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Força Nacional chega ao Pantanal para reforçar trabalho do Governo de MS contra incêndios florestais

Chegaram a Corumbá na noite de quinta-feira (28) 40 homens e mulheres que integram a Força Nacional. Originários dos bombeiros militares do Distrito Federal e do Tocantins, eles vão atuar sob orientação do SCI (Sistema de Controle de Incidentes), que tem sede em Campo Grande e já vem coordenando as ações do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul no Pantanal.

Esse reforço se junta ao efetivo sul-mato-grossense dos Bombeiros que atua há mais de 90 dias no região pantaneira, a partir da cidade de Corumbá e das 13 bases avançadas espalhadas pelo bioma – reduzindo assim o tempo de resposta do combate aos incêndios florestais.

“A chegada da Força Nacional vai agregar ao trabalho que já está sendo efetuado há mais de 90 dias aqui no nosso Estado. Eles serão empregados nas nossas guarnições”, disse o coronel Frederico Reis, comandante do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul.

Reis também explica que as duas principais dificuldades de atuação no Pantanal são o deslocamento na região e a permanência nos locais dos focos. “Muitas vezes é quase impossível chegar via terrestre, chegando só com aeronaves. Ficar lá, combatendo, é outra dificuldade. Então com o reforço da Força Nacional e com o emprego de aeronaves federal, vamos fortalecer os bombeiros que já estão atuando no bioma Pantanal”, frisa o coronel.

Major dos Bombeiros de Tocantins, Marinaldo Gomes Rocha comanda a Força Nacional em Corumbá e detalha a chegada a Corumbá. “A preparação surgiu uns dois dias atrás no nosso batalhão que esta a pronto emprego. Estamos prontos para prestar o apoio ao bombeiros do Estado”.

A estrutura que desembarca junto à Força Nacional conta com 27 viaturas, sendo duas de grande porte, caminhão carregado com material de combate a incêndio. Todo o emprego dos militares nas ações será definido pelo Sistema de Controle de Incidentes.

“Estamos aqui como órgão de apoio. Então a gente presta apoio aonde o Corpo de Bombeiros local destinar. É uma satisfação, uma honra estar aqui colaborando com Mato Grosso do Sul e com todo o efetivo desse Corpo do Bombeiros”, explica o major Marinaldo Gomes Rocha.

“Vamos fazer um sobrevoo de mais ou menos 40 minutos com a Força Nacional onde está pegando fogo, vamos passar depois na Marinha”, revela o secretário estadual da Casa Civil, Eduardo Rocha, sobre os preparativos para a atuação dos reforços.

Rocha conta ainda que o Governo de Mato Grosso do Sul fará uma apresentação para os ministros que visitam hoje Corumbá, para entenderem como o fogo começou e como o Estado vem cuidando disso. “O Estado está trabalhando e eles têm de entender como isso ocorre, quantas pessoas trabalham nisso e quantos equipamentos são usados”, frisa, completando.

“O governador deve no final da apresentação técnica fazer alguns pedidos para eles”, conta, explicando que um deles deve ser relativo ao projeto de R$ 50 milhões da Defesa Civil de Mato Grosso do Sul elaborou, necessitando de carros, equipamentos e combustível.

“Nós temos julho, agosto e setembro ainda pela frente. A seca e o fogo veio antes esse ano, já que geralmente começa em agosto. Então nós temos mais três, quatro meses pela frente e nós vamos precisar. O Governo de Mato Grosso do Sul vai montar um gabinete de crise aqui em Corumbá, e cada secretário virá uma semana, dez dias, acompanhar de perto. Nós vamos ter uma equipe aqui todos os dias”, conclui o chefe da Casa Civil.

Informações: Comunicação Governo de MS.

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Robôs, drones e tratores sem motorista inauguram uma nova era na agricultura

Novo maquinário chega em um momento em que os produtores precisam tornar as fazendas mais eficientes e sustentáveis com menos operadores humanos

Os tratores aram os campos agrícolas sem motoristas, guiados por satélites e iPhones. Robôs movidos a energia solarcuidam das plantas no solo como se fossem aspiradores-robôs ao ar livre, enquanto drones sobrevoam as plantações para pulverizá-las.

Pode parecer ficção científica, mas, na verdade, é o futuro da agricultura, e já está sendo implantado nos vinhedos da Califórnia e nos campos de milho em Illinois. A automação e a inteligência artificial prometem dar início a uma mudança revolucionária em um setor há muito avesso a mudanças.

“Na verdade, tivemos relativamente pouca inovação em tratores desde que mudamos de rodas de metal para rodas de borracha há cerca de 100 anos”, disse Rob Myers, diretor do centro de agricultura regenerativa da Universidade de Missouri. Ele acrescenta que a transformação “não ocorrerá da noite para o dia”, pois levará algum tempo até que os recursos autônomos sejam amplamente utilizados.

O novo maquinário chega em um momento em que os produtores precisam tornar as fazendas mais eficientes e sustentáveis, com menos operadores humanos.

O agricultor americano tem envelhecido e o número de fazendas diminuiu, ao mesmo tempo em que o setor tem sido pressionado pela queda dos preços das principais culturas, incluindo milho e soja.

Veja a seguir como a tecnologia está remodelando a agricultura:

Tratores sem motorista

Elon Musktem uma visão das rodovias dos Estados Unidos repletas de carros sem motorista, mas os veículos autônomos podem ser mais fáceis de adaptar às terras agrícolas do país.

Deere (DE), que usa direção automática em seus tratores desde a década de 1990, começou a vender máquinasque podem arar campos com os agricultores controlando-as remotamente usando um smartphone.

A maior vendedora de máquinas agrícolas do mundo anunciou planos neste ano para tornar seus tratores modelos 8 e 9 prontos para a autonomia em 2025.

O sistema sem motorista é a próxima etapa da chamada agricultura de precisão — o movimento para ajudar os agricultores a serem mais precisos e eliminar o erro humano.

As novas máquinas da Deere vão capinar uma linha mais reta sem um agricultor no assento. Para ajudar a chegar lá, a empresa fez uma parceria com a SpaceX, de Musk, para equipar os icônicos tratores verdes e amarelos com conexões de satélite Starlink que fornecem conexões onipresentes com a internet.

Na década de 1990, “quando o GPS começou a ser disponibilizado ao público, tínhamos uma distância de cerca de 30 centímetros”, disse Than Hartsock, vice-presidente de atualizações de precisão da Deere. “Agora estamos a alguns centímetros de distância”.

As rivais da Deere, a AGCO (AGCO) e a CNH Industrial (CNH), também estão adotando a autonomia, cada uma oferecendo carretas de grãos que podem ser parcialmente automatizadas.

Normalmente, o motorista de um carreta de grãos tem que seguir a colheitadeira para recolher os grãos colhidos. A automação desse processo acabará liberando o motorista para transportar as colheitas do campo para um elevador de grãos.

“Você quer poder tirar o operador, mas depois a máquina tem que saber como automatizar todas as coisas que o operador costumava fazer”, disse o CEO da AGCO, Eric Hansotia.

Robôs e drones

Os robôs estão se tornando mais visíveis na fazenda, assumindo parte do trabalho pesado dos produtores.

À medida que o pulverizador Solix, da Solinftec, percorre as plantações, vários bicos aplicam produtos químicos. Os robôs foram projetados para permanecerem sempre nos campos, cuidando deles mesmo quando os produtores estão longe, recarregando suas baterias com painéis solares embutidos e uma estação de acoplamento próxima.

“Os robôs vão até a esquina, se reabastecem e depois voltam ao trabalho”, disse Guilherme Guine, diretor de sustentabilidade da Solinftec. “Você terá autonomia durante toda a safra.”

Cerca de 50 das unidades, que são produzidas em uma fábrica em Indiana, estarão operando nesta safra por um custo de cerca de US$ 50.000 cada.

Os drones também estão se popularizando. Frotas dos equipamentos podem pulverizar as plantações com menos interferência do que os pulverizadores terrestres e – ao contrário dos aviões tradicionais de pulverização – não precisam de um piloto no ar.

Guardian Agriculture iniciou recentemente a produção em larga escala em sua fábrica em Boston, fabricando drones para empresas como a Wilbur-Ellis. Os pedidos de vendas são tão grandes que “se você tiver polegares, estará no chão de fábrica montando robôs”, disse Adam Bercu, CEO da Guardian e um antigo concorrente do Battlebots.

Energia da bateria

Carros, caminhões e trens se tornaram elétricos, então por que não tratores?

Ryan Carr, proprietário de uma vinícola na Califórnia, usava um trator a diesel para transportar frutas enquanto um gerador iluminava os vinhedos à noite, quando as temperaturas mais baixas tornam o trabalho no campo mais confortável. Agora ele pode sair da rede com uma máquina elétrica Monarch Tractor alimentada por painéis solares. Com a eletricidade, há pouco ruído, emissões ou conta de combustível.

“A parte mais legal disso é não ter que respirar a fumaça do diesel a noite toda”, disse Carr. E sem o barulho, ele pode tocar música — polca mexicana e disco dos anos 70 — para os trabalhadores.

O trator elétrico da Monarch é a primeira máquina produzida na fábrica da Foxconn, fabricante do iPhone, em Ohio, e a tecnologia da startup também está em tratores fabricados por outras empresas, incluindo a CNH.

A desvantagem é que o veículo de US$ 90.000 tem uma potência máxima de cerca de 70 cavalos, muito abaixo dos enormes tratores de 400 cavalos que geram os maiores lucros do mercado. Ainda assim, essas máquinas menores podem vir a desempenhar um papel mais importante, substituindo as máquinas maiores que podem custar mais de US$ 1 milhão.

Talvez na próxima década, “o que começaremos a ver acontecer é uma pessoa sentada em sua caminhonete ou na beira do campo, operando seis ou oito máquinas simultaneamente no campo”, disse Myers, que passou centenas de horas montando tratores enquanto crescia em uma fazenda.

Dispositivos de alta tecnologia

Certamente, grande parte do novo maquinário pode ser cara para os agricultores com pouco dinheiro, especialmente porque a queda dos preços das colheitas torna mais difícil para muitos produtores fazer alarde de novos tratores.

Os fabricantes de equipamentos tentam acomodar os agricultores, oferecendo outras soluções de alta tecnologia para atualizar seus equipamentos existentes.

A AGCO oferece um acessório de trator que insere sementes no solo, 24 linhas de cada vez. A Deere continua a lançar sua tecnologia See & Spray, que usa IA para alimentar equipamentos de solo que escaneiam as plantações para detectar a diferença entre uma planta e uma erva daninha e, em seguida, aplicar o tratamento ou herbicida necessário.

Além de reequipar máquinas antigas, as empresas também se concentram em manter os agricultores conectados a seus equipamentos de alta tecnologia. Assim como a parceria da Deere com a SpaceX, a CNH está colaborando com a Intelsat para equipar tratores com conexões via satélite no Brasil, onde grandes áreas do cinturão agrícola do Mato Grosso não têm cobertura de Internet.

Muitos acreditam que essas mudanças tecnológicas na agricultura estão muito atrasadas, considerando as transformações que já ocorreram com a IA e a automação em outros negócios.

O avanço tem sido lento não apenas devido à relutância dos agricultores, mas também porque apenas uma pequena parte das fazendas dos EUA tem internet de alta qualidade e o fornecimento de eletricidade nem sempre é confiável.

“As fazendas não costumam ter uma boa rede”, disse Tom McCalmont, CEO da Paired Power, cujo sistema de carregamento alimenta o trator Monarch no vinhedo de Carr. “Muitas vezes, elas tendem a ficar no final da linha de distribuição.”

Informações: Bloomberg.

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Arauco dá largada às obras da fábrica de R$ 28 bilhões em MS

Ao final da primeira fase, prevista para 2028, serão produzidas 2,5 milhões de toneladas de celulose por ano em Inocência

Após firmar parceria com algumas das maiores empreiteiras do País, a chilena Arauco começou oficialmente nesta quarta-feira (26) os trabalhos de terraplanagem para a construção da fábrica de celulose em Inocência, um projeto que inicialmente demandará investimentos da ordem de R$ 15 bilhões, mas que ao final deve receber investimentos de R$ 28 bilhões.

Em 10 de maio, quando a empresa recebeu do Governo do Estado a licença para a instalação, o comando da multinacional chilena havia informado que os trabalhos começariam ao longo de julho, mas os trabalhos a 50 quilômetros da área urbana de Inocência tiveram início já nesta semana.

Conforme a previsão, esta fase dos trabalhos deve se estender o próximo ano, quando começam as atividades de instalação da fábrica propriamente dita. Um consórcio formado pelas empresas MLC Infra Construção e Construtora Aterpa foi contratado para executar a terraplanagem e a construção de toda a infraestrutura da fábrica.

Após a conclusão da premeira fase, o que está previsto para 2028, a unidade construída às margens do Rio Sucuriú e da MS-377, terá capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas por ano. A previsão, porém, é de que a capacidade seja duplicada logo na sequência, elevando os investimentos para cerca de R$ 28 bilhões. 

A fase de terraplanagem tem conclusão prevista para o segundo semestre de 2025. “Estamos avançando para tornar o Projeto Sucuriú uma realidade não só para Inocência, mas para todo o Estado. Isso só é possível devido ao empenho da Prefeitura Municipal, do Governo do Estado, e de todas as demais entidades e lideranças”, apontou o CEO da Arauco no Brasil, Carlos Altimiras.

“Estamos felizes por participar de mais um projeto de suma importância para o país. Essa é uma grande responsabilidade e nos enche de orgulho, porque estamos participando da história da cidade e de toda a região”, afirmou  Daniel Nóbrega, diretor Comercial da Construtora Aterpa. 

“Vamos fazer parte do progresso. Com o Projeto Sucuriú, o estado do Mato Grosso do Sul avança para se consolidar como um grande celeiro de oportunidades”, comentou o engenheiro Ricardo Malucelli, diretor da MLC Infra Construção.

MÃO DE OBRA

No pico das obras são previstos 12 mil trabalhadores, mas para a etapa de terraplanagem, a expectativa é de cerca de 1.800 profissionais envolvidos diretamente. A previsão é de que as empresas Aterpa e MLC Malucelli priorizem trabalhadores da região.

Para ajudar a população da região a se preparar, a Arauco desenvolve, em parceria com o SENAI, diversos cursos de capacitação. Entre eles há cursos de Sinaleiro de Vias, Motorista de Caminhão Basculante, Operador de Motoniveladora, Operador de Retroescavadeira e Operador de Trator. 

Após a conclusão da fábrica serão 2,3 mil empregos diretos e indiretos, sendo 250 operários na empresa, 300 indiretos e 1,8 mil no setor florestal.

Mas, antes mesmo do início dos trabalhos no canteiro de obras, a empresa já está gerando em torno de mil empregos em Inocência e municípios da região nas atividades de plantio de eucaliptos, segundo o diretor nacional da Arauco, Carlos Altimiras. 

Ainda de acordo como e executivo, atualmente a empresa está com cerca de 210 mil hectares já contratados e 85 mil estão ocupados com eucaliptos. Ao longo de 2024 devem ser mais 65 mil hectares. Para garantir produção para esta primeira fase, de acordo com Altimiras, serão necessários em torno de 300 mil hectares. Na segunda  fase, os chilenos terão de dobrar o volume de florestas.  

Em média, o ciclo de crescimento  até o corte dos eucaliptos se estende ao longo de sete anos e justamente por isso os plantios começaram ainda em 2021, bem antes da concessão de qualquer licença ambiental. Porém, as negociações e estudos começaram há cerca de uma década. 

FERROVIA

E para escoar a produção da quinta fábrica do setor no Estado, os chilenos prometem investir em torno de R$ 800 milhões para construção de uma ferrovia de 47 quilômetros ligando a fábrica à Ferronorte, que corta o município mais ao norte. 

A estimativa sobre o valor de investimento na ferrovia é do secretário de Meio Ambiente, Jaime Verruck, ao esclarecer que a licença para esta obra não faz parte das licenças concedidas até agora, mas a autorização para a construção da ferrovia está prestes a sair. 

 Assim que a primeira fase da fábrica entrar em operação, com 2,5 milhões de toneladas por ano, vai escoar o equivalente a 50 mil toneladas por semana. E, após percorrer os 47 km pela nova ferrovia, a celulose será levada pela Ferronorte até o porto de Santos, onde a Arauco promete construir um terminal de embarque próprio para escoar um navio por semana.

USUFRUTO

Por ser uma empresa estrangeira, a Arauco tem restrições legais para comprar e arrendar terras no Brasil. Por isso, eles usam o termo “usufruto” da terra, que é uma forma legal de arrendamento  e assim conseguem driblar a legislação brasileira a fim de permitir investimentos estrangeiros no setor da celulose. 

Os asiáticos da  Paper Excellence, por exemplo, compraram 13 mil hectares na região de Três Lagoas na década passada e por conta disso, segundo Jaime Verruck, agora estão perdendo a disputa pelo controle da Eldorado, fábrica que voltou ao domínio dos irmãos Joesley e Wesley Batista, do grupo J&F, em Três Lagoas.

Estes contratos de usufruto, segundo Theófilo Militão, gerente Executivo de ESG & Relações Institucionais da Arauco, variam de um proprietário para outro, mas são de pelo menos sete anos e alguns ultrapassam os 30 anos.

Embora não queira citar valores pagos aos proprietários por esse usufruto, ele garante que a empresa não está tendo dificuldades para conseguir terras na região, e que o “arrendamento” está sendo um bom negócio para os proprietários, já que muitas fazendas da região estavam praticamente improdutivas. 

LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA

A fábrica será instalada a cerca de 50 quilômetros da área urbana de Inocência, próximo ao principal rio da região, o Sucuriú, que dá nome a projeto.

E, segundo o prefeito Antônio Ângelo Garcia dos Santos, mais conhecido como “Toninho da Cofap”, praticamente todos os operários que vão trabalhar na construção ficarão alojados próximo ao canteiro de obras. Após a conclusão, porém, todos terão de fixar residência na cidade. 

E, de acordo com o prefeito, isso tende a reduzir os alguns dos problemas sociais, de saúde e de segurança pública, enfrentados ao longo dos últimos anos em Ribas do Rio Pardo, onde a Suzano está concluído a construção de um empreendimento do mesmo porte ao da Arauco. 

Informações: Correio do Estado.

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Suzano adia início de operações de fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo (MS)

A previsão era de ser entregue em junho de 2024, mas foi adiada para julho

A Suzano adiou o início das operações do Projeto Cerrado, em Ribas do Rio Pardo, município a 98 km de Campo Grande. O anúncio oficial foi feito, nesta terça-feira (25), por meio de Fato Relevante aos acionistas e ao mercado em geral.

Antes, a fábrica havia antecipado a previsão de entrega do segundo semestre de 2024 para até junho. Agora, mudou para julho deste ano.

O documento assinado pelo diretor executivo de Finanças e de Relações com Investidores, Marcelo Feriozzi Bacci, informa que o projeto está na fase final de comissionamento.

“O Projeto Cerrado está na sua fase final de comissionamento e a Companhia tem por objetivo em seu planejamento garantir a adequada execução do start-up da nova fábrica e o bom desempenho de sua curva de aprendizado. As demais informações e estimativas divulgadas acerca do Projeto Cerrado mantêm-se válidas e inalteradas”, diz o comunicado.

O valor total investido na obra é de R$ 22,2 bilhões, sendo a maior indústria do mundo com uma única linha de produção na área da celulose. Esse é o maior volume de recursos privados sendo investidos no País.

A nova planta, que iniciou as obras em maio de 2021, terá capacidade nominal de 2,55 milhões de toneladas de produção de celulose de eucalipto ao ano.

Durante a construção, o empreendimento gerou cerca de 10 mil empregos diretos no pico da obra, além de milhares de empregos indiretos. Quando concluída, a nova unidade deve empregar 3 mil pessoas entre colaboradores próprios e terceiros.

Melhorias no município

Em fevereiro deste ano, o governador Eduardo Riedel (PSDB) assinou Ordem de Serviço da obra do CISS (Centro Integrado Sesi Senai), em Ribas do Rio Pardo. O local deve ficar pronto em 2025.

A Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul) está investindo mais de R$ 40 milhões no centro e prevê capacitar 1,3 mil pessoas nos três primeiros anos para gerar mão de obra à indústria de celulose da Suzano.

Na época, foi abordado os impactos no município e comemorado a aproximação da entrega da obra.

O prefeito de Ribas do Rio Pardo, João Alfredo Danieze (PT), falou sobre a “dor do crescimento”. A cidade vivenciou um crescimento abrupto e demanda emergencial de serviços públicos.

Informações: Campo Grande News.

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Preço elevado faz Suzano (SUZB3) desistir da International Paper

Negociações tiveram início em maio

A Suzano (SUZB3) anunciou que encerrou as negociações para a compra da International Paper (IP), segundo fato relevante divulgado nesta última quarta-feira (26).

As negociações tiveram início em maio, e a empresa brasileira diz ter atingido o que entende ser o “preço máximo para que a transação gerasse valor para a Suzano, sem que houvesse engajamento da outra parte”. O valor proposto não foi revelado no fato relevante.

Embora a Suzano se beneficie do cenário de recuperação do preço da celulose e desvalorização do real, a possível aquisição da International Paper pela Suzano gerava dúvidas entre investidores, que não enxergavam com clareza quais sinergias seriam possíveis com o negócio.

No ano, as ações da Suzano acumulam queda de 7,85%.

Informações: InfoMoney.

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Arauco começa terraplanagem para fábrica em Inocência

Arauco começa terraplanagem para fábrica em InocênciaEmpresa chilena contratou consórcio; obras devem durar um ano e envolver 1.800 pessoas

A empresa chilena de celulose Arauco contratou um consórcio e essa semana começa a avançar a obra de terraplanagem para a construção de uma fábrica na zona rural de Inocência, a cerca de 50 km da cidade. Diante das dimensões do chamado Projeto Sucuriu, a preparação da área deve durar cerca de um ano.

Ontem, dirigentes da Arauco estiveram no local com representantes das contratadas para a obra, as empresas MLC Infra Construção e Construtora Aterpa. No município, já vinha ocorrendo movimentação, com a chegada de trabalhadores e responsáveis pela execução. Essa semana, a chilena fez reuniões com autoridades e a comunidade para explicar a evolução do projeto, os encontros são parte da rotina do projeto. Muitas pessoas compareceram em reunião no centro de convivências da Prefeitura. Entre os temas abordados estavam a segurança pública e questões ambientais.

A previsão é que a obra de construção comece no final do ano que vem. No pico, deverá reunir cerca de 12 mil trabalhadores. Inocência tem oito mil moradores e há estimativa de que a população chegue a 20 mil em dez anos, com a economia local saltando da 48ª posição para ficar entre as dez maiores.

Na fase inicial, de terraplanagem, devem ser empregadas 1.800 pessoas, contratadas pelo consórcio, priorizando mão de obra local. As empresas deverão manter alojamento na própria região da obra, para evitar impacto relevante na rotina da comunidade.

A Arauco recebeu licença de instalação no mês passado, em evento disputado na Governadoria. A empresa fez parcerias com Sebrae, Sesi e Prefeitura para aproveitamento e qualificação de mão de obra e fornecedores locais. Antes de ter a própria fábrica, a empresa chilena já tem investimentos no Estado, na produção de florestas de eucalipto.

O projeto licenciado da fábrica de Inocência prevê duas plantas de produção, com investimento de R$ 28 bilhões. A planta que começará a ser construída ano que vem terá capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose branqueada ao ano, com investimento de R$ 15 bilhões.

Representantes da empresa tiveram reunião com autoridades e comunidade e visitaram local da obra
O CEO da empresa no Brasil, Carlos Altimiras e o prefeito Antonio Angelo lembraram dos passos para o avanço do empreendimento controlando os impactos na rotina da cidade. “Estamos avançando para tornar o Projeto Sucuriú uma realidade não só para Inocência, mas para todo o Estado. Isso só é possível devido ao empenho da Prefeitura Municipal, do Governo do Estado, e de todas as demais entidades e lideranças da sociedade que tem colaborado com o desenvolvimento do projeto”, analisou Altimiras.

“Essa é uma etapa muito esperada, pois é a primeira movimentação física no projeto e representa um grande passo na caminhada que todos nós começamos juntos desde a assinatura do termo de acordo em junho de 2022”, lembrou o prefeito, citando a articulação do poder público com a empresa e a expectativa de desenvolvimento local.

O Governo do Estado também está com obras na cidade, informando essa semana que  começou terraplanagem para criar uma pista de pouso em Inocência. Além disso, haverá construção de moradias, ampliação da infraestrutura de saneamento, reforma da delegacia, entre as intervenções anunciadas.

“Queremos que a população seja parte efetiva do Projeto Sururiú, seja por meio do atendimento a demandas diretas ou indiretas. O preparo de todos é fundamental para que isso ocorra, por isso realizamos parcerias com entidades locais que são referência tanto na capacitação de mão de obra como na formação de empreendedores, o que permitirá a todos aproveitarem as oportunidades que irão surgir”, comentou o gerente executivo de Relações Institucionais e ESG da Arauco, Theófilo Militão.

Informações: Campo Grande News.

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Exclusiva – BioComForest chega para agregar aos setores de biomassa, compostagem e floresta com inovação; maquinários pesados serão destaque da feira

O BioComForest (1º Congresso e Feira Internacional de Biomassa, Compostagem e Floresta), será realizado nos dias 30 e 31/07 e 01/08, no Campus Unesp, de Botucatu (SP), e contará com uma robusta programação, que inclui 30 palestras de renomados profissionais com amplo know-how, debates para cada tema, Curso Teórico e Prático de Compostagem, além de dias de campo e feira com a presença de grandes empresas dos três segmentos.

As principais empresas de biomassa, compostagem e floresta, estarão reunidas em um único evento trazendo o que há de mais moderno e inovador nos setores, com novidades em soluções e maquinários pesados, que prometem ser as ‘grandes estrelas’ da feira. O BioComForest é uma oportunidade única para contato e troca de experiências entre empresas especializadas, fornecedores e clientes.

O evento, que nasce como um dos maiores e mais inovadores nos setores, é uma realização da Paulo Cardoso Comunicações em parceria com a UNESP – Universidade Estadual Paulista.

FOCO DO EVENTO

O 1º Congresso e Feira Internacional de Biomassa, Compostagem e Floresta é um evento 100% focado e específico a esses setores. As principais vantagens é que no BioComForest os participantes irão encontrar:

  • Profissionais ligados diretamente ao setor de biomassa, compostagem e floresta;
  • Networking em debates, meetings, bate-papos em coffee break e durante a feira;
  • O principal encontro executivo do setor de biomassa e compostagem;
  • Palestras focadas em temas ligados ao setor;
  • Público seleto e com interesse direto no assunto;
  • Primeiro e único evento especializado no setor no Brasil e no mundo;
  • Participação dos principais especialistas do setor no Brasil e no mundo;
  • Apoio das principais empresas e entidades dos setores no Brasil e no exterior;
  • Network também virtual, por meio da transmissão do evento em plataforma exclusiva via internet, caso as 300 vagas sejam preenchidas antecipadamente.

CONFIRA ALGUMAS SOLUÇÕES E EQUIPAMENTOS QUE ESTARÃO NO BIOCOMFOREST 2024!

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Atendendo a pedidos, o evento ainda está com valores especiais. Acesse o link e garanta seu ingresso: https://eventos.fepaf.org.br/evento/ev96–biocomforest-feira-internacional-de-biomassa-compostagem-e-floresta.

As inscrições para as palestras são limitadas a 300 vagas com direito aos três dias de Feira. Também é possível participar somente dos três dias da Feira, opção que pode ser escolhida no momento da inscrição. O Curso Teórico e Prático de Compostagem também terá vagas limitadas a 40 participantes por dia. Para mais informações sobre o BioComForest 2024 acesse: www.biocomforest.com.br, ou envie e-mail para: comercial@biocomforest.com.br ou pelo Whatsapp (67) 99227-8719.

Escrito por: redação Mais Floresta | Imagem destaque: Triturador móvel de Resíduos TANA – Máquina Solo.

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Queimadas já atingiram mais de 600 mil hectares no Pantanal

Área queimada em 2024 é 143% maior do que o registrado em 2020, quando um terço do bioma foi devastado. Incêndios devem ultrapassar 2 milhões de hectares este ano

Análise realizada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostra que, entre 1º de janeiro e 23 de junho deste ano, os incêndios no Pantanal consumiram 627 mil hectares de vegetação, o equivalente a quatro vezes a cidade de São Paulo. O número, divulgado na segunda-feira (24), ultrapassa em 143% o acumulado para o mesmo período no ano de 2020, quando incêndios sem precedentes acabaram com um terço do bioma.

Segundo análise do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da UFRJ,  258 mil hectares foram queimados entre 1º de janeiro e 23 de junho de 2020. Este ano, no entanto, as condições são ainda piores.

Desde o final de 2023, diz a nota técnica da UFRJ, a região apresenta a maior seca já registrada desde 1951, ultrapassando o ano de 2020, que até o momento era considerado o primeiro do ranking de secas.

A Bacia do Rio Paraguai, abrangendo a região do Pantanal, enfrenta um déficit significativo de chuvas desde o início do período chuvoso, em outubro de 2023. Com isso, todos os rios na região registraram em junho de 2024 níveis abaixo do normal para esta época do ano.

A exceção foi o rio Cuiabá, na estação de Cuiabá, que mantém seus níveis dentro das expectativas. Em contrapartida, os trechos de Barra do Bugres, Cáceres e Miranda registram os níveis mais baixos historicamente observados para este período.

“O período 2023/2024 não encontra paralelo em nenhum outro período do registro histórico, sendo sem precedentes em termos de intensidade e duração da seca”, diz o documento.

Com isso, para o próximo trimestre – julho a setembro – a expectativa é que as temperaturas se mantenham acima da média e a precipitação abaixo do normal. “A probabilidade da área queimada exceder 2 milhões de hectares até o final de 2024 é superior a 80%”, diz a nota técnica da UFRJ.

Por causa da situação extrema, o governo do Mato Grosso do Sul decretou, na segunda-feira (24) estado de emergência. A medida tem validade de seis meses e permite a implantação de ações mais rápidas de combate.

Entre os municípios mais afetados, Corumbá desponta na frente, com 348 mil hectares queimados entre 1º de janeiro e 23 de junho deste ano. Em segundo lugar aparece Cárceres, com 87 mil hectares queimados e, em terceiro, Aquidauana, com 71 mil hectares atingidos pelo fogo.

Imagem: LASA/UFRJ

Entre as áreas protegidas, o Parque Nacional do Pantanal Matogrossense é o mais afetado, com 18 mil hectares queimados. Em seguida aparecem a Estação Ecológica de Taiamã, com 11 mil hectares atingidos pelo fogo, e o Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro, com 9,5 mil hectares queimados.

Imagem: LASA/UFRJ

Segundo a análise da UFRJ, os incêndios no Pantanal foram provocados pela ação humana sobre o bioma. Na segunda-feira, a ministra Marina Silva também alertou para o problema e apresentou as medidas que estão sendo tomadas pelo governo para combater a situação.

“Estamos diante de uma das piores situações já vistas no Pantanal. Toda a bacia do Paraguai está em escassez hídrica severa”, disse a Ministra, após a segunda reunião da “Sala de Situação”, criada pelo governo para tentar conter a crise.

Segundo ela, o Ministério do Meio Ambiente, planeja, desde outubro do ano passado, ações para se antecipar às consequências dos incêndios.

 “O que nós temos é um esgarçamento de um problema climático que vocês viram acontecer com chuvas no Rio Grande do Sul. Nós sabíamos que iria acontecer com seca envolvendo a Amazônia e o Pantanal. Nesse período, não há incêndio por raio. O que está acontecendo é por ação humana”, lamentou. 

Nesta terça-feira (25), o governo anunciou a liberação de R$ 100 milhões para ações de combate aos incêndios.

Informações: O Eco.

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Brasil, o país do futuro da madeira

Durante o quarto episódio do Podcast WoodFlow, Gustavo Milazzo e convidados falam da necessidade da criação de uma agenda país para cadeira de madeira

“Precisamos olhar a árvore em seus diferentes sortimentos. Ter um plano de manejo que seja sustentável dentro de toda a cadeia produtiva”, disse Daniel Woiski, CEO da Solida Brasil Madeiras, durante o quarto episódio do Podcast WoodFlow. O empresário foi um dos convidados do programa que também contou com a participação do head de desenvolvimento estratégico da STCP, Marcelo Wiecheteck.

Conduzido pelo CEO da WoodFlow, Gustavo Milazzo, o episódio lançado em junho abordou outros temas, como o comportamento das exportações de madeira no mês de maio, mercado mundial, qualidade das florestas brasileiras, a adequação da legislação brasileira que retirou a  silvicultura do rol de atividades potencialmente poluidoras, entre outros assuntos.

Desafogo logístico

As exportações de produtos madeireiros tiveram um aumento significativo em maio. Os dados analisados pela WoodFlow apresentam 23% de acréscimo em volume, quando comparado a abril deste ano. O valor pago também cresceu 21% no mesmo período. 

“Um aumento mensal pode refletir algo pontual e, no caso do mês de maio, é consequência do gargalo logístico que os exportadores estavam enfrentando no sul do país”, disse Marcelo Wiecheteck, da STCP. 

Daniel Woiski complementou o tema, dando o exemplo do que aconteceu na sua empresa: “Desde o final do ano passado, precisamos readequar a nossa exportação, principalmente devido à redução da capacidade de movimentação de cargas do nosso principal porto. Com isso, precisamos remanejar nossos embarques para outros terminais e isso represou produtos. Por isso vejo esse crescimento agora, como um ajuste do estoque que estava represado, um desafogo logístico”. 

Políticas para silvicultura

Em visita recente à Finlândia, país com tradição de produção de madeira de coníferas, Daniel Woiski pode analisar a cadeia da madeira naquele país e contou impressionado como o tema é crucial para o país. “Impressiona ver com quem nossa madeira compete. Mesmo com um ciclo de cultivo de cerca de 80 anos, lá a madeira cresce mais do que o crescimento das fábricas, ou seja, sobra madeira. Mesmo assim, o custo de uma tora posta na fábrica de serrados lá, é o mesmo custo de uma tora para em uma fábrica de celulose no Brasil”. 

Segundo Daniel, essa relação de custo escancara não só o custo maior em nosso país para produção de madeira, mas também a baixa qualidade de produto que ainda existe em nossas florestas. “Infelizmente, o Brasil está limitado ao gueto dos produtos de madeira. [Na Finlândia], existe o foco de se fomentar a cadeia da madeira. Nada é mais sustentável que a madeira”, completou o empresário. 

No dia 31 de maio de 2024, o Brasil sancionou a lei que retira a Silvicultura do rol das atividades potencialmente poluidoras. “Foram mais de 10 anos de discussão para que se comprovasse que o cultivo de florestas está do lado do meio ambiente. De imediato podemos ter duas oportunidades com esse novo enquadramento: a facilitação com menor burocracia para se exercer a silvicultura e também a redução de custos”, disse Marcelo. 

Daniel ainda defende que a cadeia de madeira precisa de um planejamento em nível de Brasil e ressalta que essa agenda deve ultrapassar as barreiras quadrienais das eleições. Segundo ele, é necessário um plano de manejo que ultrapasse os anos do ciclo do pinus (15 a 20 anos) e que se olhe não só a árvore, mas o potencial produtivo da cadeia ao entorno de cada sortimento de madeira. Por exemplo, as partes mais grossas, para serrarias, as mais finas para celulose e papel, resíduos para biomassa e energia, etc, abastecendo toda a cadeia produtiva. “Precisamos aproveitar cada pedaço da árvore. Se construirmos este cenário, acredito que o Brasil é o país do futuro da madeira”, reforça. 

Sobre o Podcast WoodFlow

O Podcast WoodFlow é uma iniciativa da startup de exportação de madeira WoodFlow, e visa debater, uma vez ao mês, sobre o mercado de madeira. O CEO da WoodFlow, Gustavo Milazzo conduz as entrevistas sempre entre um empresário do setor e um consultor convidado. 

O Podcast WoodFlow pode ser acessado diretamente no youtube da startup ou nas plataformas de streaming de áudio

Serviço:

Acesse o Podcast WoodFlow na sua plataforma preferida.

https://linktr.ee/woodflow

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Suzano (SUZB3) confirma data para início da operação de nova fábrica de celulose

Suzano (SUZB3) comunicou nesta terça-feira (25) que o início das operações da sua nova fábrica de produção de celulose de Ribas do Rio Pardo, localizada no estado do Mato Grosso do Sul (Projeto Cerrado) ocorrerá ao longo de julho de 2024.

“O Projeto Cerrado está na sua fase final de comissionamento e a companhia tem por objetivo em seu planejamento garantir a adequada execução do start-up da nova fábrica e o bom desempenho de sua curva de aprendizado”, disse a Suzano em comunicado.

Há duas semanas, a empresa anunciou a aquisição de 15% de participação na Lenzing, em um negócio que marca a entrada da gigante brasileira de papel e celulose no ramo têxtil.

Ação do setor mais descontada do mundo

Na avaliação do BTG Pactualcom base em relatório de 6 de junho, a Suzano negocia com desconto de 37% para a Klabin (KLBN11), aproximadamente 35% para produtores chilenos, 42% para a IP e até mesmo um desconto de 20% para a Irani (RANI3).

companhia se tornou o produtor de celulose com maior desconto no mundo, na avaliação do banco. Para o BTG, o desconto é injustificado pelos fundamentos, uma vez que a empresa é o produtor de maior qualidade na indústria (com base em curvas de custos, rentabilidade, retornos).

Veja o comunicado da empresa

Informações: Money Times.

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