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Silvicultura sustentável: novas metodologias tornam o processo cada vez melhor

Cada vez mais, aumenta o uso de produtos que aprimoram a retenção de água e favorecem o desenvolvimento de mudas florestais

A silvicultura, atividade voltada ao manejo e cultivo de florestas plantadas, vai além de uma prática econômica. Ela é fundamental para a produção de matérias-primas indispensáveis como papel, celulose e madeira, além de inovações como bioplásticos e alternativas aos derivados de petróleo.  As florestas desempenham um papel ambiental fundamental, contribuindo para a captura de carbono, a redução de emissões de gases de efeito estufa e a preservação da biodiversidade.

O Brasil é destaque na produtividade florestal mundial, resultado da combinação de clima propício, práticas de manejo eficazes e investimentos em novas tecnologias que buscam tornar esse cultivo mais eficiente e ambientalmente responsável, principalmente em relação aos recursos hídricos.

A retenção de água no solo é um dos fatores críticos para o crescimento saudável das mudas, especialmente em solos degradados ou com baixa capacidade de retenção. Métodos inovadores que estabilizam o solo e evitam a lixiviação de nutrientes têm se tornado fundamentais para melhorar a eficiência no manejo florestal.

Um dos destaques nesse cenário é o HB10 PLUS, produto exclusivo lançado pela empresa Hydroplan-EB, único gel agrícola do mercado que além de potencializar a retenção de água no solo otimiza o uso de fertilizantes fundamentais para o desenvolvimento das árvores. O produto se diferencia por sua fórmula enriquecida com aminoácidos essenciais e alta carga nutricional, que favorece o desenvolvimento do sistema radicular reduzindo o estresse hídrico das plantas.

Esses componentes extras são responsáveis por proporcionar equilíbrio osmótico, trazendo um crescimento mais vigoroso e equilibrado. Diferente os polímeros tradicionais que atuam apenas na retenção de água, o HB10 PLUS, garante mais nutrição e fortalecimento das mudas.

“Utilizando o produto é possível reduzir significativamente o consumo de água e melhorar a produtividade das áreas de plantio. Sendo uma solução prática e sustentável para desafios enfrentados na silvicultura, especialmente em regiões de solo arenoso ou em declive”, explica João Quirino, Coordenador Técnico de Silvicultura e gel agrícola da Hydroplan-EB.

Os benefícios comprovados em sua utilização incluem a redução de até 50% no consumo de água na irrigação, a manutenção da estrutura do solo, melhora na absorção de nutrientes pelas mudas, além de proporcionar um manejo florestal mais sustentável.

Ao contrário das soluções convencionais, novas tecnologias, como o HB10 PLUS não só promovem o desenvolvimento de mudas de forma mais eficiente, como também reduz os custos operacionais e o impacto ambiental do setor. Ao diminuir a necessidade de irrigação e fertilizantes, ele contribui para uma silvicultura mais verde e alinhada às práticas de ESG. 

Sobre a Hydroplan-EB:

Com 25 anos de atuação, a Hydroplan-EB tem como propósito tornar o agronegócio mais sustentável, oferecendo produtos que garantem uma safra mais eficiente e menor impacto ambiental. Reconhecida internacionalmente por ser referência na aplicação do gel na agricultura, a empresa se destaca também no desenvolvimento e uso de produtos de origem natural, como óleos essenciais e fertilizantes especiais, no mercado agrícola.

Mais informações em: http://hydroplan-eb.com/

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Aumento da tarifa sobre as exportações de aço e alumínio para os EUA – Eles realmente não precisam de nós?

*Artigo por Marcelo Schmid

Nesta última segunda-feira (10/02), o presidente dos EUA Donald Trump começou a colocar em prática as suas promessas de campanha, voltadas à proteção da indústria americana, ao anunciar que irá impor tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio para os EUA.

A medida, se efetivamente levada em prática, afeta o Brasil, que junto da China é o terceiro maior exportador de aço para o país e é relevante para o setor de base florestal, uma vez que a indústria siderúrgica é um grande consumidor de matéria-prima florestal, no formato de carvão vegetal. O Brasil possui grandes indústrias deste segmento, com destaque ao estado de Minas Gerais, que concentra boa parte das indústrias do setor, muitas delas clientes do Grupo Index.

Em nota divulgada nesta terça-feira, o Instituto Aço Brasil – Brazil Steel Institute destaca que a inquietude com esta notícia soma-se à preocupação com o aumento de importações de aço oriundo de países que praticam concorrência predatória, especialmente a China. O mesmo problema foi destacado no posicionamento da Associação Brasileira do Alumínio – ABAL: produtos de outras origens que perderem acesso ao mercado americano buscarão novos destinos, incluindo o Brasil, podendo gerar uma saturação do mercado interno de produtos a preços desleais.

Muito embora a notícia vinda dos Estados Unidos tenha causado inquietação do mercado, o Instituto Aço Brasil destaca também em sua carta um outro ponto de vista: os Estados Unidos e o Brasil mantêm uma parceria comercial de longa data. Considerando especificamente o comércio dos principais itens da cadeia do aço – carvão, aço e máquinas e equipamentos – Estados Unidos e Brasil formam uma corrente de comércio de US$ 7,6 bilhões, sendo os Estados Unidos superavitários em US$ 3 bilhões. Ou seja, a parceria comercial tem sido favorável para os Estados Unidos.

Com base nessa constatação, o ex-secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, afirmou ao jornal Valor Econômico nesta terça (11/02), que a medida também impacta a indústria americana, pois os EUA não produzem aço o suficiente para atender sua demanda interna e precisa importar do Brasil.

Tudo leva a crer que Trump (mais uma vez) pretende usar as tarifas como barganha em negociações que vão se arrastar nas próximas semanas. Esse foi um dos aspectos debatidos no evento Forest Leaders Forum, promovido pela AMIF – Associação Mineira da Indústria Florestal na semana passada. Tenho repetido aos nossos clientes: é preciso cautela e paciência diante das galhofas do presidente dos EUA, afinal, ele traz de volta à Casa Branca o instinto negociador agressivo que o tornou grande empresário.

Nem todo que truca tem o gato em mãos. Ao longo dos próximos meses, à medida que a retórica da mesa de negociação vier para os acordos comerciais, talvez percebamos que os Estados Unidos precisam muito mais de nós do que imaginam…


*Marcelo Schmid é sócio-diretor do Grupo Index, engenheiro florestal e advogado, e mestre em economia e política florestal.

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Exclusiva – Remsoft anuncia agenda da Conferência de Usuários da América do Sul 2025; confira

Evento irá abordar ‘O poder do planejamento florestal inteligente’, com a participação de diversas empresas florestais e especialistas da Remsoft

A Remsoft irá realizar em abril, sua maior edição da Conferência de Usuários. O evento que ocorre a cada dois anos, será nos dias 09 e 10 de abril, em São José dos Campos-SP. A última edição de 2023 reuniu mais de 30 empresas de quatro países da América do Sul. As Conferências Remsoft reúnem várias empresas para apresentações de trabalhos, networking profissional, intercambio técnico e experiências na área de planejamento florestal. A Remsoft também traz novidades e tendências em primeira mão.

O evento é uma oportunidade única para se conectar a uma comunidade de profissionais em planejamento florestal, expandir rede de contatos, trocar experiências com empresas florestais da América do Sul e aprender sobre inovações em planejamento florestal inteligente.

Programação & inscrições

Abordando o tema central ‘O poder do planejamento florestal inteligente’, a programação do evento terá a participação de diversas empresas florestais e especialistas da Remsoft, visando atualizar o seu público sobre os últimos avanços em planejamento florestal e abastecimento otimizado de madeira. Noite com coquetéis, aperitivos e conversas envolventes com colegas está incluída no cronograma. Confira a programação completa:

As inscrições para a Conferência de Usuários Remsoft da América do Sul 2025 estão abertas, porém as vagas são limitadas, e por ordem de inscrição. Na última edição, as vagas se esgotaram bem antes do evento. Para garantir sua inscrição clique no link: https://remsoft.com/events/remsoft-south-american-user-group-conference-2025/.

A redação do Mais Floresta falou com Franc Roxo, Diretor Geral da Remsoft Ltda, que passou com mais detalhes com exclusividade sobre a Conferência, bem como temas que serão abordados e diferenciais para a edição 2025, que será a maior já realizada pela empresa. Confira.

Mais Floresta – A Conferência de Usuários Remsoft está em qual edição, e quais os principais objetivos para a realização da Conferência?

Franc – As Conferências Remsoft são uma tradição de vários anos da empresa, ocorrem a cada dois anos, a nível global. Nossas Conferências reúnem especialistas da Remsoft para trazer inovações e tendências em primeira mão e diversas empresas, para apresentações de trabalhos, networking profissional, intercambio técnico e troca de experiências sobre planejamento florestal inteligente.

A diversidade das empresas florestais presentes, cada qual com seu contexto de aplicação e vivência em planejamento florestal, constituem uma riqueza única das Conferências da Remsoft. Sem dúvidas, nossas conferências têm a tradição de proporcionar encontros incríveis em planejamento florestal.

Mais Floresta – Qual o tema central para esta edição, e o porquê desta escolha?

Franc – O tema é ‘O poder do planejamento florestal inteligente’. Esse tema foi escolhido pelo enorme protagonismo do planejamento florestal e necessidade por soluções inteligentes – agora mais que nunca –, dado o crescente ambiente de incertezas e competitividade que as empresas florestais vivenciam.

Mais Floresta – O que o público pode esperar da edição 2025, e qual será o principal diferencial das outras edições?

Franc – Esta será a maior Conferência Remsoft já realizada, com uma agenda rica em apresentações de empresas de diversos portes e segmentos, em todos os níveis de planejamento (longo, médio e curto prazo).

Em cada edição, a Remsoft também traz novidades e tendências em primeira mão sobre tecnologias e avanços na jornada digital em planejamento florestal. Neste ano, com um evento em proporções ainda maiores, daremos continuidade neste nosso propósito.

Mais Floresta – Quais as principais novidades em destaque serão apresentadas na Conferência deste ano?

Franc – Sem querer dar mais enfoque em um tema em particular, teremos sessões interessantíssimas nas áreas de planejamento florestal integrado, abastecimento de madeira, otimização de estradas, planejamento na silvicultura, gestão de carbono florestal, planejamento otimizado no contexto de carvão vegetal e indústria de painéis, alocação de material genético de viveiros, planejamento estratégico e tático, operação otimizada de gruas, inteligência artificial no planejamento, avanços em planejamento operacional, banco de dados para planejamento, capacitação de talentos, entre outros.

Mais Floresta – Como foi a edição anterior do evento, e quais as principais orientações para as inscrições desta nova edição?

Franc – As Conferências da Remsoft ocorrem somente a cada dois anos, em 2023 reuniu mais de 30 empresas de quatro países de nosso continente. Essa edição de 2025 será a maior de todas já realizadas pela Remsoft. Novamente, nesta Conferência teremos mais um encontro incrível e único em planejamento florestal em nosso continente!

Estamos recebendo muitas confirmações de participantes, porém as vagas são limitadas e por ordem de inscrição. Na última edição em 2023, as vagas se esgotaram bem antes do evento, portanto, orientamos aos interessados para realizar suas inscrições o quanto antes possível.

Sobre a Remsoft

Com mais de 30 anos de atuação especializada em planejamento florestal e abastecimento otimizado, a Remsoft iniciou suas atividades em 1992 no Canadá. Atualmente as soluções da empresa estão presentes em mais de 200 milhões de hectares em todos os continentes, sendo utilizadas por empresas florestais de vários portes e segmentos, governos, fundos de investimentos, consultorias, universidades, etc. A sede da Remsoft fica localizada em Fredericton, no Canadá. No Brasil está presente através de sua subsidiária Remsoft Ltda, e também opera na Nova Zelândia.

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Escrito por: Mais Floresta.

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Rio Preto (SP) sedia discussões sobre o mercado da borracha

Evento dedicado à heveicultura visa desenvolvimento de cultura pujante

São José do Rio Preto foi sede da 1ª reunião da Câmara Setorial da Borracha do Estado de São Paulo. O encontro aconteceu na sexta-feira, 7 de fevereiro, no Parque Tecnológico.

O heveicultor Antonio Carlos Gerin é presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Borracha Natural no Brasil, na ocasião falou da relevância de o encontro ser realizado em terras rio-pretenses. “A importância de trazer a reunião é tornar Rio Preto protagonista nas discussões de políticas públicas para o desenvolvimento da cultura seringueira no estado de São Paulo”, avalia.

Já a secretária de agricultura e abastecimento, Carina Ayres, destacou a colaboração de Rio Preto e região na cadeia produtiva da borracha. “São Paulo é responsável por 60% da produção de borracha natural no Brasil. Desses, 32% saem de Rio Preto e região, sendo uma cultura líder na geração de empregos e renda para os municípios. Portanto, é fundamental buscar avanços para esse homem do campo e evitar o êxodo rural”, compartilhou. 

A reunião da câmara setorial da borracha reuniu autoridades governamentais, associações, produtores e outros convidados da cadeia produtiva da heveicultura.

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MS registra alta de 9,5% no superávit comercial em janeiro, impulsionado pela celulose

Mato Grosso do Sul teve um salto de quase 9,5% no superávit da balança comercial no mês de janeiro, atingindo US$ 529 milhões. As exportações também avançaram no mês passado com alta de 0,9% no valor, somando US$ 739 milhões, segundo dados divulgados ontem (10) na Carta de Conjuntura Comércio Exterior da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

Entre os principais produtos exportados, a celulose liderou a pauta, representando 53,3% do valor total das exportações, somando US$ 394,1 milhões. Em seguida, destacou-se a carne bovina, com 13,9% de participação, com US$ 102,5 milhões. As receitas com a celulose subiram 186,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Na análise dos setores exportadores de Mato Grosso do Sul, a Indústria de Transformação cresceu 51,9% em valor e 47,8% em volume. Em contrapartida, a Agropecuária caiu 86% em movimentação e 85,7% em volume. A Indústria Extrativa também apresentou retração, com 25,3% no rendimento. Outros produtos tiveram a maior alta, com 11.411% na receita e 3.232% em volume.

A economista Bruna Mendes, coordenadora de economia da Semadesc, destaca que MS  tem exibido um sólido desempenho nas exportações, impulsionado por commodities e produtos agrícolas.

“O constante superávit comercial destaca a capacidade econômica do estado. As exportações aumentaram de US$ 383,4 milhões em 1997 para US$ 10,6 bilhões em 2023, com um avanço significativo a partir de 2005 na série histórica”, comentou.

De acordo com o secretário de Estado, Jaime Verruck, o resultado é um reflexo da política de desenvolvimento do Governo.

“O balanço de exportações de Mato Grosso do Sul, ele começa a refletir exatamente toda a política de desenvolvimento industrial e agroindustrial do Governo Riedel. Primeiro, nós tivemos um resultado positivo de ampliação das exportações, avanço das exportações da agroindústria, da indústria de transformação sul-mato-grossense. Eu acho que isso é um ponto crucial, um crescimento em 51% em relação ao mesmo período ano passado”, salientou.

Ele reforça que o resultado da indústria foi impulsionado pela cadeia da celulose. “Este desempenho positivo é foi puxado também pelo início das atividades da Suzano de Ribas do Rio Pardo, e o destaque das exportações pra China, que permanece com o nosso principal cliente, com 41% do total exportado e algumas questões importantes no sentido de saída de produtos”, acrescentou.

No contexto regional, Três Lagoas lidera com uma participação de 31,1% no valor total exportado, registrando um aumento de 30,8% em relação ao ano anterior. Ribas do Rio Pardo em segundo lugar, teve fatia de 25,1%, e Campo Grande com 6,5%. O município de Ribas do Rio Pardo, por outro lado, destacou-se com um aumento de 5.933% em relação ao mesmo período do ano passado.

Destino

Em termos de destino das exportações, a China permanece como o principal destino dos produtos do MS, representando cerca de 41,7% no valor total. Em destaque nas exportações do MS, a Itália que possui um aumento de 245,5% e Bangladesh com 497,2%, ambos comparados com o mesmo período de 2024.

No quesito de portos utilizados para a exportação por Mato Grosso do Sul, o Porto de Santos é a principal saída dos produtos exportados em janeiro de 2025, representando 60,4% do total exportado pelo Estado. Em seguida vêm o Porto de Paranaguá, com uma participação de 20,9%.

“O Porto de Santos começa nesse período que ainda não temos a safra de soja, sendo o principal porto. Então acho que  é relevante o aumento das exportações tem um reflexo direto na questão do crescimento do PIB do Mato Grosso do Sul, que tem essa previsão de 4.4% ao ano e consequentemente demonstra também o quanto que a política de desenvolvimento tem gerado os resultados nas exportações”, avaliou o titular da Semadesc.

Importações

As importações tiveram redução de 15,7%, totalizando US$ 209 milhões. O ‘Gás natural, liquefeito ou não’ se destaca como principal produto importado, representando 46,5% da pauta de importações. Uma retração de -20,1% dos valores verificados no mesmo período de 2024.

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Obra da MS-338 avança para mais 66 km de asfalto no Vale da Celulose

O investimento nesta segunda fase do projeto é de R$ 132 milhões

Com a segunda etapa do projeto em andamentos, a rodovia MS-338, que conecta os municípios de Camapuã e Ribas do Rio Pardo, terá mais 66 quilômetros de pavimentação. O investimento nesta fase é de R$ 132 milhões e a frente de obra parte de Ribas do Rio Pardo, no chamado Vale da Celulose.

“Estamos falando de um corredor estratégico que facilitará o escoamento da produção e ampliará as oportunidades para os municípios envolvidos. Essa rodovia não é apenas uma ligação entre cidades, mas um eixo de desenvolvimento que trará mais competitividade e segurança para o transporte na região”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística, Guilherme Alcântara.

O governo também investe R$ 33 milhões na pavimentação de 12 km da MS-357, trecho que liga o município de Ribas do Rio Pardo ao entroncamento com a MS-338, completando assim a ligação rodoviária com Camapuã. Atualmente, essa obra está em fase de conclusão, incluindo a construção de duas pontes sobre os rios Botas e Pardo.

O Vale da Celulose concentra plantações de eucalipto e fábricas. O cultivo ocupa áreas em Três Lagoas, Água Clara, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo, Brasilândia, Inocência, Bataguassu, Aparecida do Taboado, Selvíria, Campo Grande e Paranaíba.

Informações: Campo Grande News.

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Exportações impulsionam superávit em Mato Grosso do Sul

Balança comercial registra salto de quase 9,5%, com celulose e agroindústria em destaque e China como principal destino

A economia de Mato Grosso do Sul segue demonstrando robustez no comércio exterior, com um superávit que atingiu US$ 529 milhões e exportações que somaram US$ 739 milhões, conforme a Carta de Conjuntura Comércio Exterior da Semadesc. Entre os principais produtos, a celulose liderou, representando 53,3% do valor total e somando US$ 394,1 milhões, enquanto a carne bovina liderou com 13,9%, alcançando US$ 102,5 milhões. As receitas com a celulose obtiveram um salto de 186,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os setores exportadores também demonstraram contrastes: a Indústria de Transformação cresceu 51,9% em valor e 47,8% em volume, enquanto a Agropecuária e a Indústria Extrativa recuperaram significativamente, com reduções de 86% e 25,3%, respectivamente. Outros produtos registraram ganhos expressivos, com aumentos de 11,411% na receita e 3,232% em volume.

A economista Bruna Mendes, coordenadora de economia da Semadesc, comentou: “A constante superávit comercial destaca a capacidade econômica do estado. As exportações aumentaram de US$ 383,4 milhões em 1997 para US$ 10,6 bilhões em 2023, com um avanço a partir de 2005 na série histórica.”

Secretário Jaime Verruck. Imagem: divulgação.

O secretário de Estado, Jaime Verruck, também avaliou os resultados, afirmando: “O balanço de exportações de Mato Grosso do Sul, ele começa a refletir exatamente toda a política de desenvolvimento industrial e agroindustrial do Governo Riedel. Primeiro, nós tivemos um resultado positivo de ampliação das exportações, avanço das exportações da agroindústria, da indústria de transformação sul-mato-grossense. Acho que isso é um ponto crucial, um crescimento em 51% em relação ao mesmo período do ano passado.” Ele acrescentou: “Este desempenho positivo é puxado também pelo início das atividades da Suzano de Ribas do Rio Pardo, e o destaque das exportações para China, que permanece com o nosso principal cliente, com 41% do total exportado e algumas questões importantes no sentido da produção de produtos.”

No que diz respeito aos destinos das exportações, a China continua sendo o principal, representando cerca de 41,7% do valor total. Outros mercados também tiveram ganhos expressivos, como a Itália, com aumento de 245,5%, e Bangladesh, com 497,2%. Os portos desempenham papel estratégico, com o Porto de Santos respondendo por 60,4% das exportações do estado, seguido pelo Porto de Paranaguá, com 20,9%.

Por outro lado, as importações registraram uma queda de 15,7%, totalizando US$ 209 milhões, com o “gás natural, liquefeito ou não” figurando como princípio

“O Porto de Santos começa nesse período que ainda não temos uma safra de soja, sendo o porto principal. Então acho que é relevante o aumento das exportações tem um reflexo direto na questão do crescimento do PIB do Mato Grosso do Sul, que tem essa previsão de 4,4% ao ano e consequentemente demonstra também o quanto que a política de desenvolvimento tem gerado os resultados nas exportações.

Terminal do Porto de Santos respondendo por 60,4% das exportações do Mato Grosso do Sul. Imagem: divulgação.

Informações: Capital News.

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A onda do carbono – Que o sonho não vire pesadelo

*Artigo de Nelson Barboza Leite

A silvicultura brasileira está entrando numa nova onda de crescimento. Chegou firme e forte o carbono! Embora existam inúmeras alternativas para captação de carbono, sem nenhuma dúvida, as opções que envolvem a silvicultura estão se despontando como as mais promissoras. E num país continental como o Brasil é fácil imaginar que serão ilimitadas as oportunidades de negócios de carbono para mitigação de problemas climáticos. E tudo na escala de milhões e bilhões. É aí que mora o perigo!

Já tivemos no Brasil episódio muito parecido com o incentivo fiscal para reflorestamento da década 60/70. Um sucesso para alguns, uma vergonha para muitos! Há de se reconhecer que o setor de celulose, a siderurgia a carvão vegetal, enfim, todas as indústrias à base de florestas plantadas não podem negar que um dia usaram os incentivos fiscais para reflorestamento. Mas esses são os que conseguiram escapar do mundo de erros estratégicos e agentes mal-intencionados. São os bem sucedidos que salvaram os incentivos e não querem nem ouvir falar de suas origens.

E os incentivos só conseguiram subsistir, graças ao esforço gigantesco de entidades representativas e de empresas com empreendimentos muito bem sucedidos. Esses mostraram a viabilidade do negócio bem feito. O próprio Governo, convencido da imprescindível necessidade de madeira, também não poupou esforço para acelerar o “rapa” na picaretagem, que pululava para todos os cantos. A atividade vivia sob intensa repulsa da sociedade diante de abusos escandalosos. As lições ficaram. Uma pena que os bons exemplos não sejam aproveitados, mas que jamais sejam esquecidos os erros, primariamente, cometidos. E lembrar que quase mataram a silvicultura!

Mas está aí o carbono. Firme e forte com milhões e bilhões e despertando interessados para todos os lados. Os mais bem informados já encontraram os atalhos para caminharem. Talvez a desinformação esteja dificultando o “caminho das pedras”, mas o barulho provocativo é enorme!

Causa muita estranheza, o fato, de não existir nenhuma instituição para comandar e orientar os programas, estabelecer as diretrizes prioritárias, dar rumo às atividades. Não é fácil o acesso a documentos que mostrem o que fazer, como fazer, onde fazer, com quem se informar.
Faltam informações claras sobre a metodologia para apresentar programas, quem monitora, quem corrige e até onde aprender. Tudo parece muito abstrato! Até os milhões e bilhões que encantam, só poucos sabem como se habilitar ao acesso!

Não se duvida da competência e idoneidade de profissionais que se encontram ligados ao assunto, mas é de se lamentar que não se criem, com certa urgência, os caminhos, as regras e critérios para que o assunto cresça e se desenvolva sem os riscos de se transformar numa tremenda encrenca, e mate excepcional alternativa para criação de benefícios sociais e ambientais para toda a sociedade!


*Nelson Barboza Leite é agrônomo e silvicultor.

Crédito imagem: Mais Floresta.

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Sustentabilidade: cerne da engenharia florestal

Artigo de Cícero Ramos

Em 1713 — há 312 anos — o saxão Hans Carl von Carlowitz (1645-1714) escreveu sua obra Silvicultura Oeconomica, na qual defendia a conservação, o cultivo e o uso da madeira de forma contínua, estável e sustentável. Esse trabalho marcou o primeiro registro documentado do termo Nachhaltigkeit, que significa sustentabilidade. Esse marco também é considerado o início de uma abordagem científica para as atividades florestais, que se expandiu da Europa Central para o resto do mundo, chegando ao Brasil em 1960.

Diversas medidas foram adotadas ao longo da história para preservar as florestas. Na Alemanha, por exemplo, leis já em 1330 estabeleciam que o corte de madeiras deveria ser moderado e não causar devastação. Vilarejos, associações agrícolas, mosteiros e cidades implementaram regras específicas para esse fim, como a proibição do corte de árvores que produziam alimentos (frutas) e produtos florestais não madeireiros. Essas áreas eram colhidas anualmente e, em seguida, protegidas contra o retorno da população até que a regeneração das árvores fosse garantida.

Na França medieval, o conceito de sustentabilidade surgiu na palavra soustenir (sustentar), presente na Ordonnance de Brunoy, a primeira lei francesa conhecida sobre gestão de cursos de água e florestas. Promulgada em 1346 por Filipe VI, a lei exigia que os proprietários de florestas e cursos de água garantissem sua manutenção para que pudessem “se sustentar perpetuamente”.

Na Grã-Bretanha, em 1664, John Evelyn apresentou seu livro Sylva: A Discourse of Forest-Trees and the Propagation of Timber ao rei e à Royal Society. A obra, reeditada várias vezes no século XVII, incentivou o plantio de milhões de árvores, inclusive em propriedades rurais da aristocracia.

Apesar desses esforços, a conservação e gestão dos recursos florestais mostraram-se insuficientes. No século XVII, durante o primeiro período de industrialização, a demanda por madeira na Europa cresceu exponencialmente, levando à exploração intensiva de florestas e à abertura de novas áreas. Na Alemanha, Áustria e Suíça, a madeira era essencial para as indústrias de mineração. Já em países costeiros como Grã-Bretanha, França, Portugal, Espanha e Suécia, a preocupação era garantir o abastecimento de madeira para a construção naval. A pressão por madeira e terras agrícolas resultou em desmatamento extensivo e regeneração inadequada, causando impactos significativos nas florestas, conforme relatado por observadores da época.

Em 1713, Hans Carl von Carlowitz, chefe da administração mineira da Saxônia, publicou Silvicultura Oeconomica, um tratado de 300 páginas que defendia o uso sustentável das florestas. Baseando-se em sua experiência, publicações de terceiros e contatos internacionais, von Carlowitz propôs uma nova abordagem para o manejo florestal. O livro tornou-se leitura obrigatória para silvicultores, administradores governamentais e gestores do setor de mineração. A segunda edição, publicada em 1732, expandiu ainda mais suas ideias.

O conceito de sustentabilidade de von Carlowitz foi ampliado por outros especialistas. Wilhelm Gottfried Moser, em Grundsätze der Forst-Ökonomie (1757), destacou os aspectos intra e intergeracionais da sustentabilidade, afirmando que o homem deve viver não apenas para si, mas também para o benefício das gerações futuras. Georg-Ludwig Hartig, em Anweisung zur Taxation der Forste (1795), enfatizou a importância de garantir que as gerações futuras pudessem usufruir dos mesmos benefícios das florestas.

Essas ideias lançaram as bases para o conceito moderno de desenvolvimento sustentável, definido pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (1987) como “o desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atender às suas próprias necessidades”.

No início do século XIX, o termo Nachhaltigkeit ganhou destaque na pesquisa e educação florestal. Escolas técnicas e academias florestais foram estabelecidas, como o Instituto Florestal de Tharandt, fundado por Heinrich von Cotta em 1811. A França também seguiu o exemplo, com a criação da Escola Nacional de Silvicultura em Nancy no ano de 1824 e a promulgação do Código Florestal Francês em 1827.

Especialistas florestais europeus tornaram-se influentes, e suas ideias se espalharam globalmente. Estudantes estrangeiros foram atraídos para essas instituições, e graduados levaram os princípios da sustentabilidade para outros países. Por exemplo, Johann Georg von Langen, um influente engenheiro florestal alemão, ajudou a desenvolver a gestão florestal na Dinamarca e na Noruega, enquanto especialistas alemães foram contratados para estabelecer a profissão florestal na Rússia.

Embora países como a Alemanha já tenham aplicado técnicas de silvicultura e gestão florestal sustentável desde o século XIX, o Brasil, apesar de abrigar uma das maiores florestas e biodiversidade do planeta, levou tempo para incorporar práticas científicas e educacionais nessa área. A primeira tentativa de ensino superior voltado à silvicultura ocorreu em 1875, com a fundação da Escola Agrícola da Bahia, que oferecia cursos para formar Silvicultores, Agrônomos, Engenheiros Agrícolas e Veterinários. No entanto, não há registros de que tenha formado, de fato, Silvicultores. Assim, a exploração das florestas nativas no Brasil continuou de maneira empírica, sem o suporte técnico necessário.

O Brasil demorou a reconhecer a importância de capacitar profissionais para gerenciar suas florestas de forma sustentável, países como Venezuela, Colômbia, Chile e Argentina já haviam implantado escolas de Engenharia Florestal.

Somente em 1960 foi criada a Escola Nacional de Florestas, com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento e o crescimento do setor florestal no Brasil. Com o apoio da FAO, órgão das Nações Unidas para a Agricultura, foi estabelecido o primeiro curso de Engenharia Florestal do país, na cidade de Viçosa, Minas Gerais, por meio do Decreto nº 48.247, de 30 de maio de 1960.

Hans Carl von Carlowitz cunhou o termo Nachhaltigkeit (sustentabilidade) e definiu o manejo florestal como uma prática que deve garantir o uso contínuo, estável e sustentável dos recursos, defendendo que o consumo de madeira deve permanecer dentro dos limites que a área florestal pode produzir e suportar, ou seja, não se deve derrubar o estoque de árvores maduras até que se observe que há crescimento suficiente no local. Essa visão pioneira está refletida nos princípios técnicos e científicos que norteiam o manejo florestal atual, ao relacionar a intensidade da exploração à capacidade de suporte ambiental da floresta e definir ciclos de corte alinhados ao tempo necessário para a recuperação dos volumes extraídos.

No manejo florestal da Amazônia, com engenheiros florestais como responsáveis técnicos, são identificadas as árvores maduras que podem ser colhidas da floresta, sendo retiradas, em média, de três a cinco árvores por hectare. Também são determinadas as árvores jovens que permanecerão na floresta, as árvores porta-sementes (mães) que serão responsáveis pela renovação da floresta, além das árvores protegidas por lei, como é o caso da Castanheira (Bertholletia excelsa Bonpl.), por exemplo. Após a exploração das árvores maduras selecionadas para manejo, por meio de técnicas de exploração de impacto reduzido (EIR), ocorre uma abertura no dossel das copas que permite a entrada de luz na floresta, estimulando a regeneração natural e o banco de plântulas, favorecendo o crescimento em diâmetro e incremento volumétrico das árvores que, por meio da fotossíntese, retiram o dióxido de carbono () da atmosfera e o transformam em oxigênio (), contribuindo para o equilíbrio ambiental e a sustentabilidade dos ecossistemas florestais.

O manejo florestal sustentável é uma das abordagens mais eficazes e inteligentes para combater o desmatamento e atividades ilegais. Ele permite a exploração econômica de produtos florestais, garante a manutenção de serviços ambientais e contribui para a geração de empregos e renda na região amazônica. Além disso, essa prática promove a arrecadação de impostos, oferece segurança jurídica ao setor florestal e favorece a conservação da biodiversidade para as gerações presentes e futuras.  O manejo florestal não se compara e tampouco pressupõe qualquer forma de remoção de vegetação, mesmo que legal.

O conceito de sustentabilidade é o cerne da engenharia florestal. Foi com esse objetivo que a profissão foi criada: tornar sustentável. A matéria-prima de origem florestal é essencial para a humanidade e exige um longo período para sua produção. O crescimento populacional e a demanda estão diretamente ligados. Portanto, é fundamental planejar as atividades para que ela seja sustentável do ponto de vista econômico, social e ambiental.

Conclusão

O legado de Hans Carl von Carlowitz, com mais de três séculos de história, mantém-se profundamente relevante no debate contemporâneo sobre sustentabilidade. Seu conceito de Nachhaltigkeit (sustentabilidade), cunhado em 1713, transcendeu fronteiras e tornou-se um pilar essencial para a conservação e o manejo responsável dos recursos florestais em todo o mundo. Ao revisitarmos suas ideias, percebemos que a sustentabilidade não se limita a uma mera necessidade — ela se apresenta como uma oportunidade para inovar, repensar práticas e construir um futuro mais equilibrado e recipiente. Nesse contexto, a engenharia florestal, que neste ano celebra os 65 anos da fundação do curso no Brasil, se consolida como uma profissão essencial, oferecendo soluções técnicas e científicas para a proteção e restauração de ecossistemas florestais.


*Cícero Ramos, engenheiro florestal e vice-presidente da Associação Mato-grossense dos Engenheiros Florestais.

Fonte de pesquisa:

FAO – The Food and Agriculture Organization of the United Nations – An international review of forestry and forest products – Unasylva Number 65 Vol. 16 (2) 1962 disponível em: https://www.fao.org/4/b3200e/b3200e00.htm#Contents

FAO – The Food and Agriculture Organization of the United Nations Unasylva n°. 64, 2013/1 300 anos de silvicultura sustentável ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A ALIMENTAÇÃO E A AGRICULTURA Roma, 2013 . Disponível em: https://www.fao.org/4/i3364e/i3364e00.htm

Hans Carl von Carlowitz – A descoberta da sustentabilidade. Disponível em: https://akademielandpartie.de/2019/10/01/hans-carl-von-carlowitz-die-entdeckung-der-nachhaltigkeit/

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Veracel Celulose promove ação interna de capacitação para motoristas

Simulador de trânsito visa preparar os condutores para possíveis situações adversas e amplia, na prática, a capacitação dos motoristas da empresa que trafegam pelas estradas da região Sul da Bahia

Veracel Celulose, indústria com operação no Sul da Bahia, e sua transportadora parceira JSL, estão promovendo uma ação imersiva de segurança no trânsito a partir de um simulador de direção de caminhão, projetado para replicar diversas situações do dia a dia nas estradas. 

A ação, restrita para funcionários, visa capacitar os motoristas que fazem o transporte de madeira da Veracel entre os projetos florestais da companhia, na Bahia e em Minas Gerais. O simulador de tritrem – veículos compostos por um caminhão e três reboques – replica diversas condições adversas que os motoristas podem enfrentar ao longo do expediente para prepará-los para qualquer tipo de situação.

Diego Cezana, coordenador de Logística de Madeira da Veracel, explica como funciona a dinâmica da atividade. “Um instrutor acompanha a atividade de simulação e, por meio de um painel de controle, criamos situações adversas que os motoristas podem enfrentar no dia a dia, como chuva, travessia de animais e de pedestres, algum problema no veículo, entre outros tipos de ocorrências para as quais precisamos que os motoristas estejam sempre preparados para reagir com segurança”, comenta.

Toda a atividade de simulação é feita dentro de um caminhão itinerante da JSL, que permite expandir a iniciativa para outros locais em que a transportadora atua. Depois de uma semana na fábrica da Veracel, em Eunápolis, o simulador foi transferido para o Terminal Marítimo de Belmonte, para o treinamento dos motoristas que também atuam pela Veracel no local.

Trânsito seguro sempre

Além do investimento em capacitação, a Veracel já promove uma série de ações em prol do bem-estar dos motoristas que atuam a serviço da empresa. Um exemplo disso é o monitoramento em tempo real de todos os veículos de sua frota. O sistema de monitoramento alerta os motoristas sobre limites de velocidade e, caso o automóvel esteja acima do permitido, a ferramenta avisa simultaneamente o condutor e as centrais de monitoramento que operam 24 horas por dia. Atualmente, a Veracel possui 165 veículos leves, 20 caminhões de apoio e 160 carretas que transportam madeira e celulose.

A empresa também adota um sistema com câmeras que permite identificar sinais de fadiga nos condutores remotamente. Caso seja identificado qualquer sinal de cansaço pelas expressões faciais do motorista, um alerta sonoro é emitido para dentro do veículo e para a central de monitoramento da empresa de transporte. Com isso, o motorista é acionado por celular ou rádio, sendo orientado a parar o veículo em local seguro, relatar como está se sentindo, realizar alongamentos ou descansar por um período.

 Treinamentos e oportunidades na Veracel

A Veracel informa que seus treinamentos internos, incluindo este e outros programas de capacitação, são destinados exclusivamente a funcionários já contratados. Para aqueles que têm interesse em fazer parte da empresa, todas as vagas disponíveis podem ser consultadas no site https://www.veracel.com.br/vagas/.

Sobre a Veracel

A Veracel Celulose é uma empresa de bioeconomia brasileira que integra operações florestais, industriais e de logística, que resultam em uma produção anual média de 1,1 milhão de toneladas de celulose, gerando mais de 3,2 mil empregos próprios e de terceiros, na região da Costa do Descobrimento, sul da Bahia e no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Além da geração de empregos, renda e tributos, a Veracel é protagonista em iniciativas socioambientais no território. A consultoria Great Place to Work (GPTW) validou a Veracel como uma das melhores empresas para trabalhar no Brasil pelo 7º ano consecutivo.

Além dos mais de 100 mil hectares de área protegida ambientalmente, é guardiã da maior Reserva Particular do Patrimônio Natural de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro.

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