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BNDES-Fundo Clima desembolsa R$ 100 milhões para restauração florestal com Mombak

Mombak é a primeira empresa a receber recursos do Novo Fundo Clima para restauração de áreas degradadas na Amazônia

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a primeira operação para reflorestamento com recursos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (Novo Fundo Clima). O financiamento, no valor total de R$ 100 milhões (R$ 80 milhões do Fundo Clima e R$ 20 milhões da linha BNDES Finem) e viabilizado por fiança bancária do Santander, será destinado à Mombak, startup de remoção de carbono, que vai investir no reflorestamento de áreas degradadas na Amazônia, com foco na recuperação da biodiversidade e na remoção de carbono em larga escala.

Com o apoio do Fundo Clima, a Mombak expandirá suas iniciativas no Pará, fortalecendo o modelo de parcerias com proprietários locais. A projeto permitirá captura de carbono de alta integridade e incentivará a economia local ao gerar empregos e impulsionar a cadeia produtiva do reflorestamento. A área beneficiada compreende parte do Arco da Restauração, território crítico de desmatamento, que vai do leste do Maranhão ao Acre, passando pelo sul do Pará, Mato Grosso e Rondônia.

Criado em 2009 e reformulado pelo governo do presidente Lula, o Fundo Clima é um dos instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima. Ele se constitui em um fundo vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) com a finalidade de garantir recursos para apoio a projetos que tenham como objetivo o enfrentamento às mudanças climáticas.

Para o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a primeira operação do Novo Fundo Clima para restauro florestal é simbólica. “É um marco da atuação do governo federal no reflorestamento da Amazônia e da atuação do BNDES como impulsionador de um novo mercado, de um novo caminho para o desenvolvimento do Brasil”, ressaltou. “Estamos reconstruindo florestas, mantendo a biodiversidade, gerando empregos e renda para população e ajudando o planeta”, disse.

O BNDES tem como uma de suas prioridades o Arco da Restauração, projeto de reconstrução das florestas, coordenado pelo MMA, que envolve um conjunto de atores – setor público federal, estados, municípios, iniciativa privada e agricultura familiar camponesa –, para restaurar as áreas mais desmatadas da Amazônia. O Arco da Restauração visa a recuperação de 6 milhões de hectares de florestas até 2030.

Peter Fernandez, CEO e cofundador da Mombak, considera o apoio financeiro do Banco como um marco para o setor de remoção de carbono no Brasil. “Reforça que o reflorestamento não é apenas uma prioridade ambiental, mas também um negócio escalável com forte demanda de mercado”, ponderou. “Ao concretizar a primeira operação desse tipo por meio do Novo Fundo Clima, demonstramos o potencial do Brasil para liderar a indústria global de remoção de carbono”.

Leonardo Fleck, head sênior de Sustentabilidade do Santander Brasil e co-lead de natureza e biodiversidade do Grupo Santander, enxerga um “enorme potencial” das “soluções baseadas na natureza” no país. “Mas elas precisam de soluções inovadoras de financiamento para que possam decolar”, observou. “Trabalhamos desde o lançamento da linha para restauração do BNDES na busca de soluções que se alinhem com o modelo de negócios dos clientes e os requisitos de mitigação de riscos financeiros. Ficamos felizes em contribuir com o primeiro desembolso da linha para a Mombak”.

A Mombak já captou US$200 milhões para projetos de remoção de carbono no Brasil. A empresa plantou milhões de árvores nativas no Pará, gerando empregos diretos e indiretos e fortalecendo a cadeia do setor. O financiamento pelo Novo Fundo Clima representa um passo importante na conexão entre capital privado e projetos ambientais de larga escala.

A empresa atraiu investimentos de instituições internacionais, como o Banco Mundial, e fechou contratos com grandes compradores corporativos, incluindo Microsoft, Google e McLaren Racing.

Sobre a Mombak – A Mombak (“Fazer Acordar” em tupi-guarani) foi fundada em 2021 por Peter Fernandez (ex-CEO da 99) e Gabriel Silva (ex-CFO do Nubank). Com experiência em inovação, eles uniram forças para enfrentar um dos desafios mais urgentes do mundo: as mudanças climáticas. A Mombak tem entre seus clientes Microsoft e Google, e atraiu grandes investidores globais para apoiar projetos de remoção de carbono.

Arco da Restauração – Além do Fundo Clima, BNDES e MMA atuam em parceria no projeto Arco da Restauração, que visa à recuperação de 24 milhões de hectares de florestas até 2050, colaborando na restauração da vegetação nativa na área de abrangência do chamado Arco do Desmatamento da Amazônia. Uma das ações do projeto é a iniciativa Restaura Amazônia, criada em dezembro de 2024, que conta com R$ 450 milhões do Fundo Amazônia, além da possibilidade de aportes adicionais de instituições apoiadoras.

O Restaura Amazônia selecionou três parceiros gestores por chamada pública (Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam) na macrorregião 1, Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS) na macrorregião 2, e Conservação Internactional do Brasil (CI Brasil) para a macrorregião 3. Até o momento, os parceiros gestores lançaram duas séries de três editais de seleção de projetos de restauração florestal nas macrorregiões 1 (Amazonas, Acre e Rondônia), 2 (Mato Grosso e Tocantins) e 3 (Pará e Maranhão), respectivamente, alinhados com o Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg).

A primeira série de editais (um para cada macrorregião) foi lançada em dezembro de 2024, no valor total de R$ 92 milhões, com foco prioritário em unidades de conservação e aporte de R$ 50 milhões da parceira Petrobras. A segunda série teve foco prioritário em assentamentos da reforma agrária e foi lançada em 21 de março, também alinhada ao Programa Florestas Produtivas do MDA, um dos pilares do Planaveg, coordenado pelo MMA, e terá o valor total de R$ 138 milhões, apenas com recursos do Fundo da Amazônia.

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Alckmin participa de lançamento da fábrica da Arauco em Inocência (MS), nesta quarta (09)

Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços estará em MS, para o lançamento da pedra fundamental do Projeto Sucuriú, da Arauco

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), estará em Mato Grosso do Sul nesta quarta-feira (9) para participar do lançamento da pedra fundamental da indústria de celulose da Arauco, em Inocência.

Vice-presidente da República Geraldo Alckmin (Foto : Cadu Gomes/VPR)

Além de Alckmin, que também ocupa o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, estará presente na cerimônia o governador, Eduardo Riedel (PSDB), e o prefeito de Inocência, Antonio Ângelo Garcia dos Santos, o Toninho da Cofap (PP). A solenidade marca o início oficial das obras da primeira fábrica de celulose branqueada da Arauco no Brasil.

O projeto, denominado Projeto Sucuriú, é considerado o maior do setor de celulose no mundo, sendo implantado em uma única etapa.

Com um investimento de US$ 4,6 bilhões, a nova planta industrial terá capacidade para produzir 3,5 milhões de toneladas de fibra curta de celulose por ano.

O projeto ocupará uma área de 3.500 hectares, localizada a cerca de 50 quilômetros do centro urbano de Inocência, próxima ao Rio Sucuriú. Esta é a entrada da Arauco, uma das maiores empresas do setor florestal mundial, no mercado brasileiro.

Ascensão – A obra, que já está em andamento desde 2024 com a fase de terraplanagem, está criando milhares de postos de trabalho. Atualmente, cerca de 2.800 trabalhadores estão empregados no canteiro da fábrica, e 2.000 pessoas atuam na área florestal. Durante o pico da construção, o número de trabalhadores pode chegar a até 14 mil pessoas.

Com a entrada em operação da planta, prevista para o final de 2027, espera-se a criação de cerca de 6 mil empregos diretos e indiretos, com um impacto direto nas áreas industrial, florestal e logística da região. O município de Inocência, que possui cerca de 8.400 habitantes, verá um aumento significativo em sua população durante a execução da obra, podendo chegar a 32 mil pessoas. Após a conclusão, a população deverá se estabilizar entre 18 mil e 22 mil habitantes, o que representa um crescimento inédito para a cidade.

Além de contribuir para a geração de empregos, a Arauco anunciou um investimento de R$ 85 milhões no Plano Estratégico Socioambiental (PES), que visa melhorias em áreas essenciais, como educação, saúde, segurança pública e infraestrutura urbana. Este plano será desenvolvido com a participação do setor privado, poder público e sociedade civil, para garantir um crescimento ordenado e sustentável.

A sustentabilidade também é um pilar do Projeto Sucuriú. A fábrica terá um sistema de produção fechado, garantindo o aproveitamento de 100% dos subprodutos do processo industrial e gerando 400 megawatts de energia, com parte dessa energia sendo injetada no sistema nacional. A Arauco também está implementando ações de monitoramento da biodiversidade local, com mapeamento de áreas prioritárias para conservação.

Informações: Campo Grande News.

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Setor de silvicultura mira expansão de 100 mil hectares no RS

O setor de silvicultura do Rio Grande do Sul visa uma ampliação em 100 mil hectares de florestas plantadas nos próximos anos , área a ser somada aos atuais 973 mil hectares cultivados com espécies como eucalipto, pinus e acácia negra, o que representa 4,5% da área dedicada ao agronegócio no estado.

A meta da Associação Gaúcha de Produtores de Florestas Plantadas (Agaflor) é expandir essa cultura de forma sustentável para atender à crescente demanda dos mercados de celulose, móveis, construção civil e energia . “Não cortamos árvores. Colhemos árvores porque nós as plantamos. É diferente”, afirma Paulo Bennemann, diretor-presidente da Agaflor.

A fala resume a essência do setor, que atua com florestas cultivadas em ciclos longos, de até 25 anos , dependendo da espécie e do uso final da madeira. O conceito, que ainda enfrenta resistência por parte da população, está diretamente ligado à sustentabilidade e ao respeito ao meio ambiente.

O ciclo da silvicultura é bem diferente de culturas tradicionais como milho e soja. A acácia negra, por exemplo, leva cerca de sete anos até a colheita, enquanto o eucalipto pode chegar aos 15 anos e o pinus, até 25. Esse tempo é usado não apenas para o desenvolvimento da madeira, mas também para capturar grandes detalhes de carbono da atmosfera . “A árvore é carbono puro. De 50% a 60% do que está ali é carbono que ela retirou do ar e se consolidou”, explica Bennemann.

Durante a maturação, as árvores também ajudaram a fortalecer a biodiversidade , defende o produtor. Segundo Bennemann, nas áreas de floresta plantada, é comum observar o retorno de espécies da fauna nativa . “Hoje temos veado-campeiro em abundância, jaguatirica em várias áreas — animais que antes nem se imaginava que existiam nessas regiões. 

Onde tem floresta plantada, tem fauna pujante “, relata. Além disso, a legislação exige que cada propriedade mantenha pelo menos 40% de mata nativa preservada , o que reforça o compromisso do setor com o equilíbrio ambiental. A silvicultura no Rio Grande do Sul também é uma importante fonte de empregos: são 12 mil postos diretos no campo e mais de 400 mil indiretos em cadeias como serrarias, fábricas de celulose, móveis e esquadrias, segundo a entidade.

A madeira produzida no estado tem destino diversificado: resinas, celulose, madeira serrada e biomassa para geração de energia . Toda a cadeia é pensada de forma circular, com aproveitamento máximo da matéria-prima e preocupação com a paisagem das florestas após a colheita. Segundo o Atlas Socioeconômico do Rio Grande do Sul, os municípios gaúchos que tiveram maior destaque, no período 2020-2022, foram Encruzilhada do Sul, Cachoeira do Sul e Piratini, com produção média superior a 500 mil metros cúbicos por ano.

Com a projeção de aumentar 100 mil hectares cultivados nos próximos anos pelas empresas do setor, a Agaflor pretende não apenas garantir o fornecimento de matéria-prima para a indústria, mas também contribuir com a agenda ambiental e climática, defende Bennemann. A expectativa é que essa ampliação seja feita com planejamento, respeitando áreas de preservação e adotando boas práticas agrícolas.

Em setembro do ano passado, conforme noticiado pelo Jornal do Comércio, a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), em conjunto com a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), realizou um grupo de trabalho para estudo se deverá ser feito ou alguma alteração nos procedimentos de licenciamento da silvicultura .

A secretaria defende que a alteração da regulamentação federal sobre o potencial poluidor da silvicultura carretou a necessidade de o Rio Grande do Sul avaliar novamente os processos internos estaduais. A Lei 14.876, aprovada no Congresso nacional e sancionada pelo governo federal, tirou a silvicultura do rol de práticas com potencial poluidor e usuários de recursos ambientais.

Alguns empresários do RS defendem a expansão da área de plantio de eucaliptos (utilizada principalmente para a produção de celulose) livre da obrigatoriedade de licenciamento ambiental (hoje estipulada em até 40 hectares – o que equivale a aproximadamente um parque da Redenção, em Porto Alegre). No âmbito federal, a produção de eucaliptos não precisa de licença ambiental, independentemente da área a ser ocupada, porque essa atividade foi igualada a todas as culturas agrícolas.

Silvicultura produziu R$ 37,9 bilhões em 2023 no Brasil

Em 2023, uma pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS 2023) registrou produção florestal primária em 4.924 municípios brasileiros, que, juntos, totalizaram R$ 37,9 bilhões em valor da produção , o que representou um aumento de 11,2% em relação ao ano anterior. Esse crescimento é inferior ao apurado em 2022, que foi de 13,4%, porém representa um recorde no valor da produção do setor. Uma pesquisa foi divulgada em setembro do ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).O valor da produção da silvicultura superou o da degradação vegetal, o que ocorre desde o ano de 1998. Em 2023, houve crescimento de 13,6% no valor da produção da silvicultura e diminuição de R$ 132 mil na deficiência vegetal. Em termos proporcionais, observa-se que a silvicultura aumentou 1,8% sua participação no valor da produção florestal primária (83,6%) frente ao extrativismo vegetal, que passou a responder por 16,4% desse total.

Informações: Jornal do Comércio.

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CEO da Suzano vê desaceleração nos preços da celulose com guerra comercial e diz que não apostaria contra a China

O CEO da Suzano (SUZB3), João Alberto Abreu, afirmou que o setor de celulose deve sentir o impacto da guerra comercial, no que diz respeito à negociação dos preços da celulose.

Após três aumentos consecutivos de preços no início deste ano, a Suzano deve ter mais dificuldade para negociar com seus clientes.”No curtíssimo prazo é normal que haja uma certa desaceleração nas negociações, até cada um ver o que vai acontecer”, afirmou.

No entanto, o executivo vê a empresa bem posicionada competitivamente. “Eu vejo a Suzano em uma posição privilegiada. Em uma situação de maior tensão, temos uma posição competitiva robusta”, disse o CEO.

As declarações foram realizadas durante o 11º Annual Brazil Investment Forum, promovido pelo Bradesco BBI, São Paulo, nesta terça-feira (8).

Segundo Abreu, a China detém 40% da exposição de celulose da empresa, enquanto Estados Unidos e Europa possuem cerca de 20% cada um.

O CEO destacou que existem discussões sobre novos pacotes de incentivo ao consumo no parceiro asiático, que podem acabar beneficiando alguns setores.

“Eu não apostaria contra a China. Eles têm um plano de crescimento, de crescer 5% e acredito que possuem muitas ferramentas para continuar buscando esse crescimento”, afirmou.

Ainda sobre a China, o executivo não descartou a possibilidade de maior integração com o mercado do país. Abreu afirmou que a moeda chinesa possui um custo de capital atrativo e que a Suzano estuda a possibilidade de transferir parte da dívida para a moeda local.

Próximos passos para a Suzano

Após o “tarifaço” de Donald Trump, a Suzano integra a lista das dez empresas que mais perderam valor de mercado: cerca de R$ 3,6 bilhões. O CEO da companhia atribuiu o cenário ao sentimento de incerteza sobre uma desaceleração global.

“A primeira preocupação para nós é uma eventual recessão. Há previsões de retração de 1% e isso reduz a demanda de todos os mercados. Precisamos olhar para o impacto nos nossos clientes, principalmente chineses e europeus”, disse Abreu.

O executivo considera que é um momento para cautela no que diz respeito à alocação de capital. A empresa avalia que a compreensão do balanço de oferta e demanda é fundamental para traçar os próximos passos no mercado.

Considerando médio e longo prazo, o CEO acredita que a tendência é de que a demanda pela celulose de fibra curta cresça em uma velocidade superior à de fibra longa. “Eu vejo a fibra longa de alguns mercados fora do Brasil atuando mais em nichos e isso abre oportunidades para a fibra curta”, disse.

Apesar das tensões com o cenário global, Abreu reforçou a confiança na Suzano, ressaltando a posição competitiva da empresa. Segundo ele, a companhia possui portfólio capaz de gerar caixa mesmo em ambientes de volatilidade de preços.

Informações: Money Times.

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Exclusiva – IBAMA cancela produtos à base de sulfluramida – Decisão não terá impactos no mercado de iscas formicidas

O IBAMA publicou na última quinta feira (03/04) o Comunicado nº 22927367/2025 informando que, em 30 dias (03/05), vai cancelar todos os registros de produtos à base de sulfluramida para uso não agrícola (controle ambiental). A decisão do instituto tem repercutido, principalmente nos bastidores do setor florestal e empresas de iscas formicidas, que questionam até onde a decisão poderia afetar as plantações, a qualidade das árvores e o mercado do segmento.

A publicação, ainda estabelece que o esgotamento de estoque dos produtos a base de sulfluramida poderá ser realizado em até 60 (sessenta) dias, sendo todos os prazos contados a partir da publicação do referido comunicado.

O comunicado não afeta os registros para uso agrícola (florestas plantadas e outros cultivos), que seguem válidos pelo MAPA.

Buscando trazer mais esclarecimentos sobre o tema, o Mais Floresta falou com renomadas empresas brasileiras especializadas em iscas formicidas, que no geral, ressaltam que a ação do IBAMA não irá alterar questões de mercado, bem como também não afetará o setor florestal e sua cadeia produtiva.  

Para Luiz Eugênio Pedro de Freitas, diretor-presidente da Dinagro, e presidente da ABRAISCA (Associação Brasileira das Empresas Fabricantes de Iscas Inseticidas), o instituto está correto na decisão: “O comunicado não causará impactos no setor florestal, pois trata-se dos registros efetuados no IBAMA para uso em florestas naturais e ambientes hídricos. O IBAMA está correto pois a autorização da convenção é para uso na agricultura, desde a decisão de 2009.

Sobre possíveis impactos no mercado, Luiz ressalta: “Não trará nenhum prejuízo ao segmento, pelo motivos acima, algumas empresas da ABRAISCA já haviam solicitado o arquivamento espontâneo”.

Sobre um posicionamento da ABRAISCA, Luiz Eugênio informa que ainda não houve tempo hábil na agenda dos associados para discussão sobre o tema.

Ao Mais Floresta, Adriano Moraes, gerente comercial da Unibras Agro Química Ltda, informou por meio de nota:

“O comunicado não afeta os registros dos produtos para uso agrícola (florestas plantadas e outros cultivos), que seguem válidos pelo MAPA.

Importante saber que o produto Isca Formicida ATTA MEX-S que consta no referido comunicado trata-se de um produto NA, “Não Agrícola”.

O IBAMA publicou nesta quinta feira (03/04) o Comunicado nº 22927367/2025 informando que em 30 dias (03/05), vai cancelar todos os registros de produtos à base de sulfluramida para uso NÃO AGRÍCOLA (controle ambiental).

A própria UNIBRÁS já havia solicitado o cancelamento do registro NA e o nosso produto envolvido é: Isca Formicida Atta Mex-S-NA, com nº de registro 2758.”

Clique no link, e confira a publicação na íntegra no Diário Oficial da União: https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/servlet/INPDFViewer?jornal=530&pagina=107&data=03/04/2025&captchafield=firstAccess

Escrito por: redação Mais Floresta.

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Estudo comprova potencial de Minas Gerais para se tornar referência nacional na cadeia produtiva da silvicultura

Levantamento encomendado pelo Governo de Minas aponta vantagens de se investir no estado

O potencial de desenvolvimento econômico de Minas Gerais vai além de setores consolidados, como o agropecuário e a mineração. Isso foi confirmado por um estudo encomendado pelo Governo de Minas, que destaca as oportunidades do estado no setor de base florestal e, consequentemente, na silvicultura.

A atividade envolve o estudo e a aplicação de tecnologias voltadas ao cultivo de florestas, com destaque para o eucalipto, matéria-prima para diversos setores estratégicos em Minas. Encomendado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) e sua vinculada Invest Minas, junto ao Grupo Index, consultoria especializada, o levantamento aponta inúmeras vantagens para que ocorra investimento nesse setor no estado.

“Entre os principais setores beneficiados, podemos destacar a siderurgia, com a produção de aço verde e outros segmentos que demandam biomassa (energia renovável). É mais um segmento com potencial para incrementar nossa economia verde e para gerar mais empregos”, afirma a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mila Corrêa da Costa.

Vantagens

Atualmente, Minas já detém a maior área plantada de eucalipto no Brasil, com 2,2 milhões de hectares de florestas. As regiões Central, Norte e Noroeste do estado são indicadas como as mais competitivas para novos empreendimentos.

Elas se destacam por dois motivos: disponibilidade de grandes propriedades e valores de terra nua competitivos, quando comparado a outros estados de tradição florestal no Brasil. Mas não é só isso que faz de Minas um celeiro de oportunidades.

O estado, como um todo, conta com uma extensa área propícia ao cultivo de florestas plantadas, especialmente de eucalipto, além de um clima favorável que permite uma produtividade competitiva quando comparado a centros tradicionais, como Mato Grosso do Sul.

Além disso, a localização de Minas facilita a logística de escoamento da produção, tanto para o mercado interno quanto para o comércio exterior. O estado possui uma malha viária estruturada, proximidade com importantes portos e uma rede ferroviária eficiente, reduzindo custos operacionais.

Vale destacar que o mercado de celulose tem crescido globalmente, impulsionado pela demanda por embalagens sustentáveis e papel tissue. Diante das ODS da ONU para o meio ambiente, as metas do Brasil para 2030 e a substituição do plástico por produtos biodegradáveis, Minas se torna estratégico para investimentos no setor.

“Minas já é referência em florestas plantadas e tem uma indústria robusta que movimenta siderurgia, celulose e bioenergia. Com incentivos estratégicos e um ambiente de negócios favorável, o Governo de Minas, por meio da Invest Minas, está pronto para conectar investidores”, garante o diretor-presidente da Invest Minas, João Paulo Braga.

Levantamento

O estudo surgiu da necessidade de se identificar oportunidades para o desenvolvimento da indústria florestal em Minas. Ele foi conduzido com base em análise territorial, geoespacial, de mercado, socioeconômica e consulta a bases de dados.

O trabalho ainda contou com o apoio de atores da cadeia de base florestal, incluindo grandes players e especialistas do setor, além da Associação Mineira da Indústria Florestal (Amif).

“O estudo reforça a importância de Minas como um polo estratégico para a indústria florestal no Brasil, sendo, possivelmente, o próximo site para a instalação de um grande empreendimento (fábrica de celulose), considerando o aumento da concorrência em regiões como Mato Grosso do Sul”, resumiu o sócio-diretor do Grupo Index, Marcelo Schmid.

Informações: Agência Minas.

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II Workshop Aisa apresenta pesquisas sobre solo, água, clima, florestas e sistemas de produção vegetal e animal

A região sul do Mato Grosso Sul e parte do estado do Paraná se transformaram nos últimos quatro anos em um laboratório a céu aberto para investigações sobre os tipos de solos, seus usos para atividades agropecuárias e suas relações com água, clima e florestas. As pesquisas fazem parte do programa Ação Integrada de Água e Solo (Aisa), iniciativa que envolve diversos parceiros que farão, nos próximos dias 8 e 9 de abril, durante o II Workshop Aisa, em Foz do Iguaçu, uma apresentação preliminar dos resultados alcançados.

Entre as instituições envolvidas estão a Itaipu Binacional, Embrapa (com quatro de suas unidades: Embrapa Solos, Embrapa Soja, Embrapa Agropecuária Oeste e Embrapa Florestas), Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR-Paraná), Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), e Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento (Faped).

As pesquisas do Aisa mobilizam mais de 400 profissionais das instituições parceiras e ocorrem em municípios do Sul Mato Grosso do Sul e nas regiões Oeste, Noroeste e Centro do Paraná, abrangendo bacias hidrográficas que contribuem para o reservatório da usina de Itaipu. O envolvimento da binacional reflete o cuidado da empresa com a região de contribuição hídrica para o reservatório da usina, foco das ações do programa Itaipu Mais que Energia, presente no Paraná e em 35 municípios do Mato Grosso do Sul.

Um dos objetivos da iniciativa está na transferência de conhecimento, facilitando o acesso a dados pelos produtores e contribuindo com a qualificação de recursos humanos e a elaboração de políticas públicas, planejamento territorial e manejo agrícola sustentável. Todos os projetos seguem uma metodologia transversal sobre como é o comportamento da água em condições de campo, considerando diferentes tipos de solo e diversas atividades agropecuárias.

A partir dessa metodologia, o programa está formando um extenso banco de dados nos temas mapeamento de solos e vegetação nativa, sistemas de produção vegetal e animal, agrometeorologia, hidrossedimentologia e hidropedologia. Isso faz desta uma iniciativa inédita e capaz de atender a objetivos convergentes dos setores hidrelétrico e agropecuário.

Para a produção hidrelétrica de Itaipu, esses dados irão aprimorar a modelagem hidrológica realizada pela Diretoria Técnica da empresa, utilizada para a previsão periódica da quantidade de água que chega ao reservatório em função das chuvas. Para o setor agropecuário, os dados demonstram que tecnologias conservacionistas, estudadas e recomendadas pelos projetos, como a rotação e a diversificação de culturas e o terraceamento agrícola, promovem melhor lucratividade e maior estabilidade de produção em anos de seca.

Alguns dos fatores que explicam esses benefícios são as melhores condições de infiltração de água no solo; menores perdas de água, solo e fertilizantes pela enxurrada; menores perdas de água por evaporação devido à palhada na superfície; e melhor disponibilidade hídrica do solo para as culturas. São esses mesmos fatores que também promovem a adequada produção de água nas nascentes e rios e o controle do assoreamento, da eutrofização, contaminação e poluição do reservatório de Itaipu e seus afluentes.

Serviço

II Workshop Aisa: Apresentação de Resultados Parciais

Quando: Dias 8 e 9 de abril de 2025

Horário: Das 8h30 às 18h30

Local: Cineteatro dos Barrageiros, na Itaipu (Foz do Iguaçu/PR)

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Restam apenas 3 áreas para exposição no Ebramem Expo

Com o compromisso de impulsionar o mercado da construção em madeira no Brasil, o Ebramem Expo, que acontecerá de 05 a 07 de maio, em Curitiba (PR), já conta com 38 empresas expositoras confirmadas e apenas 3 áreas disponíveis para novos expositores. A alta demanda demonstra o grande interesse do mercado e a relevância do evento para o setor.

Os expositores da feira representam um ecossistema completo da construção em madeira, abrangendo desde empresas pioneiras na implementação de sistemas construtivos no Brasil até fornecedores de maquinários, insumos e soluções tecnológicas. O evento também contará com a participação de empresas internacionais, que trazem inovação e expertise para o setor nacional.

“Estamos muito satisfeitos com o perfil das empresas expositoras. Temos empresas pioneiras em construção com madeira no Brasil; fornecedoras de maquinários, insumos; e empresas internacionais que oferecem soluções construtivas. Nunca vimos no Brasil um evento tão focado em sistemas construtivos com madeira engenheirada como o Ebramem Expo”, comemora o diretor comercial do evento, Martin Kemmsies. 

Para a APRE (Associação das Empresas de Base Florestal do Paraná), realizadora da feira, a rápida procura pelas áreas de exposição reflete o crescimento do setor e o potencial da madeira como material construtivo sustentável e eficiente. “Acreditamos que o Ebramem Expo se consolidará como um ponto de encontro para empresários, investidores, pesquisadores e profissionais que buscam inovação e novas oportunidades de negócios na construção civil”, afirmou o diretor executivo da APRE, Ailson Loper.

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O Pará no reflorestamento e mercado de carbono: preservação e empregos

A iniciativa no Estado testa modelo de concessão florestal como solução sustentável para a preservação da Amazônia via créditos de carbono

*Artigo por Roberta Mendes.

Na última sexta-feira, 28 de março de 2025, o governo do Pará oficializou a concessão de uma área superior a 10 mil hectares, uma extensão equivalente a 10 mil campos de futebol. É a Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu, no município de Altamira, localizado no sudoeste do estado. Trata-se de um bioma inteiramente amazônico, característico das florestas úmidas da região Tapajós-Xingu.

Segundo informações da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas), a área concedida foi classificada como uma Unidade de Recuperação. Essa nova categoria de proteção, estabelecida pela Lei Estadual 10.259, de 11 de dezembro de 2023, é voltada especificamente para terras públicas estaduais que sofreram desmatamento ilegal e necessitam de ações de restauração da vegetação nativa.

A recuperação da área ocorrerá por meio de um contrato de concessão florestal, um mecanismo pelo qual o Estado transfere temporariamente a gestão do território para um investidor privado. Nesse caso, a concessão poderá se estender por um período de até 40 anos, permitindo a implementação do projeto de restauração ecológica, conforme informado pela Semas.

A empresa vencedora da licitação, Systemica, associada ao banco BTG Pactual, será responsável pela recuperação ambiental do território. O projeto tem a meta de capturar cerca de 3,7 milhões de toneladas de carbono, o que equivale à retirada de circulação de aproximadamente 800 mil veículos movidos a combustíveis fósseis por um ano ou à compensação das emissões anuais de uma cidade com cerca de 500 mil habitantes. Além dos impactos ambientais positivos, a iniciativa também contribuirá para a economia local, gerando aproximadamente dois mil empregos diretos e indiretos.

O projeto, pioneiro no estado, contará com um investimento privado estimado em R$ 258 milhões e prevê um retorno financeiro significativo à empresa concessionária, com uma receita total estimada em R$ 869 milhões. A remuneração da empresa será obtida por meio da comercialização de créditos de carbono gerados pelo reflorestamento. Conforme informações da Semas, essa iniciativa representa um passo fundamental para a recuperação de áreas degradadas e para a geração de benefícios ambientais e econômicos para o estado do Pará.

Entendendo os Créditos de Carbono

Os créditos de carbono são um dos principais instrumentos utilizados para mitigar as mudanças climáticas e promover a transição para uma economia de baixo carbono. Eles fazem parte de um mercado global criado para incentivar governos, empresas e indivíduos a reduzirem suas emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Cada crédito equivale a uma tonelada de dióxido de carbono (CO₂) que deixou de ser emitida ou foi removida da atmosfera. Esses créditos são gerados por projetos ambientais que evitam ou capturam emissões de carbono, como reflorestamento, conservação florestal (REDD+), energias renováveis, eficiência energética e tecnologias de captura e armazenamento de carbono.

Como é calculada a captação de carbono pelas florestas?

O cálculo dos créditos de carbono gerados por projetos de reflorestamento baseia-se na capacidade das árvores de absorver e armazenar dióxido de carbono (CO₂) da atmosfera ao longo do tempo. Esse processo ocorre por meio da fotossíntese, na qual as árvores utilizam a luz solar para converter CO₂ em biomassa vegetal, armazenando o carbono em seus troncos, folhas e raízes.

A taxa de absorção de carbono varia conforme fatores ecológicos e climáticos. O tipo de espécie plantada é um dos principais determinantes dessa capacidade. Árvores de crescimento rápido, como Mogno-Africano (Khaya ivorensis) e Paricá (Schizolobiumamazonicum), capturam grandes quantidades de CO₂ em menos tempo. Já espécies nativas de crescimento mais lento, como a Castanheira-do-Pará (Bertholletia excelsa), oferecem maior estabilidade ao estoque de carbono ao longo das décadas.

Estudos indicam que florestas tropicais maduras podem armazenar entre 150 e 250 toneladas de carbono por hectare, dependendo da densidade da vegetação e do tipo de solo. Em projetos de reflorestamento, essa taxa é menor nos primeiros anos, mas aumenta conforme a biomassa florestal se desenvolve. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), florestas tropicais secundárias podem sequestrar de 3 a 8 toneladas de CO₂ por hectare ao ano, dependendo das condições ambientais.

Exemplo de cálculo de captura de carbono

Para ilustrar o potencial de remoção de CO₂estimado para o projeto da APA Triunfo do Xingu, podemos considerar uma taxa média de 6 toneladas de CO₂ por hectare ao ano, conforme estimativas do IPCC. Multiplicando essa taxa pela área total concedida de aproximadamente 10,3 mil hectares, temos:

6 toneladas de CO₂/hectare/ano × 10.300 hectares = 61.800 toneladas de CO₂ por ano

Considerando um período de concessão de 40 anos, o total de carbono sequestrado seria:

61.800 toneladas de CO₂/ano × 40 anos = 2,472 milhões de toneladas de CO₂

No entanto, com o crescimento contínuo da vegetação e o aumento da taxa de captura ao longo dos anos, especialistas e estudos da Verra, IPCC e do próprio edital de concessão estimam que a restauração da floresta pode chegar a uma média acumulada de 3,7 milhões de toneladas de carbono equivalente ao longo do período do projeto. Esse valor leva em conta fatores como regeneração natural, enriquecimento florestal e melhorias no manejo da vegetação recuperada.

Os passos para a geração de créditos de carbono

Para que os créditos de carbono sejam efetivamente gerados e comercializados, o projeto da APA Triunfo do Xingu precisa seguir um rigoroso processo de certificação e validação. Os créditos só poderão ser comercializados após a implementação do projeto e a comprovação dos benefícios ambientais, o que envolve diversas etapas obrigatórias.

Registro do Projeto – O projeto deve ser cadastrado em um padrão reconhecido internacionalmente, como o Verra (VCS) ou o Gold Standard, para garantir sua credibilidade.

Validação – Especialistas independentes avaliam se o projeto atende aos requisitos de metodologias reconhecidas e se suas estimativas de captura de carbono são realistas.

Implementação – O reflorestamento e as ações de restauração começam efetivamente, com monitoramento contínuo da recuperação da vegetação.

Monitoramento e Verificação – Durante anos, a evolução da floresta será monitorada e auditorias independentes validarão se o carbono está sendo realmente sequestrado conforme previsto.

Emissão dos Créditos – Após verificações e auditorias, os créditos de carbono são oficialmente gerados e podem ser negociados no mercado.

Esse processo completo pode levar de 4 a 7 anos para que os primeiros créditos de carbono possam ser comercializados, conforme experiências de outros projetos semelhantes na Amazônia. Esse período depende de fatores como a velocidade de regeneração da vegetação, o cumprimento dos requisitos técnicos e o tempo necessário para auditorias e validações. Assim, enquanto a recuperação da floresta trará benefícios ambientais e econômicos ao longo dos anos, a geração e comercialização de créditos de carbono exigirá paciência e rigor técnico para garantir sua credibilidade no mercado.

Diversos projetos de carbono na Amazônia já comercializaram créditos de carbono. Por exemplo, em setembro de 2024, a Petrobras adquiriu 175 mil créditos de carbono do projeto Envira Amazônia, localizado no Acre, que visava preservar 39,3 mil hectares de floresta. Além disso, o estado do Pará firmou um acordo histórico em setembro de 2024, vendendo quase R$ 1 bilhão em créditos de carbono para financiar programas de redução do desmatamento.

Esses exemplos demonstram a viabilidade e o interesse crescente no mercado de créditos de carbono na região amazônica.


*Roberta Mendes é Engenheira Florestal formada pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), com MBA em Gestão Ambiental e Manejo Florestal. Consultora Ambiental e Florestal, possui experiência em certificação de créditos de carbono, regularização ambiental e fundiária, manejo florestal e recuperação de áreas degradadas. Atuou em projetos de reflorestamento, inventário florestal e georreferenciamento, além de gerenciamento de operações de colheita e logística florestal.

Informações: Portal Canaã.

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Jovem Aprendiz: Eldorado Brasil está com inscrições abertas para as áreas de eletromecânica e assistente administrativo

São 50 vagas para jovens entre 18 e 22 anos com atuação em Três Lagoas – MS

A Eldorado Brasil Celulose está com processo seletivo aberto para o Programa Super Talentos – Jovem Aprendiz – uma iniciativa para desenvolver profissionalmente jovens talentos por meio de atividades práticas, qualificação técnica e comportamental dentro de uma das companhias mais competitivas no setor de celulose do país. 

Neste momento, são 50 vagas abertas, sendo 30 para técnico em eletromecânica e 20 para assistente administrativo. Os interessados precisam ter ensino médio completo, disponibilidade para residir em Três Lagoas e ter entre 18 a 22 anos, com exceção para pessoas com deficiência que podem se inscrever a partir dos 18 anos sem limite final de idade. O período de inscrição será de cinco dias, de 7 a 11 de abril de 2025, pelo site da empresa, na página carreiras https://vagaseldoradobrasil.gupy.io/ e seguir o passo a passo indicado.

Os candidatos selecionados terão a carga horária de seis horas diárias dividida entre conhecimento teórico com a frequência aos cursos de formação oferecidos, de graça, pela Eldorado Brasil em parceria com o IEL/Senai e Instituto João Bittar e atividades práticas na rotina da fábrica. Ao final será emitido certificado de conclusão de curso. Além disso, receberão uma bolsa-auxílio, transporte e refeição. O contrato para jovem aprendiz é de até 2 anos.

As vagas serão destinadas para a unidade da empresa em Três Lagoas (MS) com possibilidade de candidaturas de jovens de todo o país. Nossas oportunidades são para todos, independentemente de gênero, raça, orientação sexual ou deficiência.

Programa Super Talentos – Jovem Aprendiz
Vagas
: assistente administrativo e técnico em eletromecânica
Pré-requisitos:
Formação: Ensino Médio completo

Idade: de 18 a 22 anos
Residir em Três Lagoas – MS
Inscrições: 7 a 11 de abril

Acesse:
https://vagaseldoradobrasil.gupy.io/

SOBRE A ELDORADO BRASIL

A Eldorado Brasil Celulose é reconhecida globalmente por sua excelência operacional e seu compromisso com a sustentabilidade, resultado do trabalho de uma equipe qualificada de mais de 5 mil colaboradores. Inovadora no manejo florestal e na fabricação de celulose, produz, em média, 1,8 milhão de toneladas de celulose de alta qualidade por ano, atendendo aos mais exigentes padrões e certificações do mercado internacional. Seu complexo industrial em Três Lagoas (MS) também tem capacidade para gerar energia renovável para abastecer uma cidade de 2,1 milhões de habitantes. Em Santos (SP), opera a EBLog, um dos mais modernos terminais portuários da América Latina, exportando o produto para mais de 40 países. A companhia mantém um forte compromisso com a sustentabilidade, inovação, competitividade e valorização das pessoas.

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