Brasil? A Ibá divulga índices de produtividade no seu relatório anual, quais as diferenças desse levantamento da Expedição, o que ele vai trazer a mais de informações?

Fabio – Neste primeiro ano, a Expedição Silvicultura está focada especialmente em levantar dados sobre a produtividade florestal no Brasil, uma prioridade que reflete o slogan que escolhemos: “Na trilha da produtividade”.

A produtividade florestal é um indicador estratégico para o setor, pois afeta diretamente a previsibilidade do abastecimento de madeira e serve como base para a tomada de decisões, que têm reflexos no médio e longo prazo dos negócios florestais. O Brasil lidera o ranking mundial de produtividade de espécies de rápido crescimento, um feito possibilitado pelas condições favoráveis de clima e solo, além de investimentos contínuos das empresas do setor em tecnologia e aprimoramento das práticas de manejo. No entanto, nos últimos anos, essa produtividade parece ter se estabilizado e, em alguns casos, até mostrado sinais de queda, após um crescimento expressivo em décadas passadas.

Para garantir que o setor florestal brasileiro mantenha sua competitividade, especialmente em um cenário de mudanças climáticas e desequilíbrios crescentes entre oferta e demanda de madeira, é fundamental não só ampliar a base florestal, mas também buscar ganhos contínuos de produtividade. Esse é um desafio que deve ser priorizado, e o primeiro passo para enfrentá-lo é medir com precisão o status atual da produtividade no país.

Desde 2014, a Ibá vem publicando estimativas de produtividade em seus relatórios anuais, reconhecendo a importância desse indicador para o setor. No entanto, monitorar a produção florestal em escala nacional é um desafio considerável. Os dados publicados pela Ibá são calculados com base em informações de mercado e dados fornecidos por empresas associadas. Em contraste, a Expedição Silvicultura busca uma abordagem mais direta, coletando dados em campo com uma metodologia de amostragem robusta e ferramentas tecnológicas avançadas. Isso nos permitirá obter números mais representativos e detalhados sobre a realidade nacional e as particularidades dos diferentes polos florestais do Brasil.

Seja um patrocinador da Expedição Silvicultura!

Não perca essa chance única de fazer parte dessa grande Expedição e destaque seu nome em um evento de proporções épicas! Mais informações:

Aline Brandão | comercial@maisfloresta.com.br

Darlan Silva | comercial@canopyrss.tech

Inscrições e outros detalhes estarão disponíveis em breve em: https://www.expedicaosilvicultura.com.br/

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Exclusiva – Palestras do 4º dia do Florestas Online abordou desde biomassas para a geração de energia à técnica ‘floresta de sementes’ na restauração florestal; confira

Cinco palestras repletas de inovação e tecnologias no setor preencheram a programação do quarto dia do congresso

O Florestas Online – Primeiro Congresso Florestal Online do Brasil (https://florestasonline.com.br), há nove anos agrega e promove o setor através de conteúdos exclusivos e carregados de inovação. Com esta proposta, a edição 2024 trouxe uma programação repleta de novidades, com a participação de 22 renomados palestrantes atuantes nas principais empresas e instituições do setor, para atualizar e enriquecer em conhecimento os seus participantes.

O evento que é gratuito, e garante certificação, nesta edição contou com mais de 3 mil inscritos, e foi realizado entre os dias 14 a 18 de outubro, na modalidade online e ao vivo no Canal do Youtube https://www.youtube.com/@FlorestasOnline, com o intuito de oferecer maior conforto e possibilidades aos participantes.

Estiveram em pauta nas palestras do quarto dia do evento, os seguintes temas: biomassas para geração de energia, floresta de sementes, manutenção de máquinas móveis e colheita florestal.

O Florestas Online é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações (https://www.paulocardosocom.com.br/), e contou com parceria institucional da Embrapa Florestas (https://www.embrapa.br/florestas).

Palestras – Dia 4

Cada palestrante contribuiu com temas que foram destaque em cada uma das palestras apresentadas no dia, confira:

“A ideia de fazer mescla da biomassa tradicional com a biomassa alternativa é para ajustar, equalizar o poder calorífico, a entrega de energia e diminuir também o teor de cinzas no processo. Para evitar incrustação, diminuir as paradas para limpeza, e etc. Quando pensamos nisso, fizemos os briquetes juntos. Juntamos as biomassas a título de viabilidade técnica do estudo no laboratório”, informou em sua participação Marina Moura Morales, pesquisadora na Embrapa/Florestas, que abordou sobre: ‘Biomassas para geração de energia’, no evento.

“Quando a gente pensa em semeadura direta de floresta, a gente tem um conceito. É a mistura de sementes nativas, sementes agrícolas, podendo ser sorgo, sementes de adubação verde, feijão de porco, e um material de preenchimento para homogeneização dessas sementes. Então, via de regra, a gente tem uma redução, utilizando sementes, de 50% no custo de uma de uma de uma restauração, se comparado ao valor plantio de mudas nativas”, ressaltou Paolo Sartorelli, engenheiro florestal, especialista em restauração ecológica, e proprietário da Baobá Florestal, que falou no congresso sobre: ‘Floresta de sementes: semeadura direta que reduz custos da restauração florestal’.  

“No início dos anos 90, nós começamos a trazer harvester, cabeçote de harvester e produzir forwarder no Brasil. Então nós já temos aí, 32 anos atrás que já se falava em harvester e forwarder. Nesse começo, talvez os mais novos não se lembrem, mas o Brasil era uma economia fechada, então eram só tratores agrícolas e adaptados para atividade florestal. Então não tinha nenhuma máquina específica profissional. Quando houve abertura econômica, em 1990, que as taxas de importação foram reduzidas drasticamente, de repente o Brasil começou a trazer essas máquinas de fora. Mas a cultura de utilização de máquinas teve que ser criada de repente. As máquinas surgiram como se ‘tivessem caído da lua’ aqui no Brasil”, lembrou em sua palestra, Gilson Santos engenheiro mecânico, e diretor na GSantos Engenharia, que falou sobre ‘A inteligência de dados aplicada a manutenção de máquinas móveis’ no Florestas Online.

“Continuum é um termo que a gente praticamente não utiliza na área Florestal, mas a gente trouxe ele emprestado da psicologia positiva, que traz o continuum como uma série de acontecimentos sequenciais e ininterruptos que trazem uma continuidade entre um ponto inicial e o ponto final. E quando a gente pensa em negócio florestal, a gente consegue entender perfeitamente a lógica do continuum. Se a gente pensar no início do setor florestal no Brasil ou pelo menos o primeiro grande boom do setor  na década de 70, até hoje é impressionante o que a gente alcançou, como os mais de 9,6 milhões de hectares plantados para cultivos industriais no Brasil. E esse número eu acredito que talvez já tenha passado dos 10 milhões de hectares”, enfatizou Anderson Bobko, gerente de colheita florestal da Eldorado Brasil, que abordou sobre ‘O continuum da inteligência na Colheita Florestal’ no evento.

“A alta produtividade diz respeito a uma soma de acerto. É respeitar cada detalhe da operação florestal, tais como o ambiente de produção, solo, clima, temperatura e umidade, precipitação – que são fatores que não há controle – , bem como a genética, que hoje temos clones para as mais diversas finalidades e cenários do país, também a silvicultura, que é a prescrição, a engenharia direcional (protocolo silvicultural), e a operação, que é execução do projeto”, disse Pedro Francio Filho, consultor e diretor na Francio Soluções Florestais, que no evento abordou sobre ‘Alta produtividade florestal: silvicultura aplicada – Ciência na Prática’.

Assista abaixo as palestras completas do 4º dia do Florestas Online:

Confira as edições anteriores no link abaixo:

https://www.youtube.com/@FlorestasOnline/playlists

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Escrito por: redação Mais Floresta.

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Exclusiva – 9º Florestas Online: saiba como foi o segundo dia de palestras do evento

O segundo dia de palestras abordou sobre competitividade no setor, controle de qualidade de mudas, e qualidade da madeira; confira

O Florestas Online – Primeiro Congresso Florestal Online do Brasil (https://florestasonline.com.br), chegou em sua 9ª edição, e trouxe com ele muitas novidades para agregar e promover o setor. O evento aconteceu entre os dias 14 a 18 de outubro, ao vivo no Canal do Youtube https://www.youtube.com/@FlorestasOnline, e contou com programação repleta de informação atualizada e relevante sobre o setor, promovida através da participação de renomados profissionais.

O Florestas Online é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações (https://www.paulocardosocom.com.br/), e contou com parceria institucional da Embrapa Florestas (https://www.embrapa.br/florestas).

A robusta programação do evento, contou 22 palestrantes atuantes nas principais instituições e empresas do setor, trazendo conteúdos 100% focados ao tema central. O evento, que é gratuito e acontece na modalidade online e ao vivo, proporciona mais praticidade e liberdade aos participantes, foi transmitido no canal oficial do YouTube Florestas Online.

Entre os temas destaques, inovação e novas tecnologias na indústria de base florestal, mercado, manejo, indústria e gestão florestal, mudanças climáticas, estratégias para o enfrentamento a incêndios florestais e iniciativas que impulsionam o setor, fizeram parte do hall de palestras pensadas estrategicamente para o evento, garantindo informação de qualidade e atual.

Palestras – Dia 2

Cada palestrante contribuiu com informações que foram destaque nas palestras apresentadas no segundo dia:

“Cada vez mais temos que buscar a nossa competitividade com um olhar interno. Porque os problemas estruturais do setor a gente sabe que existe. Como por exemplo, a falta de mão de obra, a questão da lentidão na mecanização na silvicultura, questões climáticas… Então são questões que sim, temos uma equipe espetacular trabalhando nisso, estamos na vanguarda desse processo, atuando nas soluções. Mas de forma geral o que dá para fazer agora? Então, foi isso que a gente pensou quanto buscávamos um modelo de gestão onde pudéssemos avançar e sermos cada vez mais competitivos”, informou Márcio Veiga, diretor florestal da Veracel Celulose, em sua palestra: ‘Fator chave para impulsionar a competitividade’.

“A silvicultura é a base de tudo aquilo que nós almejamos produzir com grande qualidade evidentemente, através do controle de qualidade de mudas florestal. Atualmente acredito que o Brasil já tenha ultrapassado as 800 milhões de mudas produzidas em grande escala,  e nós temos que ver isso com um certo cuidado, sobre o ponto de vista de quais seriam os parâmetros que nós estamos utilizando para avaliar as qualidade dessa tão importante matéria-prima”, frisou Adalberto Brito, professor do curso de Engenharia Florestal – UESB (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia), em sua participação, com o tema: ‘Controle de qualidade de mudas florestais’.

“O meu muito obrigado ao Paulo pelo convite, realmente é um grande prestígio estar aqui participando do Florestas Online, um evento do nosso setor que vai completar 10 anos, e que veio para ficar. E confesso também que, esses últimos anos que eu assistia o Florestas Online, não como professor ainda, muito contribuiu para mim, na parte profissional principalmente, sempre trazendo debates e discussões importantes dentro do campo da ciência florestal e de florestas plantadas”, destacou Humberto Eufrade Junior, professor ESALQ/USP, que falou no evento sobre: ‘A qualidade da madeira e suas interações com a silvicultura, indústria e produtos’.

Assista abaixo as palestras completas do 2º dia do Florestas Online:

Confira as edições anteriores no link abaixo:

https://www.youtube.com/@FlorestasOnline/playlists

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