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Exclusiva – Programa de Reciclagem de Madeira da Eucatex se destaca por pioneirismo e inovação no setor

A Eucatex (www.eucatex.com.br líder mundial na fabricação de chapas de fibra de madeira e um dos maiores fornecedores de painéis MDF e MDP, pisos laminados, portas, divisórias e tintas imobiliárias  do país, marca presença no BioComForest 2024 (www.biocomforest.com.br), que acontecerá nos dias 30 e 31 de julho, e 1º de agosto, no Campus Lageado da Unesp – Botucatu (SP). A companhia estará apresentando no evento o seu programa pioneiro e inovador de reciclagem, bem como, a biomassa de madeira reciclada, oriunda desta tecnologia. Esta participação agregará ao evento a experiência e tecnologias dessa, que é uma das principais referências em soluções para construção civil, indústria moveleira e revenda madeireira da América Latina.

O Programa de Reciclagem Eucatex tem como objetivo evitar que toneladas de resíduos de madeira sejam jogadas em aterros sanitários, preservar 1 milhão de árvores por ano em suas áreas de reflorestamento, que deixam de ser cortadas, e economizar 15 milhões de litros de água.

Ilustração – Central de Reciclagem Eucatex

Etapas do sistema

Operação, coleta, e processamento.
Logística de biomassa.
Central de reciclagem.
Cavaco reciclado na esteira.

Os produtos Eucatex são feitos de maneira responsável e possuem certificação FSC® (Conselho de Manejo Florestal), uma entidade internacional que reconhece o manejo florestal ambientalmente adequado, socialmente benéfico e economicamente viável das florestas do mundo.

O Mais Floresta (www.maisfloresta.com.br), falou com Rogério Matos, Coordenador de Captação de Madeira Reciclada na Eucatex, que destacou a relevância do Programa, bem como a estratégia da empresa na participação do BioComForest 2024.

Mais Floresta – Pioneira na instalação da primeira linha de reciclagem de madeira em escala industrial no país – e a maior da América Latina –, como aconteceu o processo de concepção deste projeto?

Rogério Matos – Atenta às ações que possam contribuir para preservação ambiental e principalmente das florestas, a Eucatex entendeu que a maioria dos resíduos gerados nos processos de produção das fábricas pode ser reaproveitada sem poluir o meio ambiente. Pensando nisso, a companhia criou o Programa de Reciclagem Eucatex, do qual podem participar empresas que geram resíduos de madeira, onde no qual se estuda a viabilidade econômica e técnica, além de avaliar a qualidade, o volume dos resíduos e a sua localização.

Mais Floresta – Como funciona o Programa de Reciclagem de Madeira Eucatex?

Rogério Matos – Os resíduos podem ser coletados em caçambas ou recebidos na Eucatex, nas unidades de Salto e Botucatu, municípios de São Paulo, onde serão recolhidos e transportados para o processamento. Por meio de um contrato, a companhia se compromete a disponibilizar uma ou mais caçambas, que ficarão estacionadas na empresa parceira para depósito de todo resíduo de madeira. Periodicamente, será feita a substituição destas caçambas. Também nos responsabilizamos formalmente pela utilização correta de todo material recolhido.

Mais Floresta – Quais os principais diferenciais deste equipamento no mercado?

Rogério Matos – O Programa de Reciclagem Eucatex utiliza resíduos de madeira na geração de toda a energia térmica consumida na unidade de produção de chapas de fibra e MDF na cidade de Salto, e tem como principais diferenciais:

•           Utilização de Biomassa (fonte de energia renovável) na geração de energia. Trata-se de uma tecnologia mais econômica e menos impactante ao meio ambiente, independente de queima de óleo ou gás natural.

•           Responsabilidade Ambiental, por meio da conscientização junto aos parceiros, que deixam de descartar os resíduos em aterros e áreas irregulares; e

•           Responsabilidade Social, por meio de parcerias com cooperativas e com a APAE, que recebem benefícios de acordo com o volume arrecadado.

Mais Floresta – Quais os dados mais atualizados que podemos destacar em resultados sobre a Central de Reciclagem?

Rogério Matos – A reciclagem de madeira não apenas beneficia o meio ambiente, mas também agrega valor aos negócios, tornando-os mais sustentáveis e atrativos para os consumidores. Em relação à economia de recursos naturais, podemos destacar os seguintes resultados:

•           Ao reciclar madeira, evita-se o desperdício de recursos naturais.

•           A reutilização de madeira reduz a demanda por novos materiais.

•           Geração de Renda e Lucro: a reciclagem de resíduos de madeira pode ser uma fonte de renda adicional para a empresa; a venda de madeira reciclada ou sua transformação em subprodutos pode aumentar o lucro.

•           Preservação do Meio Ambiente: a reciclagem de madeira contribui com a preservação florestal e favorece o uso de energias renováveis.

Mais Floresta – Quais os principais ganhos para a empresa em termos de sustentabilidade com a instalação da Central de Reciclagem? O que mudou desde então?

Rogério Matos – O Programa de Reciclagem Eucatex tem como objetivo evitar que toneladas de resíduos de madeira sejam jogadas em aterros sanitários, como também economiza 1 milhão de arvores de Eucalipto por ano, que deixam de ser cortadas para uso em suas caldeiras, levando a uma economia de 15 milhões de litros de água que seriam consumidos no plantio. Isso tudo de forma simples, funcional e com respeito à natureza.

Mais Floresta – Sendo a Eucatex uma das grandes parceiras do BioComForest, o que achou da novidade de o evento unir biomassa, compostagem e floresta?

Rogério Matos – A iniciativa de unir biomassa, compostagem e floresta no BioComForest é extremamente relevante e promissora. Esses três temas estão ligados à sustentabilidade ambiental e à busca por soluções inovadoras para os desafios enfrentados em relação à energia, resíduos e conservação florestal. A combinação dessas áreas permitirá uma troca valiosa de conhecimentos e práticas, além de fomentar o desenvolvimento de estratégias mais eficientes e conscientes.

Mais Floresta – Qual a novidade a Eucatex vai apresentar na feira?

Rogério Matos – A novidade será nossa Biomassa oriunda de madeiras recicladas, que é extremamente importante para a sustentabilidade e o reaproveitamento de resíduos. Essa iniciativa demonstra como a inovação pode contribuir para a gestão responsável de resíduos e o uso eficiente de recursos.

Mais Floresta – Que convite faria para os seus clientes participarem do BioComForest?

Rogério Matos – Nós da equipe Eucatex convidamos todos nossos parceiros para prestigiarem a primeira edição da BioComForest, que se trata do maior congresso e feira dos setores de Biomassa, compostagem e floresta de 2024. Com palestras de profissionais renomados, debates, curso teórico e prático de compostagem, além da feira com grandes empresas, o evento oferece uma oportunidade única para troca de experiências e atualização sobre as principais tendências desses segmentos.

BioComForest 2024

Garanta já o seu ingresso para um dos maiores eventos em biomassa, compostagem e floresta acessando o link: www.biocomforest.com.br. O BioComForest é uma oportunidade única para contato e troca de experiências entre empresas especializadas, fornecedores e clientes. A programação do evento contará com 30 palestras de renomados profissionais com amplo know-how, debates para cada tema, Curso Teórico e Prático de Compostagem, além de dias de campo e feira com a presença de grandes empresas dos três segmentos.

O evento é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações em parceria com a UNESP – Universidade Estadual Paulista.

Escrito por: redação Mais Floresta.

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O segredo da produtividade

A associada Eucatex alcança impressionante IMA de até 55 m3/ha/ano

De acordo com o Sumário Público 2023 do Plano de Manejo Florestal do Grupo Eucatex, a área total de atuação da companhia é de mais 41,9 mil hectares. Em 2022, a superfície destinada exclusivamente ao plantio de eucaliptos para fins industriais foi de 34,7 mil hectares, localizados nas regiões de Salto e Botucatu, interior de São Paulo. Com isto, a empresa foi capaz de produzir pouco mais de 1,8 milhão de metros cúbicos de madeira para suas unidades fabris.

Historicamente, a Eucatex tem alcançado excelentes índices de crescimento com suas florestas. No ano passado (2022), o Incremento Médio Anual (IMA) das florestas do grupo foi de 46,1 metros cúbicos por hectares ao ano. Em 2020, foi alcançado o registro histórico de 50,9 m3/ha/ano. Agora, em 2023, mesmo com diversas adversidades como pragas e intempéries, o grupo está comemorando novos recordes, como explica o engenheiro florestal Hernon Ferreira, diretor florestal da Eucatex. “Conseguimos desenvolver bons clones que, aliados ao manejo adequado, fizeram com que a empresa alcançasse um Incremento Médio Anual de 50 e até 55 metros cúbicos/hectare/ano, o que é considerado pelo mercado brasileiro uma das maiores produtividades florestais do país.”

Com mais de 20 anos de gestão na unidade florestal da Eucatex, Hernon defende que certos resultados só são alcançados com uma consonância de fatores. “Alcançamos grandes êxitos, com uma equipe muito preparada e engajada. Alguns profissionais já estão há mais de 20 anos neste time. E isto tem nos ajudado a conseguir uma formação de florestas de alta produtividade. Temos algumas parcerias importantes também, com universidades e consultores”, conta ele.

O gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Eucatex, Marcos Sandro Felipe, segue na mesma linha. Segundo ele, uma alta produtividade florestal depende de investimentos e ações pontuais. “É preciso fazer o básico bem-feito, o que a técnica preconiza e o que a planta realmente precisa. Mas, principalmente, é preciso ter uma equipe dedicada e envolvida. Uma equipe comprometida com o objetivo”, explica ele, deixando claro que o processo todo depende de que cada profissional envolvido faça o melhor. “Precisamos de ambiente, de solo, chuva, material genético, fertilização. Mas, acima de tudo, é necessário ter uma equipe engajada, bastante focada, que entenda do que a planta precisa, das melhores condições para este desenvolvimento.”

Marcos lembra que os plantios florestais são geralmente feitos em sítios marginais e que a fertilização do solo influenciará no desenvolvimento, mas também nas despesas. “Mas, de nada adianta ter o dinheiro se as ações não forem feitas na hora certa, no momento propício e da forma correta. Não adianta ter o melhor clone se ele não está plantado em um ambiente adequado. O grande desafio é conciliar as técnicas conhecidas e compartilhar este conhecimento com toda a equipe. Por isso, é fundamental que o time esteja sincronizado e que todos tenham sensibilidade para cada situação.”

Como toda cultura, o segmento de florestas plantadas segue um planejamento. Os ciclos se repetem, o que faz com que os processos sejam repetidos e contemplados ao longo dos projetos das diferentes áreas envolvidas no desenvolvimento florestal. O avanço de novas tecnologias contribuiu significativamente para ganhos em produtividade. Mas o material humano ainda é um importante diferencial. Conforme explica o gerente da Eucatex: “não é apenas uma questão de tabelas. O clima é variável. As ervas daninhas ocorrem de forma diferente ao longo do ano. A planta cresce de forma diferente. Os plantios de verão têm uma linha de crescimento inicial, os de inverno têm outra. É preciso prestar atenção em tudo. Entender a interação do ambiente com a planta e alocar os recursos da melhor forma. Sem conhecimento técnico e sem uma equipe comprometida, não é possível saber onde e como aplicar os recursos de forma assertiva. E aí os resultados não aparecem”.

Produtividade ainda maior

Aumentar a produtividade é meta de toda empresa. Mas, como explica Marcos Felipe, a produtividade depende de vários fatores. “Acreditamos que ainda há espaço dentro do melhoramento genético, com o uso de novas tecnologias e até o resgate de novas procedências de diferentes regiões australianas.”
O profissional avalia que, além das oportunidades com o melhoramento genético, o estudo da microbiologia do solo será um fator importante. “Dentro da silvicultura, acredito muito na microbiologia e nesta interação: microbiologia, solo e planta. Conhecemos muito bem a planta do solo à copa, mas abaixo do solo ainda temos muito a aprender. Existe uma interação absurda da raiz com o solo. As novas tecnologias estão nos permitindo entender melhor esta interação com o ambiente”, conta ele.
Outro ponto citado, são os avanços em conhecimento da fisiologia vegetal. “Temos muito a evoluir com o conhecimento da parte hormonal das plantas. Tanto na agricultura, quanto na silvicultura, os processos fisiológicos podem contribuir com a produtividade.”

Outro desafio, talvez o principal segundo ele, está ligado ao clima e à variação climática. Marcos Felipe defende que a água é o elemento mais importante para a produtividade. “Quanto a isto, não há dúvidas. Estamos passando por um momento de grande variabilidade climática. Não temos mais as consistências do passado. Por exemplo, foram praticamente quatro anos de La Niña. Não havia registro histórico de uma ocorrência deste tipo. Geadas na nossa região, tão rigorosas que não eram registradas há mais de 60 ou 80 anos. Períodos de veranico com temperaturas acima de 44 graus. Estas ocorrências vêm sendo cada vez mais frequentes.”

O gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Eucatex lembra que este ano as tempestades de vento foram as grandes responsáveis por impedir uma produtividade ainda maior. “Tudo isso vem acontecendo, cada vez com mais força e abrangendo áreas cada vez maiores. Precisamos estar atentos, porque não existe aumento de produtividade sem entender o que o clima está nos dizendo. Este é o grande desafio: manter a alta produtividade e buscar índices ainda melhores.” O coordenador acredita que ter florestas resilientes é mais um fator decisivo para produtividade. Para ele, árvores que suportem altas variações climáticas, com mudanças bruscas de temperatura, altos e baixos índices pluviométricos e fortes ventos, serão o reflexo da produtividade em um futuro breve.

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