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Lubrizol apresenta seu primeiro produto criado no Brasil com a Suzano

Alternativa biodegradável para formulações de skincare e proteção solar, o Carbopol BioSense polymer será lançado oficialmente na in-cosmetics Global.

Lubrizol, multinacional de especialidades químicas, apresentou em primeira mão no Brasil o Carbopol BioSense polymer. Desenvolvido em parceria com a Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência na fabricação de bioprodutos a partir do eucalipto, o novo ingrediente é o primeiro produto de origem brasileira da empresa.

Estamos muito felizes de fazer esse pré-lançamento no Brasil, afinal, é um ingrediente brasileiro, elaborado com matéria-prima nacional. Temos uma estratégia de desenvolver produtos locais para o mercado local, mas o sonho sempre é ir do local para o global, como fazemos agora. Por isso, celebramos. É um ingrediente que sai de uma parceria com uma empresa líder no mercado nacional, que é a Suzano, para todo o mundo”, afirma Bernardo Medeiros, vice-presidente global da Lubrizol Life Science e vice-presidente da Lubrizol na América Latina.

BioSense é fabricado a partir da celulose microfibrilada (MFC), um material natural e biodegradável produzido pela Suzano com madeira certificada. Com mais de 98% de origem natural e certificado pela COSMOS/ECOCERT, o novo polímero é resultado de mais de cinco anos de pesquisa e inovação em conjunto, sendo o primeiro produto biodegradável de Carbopol.

Primeiro modificador reológico biodegradável da linha Carbopol

A linha Carbopol de modificadores reológicos, que são agentes utilizados para melhorar a viscosidade e a consistência de formulações de cosméticos e produtos de cuidados pessoais, tem mais de 50 anos de mercado e foi revolucionária no momento do seu lançamento. Ela vai continuar relevante por muito tempo, mas precisa de um olhar mais biodegradável e é nesta jornada em que estamos atuando”, diz Renata Solfredini, diretora da Lubrizol Life Science na América Latina.

Ela explica que o novo ingrediente é uma alternativa sustentável ao silicone elastomérico, um produto sintético, de origem fóssil, muito utilizado em produtos de skincare por eliminar o sensorial mais pegajoso das formulações. “Nós conhecemos a MFC da Suzano, demos os inputs necessários para que tivesse sucesso nas indústrias de beauty e personal care e trabalhamos juntos até chegar a essa nova molécula.

BioSense permitirá a criação de produtos e proteção solar e cuidados com a pele, como séruns, cremes e loções. “O foco desse lançamento está no skincare, pelos benefícios que ele apresenta. Mas outras aplicações estão sendo estudadas”, revela Solfredini.

Lançamento oficial na in-cosmetcis Global 2025

O produto será lançado oficialmente na in-cosmetics Global, que será realizada de 08 a 10 de abril, na Holanda, e os executivos se mostram otimistas. “BioSense já está na mão dos principais players do segmento e o feedback é bastante animador. Acreditamos que até o final do ano já possa ter algum produto disponível”, aponta Medeiros.

Uma das maiores expectativas está no mercado asiático. “Foi de lá que saiu o principal insight do sensorial para a substituição do silicone. O mercado asiático de skincare é gigantesco e o que mais cresce”, diz o vice-presidente. Na Europa, o produto também deve ser bem-sucedido, atraindo pela naturalidade e biodegradabilidade.

A sustentabilidade deixou de ser uma tendência já há alguns anos. Hoje os principais players do mercado anunciam publicamente seus objetivos de substituir em cinco ou dez anos os produtos sintéticos. Então é uma necessidade e vemos isso de uma forma muito clara. Eu diria que 90% dos projetos trabalhados atualmente são focados em melhorar a sustentabilidade dos produtos”, ele afirma.

Por isso, Medeiros reforça a importância da parceria com a Suzano. “Ela tem escala para atender a um mercado grande e crescente. Se tentássemos fazer isso sozinhos, provavelmente conseguiríamos, ou seria inviável, porque não teríamos competitividade e a expertise para desenvolver esse tipo de plataforma de matéria. Sem dúvida, esse é o primeiro passo de muitos, é uma parceria que tem muito ainda para crescer.

Informações: Brazil Beauty News.

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Nova fábrica da Klabin tem investimento de R$ 1,5 bi e estoque pioneiro na América Latina

Com investimentos bilionários, companhia reforça sua posição no setor com uma unidade altamente tecnológica e capacidade de produção recorde

As embalagens fazem parte do nosso dia a dia, muitas vezes de forma discreta, mas com um grande impacto na experiência do consumidor. A Klabin, gigante brasileira que atua nos segmentos de papel e celulose, reconhece o impacto de item no mercado e, com um portfólio de clientes diversificado, está dando um passo importante para angariar ainda mais sua posição de liderança: a inauguração de uma moderna unidade em Piracicaba (SP), com investimentos de R$ 1,5 bilhão e equipada com tecnologias de ponta e maquinários vindos da Alemanha e do Japão.

Consumidor Moderno foi conhecer a nova unidade da Klabin, instalada em um terreno de mais de 1 milhão de m² e com uma área construída de mais de 100 mil m². A fábrica tem uma capacidade de produção de 240 mil toneladas de papelão ondulado por ano, o que equivale a 421 milhões de m². A planta conta com duas onduladeiras de 2,8 metros de largura, com velocidade de 450 metros por minuto, e nove impressoras de última geração. Além disso, possui um estoque de papel com capacidade para 6 mil bobinas – cerca de 15 mil toneladas.

Entre os destaques em tecnologia está um estoque vertical, pioneiro na América Latina, com capacidade de armazenar 2,3 milhões de m³ de chapas de papelão ondulado (equivalente a 1.100 toneladas). Este número representa o consumo médio de 30 horas das impressoras. “Os equipamentos da Unidade Piracicaba II contam com as melhores tecnologias disponíveis hoje no mercado, trazendo ganhos importantes em segurança e produtividade. Para atuar na nova planta, formamos um time de profissionais bastante qualificado, que passou até seis meses em treinamento, incluindo intercâmbios em países como França, Alemanha e Japão, onde os equipamentos foram fabricados”, explica Douglas Dalmasi, diretor de Embalagens da Klabin.

Do campo à embalagem

A Klabin é uma empresa integrada, o que significa que ela controla todo o processo produtivo, desde o plantio das árvores até a transformação do papel em embalagens e recicláveis. A empresa cultiva espécies como pinus e eucaliptos, que são colhidas entre 7 e 14 anos. Essas madeiras passam por um processo de trituração e cozimento, semelhante ao funcionamento de uma panela de pressão, e seguem por um processo de branqueamento. O resultado final é um papel branco, que é então seco em folhas e embalado em fardos de 250 kg, prontos para serem convertidos em embalagens.

Esse mercado de embalagens tem acompanhado diversas tendências, especialmente com o crescimento do e-commerce e a mudança nas preferências do consumidor. Segundo Douglas Dalmasi, três grandes tendências estão moldando o setor: Diversificação das embalagensSustentabilidade Design e eficiência.

Desafios do mercado externo

No cenário internacional, a Klabin se adapta às flutuações do mercado. A produção de papel e embalagens é flexível, permitindo que a empresa ajuste suas operações de acordo com as demandas do mercado externo. Cristiano Teixeira, diretor-geral da Klabin, explica que isso garante maior segurança, mesmo em períodos de instabilidade global.

“A Klabin pode converter [em embalagens] até 85% desse papel, que são 4,5 milhões de toneladas produzidas. Com todo o volume de papel, 85% a gente pode optar, portanto. Se o mercado internacional tiver bom, a gente vende o papel, se a gente for passar por períodos de crise, como a gente acha que vai ter daqui para frente, a gente pode converter em embalagem. Então, aqui tem uma empresa integrada”, diz Teixeira.

O diretor de embalagens da companhia, Douglas Dalmasi, listou os pontos de atenção vindos de fora. A empresa observa uma instabilidade, com incertezas sobre o crescimento da China e mudanças nas demandas da América do Norte.

Segundo Dalmasi, a integração é fundamental para garantir estabilidade ao longo do ciclo econômico: “Pegamos o volume que normalmente compramos da Klabin e transferimos o volume do papel para a produção de caixas, podendo chegar a até 80% de integração. Se o câmbio se valoriza e mercados como China e Europa estão aquecidos, aumentamos a exportação de papel. E, então, o que fazemos? Compramos papel no mercado local. Dessa forma, conseguimos manter o fornecimento ao mercado interno e aproveitar oportunidades externas.”

O setor de papel tem registrado aumentos de preço, o que impacta diretamente a produção de embalagens. Segundo Dalmasi, o mercado de caixas cresceu 5.3% e a Klabin, 6.3% “Nós estamos vendo que esse ano teremos que repassar a pressão de custos nas embalagens, não vai ter jeito. Ninguém está aguentando a margem hoje no setor”, disse.

Logística

Uma fábrica desse porte impacta muito a vida dos moradores da região. Estão sendo colocados em rota centenas de caminhões. A empresa vem estudando junto do Governo do Estado de São Paulo, alternativas para melhor a logística da região, como a continuação e complementação do Anel Viário no município. Durante a inauguração da unidade, o prefeito Helinho Zanatta (PSD) mencionou a obra e o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse que o projeto “vai sair do papel”.

Informações: Consumidor Moderno.

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Suzano recebe certificações internacionais inéditas para sua lignina kraft e celulose microfibrilada

Os bioprodutos Ecolig® e Biofiber® produzidos pela companhia foram certificados pelo USDA e aprovados pelos padrões da norma COSMOS/ECOCERT 

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, é a primeira empresa brasileira a receber certificações internacionais de sustentabilidade para a lignina kraft (Ecolig®) e a celulose microfibrilada (Biofiber®).  Os bioprodutos da companhia passam a integrar a lista de matérias-primas 100% de base biológica, atestadas pelo Programa BioPreferred, desenvolvido pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês).

O objetivo do Programa BioPreferred é estimular o desenvolvimento, a compra e o uso de produtos de base biológica para reduzir a utilização de derivados do petróleo e seus impactos ambientais.

Além disso, a Biofiber® também acaba de ser aprovada como matéria-prima pelo padrão COSMOS/ECOCERT, conjunto de normas e diretrizes desenvolvido para garantir que os produtos cosméticos sejam produzidos de maneira sustentável. A avaliação reforça a comprovação de segurança e confiabilidade da celulose microfibrilada da Suzano para utilização nesse segmento.

“A certificação do USDA para nossos bioprodutos é um marco significativo para a Suzano. Este reconhecimento não apenas valida nossos esforços contínuos em inovação e sustentabilidade, mas também reforça nosso compromisso com a produção de soluções que respeitam o meio ambiente e atendem aos mais altos padrões internacionais. Estamos orgulhosos de contribuir para um futuro mais sustentável e oferecer soluções seguras e confiáveis aos nossos clientes e à sociedade”, diz Miguel Sieh, diretor de Novos Negócios da Suzano.

Além das certificações adquiridas recentemente, a composição da Biofiber® também foi atestada pela metodologia OECD 301B, gerida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, que auxilia os países a desenvolverem e harmonizarem métodos para avaliação de produtos químicos. Já a Ecolig® é certificada pela TUV Áustria por sua composição compostável, em ambiente doméstico e industrial. “A vantagem de um produto biodegradável ou compostável é sua decomposição mais fácil, reduzindo o acúmulo de resíduos em aterros e a potencial poluição, além de colaborar com ciclos biológicos e a economia circular”, ressalta Sieh. 

A Ecolig® e a Biofiber® são produzidas no Brasil, a partir do eucalipto cultivado de forma responsável pela Suzano. Ambas possuem múltiplas funcionalidades, enquanto a lignina serve como uma alternativa sustentável e de alta performance a aditivos químicos e antioxidantes de origem fóssil, a celulose microfibrilada atua como agente de reforço, retenção, supressão, modificador reológico, além de agente de barreira à gordura e oxigênio e estabilizador de soluções.

 Sobre a Suzano 

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br.

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Klabin e Suzano vão encontrar novo cenário de preço no 2º semestre

Analistas debatem as perspectivas para os preços de papel e celulose

Com demanda enfraquecida e oferta crescente, os ventos contrários nos preços de celulose foram intensificados. De acordo com análise do Bradesco BBI, aumentos que foram propostos em pedidos de junho na China foram retirados. Ainda assim, na expectativa de analistas, um declínio acentuado parece pouco provável.

Na Europa, de acordo com o BBI, os preços se mantiveram estáveis no comparativo semanal. Para madeira dura, os preços na região se estabilizaram após semanas consecutivas de aumentos.

“Olhando para o futuro, embora reconheçamos que atingimos o pico do ciclo, não esperamos ver uma deterioração acentuada nos preços da celulose nas principais regiões”, considera a análise.

O Research da XP projeta que a celulose deve apresentar melhor desempenho no segundo trimestre de 2024. Para companhias brasileiras, como Suzano (SUBZ3), Klabin (KLBN11) e Irani (RANI3), isso significa crescimento de receita.

“Nossas estimativas preliminares do término do segundo trimestre de 2024 indicam um desempenho de receita de +18% de trimestre a trimestre (T/T) para a Suzano, +12% de T/T para a Klabin e +10% de T/T para a Irani”, apontam os analistas Lucas Laghi, Guilherme Nippes e Fernanda Urbano, da XP.

Ações de papel e celulose: tendências positivas

Além das mudanças da China, a análise da XP destaca que a desistência de aquisição da International Paper pela Suzano foi positiva tanto para o mercado quanto para a companhia.  

“Vemos isso como uma notícia positiva no curto prazo, pois reduz a incerteza relacionada a uma potencial sobreoferta e alivia as preocupações em relação ao aumento da alavancagem resultante do eventual deal (negócio)”, afirmaram.

Para as principais companhias do setor, os resultados do segundo trimestre devem refletir os preços mais altos apresentados até agora. O Itaú BBA destaca que há expectativa de aumento de 27% no lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, em inglês) para a Suzano.

De acordo com a análise, o resultado reflete alta de quase US$ 80 na tonelada nos preços de celulose. Assim, a tonelada atingiu aproximadamente US$ 700, segundo o BBA. O aumento do Ebitda deve ser similar para a Klabin. A projeção estima alta de 21%, apoiados por resultados da celulose com preços e volumes mais altos.

Informações: InfoMoney.

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Bracell promove plantio de mudas de árvores nativas em Santos

Com apoio da Prefeitura de Santos e de voluntários, a iniciativa reforça o compromisso da empresa com a agenda de sustentabilidade

Na última sexta-feira, dia 7 de junho, uma iniciativa da Bracell, líder global na produção de celulose solúvel, resultou no plantio de 25 mudas de Ipê Amarelo, Ipê Roxo, Guanandi e Algodoeiro-da-praia, na Praça do Aquário, em Santos. A ação foi conduzida por meio do Programa de Voluntariado “Mãos Dadas” da empresa, em parceria com a Prefeitura de Santos, e contou com a participação de 15 colaboradores voluntários da Bracell. O evento, além de celebrar a Semana do Meio Ambiente, reafirmou o compromisso da companhia com a preservação da natureza e a promoção de práticas sustentáveis.

“Ações como esta desempenham um papel crucial na promoção da sustentabilidade, ajudando a disseminar boas práticas de restauração nas regiões onde operamos e, consequentemente, trazendo benefícios como a melhoria da qualidade do clima, umidade e ar. Ao unir esforços e plantar as sementes de um futuro mais verde, demonstramos nosso papel ativo na construção de um mundo melhor para as gerações presentes e futuras”, destaca Patrícia Santos, gerente de operações e exportação da Bracell.

Após o plantio das mudas, os voluntários foram convidados a participar de uma visita guiada com os monitores do Aquário Municipal de Santos.

Sobre a Bracell

A Bracell é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial do mundo, com duas principais operações no Brasil, sendo uma em Camaçari, na Bahia, e outra em Lençóis Paulista, em São Paulo. Além de suas operações no Brasil, a Bracell possui um escritório administrativo em Cingapura e escritórios de vendas na Ásia, Europa e Estados Unidos. www.bracell.com

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Suzano vê espaço para assumir dívidas substanciais ao avaliar nova oferta pela International Paper

A gigante do setor de papel e celulose, Suzano, vê espaço para assumir dívidas substanciais ao avaliar uma nova oferta pela International Paper, de acordo com pessoas com conhecimento direto sobre assunto.

A Suzano (BOV:SUZB3) pode tomar emprestado até US$ 19 bilhões e ainda manter a dívida líquida da empresa combinada perto de cinco vezes o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), disseram as pessoas, que pediram anonimato porque as discussões são privadas. Esse é um nível de alavancagem que a Suzano, maior produtora de celulose do mundo, alcançou algumas vezes desde que a obteve sua classificação de grau de investimento em 2018.

Não fica claro se a Suzano está disposta a ir tão longe pela International Paper. Ainda assim, a matemática mostra quanta margem de manobra a empresa controlada pela bilionária família Feffer tem para aumentar sua oferta. A Suzano vê uma combinação com a International Paper de Memphis, no Tennessee, como a criação de uma potência global capaz de gerar dinheiro suficiente para desalavancar rapidamente um balanço patrimonial endividado.

A empresa se recusou a comentar na sexta-feira. As ações da International Paper subiram até 4,3%, para US$ 46,34, com a notícia. As ações da Suzano reverteram um ganho anterior e negociam pouco alteradas.

A Suzano, que tem cerca de US$ 12 bilhões em dívida líquida, garantiu aos investidores que não fará nenhuma oferta que possa comprometer sua classificação de grau de investimento, segundo fontes. A International Paper rejeitou uma oferta inicial de US$ 42 por ação, que teria avaliado a empresa em quase US$ 15 bilhões. A fabricante de embalagens provavelmente rejeitará qualquer oferta abaixo da marca de US$ 50 por ação, ou um total de US$ 17,3 bilhões, disseram pessoas familiarizadas com o assunto.

Além da dívida, a Suzano está cogitando usar ações e parte de seus US$ 3,7 bilhões em dinheiro para ajudar a financiar uma oferta, segundo fontes.

A Suzano e a International Paper gerariam lucros combinados de US$ 7,2 bilhões no próximo ano, excluindo quaisquer economias e ganhos de receita de uma combinação, de acordo com estimativas atuais de analistas compiladas pela Bloomberg. A Suzano está se aproximando da conclusão de um projeto de US$ 4,2 bilhões que aumentará sua capacidade de produção de celulose de fibra curta em 20%, aumentando sua capacidade de geração de caixa.

O plano de aquisição da Suzano enfrenta obstáculos significativos, incluindo elevados custos de financiamento. O rendimento exigido pelos investidores para manter os US$ 1,75 bilhão em notas da empresa com vencimento em 2029 saltou para 6,2%, ante 5,1% em dezembro. Suas ações também estão perdendo valor rapidamente. A capitalização de mercado da Suzano despencou mais de 20% desde 6 de maio, antes de a Reuters informar pela primeira vez que a empresa brasileira havia abordado a International Paper, para US$ 12 bilhões. Enquanto isso, a International Paper saltou mais de 20%, para quase US$ 16 bilhões.

Informações: ADVFN.

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A aprovação do PL 1366/22, o valor da silvicultura e a proteção das florestas brasileiras

Artigo de Moacir José Sales Medrado[1]

No Congresso Nacional, entre discussões acaloradas e impactantes debates, nasceu uma decisão que reverberou além das paredes do plenário: a aprovação do PL 1366/22, retirando a silvicultura do rol das atividades potencialmente poluidoras. A caneta presidencial sancionou o projeto deixando claro que a silvicultura é mais que uma atividade econômica; é uma ciência e uma arte.

A silvicultura, com sua magia de restaurar e bem manejar os povoamento florestais, naturais ou comerciais, responde às demandas do mercado e ao clamor da natureza. Não podemos, e não devemos reduzir essa prática aos erros cometidos por uns poucos. Afinal, equívocos permeiam todas as esferas da atividade humana. Mas o que garante que a prática da silvicultura não vá comprometer o meio ambiente?

A resposta está nas robustas estruturas de fiscalização e regulação que já existem. O Novo Código Florestal brasileiro, com suas diretrizes claras, estabelece a base para a proteção e uso sustentável dos recursos florestais. O IBAMA, com sua capacidade de monitorar e aplicar a legislação ambiental, garante que as atividades florestais sejam conduzidas de maneira responsável e sustentável.

O CONAMA, com seu papel na criação de normas e resoluções, assegura que os critérios ambientais sejam rigorosamente seguidos, enquanto o Ministério Público, sempre vigilante, atua para corrigir e punir desvios de conduta através de ações civis públicas e termos de ajustamento de conduta.

Além disso, os órgãos estaduais de meio ambiente, trabalhando em conjunto com entidades federais, monitoram e fiscalizam as atividades locais, garantindo que as leis sejam aplicadas em todas as esferas.

Portanto, a silvicultura não está isenta de controle. Pelo contrário, está cercada por uma rede de proteção robusta e eficiente. A retirada da silvicultura do rol das atividades potencialmente poluidoras não diminui a responsabilidade ambiental. Em vez disso, reconhece que, com a regulação certa, a silvicultura pode ser praticada de maneira que beneficie tanto a economia quanto o meio ambiente.

Parabéns aos legisladores e ao Presidente Lula por entenderem que, com a estrutura certa, podemos promover o desenvolvimento sustentável sem comprometer nossas preciosas florestas. O Novo Código Florestal, IBAMA, CONAMA, Ministério Público e os órgãos estaduais de meio ambiente são suficientes para garantir que a silvicultura seja uma aliada na preservação ambiental, e não uma ameaça.

Que este seja o início de uma nova era de desenvolvimento sustentável, onde a ciência e a arte da silvicultura – seja ela preservacionista, comercial ou urbanística – floresçam em harmonia com a natureza. Parabéns, Brasil, por reconhecer que a proteção ambiental e o progresso econômico são parceiros inseparáveis na construção de um futuro sustentável


[1] Engenheiro Agrônomo (UFCE), Especialista em Planejamento Agrícola (SUDAM/SEPLAN), Pesquisador Sênior em Sistemas Agroflorestais (EMBRAPA – aposentado), Doutor em Agronomia (ESALQ/USP), Proprietário da Medrado e Consultores Agroflorestais Associados (MCA).

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Além da fábrica de R$ 28 bi, Arauco fará ferrovia de R$ 800 milhões

Terraplanagem da fábrica deve começar em julho, mas atualmente a empresa chilena já emprega em torno de mil pessoas na região de Inocência, principalmente com o plantio e manutenção de 85 mil hectares de eucaliptos

Em um dia considerado histórico tanto pelo governo estadual quanto pelos executivos da Arauco, a administração estadual entregou nesta última sexta-feira (10) a Licença de Instalação da fábrica de celulose que demandará investimentos de R$ 28 bilhões e ao final do projeto terá capacidade para produzir 5 milhões de toneladas de celulose por ano em Inocência. 

E para escoar toda esta produção da quinta fábrica do setor no Estado, a multinacional vai investir em torno de R$ 800 milhões extras para construção de uma ferrovia de 47 quilômetros ligando a fábrica à Ferronorte, que corta o município mais ao norte. No local já haverá um terminal de embarque porque a Suzano de Ribas do Rio Pardo fará os embarques de sua produção no mesmo terminal. 

A estimativa sobre o valor de investimento na ferrovia é do secretário de Meio Ambiente, Jaime Verruck, ao esclarecer que a licença para esta obra não faz parte das licenças concedidas até agora, mas a autorização para a construção da ferrovia está prestes a sair. 

Conforme o secretário, esta ferrovia será de uso exclusivo da Arauco e até vagões e locomotivas serão da empresa. Assim que a primeira fase da fábrica entrar em operação, com 2,5 milhões de toneladas por ano, vai escoar o equivalente a 50 mil toneladas por semana.

Depois de percorrer os 47 km pela nova ferrovia, a celulose será levada pela Ferronorte até o porto de Santos, onde a Arauco promete construir um terminal de embarque próprio para escoar um navio por semana, segundo o governador Eduardo Riedel, que assinou a Licença de Instalação  ao lado dos executivos da empresa chilena e de toda a cúpula administrativa e política de Inocência nesta sexta-feira. 

Com a licença concedida agora, os chilenos prometem iniciar em julho deste ano as obras de terraplanagem e em janeiro já terão início os trabalhos de instalação da fábrica propriamente dita. A previsão é de que ela entre em operação no começo de 2028. 

Segundo  Calos Altimiris, CEO da Arauco no Brasil, obra deve gerar 12 mil empregos no pico da instalação

Mas, antes mesmo do início dos trabalhos no canteiro de obras, a empresa já está gerando em torno de mil empregos em Inocência e municípios da região nas atividades de plantio de eucaliptos, segundo o diretor nacional da Arauco, Carlos Altimiras. 

Ainda de acordo como e executivo, atualmente a empresa já está com cerca de 210 mil hectares já contratados e em 85 mil estão ocupados com eucaliptos. Ao longo de 2024 devem ser mais 65 mil hectares. Para garantir produção para esta primeira fase, de acordo dom Altimiras, serão necessários em torno de 300 mil hectares. Na segunda  fase, os chilenos terão de dobrar o volume de florestas. 

Em média, o ciclo de crescimento  até o corte dos eucaliptos se estende ao longo de sete anos e justamente por isso os plantios começaram ainda em 2021, bem antes da concessão de qualquer licença ambiental. Porém, as negociações e estudos para chegar a esta concessão de Licença da Instalação exitem há cerca de uma década, de acordo com o governador Eduardo Riedel. 

USUFRUTO

Por ser uma empresa estrangeira, a Arauco tem restrições legais para comprar e arrendar terras no Brasil. Por isso, eles usam o termo de usufruto da terra, que é uma forma legal de arrendamento  e assim conseguem driblar a legislação brasileira a fim de permitir investimentos estrangeiros no setor da celulose. 

Os asiáticos da  Paper Excellence, por exemplo, compraram 13 mil hectares na região de Três Lagoas  na década passada e por conta disso, segundo Jaime Verruck, agora estão perdendo a disputa pelo controle da Eldorado, fábrica que voltou ao domínio dos irmãos Joesley e Wesley Batista, do grupo J&F.

Estes contratos de usufruto, segundo Theófilo Militão, gerente Executivo de ESG & Relações Institucionais da Arauco, variam de um proprietário para outro, mas são de pelo menos sete anos e alguns casos ultrapassam os 30 anos.

Embora não queira citar valores pagos aos proprietários por esse usufruto, ele garante que a empresa não está tendo dificuldades para conseguir terras na região e que o “arrendamento” está sendo um bom negócio para os proprietários, já que muitas fazendas da região estavam praticamente improdutivas. 

NO MEIO DO NADA

A fábrica será instalada a cerca de 50 quilômetros da área urbana de Inocência, às margens do Rio Sucuriú e da MS-377. Conforme o prefeito, Antônio Ângelo Garcia dos Santos, mais conhecido como “Toninho da Cofap”, praticamente todo os operários que vão trabalhar na construção ficarão alojados próximo ao canteiro de obras.

Toninho da Cofap, prefeito de Incência, diz que todos os abrigos dos operários ficarão longe da cidade, no canteiro de obras

No pico dos trabalhos serão 12 mil operários, o que significa 150% a mais que os 8,4 mil habitantes do município. E, de acordo com o prefeito, isso tende a reduzir os alguns dos problemas sociais, de saúde e de segurança pública enfrentados ao longo dos últimos anos em Ribas do Rio Pardo, onde a Suzano está concluído a construção de um empreendimento do mesmo porte ao da Arauco.

Informações: Correio do Estado.

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‘Boletim Projeto Cerrado’ destaca status e curiosidades da nova fábrica da Suzano em MS

A edição n. 32 de 30 de abril do períodico da Suzano, mostra curiosidades sobre o megaempreendimento da empresa, em Ribas do Rio Pardo MS), que já se encaminha para sua reta final. O Projeto Cerrado – nome dado para a construção da nova fábrica de celulose da empresa -, se trata de um maiores investimentos privados do Brasil na atualidade, e está transformando a realidade socioeconômica da região, por meio da geração de emprego, renda e desenvolvimento sustentável. A empresa também tem realizado investimentos sociais baseados em 7 eixos de atuação no município. Confira mais detalhes.

Cavaco no pátio

Recentemente, a nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo iniciou a formação da pilha de cavacos, primeira etapa industrial para a obtenção da celulose que sairá da unidade a partir de junho deste ano. A produção de cavacos é a fase na qual as toras de eucalipto são convertidas em pequenos fragmentos denominados cavacos, que serão posteriormente enviados para o cozimento e branqueamento, seguindo então algumas etapas até a formação da tão esperada folha de celulose.

Quando a fábrica estiver em plena operação, a capacidade total da área de preparo de cavacos será de 42 mil m³s por dia, volume que seria suficiente para encher 175 contêineres de transporte padrão de 40 pés, daqueles bem grandes. Para se ter uma ideia, isso daria para encher o HMM Algeciras – maior navio porta-contêineres do mundo, com capacidade para 12 mil deles – a cada 68 dias.

Abraço verde

Quem trafega pela BR-262, entre Ribas do Rio Pardo e Água Clara, já deve ter percebido que praticamente toda a fábrica da Suzano está cercada por um cinturão verde formado por eucaliptos de diferentes idades e alturas. Essas árvores ajudam a cobrir a área, protegendo o solo contra erosão, inundações, assoreamento e vento, tornando o microclima local mais agradável tanto no complexo industrial quanto ao redor.

Para criar essa barreira verde e proporcionar um verdadeiro “abraço à fábrica”, foram plantadas 86 mil mudas de eucalipto ao longo de uma área de 66 hectares, que também servirão como área de circulação de diversas espécies de animais. As árvores do cinturão representam um compromisso ambiental da empresa e não serão colhidas para nenhum fim, reforçando os benefícios.

Você sabia?

Falando em árvores, até 2030 a Suzano tem como meta conectar 500 mil hectares de fragmentos de Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia por meio de corredores ecológicos. Essa iniciativa visa criar conexões com outras áreas nativas próximas, o que possibilita a proteção de mananciais, a manutenção da biodiversidade, a dispersão de sementes e a livre circulação dos animais.

Além disso, em linha com o compromisso de conservar e restaurar os biomas brasileiros, a empresa plantou recentemente 45 mil mudas de árvores nativas do Cerrado, auxiliando na restauração da Área de Preservação Permanente (APP) do córrego Retirinho, como medida complementar aos corredores ecológicos.

No momento, a Suzano possui 143 mil hectares destinados exclusivamente à conservação ambiental, uma área 5,6 vezes maior que a região urbana de Campo Grande, que tem cerca de 252 km².

Saiba mais – https://site.suzano.com.br/projetocerrado/

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Grupo J&F anuncia investimento de R$ 25 bilhões para construção da segunda linha da Eldorado Brasil

O anúncio foi feito por Wesley Batista, acionista do Grupo J&F e controlador da gigante de alimentos JBS, em evento do grupo Esfera

O empresário Wesley Batista, acionista do grupo J&F e controlador da gigante de alimentos JBS, anunciou nesta segunda-feira, 22, um investimento de R$ 25 bilhões para a construção de uma nova linha de produção da empresa de celulose Eldorado Brasil em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. A declaração foi feita em evento do grupo Esfera, realizado no Palácio Tangará em São Paulo.

Apenas na segunda linha da Eldorado serão criados 10 mil novos empregos durante a fase de construção, com mais 2 mil oportunidades após a conclusão. Atualmente, a Eldorado tem mais de 5 mil funcionários. Um ramal ferroviário de 85 quilômetros para conectar a fábrica à malha ferroviária também está previsto.

A Eldorado já exporta para 40 países em todos os continentes. Com a conclusão da nova linha, a produção da fábrica vai mais que dobrar, passando de 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano, para 4,2 milhões de toneladas.

O aporte faz parte de plano de investimento de R$ 50 bilhões previstos para os próximos anos nas empresas do grupo J&F, que criará 50 mil novos empregos.

Em 2023, a companhia completou 70 anos de uma história intensa (e por vezes turbulenta), marcada pela ambição no negócio de commodities, sensível aos ciclos de mercado e com margens apertadas.

No ano passado, a JBS faturou R$ 375 bilhões, o suficiente para colocá-la no topo não só das maiores fabricantes de proteína animal do mundo, mas também entre todas as fabricantes de alimentos. Nem ­Nestlé, nem Pepsico, nem nenhum frigorífico faturam mais com comida do que a JBS.

Para convencer o investidor de que merece valer mais na Bolsa, a companhia vai listar ações em NY, voltar às compras e investir como nunca na formação de pessoas.

Informações: Exame.

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