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Indústria de papelão aposta em tecnologia para atender novas demandas

Com o segundo melhor fevereiro da história e previsão de crescer 2,8% em 2024, fabricantes, como o Grupo Mazurky (foto), investem em diferenciais, como a impressão UV, para melhorar a qualidade das embalagens usadas pelo varejo

Bens não-duráveis, e-commerce, materiais sustentáveis, varejo automotivo, exportações. Esses são segmentos que puxaram o crescimento do setor de papelão ondulado de 2021 até agora.

Animados pelos resultados, fabricantes do setor têm investido em tecnologias diferenciadas, como a de impressão digital, para atender a novas demandas de consumo – caso do Grupo Mazurky, fabricante de médio porte de Mauá, no ABC Paulista, que começou o ano destinando R$ 36 milhões em maquinário, importado da Espanha, para expandir seu ramo de atuação.  

Sétimo produtor mundial de papelão, no Brasil o setor expediu 326.723 mil toneladas de caixas, acessórios e chapas fabricadas com o material em fevereiro último – alta de 11,1% no Índice Brasileiro de Papelão Ondulado (IBPO) ante igual mês de 2023, diz a Associação Brasileira de Embalagens de Papel (Empapel), com 145,5 pontos.

Este é o segundo melhor resultado no mês da série histórica, iniciada em 2005 (100 pontos), atrás apenas de fevereiro de 2021 (332.024 toneladas). Fevereiro também foi marcado pelo 5º ano consecutivo com uma expedição acima de 290 toneladas. 

Pelo levantamento da associação, o nível registrado em fevereiro nos dados sem influência sazonal foi o terceiro maior da série, ficando atrás apenas do que foi apurado em setembro de 2020 (351,314 mil toneladas), e em fevereiro de 2023 (361,020 mil toneladas). 

Com a previsão de crescimento de 1,85% do PIB, sob influência do aumento do consumo das famílias, o Brasil tem espaço para subir mais posições no ranking global do setor, diz José Carlos da Fonseca Júnior, presidente executivo da Empapel.

“Considerando o ano fechado de 2023, com 4.026.317 toneladas de produção, 2024 tem perspectiva de crescimento de 2,8%”, afirma, seguindo projeção do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, que elabora o indicador, do último dia 26/03.  

Este crescimento significativo veio se intensificando desde a pandemia, segundo Fonseca Jr., principalmente no fornecimento de embalagens para bens não-duráveis, como de alimentos e produtos de limpeza, que foram os que mais impactaram o setor.

Ele destacou também o crescimento de soluções em papel kraft para o segmento de flexíveis, com envelopes para atender o setor e vestuário em embalagens recicláveis, biodegradáveis e compostáveis. Aqui, a expectativa é de crescimento de 3% a 4% ao ano até 2030, e não só para e-commerce, mas todos os usos destas embalagens, do delivery à construção civil.

“Além do crescimento orgânico projetado para estes segmentos, é esperado que estes produtos também ganhem market share de embalagens que hoje são feitas em plástico”, sinaliza. 

UM SETOR PUXA O OUTRO 

Após um crescimento “abrupto” de demanda durante a pandemia, na faixa dos 40%, 45%, o  Grupo Mazurky precisou buscar produtos de fora, segundo o presidente Eduardo Mazurkyewistz, com o mercado impulsionado principalmente pelo aumento das vendas on-line. 

“Mas teve de tudo um pouco, e aquela situação forçada naquele momento, de atender os novos hábitos do consumidor, não volta atrás. Por isso tivemos que nos adaptar”, conta.   

Com a alta nos preços internacionais em 2021 e em 2022, o mercado em geral, incluindo o de embalagens, teve que se reposicionar. E, mesmo com queda de faturamento no período, a Mazurky cresceu na faixa de 3%. Em 2023, se recuperou e o faturamento aumentou 7%. Assim, o Grupo percebeu que havia espaço para investir, e começou a estudar o mercado mais a fundo. 

Com 16% da produção destinada ao segmento automotivo, e atendendo também logística e exportações, os investimentos no novo modelo de impressão digital em UV pelo Grupo Mazurky, segundo o presidente Mazurkyewistz, têm como estratégia principal atender o varejo e as novas demandas de consumo e experiência do consumidor. 

Mazurky: embalagens em alta definição para ações de marketing

Essa tecnologia, que utiliza luz ultravioleta para melhorar as imagens, e deixá-las com qualidade de fotografia ao serem estampadas em alta definição nas embalagens de papelão ondulado, “ninguém tem no Brasil”, segundo o presidente do Grupo.

“95% do que é oferecido no mercado é usado para proteger ou transportar. Mas essa tecnologia também serve para comunicar, com imagens e dados variáveis em campanhas que acabam se tornando um grande diferencial para o negócio do cliente”, diz Mazurkyewistz. 

Como exemplo, ele cita uma rede atacadista do ramo de carnes, que fez campanha de marketing para sortear TV e celulares por meio de um QR Code impresso na embalagem.

“Foram 5 mil caixas e um código premiado, que fez os clientes entrarem no site para acompanharem a premiação. Isso gera movimentação, engajamento e recorrência.” 

Ou embalagens automotivas de fabricantes de peças de reposição, com impressão do produto – no caso, retrovisores -, para sofisticar o invólucro e chamar mais atenção do consumidor no ponto de venda. “Além de se destacarem dos concorrentes, nossos clientes relataram aumento expressivo nas vendas, vendendo em um mês o que venderiam em três.” 

Sem revelar valores, Mazurkyewistz diz que 2024 começou forte e atípico para o mercado de embalagens como um todo, mas também para sua empresa, já que a queda dos juros e a demanda crescente de emprego têm puxado o consumo – como no setor automobilístico, onde se concentram seus principais clientes, que cresceu 2,2% em fevereiro (dados da Anfavea). 

O Grupo também sentiu o crescimento na demanda de exportações e centros logísticos, puxada pela alta de 2,5% do varejo como um todo em janeiro, segundo o IBGE, em especial nas vendas de tecidos, vestuário e calçados, e móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos.  

Daí os investimentos. “Começamos o ano crescendo 17% em comparação a igual período do ano passado, e devemos crescer bem acima do projetado em 2024, em torno de 20%”, sinaliza, reforçando que “os investimentos em novas tecnologias devem continuar.” 

E A CONCORRÊNCIA ASIÁTICA?

A chegada diária de 600 mil encomendas até US$ 50, em média, com origem no comércio cross border no Aeroporto de Guarulhos, foi considerada uma espécie de “ameaça” não só para o varejo, mas para a indústria de embalagens, na avaliação de especialistas do setor integrantes do Comitê de Avaliação de Conjuntura da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). 

A percepção surgiu em 2023, em meio às discussões do programa Remessa Conforme e o aperto da Receita Federal, para tentar equilibrar a concorrência dos marketplaces asiáticos, cuja entrega é feita pelos Correios direto na casa do consumidor. “São 600 mil embalagens que entram no país todos os dias, mas que não são fabricadas aqui”, alertaram. 

No caso do setor de papelão ondulado, estas embalagens do cross border, de uso específico para produtos leves (como cosméticos, peças de vestuário e alguns eletroeletrônicos), não compõem parte significativa da produção de embalagens de papelão do Brasil, voltada mais à indústria. Especialmente dos bens comercializados no varejo, diz Fonseca Jr, da Empapel.

“O número em unidades parece maior, pois são caixas bem pequenas”, disse, citando o Remessa Conforme para “disciplinar esses fluxos”. Mas, dadas as suas características, em princípio, não impactam a produção de papel de embalagem e embalagens de papel ondulado. “Aliás, no sentido inverso, uma parte do que o Brasil exporta, como, por exemplo, a fruticultura, também ganha mercados internacionais acondicionada em embalagens ‘made in Brazil'”. 

Eduardo Mazurkyewistz também afirma que não sentiu essa concorrência: na Mazurky, vendas de embalagem para o e-commerce representam só 6%. Mas ele percebeu maior demanda pelo Mercado Livre e pela Amazon, que compram dele, mas também “do mercado.”

Já o presidente da Empapel destaca ainda que o volume de importação de embalagens de papel e papelão ondulado é inexpressivo, e correspondeu, em volumes, a 3,2 milhões de toneladas – o que não passa de 0,08% da expedição total de 2023.

“O que episodicamente pode incomodar tem a ver com importações mais volumosas de, por exemplo, papel cartão (FBB, FSB), que por vezes competem com a produção nacional.”

Sobre exportações, o setor tem se garantido: o volume total exportado em 2023 foi de 32,7 kt (quilotoneladas), totalizando cerca de 10% da expedição doméstica. Os principais mercados de destino foram de proximidade geográfica, como Uruguai (48%), Paraguai (22%) e Costa Rica (21%). 

Informações: Diário do Comércio / Imagens: divulgação.

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Colheita de eucaliptos para a nova fábrica da Suzano, em Ribas do Rio Pardo (MS) já está sendo realizada

Em novo vídeo divulgado pela empresa, é possível visualizar áreas de colheita, formação da pilha de cavacos e silos de biomassa quase cheios, além de outros detalhes; confira

As obras de construção da nova fábrica de celulose da Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir de árvores plantadas de eucalipto, em Ribas do Rio Pardo (MS), seguem o cronograma com importantes avanços registrados até março. O andamento das frentes de trabalho pode ser conferido em novo vídeo divulgado pela empresa por meio do link: https://bit.ly/video-avanco-obras.

No material podem ser observadas as estruturas que compõem o viveiro de mudas, como o jardim clonal e a conclusão do galpão para estaqueamento de mudas. Um passo mais adiante na plantação, é possível visualizar a colheita de eucalipto que já está em andamento nas fazendas da empresa, assim como o processo de secagem no campo e os demais passos para que as toras cheguem até a área de preparo de cavacos.

Em março começou a formação da pilha de cavacos e é possível observar os silos de biomassa quase cheios. Também foi finalizado o içamento do teto do tanque pulmão de filtrado, foram realizados testes nos tanques DDW e sopragem nas linhas de vapor de baixa e média pressão da Linha de Fibras e início de produção do licor sintético.

Na área de Logística, foram concluídas a ponte off-road, as obras civis ferroviárias no terminal de Intermodal de Inocência e avançou a construção do armazém de logística do mesmo terminal. No âmbito das obras do Plano Básico Ambiental (PBA), a Suzano entregou a nova Delegacia de Polícia Civil ao Governo do Estado e a Casa de Apoio ao Trabalhador à Prefeitura de Ribas do Rio Pardo.

Projeto Cerrado

Anunciado em maio de 2021 e confirmado pelo Conselho de Administração da Suzano no início de novembro do mesmo ano, o Projeto Cerrado está recebendo investimento total de R$ 22,2 bilhões e, atualmente no pico da obra, está gerando cerca de 10 mil empregos diretos. Prevista para entrar em operação até junho de 2024, a nova fábrica – que será a unidade mais competitiva da Suzano –, vai produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose de eucalipto por ano, empregando 3 mil pessoas, entre colaboradores próprios e terceiros, nas áreas florestal e industrial, e movimentando toda a cadeia econômica da região.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais na página https://www.suzano.com.br/

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Aperam Bioenergia vence 14º Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade na categoria “Melhor Empresa”, com o Programa Aperam Raízes do Vale  

Iniciativa visa alcançar 30 comunidades do Vale do Jequitinhonha, possibilitando o plantio em consórcio com o eucalipto, um modelo de agricultura familiar que incentiva a geração de renda local 

A Aperam Bioenergia, por meio do Programa Aperam Raízes do Vale, desenvolvido desde 2022, ganhou a premiação da categoria “Melhor Empresa” na 14ª edição do Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade – “Pensando Globalmente, Agindo Localmente”, promovido pela Revista Ecológico. A premiação ocorreu em Belo Horizonte, na última terça-feira (2).  

O Programa Aperam Raízes do Vale atua com comunidades do Vale do Jequitinhonha (MG), que vivem em áreas de influência da empresa – elas foram convidadas a plantar culturas típicas locais, como feijão, milho e mandioca nas terras da Aperam, em consórcio com o plantio renovável de eucalipto, um incentivo à agricultura familiar e geração de renda.  

“O reconhecimento deste projeto com o Prêmio Hugo Werneck indica que a iniciativa é uma boa prática de convivência em harmonia, prosperidade e sustentabilidade entre a empresa, meio ambiente e comunidades em sua área de atuação, e reforça o compromisso da Aperam em ampliar o programa, levando essa oportunidade a muitas outras associações comunitárias”, diz Luiz Carlos Ribeiro Magalhães, Gerente Executivo de Segurança Patrimonial e Shared Service da Aperam Bioenergia. 

Cada associação comunitária recebeu, em regime de comodato, uma área de cinco hectares dentro das plantações de eucalipto da Aperam BioEnergia. O preparo da terra, o suporte para a obtenção da dispensa de licenciamento e a assessoria técnica para o plantio ficaram por conta da Aperam e da Emater-MG. Os produtores entraram com a mão de obra para plantio, manejo e colheita. “O projeto está totalmente alinhado ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 02 da ONU, que tem como meta ‘acabar com a fome e garantir o acesso de todas as pessoas, em particular os pobres e pessoas em situações vulneráveis, incluindo crianças, a alimentos seguros, nutritivos e suficientes durante todo o ano’ ”, destaca Magalhães.

Maior produtora de carvão vegetal do mundo, a BioEnergia é a unidade da Aperam South America dedicada à produção de energia renovável que abastece a usina siderúrgica de Timóteo (MG), onde é fabricado o Aço Verde Aperam. 

Carbonização de biomassa – Na etapa de preparação das terras para o plantio, tem sido usado o Biochar, produto certificado da Aperam BioEnergia, demonstrando o visível aumento de produção nas áreas em que foi aplicado. O Biochar é obtido por meio da carbonização de qualquer biomassa e, quando aplicado ao solo, o material ajuda a reter água e a condicionar a terra, auxiliando na disponibilização de nutrientes, garantindo também a retenção do carbono por centenas de anos, evitando sua liberação para a atmosfera. 

Sobre a Aperam BioEnergia 

A Aperam BioEnergia mantém cerca de 100 mil hectares de florestas plantadas no Vale do Jequitinhonha, onde está localizada, e cerca de 50 mil hectares de mata nativa preservada. Por meio do eucalipto, a empresa fabrica o carvão vegetal utilizado pela usina siderúrgica da Aperam South America, em Timóteo (MG).  

A empresa aboliu o uso do coque, combustível fóssil, em seu processo produtivo em 2010, adotando carvão vegetal em 100% de sua operação. A medida abriu caminho para uma jornada de sustentabilidade que resultou na produção do Aço Verde Aperam, e, em 2022, a Aperam South America foi coroada com a conquista do balanço carbono neutro. Já pelo terceiro ano seguido, a empresa remove todos os gases de efeito de estufa que gera em seu processo industrial através das florestas plantadas da Aperam BioEnergia, feito inédito no mundo no segmento de aços planos especiais.

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ABAF articula parcerias para pontos de coleta e distribuição de livros do projeto #CirculeUmLivro na Bahia

Promover a troca gratuita de livros, estimulando o conhecimento e a leitura, além de incentivar a economia circular e a compreensão de que o papel é um material sustentável. Estes são os principais objetivos do projeto #CirculeUmLivro – fruto da parceria entre a Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) e a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).

De caráter permanente, o projeto conta com a parceria de diversas instituições para arrecadar e circular livros paradidáticos. A ideia é realizar a troca de exemplares de diversos gêneros para que as pessoas possam retirar um livro gratuitamente e que também deixem outro no lugar para o próximo em um dos pontos disponibilizados.

Além da ABAF, algumas delas tornaram-se pontos fixos de arrecadação de livros (veja abaixo) que serão disponibilizados nas edições realizadas em lugares públicos, como shoppings, estações de metrô ou ônibus e praças.

Este ano, a primeira edição pública do #CirculeUmLivro em Salvador será realizada no período de 15 a 26 de abril, em comemoração ao Dia Internacional do Livro (23/04) na Rodoviária de Salvador. Para mais informações sobre o projeto, acesse o site (abar.org.br) e as redes sociais (@abaf.bahia) da ABAF.

O projeto já conta com o apoio de diversos autores, editoras independentes e de instituições em Salvador, como: Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB), Biblioteca Pública da Bahia, Associação Bahiana de Imprensa (ABI), Federação das Indústrias da Bahia (FIEB), Unijorge, Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico (Sinart), Sindicato das Indústrias Gráficas da Bahia (SIGEB) e Associação Comercial da Bahia (ACB). No Sul e Extremo Sul da Bahia o projeto já conta com a parceria da Prefeitura de Porto Seguro, do Fórum Florestal da Bahia e dos escritórios da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) e Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

Parceiros

“Sendo o Senar uma escola, é nosso dever fomentar a troca de informação e conhecimento. Além disso, queremos mostrar que o agronegócio e o setor florestal andam de mãos dadas, atuando de forma sustentável”, avaliou o presidente da FAEB, Humberto Miranda.

“A Rodoviária de Salvador é um lugar aberto para a utilização da população. Então, é de nosso total interesse apoiar eventos que colaborem com a sociedade, que ajudem a melhorar a realidade da nossa cidade, como é o caso deste projeto, o #CirculeUmLivro. Além de democratizar o acesso à leitura e oferecer um lazer a mais para quem está viajando ou passando pelo terminal, a iniciativa coloca a rodoviária em um circuito nacional de circulação de livros, devido à abrangência do projeto. É muito bom ver livros, que já estavam esquecidos nas casas das pessoas, serem ressignificados e ganharem outro lugar no mundo”, afirma Adevaldo Santo, gerente do terminal de Salvador.

“Entendemos a importância desse projeto de doação de livros como de extrema importância, na medida em que a leitura é uma ferramenta essencial para a educação e o aprendizado. Através dos livros é possível adquirir conhecimento, ampliar horizontes e desenvolver habilidades”, enfatiza a professora Sylvia Dalcom, coordenadora do Núcleo de Responsabilidade Social e Extensão da Unijorge.

“A nossa participação realça o compromisso histórico da Associação Bahiana de Imprensa com a cultura e, neste caso, com a promoção do livro e da leitura como absolutamente fundamentais. Funcionários e dirigentes, estamos todos contagiados e animados em participar. Daremos uma ênfase especial às bibliotecas comunitárias. Queremos conectar doadores com esses espaços importantíssimos e sempre ávidos por agregar novos títulos aos seus acervos”, declara Ernesto Marques, presidente da ABI.

“A leitura é uma porta para uma sociedade mais democrática, consciente, participativa, justa, inclusiva e próspera. Se queremos transformar o nosso mundo, precisamos estimular o hábito da leitura entre todos os cidadãos, independente de idade, escolaridade ou classe social. Por tudo isso, a Associação Comercial da Bahia abraça a campanha #CirculeUmLivro. Vida longa a esta bela iniciativa da ABAF”, disse Paulo Cavalcanti, presidente da ACB.

PONTOS DE ARRECADAÇÃO DE LIVROS/ Salvador:

ABAF – Av. Professor Magalhães Neto, 1752, Ed. Lena Empresarial – Pituba (portaria).

ABI – Ed. Ranulfo Oliveira – Rua Guedes de Brito, Praça da Sé – Centro (1 – 2º andar).

ACB – Praça Conde dos Arcos, S/N – Comércio (recepção).

FAEB – Rua Pedro Rodrigues Bandeira, 143 – Comércio (entrada).

Rodoviária – Av. Antônio Carlos Magalhães, 4362 – Pernambués (caixa coletora próxima ao setor de informações).

Unijorge – Campus Paralela.

PONTOS DE ARRECADAÇÃO DE LIVROS/ Bahia:

ADAB/CEPLAC – Rua Pres. Kenedy, 186 – Centro, Eunápolis/BA).

Prefeitura de Porto Seguro/BA – Rua Manoel Fernandes de Almeida, 171, Centro.

SOBRE O PAPEL

Presente em livros, cadernos, envelopes, embalagens, canudos, copos, itens de higiene e mais em uma infinidade de outros produtos do dia a dia, o papel é um material totalmente biodegradável e reciclável, o que contribui para a preservação do meio ambiente e da biodiversidade. E é produzido a partir de árvores que são plantadas, colhidas e replantadas para esse fim, na mesma área ou em novas áreas antes degradadas.

“Papel é artigo de primeira necessidade: usamos o dia inteiro, de diversas formas, e um dos usos mais importantes é o papel usado na produção de livros. É ali que gravamos e compartilhamos conhecimento. Uma ação como o #CirculeUmLivro que estimula a economia circular e divulga mais informações sobre o trabalho do setor florestal, vem em boa hora, para que mais pessoas falem sobre sustentabilidade e conheçam esse segmento que é tão importante para a sociedade”, acrescenta o diretor executivo da ABAF, Wilson Andrade. 

Além do papel, as florestas plantadas fazem parte do dia a dia das pessoas, fornecendo matéria-prima sustentável que dá origem a cerca de 5 mil produtos que utilizamos no nosso dia a dia. “Os plantios florestais são feitos em áreas antropizadas, com zero desmatamento. Ao contrário, para cada hectare de produção, o setor preserva 0,7 hectare, contingente bem superior ao exigido pelo Código Florestal. Nossa meta é, para cada hectare plantado, nossas associadas manterem mais um hectare conservado. Esse é um número bastante expressivo para reforçar a mensagem de que somos um setor preocupado com o meio ambiente, com as pessoas e com o futuro. E, mais do que isso, somos parte da solução para um mundo mais sustentável”, declara a presidente da ABAF, Mariana Lisbôa. 

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Equipe quer desvendar os mistérios do fogo para combater incêndios florestais

Dados foram coletados por força-tarefa no oeste dos EUA e agora passam por análise, com expectativa de revelar dados inéditos sobre este elemento da natureza

“A taxa de disseminação foi capturada corretamente? Calculamos corretamente a quantidade de calor produzida?” São perguntas como essa que cientistas americanos se fazem na primeira empreitada científica destinada a decifrar um elemento revolucionário na história humana, porém ainda não compreendido totalmente: o fogo.

O esforço de pesquisa quer descobrir como seria possível definir o comportamento dos incêndios florestais, para assim alimentar computadores e gerar modelos de previsão semelhantes à previsão do tempo. Se possível, em tempo real, ajudando assim nos esforços de conter o avanço das chamas, um fenômeno que todos os anos assombra os moradores da Costa Leste dos Estados Unidos e também outras regiões do mundo.

“Você precisa ter este conjunto abrangente de observações: se você perder pelo menos um dos componentes, tudo se desintegrará”, afirma Adam Kochanski, pesquisador de incêndios florestais da Universidade Estadual de San Jose, que esteve envolvido na campanha. Os primeiros achados da pesquisa foram divulgados na terça-feira (2) pela NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), agência do governo americano dedicada ao clima e aos oceanos.

Para entender como se comportam as chamas selvagens, equipes se dividiram em picapes e um avião da NOAA para levar equipamentos de leitura ao local de cinco grandes incêndios florestais na Califórnia e no sul do estado de Oregon.

Mapa dos incêndios florestais monitorados pela NOAA em esforços para entender comportamento do fogo. — Foto: NOAA/Divulgação.

No avião foram medidos a intensidade e a dispersão do fogo, perfis de vento e a composição química da fumaça das chamas. Em terra, as equipes que andavam em camionete registraram dados sobre a temperatura do ar e a velocidade do vento, em um esforço coordenado com as equipes de bombeiros, que também estavam no local para combater o incêndio. Veja abaixo imagens do trabalho:

“Isso teve uma gravidade totalmente nova e realmente deixou claro a importância do trabalho que estávamos fazendo. Podemos aprender muito, porque muitas dessas observações nunca foram feitas”, afirma Brian Carroll, cientista do CIRES (Instituto Cooperativo de Pesquisa em Ciências Ambientais) que trabalha com a NOAA e liderou o estudo que detalha os primeiros resultados do iniciativa, batizada de CalFiDE.

Entre medições completamente inéditas sobre o comportamento do fogo, alguns dados começam a se destacar, como a produção de ozônio durante o incêndio florestal. O ozônio é um poluente frequentemente produzido durante incêndios florestais, mas as reações químicas que o produzem requerem luz solar.

Carroll e seus colegas registraram altas concentrações de ozônio em vários dos incêndios que estudaram, e agora tentam entender como os níveis do gás podem ficar tão altos em um incêndio onde nuvens de fumaça bloqueiam quase toda a luz solar disponível. Por enquanto, os mistérios do fogo ainda aguardam para ser desvendados.

Informações: Um Só Planeta.

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Lages será sede do IV Seminário sobre Sustentabilidade da Araucária

Encontro acontece na Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac) de 7 a 10 de maio

Com foco na floresta com Araucárias e na conservação da fauna silvestre, acontecerá em Lages, na Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac), o IV Seminário sobre a Sustentabilidade da Araucária. A programação acontece de 7 a 10 de maio.

Uniplac

Mais de 200 pessoas, entre estudantes, professores e pesquisadores dos cursos de graduação e pós-graduação das instituições de ensino superior inseridas em ambientes com Floresta de Araucária, além de empresários da área, convidados e dirigentes de empresas públicas e privadas, estão sendo aguardadas para participar do evento, que tem o objetivo de difundir conhecimentos científicos sobre as cadeias produtivas da araucária.

Também será debatido a conservação, sustentabilidade e biodiversidade da fauna silvestre da Floresta com Araucárias, abordando estratégias de manejo para conservação, pesquisa e inovação, além de políticas públicas na busca de um melhor cenário futuro para este importante ecossistema.

Programação do seminário

Em sua quarta edição, o seminário terá um cunho binacional, com participação de palestrantes da Argentina. Na programação estão previstas seis palestras, seis mesas redondas, sete minicursos e apresentação de trabalhos científicos na modalidade poster e oral.

Além disso, os Anais do Seminário binacional será elaborado na forma de e-book, contendo os trabalhos científicos. A edição especial da revista do ICMBio publicará os trabalhos com o tema do seminário aprovados pelo corpo editorial da revista.

O seminário é organizado pela Uniplac em conjunto com instituições de ensino superior com área de atuação no Sul e Sudeste de Santa Catarina, e Norte e Nordeste do Rio Grande do Sul, a exemplo da UNIPLAC, UPF, UDESC (Campus Lages), Instituto Federal (Campus Urupema), UFSC, Embrapa Florestas, Universidade Federal do Paraná, Projeto Charão (AMA/UPF), INTA/Argentina. A programação detalhada pode ser acessada através do site oficial.

Evento com alcance binacional

O seminário oportuniza a troca de experiência entre estudantes e pesquisadores do Brasil e da Argentina, além da apresentação de trabalhos científicos por parte do público participante oriundo de outras nacionalidades. Nesta edição, conta com palestrantes da Estação Experimental de Monte Carlo do Instituto Nacional de Tecnología Agropecuária (INTA) e da Administración de Parques Nacionales San Antonio – Misiones.

Segundo o Professor Drº Jaime Martinez (UPF) e demais pesquisadores e professores que integram a comissão organizadora e estudam a temática no Sul do Brasil, existe a necessidade de resgatar a importância e conservação do pinheiro-brasileiro e desse ecossistema típico dessa região.

— A primeira edição do seminário foi realizada no Paraná em 2012. Depois o evento aconteceu em 2014 em Lages e a terceira edição em 2018 no Rio Grande do Sul. Agora retorna para Lages com um engajamento ainda maior de instituições, e isso nos deixa muito felizes e certos de que será um grande encontro de pessoas interessadas nas temáticas que envolvem a sustentabilidade das araucárias — completou o especialista.

Araucárias são importantes para ecossistema da região

Araucárias podem atingir 50m de altura. Foto: Projeto Papagaio Charão.
Ave é a menor entre as espécies de papagaios brasileiros. Foto: Projeto Papagaio Charão.
Papagaio Charão se alimenta das sementes da Araucária. Foto: Projeto Papagaio Charão.
Árvore é fundamental para a manutenção do ecossistema da região. Foto: Projeto Papagaio Charão.

Informações: NSC Total.

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WestRock é nomeada uma das empresas mais inovadoras da América em 2024

A companhia foi classificada entre as 200 principais empresas dos EUA na lista da Fortune das Empresas Mais Inovadoras da América em 2024

A WestRock Company, fornecedora líder de soluções de embalagens sustentáveis ​​à base de fibra, foi classificada entre as 200 principais empresas dos EUA na lista da Fortune das Empresas Mais Inovadoras da América em 2024.

A prestigiosa distinção é apresentada pela Fortune em parceria com Statista Inc., um portal de estatísticas líder mundial e fornecedor de classificação do setor.

“A WestRock prioriza a inovação para fornecer soluções revolucionárias que ajudem a resolver os desafios dos clientes e contribuam para seu crescimento”, disse David B. Sewell, presidente e CEO da WestRock. “Este prêmio é uma prova de nosso profundo relacionamento com os clientes e da dedicação de mais de 50 mil membros da equipe cujo conhecimento e experiência estão ajudando a WestRock a alcançar novos patamares em embalagens sustentáveis”, completou.

As Empresas Mais Inovadoras da América 2024 foram selecionadas com base na inovação de produtos, inovação de processos e cultura de inovação, aproveitando pesquisas com funcionários e a indústria, bem como uma avaliação qualitativa dos portfólios de propriedade intelectual das empresas. A lista completa pode ser visualizada no site da Fortune.

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Brasileiro assume a presidência da unidade fabril da japonesa Komatsu no Brasil

O plano para este ano é aumentar em 50% o quadro de engenheiros de produto e expandir a capacidade produtiva da fábrica em 7%

A Komatsu, empresa japonesa que fabrica e fornece equipamentos, tecnologias e serviços para os mercados de mineração, construção, industrial e florestal, anuncia o novo presidente da unidade fabril no Brasil, designando Jeferson Biaggi, que atuava como vice-presidente há cinco anos, para o cargo. O movimento representa uma mudança histórica, já que esta é a primeira vez em 49 anos de atuação no País que a subsidiária terá um brasileiro à frente de suas operações. Até então, a Presidência ficava sempre a cargo de executivo japonês, vindo como expatriado ao Brasil.

Esta nomeação é um marco significativo para a companhia no País, refletindo o comprometimento da Komatsu com o mercado local e sua confiança na liderança brasileira. Ao ter um brasileiro na Presidência, a empresa busca fortalecer sua presença no Brasil, aproximando-se ainda mais das necessidades e desafios específicos do mercado nacional. “Esta mudança trará maior importância para nossa unidade. Queremos investir mais em toda a operação local, tornando-a mais brasileira em seu pensamento, seguindo todas as diretrizes globais da Komatsu no Japão”, afirma Biaggi.

Plano 2024: aumento do quadro de funcionários e de capacidade produtiva

A fábrica se consolida como uma das empresas mais importantes do grupo no mundo, reportando diretamente ao Japão, ao mesmo tempo que reforça seu compromisso com o desenvolvimento de produtos adaptados às necessidades locais e regionais. Nesse sentido, um dos principais focos será o crescimento em Pesquisa e Desenvolvimento locais. De acordo com Biaggi, o plano é aumentar em 50% o quadro de engenheiros de produto na unidade fabril em 2024, visando impulsionar o lançamento de novos modelos desenvolvidos no Brasil para exportação global. Apenas nos últimos meses, foram lançados três novos modelos, como a PC200-10M0, PC360LC-8M2 e PC130-10M0. Para este ano, há previsão de mais lançamentos.

Alinhado a esse movimento, a empresa planeja expandir 7% sua produção em 2024, para atender à demanda prevista de crescimento de 5% no mercado brasileiro conforme projeções da Anfavea. Até 2026, o objetivo é adicionar 10% à capacidade atual, por meio de investimentos em novas linhas de robôs de solda, máquinas de usinagem e outras melhorias. “O Brasil tem um papel fundamental no desenvolvimento conjunto com a engenharia do Japão, uma vez que a fábrica brasileira exporta para toda a América Latina, Estados Unidos, Mercado Comum Europeu e África, representando 40% de nossa produção total”, afirma Biaggi.

Com foco no agronegócio, que representa 30% das vendas de Linha Amarela, e na infraestrutura, com 70%, a Komatsu do Brasil está preparada para atender às necessidades de um país com enorme potencial de crescimento nesses setores. “O Brasil é o sexto maior mercado global de máquinas rodoviárias e ainda tem números expressivos para avançar”, comenta o novo presidente. Sob a liderança brasileira, a unidade fabril continuará ampliando seu portfólio de tratores de esteiras, carregadeiras de rodas, motoniveladoras e escavadeiras hidráulicas, atendendo às demandas de seus clientes em todo o território nacional e nos mercados de exportação.

A fábrica no Brasil

A primeira fábrica fora do Japão foi inaugurada no Brasil, em 1975, em Suzano (SP), onde se mantém até hoje, como parte da estratégia de expansão global da Komatsu. Com um parque fabril completo em Suzano, além de produção em Arujá (SP), a unidade fabril da Komatsu no País possui fundição própria e processos de corte, dobra, usinagem, caldeiraria, montagem, inspeção final e expedição. Por meio de uma rede sólida de distribuidores com presença em todo o território nacional, a Komatsu é focada em atender os clientes entregando alto padrão de excelência e dispõe de oficinas equipadas, centros de distribuição de peças de reposição, assistência técnica dedicada e corpo de vendas atento em suprir as necessidades dos clientes e tornar o negócio de quem utiliza seus equipamentos o mais rentável e confiável possível.

Sobre a Komatsu

A Komatsu é uma empresa japonesa que atua na fabricação e no fornecimento de equipamentos, tecnologias e serviços para os mercados de mineração, construção, industrial e florestal. Há mais de um século, os equipamentos e serviços da Komatsu têm sido usados por empresas em todo o mundo para desenvolver infraestruturas modernas, extrair minerais fundamentais, manter florestas e criar tecnologias e produtos de consumo. Por meio de tecnologia e dados relevantes, a Komatsu entrega aos clientes mais segurança e aumento de produtividade, ao mesmo tempo que otimiza a performance das operações.

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Integra SP pretende ampliar para um milhão de hectares de ILPF até 2030

Além da preparação para o processo de implantação de ILPF nas fazendas, durante 2024, uma vez ao mês, vai ocorrer um ciclo de debates de temas técnicos para fortalecer o conhecimento dos profissionais e tirar dúvidas

Mais de 50 técnicos da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) participaram, na última semana, das ações de continuidade do Integra SP, em Jaú (SP). O programa é uma parceria entre Embrapa, Rede ILPF e Governo de São Paulo. O grupo de extensionistas se prepara para implementar nas propriedades rurais os projetos de integração desenvolvidos com auxílio de especialistas da Embrapa Pecuária Sudeste e da Rede.

O objetivo da Integra SP é a adoção de diferentes modelos integrados de produção no Estado. Com isso, pretende-se ampliar em cerca de um milhão de hectares a área de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) até 2030.

De acordo com José Alberto Portugal, supervisor de Transferência de Tecnologia da Embrapa Pecuária Sudeste, além da preparação para o processo de implantação de ILPF nas fazendas, durante 2024, uma vez ao mês, ocorrerá um ciclo de debates de temas técnicos para fortalecer o conhecimento dos profissionais e tirar dúvidas.

Os técnicos desenvolveram esse processo de capacitação ainda em 2022. Desde então estão sendo preparados para serem multiplicadores dos sistemas integrados nas propriedades que atendem.

A iniciativa vai restaurar a capacidade produtiva de áreas degradadas ou em fase inicial de manipulação, por meio desses sistemas mais sustentáveis. Além disso, a ação contribui para o combate às mudanças climáticas, às emissões de gases de efeito estufa com tecnologias com a recuperação dos solos, o planejamento de árvores (em algumas situações), o manejo das pastagens e a melhoria das condições dos animais.

Além de capacitações continuadas, a Embrapa Pecuária Sudeste oferece treinamentos, dias de campo e simpósios com foco em ILPF e tecnologias que aliam economia, meio ambiente e social. A Embrapa está comprometida com a proposta da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) para colaborar com a construção e implementação de políticas públicas em prol do desenvolvimento sustentável.

Informações: Embrapa Pecuária Sudeste.

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Empresa brasileira cria IA para capturar imagem da Amazônia Legal

SpotSat desenvolveu uma plataforma com a inédita tecnologia CloudFree que retira nuvem via IA e permite captura de imagem via satélite da Amazônia Legal

A captura de imagem via satélite não é uma novidade no agronegócio brasileiro. Utilizando imagens capturadas remotamente, o produtor rural consegue acompanhar o avanço da safra, enquanto cooperativas e instituições financeiras podem checar o cultivo e confirmar se a cultura plantada está de acordo com os termos de empréstimos. Porém, essa tecnologia não podia ser aplicada na Amazônia.

“A Amazônia tem uma forte presença de nuvens. Justamente por causa da densa mata, as chuvas são constantes, com nuvens e mais nuvens que prejudicam ou até mesmo impedem a captura de qualquer imagem utilizando satélite”,explica José Renato, CEO da SpotSat, responsável pelo lançamento da plataforma Spot Green é uma das empresas presentes no SpaceBR Show 2024.

Na prática, ao contrário de outras plataformas, o SpotGreen realiza não apenas a captura da imagem com geoprocessamento via satélite, como utiliza uma tecnologia inédita baseada em Inteligência Artificial (IA) para remover nuvens e com isso tornar a imagem utilizável.

“Não havia nenhuma forma de eliminar a presença de nuvens e desta forma capturar uma boa imagem das zonas da Amazônia Legal. Essa particularidade existe somente aqui. Por isso, nós criamos uma tecnologia própria, chamada de CloudFree, que refaz a imagem capturada com base em IA para termos uma imagem que possa ser usada”,detalha o CEO da SpotSat.

A inédita plataforma é capaz de monitorar todos os estados que compõem a Amazônia Legal. Na prática, isso não apenas ajuda na preservação do meio ambiente, graças a possibilidade de encontrar zonas de desmatamento ainda no início, como fomenta outros tipos de aplicações. “A ideia é propor uma auditoria segura e completa sobre a Amazônia Legal”, pontua o gestor.

Sobre as aplicações do SpotGreen, José Renato dá detalhes que a plataforma permite encontrar e ser alertado de alterações mínimas na floresta. Além disso, explica que dá para achar zonas que sofrem com a pressão de desmatamento, que passam a ser elegíveis a reivindicar títulos de carbono.

“É possível monitorar áreas da Amazônia Legal e com isso antecipar ações de combate ao desmatamento. Desta forma, os estados que compõem a Amazônia Legal podem realizar ações mais afirmativas e diretas à sangria da zona em desmatamento”, comenta.

“Outro uso bastante interessante e que acompanha a tendência do mercado brasileiro é o encontro de áreas para novas certificações de créditos de carbono. Com um potencial bilionário, o SpotGreen é capaz de prospectar novas áreas para emitir títulos de carbono, evitando a continuidade do desmatamento e ao mesmo tempo monetizando a proteção da área verde”,finaliza o CEO da SpotSat, José Renato.

A SpotSat e outras empresas de tecnologia se reúnem no mês de maio, no SpaceBR Show 2024, em São Paulo. O evento está com a venda de ingressos em andamento e acontece entre os dias 21 e 23 de maio, no Expo Center Norte, na avenida Otto Baumgart, 1000 – Vila Guilherme, São Paulo.

Para mais informações sobre a SpotSat e a inédita plataforma SpotGreen, entre em contato com a equipe da SpotSat através do site:
https://spotsat.com.br

Sobre a SpotSat

A Spotsat é uma empresa de tecnologia dedicada ao agronegócio e à preservação do meio ambiente. Do espaço, enxergamos um horizonte mais promissor para as futuras gerações!

Sobre o Green

O SpotGreen é o mais novo produto da família SpotSat. Utilizando imagens de satélite podemos identificar o início de um desmatamento, monitorar áreas que sofrem pressão de desmatamento e muito mais.


SpotSat será expositora na feira DroneShow Robotics, MundoGEO Connect, SpaceBR Show e Expo eVTOL 2024, de 21 a 23 de maio no Expo Center Norte – Pavilhão Amarelo, em São Paulo (SP), no estande do PIT – Parque de Inovação Tecnológica de São José dos Campos.

Informações: MundoGeo.

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