PÁGINA BLOG
Featured Image

Klabin lucra R$ 543 mi no 4º tri e mira reduzir endividamento em 2025

A fabricante de papel e celulose encerrou o ano com dívida líquida de R$ 33,3 bilhões, um aumento de 65% ano a ano

A Klabin reportou nesta última quarta-feira (26) lucro líquido de R$ 543 milhões no quarto trimestre do ano passado, alta de 47% em relação ao mesmo período do ano passado, em resultado marcado por melhora nas receitas, mas também crescimento expressivo no endividamento.

A fabricante de papel e celulose encerrou o ano com dívida líquida de R$ 33,3 bilhões, um aumento de 65% ano a ano, com a alavancagem dívida líquida/Ebitda alcançando 4,5 vezes, de 3,2 vezes um ano antes e 4,1 vez no terceiro trimestre.

No material de balanço, a companhia disse que “inicia o ano de 2025 com um direcionamento claro de avanço em sua estratégia de desalavancagem”.

O volume de vendas subiu 6% no trimestre sobre um ano antes, para 1 milhão de toneladas, com a receita líquida avançando 17%, a R$ 5,3 bilhões.

A Klabin informou um custo caixa de R$ 3.173 por tonelada, dentro do previsto pela companhia. Incluindo paradas de instalações para manutenção, a cifra foi de R$ 3.402, crescimento de 13% sobre um ano antes.

Informações: CNN.

Featured Image

MS Florestal abre vagas de emprego em Bataguassu, Santa Rita do Pardo e Água Clara (MS)

Mato Grosso do Sul, 28 de fevereiro de 2025 – A MS Florestal, empresa genuinamente sul-mato-grossense na área especializa de florestas plantadas, está com vagas abertas para operador de máquinas e equipamentos, supervisor de silvicultura, assistente de qualidade florestal, supervisor de monitoramento florestal, técnico (a) de qualidade florestal e vagas para auxiliar de serviços de campo.

As vagas são ofertadas nas cidades de Bataguassu, Água Clara e Santa Rita do Pardo. Seis oportunidades são para operador de máquinas e equipamentos II.

Para estas vagas, é necessário ter ensino fundamental completo e CNH categoria B, com disponibilidade para atuar em Bataguassu e Santa Rita do Pardo. Além disso, a MS Florestal oferta duas vagas para supervisor de silvicultura com atuação em Bataguassu. O candidato precisa ter curso técnico florestal ou superior completo em área correlata, além de CNH categoria B, disponibilidade para viagens, conhecimento na área de silvicultura e já ter atuado com gestão de pessoas.

E oportunidade para coordenador de Silvicultura, para cidade de Bataguassu, sendo necessário curso superior completo, disponibilidade para viagens, conhecimento em silvicultura, habilidade com gestão de pessoas, e CNH B.

Também há seis vagas para assistente de qualidade florestal em Bataguassu e Água Clara. Os requisitos são: ensino médio completo, sendo desejável: nível técnico na área florestal e correlata; habilitação de motorista em categoria B (automóvel). Conhecimento na área florestal, em monitoramento de pragas e doenças; disponibilidade para residir em Bataguassu. Há ainda contratação para posição de auxiliar serviço gerais de campo, para cidade de Água Clara, é necessário residir no munícipio, ter ensino fundamental completo, e disponibilidade para trabalhar no campo.

São 20 vagas disponíveis para região. A MS Florestal oferta ainda vagas para técnico de Operações Florestais I, II e III. Os requisitos são: curso técnico florestal completo em área correlata, CNH B, disponibilidade para residir em Bataguassu, disponibilidade para viagens e conhecimento na área de Silvicultura.

Os interessados podem se inscrever nas vagas pelo e-mail: RHTalent_MSFC@msfc.com.br. Mais oportunidade em Bataguassu Já para as vagas de auxiliar de serviços gerais de campo, as entrevistas estão sendo realizadas presencialmente toda quarta-feira, na Casa do Trabalhador de Bataguassu.

Para isso, é preciso que o interessado leve o currículo em mãos para participar do processo seletivo.

Sobre a MS Florestal

A MS Florestal é uma empresa sul-mato-grossense que fortalece as atividades de operação florestal do Grupo RGE no Brasil, um conglomerado global com foco na manufatura sustentável de recursos naturais. Especializada na formação de florestas plantadas e na preservação ambiental, além do desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua, a MS Florestal participa de todas as etapas, desde o plantio do eucalipto até a manutenção da floresta. Para mais informações, acesse: www.msflorestal.com

Featured Image

BNDES divulga lista de projetos que terão R$ 8,15 mi em apoio para restauração da Mata Atlântica

Sete projetos foram selecionados no edital “Conectando Paisagens”, da iniciativa Floresta Viva, em parceria com a iNovaLand 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em parceria com a iNovaLand Investment Ltd, divulgaram o resultado do edital Conectando Paisagensda iniciativa Floresta Viva, que destinará R$ 8,15 milhões a sete projetos de restauração ecológica em 485 hectares da Mata Atlântica, no sul da Bahia e no norte do Espírito Santo.

A iniciativa Floresta Viva apoia a restauração ecológica e preservação da biodiversidade brasileira com recursos do Fundo Socioambiental do BNDES. Para este edital, o BNDES destinará R$ 4,07 milhões, valor igualado pela iNovaLand, em um modelo de matchfunding.

O edital é conduzido e operacionalizado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), organização da sociedade civil de interesse público (oscip) responsável pela gestão operacional do Floresta Viva.

Os sete projetos selecionados incluem ações de restauração produtiva, com a implementação de sistemas agroflorestais e o fortalecimento das cadeias produtivas locais associadas à restauração. Além disso, devem considerar o contexto socioeconômico da região e conciliar os benefícios ecológicos e de manutenção dos serviços ecossistêmicos com a geração de emprego, renda e segurança alimentar.

O Fundo Ambiental Sul Baiano (Fasb), programa de incubação e aceleração de projetos socioambientais com foco na restauração da Mata Atlântica, apoiado pela iNovaLand, fornecerá assistência técnica aos proponentes e aos projetos selecionados, que será integralmente custeada e oferecida pela iNovaLand.

A diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, explicou como a iniciativa fortalece a recuperação da Mata Atlântica, um dos biomas mais ameaçados do Brasil: “A restauração ecológica e a formação de corredores ecológicos conectam os fragmentos florestais, facilitando o fluxo de espécies e a manutenção da biodiversidade. Além disso, contribuem para a regulação do clima, a proteção dos recursos hídricos e o fortalecimento das comunidades locais, com a geração de empregos e a promoção de práticas sustentáveis”, afirmou.

“O edital do Floresta Viva Conectando Paisagens, através da parceria da iNovaland com o BNDES, utilizou o modelo Fasb aliado à experiência do Funbio para aprovar projetos na região da Hileia Baiana desenvolvidos por instituições regionais. Esses projetos, além de promoverem um impacto socioambiental regional, garantem uma estruturação dos desenvolvedores, que consequentemente, garante o fortalecimento da cadeia da restauração florestal” diz Márcio Braga, diretor da iNovaland Brasil.

“Conectar financiadores e projetos é a missão do Funbio. Estamos honrados em fazer a gestão financeira de mais esse edital e acreditamos que os sete projetos selecionados serão fundamentais para fazerem a conexão dos fragmentos de Mata Atlântica no extremo sul da Bahia e norte do Espírito Santo.  A parceria estabelecida pelo BNDES, iNovaland e Funbio, no Floresta Viva viabilizando a criação desse corredor ecológico trará inúmeros benefícios ambientais, sociais e econômicos em total sintonia com a missão do Funbio”, diz Manoel Serrão, superintendente de Programas do Funbio.

dji_0038

Confira abaixo a lista dos sete projetos selecionados

  1. Construindo Futuro com Sustentabilidade

Proponente: Associação de Produtores Rurais do Assentamento Pedra Bonita – BA

Área: 6,83 hectares

Investimento: R$ 199.278,00

  1. Semear Mata Atlântica

Proponente: Instituto Marinho para o Equilíbrio Socioambiental – ES

Área: 6 hectares

Investimento: R$ 199.405,00

  1. Colhendo para Semear

Proponente: Sociedade Amigos por Itaúnas (Sapi) – ES

Área: 7 hectares

Investimento: R$ 200.000,00

  1. Florestas Integradas: Corredor Etnoecológico Maturembá

Proponente: Fundação José Silveira/Programa Arboretum – ES e BA

Área: 70 hectares

Investimento: R$ 2.077.579,18

  1. Imamakã Tanara

Proponente: Instituto Mãe Terra – BA

Área: 64,5 hectares

Investimento: R$ 1.819.675,76

  1. Reconectando Florestas

Proponente: Instituto Ciclos de Sustentabilidade e Cidadania – BA

Área: 52,7 hectares

Investimento: R$ 1.660.803,02

  1. Reconectando Florestas: Imbirema Upâ Maturēbá

Proponente: Grupo Ambiental Natureza Bela – BA

Área: 278 hectares

Investimento: R$ 1.998.462,00

Mapa

Os projetos selecionados entram agora em fase de implementação, com monitoramento e avaliação contínuos para garantir o cumprimento dos objetivos propostos. A expectativa é que as ações apoiadas pelo edital impulsionem a recuperação da Mata Atlântica e gerem benefícios ambientais, sociais e econômicos para a região. Para mais informações, acesse o Portal de Chamadas do FUNBIO.

O bioma – Terceiro maior bioma da América do Sul, a Mata Atlântica abrange cerca de 13% do território brasileiro. O bioma, que se estende ao longo de toda a faixa litorânea das regiões Sul, Sudeste e Nordeste do país, enfrenta sérias ameaças em decorrência do intenso processo de fragmentação de sua vegetação, resultado do histórico de ocupação e uso do solo da região.

Atualmente, restam no bioma apenas 12,4% de cobertura florestal de remanescentes de vegetação nativa, distribuídas em pequenos fragmentos florestais. A região de abrangência dos projetos selecionados, do Sul da Bahia e do Norte do Espírito Santo, é uma das faixas mais preservadas da Mata Atlântica no Brasil e está listada como área prioritária para restauração em estudo encomendado pela ONU para orientar os esforços na Década de Restauração de Ecossistemas.

BNDES Fundo Socioambiental – Os recursos do Fundo Socioambiental do BNDES são não reembolsáveis e aplicados em projetos nas áreas de geração de emprego e renda, saúde, educação e meio ambiente, priorizando aqueles que proporcionem benefícios na condição de vida da população de baixa renda.

Funbio – O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) é um mecanismo financeiro nacional privado, sem fins lucrativos. Ao longo dos 28 anos que celebra em 2024, a organização trabalha em parceria com os setores governamental, empresarial e a sociedade civil para que recursos estratégicos e financeiros sejam destinados a iniciativas efetivas de conservação da biodiversidade. Foram mais de 500 projetos que beneficiaram número superior a 400 instituições em todo o país, desde sua criação em 1996.

iNovaLand – A iNovaLand Investment Ltd é uma organização privada internacional com a missão de restaurar e regenerar florestas e paisagens degradadas em benefício das pessoas, da natureza e do clima, canalizando investimentos para a restauração paisagística inovadora e projetos positivos para a natureza. Atualmente, a iNovaLand gere fundos de restauração florestal no valor de € 20 milhões, apoiando projetos na África Ocidental e na América do Sul.

Featured Image

Exclusiva – Conectando universidade e a indústria: conheça o LQCE e seu simpósio

O Laboratório de Química, Celulose e Energia (LQCE) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP) tem desempenhado um papel fundamental no avanço do setor de celulose e papel no Brasil desde a década de 1960. Consolidado como um centro de excelência em pesquisa e formação de profissionais, o LQCE reafirma sua relevância ao sediar o SYMPOSIUM ON WOOD QUALITY, PULPING AND ENERGY – SWQPE 2025, um evento que promete impulsionar ainda mais a interação entre universidade e indústria.

LQCE: um legado de inovação e desenvolvimento

Desde sua fundação, o LQCE tem sido um parceiro estratégico do setor de papel e celulose no Brasil. Com uma trajetória marcada por seis gerações de professores, o laboratório tem sido responsável pela formação de profissionais altamente capacitados e pelo desenvolvimento de pesquisas de ponta.

A atual gestão do laboratório, sob a liderança do Prof. Dr. Humberto de Jesus Eufrade Junior, segue comprometida com a excelência acadêmica e a inovação tecnológica. As áreas de atuação do LQCE incluem qualidade da madeira, biomassa, bioenergia, polpa celulósica, papel e biorrefinaria, com forte interface entre a pesquisa e as demandas do setor industrial.

Gerações de Professores LQCE

1ª Geração – Prof. Dr. Ronaldo Algodoal Guedes Pereira: Estabeleceu as bases e a infraestrutura inicial do laboratório, sendo um pioneiro na área de Química, Celulose e Papel. 

2ª Geração – Prof. Dr. Luiz Ernesto George Barrichelo: Focou no desenvolvimento amplo da Qualidade da Madeira e na formação de profissionais em diversas disciplinas.

3ª Geração – Prof. Dr. Celso Edmundo Bochetti Foelkel: Ampliou as atividades de ensino e pesquisa, contribuindo para a internacionalização das pesquisas.

4ª Geração – Prof. Dr. José Otávio Brito: Especialista em energia da biomassa florestal, formou profissionais em diferentes níveis.

5ª Geração – Prof. Dr. Francides Gomes da Silva Júnior: Contribuiu significativamente em diversas áreas, expandindo a infraestrutura do laboratório e formando profissionais em vários níveis.

A continuidade com a 6ª Geração – Prof. Dr. Humberto de Jesus Eufrade Junior

Assumindo o legado, o Prof. Dr. Humberto Eufrade Junior representa a sexta geração do Laboratório de Química, Celulose e Energia. Sua visão é manter viva a chama da excelência acadêmica e da inovação, focando na formação de recursos humanos e no desenvolvimento de novas tecnologias para o setor florestal, com foco em biorrefinarias.

Da esquerda para direita: Prof. Dr. Francides Gomes da Silva Júnior, Prof. Dr. Luiz Ernesto George Barrichelo e Prof. Dr. Humberto de Jesus Eufrade Junior. Crédito imagem: Primatera.

SWQPE 2025: conectando universidade e indústria

O SYMPOSIUM ON WOOD QUALITY, PULPING AND ENERGY – SWQPE 2025 será realizado nos dias 18 e 19 de março de 2025, na ESALQ/USP, e tem como objetivo promover o intercâmbio de conhecimento entre pesquisadores, estudantes e profissionais da indústria. Coordenado pelos Professores Humberto Eufrade e Francides Gomes, o evento contará com quatro áreas temáticas principais:

1. Indústria de base florestal – Discussões sobre inovação no manejo e na conversão de biomassa.
2. Biomassa e bioenergia – Avanços na utilização da madeira para produção de energia sustentável.
3. Bioprodutos e biorrefinarias – Aplicações emergentes da biomassa na produção de novos materiais e químicos.
4. Qualidade da madeira e mudanças climáticas – Impactos das práticas silviculturais na qualidade da madeira e nas emissões de carbono.

O simpósio visa divulgar os trabalhos desenvolvidos na área e destacar as atividades do LQCE, reforçando sua contribuição para o desenvolvimento sustentável do setor florestal e industrial.

Perspectivas para o Futuro

O LQCE, com sua trajetória de inovação e colaboração com a indústria, reafirma seu compromisso em desenvolver pesquisas que contribuam para uma cadeia produtiva mais sustentável. O simpósio SWQPE 2025 representa uma oportunidade única para ampliar esse impacto, conectando especialistas do setor e promovendo o avanço das tecnologias ligadas à madeira, celulose e bioenergia.

Para mais informações sobre o LQCE e o SWQPE 2025, visite o site da ESALQ/USP e acompanhe as atualizações sobre o evento. Inscrições através do link: https://fealq.org.br/eventos/2025swqpe/

Confira a programação completa do SWQPE 2025:

Informações: PRIMATERA.

Featured Image

Cidades verdes e resilientes: o papel das florestas urbanas

*Artigo de Cícero Ramos

Atualmente, mais da metade da população mundial vive em áreas urbanas, e essa proporção tende a aumentar. Com esse crescimento, os problemas ambientais nas cidades têm ganhado maior atenção, já que afetam as pessoas de diversas formas e intensidades. Diante desse cenário, é fundamental que o Poder Público adote medidas eficazes para controlar a degradação ambiental que impacta os centros urbanos. Esses desafios exigem que os municípios incorporem práticas sustentáveis como parte essencial das soluções.

Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU), reconhece a sustentabilidade urbana como um elemento-chave para o desenvolvimento sustentável. Um dos seus objetivos, o ODS 11 (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 11), visa “tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis”. Nesse contexto, as Florestas Urbanas emergem como uma das melhores respostas para os desafios ambientais das cidades, desempenhando um papel crucial na melhoria da qualidade de vida urbana.

As cidades precisam de florestas. Esses espaços verdes desempenham funções vitais, como a regulação do clima, o armazenamento de carbono, a remoção de poluentes do ar, a redução do risco de enchentes, o apoio à segurança alimentar, energética e hídrica, e a promoção da saúde física e mental da população. Além desses benefícios, as florestas urbanas contribuem para a estética das cidades, tornando-as mais agradáveis, atrativas e humanizadas.

A criação e manutenção dessas áreas verdes envolvem o plantio, a condução e o manejo de árvores e plantas em espaços urbanos, como ruas, praças e parques. Essas ações visam proporcionar benefícios ambientais, como a melhoria da qualidade do ar, a absorção de dióxido de carbono (CO₂) e a liberação de oxigênio (O₂), além da captura de partículas poluentes, que são prejudiciais à saúde respiratória. As florestas urbanas também ajudam a mitigar o efeito das “ilhas de calor”, comuns nas áreas urbanas. Uma área arborizada pode reduzir a temperatura em mais de 7°C em comparação com locais expostos ao sol, proporcionando maior conforto térmico e umidade do ar.

A expansão de áreas verdes urbanas, seja por meio de arborização, criação de parques naturais ou formação de “jardins de chuva”, representa uma medida preventiva eficaz para a redução de enchentes. Essas iniciativas funcionam como “esponjas” no ambiente urbano, absorvendo e retendo as águas pluviais, regulando o fluxo hídrico e diminuindo o risco de enchentes nas cidades. Essas ações não apenas melhoram a qualidade de vida nas áreas urbanas, mas também promovem a sustentabilidade ambiental.

Além dos ganhos ambientais, as florestas urbanas trazem benefícios sociais. Elas melhoram os espaços públicos, tornando as cidades mais agradáveis, acessíveis e seguras para pedestres e ciclistas. Ambientes arborizados incentivam o convívio social e promovem atividades ao ar livre, como caminhadas, lazer e interação entre as pessoas. A presença de áreas verdes também está associada à redução do estresse e de doenças relacionadas à poluição e ao sedentarismo, o que pode resultar em menores gastos com saúde pública.

No entanto, a implementação e manutenção de florestas urbanas enfrentam desafios, como a falta de planejamento adequado, o crescimento desordenado das cidades e a escassez de recursos para manutenção. É essencial que os projetos considerem a escolha de espécies adequadas e a integração da vegetação com as demais infraestruturas urbanas. O planejamento urbano deve garantir que as árvores se tornem parte essencial da cidade, e não obstáculos ou fontes de problemas. Para isso, é imprescindível a participação de profissionais qualificados, como engenheiros Florestais, que podem contribuir com conhecimentos técnicos e científicos.

O Brasil dispõe de amplo conhecimento, infraestrutura e profissionais capacitados para apoiar os municípios nessa jornada. Não é mais aceitável que as cidades brasileiras, independentemente de seu tamanho, não priorizem o planejamento, a implantação, a manutenção e o manejo das florestas urbanas. O país tem todos os recursos necessários para transformar suas cidades em espaços mais verdes, sustentáveis e resilientes.

Investir em florestas urbanas é um compromisso com um futuro mais equilibrado e saudável. Cidades bem arborizadas são capazes de se recuperar mais rapidamente de desastres naturais, como enchentes, secas e tempestades, tornando-se mais resilientes. Esse investimento não só melhora a qualidade de vida atual, mas também garante um legado positivo para as próximas gerações.


*Cícero Ramos é engenheiro Florestal e vice-presidente da Associação Mato-grossense dos Engenheiros Florestais.

Anúncios aleatórios

+55 67 99227-8719
contato@maisfloresta.com.br

Copyright 2023 - Mais Floresta © Todos os direitos Reservados
Desenvolvimento: Agência W3S