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Projeto planta 234 mil mudas no Vale do Araguaia com apoio de produtores e aldeias indígenas

Concessionária RZK Agro promove reflorestamento em parceria que envolve universidade

Iniciado através do projeto “Juntos por um Brasil Mais Verde”, da multinacional John Deere em 2022, a ação que tinha a missão de doar três mudas de árvores para cada máquina vendida, ganhou dimensões maiores. A concessionária RZK Agro, do grupo RZK, superou essa meta, plantando mais de 104 mil mudas nativas nos dois primeiros anos do projeto. O objetivo é unir produtores, instituições públicas e privadas e povos indígenas, para promover grandes ações ambientais no reflorestamento, recuperar áreas degradadas, nascentes, e sensibilizar a comunidade sobre cuidados ambientais.

Superando as expectativas do projeto, a RZK Agro se tornou uma referência nacional em sustentabilidade no campo. Em 2023, foram plantadas 100 mil árvores, um número que destacou a concessionária em toda a América Latina no programa de sustentabilidade da John Deere. Para 2024, foram entregues mais de 130 mil mudas nativas. O plantio foi realizado em oito etapas, iniciadas em dezembro de 2023 e concluídas em abril deste ano, totalizando mais de 234 mil mudas nativas plantadas e a recuperação de mais de 150 hectares no Vale do Araguaia.

As mudas foram destinadas a atender diversas necessidades da região do Vale do Araguaia, como a recuperação de áreas degradadas e nascentes. Com o projeto, a RZK Agro avaliou as áreas com maior urgência de recuperação, desenvolvendo ações de reflorestamento em colaboração com proprietários e a comunidade. Isso contribuiu para a recuperação do ecossistema e o fortalecimento da produção sustentável, refletindo o compromisso social das empresas do Grupo RZK e de seus parceiros.

Fazendas e aldeias beneficiadas

Localizada em Nova Xavantina, Mato Grosso, a Fazenda Boa Esperança destacou-se pelo trabalho ambiental realizado e recebeu mais de 77 mil mudas nativas para recuperar e ampliar áreas de proteção permanente (APPs). Essa parceria foi crucial, pois muitos produtores enfrentam dificuldades em realizar reflorestamento devido à escassez de viveiros na região. “Foi um dia especial para todos os funcionários da fazenda e membros da equipe da Primavera Máquinas, que se reuniram para o plantio das mudas. Esse projeto foi importante não apenas para nossa propriedade, mas também para toda a região”, afirma Lucas Duvale, engenheiro agrônomo da Fazenda Boa Esperança. “A parceria com a Universidade Estadual de Mato Grosso (UNEMAT), a Prefeitura Municipal de Nova Xavantina e a Organização Brasileira de Sustentabilidade, supriu a carência de mudas. Com isso, o produtor se comprometeu com as demais necessidades como preparar o solo e realizar a adubação para executar o plantio das mudas nativas do cerrado,” concluiu Lucas.

Para possibilitar a produção e o plantio dessas mudas, foram estabelecidas parcerias com a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), nas unidades de Nova Xavantina e Querência. O Grupo RZK e a RZK Agro financiaram a reestruturação do viveiro para a produção de mais de 50 mil mudas nativas do cerrado para 2024 e contribuíram com a compra de mudas de produtores locais para atender às demandas do projeto. As mudas não só ajudaram no reflorestamento, mas também serviram como base para pesquisas na universidade. Além disso, será montada uma área experimental para avaliar o processo de retenção de carbono no solo com a integração lavoura-pecuária-floresta.

O Grupo RZK também estabeleceu uma parceria com a Aldeia Kisêdjê para a coleta de sementes e produção de mudas. Essa colaboração proporcionou a imersão de colaboradores e produtores na cultura indígena e possibilitou a integração da comunidade indígena com os produtores em ações de reflorestamento. Segundo Lewayki Suya, representante da Aldeia Kisêdjê, “A parceria com a RZK Agro é de extrema importância. Nosso engajamento na preservação da natureza é essencial para manter a floresta em pé e recuperar áreas degradadas. Essa colaboração é crucial na nossa luta contra as mudanças climáticas”, comenta Lewayki Suya. O projeto também irá implantar a construção de mais três viveiros nas aldeias: Khikatxi, da etnia Kisêdjê-Suyá, Santa Vitória e Etenhiritipá, da etnia Xavante.  O objetivo é realizar ações sustentáveis e inclusivas, demonstrando o compromisso com a preservação e o cuidado com o meio ambiente.

Para 2025, o Grupo RZK e a RZK Agro planejam novas parcerias, incluindo a Universidade Estadual de Mato Grosso (UNEMAT), Organização Brasileira de Sustentabilidade (OBRAS) e o Projeto Mais um Viveiro na Aldeia. 

Atuação no Mato Grosso
 

Reconhecida como líder no fornecimento de soluções para o agronegócio, a RZK Agro, com um portfólio diversificado de máquinas John Deere, tem expandido sua relevância no mercado agrícola. O Grupo RZK, com sua visão apurada e estratégia ousada, ampliou significativamente sua atuação ao adentrar neste segmento como concessionário John Deere. Atualmente, o Grupo opera nove lojas sob a marca RZK Agro, localizadas estrategicamente na principal região agrícola do país, com forte presença em 30 cidades no Vale do Araguaia, no estado de Mato Grosso.

Como representantes de uma marca mundialmente reconhecida por seu maquinário de última geração e soluções integradas, as Concessionárias da RZK Agro estão comprometidas em fornecer atendimento de excelência. Participando das principais feiras agrícolas do país, a empresa realiza demonstrações, lançamentos, campanhas especiais e workshops, destacando os benefícios das soluções integradas para a melhoria da produtividade no campo.

O Grupo RZK também tem um compromisso firme com o desenvolvimento social das comunidades em que atua, refletindo os valores fundamentais do Grupo em cada uma das lojas RZK Agro. Esse empenho demonstra um sólido comprometimento com o crescimento sustentável do negócio e com o bem-estar das comunidades locais.

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Conselho da Arauco aprova construção do Projeto Sucuriú

Arauco define finlandesa Valmet como parceira de tecnologia e equipamentos para a instalação da sua primeira fábrica de celulose branqueada no Brasil. Com o maior investimento de sua história, na ordem de US$ 4,6 bilhões, a operação terá capacidade anual de produção de 3,5 milhões de toneladas

Referência global em celulose, produtos de madeira, reservas florestais e bioenergia, a Arauco dá mais um passo estratégico para a concretização do Projeto Sucuriú, o maior investimento da história da multinacional, na ordem de US$ 4,6 bilhões. Com aprovação do Conselho de Administração, a empresa anuncia a finlandesa Valmet como parceira de tecnologia e equipamentos para a instalação de sua primeira fábrica de celulose branqueada no Brasil, a ser construída na cidade de Inocência (MS).

Desenvolvedora e fornecedora global de tecnologias, automação e serviços para os setores de celulose, papel e energia, a Valmet fornecerá para a futura planta da Arauco uma moderna e completa linha de produção, com capacidade anual de 3,5 milhões de toneladas de celulose. A operação engloba sistemas automatizados projetados para maximizar a eficiência energética, reduzir custos operacionais, otimizar desempenho, além de minimizar o volume de resíduos e as emissões de gases de efeito estufa, de acordo com as práticas sustentáveis adotadas globalmente.

Segundo Carlos Altimiras, Diretor Presidente da Arauco do Brasil, “essa é uma importante e decisiva etapa do Projeto Sucuriú, que contará com expertise e tecnologia de ponta.  É o maior projeto de produção de celulose do mundo implantado em etapa única, e nossa escolha reflete a busca da Arauco por parceiros que compartilhem da mesma visão em relação à inovação e práticas sustentáveis”, destacou o executivo.

Para a Arauco, a parceria reforça a sinergia com os valores da empresa uma vez que a Valmet conta com diferenciais que darão robustez ao Projeto Sucuriú como a qualidade e segurança das instalações e equipamentos, inovação, aplicação de tecnologia já consolidada no mercado internacional, além da disponibilidade e confiabilidade dos maquinários envolvidos, o que reduz os impactos em toda a cadeia de operação.

“Este investimento é um marco significativo para a indústria, e estamos orgulhosos de termos sido selecionados como parceiros da Arauco neste grande projeto. Juntamente com a Arauco, estamos comprometidos em garantir um excelente desempenho dessa futura fábrica de celulose, que será uma vitrine para as tecnologias de processos sustentáveis da Valmet e soluções avançadas de automação e controle de fluxo”, afirmou Thomas Hinnerskov, Presidente e CEO da Valmet.

“Este é um marco muito importante no processo de crescimento e fortalecimento do Estado e consolida o compromisso da Arauco com o Mato Grosso do Sul, que vai receber uma das maiores fábricas de celulose do mundo. Será uma unidade moderna, que vai gerar empregos, oportunidades, desenvolvimento social e econômico. O Mato Grosso do Sul estabeleceu uma estratégia de desenvolvimento sustentável baseado na atração de grandes investimentos e na geração de emprego, e a vinda desta operação reforça a confiança dos investidores em nosso Estado”, reforçou Eduardo Riedel, Governador de Mato Grosso do Sul.

Indústria 4.0 e sustentabilidade

Com uma sólida base digital, o Projeto Sucuriú contará com modernidade e tecnologia da indústria 4.0, com avançados controles de processos e simuladores para treinamentos operacionais. A integração de soluções de conectividade, do processamento da madeira até o controle de qualidade da celulose, trará ainda mais segurança e otimização, seja na tomada de decisões ou na eficiência do uso de recursos naturais.

O escopo inclui as áreas de processo regulares, assim como uma Planta de Gaseificação que vai gerar biocombustível para abastecer os fornos de cal da operação, uma Caldeira de Recuperação Química – a maior do mundo em capacidade no setor de papel e celulose -, e uma Caldeira de Biomassa, responsável pela geração de energia a partir do reaproveitamento de biomassa e outros resíduos do processo da fabricação da celulose. A energia gerada será de mais de 400 megawatts (MW) de eletricidade, dos quais cerca de 200 MW serão destinados para o consumo interno da unidade industrial. A energia excedente – suficiente para abastecer uma cidade de mais de 800 mil habitantes – será disponibilizada ao sistema nacional. Todo esse conjunto de práticas evidencia o compromisso da Arauco com a circularidade e sustentabilidade.

Os avanços do Projeto Sucuriú

Localizado a 50km do centro urbano de Inocência (MS), o Projeto Sucuriú conta com investimento global na ordem de US$ 4,6 bilhões. Desde a assinatura do Termo de Acordo, o projeto vem avançando e se encontra atualmente na etapa de terraplanagem, que consiste no preparo da área onde será construída a fábrica, a partir de 2025. A previsão para o início de operação da fábrica é para o segundo semestre de 2027.

A expectativa é que o Projeto Sucuriú gere em torno de 14 mil empregos no pico da obra, de forma escalonada. “Trata-se de um projeto de grande magnitude. Com o início da operação, teremos como reflexo o impulsionamento do desenvolvimento social e econômico da região, com o aumento de geração de emprego e renda, maior arrecadação de impostos e atração de novos investimentos”, reforçou Altimiras.

Sobre Arauco:

A Arauco é uma empresa global, de origem chilena, com presença em cinco continentes. Fundada em 1979, possui operações em mais de 75 países e 55 fábricas nos países Brasil, Chile, Argentina, Uruguai, México, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Espanha, Portugal e África do Sul. Opera globalmente com mais de 18 mil trabalhadores(as) guiados por valores sólidos e a visão comum de contribuir para melhorar a vida das pessoas e do planeta, desenvolvendo produtos florestais renováveis para os desafios de um mundo sustentável.

Com uma capacidade de produção de celulose de mais de 5,2 milhões de toneladas por ano em suas unidades no Chile, Argentina e Uruguai, a Arauco também gera energia elétrica limpa em suas operações e se prepara para instalar sua primeira fábrica de celulose no Brasil, em Mato Grosso do Sul, com capacidade produtiva de 3,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano.

Reconhecida como uma das líderes mundiais na produção de celulose e painéis de madeira, a empresa utiliza matérias-primas provenientes de fontes sustentáveis e oferece produtos com padrões e acabamentos alinhados com as tendências globais em móveis, arquitetura e design de interiores. No Brasil, onde está presente desde 2002, a Arauco opera quatro fábricas focadas na produção de painéis de madeira MDF e MDP, além de uma planta de Químicos (resinas).

Primeira empresa florestal do mundo a receber a certificação de Carbono Neutro, emitida pela Delloite e auditada pela Price Waterhouse, a Arauco possui também a certificação FSC® (Forest Stewardship Council®), que reconhece seu manejo florestal como ambientalmente adequado, socialmente benéfico e economicamente viável. Seus produtos são fundamentais em diversas indústrias, incluindo papel, vestuário, construção, embalagem, móveis e energia, destacando-se nos setores florestal, celulose, madeira, painéis e energia limpa e renovável.

A Arauco está comprometida com a preservação do meio ambiente, o cuidado com as pessoas e o desenvolvimento sustentável das regiões onde atua. Compromisso que se traduz em seu lema, Renováveis por uma Vida Melhor.

Para mais informações, acesse: https://arauco.com/brasil

Sobre a Valmet:

A Valmet possui uma base global de clientes em diversas indústrias de processo. Somos líderes globais no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia e, com nossas soluções de automação e controle de fluxo, atendemos uma base ainda mais ampla de indústrias de processo. Nossos mais de 19.000 profissionais em todo o mundo trabalham próximos aos nossos clientes e estão comprometidos em impulsionar o desempenho de nossos clientes – todos os dias. A empresa tem mais de 220 anos de história industrial e um forte histórico de melhoria e renovação contínuas. As vendas líquidas da Valmet em 2023 foram de aproximadamente 5,5 bilhões de euros. As ações da Valmet estão listadas na Nasdaq Helsinki e sua sede fica em Espoo, na Finlândia.

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Exportação de produtos florestais para Europa cresce 27% e alavanca o setor

Os dados são do relatório produzido pela Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), que apontam que a exportação de produtos florestais para a Europa aumentou 27% e impulsiona a economia do setor no Brasil As exportações de produtos florestais brasileiros para a Europa cresceram 27,1% no primeiro semestre de 2024, comparado ao mesmo período do ano passado. Os dados são do relatório produzido pela Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ). A venda chegou a US$ 1,84 bilhão, contribuindo para uma alta do setor de 14,7%, o que alavancou a economia brasileira no segmento.

Conforme aponta o levantamento, o total de exportações de produtos florestais teve acréscimo de 13,8%, enquanto o percentual para importações foi de apenas 3%. O principal produto do setor é a celulose, que registrou aumento na exportação de 19%, comparado aos seis primeiros meses do ano anterior. 

Quando o assunto é madeira, a diretora executiva do Instituto Brasileiro de Florestas (IBF), Renata Brito, revela que as exportações de produtos madeireiros no primeiro semestre deste ano foram estáveis, mas que um ponto em específico chama a atenção.

“As exportações permaneceram estáveis quando levamos em conta todos os produtos madeireiros, mas mesmo com desafios logísticos, o valor exportado chegou a R$ 164,7 milhões de acordo com informações tabuladas pela Wooflow. Ao comparar o resultado com o do ano passado, nos deparamos com um aumento de 17% no valor exportado, que foi impulsionado pela valorização do dólar”. 

Os indicadores do preço da madeira de Mogno Africano, uma árvore exótica e nobre, tiveram aumento expressivo no mercado internacional. A madeira em lâmina passou de €1.516 em julho de 2023 para €2.052 em julho de 2024. O produto seco ao ar livre foi de €541 em agosto do ano passado para €846 neste ano. Quando considerada seca em estufa, o valor foi de €916 em julho de 2023 para €986 no mesmo período deste semestre. 

O cenário favorável coloca o setor florestal como o quarto melhor colocado de exportações no agro brasileiro. Renata ressaltou como o segmento tende a crescer nos próximos anos, “Precisamos pensar que o setor de florestas comerciais está aliado à sustentabilidade, com as mudanças climáticas e a necessidade de uma economia cada vez mais alinhada ao meio ambiente, a demanda por produtividade deve caminhar ainda mais ao lado do conceito Environmental, Social, and Governance, conhecido como ESG, que tem como um de seus princípios a economia verde. No IBF, nós atendemos a demanda da indústria por madeira e fazemos isso por meio do reflorestamento comercial, na contramão do desmatamento”.

O IBF mantém um Polo Florestal com mais de 5.100 hectares em Pompéu, cidade localizada em Minas Gerais, onde promove o reflorestamento comercial do Mogno Africano. Além dos brasileiros, que aplicam no setor florestal para obter lucro a longo prazo, há investidores internacionais que também confiam no Brasil para produzir madeira.

Com informações: Compre Rural.

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Suzano está com sete processos seletivos abertos para atender suas operações em Mato Grosso do Sul

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa

A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, está com sete processos seletivos abertos para atender as demandas das suas operações nas unidades de Ribas do Rio Pardo (MS) e Três Lagoas (MS). As inscrições estão abertas a todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, idade, origem, deficiência e/ou orientação sexual, e poderão ser feitas por meio da Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). Confira os detalhes:

Campo Grande

Por meio do programa Aprendiz Produção, a Suzano está com oportunidade aberta de qualificação para jovens com idades entre 17 e 23 anos e 11 meses completos até 01/12/2025. Os(as) jovens interessados(as) devem estar cursando ou já terem concluído o Ensino Médio, morar em Campo Grande, terem disponibilidade para participar do programa no horário das 7h às 11 horas, de segunda a sexta-feira, no SENAI Campo Grande/MS, e não podem ter participado de outro programa de aprendizagem. As inscrições ficam abertas até o dia 29 de setembro e devem ser feitas pela página: https://suzano.gupy.io/jobs/7733708?jobBoardSource=gupy_public_page.

Ribas do Rio pardo

Na nova fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo, há oportunidade aberta para Gerente de Logística Florestal – Malha Viária. Pessoas interessadas em concorrer à vaga devem atender os seguintes pré-requisitos: ter Ensino Superior em Administração, Engenharia, Logística e áreas afins; possuir experiência em gestão de malha viária e/ou logística – com preferência para vivências no ecossistema agro –, e ter experiência com gestão de pessoas. As Inscrições ficam abertas até o dia 24 de setembro e devem ser feitas pela página:

https://suzano.gupy.io/jobs/7729431?jobBoardSource=gupy_public_page.

Ainda para a nova fábrica da Suzano, há um processo seletivo para Técnico(a) de Segurança Trabalho na área Florestal. Pessoas interessadas em concorrer à vaga devem atender os seguintes pré-requisitos: ter curso técnico completo em Segurança do Trabalho; Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria “B”; disponibilidade para viagens e conhecimento em Excel. Ter facilidade em lidar com dados e boa comunicação são importantes diferenciais. As Inscrições ficam abertas até o dia 30 de setembro e devem ser feitas pela página:

https://suzano.gupy.io/jobs/7557413?jobBoardSource=gupy_public_page.

Três Lagoas

Há quatro processos seletivos abertos para atender as demandas da Unidade da Suzano em Três Lagoas. Confira as vagas disponíveis e acesse os links correspondentes para saber mais detalhes sobre os pré-requisitos:

Planejador(a) Manutenção Florestal – https://suzano.gupy.io/jobs/7435071?jobBoardSource=gupy_public_page  (inscrições abertas até a vaga ser preenchida).

Condutor(a) Veículo Florestal I – https://suzano.gupy.io/jobs/7084525?jobBoardSource=gupy_public_page.  (inscrições abertas até a vaga ser preenchida).

Técnico(a) Operações Florestais II (silvicultura) – https://suzano.gupy.io/jobs/7713315?jobBoardSource=gupy_public_page.

(inscrições abertas até dia 29 de setembro).

Soldador(a) I – https://suzano.gupy.io/jobs/7738011?jobBoardSource=gupy_public_page.

(As inscrições ficam abertas até o dia 23 de setembro).

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://suzano.gupy.io/). A Suzano reforça que todos os processos seletivos são gratuitos, sem a cobrança de qualquer valor para garantir a participação, e que as vagas oficiais estão abertas a todas as pessoas interessadas. Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página: www.suzano.com.br

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No Maranhão, viveiro da AVB produzirá 10 milhões de mudas com foco na inclusão de mão de obra feminina

A Aço Verde do Brasil (AVB) possui atualmente 99,66 mil hectares de florestas, sendo 44 mil de áreas de preservação, distribuídas entre Maranhão e Piauí. A área plantada soma 38,2 mil hectares, com previsão de expandir mais 5,68 mil hectares no próximo ciclo. No novo projeto, a empresa fomentará o plantio de eucalipto por produtores locais e priorizará a contratação de mão de obra feminina para manuseio das mudas. 

O projeto está 75% concluído, com operação em andamento desde agosto/2024, e ainda esse ano, a AVB planeja produzir 2 milhões de mudas clonais. 

Capacidade de produção

O viveiro será capaz de produzir 10 milhões de mudas clonais por ano, utilizando material genético já desenvolvido internamente pelo Grupo Ferroeste e registrado no Registro Nacional de Cultivares (RNC). 

O plantio de clones proporcionará aumento do IMA (incremento média anual) de madeira (m³) em 25% a 35%. Além disso, redução de custos e maior controle e gestão dos plantios de eucalipto.  

Sobre a AVB

A Aço Verde do Brasil (“AVB”), nasce, em 2015, com a filosofia de ser a primeira siderúrgica do mundo a produzir aços longos de forma sustentável. Com um projeto moderno, 100% integrado, com base em biocarbono, principal matéria prima empregada nos altos-fornos, a Companhia é a primeira siderúrgica carbono neutro do planeta, com certificação emitida pela Société Génerale de Surveillance (SGS), seguindo o GHG Protocol e metodologias reconhecidas pela World Steel Association (WSA).

Com planta industrial baseada em Açailândia, sul do Maranhão, a AVB atende todos os estados do Brasil nos mais diversos mercados a partir da sua produção de aços longos com baixo teor de impurezas e livre de combustíveis fósseis. A empresa possui capacidade instalada de produção de 720.000 t/ano de aços longos e conta com mais de 2.700 funcionários em sua unidade industrial, áreas florestais plantadas e preservadas no Maranhão, Piauí e escritório corporativo em Minas Gerais. Saiba mais em: https://avb.com.br/

Com informações: AVB / Imagem: divulgação.

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Exclusiva – 9ª edição do Florestas Online contará com programação robusta em informação atual sobre o setor; confira

Profissionais atuantes nas principais instituições e empresas do setor, estarão entre os palestrantes do evento; inscrições são gratuitas

O Florestas Online – Primeiro Congresso Florestal Online do Brasil, chega em sua 9ª edição, e estará imperdível para quem busca se atualizar com temas relevantes e atuais sobre o setor. O Relatório Anual Ibá, divulgado recentemente, mais uma vez atesta as potencialidades do setor de florestas cultivadas no Brasil, reafirmando ser um dos pilares da economia brasileira na atualidade. E o Florestas Online acredita, bem como, promove o setor através de informação, atualizando profissionais, estudantes e entusiastas. O congresso acontecerá entre os dias 14 a 18 de outubro, ao vivo no Canal do Youtube https://www.youtube.com/@FlorestasOnline. Clique aqui e garanta sua inscrição gratuita!

O Florestas Online é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações (https://www.paulocardosocom.com.br/), e conta com parceria institucional da Embrapa Florestas (https://www.embrapa.br/florestas).

Programação Online e 100% direcionada

A programação do Florestas Online contará com 25 palestrantes de destaque, atuantes nas principais instituições e empresas do setor, trazendo palestras e debates 100% focados ao tema central. O evento, que acontece na modalidade online e ao vivo, proporciona mais praticidade e liberdade aos participantes. Será transmitido para os inscritos no congresso, no canal oficial do YouTube Florestas Online, sendo uma oportunidade ímpar para ampliar conhecimentos, sobre este setor, que demonstra desafios e oportunidades únicas, e que vem crescendo exponencialmente no Brasil e em diversas regiões do mundo em paralelo a novas tecnologias, que potencializam práticas ESG. Confira detalhes da programação:

Programação Florestas Online 2024

Dia 14:

8h – 8h45 | Marcos Kasmierczak – Incêndios florestais e mudanças climáticas: onde e quando? – Kaz Tech

8h45 – 9h30 | Eimi Arikawa – Combata incêndios com inteligência e tecnologia: PANTERA na prática – umgrauemeio

9h30 – 10h15 | Pedro Galvêas – Diagnóstico e plano de desenvolvimento florestal no estado do ES – Embrapa Florestas/INCAPER

10h15 – 11h | Jéssica Santana Comério – Uma experiência de inovação aberta – Innovatech

Dia 15:

8h – 8h45 | Márcio Veiga – Gestão colaborativa: fator chave para impulsionar a competitividade – Veracel Celulose

8h45 – 9h30 | Adalberto Brito – Controle de qualidade de mudas florestais – UESB (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia)

9h30 – 10h15 | Sandra Bos Mikich – Interdependência entre restauração florestal, biodiversidade, dispersão de sementes e polinização – Embrapa Florestas

10h15 – 11h | Humberto Eufrade Junior – A qualidade da madeira e suas interações com a silvicultura, indústria e produtos – ESALQ/USP

Dia 16:

8h – 8h45 | Mário Grassi – Operação florestal em projetos de carbono de alta integridade – MOMBAK

8h45 – 9h30 | Milton Frank – A realidade do mogno africano no Brasil – ABPMA: Associação Brasileira dos Produtores de Mogno Africano

9h30 – 10h15 | Fausto Takizawa – Transformando a silvicultura de teca: inovações sustentáveis do plantio à colheita – AREFLORESTA

10h15 – 11h | Evaldo Muñoz – Manejo de florestas naturais: o único uso sustentável para áreas florestais – Embrapa Florestas

Dia 17:

8h – 8h45 | Marina Moura Morales – Biomassas para geração de energia – Embrapa Florestas

8h45 – 9h30 | Paolo A.R. Sartorelli – Floresta de sementes: semeadura direta que reduz custos da restauração florestal – Baobá Florestal

9h30 – 10h15 | Gilson Santos – A inteligência de dados aplicada a manutenção de máquinas móveis – GSantos Engenharia

10h15 – 11h | Anderson Bobko – O continuum da inteligência na Colheita Florestal – Eldorado Brasil Celulose

11h – 11h45 | Pedro Francio Filho – Alta produtividade florestal: silvicultura aplicada, a ciência na prática – Francio Soluções Florestais

Dia 18:

8h – 8h45 | Leonardo Ippolito Rodrigues – O papel das novas tecnologias na gestão florestal: LiDAR e Algorítimos Inteligentes – CENIBRA

8h45 – 9h30 | Richard Respondovesk – Como a Maxitree vem transformando a prospecção de terras e florestas em oportunidades de valor – Maxitree

9h30 – 10h15 | Lais Madaschi – Cenário atual e futuro do mercado de mudas de eucalipto no Mato Grosso – Arborgen

10h15 – 11h | Rodrigo Hakamada – Ciências florestais: qual o nível de envolvimento da academia nas pesquisas florestais em ligadas às mudanças climáticas? – ESALQ/USP

11h – 11h45 | Deodato Costa – Plantios adensados de eucaliptos para produção de biomassa para energia em curta rotação – Florest

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Escrito por: redação Mais Floresta.

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Embrapa apresenta ferramentas para recuperação da vegetação em encontro de regularização ambiental

Foram apresentadas duas plataformas para auxiliar na recomposição da vegetação na propriedade rural e na elaboração de projetos de recuperação de áreas degradadas ou alteradas

WebAmbiente e o AgroTag VEG, duas plataformas desenvolvidas pela Embrapa e parceiros para auxiliar na recomposição da vegetação na propriedade rural e na elaboração de projetos de recuperação de áreas degradadas ou alteradas (PRADA), foram apresentados na última quarta-feira (18/9) pelo pesquisador Felipe Ribeiro, da Embrapa Cerrados (DF), durante o 1º Encontro da Regularização Ambiental, promovido pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB) de 16 a 20 de setembro em Brasília. 

O encontro promove o intercâmbio de experiências, o fortalecimento de parcerias e o alinhamento de estratégias para o avanço da adequação ambiental das propriedades rurais em todo o Brasil, com a apresentação de panoramas e perspectivas sobre modelos de regularização ambiental e a discussão de temas como a recuperação da vegetação nativa, incentivos econômicos e legislação. Participam representantes de 24 estados, entre técnicos, especialistas e gestores dos órgãos estaduais responsáveis pela gestão do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar). 

Ribeiro participou do painel “Modelos de regularização ambiental e recuperação da vegetação nativa”, moderado por Fabiola Zerbini, diretora de Florestas do Ministério do Meio Ambiente. Ela falou sobre o Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg), que busca ampliar e fortalecer políticas públicas, incentivos financeiros, mercados, boas práticas agropecuárias e outras medidas para a recuperação da vegetação nativa de pelo menos 12 milhões ha até 2030, e no momento está em processo de consulta pública para revisão.

O pesquisador mostrou como as ferramentas de diagnóstico e planejamento do PRADA (WebAmbiente) e de monitoramento da restauração (AgroTag VEG) podem auxiliar nos Programas de Regularização Ambiental (PRA) dos estados brasileiros. Ele lembrou que a regularização ambiental começou a ser disciplinada em lei no Decreto nº 7029 de 10/12/2009, que instituía o Programa Federal de Apoio à Regularização Ambiental de Imóveis Rurais, denominado Programa Mais Ambiente. Ele destacou que, desde então, diversos atores como órgãos ambientais, instituições de pesquisa e agentes que transferem e implementam tecnologias têm se envolvido na questão da regularização ambiental, e destacou a importância da participação conjunta dos representantes dos produtores rurais. 

“Para alguns produtores, a propriedade é Área de Uso Alternativo do solo (AUA) e assim eles podem fazer o que bem entenderem. Mas não é assim, existe uma Lei de Proteção da Vegetação Nativa (12.651/2012) que é decorrente de uma diretriz da Constituição que preconiza que a proteção ao meio ambiente e o interesse social sempre devem ser levados em conta na gestão da propriedade”, explicou. “Mas como compatibilizar a produção com áreas de Proteção Permanente (APP), de Reserva Legal (ARL) e de Uso Restrito (AUR)? Não dá para fazer de conta que essas coisas não se conversam. Há passivos ambientais não só nas APPs e ARLs, mas também nas AUAs”, completou, apontando a importância do uso de soluções tecnológicas tropicais como a produção em sistemas integrados.

Esses sistemas desenvolvidos pela Embrapa e parceiros, segundo Ribeiro, proporcionam não apenas três safras de alimentos, fibras e bioenergia no mesmo ano, mas, se for usada a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, também possibilitam a quarta safra florestal e, ainda, uma quinta safra, correspondente aos serviços ecossistêmicos, que precisam ser valorados e valorizados por políticas públicas. 

“Como vamos fazer para colocarmos os serviços ecossistêmicos como um produto concreto, para que o produtor entenda que, além das boas práticas agropecuárias, ele pode ser remunerado por fazer a gestão integrada da paisagem com os recursos naturais das APPs e ARLs?”, questionou o pesquisador, acrescentando que devido à falta dessas políticas e do entendimento do produtor rural da importância desses serviços, em muitos casos estão sendo prestados, na verdade, desserviços ambientais como envenenamento por pesticidas, perda de ambientes e de nutrientes, erosão do solo, assoreamento, baixo sequestro de carbono e perda de biodiversidade.

Melhorias no WebAmbiente

Ao falar sobre o processo de regularização ambiental, Ribeiro apontou que o elo mais fraco da cadeia está na retificação do CAR, o que impossibilita identificar se existem e onde estão os passivos ambientais. “Dessa maneira, fica difícil implementar as ações de diagnóstico, planejamento, implantação e monitoramento da restauração. Essa retificação deve ser trabalhada concretamente pelas instituições responsáveis pela análise da regularização ambiental nos estados e acordadas com os produtores”, disse.

Nesse sentido, ele falou sobre o WebAmbiente, sistema de informação interativo para auxiliar na tomada de decisão para adequação ambiental da paisagem rural, que serve como ferramenta de diagnóstico e planejamento, sendo, inclusive, considerada no Planaveg, assim como o AgroTag VEG. Ambas as ferramentas são apoiadas pela Secretaria de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais do Departamento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente e têm passado por aprimoramentos para melhor atender às demandas de recomposição da vegetação, principalmente nos biomas Caatinga, Pampa, Pantanal e Cerrado.

Entre as melhorias necessárias, o pesquisador destacou o aprimoramento do WebAmbiente no Módulo de Regularização Ambiental (MRA) do Sicar. As mudanças visam otimizar a simulação que o produtor pode realizar na plataforma ao elaborar projetos de recomposição de ARL e de APP em regiões de floresta, savana ou campo. Um dos ajustes propostos inclui a identificação mais precisa do nível de resiliência, ou seja, do potencial de regeneração natural do polígono que será restaurado.

Ele explicou que estão sendo simplificados os indicadores de diagnóstico para avaliar o estágio de degradação que possam ser mensurados visualmente, como percentuais de cobertura de espécies nativas, de cobertura de capim exótico e de solo exposto. “Em vez do usuário informar a resiliência da área com base no seu entendimento empírico, ele vai indicar as porcentagens desses parâmetros e o sistema, baseado nos algoritmos mensurados nas Unidades de Aferimento desses indicadores do Projeto Paisagens Rurais, irá nos informar o nível de resiliência. Fica muito mais fácil e preciso”, disse.

Outra atualização no sistema é que, ao inserir informações sobre as condições ambientais e do solo na área a ser recomposta, o sistema agora sugere automaticamente soluções para o PRADA, além de oferecer recomendações de espécies de plantas adequadas para a recomposição e estratégias de plantio. “Nossa principal preocupação é auxiliar as propriedades rurais brasileiras com menos de quatro módulos fiscais (cerca de 90% das propriedades), oferecendo alternativas para a elaboração de um PRADA simplificado. Com base nessas sugestões, o sistema identifica as ações mais adequadas, considerando a relação custo-benefício, e já gera o projeto simplificado, pronto para uso”, explicou.

Ribeiro comentou, ainda, sobre a recém-criada Rede Restaurabio de Restauração de Ecossistemas, iniciativa liderada pela diretora de Negócios da Embrapa, Ana Euler. Composta por cerca de 130 especialistas da Empresa, a rede está elaborando uma síntese dos principais modelos de restauração, abordando tanto experiências de restauração ecológica quanto produtiva de ecossistemas. Entre os resultados, a rede disponibilizará 54 experiências com informações detalhadas sobre técnicas e custos de plantio, com destaque para a restauração produtiva com sistemas agroflorestais e agrocampestres. Todo esse material será reunido em um documento que será disponibilizado eletronicamente no WebAmbiente.

Monitoramento com o AgroTag VEG

Após o diagnóstico, o planejamento e a implantação do PRADA no campo, o monitoramento do sucesso no campo é etapa fundamental, porém complexa. Segundo o pesquisador, o AgroTag VEG, sistema desenvolvido pela Embrapa Meio Ambiente (SP) com apoio do Fundo Amazônia, é usado para qualificar o monitoramento de recomposição de APP, ARL e AUR. 

O sistema vai trabalhar com o compartilhamento de informações (imagens Google, Google Satélite e outras, bem como informações declaradas no CAR) e registros fotográficos (com latitude, longitude e azimute) por meio de redes colaborativas, de modo a gerar e disponibilizar para o produtor e para o técnico de campo os indicadores de recomposição e sugestões de manejo adaptativo, se necessário, bem como para os órgãos ambientais estaduais para conferência. 

O AgroTag VEG permitirá a localização em mapa dos pontos registrados, a consulta e o cruzamento de informações com outras bases de dados e a impressão de relatórios customizados por estado. Os testes serão realizados em conjunto com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF) e no Instituto Estadual de Florestas (IEF), de Minas Gerais.

Ribeiro informou que a incorporação do WebAmbiente e do AgroTag VEG ao Sicar deve possibilitar que o usuário receba sugestões para a recomposição e monitoramento do passivo ambiental, indicando métodos de recomposição e as espécies nativas mais adequadas. “Temos que entender o papel do produtor e saber o valor dos serviços ecossistêmicos trazidos nessas informações. A ação está na mão de todos nós”, ressaltou. 

Por fim, o pesquisador divulgou o curso on-line produzido pela Embrapa em parceria com o SFB Recomposição da Vegetação Nativa em APP e ARL no Cerrado, disponível na plataforma Saberes da Floresta, do SFB, e futuramente na plataforma e-Campo, da Embrapa.

Também participaram do painel Rubens Benini, diretor de florestas e restauração florestal da The Nature Conservancy (TNC) na América Latina; Claudia Mendes da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e Rafael Diego Nascimento, assessor técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar); e Claudio Cavalcante, coordenador do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Acre.

Com informações e imagens: Embrapa Cerrados.

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Incêndios causam prejuízo de R$ 1,2 bilhão ao agronegócio de MS

Setores da pecuária, cana-de-açúcar e silvicultura são os mais afetados pelos danos

O agronegócio de Mato Grosso do Sul sofreu um prejuízo estimado em R$ 1,2 bilhão neste ano devido aos incêndios que atingiram o estado, conforme informações divulgadas pela Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul). As áreas mais afetadas foram a pecuária de corte, o setor sucroenergético e a silvicultura, que juntos compõem uma parte significativa da economia do estado.

Segundo a Famasul, os incêndios devastaram mais de 500 propriedades rurais entre os meses de junho e agosto, incluindo áreas do Pantanal, onde cerca de 12,7% do bioma foi consumido pelo fogo, de acordo com dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da UFRJ (Lasa-UFRJ).

A entidade explicou que a estimativa de impacto econômico foi calculada com base em mapeamentos de focos de calor e na receita bruta por hectare nas áreas atingidas. Os maiores danos ocorreram em pastagens destinadas à pecuária de corte, plantações de cana-de-açúcar para a produção de etanol e açúcar, e áreas de eucalipto voltadas à produção de celulose.

Para mitigar os impactos e ajudar na recuperação dos produtores, a Famasul criou um programa de apoio específico para propriedades rurais afetadas pelos incêndios, mas o levantamento feito pela federação não inclui os prejuízos causados à infraestrutura das fazendas atingidas.

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Veracel celebra o Dia da Árvore com foco em preservação, restauração e combate às mudanças climáticas

A companhia administra 200 mil hectares de terra, dos quais 50% são destinados à preservação ambiental e os restantes 50% ao cultivo sustentável de eucalipto. Empresa mantém uma meta anual de restaurar 400 hectares e já propiciou mais de 8.000 hectares restaurados de Mata Atlântica no Sul da Bahia, aumentando a cobertura vegetal nativa e transformando a paisagem da região

Eunápolis, 20 de setembro de 2024 – No dia 21 de setembro, data em que celebra o Dia da Árvore, a Veracel Celulose reafirmou o seu compromisso com a conservação e restauração das florestas brasileiras mantendo 100 mil hectares destinados à preservação ambiental, que trazem impactos positivos para o território, como a disponibilidade hídrica, aumento da polinização das florestas cultivadas e nativas, remoção de CO2 da atmosfera e a manutenção da biodiversidade. A empresa tem como premissa destinar 1 hectare para a vegetação nativa para hectare de eucalipto plantado para sua produção de celulose.

“Em um momento em que o Brasil enfrenta incêndios florestais devastadores, o Dia da Árvore não é apenas uma data comemorativa, mas um chamado urgente à ação. Precisamos olhar para nossas florestas e reconhecer que cada árvore plantada, cada área preservada, é melhoria na qualidade de vida da sociedade. Nossos biomas precisam de proteção e este dia nos lembra da responsabilidade de adotar práticas que combatam os efeitos das mudanças climáticas e garantam um futuro melhor para as próximas gerações”, destaca Luiz Tápia, diretor de Sustentabilidade da Veracel.

A região Sul da Bahia, onde a Veracel opera, é um exemplo de preservação, abrigando a maior Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) de Mata Atlântica do Nordeste, a Estação Veracel. Com mais de 6 mil hectares de floresta nativa protegida, a reserva é parte de um esforço de conservação promovido pela empresa e abriga 115 nascentes hídricas em sua área. A RPNN completa, em novembro, 26 anos com uma longa trajetória de ações de reflorestamento, educação ambiental e de contribuição com as comunidades científicas e acadêmicas. 

A reserva, gerenciada pela Veracel, foi reconhecida pela Unesco como Sítio do Patrimônio Mundial Natural por desempenhar importante papel na proteção de espécies da fauna e flora globalmente ameaçadas de extinção. 

Manejo responsável e remoção de carbono

A Veracel Celulose também tem desempenhado um papel fundamental na remoção de gases de efeito estufa. Em 2023, a empresa conseguiu remover 1.932.887,25 toneladas de CO₂ da atmosfera por meio de suas plantações de eucalipto e atividades de restauração florestal, neutralizando completamente suas emissões e ainda contribuindo com a captura de 80% a mais de gases de efeito estufa. Estes números refletem a importância da união das florestas plantadas e nativas na captura de carbono, contribuindo para a mitigação do aquecimento global.

Além de suas contribuições para a captura de carbono, a Veracel possui a meta de restaurar400 hectares de florestas nativas por ano.

A companhia também possui diversas ações de combate ao desmatamento e adota uma política rigorosa de manejo florestal sustentável. As práticas de plantio em mosaico, que mantém as florestas nativas em platôs e intermeia com o plantio de florestas de eucalipto, são reconhecidas internacionalmente, ajudam a prevenir erosões, proteger o solo e manter a integridade dos biomas locais, permite a circulação da fauna propiciando a manutenção dos de ecossistemas presentes no território. 

Ações de combate aos incêndios florestais

A Veracel realiza campanhas de conscientização ambiental nos 11 municípios em que atua no Sul da Bahia. O objetivo é conscientizar para o cuidado e a conservação de áreas de proteção ambiental e preservação da biodiversidade local. 

A empresa ainda disponibiliza uma ferramenta para o combate de incêndios florestais, a Rede de Percepção de Fogo (RPF) e por meio do número 0800 799 9802 e WhatsApp (73) 99925-0430, a população das comunidades e dos municípios vizinhos pode notificar possíveis focos de incêndio, seja nas plantações de eucalipto da empresa ou nas áreas de floresta nativa situadas dentro dos seus limites de atuação. 

Sobre a Veracel

A Veracel Celulose é uma empresa de bioeconomia brasileira que integra operações florestais, industriais e de logística, que resultam em uma produção anual média de 1,1 milhão de toneladas de celulose, gerando mais de 3,2 mil empregos próprios e de terceiros, na região da Costa do Descobrimento, sul da Bahia e no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Além da geração de empregos, renda e tributos, a Veracel é protagonista em iniciativas socioambientais no território. A consultoria Great Place to Work (GPTW) validou a Veracel como uma das melhores empresas para trabalhar no Brasil pelo 6o ano consecutivo. Além dos mais de 100 mil hectares de área protegida ambientalmente, é guardiã da maior Reserva Particular do Patrimônio Natural de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro.

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Plantar eucalipto é colher desenvolvimento sustentável

*Artigo de José Marcio Bizon

O Dia da Árvore, celebrado anualmente no dia 21 de setembro, tem um significado especial para o setor florestal. Além do momento de conscientização sobre a importância do papel das árvores no equilíbrio ambiental, é ainda um momento de refletir sobre a responsabilidade de atuar no ramo que cultiva árvores de forma responsável, com o compromisso de práticas que também preservam as florestas nativas existentes. São as árvores, plantadas e nativas, nossas principais aliadas na redução das emissões de carbono necessárias para o planeta.

Dados do último boletim de florestas plantadas elaborado pelo Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio (SIGA-MS), e divulgado no começo de setembro pela Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), há pouco mais de 1,45 milhões de hectares de eucalipto cultivados. Esta quantidade faz parte dos mais de 9 milhões de hectares plantados no Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro das Árvores (Ibá).

Em Mato Grosso do Sul, o plantio de eucalipto tem se consolidado como uma peça-chave no desenvolvimento econômico no estado, principalmente nas cidades localizadas na região da costa leste, na divisa com o estado de São Paulo, conhecida como “O Vale da Celulose”. O setor em constante expansão gera empregos diretos e indiretos em toda cadeia produtiva, o que promove diretamente o crescimento dos pequenos municípios no interior do estado com operações florestais. Além disso, o cultivo de eucalipto não apenas fortalece e desenvolve a economia local, mas também posiciona Mato Grosso do Sul como protagonista no cenário nacional.

Nos últimos anos, Mato Grosso do Sul tem assumido a posição de um dos maiores polos de produção de eucalipto do Brasil. O que faz o estado se sobressair, é uma expansão que vem acontecendo de forma planejada e preocupada com as exigências ambientais. Dentro da MS Florestal, levamos a sério a gestão eficiente de áreas plantadas, o controle de pragas e todas as adaptações a legislações ambientais rigorosas e o compromisso com práticas de manejo florestal sustentável.

No Vale da Celulose, é em Água Clara que está instalado o viveiro da MS Florestal, com capacidade de produção de 40 milhões de mudas anualmente. É no viveiro que o plantio de eucalipto começa, e são as práticas de lá que dão o tom de todo cuidado e esforço envolvido no restante do processo de produção e das operações florestais. Neste mês, o viveiro de mudas de Água Clara passou a operar com geração de energia sustentável, sendo o primeiro do Grupo RGE e de todo setor de florestas plantadas no Brasil a ser autossuficiente. O viveiro conta com uma usina fotovoltaica, com geração de energia inicial aproximada de 3.290 kWh por dia, composto por dois geradores, 1820 placas solares e dois inversores distribuídos em uma área de 8.000 m². É energia verde pura!

Mas para além do viveiro, o eucalipto tem se destacado como uma das principais soluções para enfrentar desafios ambientais globais. É o tipo de árvore mais popular na produção de madeira e celulose, devido ao seu potencial de rápido crescimento e adaptação a diferentes condições climáticas. Por ser uma árvore de crescimento rápido, com capacidade de absorver grandes quantidades de dióxido de carbono da atmosfera, é um aliado na mitigação do aquecimento global. Logo nos primeiros anos, florestas de eucalipto já são capazes de sequestrar carbono. Além disso, o bom manejo do solo para o plantio, pode ser utilizado para recuperação de áreas degradadas, uma vez que entre suas qualidades, também está a rápida adaptação a solos pobres de nutrientes, o que faz do eucalipto uma excelente opção de reflorestamento.

Cada hectare de eucalipto plantado representa uma oportunidade não apenas econômica, mas de promover melhorias ambientais nos ecossistemas onde a cultura está inserida. Neste Dia da Árvore, celebramos não apenas a riqueza das florestas, mas também o compromisso de continuar promovendo práticas sustentáveis que respeitam e valorizam os recursos naturais.


*José Marcio Bizon é engenheiro florestal e mestre em Recursos Florestais pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP). Possui sólida experiência em gestão de operações em grandes empresas do setor florestal, como Votorantim, Fibria e CMPC. Especialista na estruturação e melhoria de processos, José Marcio tem forte atuação no desenvolvimento de pessoas de alta performance e na gestão integrada de bases florestais, priorizando sustentabilidade, produtividade, qualidade e segurança. 

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