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Alckmin participa de lançamento da fábrica da Arauco em Inocência (MS), nesta quarta (09)

Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços estará em MS, para o lançamento da pedra fundamental do Projeto Sucuriú, da Arauco

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), estará em Mato Grosso do Sul nesta quarta-feira (9) para participar do lançamento da pedra fundamental da indústria de celulose da Arauco, em Inocência.

Vice-presidente da República Geraldo Alckmin (Foto : Cadu Gomes/VPR)

Além de Alckmin, que também ocupa o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, estará presente na cerimônia o governador, Eduardo Riedel (PSDB), e o prefeito de Inocência, Antonio Ângelo Garcia dos Santos, o Toninho da Cofap (PP). A solenidade marca o início oficial das obras da primeira fábrica de celulose branqueada da Arauco no Brasil.

O projeto, denominado Projeto Sucuriú, é considerado o maior do setor de celulose no mundo, sendo implantado em uma única etapa.

Com um investimento de US$ 4,6 bilhões, a nova planta industrial terá capacidade para produzir 3,5 milhões de toneladas de fibra curta de celulose por ano.

O projeto ocupará uma área de 3.500 hectares, localizada a cerca de 50 quilômetros do centro urbano de Inocência, próxima ao Rio Sucuriú. Esta é a entrada da Arauco, uma das maiores empresas do setor florestal mundial, no mercado brasileiro.

Ascensão – A obra, que já está em andamento desde 2024 com a fase de terraplanagem, está criando milhares de postos de trabalho. Atualmente, cerca de 2.800 trabalhadores estão empregados no canteiro da fábrica, e 2.000 pessoas atuam na área florestal. Durante o pico da construção, o número de trabalhadores pode chegar a até 14 mil pessoas.

Com a entrada em operação da planta, prevista para o final de 2027, espera-se a criação de cerca de 6 mil empregos diretos e indiretos, com um impacto direto nas áreas industrial, florestal e logística da região. O município de Inocência, que possui cerca de 8.400 habitantes, verá um aumento significativo em sua população durante a execução da obra, podendo chegar a 32 mil pessoas. Após a conclusão, a população deverá se estabilizar entre 18 mil e 22 mil habitantes, o que representa um crescimento inédito para a cidade.

Além de contribuir para a geração de empregos, a Arauco anunciou um investimento de R$ 85 milhões no Plano Estratégico Socioambiental (PES), que visa melhorias em áreas essenciais, como educação, saúde, segurança pública e infraestrutura urbana. Este plano será desenvolvido com a participação do setor privado, poder público e sociedade civil, para garantir um crescimento ordenado e sustentável.

A sustentabilidade também é um pilar do Projeto Sucuriú. A fábrica terá um sistema de produção fechado, garantindo o aproveitamento de 100% dos subprodutos do processo industrial e gerando 400 megawatts de energia, com parte dessa energia sendo injetada no sistema nacional. A Arauco também está implementando ações de monitoramento da biodiversidade local, com mapeamento de áreas prioritárias para conservação.

Informações: Campo Grande News.

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Setor de silvicultura mira expansão de 100 mil hectares no RS

O setor de silvicultura do Rio Grande do Sul visa uma ampliação em 100 mil hectares de florestas plantadas nos próximos anos , área a ser somada aos atuais 973 mil hectares cultivados com espécies como eucalipto, pinus e acácia negra, o que representa 4,5% da área dedicada ao agronegócio no estado.

A meta da Associação Gaúcha de Produtores de Florestas Plantadas (Agaflor) é expandir essa cultura de forma sustentável para atender à crescente demanda dos mercados de celulose, móveis, construção civil e energia . “Não cortamos árvores. Colhemos árvores porque nós as plantamos. É diferente”, afirma Paulo Bennemann, diretor-presidente da Agaflor.

A fala resume a essência do setor, que atua com florestas cultivadas em ciclos longos, de até 25 anos , dependendo da espécie e do uso final da madeira. O conceito, que ainda enfrenta resistência por parte da população, está diretamente ligado à sustentabilidade e ao respeito ao meio ambiente.

O ciclo da silvicultura é bem diferente de culturas tradicionais como milho e soja. A acácia negra, por exemplo, leva cerca de sete anos até a colheita, enquanto o eucalipto pode chegar aos 15 anos e o pinus, até 25. Esse tempo é usado não apenas para o desenvolvimento da madeira, mas também para capturar grandes detalhes de carbono da atmosfera . “A árvore é carbono puro. De 50% a 60% do que está ali é carbono que ela retirou do ar e se consolidou”, explica Bennemann.

Durante a maturação, as árvores também ajudaram a fortalecer a biodiversidade , defende o produtor. Segundo Bennemann, nas áreas de floresta plantada, é comum observar o retorno de espécies da fauna nativa . “Hoje temos veado-campeiro em abundância, jaguatirica em várias áreas — animais que antes nem se imaginava que existiam nessas regiões. 

Onde tem floresta plantada, tem fauna pujante “, relata. Além disso, a legislação exige que cada propriedade mantenha pelo menos 40% de mata nativa preservada , o que reforça o compromisso do setor com o equilíbrio ambiental. A silvicultura no Rio Grande do Sul também é uma importante fonte de empregos: são 12 mil postos diretos no campo e mais de 400 mil indiretos em cadeias como serrarias, fábricas de celulose, móveis e esquadrias, segundo a entidade.

A madeira produzida no estado tem destino diversificado: resinas, celulose, madeira serrada e biomassa para geração de energia . Toda a cadeia é pensada de forma circular, com aproveitamento máximo da matéria-prima e preocupação com a paisagem das florestas após a colheita. Segundo o Atlas Socioeconômico do Rio Grande do Sul, os municípios gaúchos que tiveram maior destaque, no período 2020-2022, foram Encruzilhada do Sul, Cachoeira do Sul e Piratini, com produção média superior a 500 mil metros cúbicos por ano.

Com a projeção de aumentar 100 mil hectares cultivados nos próximos anos pelas empresas do setor, a Agaflor pretende não apenas garantir o fornecimento de matéria-prima para a indústria, mas também contribuir com a agenda ambiental e climática, defende Bennemann. A expectativa é que essa ampliação seja feita com planejamento, respeitando áreas de preservação e adotando boas práticas agrícolas.

Em setembro do ano passado, conforme noticiado pelo Jornal do Comércio, a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), em conjunto com a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), realizou um grupo de trabalho para estudo se deverá ser feito ou alguma alteração nos procedimentos de licenciamento da silvicultura .

A secretaria defende que a alteração da regulamentação federal sobre o potencial poluidor da silvicultura carretou a necessidade de o Rio Grande do Sul avaliar novamente os processos internos estaduais. A Lei 14.876, aprovada no Congresso nacional e sancionada pelo governo federal, tirou a silvicultura do rol de práticas com potencial poluidor e usuários de recursos ambientais.

Alguns empresários do RS defendem a expansão da área de plantio de eucaliptos (utilizada principalmente para a produção de celulose) livre da obrigatoriedade de licenciamento ambiental (hoje estipulada em até 40 hectares – o que equivale a aproximadamente um parque da Redenção, em Porto Alegre). No âmbito federal, a produção de eucaliptos não precisa de licença ambiental, independentemente da área a ser ocupada, porque essa atividade foi igualada a todas as culturas agrícolas.

Silvicultura produziu R$ 37,9 bilhões em 2023 no Brasil

Em 2023, uma pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS 2023) registrou produção florestal primária em 4.924 municípios brasileiros, que, juntos, totalizaram R$ 37,9 bilhões em valor da produção , o que representou um aumento de 11,2% em relação ao ano anterior. Esse crescimento é inferior ao apurado em 2022, que foi de 13,4%, porém representa um recorde no valor da produção do setor. Uma pesquisa foi divulgada em setembro do ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).O valor da produção da silvicultura superou o da degradação vegetal, o que ocorre desde o ano de 1998. Em 2023, houve crescimento de 13,6% no valor da produção da silvicultura e diminuição de R$ 132 mil na deficiência vegetal. Em termos proporcionais, observa-se que a silvicultura aumentou 1,8% sua participação no valor da produção florestal primária (83,6%) frente ao extrativismo vegetal, que passou a responder por 16,4% desse total.

Informações: Jornal do Comércio.

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CEO da Suzano vê desaceleração nos preços da celulose com guerra comercial e diz que não apostaria contra a China

O CEO da Suzano (SUZB3), João Alberto Abreu, afirmou que o setor de celulose deve sentir o impacto da guerra comercial, no que diz respeito à negociação dos preços da celulose.

Após três aumentos consecutivos de preços no início deste ano, a Suzano deve ter mais dificuldade para negociar com seus clientes.”No curtíssimo prazo é normal que haja uma certa desaceleração nas negociações, até cada um ver o que vai acontecer”, afirmou.

No entanto, o executivo vê a empresa bem posicionada competitivamente. “Eu vejo a Suzano em uma posição privilegiada. Em uma situação de maior tensão, temos uma posição competitiva robusta”, disse o CEO.

As declarações foram realizadas durante o 11º Annual Brazil Investment Forum, promovido pelo Bradesco BBI, São Paulo, nesta terça-feira (8).

Segundo Abreu, a China detém 40% da exposição de celulose da empresa, enquanto Estados Unidos e Europa possuem cerca de 20% cada um.

O CEO destacou que existem discussões sobre novos pacotes de incentivo ao consumo no parceiro asiático, que podem acabar beneficiando alguns setores.

“Eu não apostaria contra a China. Eles têm um plano de crescimento, de crescer 5% e acredito que possuem muitas ferramentas para continuar buscando esse crescimento”, afirmou.

Ainda sobre a China, o executivo não descartou a possibilidade de maior integração com o mercado do país. Abreu afirmou que a moeda chinesa possui um custo de capital atrativo e que a Suzano estuda a possibilidade de transferir parte da dívida para a moeda local.

Próximos passos para a Suzano

Após o “tarifaço” de Donald Trump, a Suzano integra a lista das dez empresas que mais perderam valor de mercado: cerca de R$ 3,6 bilhões. O CEO da companhia atribuiu o cenário ao sentimento de incerteza sobre uma desaceleração global.

“A primeira preocupação para nós é uma eventual recessão. Há previsões de retração de 1% e isso reduz a demanda de todos os mercados. Precisamos olhar para o impacto nos nossos clientes, principalmente chineses e europeus”, disse Abreu.

O executivo considera que é um momento para cautela no que diz respeito à alocação de capital. A empresa avalia que a compreensão do balanço de oferta e demanda é fundamental para traçar os próximos passos no mercado.

Considerando médio e longo prazo, o CEO acredita que a tendência é de que a demanda pela celulose de fibra curta cresça em uma velocidade superior à de fibra longa. “Eu vejo a fibra longa de alguns mercados fora do Brasil atuando mais em nichos e isso abre oportunidades para a fibra curta”, disse.

Apesar das tensões com o cenário global, Abreu reforçou a confiança na Suzano, ressaltando a posição competitiva da empresa. Segundo ele, a companhia possui portfólio capaz de gerar caixa mesmo em ambientes de volatilidade de preços.

Informações: Money Times.

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Exclusiva – IBAMA cancela produtos à base de sulfluramida – Decisão não terá impactos no mercado de iscas formicidas

O IBAMA publicou na última quinta feira (03/04) o Comunicado nº 22927367/2025 informando que, em 30 dias (03/05), vai cancelar todos os registros de produtos à base de sulfluramida para uso não agrícola (controle ambiental). A decisão do instituto tem repercutido, principalmente nos bastidores do setor florestal e empresas de iscas formicidas, que questionam até onde a decisão poderia afetar as plantações, a qualidade das árvores e o mercado do segmento.

A publicação, ainda estabelece que o esgotamento de estoque dos produtos a base de sulfluramida poderá ser realizado em até 60 (sessenta) dias, sendo todos os prazos contados a partir da publicação do referido comunicado.

O comunicado não afeta os registros para uso agrícola (florestas plantadas e outros cultivos), que seguem válidos pelo MAPA.

Buscando trazer mais esclarecimentos sobre o tema, o Mais Floresta falou com renomadas empresas brasileiras especializadas em iscas formicidas, que no geral, ressaltam que a ação do IBAMA não irá alterar questões de mercado, bem como também não afetará o setor florestal e sua cadeia produtiva.  

Para Luiz Eugênio Pedro de Freitas, diretor presidente da Dinagro, e presidente da ABRAISCA (Associação Brasileira das Empresas Fabricantes de Iscas Inseticidas), o instituto está correto na decisão: “O comunicado não causará impactos no setor florestal, pois trata-se dos registros efetuados no IBAMA para uso em florestas naturais e ambientes hídricos. O IBAMA está correto pois a autorização da convenção é para uso na agricultura, desde a decisão de 2009.

Sobre possíveis impactos no mercado, Luiz ressalta: “Não trará nenhum prejuízo ao segmento, pelo motivos acima, algumas empresas da ABRAISCA já haviam solicitado o arquivamento espontâneo”.

Sobre um posicionamento da ABRAISCA, Luiz Eugênio informa que ainda não houve tempo hábil na agenda dos associados para discussão sobre o tema.

Ao Mais Floresta, Adriano Moraes, gerente comercial da Unibras Agro Química Ltda, informou por meio de nota:

“O comunicado não afeta os registros dos produtos para uso agrícola (florestas plantadas e outros cultivos), que seguem válidos pelo MAPA.

Importante saber que o produto Isca Formicida ATTA MEX-S que consta no referido comunicado trata-se de um produto NA, “Não Agrícola”.

O IBAMA publicou nesta quinta feira (03/04) o Comunicado nº 22927367/2025 informando que em 30 dias (03/05), vai cancelar todos os registros de produtos à base de sulfluramida para uso NÃO AGRÍCOLA (controle ambiental).

A própria UNIBRÁS já havia solicitado o cancelamento do registro NA e o nosso produto envolvido é: Isca Formicida Atta Mex-S-NA, com nº de registro 2758.”

Clique no link, e confira a publicação na íntegra no Diário Oficial da União: https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/servlet/INPDFViewer?jornal=530&pagina=107&data=03/04/2025&captchafield=firstAccess

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Estudo comprova potencial de Minas Gerais para se tornar referência nacional na cadeia produtiva da silvicultura

Levantamento encomendado pelo Governo de Minas aponta vantagens de se investir no estado

O potencial de desenvolvimento econômico de Minas Gerais vai além de setores consolidados, como o agropecuário e a mineração. Isso foi confirmado por um estudo encomendado pelo Governo de Minas, que destaca as oportunidades do estado no setor de base florestal e, consequentemente, na silvicultura.

A atividade envolve o estudo e a aplicação de tecnologias voltadas ao cultivo de florestas, com destaque para o eucalipto, matéria-prima para diversos setores estratégicos em Minas. Encomendado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) e sua vinculada Invest Minas, junto ao Grupo Index, consultoria especializada, o levantamento aponta inúmeras vantagens para que ocorra investimento nesse setor no estado.

“Entre os principais setores beneficiados, podemos destacar a siderurgia, com a produção de aço verde e outros segmentos que demandam biomassa (energia renovável). É mais um segmento com potencial para incrementar nossa economia verde e para gerar mais empregos”, afirma a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mila Corrêa da Costa.

Vantagens

Atualmente, Minas já detém a maior área plantada de eucalipto no Brasil, com 2,2 milhões de hectares de florestas. As regiões Central, Norte e Noroeste do estado são indicadas como as mais competitivas para novos empreendimentos.

Elas se destacam por dois motivos: disponibilidade de grandes propriedades e valores de terra nua competitivos, quando comparado a outros estados de tradição florestal no Brasil. Mas não é só isso que faz de Minas um celeiro de oportunidades.

O estado, como um todo, conta com uma extensa área propícia ao cultivo de florestas plantadas, especialmente de eucalipto, além de um clima favorável que permite uma produtividade competitiva quando comparado a centros tradicionais, como Mato Grosso do Sul.

Além disso, a localização de Minas facilita a logística de escoamento da produção, tanto para o mercado interno quanto para o comércio exterior. O estado possui uma malha viária estruturada, proximidade com importantes portos e uma rede ferroviária eficiente, reduzindo custos operacionais.

Vale destacar que o mercado de celulose tem crescido globalmente, impulsionado pela demanda por embalagens sustentáveis e papel tissue. Diante das ODS da ONU para o meio ambiente, as metas do Brasil para 2030 e a substituição do plástico por produtos biodegradáveis, Minas se torna estratégico para investimentos no setor.

“Minas já é referência em florestas plantadas e tem uma indústria robusta que movimenta siderurgia, celulose e bioenergia. Com incentivos estratégicos e um ambiente de negócios favorável, o Governo de Minas, por meio da Invest Minas, está pronto para conectar investidores”, garante o diretor-presidente da Invest Minas, João Paulo Braga.

Levantamento

O estudo surgiu da necessidade de se identificar oportunidades para o desenvolvimento da indústria florestal em Minas. Ele foi conduzido com base em análise territorial, geoespacial, de mercado, socioeconômica e consulta a bases de dados.

O trabalho ainda contou com o apoio de atores da cadeia de base florestal, incluindo grandes players e especialistas do setor, além da Associação Mineira da Indústria Florestal (Amif).

“O estudo reforça a importância de Minas como um polo estratégico para a indústria florestal no Brasil, sendo, possivelmente, o próximo site para a instalação de um grande empreendimento (fábrica de celulose), considerando o aumento da concorrência em regiões como Mato Grosso do Sul”, resumiu o sócio-diretor do Grupo Index, Marcelo Schmid.

Informações: Agência Minas.

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II Workshop Aisa apresenta pesquisas sobre solo, água, clima, florestas e sistemas de produção vegetal e animal

A região sul do Mato Grosso Sul e parte do estado do Paraná se transformaram nos últimos quatro anos em um laboratório a céu aberto para investigações sobre os tipos de solos, seus usos para atividades agropecuárias e suas relações com água, clima e florestas. As pesquisas fazem parte do programa Ação Integrada de Água e Solo (Aisa), iniciativa que envolve diversos parceiros que farão, nos próximos dias 8 e 9 de abril, durante o II Workshop Aisa, em Foz do Iguaçu, uma apresentação preliminar dos resultados alcançados.

Entre as instituições envolvidas estão a Itaipu Binacional, Embrapa (com quatro de suas unidades: Embrapa Solos, Embrapa Soja, Embrapa Agropecuária Oeste e Embrapa Florestas), Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR-Paraná), Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), e Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento (Faped).

As pesquisas do Aisa mobilizam mais de 400 profissionais das instituições parceiras e ocorrem em municípios do Sul Mato Grosso do Sul e nas regiões Oeste, Noroeste e Centro do Paraná, abrangendo bacias hidrográficas que contribuem para o reservatório da usina de Itaipu. O envolvimento da binacional reflete o cuidado da empresa com a região de contribuição hídrica para o reservatório da usina, foco das ações do programa Itaipu Mais que Energia, presente no Paraná e em 35 municípios do Mato Grosso do Sul.

Um dos objetivos da iniciativa está na transferência de conhecimento, facilitando o acesso a dados pelos produtores e contribuindo com a qualificação de recursos humanos e a elaboração de políticas públicas, planejamento territorial e manejo agrícola sustentável. Todos os projetos seguem uma metodologia transversal sobre como é o comportamento da água em condições de campo, considerando diferentes tipos de solo e diversas atividades agropecuárias.

A partir dessa metodologia, o programa está formando um extenso banco de dados nos temas mapeamento de solos e vegetação nativa, sistemas de produção vegetal e animal, agrometeorologia, hidrossedimentologia e hidropedologia. Isso faz desta uma iniciativa inédita e capaz de atender a objetivos convergentes dos setores hidrelétrico e agropecuário.

Para a produção hidrelétrica de Itaipu, esses dados irão aprimorar a modelagem hidrológica realizada pela Diretoria Técnica da empresa, utilizada para a previsão periódica da quantidade de água que chega ao reservatório em função das chuvas. Para o setor agropecuário, os dados demonstram que tecnologias conservacionistas, estudadas e recomendadas pelos projetos, como a rotação e a diversificação de culturas e o terraceamento agrícola, promovem melhor lucratividade e maior estabilidade de produção em anos de seca.

Alguns dos fatores que explicam esses benefícios são as melhores condições de infiltração de água no solo; menores perdas de água, solo e fertilizantes pela enxurrada; menores perdas de água por evaporação devido à palhada na superfície; e melhor disponibilidade hídrica do solo para as culturas. São esses mesmos fatores que também promovem a adequada produção de água nas nascentes e rios e o controle do assoreamento, da eutrofização, contaminação e poluição do reservatório de Itaipu e seus afluentes.

Serviço

II Workshop Aisa: Apresentação de Resultados Parciais

Quando: Dias 8 e 9 de abril de 2025

Horário: Das 8h30 às 18h30

Local: Cineteatro dos Barrageiros, na Itaipu (Foz do Iguaçu/PR)

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Restam apenas 3 áreas para exposição no Ebramem Expo

Com o compromisso de impulsionar o mercado da construção em madeira no Brasil, o Ebramem Expo, que acontecerá de 05 a 07 de maio, em Curitiba (PR), já conta com 38 empresas expositoras confirmadas e apenas 3 áreas disponíveis para novos expositores. A alta demanda demonstra o grande interesse do mercado e a relevância do evento para o setor.

Os expositores da feira representam um ecossistema completo da construção em madeira, abrangendo desde empresas pioneiras na implementação de sistemas construtivos no Brasil até fornecedores de maquinários, insumos e soluções tecnológicas. O evento também contará com a participação de empresas internacionais, que trazem inovação e expertise para o setor nacional.

“Estamos muito satisfeitos com o perfil das empresas expositoras. Temos empresas pioneiras em construção com madeira no Brasil; fornecedoras de maquinários, insumos; e empresas internacionais que oferecem soluções construtivas. Nunca vimos no Brasil um evento tão focado em sistemas construtivos com madeira engenheirada como o Ebramem Expo”, comemora o diretor comercial do evento, Martin Kemmsies. 

Para a APRE (Associação das Empresas de Base Florestal do Paraná), realizadora da feira, a rápida procura pelas áreas de exposição reflete o crescimento do setor e o potencial da madeira como material construtivo sustentável e eficiente. “Acreditamos que o Ebramem Expo se consolidará como um ponto de encontro para empresários, investidores, pesquisadores e profissionais que buscam inovação e novas oportunidades de negócios na construção civil”, afirmou o diretor executivo da APRE, Ailson Loper.

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Jovem Aprendiz: Eldorado Brasil está com inscrições abertas para as áreas de eletromecânica e assistente administrativo

São 50 vagas para jovens entre 18 e 22 anos com atuação em Três Lagoas – MS

A Eldorado Brasil Celulose está com processo seletivo aberto para o Programa Super Talentos – Jovem Aprendiz – uma iniciativa para desenvolver profissionalmente jovens talentos por meio de atividades práticas, qualificação técnica e comportamental dentro de uma das companhias mais competitivas no setor de celulose do país. 

Neste momento, são 50 vagas abertas, sendo 30 para técnico em eletromecânica e 20 para assistente administrativo. Os interessados precisam ter ensino médio completo, disponibilidade para residir em Três Lagoas e ter entre 18 a 22 anos, com exceção para pessoas com deficiência que podem se inscrever a partir dos 18 anos sem limite final de idade. O período de inscrição será de cinco dias, de 7 a 11 de abril de 2025, pelo site da empresa, na página carreiras https://vagaseldoradobrasil.gupy.io/ e seguir o passo a passo indicado.

Os candidatos selecionados terão a carga horária de seis horas diárias dividida entre conhecimento teórico com a frequência aos cursos de formação oferecidos, de graça, pela Eldorado Brasil em parceria com o IEL/Senai e Instituto João Bittar e atividades práticas na rotina da fábrica. Ao final será emitido certificado de conclusão de curso. Além disso, receberão uma bolsa-auxílio, transporte e refeição. O contrato para jovem aprendiz é de até 2 anos.

As vagas serão destinadas para a unidade da empresa em Três Lagoas (MS) com possibilidade de candidaturas de jovens de todo o país. Nossas oportunidades são para todos, independentemente de gênero, raça, orientação sexual ou deficiência.

Programa Super Talentos – Jovem Aprendiz
Vagas
: assistente administrativo e técnico em eletromecânica
Pré-requisitos:
Formação: Ensino Médio completo

Idade: de 18 a 22 anos
Residir em Três Lagoas – MS
Inscrições: 7 a 11 de abril

Acesse:
https://vagaseldoradobrasil.gupy.io/

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhões de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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Exclusiva – Forte Mudas Florestais: produção anual chegará a 15 milhões; número inédito no histórico da empresa

Expansão eleva produção em 150% com novas tecnologias e inovação; saiba mais

A expansão do viveiro da Forte Mudas Florestais, em Montes Claros (MG) eleva e consolida a empresa como uma das principais produtoras e fornecedoras de clones de eucalipto com inovação em genética avançada. O projeto, previsto para ser concluído já neste mês de abril, terá suas primeiras expedições já em maio.

Em 2024 a Forte Mudas produziu cerca de 6 milhões de mudas. Com a expansão concluída, a empresa irá ampliar esse número para 15 milhões, o que representa um expressivo aumento de 150% em sua produção anual. Atualmente a empresa possui dois viveiros localizados estrategicamente em Minas Gerais – estado com maior área de floresta plantada no país –, além da unidade em Montes Claros, também em Buritizeiro.

“Após muitos estudos e levantamentos sobre a previsão de crescimento e fortalecimento na indústria de base florestal, impulsionados pelo aumento da procura por madeira para diferentes aplicações, como celulose, serraria e energia renovável, decidimos dar início ao projeto de ampliação de nosso viveiro em Montes Claros. Além disso, a tendência de sustentabilidade e reflorestamento nos próximos anos colaboram para a ampliação do mercado para mudas de qualidade e produtividade”, informa Fabiana Borges, gerente administrativa na Forte Mudas Florestais.

“A expansão do viveiro de Montes Claros irá aumentar a nossa capacidade produtiva total, e em paralelo, visamos a produção de novas variedades de clones e melhorias no processo produtivo”, complementa.

Além de equipe altamente especializada com foco na qualidade e resultados, o projeto de expansão da Forte Mudas Florestais contará com a aplicação novas técnicas e tecnologias ainda inéditas no Brasil, que maximizam o potencial sustentável da empresa, agregam inovação, reduzem custos operacionais, e garantem um crescimento mais produtivo e saudável das mudas.

“Trouxemos essas técnicas e tecnologias ainda pioneiras no Brasil, para aprimorar e garantir ainda mais a qualidade e inovação na produção de nossas mudas. Entendemos que esse segmento precisa ter além de investimentos, a constância na busca por atender as novas tendências de mercado e suas demandas. E a inovação em genética avançada é literalmente a raiz para seguirmos oferecendo mudas únicas e de qualidade superior, de acordo com as necessidades de nossos clientes”, destaca Fabiana.

A Forte Mudas Florestais utiliza tecnologia de ponta e práticas de cultivo sustentáveis para produzir mudas de eucalipto da mais alta qualidade.

Sobre a Forte Mudas Florestais

A Forte Mudas Florestais foi fundada dentro do Grupo Trevo Florestal, que atua no mercado florestal desde 2003, com o objetivo de fornecer mudas de clones florestais de qualidade, fortalecendo parcerias e garantindo produção, com foco na sustentabilidade e inovação. Atualmente possui dois viveiros localizados em Buritizeiro e em Montes Claros, Minas Gerais. A ampliação da unidade em Montes Claros elevará a produção da empresa para 15 milhões de mudas ao ano.

Referência no setor, o Grupo Trevo Florestal oferece um amplo portfolio de soluções na manutenção e manejo florestal, incluindo: viveiro de mudas de eucalipto, transporte de madeira, produção de carvão e cavaco, manutenção florestal e locação de máquinas. Os principais segmentos atendidos são empresas do setor florestal, madeireiro, de celulose, siderurgia e energia.

Contato

Para mais informações acesse www.fortemudasdeeucalipto.com.br, ou entre em contato através do e-mail trevoflorestal.mg@uol.com.br ou telefone (38) 99999-8415 – Fabiana Borges.

Siga no Instagram:

@fortemudasflorestais

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Valmet e Cipel realizam start-up da Linha SINCRO 4.5, que dobra capacidade produtiva da fabricante de tissue

Planta industrial localizada em Santo Antônio de Pádua (RJ) inicia operações com novo maquinário de ponta, com capacidade de conversão de 80 toneladas por dia

A Valmet, líder global em fornecimento e desenvolvimento de tecnologias, automação e serviços para os setores de celulose, papel, tissue e energia, foi a fornecedora-chave da recém-inaugurada Linha SINCRO da Cipel, com a instalação da nova SINCRO 4.5. A máquina é considerada uma das mais eficientes para conversão de papel tissue, operando a uma velocidade de até 500 metros por minuto. Versátil e de alto desempenho, o equipamento é capaz de produzir diferentes tipos de produtos, como papel higiênico (folha simples, dupla e tripla) e toalha de cozinha, garantindo qualidade e eficiência no processo de conversão. Com a entrada da nova linha, a Cipel dobra sua capacidade produtiva, consolidando o sucesso da parceria com a Valmet.

“A Linha SINCRO 4.5 vem da consagrada tecnologia SINCRO, um sistema que assegura a transferência perfeita do papel para o tubete. A entrega abrange desde o desenrolamento da bobina até o corte do produto finalizado. A presença dessa máquina na fábrica reflete nosso compromisso com a excelência. Produzimos itens de alta qualidade de forma eficiente, utilizando tecnologias de última geração”, afirma o executivo de vendas da Valmet, Yuri Souza. O acordo entre as duas companhias foi assinado em abril de 2024, e a entrega com início das operações ocorreu em fevereiro de 2025.

A instalação da nova linha coincide com a comemoração dos  25 anos da Cipel no mercado — um marco que celebra não apenas a longevidade da empresa, mas também um novo momento de crescimento. Com a SINCRO 4.5, a capacidade de produção passou de 40 para 80 toneladas por dia, permitindo ampliar o portfólio e atender a todo o mix de produtos do segmento higiênico. 

“É uma grande satisfação celebrar os 25 anos da CIPEL e fortalecer ainda mais nossa parceria. Ao longo dos anos, construímos uma relação baseada em confiança e colaboração. Hoje, temos a alegria de entregar mais uma linha SINCRO 4.5. Essa nova aquisição certamente trará mais flexibilidade e maior capacidade produtiva, impulsionando ainda mais o sucesso da CIPEL”, comemora Yuri.

Sobre a Valmet: 

A Valmet possui uma base global de clientes em diversas indústrias de processo. Somos líderes globais no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia e, com nossas soluções de automação e controle de fluxo, atendemos uma base ainda mais ampla de indústrias de processo. Nossos mais de 19.000 profissionais em todo o mundo trabalham próximos aos nossos clientes e estão comprometidos em impulsionar o desempenho de nossos clientes – todos os dias. A empresa tem mais de 225 anos de história industrial e um forte histórico de melhoria e renovação contínuas. As vendas líquidas da Valmet em 2024 foram de aproximadamente 5,4 bilhões de euros. As ações da Valmet estão listadas na Nasdaq Helsinki e sua sede fica em Espoo, na Finlândia

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