PÁGINA BLOG
Featured Image

Saiba como ganhar produtividade na atividade de colheita florestal

O tempo gasto durante a afiação de correntes é um dos gargalos na indústria da colheita florestal que afeta diretamente a produtividade. O processo de afiação automático pode resultar em um ganho de tempo considerável.

Por este motivo, as indústrias investem em tecnologia, como, por exemplo, o afiador de corrente automático da Oregon. Esse equipamento automatiza o processo de afiação, realizando 3 movimentos em uma única sequência: Afia o cortador, rebaixa a guia de profundidade e limpa a garganta do cortador, reduzindo o tempo da corrente na oficina.

Oregon

O afiador conta com avanço automático da corrente, e através de um painel digital é possível programar a quantidade exata de cortadores a serem afiados que irão parar automaticamente ao final. Conta ainda com um fixador de corrente por pressão e configuração de velocidade de afiação. Esses diferenciais garantem uma afiação precisa e uniforme em todos os cortadores que, por consequência, irá prolongar a vida útil das correntes. “A atividade de colheita florestal exige uma produtividade alta devido ao grande volume. O afiador 3 em 1 foi desenvolvido pensando no grande volume de correntes diárias que chegam à oficina para afiação”, comenta Rafael Gomes da Silva, Especialista Técnico de Vendas, da Oregon Tool.

Essa ferramenta já está disponível em todo o Brasil e a compra pode ser feita através da rede de distribuidores que a marca possui.

Mas vale lembrar que não existe produtividade sem pensar em segurança, por isso, para garantir um ambiente de trabalho seguro e prevenir acidentes, é essencial que os profissionais sigam as normas corretamente e utilizem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados. É indispensável o uso de luvas de segurança, óculos de proteção, protetores auriculares e aventais apropriados.

Sobre a Oregon Tool:

Líder mundial na produção de correntes de corte e barras para motosserras, a Oregon Tool está presente no Brasil desde o final da década de 1970 com uma de suas fábricas localizada em Curitiba (PR). Com sede em Portland, Oregon, EUA, e uma presença multinacional de fabricação e distribuição, a Oregon Tool vende seus produtos em mais de 110 países sob as marcas Oregon®, Woods®, ICS®, Pentruder®, Merit® e Carlton®.

A empresa é a líder global em correntes de corte, barras para motosserras, correntes diamantadas para corte de concreto e tubos de aço, também é especialista em implementos agrícolas e fornecedora de peças e equipamentos originais e de reposição para OEM. Saiba mais em www.oregontool.com.

Featured Image

Governo de MS firma termo de incentivos fiscais com a Bracell para viabilizar instalação de fábrica de celulose solúvel no Estado

O governador Eduardo Riedel e o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) se reuniram na manhã desta terça-feira (6) com o presidente da Bracell Praveen Singhavi e seus diretores Mauro Quirino, Diretor de Operações Florestais; André Bogo, Diretor do Projeto no Estado e Manoel Browne, Diretor de Relações Institucionais e Responsabilidade Social e José Marcio Bizon, Head de Operações Florestais em MS, para discutir o andamento do processo de instalação da primeira fábrica de celulose solúvel no Mato Grosso do Sul.

Na ocasião foi assinado o termo de concessão de incentivos fiscais, que garante segurança jurídica ao projeto e viabiliza um empreendimento de R$ 16 bilhões no Estado, um dos maiores investimentos privados no país. Também foram mencionados os avanços no processo de licenciamento ambiental para a construção da fábrica no munícipio de Bataguassu. Também participaram da reunião a prefeita de Bataguassu, Wanderleia Caravina; o deputado estadual Pedro Caravina; o secretário de Governo, Rodrigo Perez; o secretário de Fazenda, Flávio César; o secretário-executivo de Qualificação Profissional e Trabalho da Semadesc, Esaú Aguiar e o diretor-presidente do Imasul, André Borges.

O EIA/RIMA (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental) já foi entregue pela empresa ao Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), com expectativa de emissão da licença prévia até dezembro de 2025. Um outro projeto, já em tramitação junto ao Imasul, envolve a expansão da atuação da Bracell no município de Água Clara, aonde o grupo já atua por meio da MS Florestal, com a produção de mudas de eucalipto em uma área de 110 mil metros quadrados.

“Mato Grosso do Sul possui enorme potencial de desenvolvimento em diversas áreas. Temos grandes desafios em infraestrutura, mas também temos feitos grandes avanços em saúde, logística, sustentabilidade, energia, educação, e bilhões previstos em infraestrutura para todo Estado, especialmente na Costa Leste do estado. O governo está comprometido com o crescimento de Mato Grosso do Sul e em trabalhar para garantir um ambiente de desenvolvimento e competitividade que garanta sucesso ao projeto e oportunidade a todo estado”, afirmou o governador Eduardo Riedel.

O presidente da Bracell, Praveen Singhavi, ressaltou a importância do projeto em Mato Grosso do Sul para a companhia. “Gostaria de agradecer ao Governador e sua equipe pela concessão de benefícios fiscais para o projeto da Bracell no estado do Mato Grosso do Sul. Este é um marco muito importante para nós”, afirmou.

O projeto da Bracell contempla duas possibilidades operacionais: a produção de celulose kraft, voltada ao mercado de papel e embalagens, com capacidade de até 2,8 milhões de toneladas por ano, ou uma configuração mista, que combinará a produção de celulose kraft e celulose solúvel. Essa última será uma inovação estratégica para o setor industrial sul-mato-grossense, com potencial de abrir novos mercados e atrair investimentos de alto valor agregado.

A celulose solúvel é utilizada principalmente na fabricação de fibras como viscose, modal e lyocell. Diferente da celulose tradicional, seu processo de produção exige maior pureza e controle técnico, resultando em um insumo de elevado valor comercial que tem conquistado cada vez mais espaço na indústria têxtil como um tecido sustentável. “Esse tipo de celulose abre portas para cadeias produtivas mais sofisticadas e para exportações com maior valor agregado. É um passo fundamental para a diversificação da nossa base industrial”, comenta o secretário Jaime Verruck.

“O Mato Grosso do Sul se consolidou como um dos principais protagonistas do setor florestal no Brasil. Somos o segundo maior produtor de madeira em tora para papel e celulose e responsável por 24% da produção nacional de celulose”, lembra Jaime Verruck. Segundo ele, esse protagonismo, que justifica o título de “Vale da Celulose”, é resultado da expansão das áreas de eucalipto, da crescente base industrial, com 30 indústrias e mais de 7 mil trabalhadores, além de uma política pública comprometida com o desenvolvimento sustentável. “Desde 2015, já foram atraídos R$ 125 bilhões em investimentos, R$ 65 bilhões só na atual gestão, o que mostra o impacto positivo do setor na economia do Estado, que hoje responde por 17,8% do PIB industrial e gera mais de 26 mil empregos diretos e indiretos”, finalizou.

Featured Image

Curso aborda o uso de Drones nos setores Agrícola e Florestal

Este curso acontece durante a feira DroneShow, em junho na capital paulista. Evento tem confirmadas mais de 250 marcas em 150 estandes, com diversas soluções para agricultura e silvicultura de precisão. Ao todo serão 180 palestrantes distribuídos por 10 cursos, 5 seminários, 2 fóruns e 10 atividades livres

O curso sobre Drones nos setores Agrícola e Florestal será realizado dentro da feira MundoGEO Connect e DroneShow Robotics 2025, que acontece em paralelo ao SpaceBR Show e Expo eVTOL, de 3 a 5 de junho no Expo Center Norte – Pavilhão Azul, em São Paulo (SP).

O último lote com desconto termina em 30/4 e as vagas são limitadas! Inscrevendo-se em ao menos 1 atividade (curso, seminário ou fórum) você ganha o ingresso nos 3 dias da feira. Inscreva-se!

O curso apresenta aplicações de drones em agricultura e silvicultura, em geração de dados. Serão abordados os usos em mapeamento e identificação de problemas em cultivos, bem como em aplicações e pulverizações aéreas por meio de drones.

“Este curso vai oferecer informações valiosas para profissionais, sobre como usar os drones tanto para mapeamento como para pulverização, dois dos principais usos de aeronaves remotamente pilotadas no Brasil”,comenta Emerson Granemann, CEO da MundoGEO

Tópicos que serão abordados:

  • Escolha de drones, sensores e softwares para captação e geração de dados agrícolas e florestais
  • Geração de dados básicos das áreas: fotografias, ortomosaicos RGB e multiespectrais, MDT e curvas de nível
  • Exemplos de aplicações em:
    – identificação de falhas de plantio
    – índices de vegetação e utilização para matologia, deteção de pragas, deficiências e doenças em cultivos diversos
    – inventário de indivíduos em cultivos agrícolas e silvicultura
    – estudos de florestas nativas
    – regularização fundiária de propriedades rurais
    – contagem automática de rebanho em currais
    – projetos de cálculo de volume lenhoso e de material, identificação de erosões e planejamento de irrigação
    – geração de mapas de recomendação para aplicação em taxa variável
  • Escolha de drones e softwares para aplicação (pulverização) aérea
  • Funcionamento básico de drones de pulverização
  • Modos de operação de drones de pulverização – manual, semiautomático e automático
  • Programação de drones para voos e aplicações automáticas
  • Programação de drones para aplicações em taxa variável
  • Avaliação da qualidade e gestão das aplicações

Instrutor: George Longhitano, Diretor da G drones.

10 cursos

Os cursos oferecidos no evento são focados em proporcionar uma formação abrangente nas áreas de geotecnologia e drones. Abordam tópicos como mapeamento digital, sistemas de informação geográfica (SIG), tecnologias de sensoriamento remoto e aplicações de drones. Ministrados por especialistas reconhecidos no mercado, os cursos oferecem aos participantes a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos, aprender sobre as últimas inovações do setor e desenvolver habilidades essenciais para suas carreiras profissionais.

Confira os 10 cursos que acontecerão no MundoGEO Connect e DroneShow Robotics 2025:

  • Aerolevantamentos com Drones
  • Automação e IA no ArcGIS: Model Builder, Python, Arcade e Deep Learning
  • Cadastro Técnico Multifinalitário
  • Drones nos setores Agrícola e Florestal
  • Georreferenciamento de Imóveis Rurais
  • Google Earth Engine
  • Informação Geográfica e Inteligência Artificial
  • Inspeções e Monitoramentos com Drones
  • Lidar para Captura da Realidade
  • Processamento de Imagens de Drones

5 seminários

Além dos cursos, acontecem também seminários com o objetivo de oferecer aos participantes informações estratégicas para tomada de decisão. Abordam o uso das tecnologias e suas aplicações nas áreas de agricultura, silvicultura, meio ambiente, gestão municipal, mobilidade aérea, entre outras. Com a participação de palestrantes e debatedores especialistas em suas áreas de atuação e reconhecidos no mercado, os seminários oferecem aos participantes a oportunidade de conhecer as mais recentes tendências no setor.

Confira os 5 seminários:

  • Geoinformação e Gêmeos Digitais na gestão de cidades
  • Drones e Geotecnologias na Agricultura
  • Geotecnologias na Prevenção de Desastres Ambientais
  • GIS, GEOBIM e Inteligência Artificial
  • eVTOLs no Ecossistema de Mobilidade Aérea Urbana

2 fóruns

Com o objetivo de debater o estado atual e apontar tendências dos setores espacial e de mobilidade aérea avançada, acontecem dois fóruns envolvendo órgãos governamentais, empresas, academia e usuários:

  • 5º Fórum SpaceBR Show – Oportunidades e benefícios da exploração espacial
  • 3º Fórum Expo eVTOL – Aviação do Futuro

Inscreva-se antecipadamente com desconto. Vagas limitadas!

Feira de produtos e serviços

Além dos cursos e seminários do MundoGEO Connect e DroneShow Robotics, acontece a feira de produtos e serviços com toda a cadeia produtiva do setor de geotecnologias e drones. Veja quem já confirmou ou reservou seu lugar na feira de 2025:

Confira a lista completa de expositores

Rodada de Negócios

Na Rodada de Negócios que acontecerá na feira, as empresas expositoras do setor terão a oportunidade de participar de reuniões pré-agendadas de 20 minutos, de acordo com a demanda e oferta das partes interessadas, aumentando a possibilidade de gerar leads qualificados e oportunidades de parcerias e negócios nos mercados de geotecnologias, drones, espaço e mobilidade aérea avançada.

Eventos simultâneos

De forma simultânea ao MundoGEO Connect e DroneShow Robotics 2025, acontecem no mesmo local outros dois eventos de tecnologia: o SpaceBR Show, do setor espacial; e o Expo eVTOL, sobre Aviação do Futuro. No pavilhão ao lado acontecerá o Smart City Business Brasil, dedicado a cidades inteligentes.

Acompanhe a evolução do evento, planta da feira e programação das atividades:

Destaques da última edição

As feiras MundoGEO Connect, DroneShow Robotics, SpaceBR Show e Expo eVTOL 2024 superaram as expectativas e reuniram 8.100 profissionais de 33 países ao longo de três dias, um aumento de 42% em relação à participação da edição anterior. Organizados pela MundoGEO, os eventos ocorreram de 21 a 23 de maio de 2024 no Expo Center Norte – Pavilhão Amarelo, em São Paulo (SP), e se consolidaram como o maior encontro das Américas que reúne no mesmo espaço os setores de inteligência geográfica, drones, espaço e aeronaves eVTOL.

A área de exposição, que cresceu 50% em metragem na comparação com 2023, reuniu 120 expositores que representaram mais de 200 marcas, com destaque para protagonistas nacionais e internacionais. Além disso, a programação com 25 atividades entre cursos, seminários e fóruns, contou com 180 palestrantes de vários países, permitindo o compartilhamento de conhecimento e de experiências nesses mercados.

Confira os destaques da última edição da feira:

Sobre a MundoGEO

A MundoGEO, fundada em 1998, tem o propósito de promover conexões, inovações e gerar negócios nos setores de drones, eVTOLs, robótica móvel autônoma, espaço e geotecnologias. Para isso, geramos conteúdo através do Portal www.mundogeo.com e organizamos eventos online e as feiras presenciais MundoGEO Connect, DroneShow Robotics, SpaceBR Show e Expo eVTOL.

Em julho de 2023, a MundoGEO foi adquirida pela Italian Exhibition Group (IEG). Listada na Bolsa de Milão, a IEG é uma das principais empresas organizadoras de feiras e congressos na Europa. Nos últimos anos, começou a expandir as operações para o Brasil, China, Estados Unidos, Emirados Árabes e México. Mais informações: www.iegexpo.it.

Informações: MundoGEO.

Featured Image

Pesquisas do Senai ajudam MS a se tornar 2º maior produtor de energia a partir de biomassa no Brasil

Dados divulgados no início de abril apontam que Mato Grosso do Sul tem 2.439 MW (megawatts) de capacidade instalada, ultrapassando Minas Gerais com 2.186 MW, e ficando atrás apenas de São Paulo, que registrou geração de 6.995 MW

Voltadas para inovação dos processos industriais, as pesquisas desenvolvidas pelo Instituto Senai de Inovação em Biomassa (ISI Biomassa), localizado em Três Lagoas, contribuem para colocar Mato Grosso do Sul entre os maiores produtores de bioenergia do Brasil. Conforme a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Estado já é o segundo em geração bioenergia.

Dados divulgados no início de abril apontam que Mato Grosso do Sul tem 2.439 MW (megawatts) de capacidade instalada, ultrapassando Minas Gerais com 2.186 MW, e ficando atrás apenas de São Paulo, que registrou geração de 6.995 MW.

O Senai criou uma rede de institutos de inovação para auxiliar o desenvolvimento industrial e consequentemente aumentar a competitividade das indústrias. O ISI Biomassa é uma das unidades dessa rede que atua focada na transformação de biomassa para geração de energia.

De acordo com o diretor do instituto, João Gabriel Marini, são realizadas pesquisas de transformação da biomassa e desenvolvimento de produtos, serviços e processos inovadores com o objetivo de aumentar a competitividade da indústria brasileira ajudando na redução de custos e/ou agregando valor às matérias-primas de biomassa e resíduos.

“A competência técnica do ISI Biomassa é sustentada por uma equipe altamente qualificada, formada por doutores, mestres e especialistas, aliada a uma infraestrutura de ponta em tecnologias de transformação de biomassa. Essa robustez permite conduzir projetos que abrangem desde a pesquisa básica até a escala industrial, conectando as demandas do mercado com o que há de mais avançado em ciência aplicada”, ressalta o engenheiro.

Conforme o coordenador de planejamento e novos negócios no Instituto Senai de Inovação, Leandro Conceição, é importante destacar a demanda por serviços tecnológicos no sentido de avaliar e caracterizar quais biomassas têm capacidade de aplicação energética. “Diferentemente dos setores sucroenergéticos e de celulose, onde utilizam Biomassas residuais do próprio processo produtivo para geração de energia, o setor de etanol de milho precisa de fornecimento de biomassa para alimentar suas caldeiras”.

Desde 2017, o ISI Biomassa é a unidade Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) de Transformação de Biomassa, atuando em diversos projetos e parcerias estratégicas com o governo do Estado, Fiems, Senai-MS e diversos parceiros tecnológicos.

O Instituto possui como forte atuação nas linhas de pesquisa de Energia e Sustentabilidade e desempenha um papel importante no Mato Grosso do Sul no desenvolvimento e implementação de novas tecnologias para a produção de energia a partir de biomassa.

Além de desenvolvimento de projetos voltados para geração de energia elétrica, o ISI está com vários projetos em desenvolvimento focados na utilização de biomassas para produção de biocombustíveis, como SAF (Combustível de Aviação Sustentável), H2 (Hidrogênio) renovável, greendiesel, etanol 2G e gases, além de outros combustíveis.

Serviço – Empresas interessadas em desenvolver parceria com o ISI Biomassa podem entrar em contato pelo e-mail embrapii.isibiomassa@ms.senai.br

Featured Image

Em Maringá, 6º Fórum Brasileiro de ILPF destaca a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

O Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), desenvolvido pela Embrapa, estará em destaque em mais uma edição da Expoingá. A proposta da ILPF é integrar os sistemas de produção de alimentos, fibras e energia por meio de cultivos consorciados, em sucessão ou rotação. Essa abordagem visa otimizar os ciclos biológicos de plantas e animais, o uso de insumos e o aproveitamento de resíduos, promovendo uma produção mais sustentável e eficiente.

O Fórum Brasileiro ILPF, consolidado como um importante espaço de discussão, chega à sua 6ª edição debatendo metodologias, inovações e soluções tecnológicas relacionadas ao sistema. O evento também tem como foco a divulgação de informações sobre a adoção e o manejo adequado da ILPF, reunindo os principais especialistas da área.

Integrando a programação oficial da Expoingá 2025, o Fórum atrai um público diversificado, incluindo produtores, técnicos, extensionistas rurais, estudantes, professores e representantes de instituições financeiras.

Programação:

  • 13h30 – Recepção
  • 13h45 – Abertura Oficial

Luiz Lourenço – Presidente do Conselho de Administração da Cocamar

Maria Iraclézia de Araújo – Presidente da Sociedade Rural de Maringá

Márcio Nunes – Secretário da Agricultura do Paraná

  • 14h30 – Palestra: “Programa Integra PR”

Palestrante: Andreza Cruz – Rede ILPF

  • 14h45 – Case de Sucesso em ILPF

Palestrante: Ricardo Luca – Produtor Rural e Médico Veterinário

  • 15h15 – Palestra: “Ganhos Produtivos e Econômicos da ILPF”

Palestrante: Dra. Mariana de Aragão Pereira – Zootecnista e Mestre em Economia Aplicada / Embrapa Gado de Corte

  • 16h00 – Encerramento 

Serviço:

Data: 15 de maio de 2025

Horário: 14h às 16h

Local: Parque Internacional de Exposições de Maringá

Realização: Sociedade Rural de Maringá e Cocamar Cooperativa AgroindustrialApoio institucional: Rede ILPF e Embrapa

Featured Image

Brasil pode liderar mercado de carbono, mas precisa agir agora

Projetos brasileiros já são reconhecidos internacionalmente por sua qualidade e diversidade – seja em eficiência energética, preservação de florestas ou práticas agrícolas sustentáveis

*Artigo por Fernando Beltrame.

O Brasil já tem todas as condições técnicas e ambientais para ser protagonista no mercado global de créditos de carbono. O que falta agora é vontade política e coragem para fazer as mudanças estruturais que o setor exige. Projetos brasileiros já são reconhecidos internacionalmente por sua qualidade e diversidade – seja em eficiência energética, preservação de florestas ou práticas agrícolas sustentáveis. Mas estamos perdendo um tempo valioso discutindo o básico, enquanto outros países avançam com regulações, incentivos e metas claras.

Não dá mais para “empurrar com a barriga”. O governo precisa agir em duas frentes urgentes: garantir a qualidade dos projetos e fomentar a demanda por parte das empresas. Isso significa envolver especialistas e a academia para estabelecer critérios mínimos de adicionalidade, rastreabilidade e impacto social. É possível criar um mercado robusto e, ao mesmo tempo, inclusivo – especialmente para projetos em comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas, que hoje enfrentam barreiras intransponíveis de custo e burocracia.

Na outra ponta, é fundamental estabelecer metas de descarbonização obrigatórias para as empresas, principalmente nos grandes emissores. Precisamos regulamentar o Escopo 3 do Greenhouse Gas Protocol, que refere-se a todas as emissões indiretas de gases de efeito estufa que ocorrem na cadeia de valor de uma empresa, fora de seu controle direto, mas relacionadas à sua atividade, e também permitir que parte das emissões seja compensada com créditos nacionais. Isso cria um mercado interno forte, movimenta a economia e atrai investimentos estrangeiros.

O mundo está avançando rápido. O Chile já implantou um sistema de comércio de emissões. A Nova Zelândia incluiu o setor agrícola. A Austrália oferece incentivos diretos para quem reduz emissões. E nós? Continuamos discutindo o marco regulatório e concentrando 97% da verificação dos créditos nas mãos de apenas duas instituições internacionais, com custos inacessíveis para quem mais precisa.

Enquanto isso, o Brasil tem a chance de transformar o crédito de carbono em vetor de inclusão social, desenvolvimento regional e inovação tecnológica. Segundo dados da McKinsey, o país tem potencial para movimentar US$ 120 bilhões com projetos sustentáveis até o fim da década. Mas, para isso, precisa de regulação, incentivo e, principalmente, visão de futuro.

Estamos diante de uma oportunidade histórica de alinhar proteção ambiental com justiça social e crescimento econômico. Mas para liderar esse processo, o Brasil precisa sair do discurso e entrar em campo. O tempo da conversa já passou. O que precisamos agora é de ação.


*Fernando Beltrame é mestre pela USP, engenheiro pela Unicamp e CEO da Eccaplan. Publicação original em: https://opresenterural.com.br/brasil-pode-liderar-mercado-de-carbono-mas-precisa-agir-agora/

Featured Image

Setor de base florestal paulista empregou 162.280 pessoas em 2023

Setor desempenha um papel importante no desenvolvimento sustentável do país, com foco na produção de madeira, celulose e outros produtos florestais

O estado de São Paulo se destaca como um dos principais polos da atividade florestal no país. Em 2023, o setor empregou 162.280 pessoas no estado, o equivalente a 23,3% do total nacional — ou seja, aproximadamente um em cada quatro postos de trabalho da base florestal brasileira está em território paulista. A maior concentração desses empregos ocorreu na indústria de papel, que absorveu 68.758 trabalhadores (42,4% do total estadual), e o setor moveleiro, com 41.603 ocupações (25,6% do total paulista), (fonte RAIS 2023).

Esta força de trabalho está distribuída em mais de 1,3 milhão de hectares de florestas cultivadas em São Paulo, o que representa cerca de 13% da área total de silvicultura no Brasil, com presença em 76% dos municípios paulistas. Os dados demonstram como o setor de base florestal impulsiona a bioeconomia em São Paulo e no país, reafirmando sua relevância para o desenvolvimento socioeconômico em âmbito estadual e nacional.

Empregos gerados no país

Em 2023, o setor de base florestal brasileiro empregou diretamente 696.563 trabalhadores. Essa força de trabalho esteve concentrada em diferentes segmentos do setor, destacando-se a fabricação de móveis, com 195.318 profissionais (28%); a indústria de papel, com 173.040 colaboradores (24,8%); e as atividades de silvicultura e colheita, com 117.038 trabalhadores (16,8%).

Imagem: Dexco.

Featured Image

Bracell dispõe de vagas de emprego para Alagoinhas, Camaçari e Inhambupe (BA)

As oportunidades são voltadas para profissionais de ambos os sexos

Líder global na produção de celulose solúvel e especial, a Bracell está com seis vagas abertas para profissionais que desejam atuar na área florestal e de celulose em três cidades na Bahia: Alagoinhas, Camaçari e Inhambupe. As oportunidades, voltadas para ambos os sexos, são para analista de controle e informações PL, analista de desenvolvimento operacional sênior, coordenador de gestão de riscos, técnico de viveiro, analista de melhoria contínua pleno e analista de melhoria contínua júnior.

Os interessados nas vagas oferecidas pela Bracell devem se inscrever no site https://www.bracell.com/carreiras/ e acessar a aba “Quero ver as vagas disponíveis”. Lá, os candidatos têm acesso a detalhes sobre as experiências e competências exigidas.

Os selecionados terão salários compatíveis com as funções, além de uma série de benefícios, como plano de saúde e odontológico, transporte fretado, vale-alimentação, auxílio-escola para os filhos elegíveis, auxílio-creche, auxílio funeral, prêmio de férias e seguro de vida em grupo. Os profissionais ainda integram o Programa de Participação nos Resultados (PPR) da Bracell e podem contar com um auxílio-educação para complementar a qualificação profissional, de acordo com as atividades desenvolvidas na empresa, que se destaca por sua expertise no cultivo sustentável do eucalipto, que é a base para a produção de matéria-prima essencial na fabricação de celulose de alta qualidade. 

Atualmente, a multinacional conta com mais de 11 mil colaboradores e duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Singapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.bracell.com.

Featured Image

Conheça a árvore mais antiga do mundo — nascida antes das pirâmides

O pinheiro-bristlecone de 4.800 anos foi mantido em segredo até 2021, quando um fotógrafo revelou ao mundo sua localização

Árvores mais antigas que impérios não são tão raras quanto se imagina. Uma retorcida oliveira em Creta testemunhou gerações por quase 4.000 anos, dando frutos durante guerras, secas e a queda do império de Alexandre, o Grande.

Nas altas Montanhas Brancas da Califórnia, retorcida pelo vento e pelo tempo, está um pinheiro-bristlecone da Grande Bacia, conhecido como Methuselah. Com mais de 4.800 anos, a ancestral detém o recorde de árvore não clonal — ou seja, que cresce como um único organismo — mais antiga do mundo.

A localização de Methuselah foi mantida em segredo até ser revelada no verão de 1953 por um desvio do dendrocronologista Edmund Schulman. O cientista, que passou anos vasculhando o oeste dos Estados Unidos em busca de árvores antigas, voltava para casa de Idaho quando decidiu investigar rumores sobre pinheiros excepcionalmente velhos em um bosque de alta altitude.

Ali, na borda da zona florestal seca, Schulman encontrou Methuselah. Para determinar a idade da árvore, Edmund usou uma ferramenta conhecida como trado de incremento. O trado é basicamente uma broca estreita que extrai um núcleo delgado de uma árvore viva sem matá-la. Analisando os anéis concêntricos do núcleo, ele conseguiu contar pelo menos 4.789 anos de crescimento. Essa foi uma longevidade recorde que ampliou os limites conhecidos da vida arbórea.

Durante décadas, a localização exata de Methuselah foi mantida em segredo pelo Serviço Florestal dos Estados Unidos para protegê-la contra o vandalismo. Esse véu de sigilo durou até 2021, quando uma divulgação de fotos revelou discretamente a identidade do antigo pinheiro.

Pinheiros-bristlecone crescem onde podem viver por milhares de anos

Nas regiões desoladas do oeste americano, onde os invernos castigam a terra com gelo e os verões a ressecam até o osso, os pinheiros-bristlecone da Grande Bacia (Pinus longaeva) dominaram a arte da paciência. Sua incrível longevidade é fruto de uma estratégia baseada na contenção.

Enquanto outras árvores competem para alcançar o dossel, os bristlecones desaceleram seu crescimento até quase parar. Nos solos pobres em nutrientes das altitudes subalpinas, onde a chuva é escassa, essa espécie prospera economizando energia.

O segredo de Methuselah

Enquanto pinheiros de regiões mais baixas perdem suas agulhas em apenas dois a quatro anos, os bristlecones conseguem manter seus fascículos de agulhas por até 45 anos — um recorde entre as coníferas, segundo um estudo de 1981. Isso reduz drasticamente o custo metabólico de produzir novas folhas ano após ano.

Os pinheiros-bristlecone da Grande Bacia representam um paradoxo botânico: ao crescer lentamente em ambientes hostis, vivem milhares de anos a mais que seus pares. Em um mundo obcecado por velocidade, eles oferecem um poderoso argumento a favor da longevidade pela quietude deliberada.

Getty Images
Seus anéis de crescimento são estreitos, a madeira é densa e sua arquitetura é assimétrica. Todas essas características ajudam a suportar ventos brutais e a resistir à decomposição.

Concorrência

Embora Methuselah tenha sido por muito tempo o marco da longevidade arbórea, ele não está sem rivais. No Parque Nacional Alerce Costero, no Chile, um imenso exemplar de Fitzroya cupressoides conhecido como Gran Abuelo, ou “Bisavô”, surgiu como um possível sucessor ao título.

Com base em amostras de núcleo parciais e modelagem estatística, o cientista climático Jonathan Barichivich estimou que a árvore tenha 5.484 anos — mais de seis séculos a mais que Methuselah. No entanto, sem um núcleo completo, o que provavelmente é impossível devido à deterioração interna, a alegação permanece não verificada.

Ainda assim, as descobertas de Barichivich chamaram a atenção mundial para a urgente mensagem que carregam sobre resiliência climática e preservação florestal.

Mesmo entre os pinheiros-bristlecone, Methuselah já teve um “irmão” mais velho. Em 1964, um bristlecone conhecido como Prometheus foi derrubado durante pesquisas sobre a história glacial perto de Wheeler Peak, em Nevada. Apenas após a análise da seção transversal os pesquisadores perceberam seu erro.

Prometheus havia vivido por pelo menos 4.862 anos — e possivelmente mais de 4.900 — dependendo de anéis não contados e estimativas de crescimento vertical. O episódio impulsionou a proteção das populações de bristlecones e deixou como legado o custo da curiosidade.

Informações: Forbes.

Featured Image

MS Qualifica Digital oferece 1,2 mil vagas em capacitações no setor florestal

MS Qualifica Digital oferece 1,2 mil vagas em capacitações no setor florestalSão 122 tipos de cursos disponíveis, com carga horária entre 144 e 220 horas

A nova plataforma MS Qualifica Digital terá 1.220 vagas gratuitas em capacitações no setor florestal. Essas oportunidades estão sendo oferecidas pelo Senar/MS.

A plataforma msqualifica.ms.gov.br, lançada na quarta-feira (30) pelo Governo do Estado, conecta trabalhadores, empresas e instituições de ensino, integrando ações de qualificação profissional e geração de emprego.

Com isso, permite o acesso a cursos, vagas de emprego e currículos. A proposta é oferecer uma navegação acessível, inclusive para pessoas com pouca familiaridade com tecnologia, e conectar diretamente a demanda do mercado de trabalho.

“Estamos oferecendo capacitações gratuitas aos produtores rurais, trabalhadores e aquelas pessoas que querem se inserir no mercado de trabalho. São 12 trilhas de capacitações, com carga horária entre 144 e 220 horas, para quem deseja entrar ou se qualificar no mercado florestal”, explicou o superintendente do Senar Mato Grosso do Sul, Lucas Galvan, que assinou termo de cooperação técnica com a Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e a Funtrab (Fundação do Trabalho de MS).

Entre os temas ofertados estão:

– Viveirista (24 cursos – 196h)
– Máquinas Florestais – Periféricos e Tecnologias (22 cursos – 216h)
– Operador de Máquinas – Linha Amarela (14 cursos – 168h)
– Segurança no Manejo de Florestas (18 cursos – 144h)
– Comercialização de Florestas Plantadas (18 cursos – 200h)
 – Processos Gerenciais em Florestas Plantadas (26 cursos – 220h)

Informações: Campo Grande News.

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S