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Relatório de sustentabilidade corporativa: uma nova ferramenta para entender as metas de sustentabilidade nas empresas

Ao longo dos anos, as empresas têm estado mais comprometidas em desenvolver objetivos de sustentabilidade que vêm junto com sua estratégia de negócios. A fim de melhorar seus critérios ambientais, sociais e de governança – ESG, muitas empresas implantaram uma série de metas que estão relacionadas a cada aspecto. Algumas das metas mais notáveis são as ambientais que estão associadas com os diferentes compromissos de neutralidade de carbono ou lixo zero que as empresas anunciaram. Há também algumas metas sociais que estão associadas a aspectos como direitos humanos, práticas trabalhistas, saúde e segurança ocupacional, entre outros.

Esta tendência se deve à pressão de muitos stakeholders que estão levantando suas vozes para ver as empresas de uma maneira mais holística. Portanto, eles estão exigindo que as empresas distribuam seu valor numa visão mais integrada na qual os acionistas não sejam os únicos que estão se beneficiando dos lucros das empresas, mas também as diferentes partes interessadas que estão envolvidas na estratégia comercial. Alguns desses stakeholders poderiam ser internos, tais como funcionários, administração e proprietários, e outros externos, como por exemplo, clientes, ONGs, governos, fornecedores, entre outros. Ou seja, considera-se que a competitividade de uma empresa está ligada às comunidades ao seu redor. Esta visão está desafiando o modelo Business-as-usual que poderia estar mais focado na perspectiva do acionista.

Dada a situação anterior, muitas empresas tentaram integrar a sua estratégia empresarial com os fatores do ESG. Considera-se que a integração dos fatores ESG na estratégia empresarial poderia ajudar a ter uma visão mais macro nas empresas, formulando uma estratégia a longo prazo que tenha em conta toda a cadeia de abastecimento ou as partes interessadas envolvidas. A fim de seguir a sua estratégia de sustentabilidade, é importante analisar os seus relatórios de sustentabilidade. Um relatório de sustentabilidade é a foto de um período de tempo específico, que é normalmente anual, do desempenho de uma empresa em relação aos objetivos de sustentabilidade. Este relatório acompanha o processo de elaboração de relatórios de sustentabilidade, que é um ciclo de melhoria contínua concebido para integrar a sustentabilidade dentro da empresa, incluindo a interação com os stakeholders internos e externos.

Estruturas de relatórios de sustentabilidade

Para acompanhar o progresso dos diferentes objetivos de sustentabilidade que uma empresa tem, é fundamental ter um entendimento das diferentes estruturas de relatórios de sustentabilidade. Estes relatórios irão complementar a informação publicada nos relatórios financeiros tradicionais – relatórios anuais e relatórios financeiros. No entanto, espera-se que o relatório tradicional possa ser combinado com o relatório de sustentabilidade, criando um relatório anual integrado.

Em conformidade com esta visão, foram desenvolvidos dois tipos de estruturas. A primeira está associada a normas gerais e tem uma abordagem integral. É o caso de algumas orientações como a Global Reporting Initiative (GRI), Integrated Reporting (IR), e Sustainability Accounting Standards Board (SASB). Já a segunda estrutura está centrado no meio ambiente, por exemplo, a Task Force sobre Divulgações Financeiras Relacionadas com o Clima (TCFD) e o Carbon Disclosure Project (CDP).

O GRI é uma das estruturas mais utilizadas. Segundo o GRI, as suas normas ajudam as organizações a aumentar a sua transparência e a comunicar tanto os seus impactos positivos como negativos no desenvolvimento sustentável. Cada organização reporta sobre tópicos que refletem os impactos econômicos, ambientais e sociais significativos da organização e que são importantes para as suas partes interessadas, que são também conhecidos como “tópicos materiais”. Os tópicos materiais de uma organização são determinados com base nas atividades e relações comerciais da organização com diferentes partes interessadas. Por outro lado, existe também o Quadro Integrado de Relatórios- IR. Segundo o GRI, um relatório integrado é uma comunicação concisa sobre como a estratégia, governança, desempenho e perspectivas de uma organização, no contexto do seu ambiente externo, conduzem à criação de valor a curto, médio e longo prazo.

De acordo com as diretrizes relacionadas à dimensão ambiental, as empresas têm seguido a estrutura do CDP, que administra o sistema global de divulgação ambiental. De acordo com a organização, a cada ano o CDP apoia milhares de empresas, cidades, estados e regiões para medir e gerenciar seus riscos e oportunidades sobre mudanças climáticas, segurança da água e desmatamento. Além disso, há outra estrutura relacionada aos riscos climáticos. O Conselho de Estabilidade Financeira estabeleceu o TCFD para desenvolver recomendações para divulgações mais eficazes relacionadas ao clima que poderiam promover decisões mais informadas de investimento, crédito e subscrição de seguros e, por sua vez, permitir às partes interessadas compreender melhor as concentrações de ativos relacionados ao carbono no setor financeiro e as exposições do sistema financeiro aos riscos relacionados ao clima.

Mesmo assim, ainda há uma considerável variedade de estruturas. Em 2020, “cinco organizações globais – CDP, CDSB, GRI, IIRC e SASB – cujas estruturas, padrões e plataformas orientam a maior parte da sustentabilidade e relatórios integrados, anunciaram uma visão compartilhada do que é necessário para o progresso em direção a relatórios corporativos abrangentes – e a intenção de trabalhar em conjunto para alcançá-lo”. A ideia é fornecer diretrizes que sejam alinhadas para contribuir para a realização de um sistema de relatórios corporativos abrangentes aceito globalmente.

Dada a tendência atual na qual as empresas estão mudando sua estratégia de negócios para incorporar questões de sustentabilidade, o processo de relatórios de sustentabilidade e os relatórios têm se tornado cada vez mais relevantes, os projetos oferecidos pela Reflora Initiative abordam as atividades sustentáveis que devem contar nos relatórios. O objetivo é conseguir uma integração entre relatórios tradicionais e de sustentabilidade, incorporando uma série de tópicos materiais que impactam todas as partes interessadas que fazem parte da estratégia de negócios da empresa. Embora haja um número considerável de estruturas diferentes, já estão em andamento iniciativas para padronizar estas diretrizes. Espera-se que no futuro estes tipos de relatórios tenham a mesma importância que os relatórios tradicionais e que seja visto como uma desvantagem não os ter.

Fontes

https://www.integratedreporting.org/resource/international-ir-framework/

https://www.globalreporting.org/media/nmmnwfsm/gri-policymakers-guide.pdf

https://www.cdp.net/en/info/about-us

https://www.fsb-tcfd.org/about/

https://29kjwb3armds2g3gi4lq2sx1-wpengine.netdna-ssl.com/wp-content/uploads/Reporting-on-enterprise-value_climate-prototype_Dec20.pdf

Fonte: Reflora

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O que é um projeto? Como as florestas ajudam na mudança climática?

Assim como qualquer outra forma de capital, se não investimos em florestas, ele se degrada.

O processo de remoção de carbono da atmosfera se deve à fotossíntese, levando à manutenção e crescimento de plantas e árvores.

Isto resulta no sequestro de carbono acima do solo (vegetação), abaixo do solo (raízes) e em árvores em decomposição. O sequestro varia com o tempo, e uma floresta captura mais carbono quando sua taxa de crescimento é maior.

Mas o papel das florestas vai muito além do carbono, pois elas desempenham um papel importante na mitigação do clima e no equilíbrio do nosso bem-estar. Regulação climática, controle da erosão, purificação da água, conservação das espécies e até mesmo conexão espiritual são alguns dos serviços prestados pelas florestas.

E, assim como qualquer outra forma de capital, se não investirmos nelas, elas se degradam. Este princípio se aplica ao nosso Capital Natural e quando se trata de florestas, ainda não encontramos uma forma de valorizar muitos dos serviços que a natureza nos tem prestado gratuitamente.

O mercado de crédito de carbono nos oferece uma forma de valorizar esses serviços tendo como base a compensação das emissões de gases de efeito estufa de indivíduos e empresas. A Reflora Initiative está focada em apoiar a criação e preservação das florestas ao redor do mundo, democratizando o acesso aos créditos de carbono que estão criando um impacto ambiental e social real.

O mercado voluntário de carbono permite que as empresas tenham acesso e apoiem projetos baseados na terra que trazem maior valor para o meio ambiente e muitas vezes co-benefícios como o apoio aos povos indígenas, a criação de empregos e desenvolvimento das comunidades locais e outras atividades preconizadas nos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da ONU.

As florestas representam 90% da capacidade terrestre de sequestro de carbono. E quando se trata de soluções climáticas naturais, existem 4 tipos de projetos que destacamos no mercado de crédito de carbono: 1. Programa REDD – Conservação; 2. Florestamento e Reflorestamento; 3. Agroflorestação; 4. Melhoria do manejo florestal.

1. Programa REDD

A conversão e a degradação das florestas está liberando carbono já sequestrado de volta à atmosfera. Em um cenário de população sempre crescente, fica mais difícil evitar que as florestas sejam transformadas em pastagens e plantações de soja ou palma. As florestas degradadas e mal administradas também apresentam maior risco de incêndios que resultam em consequências duradouras para o clima, a biodiversidade e a economia. Outras causas para o desmatamento incluem o corte ilegal de madeira, a extração de lenha e as operações de mineração.

“Entre 2015-2017 a perda global das florestas tropicais contribuiu para 8-10% das emissões humanas anuais de dióxido de carbono[1]”.

O programa REDD, também disponível no portfolio de projetos da Reflora Initiative, aborda exatamente este problema de desmatamento e traz valor, na forma da quantidade de carbono estocado, para manter as árvores em pé e crescendo. Estes são projetos de conservação que estão evitando ativamente a conversão de terras de atividades  logo- reflora PNG.pngnocivas comprovadas. O objetivo é fornecer incentivos econômicos para preservar as florestas, onde créditos de GEE são emitidos para projetos que reduzem com sucesso as emissões do desmatamento e da degradação florestal. Por definição, o envolvimento com a comunidade local desempenha um papel muito significativo e, em muitos casos, os projetos são capazes de apresentar-lhes fontes alternativas de renda que os incentivarão a proteger a floresta nativa.

2. Florestamento e Reflorestamento

Os projetos de florestamento / reflorestamento (AR) atuam diretamente na captura de carbono da atmosfera e podem trazer muitos co-benefícios para as comunidades locais. Estes são projetos que restauram terras que foram degradadas através do plantio de milhares de árvores que gerarão uma fonte de renda enquanto a natureza está crescendo novamente.

Dentro dos projetos AR é possível encontrar projetos que estão focados em maximizar a quantidade de carbono estocado, e outros que também aplicam fontes alternativas de renda que podem ser geradas pela floresta, tais como o turismo sustentável ou árvores frutíferas.

Dado que estes projetos exigem o plantio de milhares de árvores em grandes áreas, eles exigem um nível mais alto de investimento e força de trabalho. Por um lado, normalmente resulta em preços mais altos cobrados sobre os créditos de carbono e, por outro, também proporciona a oportunidade de contratação de moradores locais.

A Reflora Initiative oferece estes projetos que representam um apoio na nutrição do solo, purificação e retenção de água e promoção da conservação das espécies, normalmente através de espécies nativas. No entanto, há lugar para o uso de árvores que proporcionam valor econômico, como a madeira.

3. Agroflorestação

Como mencionado, os modelos agrícolas utilizados vêm com grande prejuízo e representam uma das maiores fontes de emissão de GEE sendo liberadas. O uso da monocultura, por exemplo, pode expulsar todos os nutrientes que o solo precisa para ser saudável e tornar a área degradada dentro de alguns anos.

A agroflorestação tem como base a diversificação das culturas e árvores que serão utilizadas para apoiar a sustentabilidade do cultivo a longo prazo. Além disso, esta combinação traz múltiplos benefícios de fontes mais seguras de culturas de alimentos e melhores meios de subsistência para o sequestro de carbono, isso é o que os projetos oferecidos pela Reflora Initiative buscam proporcionar.

Também podemos encontrar agroflorestais em projetos de conservação e AR por causa de sua capacidade de trazer fontes de renda extra.

4. Melhoria do manejo florestal

A Melhoria do Manejo Florestal atua nas florestas de produção existentes adotando uma nova prática específica de manejo florestal ou alterando um regime pré-existente de extração de madeira ou de perturbação natural.

A forma como colhemos árvores para produzir móveis ou papel desempenha um papel significativo com o equilíbrio que temos entre a natureza e a sociedade. Entretanto, ainda há muitos casos de extração insustentável de árvores justificados por atividades ilegais e pela falta de benefícios econômicos.

A implementação de práticas sustentáveis requer mais recursos e tempo, a Reflora Initiative acredita que os créditos de carbono podem fazer a diferença ao decidir qual prática de gestão deve ser implementada. Muitas dessas abordagens têm sido usadas há séculos e a ideia é replicar o ciclo de regeneração natural da floresta.

Fonte: Reflora

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Abril é o mês do Tissue com quatro webinars exclusivos realizados por líderes do setor

BTG, Solenis, Toscotec e Voith se unem para apresentar tendências do mercado Tissue durante o mês de abril

Abril foi escolhido como o Mês do Tissue pelas empresas BTG, Solenis, Toscotec e Voith, que se uniram para apresentar uma série exclusiva de webinars com os temas mais relevantes e interessantes do mercado.

Ao longo de quatro semanas, especialistas das companhias vão debater assuntos ligados a melhores práticas, otimização, economia, eficiência, cuidados para a máquina tissue, entre outros.

Voltados para o público em gera, os webinars serão gratuitos, das 14h às 15h (pelo horário de Brasília), e haverá tradução simultânea para o espanhol.

As inscrições podem ser feitas no site: http://webinarvoith.com.br/gotissue/  e são válidas para todos os dias do evento.

Programação:

O primeiro webinar está marcado para quinta-feira, dia 07 de abril, tem como tema “Os desafios na Formação em Máquinas Tissue: Como as melhores práticas trazem ganhos para o fabricante?” e será ministrado por Daniel Quintella, da Voith, e d’Artagnan Oliveira, da Solenis.

Na quarta-feira, 13 de abril, é a vez de Wellington Vieira, da Voith, e Antonio Carlos Socol, da Solenis, falarem sobre “Conhecendo novas tecnologias de medições, diagnósticos e condicionamento para otimização da Prensagem de sua Máquina Tissue”.

No dia 19 de abril, terça-feira, Marcos Scheil, diretor de vendas no Brasil para a Toscotec, empresa do Grupo Voith, e d’Artagnan Oliveira, da Solenis, apresentam o webinar: “Como as tecnologias de ponta trazem vantagens econômicas e operacionais para sua Máquina Tissue: conheça mais sobre Coating & Cilindro de Chapa.”

E para finalizar o mês do Tissue, Thiago Scremin, da Voith, e Ray Camargo, Gerente de Contas Tissue pela BTG, outra empresa do Grupo Voith, debatem o tema: “A saúde do seu Yankee está em suas mãos: saiba tudo sobre os cuidados com este equipamento”.

Com apoio do Portal Tissue Online e a realização de BTG, Solenis, Toscotec e Voith, a série de webinars do mês do Tissue, em abril, é a oportunidade para que os especialistas do mercado compartilhem informações e conhecimento com credibilidade para os diversos públicos.

Sobre a BTG

O Grupo BTG é um fornecedor multinacional de soluções de processos integrados e altamente especializados para a indústria global de papel e celulose. Todos os dias, nosso pessoal ajuda os clientes a obter ganhos sustentáveis no desempenho dos negócios por meio de nosso know-how e aplicação eficiente a tecnologias líderes do setor. Isso inclui lâminas de crepagem de alto desempenho com revestimento de cerâmica e cermet; suporte crepador de alto desempenho para Tissue, lâminas especiais e sensores de controle de processo de papel e celulose e instrumentos de laboratório. Todas essas tecnologias são suportadas por serviços especializados e aplicação/vendas. Nossa filosofia de integração avançada combina instrumentação de alta qualidade, análises de dados detalhadas e versáteis e nossa experiência com aplicação especializada para fornecer aos clientes da BTG vantagens operacionais que obtêm novos ganhos em produtividade e lucratividade. Com sede em Eclépens, Suíça, a BTG emprega mais de 580 profissionais em todo o mundo e opera quatro fábricas, três centros de pesquisa e vários centros regionais de aplicação e vendas. Fiel à nossa herança, continuamos sendo um fornecedor de tecnologia altamente especializado e ágil, contribuindo para o sucesso de milhares de operações de fabricação de celulose e papel e outros processos industriais em todo o mundo. O Grupo BTG é uma unidade operacional da Voith Paper, com sede em Heidenheim, Alemanha.

Sobre a Solenis

A Solenis é uma produtora líder global de especialidades químicas com foco no fornecimento de soluções sustentáveis para indústrias de uso intensivo de água, incluindo celulose, papel e cartão para embalagens, tissue, petróleo e gás, refino de petróleo, processamento químico, mineração, biorrefino, energia, mercados municipais e de piscinas e spa. O portfólio de produtos da empresa inclui uma ampla gama de produtos químicos para tratamento de água, auxiliares de processo e aditivos funcionais, bem como sistemas de monitoramento e controle de última geração. Essas tecnologias são usadas pelos clientes para melhorar a eficiência operacional, aprimorar a qualidade do produto, proteger os ativos da planta, minimizar o impacto ambiental e manter a água saudável. Sediada em Wilmington, Delaware, a empresa possui 47 instalações de manufatura estrategicamente localizadas ao redor do mundo e emprega uma equipe de mais de 6.000 profissionais em 120 países nos cinco continentes. Solenis é uma “2021 US Best Managed Company”. Para maiores informações sobre a Solenis, visite www.solenis.com ou nos siga em nossas redes sociais.

Sobre a Toscotec

Fundada em 1948, a Toscotec é uma especialista no projeto e fabricação de máquinas e equipamentos para a produção de tissue, cartão e papel. Sediada em Lucca, na Itália, e com subsidiárias na China e nos EUA, a Toscotec oferece tecnologia de ponta e soluções personalizadas para seus clientes, fornecendo desde máquinas completas até reformas e componentes individuais. 

Sobre o Grupo Voith

O Grupo Voith é uma empresa de tecnologia com atuação global. Com seu amplo portfólio de sistemas, produtos, serviços e aplicações digitais, a Voith estabelece padrões nos mercados de energia, petróleo e gás, papel, matérias-primas, e transporte e automotivo. Fundada em 1867, a empresa atualmente tem mais de 20.000 colaboradores, gera € 4,2 bilhões em vendas e opera filiais em mais de 60 países no mundo inteiro, o que a coloca entre as grandes empresas familiares da Europa.

A Divisão do Grupo Voith Paper integra o Grupo Voith. Como fornecedor completo para a indústria papeleira, oferece a mais ampla gama de tecnologias, serviços e produtos ao mercado, fornecendo aos fabricantes de papel soluções holísticas a partir de uma única fonte. O fluxo contínuo de inovações da empresa possibilita uma produção que conserva recursos e ajuda os clientes a minimizar sua pegada de carbono. Com os produtos de automação e as soluções de digitalização líderes de mercado do portfólio Papermaking 4.0, a Voith oferece aos seus clientes tecnologias digitais de ponta para aumentar a disponibilidade e eficiência de fábricas em todas as etapas do processo produtivo.

Fonte: Voith

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Valmet renova Agenda Sustentabilidade 360º

Após ser incluída pela 8ª vez consecutiva no Índice Dow Jones de Sustentabilidade, constar no Anuário de Sustentabilidade anual da S&P Global SAM e receber as mais altas classificações da Ecovadis e MSCI ESG, a multinacional fortalece compromisso sustentável

Como parte do contínuo compromisso e engajamento de renovação e desenvolvimento dos principais indicadores de ESG, a Valmet acaba de renovar a Agenda Sustentabilidade 360º, atributo imprescindível para a construção do reconhecido trabalho de sustentabilidade da empresa ao longo dos anos. A nova agenda de 2022 inclui projetos e ações ambientais, sociais e de governança (ESG) para sustentabilidade e abrange toda a rede de valor da Valmet, incluindo a cadeia de suprimentos, operações próprias e uso das tecnologias da Valmet. 

A agenda de sustentabilidade da empresa sempre se concentrou em cinco áreas principais: cadeia de suprimentos sustentável; Saúde, Segurança e Meio Ambiente; pessoas e desempenho; soluções sustentáveis e cidadania corporativa. Em versão renovada, o projeto é baseado em uma avaliação abrangente dos tópicos de sustentabilidade que são mais relevantes para os negócios da Valmet e das partes envolvidas na cadeia de valor da empresa. Todos os principais temas apresentam metas concretas e planos de ação integrados ao processo de planejamento anual da multinacional.

“Como uma empresa verdadeiramente global, desenvolvedora e fornecedora líder de tecnologias e serviços para indústrias globais de celulose, papel e energia, a Valmet se concentra fortemente na construção de práticas de negócios sustentáveis e na contribuição para um futuro neutro em carbono. A agenda renovada cria uma plataforma sólida e abrangente para continuar nosso trabalho de sustentabilidade nos próximos anos”, diz o vice-presidente sênior de marketing, comunicações e sustentabilidade da Valmet, Anu Salonsaari-Posti.

DNA da empresa: um trabalho sistemático de sustentabilidade de longo prazo com resultados concretos

A Valmet implementa consistentemente sua Agenda Sustentabilidade 360º por meio de planos de ação trienais concretos e direcionados. O excelente desempenho de sustentabilidade da Valmet vem sendo notado e classificado em vários índices de sustentabilidade de prestígio global e posicionou a empresa entre os líderes mundiais neste tema.

“Graças às nossas equipes e funcionários engajados em todo o mundo, fizemos da sustentabilidade parte de nosso trabalho diário com sucesso e o integramos aos nossos processos de negócios. Isso criou uma base sólida para o desenvolvimento da Valmet como um local de trabalho positivo e seguro para nossos funcionários e um parceiro confiável para nossos clientes e comunidades locais em todo o mundo. Na nova agenda, temos uma abordagem equilibrada de todos os aspectos ambientais, sociais e de governança (ESG) da sustentabilidade, e nosso programa climático lançado em 2021 é parte integrante dessa agenda geral”, explica o presidente e CEO da Valmet, Pasi Laine.

“A Valmet tem dado passos largos para contribuir para que o mundo seja cada dia melhor. Renovamos nossa Agenda de Sustentabilidade 360º para garantir que toda cadeia de valores envolvida nos nossos processos tenha a atenção necessária, processos e monitoramento robustos para entregar produtos e serviços sustentáveis nos três pilares do ESG. Planos ajustados para continuar rumo a nossa missão: converter recursos renováveis em resultados sustentáveis”, complementa o diretor Estratégia, Qualidade e Marketing da Valmet na América do Sul, Pedro Ferraz Paciornik. Leia mais sobre os temas materiais em: www.valmet.com/sustainability360-agenda

Sobre a Valmet

A Valmet é líder global no fornecimento e desenvolvimento de processos, tecnologias, automação e serviços para os segmentos de celulose, papel e energia. A visão da Valmet é se tornar líder global no atendimento aos clientes. O escopo completo de fornecimento inclui fábricas de celulose, linhas de fabricação de papel, cartão e tissue, além de plantas para geração de bioenergia. Os serviços abrangem desde manutenção e peças de reposição até melhorias nas fábricas. Já as avançadas soluções em automação da Valmet englobam desde simples medições até projetos de automação completos em toda a planta fabril, otimizando o uso de matérias-primas e energia. A Valmet possui mais de 14 mil colaboradores em todo o mundo e, na América do Sul, opera com unidades em Araucária (PR), Sorocaba (SP), Belo Horizonte (MG), Imperatriz (MA) e Concepción, no Chile. Mais informações: www.valmet.com.br.

Fonte: Valmet

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Controle biológico agrega sustentabilidade à proteção dos plantios de eucalipto

Técnica é considerada uma forma ambiental e economicamente sustentável de controlar pragas que afetam as plantações de eucalipto

Comprometida em produzir de maneira responsável, em equilíbrio com o meio ambiente, a Bracell investe continuamente em pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Por conta disso, a empresa aposta no controle biológico, que tem um importante papel como alternativa aos defensivos químicos para manter a contenção de pragas nas áreas florestais. Essa técnica consiste na utilização de insetos que são inimigos naturais das pragas que atacam, por exemplo, os plantios de eucalipto.

“Por meio de pesquisas contínuas aliadas à dedicação e ao espírito inovador das equipes de laboratório, estamos constantemente otimizando os protocolos de criação desses inimigos”, afirma Sidinei Dallacort, especialista em Pragas e Doenças da empresa.

Segundo ele, o controle biológico utilizado pela Bracell compreende o aumento da população de inimigos que já ocorrem naturalmente nas plantações de eucalipto. A liberação desses insetos auxilia na manutenção da população de pragas em nível de equilíbrio, reduzindo a necessidade do uso de defensivos químicos. Para isso, a equipe de Pesquisa e Desenvolvimento Florestal (P&D) analisa diversos fatores envolvidos na ocorrência de uma praga ou doença e define estratégias adequadas ao controle.

Relação com o ambiente

Dallacort afirma que a tendência de mercado é priorizar o uso de agentes biológicos para combater as pragas que afetam as plantações de eucalipto, mesmo que os defensivos aplicados na atividade florestal não prejudiquem outras plantas, animais ou pessoas. Outro fator importante é que os insetos adotados no controle já são nativos da região. “As espécies já existem, só que, em muitos casos, em quantidade insuficiente para controlar as pragas do eucalipto. Então, em laboratório, através de técnicas específicas, os insetos são produzidos em massa e, em seguida, liberados em locais estratégicos”, explica.

Técnica usa insetos que são inimigos naturais das pragas / Foto: Acervo Bracell

Complexo na Bahia

O “coração” do projeto é o Complexo de Proteção Florestal da Bracell, em Alagoinhas, na Bahia. O local tem uma moderna estrutura para identificação, pesquisa e desenvolvimento de soluções de controle e combate às pragas. “O complexo conta com três laboratórios: a de entomologia, onde são feitas pesquisas para o manejo integrado de insetos que atacam o eucalipto; a de fitopatologia, que investiga e identifica agentes causadores de doenças e impactos a esta árvore, definindo as formas de controle de doenças; e a diagnose molecular, onde são realizadas pesquisas e processos, a nível biotecnológico, com ferramentas de última geração, monitorando e fazendo diagnósticos de organismos capazes de causar doenças às plantas”, explica.

A equipe do complexo é formada por especialistas que atuam na proteção das florestas de eucalipto, da produção de mudas à colheita da madeira, gerando plantios mais adaptados ao ambiente local e promovendo a sustentabilidade do negócio.

As equipes de campo contam com o apoio de especialistas da área de P&D para a identificação, diagnóstico e recomendações pertinentes. A Bracell – companhia do grupo RGE, que gerencia empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais – participa ainda de projetos cooperativos com instituições importantes, como as universidades de São Paulo (USP), a Estadual Paulista (Unesp) e a Federal de Viçosa (UFV), além de grandes centros de pesquisa, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

>> Conheça o Complexo de Proteção Florestal da Bracell: https://www.youtube.com/watch?v=DLycOfuqp2A

>> Assista também ao vídeo sobre “Eucalipto e controle biológico”: https://www.youtube.com/watch?v=tHxCSc7tv0M  

Sobre a Bracell

A empresa, que faz parte do grupo Royal Golden Eagle (RGE), é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial no mundo, com duas operações principais no Brasil – em Camaçari (BA) e em Lençóis Paulista (SP). As atividades e modelos de gestão adotados pela companhia estão totalmente comprometidos com o uso sustentável dos recursos naturais, com o objetivo de criar valor para a comunidade, o país, o clima, o cliente e a empresa, de forma permanente.

Sobre a RGE

A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 25 bilhões. Com mais de 60.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades. www.rgei.com

Fonte: Bracell

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Bracell monitora qualidade da água de 24 microbacias de rios na Bahia

·         Dentre as áreas geológicas contempladas estão as dos rios Marcanair, Subaúma, Sauípe, Imbassaí, Pojuca e Farje;

·         Análise de parâmetros físico-químicos e o hidrológico são feitos pela Bracell no monitoramento dessas microbacias;

·         Iniciado em 2021, a avaliação, ao ser concluída em 2027, ajudará a empresa em tomadas de decisão em ações futuras;

A qualidade da água de 24 microbacias de importantes rios das regiões do Litoral Norte e Recôncavo Baiano são analisadas pela Bracell Bahia, que iniciou o projeto de Monitoramento da Qualidade dos Recursos Hídricos Superficiais em 2021. A iniciativa, que visa à conservação ambiental, envolve 23 áreas geográficas sob influência da atividade florestal da empresa, abrangendo uma área total de mais de 11 mil hectares. Além delas, a companhia – que faz parte do grupo RGE, que gerencia empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais – monitora a microbacia do rio Farje, em Alagoinhas.

O projeto compreende sete áreas no município de Esplanada, quatro em Itanagra, três em Mata de São João, três áreas em Jandaíra, duas em Cardeal da Silva, duas em Alagoinhas, uma em Entre Rios e uma em Santo Amaro. Dentre as microbacias contempladas estão as dos rios Marcanair, Subaúma, Sauípe, Imbassaí e Pojuca.

De acordo com Joedson Silva, analista ambiental responsável pelo projeto, são avaliados 30 parâmetros físico-químicos da água coletada para ver a interação das microbacias com os plantios de eucalipto. “Quanto mais dados coletados, e utilizando a metodologia do Índice da Qualidade da Água (IQA), é possível identificar com mais precisão a qualidade do curso hídrico. Esta metodologia é cientificamente usada por outras organizações e a Bracell a aprimorou, juntando a análise do IQA e restringindo a coleta e análise às microbacias”, afirmou.

Ele ainda destaca que “os resultados qualitativos e quantitativos das análises físico-químicas são compilados e analisados por um laboratório independente credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) a fim de identificar características ecológicas do ambiente e de compreender eventuais alterações”. O resultado deste monitoramento vai contribuir, ainda mais, nas tomadas de decisões da organização em ações futuras, pontua Silva.

Microbacia do Farje

O monitoramento da microbacia do Farje, conhecido popularmente como Quiricó Grande, é feito de forma diferente das outras 23 nas áreas da empresa. “Em parceria com o Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (Ipef), a Bracell apostou no monitoramento hidrológico, que estuda a ocorrência, distribuição e movimentação da água, como ferramenta para anali­sar as relações entre o manejo florestal e a água, gerando um rico e extenso banco de dados capaz de contribuir para a com­preensão de que a água constitui um re­curso a ser compartilhado”, destaca o pro­fessor Silvio Ferraz, da Escola Superior de Agrícola Luiz de Queiroz (Esalq-USP). O rio Farje percorre os municípios de Araçás, Itanagra e Pojuca, onde deságua no rio Pojuca.

Vídeo

O programa de monitoramento do rio Farje é tema de um vídeo produzido pela Bracell. Para assistir, acesse https://youtu.be/cF5VIqPkJYU.

Sobre a Bracell

A empresa, que faz parte do grupo Royal Golden Eagle (RGE), é uma das maiores produtoras de celulose solúvel e celulose especial no mundo, com duas operações principais no Brasil – em Camaçari (BA) e em Lençóis Paulista (SP). As atividades e modelos de gestão adotados pela companhia estão totalmente comprometidos com o uso sustentável dos recursos naturais, com o objetivo de criar valor para a comunidade, o país, o clima, o cliente e a empresa, de forma permanente.

Sobre a RGE

A RGE Pte Ltd gerencia um grupo de empresas com operações globais de manufatura baseadas em recursos naturais. As atividades vão desde o desenvolvimento e a colheita de recursos sustentáveis, até a criação de diversos produtos com valor agregado para o mercado global. O compromisso do grupo RGE com o desenvolvimento sustentável é a base de suas operações. Todos os esforços estão voltados para o que é bom para a comunidade, bom para o país, bom para o clima, bom para o cliente e bom para a empresa. A RGE foi fundada em 1973 e seus ativos atualmente ultrapassam US$ 25 bilhões. Com mais de 60.000 funcionários, o grupo tem operações na Indonésia, China, Brasil, Espanha e Canadá, e continua expandido para envolver novos mercados e comunidades. www.rgei.com.

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Com alterações climáticas, pesquisadores analisam tendência de aumento do risco de incêndios na floresta amazônica

Imagem de Humaitá (AM) – cidade utilizada pela Quiron no estudo realizado -, com cursos de água e identificação de locais suscetíveis a incêndio

Na tentativa de prever um cenário em que as alterações climáticas afetem regiões mapeadas pela empresa – e baseando-se no relatório do IPCC – a Quiron recorreu ao seu time de pesquisa para projetar como a amplitude de áreas expostas ao aumento de temperatura superficial reflete no incremento de áreas com maior exposição ao alastramento de fogo intempestivo.

Sabemos que os cenários de mudanças climáticas pelos quais passamos condiciona severamente os incêndios florestais e os gastos, ao redor do mundo, para mitigar seus efeitos. De acordo com relatório elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP), os incêndios florestais aumentarão em 50% até 2100. O alerta recai principalmente para as entidades governamentais, que frequentemente canalizam a maior parte dos recursos para as atividades de reação e resposta de incêndios, e não para a preparação e prevenção destes.

Sejam atores governamentais ou entidades privadas, pequenos silvicultores ou mesmo empresários do setor, todos buscam encontrar alternativas para lidar com os efeitos diretos e indiretos de incêndios nas florestas.

A publicação das Nações Unidas reforça o apelo para que “dois terços dos gastos, hoje disponibilizados, sejam dedicados ao planejamento, prevenção, preparação e recuperação”, resguardando no máximo “um terço para a resposta”, ou seja, o enfrentamento e combate das chamas – quando estritamente necessário – em campo.

Outro relatório, desta vez do IPCC – Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, também da ONU – traz um dado ainda mais assustador que o da UNEP: o planeta enfrentará diversos perigos climáticos inevitáveis com um aquecimento global de 1,5 °C. Um aumento maior ainda geraria impactos adicionalmente graves, alguns até irreversíveis.

Especialista em predição de incêndios, com a solução Flareless, a Quiron Digital possui tecnologia proprietária, através de monitoramento remoto, permitindo mitigar perdas com ameaças florestais. A empresa possui time de pesquisa e desenvolvimento com grande know-how na área florestal. Dedicada a trabalhar no aperfeiçoamento de produtos e inovações nas análises de imagem, o time conta com a liderança do Professor Associado no Departamento de Engenharia Florestal da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC-CAV), doutor em Ciências Geodésicas, Marcos Schimalski. Ele lidera um time que conta ainda com o Mestre em Engenharia Florestal pela FURB, Adam Marques.

Na tentativa de prever um cenário em que as alterações climáticas afetem regiões já mapeadas pela empresa, a Quiron recorreu ao seu time de pesquisa para projetar como a amplitude de áreas expostas ao aumento de temperatura acaba por refletir em menor capacidade local de evitar o alastramento do fogo.

“Nós realizamos uma extrapolação das variáveis meteorológicas, simulando cenários de incremento de temperatura e acréscimo de 7% para as demais variáveis como vento, umidade relativa e precipitação, sendo este o valor de acréscimo citado pelo relatório do IPCC.”, comentou Adam Marques.

Assim, no cenário previsto, para cada grau aumentado de temperatura, os índices de variabilidade meteorológica foram incrementados na proporção de 7%.  Apesar do cenário prever mais chuva, isso não tornaria as áreas menos propensas a queimar, já que as chuvas seriam mais volumosas e mais espaçadas ao longo do tempo.

“É justamente o fato de a chuva estar concentrada num único período que ela vai proporcionar que o restante do tempo esteja propício à ocorrência de incêndio. A distribuição de chuvas ficará mais irregular. O aumento de volume será acompanhado de uma má distribuição e maior período de estiagem, então isso não auxilia o combate de incêndios”, ressaltou o pesquisador.

Confira alguns dados do estudo realizado:

https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiMzhlYTk2Y2ItNjFlOC00MGRkLWEzZTgtYmY4Y2E0ZDNiYmM3IiwidCI6IjA5MTdmZTEwLTU2ZGItNDRiZi1iMWM1LTMxMDYxYWIyMWNmOSJ9

O estudo pode ser interpretado movendo-se a barra superior, no período de até um ano, e clicando nos números de 0 a 4, que indicam os possíveis aumentos de temperatura superficial, em graus celsius.

No caso de grandes incêndios, além da perda da vegetação, acaba-se gerando camadas espessas de fuligem acumulada, onde elevados níveis de chuva podem fazer com que grandes acúmulos de material se desloquem com muita força, ocasionando eventuais rupturas e verdadeiras avalanches de terra. A fuligem não tem capacidade de reter a água que escoa superficialmente, ao contrário de um cenário onde a vegetação se faz presente. Outro ponto que facilita para as rupturas de grandes massas são as raízes das grandes árvores que queimaram, que durante o processo de apodrecimento gera bolsões de acúmulo de água que podem saturar o solo e dar início a deslizamentos. O desmatamento também pode agravar ainda mais o problema, já que essas são situações que acabam sendo mais recorrentes, avalia Adam.

“De um cenário que não havia índices extremos para a propagação de fogo, temos agora uma indicação de risco Muito Alto ou Alto, na escala, superior a 50%, num maior número de dias. Teremos cenários de extremos cada vez mais agressivos e recorrentes. Nessa situação até a floresta densa tem condição de estar vulnerável aos incêndios. Fizemos uma simulação, com base nos dados do relatório do IPCC, onde os dados demonstram que mesmo florestas úmidas como a floresta Amazônica poderiam ter um aumento ainda mais expressivo de incêndios, caso os piores cenários se confirmem”, afirmou.

Professor Marcos Schimalski

O professor Marcos Schimalski, líder da equipe, comentou sobre o trabalho realizado, e a experiência adquirida com as pesquisas na área. “As duas décadas com pesquisas na área florestal traduziram-se em um algoritmo de predição de perigo de incêndio florestal com acurácia e, acima de tudo, com informações que permitem aos gestores públicos e privados o uso eficiente dos recursos disponíveis para a prevenção e o combate aos incêndios florestais. A capacidade do Flareless em aprender continuamente adicionam a dinamicidade necessária para que as informações disponibilizadas pela plataforma Quiron sejam assertivas e de fácil utilização.”

“É de vital importância estarmos de olhos atentos à construção desses cenários. Com o aumento gradual de temperatura, fica evidente o aumento do risco de incêndios em mais de 50% e isso precisa ser levado em consideração para o planejamento de políticas públicas e privadas de prevenção de incêndios florestais”, analisa Diogo Machado, diretor de marketing da Quiron Digital.

A Quiron utilizou dados de Humaitá (AM), um dos maiores municípios do país, na Floresta Amazônica, onde já havia feito avaliações entre fevereiro de 2020 e novembro de 2021.

O relatório do IPCC analisa algumas regiões como mais críticas que outras, dependendo da distância e proximidade de rios e mar, por exemplo, impactando de forma diferentemente áreas mais e menos propensas a enfrentar secas severas e altos riscos de fogo.

Fonte: Quiron Digital

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