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Innovatech expande suas alianças para o mercado internacional

O agronegócio possui grande importância para o Brasil: em 2020, o setor representou 26,6% do PIB brasileiro, equivalente a aproximadamente R$ 2 trilhões.[1] Globalmente, o Brasil ocupa posições de destaque na produção de suco de laranja, açúcar, café, carne, soja, frango, milho, suínos, celulose e algodão.

Composto por cadeias produtivas complexas, o agronegócio abastece produtos essenciais em nossa rotina: alimentação, fármacos, vestuário, entre outros. Também, devido às condições favoráveis de produção no Brasil, possui posição estratégica no desenvolvimento do país.

A inovação e tecnologia contribuem para este importante setor com otimização de consumo de recursos, ganhos de produção e redução de impacto ambientais e sociais. Porém, o Brasil não está listado entre os 15 principais países no ranking de investimento em Agtechs.[2]

Israel é um país com extensão territorial equivalente a 0,2% do território brasileiro. Porém, possui posição de destaque em investimentos em Agtechs, sendo recordista em investimento em pesquisas neste campo, dentro do grupo de países da OCDE com gastos de 4,9% do PIB. Além disto, o país é um centro de inovação e tecnologia, com suas empresas tendo captado investimentos de USD 24.5 bilhões apenas nos primeiros 11 meses de 2021, criando 33 novos unicórnios nesse mesmo período.

Com a visão de expandir negócios internacionais e estreitar laços de inovação entre Brasil e o ambiente global, anunciamos nossa nova parceria com Thomas Teichmann, que desempenhará o papel de Senior Business & Development Associate.

Thomas será responsável por prospectar negócios entre Israel, Brasil e África para viabilizar oportunidades de expansão para empresas e startups do agronegócio. Para o Grupo Innovatech, esta parceria reforça nossa estratégia de crescimento, ampliando as oportunidades de pactos globais.

Thomas Possui MBA pela Columbia Business School e ao longo dos anos atuou em indústrias químicas, de água e consultoria, ocupando cargos de Vice-Presidente em Multinacionais nos seguintes países: Estados Unidos, Brasil, Portugal e Israel. É empreendedor, sendo fundador de Empresas no Brasil e em Portugal.

O Grupo Innovatech está sempre em busca de inovação, por meio de novas tecnologias, cooperações e alianças estratégicas. Somos um grupo formado pelas empresas: Innovatech GestãoESG Tech ConsultingFillius VentureAuctus ai e Youge Desenvolvimento humano. Temos a sustentabilidade e a inovação em nosso ‘DNA’ e conduzimos nossos negócios com ampla visão de aspectos econômicos, ambientais e sociais, onde a governança e a comunicação permeiam nossas ações. Foi pensando em sustentabilidade e inovação que fundamos o Connecta Hub: um espaço corporativo de ponta, situado em Campinas (SP) e Ribas do Rio Pardo (MS), com atuação nos estados e outras regiões do Centro-Oeste do Brasil. O Connecta Hub é um espaço corporativo voltado para o desenvolvimento e suporte de novos negócios nas diversas cadeias do agronegócio.

O Grupo Innovatech oferece soluções para o agronegócio que passam por consultorias estratégicas, soluções em gestão operacional, financeira e outsourcingventure capital, soluções de digitalização (business intelligence, RPA – robotic process automation – e inteligência artificial), geotecnologias, biotecnologia, gestão de pessoas, dentre outras. São alianças com diferentes empresas que tornam o nosso portfólio mais abrangente, com grande flexibilidade e prontidão, para atender os clientes nacionais e agora internacionalmente, dentro do espírito do Grupo Innovatech de Innovação aberta.

Fonte: Innovatech

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Governo do Tocantins investe em viveiros de mudas nativas do Cerrado

O objetivo é a revitalização das bacias hidrográficas no Estado

O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), investe no Programa de Revitalização das Bacias Hidrográficas do Estado, com a instalação de quatro viveiros que terão capacidade para produção de 500 mil mudas por ano. Na sexta-feira, 11, o governador Wanderlei Barbosa assinou Ordem de Serviço para a instalação do viveiro em Araguatins, norte do Estado.

Em fase de instalação, os viveiros de Natividade e Palmas, e já em funcionamento, desde 2020, o viveiro de Gurupi. 

Financiado pela Semarh, o viveiro de Araguatins será mantido em convênio com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO), a prefeitura e o Comitê de Bacia dos rios Lontra e Corda, e terá capacidade para produção de 100 mil mudas de espécies nativas do Cerrado por ano.

O Programa de Revitalização das Bacias Hidrográficas do Estado tem como objetivo a produção de mudas nativas do Cerrado, para fomentar o processo de recuperação das Áreas de Proteção Permanente (APPs), como nascentes e matas ciliares que estão degradadas.

Conforme a secretária da Semarh, Miyuki Hyashida, “essa é mais uma iniciativa do Governo do Tocantins de grande valia, afinal, os viveiros têm alta capacidade de produção de mudas que serão destinadas, não somente para o programa de revitalização das nossas bacias, mas também para o reflorestamento de áreas degradadas”.

Segundo o diretor de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos da Semarh, Aldo Azevedo, o programa busca integrar o Estado, a Semarh, os comitês de bacia, as prefeituras municipais, as instituições de ensino e as empresas privadas. “A Semarh financia a estrutura dos viveiros instalados nas unidades de ensino e os Comitês de Bacia Hidrográfica [CBHs] ajudam na coleta das sementes de espécies nativas para a produção de mudas da região, da qual o comitê faz parte, além de se responsabilizarem também pelo mapeamento das áreas que recebem o plantio das mudas”. 

O Tocantins possui cinco CBHs instalados, são eles: Comitê da Bacia Hidrográfica do rio Formoso, Comitê da Bacia Hidrográfica do Lago de Palmas, Comitê da Bacia Hidrográfica dos rios Lontra e Corda, Comitê da Bacia Hidrográfica do rio Manoel Alves e Comitê dos rios Santo Antônio e Santa Tereza.

“O objetivo do projeto é auxiliar fornecendo as mudas, produzidas a partir das sementes coletadas por cada comitê, e envolvendo os membros dos CBHs nesse trabalho de consolidação de uma política ambiental estadual”, acrescentou Aldo Azevedo.

Viveiro

Em Natividade, o viveiro está sendo instalado em parceria com a prefeitura e a Escola Agrotécnica de Natividade, com o apoio do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Manuel Alves, tendo capacidade de produzir 100 mil mudas por ano. O quarto viveiro, já licitado, será instalado na Capital, no Parque Agrotecnológico de Palmas, em convênio com a prefeitura, Comitê de Bacia Hidrográfica do Lago de Palmas e a Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), com capacidade de produzir, anualmente, 100 mil mudas.

O viveiro de Gurupi, que tem capacidade para produção de 200 mil mudas por ano, está em funcionamento desde 2020, sendo mantido por meio de convênio com a Universidade Federal do Tocantins (UFT), e com a parceria dos comitês de bacia do rio Formoso, dos rios Santo Antônio e Santa Teresa e da prefeitura.

Fonte: Agrolink

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Novo aplicativo Paraná Mais Verde facilita o acesso a mudas nativas dos viveiros florestais do Estado

O Governo do Paraná lançou na terça-feira (22/03) o aplicativo Paraná Mais Verde para facilitar e agilizar o acesso da população às mudas produzidas pelos viveiros do Estado. Pelo app é possível solicitar mudas nativas, identificar plantas e conhecer as espécies nativas produzidas pelo IAT. A ferramenta também garante interatividade com os paranaenses, pois é possível postar as fotos dos plantios. É gratuito e poderá ser baixado, em breve, nas lojas Google Play e Apple Store, mas já pode ser acessado por este link.

Criado pelo Instituto Água e Terra, em parceria com a Celepar, o aplicativo foi lançado em evento no viveiro florestal do IAT no Guatupê, em São José dos Pinhais. No encontro houve também plantio de mudas nativas. A nova ferramenta está alinhada ao Plano de Governo de transformação digital para facilitar o acesso da população aos serviços do Estado.

Assim, com o app, qualquer cidadão pode solicitar pelo até 100 mudas por ano e ter seu pedido aprovado automaticamente. Nos casos de pedidos acima de 100 mudas, haverá análise técnica para validá-los, conforme dispõe a Portaria IAT nº 386/2020.

O IAT possui 19 viveiros e dois laboratórios de sementes que produzem cerca de 3 milhões de mudas ao ano de 100 espécies diferentes, inclusive ameaçadas de extinção, como peroba-rosa, araucária e imbuia. Na solenidade de lançamento, o IAT homenageou funcionários que contribuem para a coleta e beneficiamento de sementes e a produção das mudas. Também firmou o primeiro Protocolo de Intenções para a ação “Apoie um Viveiro”, criada para receber doação de bens, insumos ou serviços que atendam às necessidades dos laboratórios de sementes e viveiros de produção de mudas nativas.

Para o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, o primeiro passo para conservar e preservar o meio ambiente é o ato de plantar árvores nativas. “Criamos um conceito no Paraná. Quem nos oferece a perna e o braço para plantarmos é a sociedade, que já percebeu a importância desse ato”, destacou.

Desde 2019, mais de 5,5 milhões de mudas foram distribuídas pelo órgão ambiental. Plantadas, elas representam o reflorestamento de uma área equivalente a 3,3 mil campos de futebol (3,3 mil hectares). Uma das ações previstas no Programa Paraná Mais Verde é o plantio de mudas em datas comemorativas, como nesta terça-feira, Dia Mundial da Água. Até o final do ano, estão previstos plantios de mais 1 milhão de mudas somente nessas datas.

De acordo com ele, a incorporação do órgão na Sedest levantou compromissos com a sociedade e os funcionários, sendo um deles a transformação digital. “Era necessário evoluir nos processos, aumentar a velocidade e darmos respostas para os paranaenses em relação ao funcionamento do Instituto, além de proporcionar para a nossa equipe técnica melhores alternativas de respostas e soluções”, completou.

RESTAURAÇÃO FLORESTAL – A melhoria da gestão ambiental relacionada à restauração florestal é um dos processos incluídos no âmbito do i9 Ambiental (Inovação Ambiental do Paraná), programa desenvolvido pelo IAT para modernizar e unificar dados a fim de agilizar processos relacionados à gestão ambiental, de recursos hídricos e territoriais.

“A intenção é cada vez mais plantarmos e semearmos a restauração ecológica e florestal do Paraná e temos derrubado o discurso de que o Estado não atua na conservação e na preservação. O Governo do Estado mostra que o Paraná volta a ser protagonista na conservação ambiental”, afirmou o diretor de Políticas Ambientais da Sedest, Rafael Andreguetto.

No módulo “Identifique sua espécie” o usuário terá acesso ao projeto “Detetives da Natureza do Paraná”, do Inaturalist, que permite compartilhar imagens da planta encontrada e descobrir mais sobre a espécie.

APOIE UM VIVEIRO – A ação Apoie um Viveiro também integra o Paraná Mais Verde e busca fortalecer a produção de espécies nativas e as ameaçadas de extinção, além de promover a educação ambiental e melhorias de infraestrutura e manutenção dos viveiros estaduais.

Ela foi criada para receber doação de bens, insumos ou serviços que atendam às necessidades dos laboratórios de sementes e viveiros de produção de mudas nativas. A doação, conforme Chamamento Público nº 01/2022, pode ser feita por pessoas físicas e jurídicas de direito privado, nacionais ou estrangeiras. O Edital de Chamamento Público está aberto para apresentação de propostas até o dia 14 de outubro de 2022. As atividades propostas no plano de trabalho poderão ser executadas pelo apoiador ou através de contratação.

Nesta terça-feira (22), o IAT firmou o primeiro “Protocolo de Intenções” com a Coopertradição, cooperativa sediada em Pato Branco, no Sudoeste do Estado, que se torna a primeira instituição interessada em apoiar os viveiros. Atualmente, são mais de 1.870 associados.

HOMENAGENS – A produção de mudas, em todas as fases do processo, conta com uma equipe especializada nos viveiros florestais e laboratórios. Diante disso, para marcar a inovação do aplicativo, o IAT homenageou funcionários que ao longo de décadas contribuíram para este trabalho.

Nascido e criado em Bocaiúva do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, José Vieira de Deus foi o pioneiro na função de coleta de sementes de árvores nativas do Paraná, um trabalho delicado. Ele seleciona sementes de mudas nativas diversas, entre pinheiro, pitanga, araçá, imbuia, que são encaminhadas para beneficiamento nos laboratórios até virarem as mudas para distribuição final.

José conta que com 35 anos de trabalho não é possível calcular quantas sementes já coletou, mas são milhares. “É no Paraná inteiro que essa coleta é feita por mim. Tenho o maior orgulho de chegar até aqui sendo homenageado neste momento. Quero, mesmo aposentado, continuar ajudando os funcionários do Estado”, disse. Atualmente, o órgão estuda como o substituir na função, já que sua aposentadoria é garantida.

Também foi homenageado Antônio Zaqui, funcionário aposentado do Escritório Regional do IAT de Campo Mourão, que trabalhou no beneficiamento de sementes até abril de 2016. Ele ingressou no órgão em 1980. Maria de Lurdes Bielick, viveirista do Escritório Regional em União da Vitória, recebeu honraria por cuidar até hoje do viveiro florestal, com 62 anos de idade e 35 anos de registro no órgão ambiental. O viveirista Izaur de Oliveira foi homenageado por coordenar as funções no viveiro florestal de Ponta Grossa ao longo de 26 anos.

Fonte: Governo do Paraná

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Suzano desenvolve iniciativa pioneira para potencializar a produtividade florestal

Projeto Tetrys oferece tecnologia de ponta para o setor com plantios mais adaptados às mudanças climáticas

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, implementou um modelo inédito em suas atividades florestais que visa ampliar a assertividade da etapa de plantio a partir de uma melhor combinação entre o clone de eucalipto a ser plantado e as diferentes áreas da empresa.

O projeto, denominado de Tetrys, é uma evolução em analytics, big data e inteligência artificial, que permite fazer a avaliação de inúmeros cenários para estabelecer a melhor alocação clonal diante de variáveis como temperatura, pluviosidade, tipo e textura do solo e altitude. Além de aumentar a segurança dos plantios e elevar em 2% o ganho de produtividade florestal a partir de uma combinação mais assertiva, a ferramenta reduz o risco em relação a eventuais problemas ambientais, incluindo a incidência de pragas e doenças.

O desenvolvimento do Tetrys, que envolveu mais de 80 colaboradores e colaboradoras da companhia, resultou em um aumento de 15 vezes da capacidade de gerar cenários de alocação de clones, quando comparado ao procedimento anterior à implantação da ferramenta. Desde o início do projeto, mais de 270 milhões de árvores já foram alocadas para plantio, o que corresponde a uma área de 205 mil hectares.

Para identificar a melhor combinação entre clone e ambiente, basta inserir no software dados como temperatura, pluviosidade, altitude e tipo de solo de cada local.

O algoritmo irá determinar qual clone produzirá maior quantidade de celulose por hectare/ano. Em 2021, o modelo já foi aplicado em 100% dos plantios da Suzano, contribuindo para reduzir ainda mais o raio médio das florestas que abastecem as fábricas da empresa.

“Temos convicção de que tecnologias avançadas contribuirão cada vez mais para alavancar as nossas vantagens competitivas no curto, médio e longo prazos”, afirma Fernando Bertolucci, diretor executivo de Tecnologia e Inovação da Suzano. “Estamos falando de ganhos de produtividade, ambientais e econômicos, ao mesmo tempo em que conseguimos atender à crescente demanda da sociedade por produtos de origem renovável. Ou seja, é uma conexão direta com os princípios ESG”, completa.

Atualmente, a Suzano possui cerca de 15 mil clones em seu banco de germoplasma, o que é um importante diferencial competitivo. A escolha do clone certo para cada local não é uma tarefa fácil, por isso a companhia tem apostado cada vez mais no uso intensivo de tecnologias de ponta, como ferramentas digitais, estudos de modelagem climática e de biotecnologia florestal, que permitem manter a produtividade florestal de maneira sustentável.

Fonte: Suzano

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Indústria e governo de SC fazem acordo para incentivar plantio de florestas

O crescimento da indústria da madeira em Santa Catarina ao mesmo tempo em que ocorre uma limitada expansão das áreas de cultivo de pinus e eucaliptos motivou a Federação das Indústrias do Estado (Fiesc) e a Secretaria de Estado da Agricultura assinaram acordo para incentivar os agricultores a cultivar florestas. A intenção é oferecer um incentivo para o produtor cultivar florestas, oferecer apoio técnico e mapear oportunidades de mercado para a venda.

O acordo para a criação do Programa de Desenvolvimento Florestal foi assinado sexta-feira, na Fiesc, pelo presidente da entidade, Mario Cezar de Aguiar e o secretário de Estado da Agricultura, Altair Silva. O governo catarinense, por meio da secretaria de Agricultura, terá uma linha de fomento voltado ao reflorestamento. Aguiar defendeu também a aprovação de uma lei estadual para apoiar essa atividade aos agricultores.O setor florestal gera renda bilionária para Santa Catarina. Somente a venda de madeira de florestas plantadas e a extração vegetal de recursos naturais resultou em receita de R$ 1,8 bilhão em 2020, 12% mais que no ano anterior, segundo o IBGE.

Além disso, tem as indústrias de madeiras, papel, celulose e móveis, que agregam ainda mais valor.Segundo o presidente da Fiesc, o Estado tem dependência forte do setor madeireiro, mas faltava uma política de incentivo na área florestal. O secretário Altair Silva afirmou que a cadeia florestal é relevante para a economia de SC porque gera mais de 90 mil empregos diretos e responde por 18,6% das exportações do agronegócio catarinense.- Santa Catarina é o maior exportador de madeira serrada.

À medida que os grãos foram adquirindo mais valor, as áreas destinadas ao plantio da silvicultura acabaram sendo direcionadas para outras culturas. Isso coloca em risco a nossa cadeia produtiva – afirmou Altair Silva.O novo programa prevê incentivo à produção de florestas em pequenas e médias propriedades e, também a integração de lavoura, pecuária e florestas, técnica que tem sido incentivada pela Embrapa no Brasil.Para o presidente da Câmara de Desenvolvimento da Indústria Florestal da Fiesc, Odelir Battistella, esse novo programa, com assistência técnica e planejamento, vai permitir melhorar a renda das propriedades rurais e a oferta de madeira no Estado. Segundo ele, hoje falta madeira para as serrarias independentes porque o setor, pela falta de incentivos, ficou limitado ao plantio integrado, ligado a grandes e médias empresas.- Em Santa Catarina, temos 350 mil propriedades rurais.

E a conta é assim: Se cada uma plantar um hectare, dá 350 mil hectares. E o Estado tem ao redor de 800 mil a 1 milhão de hectares plantados. Então  praticamente você aumenta 40% a 50% a produção – estima o empresário.Ele destaca que a produção de madeira em pequenas propriedades é sucesso em países como a Finlândia e a Suécia porque garante renda extra aos proprietários. Em Santa Catarina, para a produção comercial, as plantas mais usadas são as exóticas pinus elliottii, pinus taeda e eucaliptos. Mas Battistella vê também oportunidade para SC plantar o pinheiro araucária como alternativa de renda.

Isso porque as técnicas novas permitem colher pinhão a partir do oitavo ano e, sendo uma floresta plantada, também pode ser possível a venda da madeira, embora isso exija um novo entendimento em torno de leis porque, atualmente, é proibido cortar araucárias. Esse é o motivo pelo qual essa árvore não registra crescimento de área plantada. 

Fonte: VH3

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CMPC e Neltume discutem com governo gaúcho instalação de terminal de celulose em Rio Grande

Recentemente, em conjunto com a Neltume Ports (controladora da Ultramar), a CMPC anunciou a formação de uma joint venture para operar um terminal exclusivo de celulose no porto do Rio Grande. Para a implantação da estrutura, estão sendo estudadas áreas em São José do Norte, no próprio cais público rio-grandino ou no espaço onde funcionou o estaleiro QGI. Dando continuidade aos seus planos, as empresas chilenas apresentaram nesta terça-feira (22) a sua intenção de investimento ao govenador Eduardo Leite, no Palácio Piratini.

Conforme o superintendente da Portos RS, Fernando Estima, que participou do encontro, o aporte previsto no complexo é algo entre R$ 300 milhões e R$ 350 milhões. A estrutural terá uma capacidade para trabalhar com até 4 milhões de toneladas ao ano de celulose. Ele acrescenta que, se tudo transcorrer dentro das expectativas, será possível começar as obras no início do segundo semestre de 2023. A perspectiva é que a conclusão de um empreendimento como esse leve de 18 a 24 meses.

Estima reforça que a ideia de ter um terminal próprio em Rio Grande servirá para ancorar o crescimento da produção de celulose da CMPC no Rio Grande do Sul. “Na minha opinião, mais importante do que ter um novo terminal é preparar o ambiente para processar mais florestas, ter mais capacidade industrial e poder crescer”, ressalta o superintendente da Portos RS.O Grupo CMPC vem consolidando, com a fábrica em Guaíba, áreas de plantio e de industrialização de celulose no sul do Estado. Em 2019, no início da gestão Leite, uma comitiva governamental esteve no Chile com o objetivo de conhecer as atividades desenvolvidas pela CMPC e com isso apoiar a concretização de novos investimentos no Rio Grande do Sul.

“Nossos portos encerraram 2021 com um recorde de movimentação de cargas e sabemos que parte desse sucesso tem a ver com a CMPC. Então, temos todo interesse em ouvir e estudar a melhor forma de garantir esse investimento”, afirma o governador Leite. Atualmente, a logística da celulose é responsável pela maior parte do tráfego de embarcações pela lagoa dos Patos (o produto representa cerca de 40% da movimentação da hidrovia). De Guaíba, as barcaças seguem até Rio Grande, onde descarregam o produto beneficiado. Essas mesmas embarcações também transportam, a partir do porto de Pelotas, as toras de madeira que são utilizadas na fabricação da celulose.

Em 2021, a CMPC transportou 1,75 milhão de tonelada de celulose e 1,26 milhão de metros cúbicos de madeira pela Lagoa dos Patos.Em agosto do ano passado, a CMPC anunciou o projeto BioCMPC com investimentos de R$ 2,7 bilhões que serão utilizados na modernização da unidade da empresa na região Metropolitana. A iniciativa prevê melhorias na unidade industrial da CMPC, em Guaíba, até o final de 2023. Após concluídas as obras, a produção terá aumento de capacidade de cerca de 350 mil toneladas por ano, exigindo maior potencial logístico e de armazenamento no porto do Rio Grande. “Com o BioCMPC, teremos um avanço significativo da performance, tendo como base a melhoria no monitoramento e controle de pontos sensíveis da operação industrial”, diz o CEO das Empresas CMPC, Francisco Ruiz-Tagle.

Fonte: Jornal do Comércio

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Brasil poderá ter plataformas de créditos de carbono

De olho no potencial do País para ativos verdes, prefeitura e estado do Rio de Janeiro buscam viabilizar iniciativas na área

A necessidade de descarbonização da economia vem atraindo atenção para o mercado voluntário de carbono, no qual as empresas compram, por vontade própria, créditos de CO2 para neutralizar suas emissões de gases de efeito estufa. No Brasil, esse mercado ainda funciona de maneira informal, mas iniciativas gestadas no Rio de Janeiro podem mudar esse cenário.  

Os projetos estão sendo desenvolvidos tanto no âmbito da prefeitura quanto do Estado. Por parte da prefeitura, o objetivo é a criação do Brazil Carbon Marketplace (BCM), voltado à negociação de créditos de carbono. Uma das parceiras do projeto, a bolsa digital AirCarbon Exchange (ACX) anunciou, em novembro, durante a COP26, que planeja lançar um ambiente de negociação para créditos de carbono no mercado voluntário no Brasil até a realização da Rio +30. A conferência sobre desenvolvimento sustentável será realizada em junho na cidade e marcará os 30 anos da Rio-92. Além da ACX e da prefeitura, a iniciativa conta com a participação da plataforma de descarbonização BlockC.

No âmbito do Estado, estuda-se a possibilidade de criação de uma plataforma de negociação de ativos relacionados ao meio ambiente. Para tanto, o governo do estado assinou um protocolo de intenções com a Nasdaq Market Technology e a Global Environment Asset Platform (GEAP) para que avaliem essa oportunidade. Por ora, no entanto, ainda não há nada concreto a respeito da instalação da bolsa.

Advogada associada do Freitas Ferraz Capuruço Braichi Riccio Advogados, Ana Carolina Barbosa enxerga as iniciativas com bons olhos. “A existência de uma bolsa específica para negociação de créditos de carbono pode impulsionar o mercado voluntário e consequentemente alavancar os projetos voltados para remoção e sequestro de carbono, além de trazer mais segurança e transparência para os créditos de carbono que serão comercializados”, afirma.

Na entrevista a seguir, Barbosa aborda o potencial do mercado voluntário de carbono no Brasil e explica por que a criação de um ambiente de negociação para esses créditos é importante. 


Qual é a importância de o Brasil ter uma bolsa voltada à negociação de créditos de carbono?

Ana Carolina Barbosa: A existência de mercados regulados ou voluntários de créditos de carbono vem da urgência de descarbonização da economia global. Precificar e controlar emissões se tornou uma forma eficiente e necessária para a transição para um modelo de baixo carbono.

No Brasil, a única inciativa atual de precificação de carbono é a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), que usa um sistema no qual empresas produtoras de biocombustíveis certificadas emitem Créditos de Descarbonização (CBios), que são comercializados por instituições financeiras, e que devem ser adquiridos pelos distribuidores de combustíveis em volumes estabelecidos em metas anuais. Os CBios são negociados na B3, e a sua emissão é controlada pela Plataforma CBio, seguindo as regras estabelecidas na legislação. Atualmente, tramita na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 528/21, que regulamenta o mercado de carbono no Brasil.

Todavia, a criação de um mercado regulado não afastará as empresas dos mercados voluntários. Neles, as companhias que desejam compensar suas emissões ou investir em projetos sustentáveis recorrem a plataformas de aquisição de créditos de carbono decorrentes de projetos certificados para compensação da sua pegada de carbono.

A existência de uma bolsa específica para negociação de créditos de carbono pode impulsionar o mercado voluntário e, consequentemente, alavancar os projetos voltados para remoção e sequestro de carbono, além de trazer mais segurança e transparência para os créditos de carbono que serão comercializados.

Com a regulamentação do artigo 6ª do Acordo de Paris, que aconteceu em Glasgow, várias inseguranças foram sanadas, inclusive em relação ao mecanismo de ajustes correspondentes, que impedirá a dupla contagem dos créditos de carbono. Isso permitirá que os mercados de carbono voluntários se desenvolvam de forma mais livre e com mais credibilidade.


No Brasil, qual é o potencial do mercado voluntário de carbono e de outros ativos, como os títulos verdes e de sustentabilidade?

Ana Carolina Barbosa: De acordo com estimativas apresentadas durante a COP 26 em Glasgow, espera-se que o mercado voluntário global atinja um volume de 30 a 50 bilhões de dólares por ano a partir de 2030. O Brasil tem o potencial de responder por, pelo menos, 20% desse mercado, uma vez que o País possui enorme potencial para o desenvolvimento de projetos de agropecuária sustentável e de remoção e sequestro de carbono. 

Os títulos verdes e de sustentabilidade são títulos de dívida utilizados para captar recursos para financiar ou refinanciar projetos verdes ou sustentáveis, ativos novos ou existentes.

Os setores da economia com maior potencial para emissão de títulos verdes no Brasil, de acordo com dados da Sitawi são: (i) agronegócio, principalmente em razão do Programa ABC e das metas de restauração de 15 milhões de hectares de pastagens degradadas e direcionamento de 5 milhões de hectares para o Sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta; (ii) produtos florestais, diante da necessidade urgente de reflorestamento e redução do desmatamento; e (iii) energia renovável, com um crescimento dos investimentos em ativos do setor e metas de aumento de 10% do setor elétrico até 2030 e aumento das matrizes eólica, biomassa e solar na matriz elétrica de pelo menos 23% até 2030.

No Brasil, mais de 6 bilhões de dólares de debêntures verdes foram emitidos desde 2016, o que coloca o País no segundo lugar na América Latina em emissões verdes.


A especialização é importante nesse caso ou créditos de carbono poderiam ser negociados na B3, por exemplo?

Ana Carolina Barbosa: Os créditos de carbono poderiam ser negociados na B3, mas a criação de uma bolsa específica para negociação dos créditos de carbono pode dar outra visibilidade e relevância para esses ativos e consequentemente para os projetos envolvidos.


Há espaço para mais de uma bolsa voltada à negociação de “ativos verdes” no País?

Ana Carolina Barbosa: Entendo que sim, na medida em que os mercados sejam impulsionados. Vale ressaltar que a Organização das Nações Unidas (ONU) também desenvolveu a Iniciativa das Bolsas de Valores Sustentáveis (SSE), da qual a B3 é signatária. A SSE tem como objetivo facilitar a troca de informações entre investidores, empresas e órgãos reguladores para promover investimentos sustentáveis e avaliar os critérios ESG nas empresas listadas. Portanto, as bolsas de valores são atores importantes no caminho da descarbonização da economia.

Fonte: Legislação & Mercado

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ONU: Manejo sustentável das florestas e o uso de seus recursos são essenciais para combater as mudanças climáticas

Organização das Nações Unidas escolheu o tema “Florestas e produção e consumo sustentáveis” para marcar o Dia Internacional das Florestas, celebrado em 21 de março

Para a Organização das Nações Unidas (ONU), o manejo sustentável das florestas e o uso de seus recursos são essenciais para combater as mudanças climáticas e contribuir para o bem-estar dos povos. A ONU escolheu o tema deste ano “Florestas e produção e consumo sustentáveis” para marcar o Dia Internacional das Florestas, celebrado em 21 de março.

Segundo a ONU, o mundo perde 10 milhões de hectares de floresta todos os anos; uma área do tamanho da Islândia. Com isso, de 12% a 20% de emissões globais de CO² deixam de ser absorvidas pelas florestas e são lançadas na atmosfera.

O advogado e presidente da Associação Brasileira de Direito de Energia e Meio Ambiente (ABDEM), Alexandre Sion, esclarece que o modelo de concessão florestal pode contribuir para preservar a vegetação nativa.

“Na concessão, a área é explorada em esquema de rodízio, com técnicas de manejo florestal que permite, em tese, uma produção contínua e sustentável. A ideia é que a concessão florestal promova a proteção florestas também sob viés econômico. Na medida em que há a geração de empregos diretos indiretos, parte dos recursos são direcionados à sociedade e ao poder público.”

Segundo Alexandre Sion, um dos principais objetivos da concessão é evitar a prática que grilagem e exploração ilegal das florestas, que é comum no Brasil.

“A ideia da concessão é reduzir esse mercado para quem extrai de maneira ilegal, na medida, inclusive, que o processo depende de certificação; a madeira produzida no Brasil é rastreada. Então é uma forma de reduzir aquilo que hoje é um grande problema brasileiro.”

No entanto, ele ressalta que, “como em qualquer concessão pública, ela deve ser precedida de avaliação técnica cuidadosa. As obrigações do concessionário devem estar claras. E é o papel do poder concedente a fiscalização para que as obrigações sejam cumpridas e os desvios punidos”.

Desburocratização

Em tramitação na Câmara dos Deputados, o projeto de lei 5518/20 pretende flexibilizar o modelo de licitação e os contratos de concessão florestal, para reduzir a burocracia e atrair investimentos. 

O autor da proposta, deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP), afirma que é fundamental a revisão da legislação, especialmente devido à importância estratégica das concessões para o crescimento do setor florestal na Amazônia.

“As mudanças propostas incluem a possibilidade de concessões para conservação e para restauração, modalidades existentes em outros países com grande sucesso no combate ao desmatamento e valorização da floresta. Grande parte dos gargalos existentes se dão porque o Serviço Florestal Brasileiro, responsável pela gestão dos contratos de concessão florestal, possui poder decisório limitado, o que gera burocracia na cadeia produtiva.”

“Do ponto de vista da atratividade econômica, a proposta inclui novos serviços florestais, como a ampliação da permissão de comercialização de créditos de carbono a todas as concessões e a permissão de comercializar outros serviços ambientais”, acrescenta.

Segundo a deputada Carla Zambelli (União-SP), “em um ambiente, onde cada vez mais se ampliam as negociações do Crédito de Carbono, esse tipo de medida amplia a geração de riquezas e desenvolvimento.”

Atualmente, o PL aguarda o parecer do relator na Comissão de Finanças e Tributação.

Concessões florestais

Em nova rodada de licitações, o país deve passar pelo menos mais dez parques e florestas estatais para a iniciativa privada, segundo estimativas do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). Ao todo, 8,4 milhões de hectares de unidades de conservação poderão ser concedidos para o setor privado. 

A concessão do Parque Nacional Foz do Iguaçu, que tem como principal atração as Cataratas, foi marcada para o dia 22 de março. Anteriormente, o espaço era administrado pelo Grupo Cataratas, mas o contrato já venceu. A nova concessão vai ampliar o espaço concedido, além de trazer novas exigências, como investimento de 6% de receita em projetos socioambientais. O vencedor da licitação terá que investir R$ 504 milhões e aplicar outros R$ 3,6 bilhões na operação do parque durante a concessão.

O especialista em meio ambiente Charles Dayler esclarece que a concessão florestal não vai privatizar o parque.

“A posse vai continuar sendo pública. Se a gente estiver falando de uma área federal, [a posse é] do Governo Federal; uma área estadual, governo estadual. A exploração, sim, vai passar a ser executada por um ente privado, dentro do que estiver previsto no contrato.”

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Também estão previstas outras concessões para o segundo e terceiro trimestres de 2022, como três parques no Rio Grande do Sul (Caracol, Tainhas e Turno) e o Jardim Botânico; o parque Dois Irmãos em Pernambuco; o Zoológico de Salvador, parque Sete Passagens e Conduro na Bahia; e Ibitipoca e Itacolomi em Minas Gerais. 

Além disso, em fevereiro, o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) abriu uma consulta pública, com apoio do BNDES, referente ao edital de concessão de três Florestas Nacionais na Região Sul no país: Irati, Três Barras e Chapecó. Todo cidadão pode contribuir com sua opinião, até o dia 27 de março, por meio do site

O objetivo é auxiliar a administração pública no processo de tomada de decisão e colher informações sobre expectativas e sugestões da população quanto às concessões florestais. A licitação está prevista para acontecer no terceiro trimestre de 2022.

Fonte: Brasil 61

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Prêmio incentiva produção de estudos de economia e mercado florestal

As inscrições para o Prêmio SFB de Monografias estarão abertas até o dia 30 de junho

econhecer trabalhos realizados no campo de estudos florestais e receber contribuições e propostas aplicáveis às políticas públicas voltadas ao setor. Esses são os principais objetivos do VII Prêmio Serviço Florestal Brasileiro em Estudos de Economia e Mercado Florestal, que está com as inscrições abertas até o dia 30 de junho de 2022.

A iniciativa, também conhecida como Prêmio SFB de Monografias, premiará trabalhos elaborados de forma individual ou em grupo, nas categorias Profissional ou Graduando, de candidatos de qualquer nacionalidade e formação acadêmica que atendam às condições do Edital nº 2/2022. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas por meio do formulário eletrônico disponível neste link.

Para promover a discussão sobre a temática da economia e do mercado da produção florestal sustentável na academia e nos setores produtivos, o concurso tem como subtemas: concessões florestais; PIB Verde; sistema tributário do setor florestal; comércio internacional; tendências para os segmentos de florestas plantadas e/ou nativas; impactos econômicos e de mercado da Lei de Proteção da Vegetação Nativa; instrumentos econômicos e financeiros voltados ao setor florestal; dentre outros.

O prêmio vai conceder, na categoria Graduando, R$ 20 mil para o primeiro colocado, R$ 10 mil ao segundo colocado e R$ 5 mil ao terceiro. Já na categoria Profissional os valores são R$ 25 mil para o primeiro lugar, R$ 15 mil para o segundo lugar e R$ 10 mil ao terceiro colocado. Também faz parte da premiação a entrega de troféu e certificado, além da publicação da monografia em formato eletrônico.

Os critérios de avaliação adotados pela Comissão Julgadora para a análise dos trabalhos incluem: importância do tema do trabalho; originalidade da pesquisa; contribuição para a produção de conhecimento na área; relevância e contribuição para aplicação na administração pública, com ênfase nas políticas relacionadas ao SFB; qualidade da argumentação; adequação metodológica e clareza; e concisão e correção do texto.

PIB Florestal

Dentre os vencedores da última edição do prêmio, realizada em 2019, está o doutorando em Economia e engenheiro florestal Edson Rodrigo Toledo Neto, que conquistou o primeiro lugar na categoria Profissional. Ele conta que o seu trabalho aborda alternativas para a definição do Produto Interno Bruto (PIB) Florestal via Sistema de Contas Nacionais (SCN), no lugar do PIB Verde preconizado pelas Nações Unidas.

“O objetivo foi demonstrar como é possível estimar, de forma confiável e compatível com a teoria econômica, o PIB de setores econômicos não contemplados ou tratados de forma explícita na Matriz de Insumo-Produto (MIP) do IBGE”, explica Toledo.

Outra finalidade do trabalho foi “propor um novo arranjo setorial da MIP, permitindo a sua integração com os dados do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa nacional e Balanço de Energia, a partir do qual são obtidas as intensidades de carbono e energética dos setores econômicos, e, em especial, do setor florestal”, diz Toledo.

>> Clique aqui para ler os trabalhos premiados em 2019

O doutorando em Economia ressalta que ações como a premiação do Serviço Florestal Brasileiro estimulam a produção de pesquisas e estudos. “É importante parabenizar e reconhecer o enorme incentivo aos pesquisadores e à ciência, em última instância, que iniciativas como a do Prêmio do SFB são capazes de gerar, com efeitos multiplicadores na sociedade e sem precedentes”.

Bioeletricidade

O uso da bioeletricidade florestal no Brasil foi o tema abordado pelo primeiro colocado da categoria Graduando, na edição de 2019. O trabalho é de autoria do doutorando em Tecnologias Energéticas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Edvaldo Santos.

“O principal objetivo foi analisar a concentração e identificar as conglomerações da oferta brasileira de bioeletricidade florestal, no ano de 2018. O uso da bioeletricidade florestal auxilia no desenvolvimento das energias renováveis no país. Além disso, é uma forma de aumentar a eficiência energética nas indústrias do setor florestal, gerando também redução de custos, a partir do reaproveitamento de resíduos”, diz o doutorando.

Ao falar sobre a conclusão do trabalho, ele explica a relevância do tema. “Conhecer melhor como ocorre a distribuição da bioeletricidade florestal auxilia o entendimento do setor no país e serve de subsídio para novos investidores e formuladores de políticas públicas. O estudo identificou que a oferta a partir dos recursos florestais está concentrada na região Centro-Sul do país, próximo às indústrias de celulose e papel, siderúrgicas e serrarias”, afirma.             

Edvaldo revela que planeja participar novamente da premiação, mas concorrendo em outra categoria. “A iniciativa é de grande enriquecimento e estímulo para pesquisadores, principalmente os que se encontram no início da caminhada acadêmica, como é meu caso. Após ser premiado desenvolvi novos trabalhos na área, como no meu mestrado, por exemplo, e espero logo em breve concorrer novamente, desta vez na categoria Profissional”. 

O VII Prêmio é promovido pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap), responsável pela realização da edição 2022, e tem o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Outras informações podem ser solicitadas pelo e-mail premios@enap.gov.br.

>> Clique aqui para saber mais e inscrever seu trabalho 

Fonte: MAPA

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Suzano abre novas vagas para Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas (MS)

As inscrições estão abertas para todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa.

A Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, está com cinco processos seletivos abertos para atender suas operações em Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas (MS). As inscrições podem ser feitas por todas as pessoas interessadas, sem distinção de gênero, origem, etnia, deficiência ou orientação sexual, na Plataforma de Oportunidades da empresa (https://jobs.kenoby.com/Suzano).

Em Ribas do Rio Pardo, são quatro processos seletivos abertos para os cargos de Supervisor/a de Manutenção Mecânica – Linha de Fibras, Supervisor/a de Manutenção Mecânica – Recuperação, Supervisor/a de Manutenção Mecânica – Secagem e Supervisor/a de Manutenção Mecânica – Utilidades. Para participar das seleções, as pessoas interessadas devem atender aos seguintes pré-requisitos: ter Ensino Superior completo em Engenharia Mecânica, Mecatrônica, Produção; pós-graduação em Engenharia de Manutenção e/ou em Tecnologia de Celulose e Papel; curso técnico em mecânica e/ ou mecatrônica; experiência em manutenção industrial, planejamento, controle de manutenção e em gestão de pessoas; gestão e estruturação de indicadores de manutenção: MCC, TPM, WCM; experiência em Pacote Office em especial Excel e em sistemas e aplicações (SAP, MS Project e Power BI); inglês intermediário/avançado para leitura e escrita e disponibilidade para viagens.

As inscrições seguem abertas até o preenchimento das vagas e devem ser feitas pelos links: https://jobs.kenoby.com/Suzano/job/supervisora-manutencao-mecanica-linha-de-fibras/6233b0481e155c94c57b20bd?utm_source=websitehttps://jobs.kenoby.com/Suzano/job/supervisora-manutencao-mecanica-recuperacao/6233b30fac18ea0f432a1f11?utm_source=websitehttps://jobs.kenoby.com/Suzano/job/supervisora-manutencao-mecanica-secagem/6239bfdfa9e411493ca9645a?utm_source=websitehttps://jobs.kenoby.com/Suzano/job/supervisora-manutencao-mecanica-utilidades/6233b1ec0a62d4cc2673e46f?utm_source=website, respectivamente.

Já para Três Lagoas, o processo seletivo em aberto é para Auxiliar Administrativo.  Candidatos e candidatas precisam ter: Ensino Médio Completo; experiência com SAP (Sistemas de Gestão) e Excel e experiência com atividades florestais. As inscrições seguem aberta até o preenchimento da vaga e podem ser feitas pela página https://jobs.kenoby.com/Suzano/job/auxiliar-administrativo/6228bf3fe3d606a5b699b27e?utm_source=website.

Mais detalhes sobre os processos seletivos, assim como os benefícios oferecidos pela empresa, estão disponíveis na Plataforma de Oportunidades da Suzano (https://jobs.kenoby.com/Suzano). Na página, candidatos e candidatas também poderão acessar todas as vagas abertas no Estado e em outras unidades da Suzano no País, além de se cadastrar no Banco de Talentos da empresa.

Sobre a Suzano

Suzano é referência global no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras, de origem renovável, e tem como propósito renovar a vida a partir da árvore. Maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, atende mais de 2 bilhões de pessoas a partir de 11 fábricas em operação no Brasil, além da joint operation Veracel. Com 98 anos de história e uma capacidade instalada de 10,9 milhões de toneladas de celulose de mercado e 1,4 milhão de toneladas de papéis por ano, exporta para mais de 100 países. Tem sua atuação pautada na Inovabilidade – Inovação a serviço da Sustentabilidade – e nos mais elevados níveis de práticas socioambientais e de Governança Corporativa, com ações negociadas nas bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Para mais informações, acesse: www.suzano.com.br

Fonte: Suzano

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