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Prefeitura de Ribas e Reflore-MS estreitam relações para formação de mão de obra qualificada

O diretor técnico da entidade que comanda o setor florestal no Estado, Dito Mário, recebeu o prefeito de Ribas do Rio Pardo, Roberson Moureira, para aprofundar este trabalho

A Prefeitura de Ribas do Rio Pardo e a Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (Reflore-MS) estão estreitando relações. O motivo: a prefeitura pleiteia que as universidades instalem polos formação de mão de obra qualificada me Ribas, não somente voltada para a Suzano, mas para todo o setor florestal.

A Reflore MS congrega todas as empresas do setor e, por isso, o prefeito de Ribas do Rio Pardo, Roberson Moureira, tem tido reuniões com o diretor Dito Mário. Tanto o prefeito quanto o diretor da entidade florestal consideram a instalação dos polos universitários como primordial para garantia assegurada do desenvolvimento socioeconômico no município.

Com a Reflore MS, o prefeito pode ter em mãos todas as demandas detalhadas para o setor florestal, de forma ampla e também minuciosa. Isso porque – tanto a prefeitura, quanto as empresas ligadas à Reflore MS – não querem desperdiçar tempo e nem recursos para formar mão obra sem utilidade.

O projeto tem avançado a passos largos. Essa semana, o prefeito recebeu a informação de que a Universidade do Estado de Mato Grosso do Sul (UEMS) vai reforçar sua presença no município, com o reforço nos convênios na área da saúde, na educação (com intensificação da formação pedagógica e continuada para professores), além da área florestal e também com cursos de línguas estrangeiras. O detalhamento destes cursos foi dado pelo reitor da UEMS, o professor doutor Laércio Alves de Carvalho.

O prefeito Roberson Moureira também se reuniu com a reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso do Mul (UFMS). Em fevereiro, a reitora Camila Ítavo virá a Ribas do Rio Pardo e fará anúncios sobre o que será feito na cidade. Nos dois encontros com os reitores – da UEMS e UFMS – o prefeito Roberson Moureira esteve acompanhado do deputado federal Beto Pereira. Os dois vêm desenvolvendo esse planejamento desde a eleição de Roberson Moureira, em outubro do ano passado.

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Novas fábricas aceleram corrida por terras e madeira

Mato Grosso do Sul conta atualmente com três fábricas de celulose instaladas e em operação no município de Três Lagoas

Em setembro deste ano, o presidente da Suzano, Walter Schalka, disse que não há madeira para novas fábricas de celulose no Brasil. Embora a oferta de celulose de fibra curta vá crescer até 2024, não há previsão de novas plantas a partir do ano que vem e não há madeira disponível para mais projetos no curto e médio prazo no Brasil, Paraguai e Uruguai, ressaltou Schalka. “Não há disponibilidade de fibra no curto prazo no Brasil e nos países limítrofes. Existe a perspectiva de terras disponíveis para que novos projetos aconteçam, mas não no curto prazo”, afirmou.

A mesma opinião tem Dito Mário, diretor da Reflore-MS, entidade que reúne produtores de madeira de florestas plantadas no Estado. Ele disse que a curto prazo realmente não tem, mas é só plantar, pois áreas disponíveis para isso tem, inclusive, em Mato Grosso do Sul. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Jaime Verruck, Mato Grosso do Sul tem 1,3 milhão de hectares de florestas de eucalipto plantadas. O plano florestal do governo do Estado prevê uma base florestal de 2 milhões de hectares.

Mato Grosso do Sul conta atualmente com três fábricas de celulose instaladas e em operação no município de Três Lagoas: uma da Eldorado Brasil, com capacidade de produção de 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano; duas da Suzano, que produzem 3,25 milhões de toneladas por ano. A Suzano iniciou a construção de mais uma fábrica no Estado, em Ribas do Rio Pardo, que será a maior planta industrial de celulose do mundo, produzindo 2,55 milhões toneladas/ano.

A Arauco, de origem chilena, vai instalar uma unidade em Inocência, e através da empresa florestal Mahal, conta com mais de 60 mil hectares de florestas cultivadas em seis cidades da Costa Leste. Além dessas, a Bracell, empresa de celulose com fábrica em Lençóis Paulista (SP), tem plantado em Mato Grosso do Sul 50 mil hectares de florestas. A Bracell possui áreas de cultivo no Estado desde 2021, com unidades operacionais em Campo Grande e Água Clara. Embora a fábrica esteja instalada no Estado de São Paulo, a empresa emprega mais de 400 colaboradores diretos e cerca de mil terceirizados em Mato Grosso do Sul

Informações: JP News.

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