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BNDES e Petrobras firmam parceria para reflorestar a Amazônia e fortalecer o mercado de créditos de carbono

Objetivo é recuperar até 50 mil hectares de floresta e capturar cerca de 15 milhões de toneladas de carbono

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras) firmaram na segunda-feira, (31/03), protocolo de intenções para uma iniciativa inédita que visa à contratação de créditos de carbono gerados a partir de restauração florestal na Amazônia. Chamado de ProFloresta+, o programa vai promover a restauração de até 50 mil hectares de áreas degradadas na Amazônia (cerca de 50 mil campos de futebol), capturando cerca de 15 milhões de toneladas de carbono (equivalente ao emitido anualmente por 8,94 milhões de carros movidos a gasolina).

Além de ser um dos maiores programas de compra de créditos de carbono de restauração do Brasil, o ProFloresta+ é o primeiro desenvolvido em parceria com um financiador, o BNDES. A fase inicial da iniciativa prevê um edital para a contratação de até 5 milhões de créditos de carbono, em uma área de cerca de 15 mil hectares, que gerarão investimentos de mais de R$ 450 milhões só na restauração, além de 4.500 empregos.

Uma consulta ao mercado foi aberta nesta segunda-feira para que os interessados possam contribuir com a minuta do primeiro edital e do primeiro contrato de compra de carbono.

“O programa contribuirá substancialmente para dar escala à restauração da floresta amazônica e com as estratégias de descarbonização das empresas brasileiras. Com a iniciativa, vamos transformar a restauração e a manutenção da floresta, tornando-os rentáveis para as empresas, para as comunidades locais e, principalmente, para o meio ambiente, combinando as demandas ambientais e climáticas do país”, destaca o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

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Marcelo Gonzalez/Divulgação Petrobras

O ProFloresta+ vai selecionar projetos de restauração ecológica com espécies nativas que, a partir do reflorestamento das áreas degradadas, gerarão créditos de carbono. Esses créditos terão a compra garantida pela Petrobras em contratos de longo prazo (offtake), a um preço a ser definido por licitação. O BNDES oferecerá financiamento destinado a reflorestamento, aos desenvolvedores desses projetos, por meio de linhas de crédito especiais, como o Fundo Clima, com taxas e prazos adequados para projetos de restauração.

 “Essa é uma iniciativa muito importante para a Petrobras e para o Brasil. Ela possibilitará atendermos os compromissos climáticos com créditos de carbono de alta qualidade e integridade e, ao mesmo tempo, fomentaremos o desenvolvimento do setor de restauração no País”, explica a presidenta da Petrobras, Magda Chambriard.

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Marcelo Gonzalez/Divulgação Petrobras

Iniciativa inédita – Trata-se da primeira transação de carbono de restauração a qual se dará transparência sobre o preço contratado e os parâmetros técnicos contemplados, com um contrato padrão e pública. Isso configura uma referência de alto nível para o mercado de restauração e créditos de carbono no país, além da Consulta Pública sobre o edital.

O projeto contou com o apoio técnico do Nature Investment Lab (NIL), que também facilitou o dialógo com especialistas no setor. O NIL é uma iniciativa criada para promover soluções baseadas na natureza desenvolvendo modelos de negócios replicáveis e apoiando estruturas financeiras inovadoras para projetos no Brasil.

“O iCS se uniu a este esforço inédito, liderado pela Petrobras e pelo BNDES, pelo potencial de replicação futura deste modelo em escalas ainda maiores. Contamos com a expertise de nossos donatários e parceiros nesse projeto: o Agroícone e o Imaflora atuaram na construção de requisitos técnicos para integridade, Co benefícios e salvaguardas socioambientais, e o escritório de advocacia Mattos Filho, na assessoria jurídica. Esses parâmetros poderão servir de referência a outros offtakers em iniciativas semelhantes”, disse Maria Netto, diretora executiva do Instituto Clima e Sociedade (ICS).

A diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, destaca que a iniciativa se soma a outras do Banco com intuito de promover o reflorestamento da região, incluindo a área do Arco da Restauração, e proteger o bioma amazônico, ativo único no planeta. “O BNDES tem buscado diversificar as formas de apoio à recuperação da vegetação nativa nos biomas brasileiros. A crise climática e social da região amazônica exige que se promova com urgência a reconstrução da floresta, em especial nas regiões mais degradadas, caso do Arco do Desmatamento, que agora estamos transformando no Arco da Restauração”, afirma a diretora.

“A expectativa é de que o estabelecimento de um contrato padrão de compra de créditos de carbono de projetos de restauração com elevada integridade e rigorosos critérios técnicos e socioambientais sirva de referência para fomentar o desenvolvimento do mercado de restauração e créditos de carbono”, esclarece o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim.

Consulta ao mercado – As empresas que quiserem participar da consulta ao mercado sobre a minuta do edital e do contrato de compra de créditos de carbono devem enviar e-mail para profloresta@petrobras.com.br solicitando sua inscrição para receber o material completo.

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Marcelo Gonzalez/Divulgação Petrobras
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Exclusiva – Levantamento da produtividade florestal é só um dos itens da Expedição Silvicultura

Em live realizada pelo Instagram do Mais Floresta na última terça-feira (01), o CEO da Canopy Remote Sensing Solutions, Fábio Gonçalves, deu detalhes das principais informações que serão levantadas por sua equipe

No início da noite desta última terca-feira (01/04), durante live no Instagram do portal Mais Floresta, mídia oficial da Expedição Silvicultura, Fabio Gonçalves, Cofundador & CEO da Canopy Remote Sensing Solutions, explanou sobre a relevância do evento, que irá levantar dados ainda inéditos no setor: “Em uma expedição desse porte não poderíamos nos limitar a coletar somente dados biométricos para a proposta de estimativa de produtividade. Estamos incluindo também no escopo do levantamento informações sobre a qualidade dos plantios, práticas de manejo e custos de produção. A gente também quer entender um pouco mais das percepções e expectativas dos produtores, assim como as práticas socioambientais adotadas nas diferentes regiões”.

“A gente sabe que as grandes empresas do setor fazem um excelente trabalho com relação a práticas socioambientais, mas aproximadamente 35% da área plantada do Brasil está em pequenas e médias propriedades rurais. Temos uma área grande com produtores independentes e empresas de menor porte e não temos muita informação das florestas nessas áreas. Vamos aproveitar essa grande Expedição para fazer uma coleta de dados bastante completa, com pelo menos 1.000 amostras de inventário florestal e a aplicação de questionários junto a produtores e gestores florestais”, complementa.

Live desta última terça (01), no Instagram Mais Floresta, com Fabio Gonçalves, Cofundador & CEO da Canopy.

Paulo Cardoso, CEO da Paulo Cardoso Comunicações, que entrevistou Fabio durante a live, reforçou que: “Um evento como esse, que nos traz um relatório robusto em informações do setor, nunca havia sido realizado em toda a América Latina, e talvez nem no mundo ainda. É um roteiro que irá durar cerca de 70 dias, passando por 14 estados brasileiros e com nove eventos presenciais em cidades diferentes. Nunca um parceiro e patrocinador teve por tanto tempo a exposição de sua marca em um evento”.

Com amplo Know how, equipe especializada e o que há de mais inovador em equipamentos e técnicas, a Expedição Silvicultura irá realizar um levantamento sem precedentes sobre a produtividade das plantações florestais do país. Durante o levantamento serão coletados cerca de 40.000 pontos de controle e 1.000 amostras de inventário florestal.

O interesse na participação dos eventos presenciais cresce a cada dia. Antes mesmo de iniciar a abertura dos ingressos, muitas empresas, estudantes e profissionais do setor entram em contato com a equipe organizadora para saber como participar. Sobre o tema, Fabio anunciou: “Uma parte do público será de convidados das associações de empresas e demais parceiros, mas também iremos abrir inscrições ao público geral. Os interessados terão a oportunidade de participar de ao menos um dos eventos, no estado de interesse. Estendemos nosso convite à todos. Quem não puder estar presencialmente nos eventos, também poderá acompanhar a Expedição pelas redes sociais da Expedição e do portal Mais Floresta. Queremos abrir as inscrições ainda neste mês”.

A Expedição Silvicultura nasce com uma vasta bagagem de informações sobre o setor florestal, levantadas remotamente pela Canopy nos últimos anos, e vem para complementar esses dados com a precisão da coleta em campo, oferecendo uma visão completa e integrada das florestas plantadas no Brasil. O evento irá construir um banco de dados inédito que beneficiará toda a cadeia florestal brasileira.

Roteiro Florestal

O evento inédito, que irá percorrer mais de 40 mil quilômetros, em 14 estados brasileiros, é uma realização da Canopy – Remote Sensing Solutions em parceria com a Paulo Cardoso Comunicações, Embrapa Florestas e conta com apoio das principais instituições e empresas do setor. Mapear a produtividade das florestas permite decisões mais assertivas para o setor, como melhor planejamento de colheitas, uso consciente dos recursos e práticas de manejo mais eficientes.

Roteiro da Expedição contará com nove eventos presenciais.

Referência e inovação no setor

A Canopy é uma empresa de geotecnologia especializada em florestas, que vem realizando um levantamento anual das áreas de silvicultura no Brasil por satélite desde 2020. Nos últimos anos realizou um trabalho detalhado de validação desses levantamentos com o apoio de empresas florestais, que compartilharam dados de aproximadamente 600 mil hectares.

Para capturar a diversidade das florestas plantadas no Brasil e as diferentes estruturas fundiárias, a empresa aplicou um método tradicional de validação de mapeamento, analisando 17 mil amostras lançadas aleatoriamente no país, o que apontou uma acurácia global de 97%. Ainda assim, a equipe sentiu que faltava aplicar o método de validação mais confiável de todos: a checagem em campo. Dessa ‘dor’ então, nascia a Expedição Silvicultura.

A empresa conta com inúmeros cases e parcerias relevantes no setor. Os dados estatísticos do Relatório Anual da Ibá – Indústria Brasileira de Árvores, são levantados e desenvolvidos com base na tecnologia e inteligência da Canopy. Desde de 2022 o levantamento  conta com mapeamento de satélite, que capta áreas com plantios de árvores com área a partir de 0,25 hectares. E com toda sua experiência e inovação, irá fazer todo o levantamento da produtividade das plantações florestais do país através da Expedição.

Seja um patrocinador da Expedição Silvicultura!

Não perca essa chance única de fazer parte dessa grande Expedição e destaque seu nome em um evento de proporções épicas! Mais informações: comercial@maisfloresta.com.br ou  comercial@canopyrss.tech.

Inscrições e outros detalhes estarão disponíveis em breve em: https://www.expedicaosilvicultura.com.br/

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Escrito por: redação Mais Floresta.

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Eldorado Brasil reforça compromissos com inovação e sustentabilidade

Empresa apresenta avanços em eficiência energética, manejo florestal e governança corporativa no novo Relatório de Sustentabilidade

São Paulo, março de 2024. A Eldorado Brasil Celulose divulgou nesta segunda-feira, 31, os principais avanços na agenda ESG da companhia em 2024 por meio da nova edição do Relatório de Sustentabilidade. No último ano, a companhia reforçou seu posicionamento com inovações em eficiência energética, impacto socioeconômico das suas operações e crescimento da área de florestas plantadas.

Um dos principais avanços na área florestal em 2024 foi a inauguração do Centro de Tecnologia Florestal ELDTECH, em Andradina (SP). São sete laboratórios que já estão impulsionando pesquisa e o desenvolvimento em diversas áreas, como manejo de pragas, solo e nutrição, meteorologia, melhoramento genético e biotecnologia.

A Eldorado também ampliou seu compromisso com energia limpa ao inovar na geração elétrica sustentável. Além da Usina Termelétrica Onça Pintada (UTOP), que transforma em energia renovável a biomassa da madeira que não foi destinada à produção de celulose, a empresa implementou um sistema inédito que utiliza a força do descarte de efluentes tratados para gerar eletricidade limpa. Essa solução sustentável agora abastece os prédios administrativos do complexo industrial da empresa em Três Lagoas.

Ainda na UTOP, a recente substituição de combustíveis fósseis por energia elétrica renovável nos picadores que produzem biomassa para a usina reforça a estratégia sustentável da Eldorado.

A Eldorado registrou ainda recorde de produção de celulose considerando anos com parada geral de manutenção, fruto da eficiência de sua operação industrial. Foram 1,786 milhão de toneladas de celulose produzidas, servindo ao mercado doméstico e de outros 40 países em todos os continentes.

“A alta produtividade industrial e as inovações em energia renovável colocam a Eldorado em uma posição de destaque no setor globalmente. Toda a nossa cadeia produtiva é rastreada e segue princípios rigorosos de sustentabilidade, atendendo às exigências dos mercados mais criteriosos do mundo. O Relatório de Sustentabilidade que divulgamos agora atesta esses compromissos da companhia com o meio ambiente e todos os seus stakeholders”, diz Elcio Trajano Jr., diretor de RH, Sustentabilidade e Comunicação da Eldorado Brasil.

Mais florestas, mais CO2 sequestrado. Em 2024, a Eldorado ampliou de 283 mil para 296 mil hectares de florestas plantadas em Mato Grosso do Sul. Além disso, a companhia mantém 101 mil hectares destinados exclusivamente à conservação. Isso faz com que a empresa seja superavitária no cálculo de emissões e retenção de gases de efeito estufa (GEE). Em 12 anos de operação, a Eldorado removeu 12 vezes mais GEE do que suas operações emitiram nos escopos 1 e 2.

Ainda na produção florestal, a empresa começou a usar telemetria nas máquinas agrícolas para reduzir riscos de acidentes, melhorando a segurança nas florestas e a eficiência operacional.

“A empresa já nasceu, em 2012, com o DNA da inovação e nossos times são incentivados a pensarem sempre no que podemos melhorar, em novos processos e práticas, e não temos medo de testar, de pensar fora da caixa. Gostamos muito da ideia de adotarmos tecnologias que depois são disseminadas no mercado”, complementa Trajano.

O impacto socioeconômico da atuação da Eldorado também é expressivo: apoiando a Economia Local, contratamos 690 Fornecedores dos quais 92% são de Mato Grosso do Sul”. Atualmente, dos 5,2 mil colaboradores da empresa, 4,5 mil estão em MS.

Logística. A eficiência operacional do transporte da madeira está atrelada à sustentabilidade. A frota de 236 caminhões com menos de dois anos de uso, alta tecnologia embarcada e modelagem euro 5 e euro 6 são o mais alto padrão em desempenho para reduzir a emissão de gases. Além disso, o escoamento da produção de celulose para o exterior é facilitado pelo terminal EBLog, no Porto de Santos (SP), que em um ano de operação promoveu aumento de 30% na produtividade média de embarque.

Terminal EBLog, no Porto de Santos, opera desde julho de 2023.

Governança. Nas pautas de governança, a Eldorado renovou seu apoio ao Pacto Global da ONU, mantendo a aderência aos Dez Princípios Universais pelo quarto ano consecutivo. Em 2024, mais de 4 mil profissionais receberam treinamentos sobre ferramentas de compliance. Além disso, a empresa realizou o primeiro encontro dos “Multiplicadores da Ética”, um grupo de 66 profissionais dedicados a disseminar boas práticas corporativas.

Sobre a Eldorado Brasil

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhões de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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“Brasil pode ser o primeiro país carbono negativo”, diz Capobianco 

Ministro substituto da pasta do Meio Ambiente afirma que país pode atingir níveis otimistas para o equilíbrio ambiental

O ministro substituto do Meio Ambiente e Mudanças ClimáticasJoão Paulo Ribeiro Capobianco, afirmou que o Brasil pode ser o primeiro país a se tornar “carbono negativo” a partir dos recursos ambientais dispostos.

“O Brasil não apenas pode se tornar o primeiro país a se tornar carbono neutro, como ele pode se tornar o primeiro país a ser carbono negativo. Se nós soubermos utilizar o nosso potencial de reduzir emissões que está ao nosso alcance, nós temos a matriz elétrica mais limpa do mundo, temos a matriz energética entre as mais limpas do mundo. Ou seja, nós já fizemos muito da nossa agenda. Todo o nosso etanol, o nosso biocombustível, toda a nossa geração de renováveis”, analisou.

A fala foi dirigida a todos os presentes no evento COP30 Business Forum, promovido pela Amcham Brasil, em São Paulo, na sexta-feira (28/03).

Atingir a meta de carbono negativo é uma ação que se refere a remoção de mais carbono da atmosfera do que é emitido pelo país. É uma meta que contribui para a redução dos gases do efeito estufa e praticada por grandes corporações no mundo.

Capobianco ainda fez um paralelo de que os investimentos governamentais são importantes, mas é necessário que o setor privado “tenha interesse” para que as mudanças necessárias sejam aplicadas, principalmente em 2025, ano da COP30 no Brasil.Play Video

“Nós não temos como movimentar a economia rumo à neutralidade de emissões sem que o setor privado, de fato, embarque definitivamente, estruturalmente, agressivamente nesse campo (sustentabilidade)”, disse.

“São transformações complexas, o setor privado para fazer as mudanças necessárias precisa de recursos para investir, mas não basta recurso. É necessário, antes de tudo, um compromisso, um interesse”.

Informações: CNN Brasil.

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Novo plano para florestas de Portugal: 6,4 milhões de euros contra incêndios

O Governo Português investe 6,4 milhões até 2050 para proteger a floresta, prevenir incêndios e recuperar áreas ardidas

O Governo anunciou um plano ambicioso que prevê um investimento de 6,4 milhões de euros até 2050 para fortalecer a floresta e minimizar o impacto dos incêndios. A estratégia inclui incentivos à gestão sustentável, reflorestação e recuperação de áreas ardidas. O objetivo é aumentar a produtividade do setor florestal, melhorar a capacidade de resposta aos incêndios e impulsionar a valorização ambiental e económica da floresta portuguesa.

A floresta ocupa cerca de 36% do território nacional e, juntamente com áreas de mato, cobre quase 70% de Portugal. No entanto, a falta de gestão eficaz e o aumento das temperaturas contribuem para a propagação de incêndios devastadores. Para inverter esta tendência, o plano prevê um reforço significativo nos recursos destinados à prevenção e combate ao fogo, bem como incentivos para os proprietários florestais adotarem práticas sustentáveis.

Prevenção de incêndios e gestão sustentável da floresta

Um dos grandes focos do plano é a prevenção de incêndios, com um orçamento de 1,69 milhões de euros. Serão implementadas medidas para mapear zonas críticas, criar faixas de gestão de combustível e aumentar o uso de fogo controlado. A criação de mil novos Condomínios de Aldeia ajudará a proteger as comunidades em zonas de risco, promovendo uma gestão integrada das áreas florestais circundantes.

O reforço das equipas de sapadores florestais e a renovação do seu equipamento são outras das prioridades. Além disso, o Governo pretende rever a legislação para permitir uma intervenção mais rápida em terrenos privados e remover material ardido antes que se torne combustível para novos incêndios.

Incentivos para o desenvolvimento do setor florestal

Com 1,68 milhões de euros alocados à valorização da floresta, o plano inclui incentivos fiscais e apoios financeiros para estimular a produtividade e a rentabilidade do setor. Estão previstas ações como a promoção do uso de madeira na construção, o fortalecimento da fileira da resina e a rastreabilidade da cortiça.

O plano contempla também a plantação de cinco milhões de árvores por ano e a recuperação de 20% da floresta nacional até 2030. Estas ações pretendem não só reforçar a biodiversidade, mas também aumentar a captura de carbono, tornando a floresta um aliado crucial na luta contra as alterações climáticas.

Recuperação de áreas ardidas e proteção de espécies autóctones

A recuperação das áreas ardidas terá um financiamento de mil milhões de euros e será coordenada pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). Estão previstas intervenções para restaurar solos degradados, recuperar infraestruturas afetadas pelos incêndios e melhorar a resiliência das florestas afetadas.

Para proteger espécies autóctones, como sobreiros e azinheiras, será criada nova legislação que aumentará a compensação pela sua preservação. Além disso, o Governo pretende implementar mecanismos de apoio à gestão sustentável destas espécies, assegurando a sua conservação a longo prazo.

Governança e novas regras para a propriedade florestal

Outro ponto crítico abordado no plano é a fragmentação da propriedade florestal, um dos principais entraves à gestão eficaz das florestas. O Governo pretende simplificar os processos de partilhas e sucessões, criar a figura do administrador profissional de heranças e agilizar a aquisição de terrenos sem dono conhecido.

Para garantir a implementação eficaz do plano, será reforçada a equipa do ICNF e reativada a Comissão Interministerial para os Assuntos da Floresta. A Estratégia Nacional para as Florestas também será revista, garantindo uma abordagem mais eficiente e integrada à gestão do setor.

Um compromisso com o futuro da floresta e a prevenção de incêndios

Este plano representa um investimento sem precedentes na floresta portuguesa, com impacto direto na prevenção de incêndios e na valorização económica e ambiental do setor. Com medidas de curto, médio e longo prazo, o objetivo é garantir um território mais resiliente, sustentável e preparado para enfrentar os desafios das alterações climáticas.

A implementação deste plano exigirá um compromisso conjunto entre o Governo, os proprietários florestais e as comunidades locais. Com uma abordagem integrada, a floresta poderá tornar-se um motor de desenvolvimento sustentável, protegendo o património natural e minimizando os impactos dos incêndios em Portugal.

Informações: SuperCasa.

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XVII EBRAMEM – Confira a agenda completa de eventos

A agenda de eventos que acontecerão paralelamente ao Ebramem 2025 será intensa e proporcionará conhecimento para os profissionais interessados em sistemas construtivos com madeira. Para não perder nenhum deles, confira abaixo os dias que cada um deles será realizado e inscreva-se antecipadamente clicando aqui!

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Expedição de papelão ondulado totaliza 322.676 toneladas em fevereiro de 2025

O Boletim Estatístico Mensal da EMPAPEL aponta que o Índice Brasileiro de Papelão Ondulado (IBPO) caiu 1,8% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, para 143,7 pontos (2005=100).

Em termos de volume, a expedição de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado alcançou 322.676 toneladas no mês. Apesar da queda interanual a expedição para o mês de fevereiro se mantém acima do patamar de 320 mil toneladas.

Por dia útil, o volume de expedição foi de 13.445 toneladas, uma queda de 1,8% na comparação interanual, em que fevereiro de 2025 registrou a mesma quantidade de dias que em 2024 (24 dias úteis).

Expedição de Papelão Ondulado (dados dessazonalizados em toneladas e em médias móveis trimestrais)

Nos dados livres de influência sazonal, o Boletim Mensal de fevereiro registrou alta de 0,6% no IBPO, para 154,9 pontos, equivalentes a 347.023 toneladas. Na mesma métrica, a expedição por dia útil foi de 14.459, uma alta de 9,0% na comparação com o mês anterior.

Informações: EMPAPEL. Imagem destaque: divulgação.

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Paper Excellence é a patrocinadora da Temporada de concertos da Osesp em 2025

Série de concertos apoiados pela Paper começa na quinta-feira, 03, no espetáculo “Dom Quixote”, de Richard Strauss

São Paulo, março de 2025 – A Paper Excellence, uma das maiores produtoras de papel e celulose do mundo, é patrocinadora da temporada 2025 da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp).

A empresa repete o sucesso de 2024 ao patrocinar, novamente, a temporada de concertos de uma das principais orquestras do Brasil, reforçando o compromisso da Paper com a cultura e movimentos artísticos de grande relevância no cenário nacional.

O patrocínio começa com o espetáculo “Dom Quixote”, de Richard Strauss, que será realizado no próximo dia 3 de abril (quinta-feira), na Sala São Paulo.

A apresentação será uma homenagem ao violoncelista brasileiro Antonio Meneses, que morreu em agosto de 2024 e originalmente iria interpretar a obra que foi um marco em sua carreira.

Músicos se preparam para o primeiro espetáculo da temporada, que acontecerá nesta quinta (03/04), na Sala São Paulo, na capital paulista.

No programa também haverá a primeira audição latino-americana de uma obra inédita para a Osesp de Unsuk Chin, importante nome da composição contemporânea. Sob a regência da jovem maestra finlandesa Emilia Hoving, que estreia em solo brasileiro, o público ouvirá “Operascope”, peça que traça a história da ópera, com referências a obras de Verdi, Puccini, Berg e outros.

Logo em seguida, será a vez de ouvir a “Sinfonia nº 5”, de Carl Nielsen, considerado o maior compositor da Dinamarca. A obra é estruturada com apenas dois movimentos e é reconhecida como uma de suas melhores composições.

“Este patrocínio reflete o compromisso da Paper Excellence com o fortalecimento da cultura brasileira e a ampliação do acesso à música clássica. Valorizamos iniciativas que inspiram e conectam pessoas, e acreditamos que eventos como este são fundamentais para enriquecer a sociedade”, destaca Claudio Cotrim, presidente da Paper Excellence Brasil.

AGENDA

“Dom Quixote” de Richard Strauss

Data: 3 de abril (quinta-feira)

Horário: 20h

Local: Sala São Paulo

Endereço: Praça Julio Prestes, 16

Duração: 102 minutos

Preço dos ingressos entre R$ 42,00 e R$ 295,00

Adquira os ingressos neste link

Sobre a Paper Excellence

A Paper Excellence é uma das maiores produtoras de papel e celulose do mundo, com produção anual de 12,8 milhões de toneladas por ano. A companhia possui 58 fábricas distribuídas no Canadá (onde iniciou sua história em 2006), França, Estados Unidos e Brasil, estrutura que atende clientes em mais de 60 países em todos os continentes. Hoje, a Paper Excellence é uma companhia com 77% do suprimento de energia a partir de fontes renováveis e 100% das operações florestais com certificação internacional. A companhia possui hoje 21 mil colaboradores. No Brasil, a Paper possui o controle de 49,14% das ações da Eldorado Celulose, unidade industrial localizada na cidade de Três Lagoas (MS).

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Pautas estratégicas do setor florestal são debatidas em reunião do Cipem

Implantação do Programa Estadual de Florestas (PEF) e outros temas estratégicos para o setor de base florestal foram abordados durante a 3ª Reunião Ordinária do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem). O encontro reuniu diretores dos oito sindicatos patronais, o presidente e o vice-presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Silvio Rangel e Jandir Milan, respectivamente, além do deputado estadual Carlos Avalone (PSDB).

Durante a reunião, realizada na tarde da última quinta-feira (27/03), na sede da Fiemt, foram debatidos temas estratégicos para o desenvolvimento e fortalecimento da cadeia produtiva da madeira em Mato Grosso, incluindo o andamento da análise de processos de manejo florestal, participação do setor no Congresso Internacional de Arquitetura em Madeira, na Austrália, bem como o desenvolvimento do PEF.

O presidente do Cipem, Ednei Blasius, conduziu a discussão de pautas técnicas, como as Instruções Normativas (IN) 19 e 28/2024 do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e uma possível imposição de tarifa de 25% sobre as importações de madeira pelos Estados Unidos. Também foram apresentados os avanços no projeto de implantação da plataforma LapexMad pela Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) do campus de Sinop, ampliando as fontes de pesquisa sobre arrecadação do setor (ICMS, Fethab, taxas florestais, entre outras). O encontro ainda contou com informes gerais do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), apresentados por Frank Rogieri.

As próximas reuniões itinerantes e assembleias sindicais já têm datas definidas para os meses de abril e maio. O Sindusmad (Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado de Mato Grosso), realizará seu encontro em 15 de abril. O Sindinorte (Sindicato das Indústrias Madeireiras do Médio Norte do Estado de Mato Grosso), terá reuniões nos dias 1º e 16 de maio. Já o Simas (Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde do Estado de Mato Grosso), receberá a comitiva do Cipem nos dias 24 e 25 de maio, no município de Sorriso.

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Terá capital, terra e infraestrutura para mais plantas de celulose no país? XP avalia

Segundo cálculos da casa, serão necessários investimentos de mais de R$ 30 bilhões para construção de uma fábrica de celulose com capacidade de 2,5 milhões/t no Brasil

Guilherme Nippes, analista de papel e celulose da XP, participou do programa Morning Call da XP e disse que, olhando para o futuro, espera-se um aumento adicional de capacidade de produção de celulose de mais de 11 milhões de toneladas (t) de 2028 até 2032, por conta de novos projetos e expansões na América Latina.

No Brasil, o analista explicou que os projetos de celulose no país esperados estão concentrados em Mato Grosso do Sul, que já possui plantas da Suzano (SUZB3) em Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo, no nordeste do estado.

Parte financeira

“Para fazer um projeto, a primeira coisa que se discute é a parte financeira”, afirmou ele. Ele explica que, na avaliação da XP, entre investimentos na parte industrial e em terras para plantio de eucalipto, são necessários de capex US$ 5,4 bilhões, ou mais de R$ 30 bilhões.

“É uma capital muito relevante para construção do projeto. Existem empresas capitalizadas para isso, mas acaba impactado na decisão”, ressaltou.

Terras

De acordo com cálculos da XP, as áreas plantadas precisarão quase dobrar para acomodar as capacidades adicionais no estado do Mato Grosso do Sul. O analista disse que grande área de pastagem próxima a regiões onde novos projetos devem sair poderão ser convertidas em plantações de eucalipto.

“As áreas de dedicadas à celulose vão dobrar num horizonte até 2032 (no MS)”, apontou Nippes.

Infraestrutura

No Mato Grosso do Sul, a infraestrutura ferroviária de escoamento da produção de celulose para exportação no porto de Santos já existente não tem restrição para futuro aumento de capacidade, na análise da XP.

Mas e o porto de Santos, que recebe toda a carga de celulose produzida no Mato Grosso do Sul, para embarque ao exterior?  Segundo o analista, existe uma capacidade ociosa no complexo portuário para acomodar o excedente da commodity por conta de novos projetos.

Mesmo assim, a XP avalia que dada a visibilidade limitada das áreas para potenciais novos terminais e uma alta taxa de utilização implícita, a infraestrutura portuária é o principal gargalo enfrentado para a expansão dos projetos de celulose no país.

A casa tem visão positiva e recomendação de compra para as ações de Suzano (top-pick) e Klabin (KLBN11) em Papel e Celulose.

Informações: InfoMoney.

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